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Acessibilidade
Acessibilidade em Terminais
e Pontos de Parada Rodoviários e
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Um bom exercício para identificar tais necessidades consiste em simular que você
possui alguma deficiência, e tentar realizar atividade tais como:
a) Usuário de cadeira de rodas: você pode se deslocar em uma cadeira de rodas ou
simplesmente se imaginar entrando e saindo do estabelecimento, usando os sanitários,
lanchonetes e restaurantes, os guichês das empresas de ônibus ou a bilheteria da estação
ferroviária, e a plataforma para embarque e desembarque, verificando se o usuário de cadeira
de rodas consegue transpor portas e vãos, degraus e rampas, e/ou se as instalações
sanitárias (vaso sanitário, pia, chuveiro etc.) são adequadas;
b) Cego: você pode vendar os olhos e se deslocar no estabelecimento, no intuito de identificar
se telefones, bancos e outros equipamentos obstruem a passagem ou podem gerar acidentes;
c) Usuário de muletas: você pode se deslocar no estabelecimento utilizando muletas ou se
imaginar passando por escadas e rampas, e utilizando os sanitários.
Realizando estas simulações você conseguirá identificar as principais necessidades
das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e iniciará o processo de transformação de
seu estabelecimento. Para um completo atendimento às demandas dos diversos tipos de
deficiência e às normas e legislação vigente, consulte a seção Referências Bibliográficas, ao
final desta cartilha.
É importante lembrar que todas as pessoas, ao menos em algum momento de suas
vidas, tiveram ou terão alguma deficiência ou mobilidade reduzida, mesmo que temporária. Daí
a importância de proporcionar condições adequadas para que todos, dentro de suas
limitações, possam realizar suas atividades de forma independente, confortável, com
segurança e dignidade.
As adaptações são difíceis
de serem realizadas e muito caras?
Adaptações e reformas em edificações existentes podem ser onerosas quando mal
planejadas e mal executadas. Utilizando a criatividade é possível realizar adaptações de forma a
garantir o conforto e a segurança necessária, por meio de intervenções (obras) simples, que
podem ser feitas rapidamente e com poucos recursos financeiros.
Sejam novos ou antigos, é extremamente importante que os Terminais e Pontos de
Parada Rodoviários, bem como as Estações Ferroviárias, sejam plenamente acessíveis. Na
grande maioria das edificações, as adaptações são possíveis.
Nesta cartilha são apresentados os principais critérios e parâmetros técnicos
constantes na NBR 9050:2004 e normas correlatas, que além de determinar as condições
adequadas para a acessibilidade, oferecem alternativas de flexibilização para situações onde
tais adaptações sejam mais difíceis ou onerosas.
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juta te Ra AT
O símbolo internacional de acesso indica a acessibilidade aos serviços e identifica
espaços e equipamentos acessíveis ou utilizados por pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida. Deve ser afixado em local visível ao público em entradas, áreas e vagas de
estacionamento, sanitários, áreas reservadas para pessoas em cadeiras de rodas,
equipamentos exclusivos para o uso de pessoas portadoras de deficiência, entre outros.
Símbolo Internacional de Acesso
Símbolo Internacional de Pessoa com deficiência visual (cegueira)
Símbolo Internacional de Pessoa com deficiência auditiva (surdez)
Símbolo de surdo-cegueira
Surdocegueira
|
DES SE TED SO
Existem dois tipos de sinalização tátil de piso: a de alerta sinaliza situações que
envolvem risco de segurança; e a direcional orienta a realização de um percurso. Devem ter cor
contrastante com a do piso a suavolta.
Asinalização de alerta deve ser aplicada nas seguintes situações:
a) obstáculos suspensos entre 0,60m e 2,10m, como telefones públicos e caixas de coleta dos
Correios;
b) no início e fim de escadas fixas, escadas rolantes e rampas;
c) junto a desníveis como plataformas de embarque e desembarque nos ônibus e trens;
d) junto a porta de elevadores; e
e) quando houver mudança de direção entre duas ou mais linhas de sinalização tátil direcional.
PISO DE
antagens das rampas
As rampas garantem a acessibilidade, facilitam o deslocamento de usuários de cadeira
de rodas, idosos, carrinhos de bebê e malas. Não requerem a instalação de equipamentos ou
materiais sofisticados, e possuem baixo custo para sua implantação.
A circulação é mais ágil em rampas e requer menos esforços. Não requer atenção
exclusiva com o cuidado no deslocamento, como acontece nas escadas. Possibilita apreciar a
paisagem, lojas e vitrines, aumentando a percepção das instalações e produtos oferecidos
(comércio, serviços etc.).
Para que as rampas sejam eficazes, devem proporcionar ligações diretas (evitar
percursos que transmitam a sensação de longa distância a ser percorrida e perda de tempo),
serem dotadas de piso antiderrapante e sinalização de alerta para auxílio ao deficiente visual.
racterísticas das rampas
As rampas devem ter inclinação máxima de 10%, sendo permitido, em casos
excepcionais, 12,5%. A equação a seguir exemplifica o cálculo dainclinação:
j= x100
c
Emque:
ié ainclinação, em porcentagem;
héaaltura do desnível; e
cé o comprimento da projeção horizontal.
PISO DE
ALERTA
PATAMAR 1,50
(min.1,20) LARGURA 1,50
E (min. 1,20)
Rampa
Vagas para estacion
A vaga para estacionamento de veículos que transportem ou sejam conduzidos por
pessoas com deficiência deve:
= ter sinalização horizontal (no piso) e vertical (placas);
= contar com espaço adicional de circulação ao menos em um lado da vaga;
= estar associada a rampa quando a vaga estiver em nível diferente do local de destino ou área
decirculação (rota acessível);
= estar emlocal de fácil acesso e próxima ao local de destino; e
= evitar a circulação entre veículos.
Placa em via pública
Estacionamento
reservado para
veículos autorizados
Veículos
Autorizados
Placa em espaço interno
Vagas para estacionamento acessíveis
Número mínimo de vagas acessíveis
Total de Vagas to ALE)
Até 10 Nenhuma
Entre 11 e 100 1 vaga
Acima de 100 1% do total de vagas
SINALIZAÇÃO DE
PLACA DE ALERTA NO PISO
SINALIZAÇÃO
Portas, Corredores e Passarelas
As portas, inclusive de sanitários e elevadores, devem possuir vão livre mínimo de
0,80m de largura por 2,10m de altura.
Corredores e passarelas de pedestres devem ser dimensionados de acordo com o
comprimento e o fluxo de pessoas, adotando-se como largura mínima as seguintes medidas:
a) 0,90m para corredores;
b) 1,50m para passarelas de pedestres, rampas e escadas, sendo admissível 1,20m em casos
extremos.
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Balcões de vendas e serviços acessíveis a pessoas em cadeiras de rodas, devem estar
localizados em rotas acessíveis. Os balcões de auto-serviço de restaurantes devem possuir
passa-pratos. Bandejas, talheres, pratos, copos, temperos, alimentos e bebidas devem estar
dispostos dentro da faixa de alcance do usuário de cadeira de rodas.
Balcões de caixa para pagamentos e guichês de venda de bilhetes de passagens devem
possuir espaço para aproximação, circulação e manobra de cadeira de rodas. O tampo do
balcão deve estar posicionado a uma altura máxima de 1,05m.
BALCÃO DE VENDAS
PASSA PRATO
mín,0,90
0,75a 0,05
Equipamentos Eletromecânicos
Diversos são os tipos e modelos de equipamentos eletromecânicos disponíveis no
mercado, além dos elevadores e escadas rolantes comumente empregados. Estes
equipamentos podem ser empregados em locais onde não seja viável a construção de rampas
ou outros dispositivos. Geralmente, estes equipamentos requerem maiores investimentos
tanto para a aquisição e instalação, quanto para a sua manutenção.
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Equipamentos Eletromecânicos
Esteira Rolante
Horizontal
Esteira Rolante
Inclinada
Elevadores e plataformas (verticais e inclinadas) consomem menos energia elétrica,
pois são acionados somente no momento do uso. Escadas e esteiras rolantes são indicadas
paralocais de grande fluxo, onde a demanda justifica o funcionamento permanente.
Durante a inoperância destes equipamentos, estes devem ser sinalizados e ser
garantida a segurança na circulação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida
por outro meio. Para tanto, deve-se dispor de procedimentos e pessoaltreinado.
Embarque e Desembarque em Ônibus
As principais soluções adotadas para a realização de embarque e desembarque em
veículos rodoviários urbanos são:
a) Plataforma para embarque e desembarque em nível com o veículo;
b) Plataforma elevatória instalada no veículo;
c) Rampa (com acionamento motorizado ou manual) em veículo de piso baixo, o qual pode
também possuir sistema de movimentação vertical da suspensão.
Outras soluções e informações adicionais podem ser encontradas na NBR 15320:2005.
Embarque e Desembarque em Ônibus
As soluções adotadas para veículos urbanos também podem ser aplicadas no
transporte rodoviário de longo curso (intermunicipal, interestadual e internacional).
No transporte rodoviário, a cadeira de transbordo é a solução mais utilizada, pois
possibilita o deslocamento até o interior do veículo, e não requer a adaptação do ônibus.
A cadeira deve ser operada por pessoal da empresa de transporte, devidamente treinado.
Em caso de inoperância dos dispositivos, deve ser prevista forma alternativa de
acessibilidade.
Embarque e Desembarque em Ônibus
A sinalização direcional deve ser aplicada em áreas de circulação onde não há guia de
balizamento (meio-fio, paredes etc.), sinalizando o caminho a ser percorrido em espaços
amplos. Nas plataformas de ônibus tem a função de orientar o embarque e desembarque.
A sinalização de alerta tem o intuito de sinalizar a proximidade à borda da plataforma,
que pode ser tanto rebaixada quanto em nível com o piso interno do ônibus.
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Os lavatórios devem ser suspensos, dotados de barras de apoio e área livre de
aproximação de cadeira de rodas.
Demais acessórios como cabides, saboneteiras, toalheiros, papeleiras, porta objetos e
puxadores de gavetas, armários e portas, devem ter sua área de utilização dentro da faixa de
alcance confortável.
Para mais detalhes, instalação de mictórios e áreas para banho, consulte a NBR
9050:2004.
BARRA DE APOIO
ESPELHO min. 1.80
ESPELHO maz.0.90
LAVATÓRIO 0.78 0.80.
LAVATÓRIO 0.78 a 0.80
x
Referências Bibliográficas
Legislação Federal:
= Leinº 10.048, de 8 de novembro de 2000.
= Lein? 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
= Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004.
= Decreto nº 6.215, de 26 de setembro de 2007.
As Leis e Decretos Federais podem ser consultados no sítio da Presidência da
República: http:/Awww.presidencia.gov.br/legislacao/
Normas Técnicas:
= NBR 9050:2004 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
= NBR 13994:2000 — Elevadores de Passageiros — Elevadores para Transportes de Pessoa
Portadora de Deficiência.
- NBR 14020:1997 Transporte — Acessibilidade à pessoa portadora de deficiência — Trem de
longo percurso.
- NBR 14022:2006 Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte
coletivo de passageiros.
= NBR 15320:2005 Acessibilidade à pessoa com deficiênciano transporte rodoviário.
- NBR 15570:2008 Transporte — Especificações técnicas para fabricação de veículos de
característica urbana para o transporte coletivo de passageiros.
= NBR 15599:2008 Acessibilidade - Comunicação na prestação de serviços.
As Normas Técnicas podem ser consultadas gratuitamente no sítio do Ministério da
Justiça: http:/Awww.mj.gov.br/corde/normas, abnt.asp
Para instalação e adaptação de telefones públicos consulte o sitio da Agência Nacional
de Telecominucações — ANATEL: www.anatel.gov.br
Canais de comunicação
www.antt.gov.br
ouvidoriaçoantt.gov.br
0800 610300
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