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Guias e Dicas
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Análise das demonstrações contábeis da cia tecidos santanense final, Notas de estudo de Administração Empresarial

Análise Financeira e Economica da Empresa Santanense

Tipologia: Notas de estudo

2017

Compartilhado em 12/09/2017

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gesson-junior-1 🇧🇷

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Baixe Análise das demonstrações contábeis da cia tecidos santanense final e outras Notas de estudo em PDF para Administração Empresarial, somente na Docsity! AUTARQUIA EDUCACIONAL VALE DO SÃO FRANCISCO – AEVSF FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS E SOCIAIS DE PETROLINA – FACAPE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS GESSON DE CASTRO CAVALCANTI JUNIOR ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA CIA TECIDOS SANTANENSE PETROLINA 2017 GESSON DE CASTRO CAVALCANTI JUNIOR ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA CIA TECIDOS SANTANENSE Trabalho apresentado a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina, curso de Administração de Empresas, disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis, para avaliação da segunda unidade, ministrada pelo Prof. Romério Galvão. Objetivo Geral O presente documento objetiva um estudo dedicado as variações dos índices contábeis e análise vertical e horizontal do Balanço Patrimonial e Demonstrativo do Resultado dos exercícios no triênio 2013/2015 da empresa “Companhia Tecidos Santanense. A análise vertical e horizontal nesse trabalho tem como objetivo identificar onde houveram as variações mais significativas, tanto no Balanço Patrimonial, como na Demonstração do Resultado do Exercício. A partir daí, as causas e efeitos de tais variações serão melhor analisadas em sua maioria com auxílio dos índices contábeis. 1. Introdução A companhia de Tecidos Santanense é uma empresa centenária de 126 anos de estrada. Fundada em 23 de outubro de 1891 por Manuel José de Sousa Moreira no Arraial de Santana de são João Acima, hoje cidade de Itaúna, Minas Gerais. Em 1967 a Santanense se transformou em uma Companhia aberta e através dos bons resultados de uma boa administração, produtos de qualidade e incentivos fiscais, a Santanense começou a efetuar aquisições ou constituição de novas empresas controladas, que deram apoio a suas atividades industriais. Em 2004, passou a ser controlada indireta da CIA. de Tecidos Norte de Minas – COTEMINAS, obtendo ganho de sinergias e redução de custos, além de uma estrutura capital fortalecida. A Santanense é uma indústria focada na produção de tecidos, que vai desde roupas para trabalho, como, uma simples roupa de escritório ou roupas mais complexas como fardamentos contra incêndio, até tecidos para roupas esportivas. O vestuário esportivo foi 6 iniciado recentemente, em 2015. Ela vende os seus produtos sob a marca comercial Santanense, exceto as roupas esportivas, pois só vende o tecido e a confecção da roupa é feita separadamente pela empresa compradora. No mercado aberto, é identificada por três códigos, CTSA3, CTSA4 e CTSA8, sendo a CTSA3 a principal. 2. Balanço Patrimonial 2.1Análise Vertical e Horizontal - 2013/2014 2.1.1 Ativo Circulante - 2013/2014 O Ativo Circulante(AC), apresentou um crescimento significativo, consideráveis 13%, o que equivale a 25,9 Milhões de reais. Esse crescimento foi originado principalmente nas 7 2.2 Análise Vertical e Horizontal - 2013/2015 2.2.1 Ativo Circulante 2013/2015 Comparando o período de 2015 em relação a 2013, o Ativo Circulante cresceu somente 1,9%, o que corresponde a 7,9 Milhões de reais. No Ativo Circulante, esse modesto crescimento foi causado principalmente pelo crescimento pomposo dos Estoques, que foi superior ao decréscimo das contas “Caixa e Equivalente de Caixa” e também das “Duplicatas a receber de Clientes. Ou seja, a conta Estoques em 2015 cresceu 22,9% em relação a 2013, o que equivale a um crescimento de 20 Milhões de reais. Essa quantia foi volumosa o suficiente para sobrepor o decréscimo de 4,9 Milhões da conta Caixa(-38,3%) e o decréscimo de 6,1 Milhões nas vendas(-6,7%). Sendo assim houve um crescimento do Ativo Circulante de 9 Milhões de reais, o que percentualmente correspondeu a 6,5%. Tal crescimento afetou positivamente a liquidez da empresa, exceto na liquidez imediata, visto que, assim como em 2014, em 2015 também ocorreu diminuição do caixa da empresa. E também beneficiou para a qualidade do endividamento e diminuição a quantidade do endividamento. 2.2.2 Ativo Não Circulante 2013/2015 Já no Ativo Não Circulante houve um declínio de 2,5%, o que equivale a 5,4 Milhões de reais. A principal conta responsável por esse declínio foi o Imobilizado, que possuía em 2013 uma representatividade vertical de 41,2% e em 2015 decaiu para 36,2%. Mesmo assim o Imobilizado continuou tendo uma representatividade pomposa em relação ao Ativo Total, então mesmo seu declínio tenha sido de somente 10,5%, gerou uma negatividade de quase 18 Milhões de reais, superando a ascensão das contas Realizável a Longo Prazo e Investimentos. O Realizável a Longo Prazo cresceu 28,9%, o que equivale a 10,2 Milhões de reais e os Investimentos cresceram cerca de 45,2%, o que é equivalente a somente 2,3 Milhões de reais. Ou seja, em 2015 o Ativo Não Circulante apresentou crescimentos de 14,6 Milhões, mas obteve declínios de aproximadamente 18 Milhões, resultando numa involução de 3,3 Milhões de reais. Sendo uma involução pequena, que representou somente 2,5% do Ativo Total, não foi muito representativa para a análise dos índices, nem para a empresa como um todo. 2.2.3 Ativo Total 2013/2015 10 Visto que houve um crescimento de 13,3 Milhões no Ativo Circulante e um declínio de 3,3 Milhões no Ativo Não Circulante, o Ativo Total ascendeu quase 10 Milhões de reais, o que é um valor praticamente insignificante em relação ao próprio Ativo Total. 2.2.4 Passivo Circulante 2013/2015 Em 2015 o Passivo Circulante obteve um aumento expressivo de 33,5% em relação a 2013. Isso equivaleu a uma elevação enorme de 52,6 Milhões de reais. Essa elevação foi identificada na conta dos Empréstimos de curto prazo, que apresentou um aumento exorbitante de 106,2%, equivalendo a aumento de 59 Milhões de reais. Parte desse crescimento foi em razão da reclassificação de Empréstimos de longo prazo para curto prazo, cerca de 21,4 Milhões. Apesar disso ainda restou aproximadamente 37,6 Milhões de reais, e 19,4 milhões foram usados para financiar a compra de matéria-prima - pois o caixa não foi o bastante para pagar inteiramente os fornecedores e o restante dos 18,2 milhões resultantes de outras razões ainda desconhecidas e não informadas pela empresa. Esse aumento não foi benéfico para empresa, pois a Santanense teve de efetuar pagamentos de juros mais altos, o que afetou tanto a qualidade do endividamento quanto a quantidade também. Além disso influenciou diretamente na liquidez da empresa, que decaiu violentamente. 2.2.5 Passivo Não Circulante 2013/2015 Em 2015 o Passivo Não Circulante decresceu, pois a conta no qual apresentou variação significante foi a conta de Empréstimos e Financiamentos. Como já explicado no Passivo Circulante, houve uma reclassificação de 21,4 Milhões de reais de empréstimos classificados como empréstimos de longo prazo para curto prazo. Isso Afetou mais significativamente a empresa, assim como explicado acima. 2.2.6 Patrimônio Líquido 2013/2015 No Patrimônio Líquido o decréscimo foi identificado principalmente nas contas Reservas de Lucros, especificamente na subconta Reserva de Retenção de Lucros, no qual decresceu 37,9%, o que corresponde a um declínio de 21 Milhões de reais. Esse declínio é altamente expressivo pra a empresa pois, nesse caso, está ligado diretamente ao resultado da mesma, ou seja, houve um enorme prejuízo em 2015. Além disso essa diminuição significativa do Patrimônio Líquido afetará negativamente os índices de Rentabilidade e endividamento da Santanense. Após analisar de forma global o Balanço Patrimonial foi possível identificar que no Ativo Circulante as contas de maior representatividade e de maior variação monetária foram Estoques e Contas a Receber. No Ativo não Circulante foram Realizável a Longo Prazo e Imobilizado. Já no Passivo Circulante as contas de maior representatividade e variação monetária foi a conta “Empréstimos e Financiamentos”. 2.2.7 Passivo Total 2013/2015 11 De acordo com as análises acima, em 2015, o Passivo decresceu no Patrimônio Líquido(21,8 Milhões) e Passivo Não Circulante(22,8 Milhões), mas o crescimento exorbitantemente do Passivo Circulante(59 Milhões) superou os decréscimos e causou uma ligeira elevação de 1,9% do Passivo Total, o que equivaleu a somente 7,9 Milhões. Mas como o crescimento foi concentrado somente no Passivo Circulante, para a empresa não um resultado interessante, pois como explicado acima, afetará negativamente a Santanense. 3. Indicadores Financeiros-econômicos 3.1 Liquidez Ao analisar os índices de liquidez corrente e geral, percebe-se que as mesmas estão acima do necessário para cumprir com o endividamento, sendo a liquidez corrente de 2,30 em 2013, 1,94 e 1,54 nos anos seguintes e a liquidez geral de 1,4 em 2013, 1,6 e 1,5 nos respectivos anos. Apesar da ótima liquidez dos índices corrente e geral, não há muito o que comemorar, pois além possuir um decréscimo contínuo no Triênio em ambos os índices, os mesmos se encontram abaixo do que é praticado no mercado. Para piorar, a liquidez seca em 2015 apresenta uma disponibilidade menor que o necessário para cobrir as obrigações de curto prazo, atenuando de 1,31 em 2013 para 0,78 em 2015. E na liquidez imediata o problema é ainda maior, chegando a decair de 0,144 em 2013, que já é um péssimo número, para 0,056 em 2015. Ambos os índices de Liquidez seca e imediata estão muito abaixo do praticado no mercado. Muitas empresas dependem do próprio estoque, sobrevivem e crescem mesmo com pouca disponibilidade monetária, mas para a Santanense isso pode se tornar um problema, pois a liquidez imediata, como visto acima, se aproxima de zero e está muito abaixo da liquidez seca, o que evidencia pouquíssima disponibilidade para pagar as obrigações de curto prazo, fazendo com que as despesas financeiras dessem saltos evolutivos de um ano para o outro. As despesas financeiras, que eram somente 7,6 milhões de reais, cresceram 96% em 2014 e em 2015 cresceram mais 196%, finalizando 2015 com 22,2 Milhões de reais. Não o bastante, a liquidez seca também é preocupante, pois percebe-se que a mesma está muito abaixo que a liquidez corrente, então a Santanense tem uma liquidez altamente dependente do estoque. 12 Analisando os índices de atividade torna-se mais evidente as dificuldades da empresa, principalmente em relação as vendas e os estoques. Em 2013 apresentou a Santanense apresentou um índice de 107,2 dias do prazo de renovação do estoque, manteve o mesmo em 2014 e ascendeu em 2015 para 132,5 dias, sendo assim a empresa está demorando mais para renovar o estoque, apesar de continuamente investir na produção dos estoques. Esse efeito é dado em razão da dificuldade das vendas. Além disso os índices de renovação do estoque estão acima do praticado no mercado, fazendo essa ser uma desvantagem competitiva para a mesma. E para piorar o resultado obtido pelo Prazo Médio de Recebimento das vendas que em 2013 apresentou 69 dias e finalizou em 2015 com aproximadamente 73,3 dias de recebimento, enquanto que o prazo de pagamento das compras é de aproximadamente 30 dias no triênio. Mas de acordo com o relatório administrativo e notas explicativas, a situação é ainda pior, pois o prazo médio de recebimento das vendas é de 79 dias e de pagamento das compras é de somente 19 dias, ou seja, o prazo de recebimento das vendas é quatro vezes mais lento do que o prazo de pagamento das compras. Isso evidencia o fato que de a empresa provavelmente precisou efetuar empréstimos para pagar os fornecedores. Sendo assim, a Santanense está abaixo do praticado no mercado. Desta forma a Santanense apresentou um posicionamento não favorável diante do mercado, indicando um aumento do desequilíbrio financeiro e econômico da empresa, como mostrado na figura acima acima. Ou seja, a empresa está renovando os estoque devagar em relação ao mercado, mas está muito rápido em relação as vagarosas vendas da mesma. Além disso o prazo do pagamento dos fornecedores é muito curto, e como a Santanense possui pouca liquidez imediata, precisou recorrer a empréstimos para bancar as compras, o que indica um ciclo não agradável para a empresa. Sendo assim os resultados do posicionamento demonstrou perfeitamente o desequilíbrio da empresa. 4.Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Ao analisar a DRE torna-se claro o porque da liquidez e rentabilidade despencarem e o endividamento apresentar elevação. Em 2013 a soma dos custos e despesas somaram 88% da receita de vendas, todavia nesse ano, foi o suficiente para que a empresa apresentasse lucro de 35 milhões de reais, obtendo um ótimo resultado, mas em 2014 e 2015 a situação não foi parecida, pois os custos e despesas nos respectivos anos foram de 97% e 105% em relação a receita de vendas. O elevado valor dos custos em 2013 é dado justo porque o preço médio do algodão no mesmo período crescer 26,6%, o que refletiu negativamente nos custos dos produtos vendidos. Em 2014 o aumento dos custos ocorreu em razão da crise hídrica. A em Santanense possui 4 pequenas centrais hidrelétricas situadas na região Centro-oeste de minas gerais, mas com a crise hídrica, a empresa deixou de operar as centrais hidrelétricas e passou a comprar energia mais cara no mercado spot, impactando severamente nos resultados. Já o aumento nas despesas com vendas, gerais e administrativas foi dado pelo acréscimo da inflação do período e também pelo crescimento das vendas. Em 2015 os custos aumentaram mais ainda, porque houve redução dos volumes vendidos e consequentemente uma redução dos volumes produzidos(quando comparado a 2014), o que resultaram em uma menor absorção dos custos fixos. Esse fato, somado a menor geração própria de energia elétrica, exigiu que a empresa compasse energia mais cara no 15 mercado spot, e isso impactou severamente as margens de lucro. Além disso a inflação apresentou relevância significativa nas despesas fixas que que cresceram principalmente em 2015 em razão da recessão do Brasil. Dessa forma o Resultado antes do Resultado Financeiro e dos tributos decaiu ao decorrer do triênio, partindo de 48,1 Milhões em 2013 para 11,1 Milhões em 2014 e impressionantes -16,4 Milhões de reais em 2015. Comparando 2015 a 2013, a redução percentual desse resultado foi de pasmosos 134%. O resultado líquido também não foi agradável, pois em 2013, ainda brando, negativou em 2,2 Milhões, em 2014 decaiu gigantescos 382%, o que equivaleu a 10,5 Milhões e em 2015 o decréscimo foi ainda maior, cerca de 729%, chegando a pomposos 18,1 Milhões de reais, influenciando diretamente no prejuízo em 2015. Esse declínio do Resultado financeiro ocorreu, principalmente em 2015, em razão dos aumentos das taxas de juros e a redução da geração de caixa líquido, que impactaram negativamente o resultado financeiro da companhia. Após pagar 10,5 Milhões de tributos sobre o lucro em 2013, a Santanense lucrou 35,4 Milhões de reais, mas em 2014, apesar de possuir um tributo positivo de 446 Mil Reais, a Santanense suspirou, pois passou perto do prejuízo e lucrou somente 959 Mil reais. Mas em 2015, a Santanense apresentou um prejuízo de 21 Milhões de reais. 5. Considerações Finais A Santanense passou por um turbilhão no Triênio de 2013/2015, no qual virou a empresa de ponta cabeça, pois em 2013 obteve lucro expressivo e em 2015 apresentou prejuízo também expressivo. Tais causas desse turbilhão são originados por questões externas e internas. Externamente a Santanense enfrentou no segundo semestre de 2014 o início de uma desaceleração econômica violenta no Brasil, uma recessão. De acordo com a G1- Globo(2015) desacelerou o consumo da população brasileira e enfraqueceu a atividade econômica de diversos setores. De forma geral houve perda de confiança dos a gentes econômicos, causando a diminuição de investimentos, como compra de bens duráveis, cortes orçamentários por parte das empresas e das famílias. Dessa forma iniciou-se um ciclo em que as pessoas deixaram de gastar e as companhias de produzir. Então muitas pessoas deixaram de comprar roupas para poupar dinheiro e isso levou a Santanense a ter problemas, pois se as pessoas desaceleram a compra de roupas, as empresas que as confeccionam também desaceleram a produção e diminuem as comprar de tecidos. Segundo o DIARIO DO COMERCIO(2015) o setor têxtil sofreu declínio por causa da recessão da economia brasileira. Então o fator econômico afetou diretamente a Santanense. Assim a Santanense passou a vender menos. Em 2015 a empresa encarou uma forte diminuição das vendas, como comentado anteriormente, de 2014 para 2015 houve uma diminuição de 20,48% nas vendas. Esse fator fez a Santanense diminuir a produção em 2015, e por isso os custos fixos foram menos 16 absorvidos. Com essa desaceleração da economia brasileira as despesas com reajustes de salários e também com o aumentos dos juros influenciaram diretamente para a negatividade do resultado do exercício. Além disso, de acordo com o G1-Globo(2015) uma alarmante crise hídrica que começou em 2014 deixou milhares de cidades do Centro-Oeste de Minas Gerais com pouca água ou nenhuma. E essa crise hídrica também atingiu a Santanense, que suspendeu a produção de própria energia, como explicado anteriormente. Isso gerou um aumento dos custos fixos que avassalou o período de 2014 e 2015. Não o bastante, a Santanense precisou pegar empréstimos, pois possui pouca disponibilidade, como explicado anteriormente na liquidez, e esses empréstimos, ainda mais com o aumento da inflação, foram responsáveis por um grande aumento das despesas financeiras, que cresceram 190% de 2013 par 2015, que atingiu negativamente o resultado da empresa. Como as vendas em 2014 e 2015 não foram suficientes para superar os gastos, os empréstimos de curto prazo não valeram a pena. Já internamente a empresa errou em não diminuir seu quadro de funcionários de forma relevante para evitar ou amenizar o prejuízo ocorrido em 2015. Além disso a empresa apostou, em 2015, na venda de um produto a qual a empresa nunca havia trabalhado antes, produção de tecidos para roupas esportivas, moda. Ou seja a Santanense escolheu 2015, um ano de desaceleração econômica e freio de consumo, para investir na nova linha de roupas esportivas, moda. Outro problema da Santanense foi a tomada de empréstimos em uma época de alta da inflação, pois a mesma apostou em empréstimos menores em bancos, de curto prazo e onerosas para pagar diversas obrigações, mas não obteve retorno, então provavelmente essa não tenha sido a melhor saída para a santanense que contem uma pomposa Retenção de lucros. Assim podemos concluir que os Custos e Despesas foram os verdadeiros adversários da Santanense nesse triênio, causados por fatores naturais e econômicos. E para 2016 deve fazer cortes orçamentários, tanto nos custos quanto despesas e capacitar os funcionários para fazer mais com menos. A perspectiva da Santanense para 2016 é o aumento dos empréstimos de curto prazo, aumento do endividamento e dependendo da administração e da economia brasileira, um maior controle dos custos fixos e variáveis e aumento das vendas. Assim a empresa terá um menor prejuízo que obteve em 2015. Para 2017, possivelmente haja melhora, já que a economia retorna a aquecer e as pessoas a gastarem mais com roupas. Sendo 2017 um possível empate ou retorno de lucro. Referencias Bibliográficas 17
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