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Eng. c...ncreto - execu??o de estruturas de a?o - praticas recomendadas, Notas de estudo de Engenharia Civil

Eng. civil - concreto

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 24/04/2013

patrick-carvalho-9
patrick-carvalho-9 🇧🇷

4.7

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Baixe Eng. c...ncreto - execu??o de estruturas de a?o - praticas recomendadas e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity! Execução de Estruturas de Aço Práticas recomendadas lagãs ipi a ntos de raio elos US 9 qto deito Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 5 A Associação Brasileira da Construção Metálica – ABCEM, juntamente com o Centro Brasileiro da Construção em Aço – CBCA e a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural – ABECE decidiram pela elaboração de um texto-base para uma futura norma brasileira referente à execução de Estruturas de Aço. O objetivo dessa iniciativa é oferecer aos profissionais e demais membros da cadeia de fornecimento da construção em aço, um padrão de procedimentos que contemple os aspectos práticos referentes à execução de projetos, fabricação, transporte e montagem de Estruturas de Aço e as suas interfaces. Tudo absolutamente de acordo com os requisitos contratuais ou de execução de campo, que ainda não foram abordados ou estão parcialmente abordados nas atuais normas brasileiras. O texto baseia-se principalmente no “Code of Standard Practices for Steel Buildings and Bridges”, editado pelo AISC (American Institute of Steel Construction), versão de 18 de março de 2005, traduzido para o português pelo escritório Ivan Lippi Engenheiros Associados. Foi a partir dessa versão traduzida, da análise e da compilação de práticas consagradas e disseminadas no mercado brasileiro, que o Engenheiro Mauro Ottoboni Pinho, autor do Manual de Construção em Aço - Transporte e Montagem, publicado pelo CBCA, elaborou este documento. Amplamente discutido e revisado pelo Comitê Técnico de Estruturas de Aço, coordenado pelo Engenheiro Flávio D’Alambert e composto por profissionais da ABECE, ABCEM e do CBCA, o texto a seguir consolida o que se consideram as recomendações e práticas que o mercado brasileiro deve adotar na execução de Estruturas de Aço. O texto principal complementa-se com os dos Anexos A e B, que são parte integrante deste documento ABCEM - Associação Brasileira da Construção Metálica 1- PREFÁCIO 6 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 2- OBjETIVO 3- REFERêNCIAS NORMATIVAS Neste documento se destacam os requisitos gerais para a execução de Estruturas de Aço. Em particular, se definem requisitos detalhados para a execução de obras de Estruturas de Aço, cujos Projetos foram elaborados de acordo com a Norma ABNT NBR 8800. As práticas comerciais aqui definidas são as geralmente aceitas e mais usuais para a Fabricação e Montagem de Estruturas de Aço. São as práticas que, na maior parte das vezes, representam a abordagem mais eficiente. Na ausência de outras instruções nos Documentos Contratuais, as práticas recomendadas neste documento, servirão de regra para a Fabricação e Montagem de Estruturas de Aço. Este documento: Não pretende definir um padrão profissional de obrigações para os responsáveis pelo Projeto; alterar • obrigações e responsabilidades do Contratante, empresas fornecedoras e Montadoras, arquitetos ou engenheiros de Estruturas, já definidas em contrato; ou prescrever ao Contratante, arquiteto ou engenheiro projetista quaisquer imposições ou autorizações que os obriguem a se comprometer com responsabilidades em discordância com os Documentos Contratuais; Abrange requisitos necessários aos desenhos de Projeto, de forma a incluir todas as informações básicas • para a especificação, suprimento de materiais, Fabricação, Transporte e Montagem das Estruturas; Aplica-se a Estruturas de Aço carbono. Estruturas fabricadas a partir de outros materiais metálicos deverão • adaptar-se a este texto, conforme o julgamento de profissionais habilitados; Não estabelece os requisitos para especificação, produção e conformidade de materiais de aplicação • direta, limpeza e pintura, qualificação e execução de procedimentos de soldagem, os quais devem seguir as normas pertinentes; Não cobre aspectos da execução relativos à segurança do trabalho e à saúde dos trabalhadores • estabelecidos em regulamentos e documentos governamentais e de outras entidades reguladoras. As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para este documento. As edições indicadas são as vigentes no momento desta publicação. Como todo texto normativo está sujeito a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base neste Documento que verifiquem a conveniência de usar as edições mais recentes dessas normas: ABNT NBR 8800:2008 Projeto de Estruturas de Aço e de Estrutura Mista de Aço e Concreto de Edifícios• ABNT NBR 14323:1999 - Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio • – Procedimento ABNT NBR 14762:2010 - Dimensionamento de Estruturas de Aço Constituídas por Perfis Formados a • Frio – Procedimento AASHTO Specification – The 2004 AASHTO LRFD Bridge Design Specifications, 3rd Edition, with interims, • or the 2002 AASHTO Standard Specifications for Highway Bridges, 17a. Edition, with interims AISC Code of Standard Practice for Steel Buildings and Bridges, AISC (American Institute of Steel • Construction), March 18, 2005 AISC Manual of Steel Construction—The AISC Manual of Steel Construction, 13th Edition• Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 7 4- DEFINIçõES Para os efeitos deste documento, aplicam-se as definições a seguir: AASHTO – Associação Americana de Profissionais de Estradas e Transportes (American Association of Highway and Transportation Officials). ABCEM – Associação Brasileira da Construção Metálica. ABECE – Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. AISC – Instituto Americano da Construção em Aço (American Institute of Steel Construction). ANSI – Instituto Nacional Americano de Normas (American National Standards Institute). Arquiteto – Empresa e/ou profissional devidamente habilitado e licenciado para exercer serviços de arquitetura. ASME – Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos (American Society of Mechanical Engineers). ASTM – Sociedade Americana para Ensaios e Materiais (American Society for Testing and Materials). AWS – Sociedade Americana de Soldagem (American Welding Society). CASE – Conselho Americano de Engenheiros Estruturais (Council of American Structural Engineers). CBCA – Centro Brasileiro da Construção em Aço. Construtora – Empresa designada pelo Contratante para a execução das obras civis do empreendimento, geralmente responsável pela execução das fundações, entre outras obras civis. Em geral, é a empreiteira principal do empreendimento, podendo eventualmente ser a Contratante da Estrutura. Contratante – Pessoa ou entidade proprietária da obra e que está identificada como tal nos Documentos Contratuais. Contrato – Instrumento escrito firmado pelas partes podendo ser constituídas sem limitarem a: o Contratante, o Fabricante, o Montador e o Gerenciador. Define claramente o objeto do contrato, as normas aplicáveis, as responsabilidades de cada parte, os canais de comunicação, a forma de entrega das Estruturas e serviços, os critérios de medição, a forma de pagamento, os critérios de aceitação, inspeções, prazos, sanções e anexos (ver Documentos Contratuais). AISC Specification—The AISC Specification for Structural Steel Buildings, March 9, 2005• ASTM A6/A6M-05a – Standards Specification for General Requirements for Rolled Structural Steel Bars, • Plates, Shapes, and Sheet Piling NBR 7007 E NBR 5884 AWS D1.1/D1.1M:2006 - Structural Welding Code – Steel• SSPC SP2 – Surface Preparation Specification No.2, Hand Tool Cleaning, 2004• SSPC SP6 – Surface Preparation Specification No.6, Commercial Blast Cleaning, 2004• 10 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas O Contratante, o Fabricante e o Montador não terão autorização para mudar conceitos ou o dimensionamento da Estrutura conforme indicados no Projeto Estrutural pelo Projetista. Na eventualidade de serem encontrados erros ou discrepâncias entre o Projeto da Estrutura e os critérios estabelecidos pelos desenhos básicos de arquitetura fornecidos pelo Contratante, ele próprio, o Fabricante e o Montador deverão se reportar oficialmente e por escrito ao Projetista para que sejam feitas e documentadas todas as correções necessárias. quando o Fabricante for contratado para executar a Fabricação da Estrutura completa incluindo o Projeto Estrutural, este será responsável pela adequação da Estrutura às normas Estruturais e aos critérios de desempenho. Nestes casos, o Contratante será responsável pela adequação e conformidade do projeto básico aos requisitos das normas referentes a elementos não Estruturais, devendo estabelecer os critérios de desempenho para a Estrutura e comunicá-los ao Projetista. 6.3 Patentes e Direitos Autorais A entidade responsável pela especificação e/ou escolha de um Projeto Estrutural patenteado, deverá ter garantido a si o direito de propriedade intelectual necessário pelo uso desses Projetos e especificações. 6.4 Estruturas Existentes 6.4.1 A demolição de edificações existentes no local da Montagem não faz parte do escopo do Montador. Tais demolições deverão ser feitas por terceiros dentro de prazo adequado de modo a não atrasar ou interferir com o trabalho de Montagem. Eventuais escoramentos necessários para a operação de equipamentos, instalação de torres provisórias, suportes temporários ou para o trânsito de veículos e equipamentos durante a Montagem deverão ser providenciados pelo Montador. 6.4.2 A proteção de qualquer parte de edificação previamente existente no local da Montagem, de seu conteúdo ou equipamentos – proteção essa necessária para evitar danos causados pelo processo de Montagem –, fazem parte do escopo de trabalho do Montador. 6.4.3 O levantamento de dados topográficos e dimensionais de uma Estrutura existente no local da Montagem não faz parte do escopo do Fabricante ou do Montador. Esse levantamento para obtenção de dados dimensionais de Estruturas ou edificações existentes, que sejam necessários para complementar os Desenhos de Projeto, deverão ser obtidos pelo Contratante e fornecidos ao Projetista dentro de prazo adequado de modo a não causar atrasos no Projeto Estrutural. 6.4.4 O Projetista deverá introduzir estas informações e dados de levantamentos topográficos e dimensionais de Estruturas existentes no Projeto Estrutural dentro de prazo adequado de modo a evitar revisões desnecessárias aos prazos de Fabricação e Montagem. 6.5 Meios e Métodos para uma Montagem Segura 6.5.1 A Montadora é responsável pelos meios, métodos e segurança da Montagem de toda a Estrutura. 6.5.2 O Projetista é responsável somente pela adequação e estabilidade da Estrutura completa e terminada. Esse engenheiro/empresa não é responsável pelos meios e métodos ou pela segurança da Montagem da Estrutura, enquanto esta não esteja completamente montada, apresentando configurações variadas de estabilidade e sendo submetida a carregamentos outros que aqueles de projeto (ver 8.1.4 e 12.10). Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 11 7- CLASSIFICAçãO DOS MATERIAIS 7.1. Definição de Estrutura de Aço A Estrutura de Aço consiste dos elementos Estruturais de aço especificados e dimensionados nos Desenhos de Projeto, que farão parte do escopo de Fabricação e Montagem, essenciais ao suporte das cargas de Projeto e que façam parte do conjunto rígido da Estrutura, sem possuir nenhum outro elemento de terceiros que separe uns dos outros, conforme descritos a seguir: Chumbadores de fixação das Estruturas de Aço nas bases;• Placas de base avulsas de colunas;• Vigas, incluindo perfis soldados, laminados e de chapas dobradas;• Aparelhos de apoio de vigas, treliças ou pontes;• Contraventamentos permanentes;• Estruturas de marquises se fabricadas com perfis ou chapas Estruturais normatizados;• Colunas, se fabricadas com perfis ou chapas Estruturais normatizados;• Chapas e calços de ligação de Estruturas;• Pára-choques, se fabricados com perfis ou chapas Estruturais normatizados;• Esquadrias de portões se fabricadas em perfis ou chapas Estruturais normatizados, e fizerem parte da • Estrutura; Peças de aço embutidas em concreto necessárias para suportar a Estrutura de Aço;• juntas de dilatação, quando ligadas à Estrutura;• Dispositivos de ligação da Estrutura de aço: parafusos, porcas e arruelas de fábrica para ligações • permanentes; parafusos, porcas e arruelas usados para fixar peças para transporte; parafusos, porcas e arruelas de campo para ligações permanentes, e pinos permanentes; Estruturas de reforço de aberturas em pisos, fabricadas em perfis ou chapas Estruturais normatizados, • quando ligadas à Estrutura; Chapas de piso (lisas ou xadrez) se ligadas à Estrutura;• Vigas de tapamento;• Grelhas ou grades se fabricadas com perfis normatizados de aço Estrutural;• Pendurais se feitos de aço Estrutural quando ligados à Estrutura;• Porcas, calços, chapas, parafusos e arruelas de nivelamento;• Vergas de aberturas de vãos, se ligadas à Estrutura;• Bases de máquinas feitas de perfis Estruturais e chapas ligadas à Estrutura;• Elementos de monovias se fabricados de aço Estrutural e ligados à Estrutura;• Terças de cobertura;• Estruturas de reforço de aberturas em coberturas, fabricadas em perfis ou chapas Estruturais • normatizados; Engradamentos de Cobertura para suporte de telhas, quando fabricados com perfis Estruturais • padronizados; 12 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas Conectores de cisalhamento se especificados para serem colocados na Fábrica;• Calços e cunhas, se permanentes;• Escoras permanentes e ligadas à Estrutura;• Tirantes, se parte da Estrutura de Aço;• Treliças feitas de perfis de aço Estrutural ou soldados de chapas.• 7.2. Outros Itens Metálicos Estes outros itens metálicos definidos a seguir não são classificados como partes da Estrutura de Aço, mesmo que sejam mostrados nos Desenhos de Projeto ou estejam ligados à Estrutura principal, e geralmente não fazem parte das obrigações contratuais do Fabricante ou Montador. Esses itens incluem, porém não se limitam a: Aparelhos de apoio que não sejam de aço;• Cabos para contraventamento permanente ou sistemas Estruturais estaiados;• Peças fundidas e forjadas;• Produtos de aço laminados a frio exceto aqueles especificamente cobertos pela NBR 8800;• Trilhos de pontes rolantes, talas, parafusos e presilhas;• Partes de aço embutidas, exceto as destinadas a receber elementos da Estrutura, e as embutidas em • concreto pré-moldado; juntas de dilatação, se não forem ligadas à Estrutura;• Mastros de bandeiras;• Chapas de piso (lisas ou xadrez), quando não ligadas à Estrutura de Aço;• Pendurais, se não fabricados de perfis de aço Estrutural, inclusive chapas e tirantes, não ligados à • Estrutura; Tremonhas;• Itens necessários para a Montagem de materiais fornecidos por terceiros que não sejam o Fabricante ou • o Montador da Estrutura, por exemplo, Estruturas suporte de forros falsos; Ancoragens e cantoneiras de reforço de alvenaria;• Ornamentos metálicos;• Tanques e vasos de pressão;• Armaduras para concreto ou alvenaria;• jaulas, gaiolas e celas de segurança;• Conectores de cisalhamento quando especificados para serem instalados na obra;• Chaminés;• Formas de aço (“steel deck”);• Vigas “joist” de aço de qualquer tipo;• Tampas de canaletas, caixas e poços de inspeção.• Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 15 9- DESENHOS DE FABRICAçãO E DE MONTAGEM 9.1 Responsabilidades da Contratante A Contratante deverá fornecer a tempo e de acordo com os Documentos Contratuais, todos os Desenhos de Projeto e todas as Especificações Técnicas que tenham sido Liberados para Construção. Salvo indicação em contrário, os Desenhos de Projeto que forem entregues como partes do pacote de documentos da licitação da obra, devem ser considerados como Liberados para Construção. 9.2 Responsabilidades do Fabricante Com exceção do indicado no item 9.5, o Fabricante deverá preparar os Desenhos de Fabricação e de Montagem para a Estrutura de Aço e será responsável por: Transferir, de forma precisa e completa, todas as informações contidas nos Documentos Contratuais para a) os Desenhos de Fabricação e de Montagem; Fornecer informações dimensionais precisas e detalhadas para atender ao correto ajuste entre as peças b) da Estrutura durante a Montagem. Cada Desenho de Fabricação e de Montagem deverá permanecer com o mesmo número de identificação durante toda a duração do Projeto, devendo ser claramente anotada a data e também número/letra de cada revisão. quando o Fabricante desejar introduzir mudanças no detalhamento de alguma ligação já descrita nos Desenhos de Projeto, deverá requerê-lo por escrito ao Projetista antes da emissão dos Desenhos de Fabricação e de Montagem. O Projetista deverá analisar e aprovar ou rejeitar o pedido de mudança no detalhe a tempo de não causar atrasos nos prazos da obra. Sempre que requisitado, o Fabricante deverá fornecer ao Contratante, Construtora ou Gerenciadora o cronograma de remessa de Desenhos de Fabricação e de Montagem, para maior agilidade no fluxo de informações entre as partes envolvidas. 9.3 Uso de Arquivos CAD e Cópias de Desenhos de Projeto O Fabricante não deverá reproduzir ou divulgar qualquer parte dos Desenhos de Projeto sem a permissão do Projetista. quando arquivos CAD ou cópias dos Desenhos de Projeto forem disponibilizados para o Fabricante, este deverá aceitar a informação sob as seguintes condições: Os arquivos CAD e as cópias dos desenhos do Projeto deverão permanecer como propriedade intelectual a) do autor do Projeto e em nenhum caso deve a transferência desses arquivos CAD ou cópias dos Desenhos de Projeto ser considerada uma cessão de direitos; Os arquivos CAD ou cópias dos Desenhos do Projeto produzidas após a assinatura do Contrato não b) devem ser considerados Documentos Contratuais. Na eventualidade de um conflito entre os Desenhos de Projeto originais e suas sucessivas cópias, os originais devem prevalecer; O Fabricante deverá utilizar apenas os arquivos CAD ou cópias dos Desenhos de Projeto enviados c) oficialmente pelo Contratante. Isto de nenhuma forma eximirá o Fabricante da responsabilidade de verificar a consistência entre as versões. O Fabricante deverá coordenar todas as dimensões, detalhes, bitolas, ajustamento entre as peças e as quantidades necessárias de materiais quando da preparação dos Desenhos de Fabricação e de Montagem, os quais devem ser completos e precisos de acordo com o item 9.2. 9.4 Aprovações Exceto nos casos descritos no item 9.5, os Desenhos de Fabricação e de Montagem deverão ser submetidos pelo Fabricante à análise e aprovação do Projetista. Esses desenhos deverão ser devolvidos ao Fabricante em prazo adequado ao andamento do contrato. Todos os Desenhos de Fabricação e de Montagem já verificados pelo Projetista deverão ser individualmente marcados como aprovados ou aprovados com ressalvas, se for o caso. quando exigido, o Fabricante deverá subsequentemente atender aos comentários anotados e fornecer os desenhos corrigidos ao Projetista para aprovação final. 16 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 9.4.1 A aprovação dos Desenhos de Fabricação e de Montagem, Desenhos aprovados com ressalvas e outras formas semelhantes de aprovação devem estabelecer o seguinte: Confirmação de que o Fabricante interpretou corretamente os Documentos Contratuais na entrega de a) seus desenhos; Confirmação de que o Projetista analisou e aprovou os detalhes das ligações mostrados nos Desenhos b) de Fabricação e de Montagem submetidos à sua aprovação de acordo com o item 8.1.2, se aplicável; Liberação pelo Projetista e pela Fiscalização autorizando o início da Fabricação com base nos desenhos c) revisados e aprovados. Tais aprovações não eximem o Fabricante da responsabilidade pela precisão das dimensões detalhadas nos Desenhos de Fabricação e de Montagem ou pelo perfeito ajustamento entre as peças que serão montadas na obra. Não é obrigação do Projetista a verificação destes aspectos dos Desenhos de Fabricação. Entretanto, é necessário atentar para alguma inconsistência do Detalhamento que possa vir a comprometer a estabilidade de peças isoladas ou da Estrutura em conjunto, solicitando a sua alteração por parte do Fabricante, que deverá atender prontamente as suas exigências. 9.4.2 O Fabricante deverá preparar o cronograma de Fabricação e embarque de forma a atender às exigências do contrato. 9.4.3 quaisquer acréscimos, cancelamentos ou revisões incluídas em resposta a solicitações de esclarecimentos, ou que estejam indicadas em Desenhos de Fabricação e de Montagem já aprovados, constituem autorização pelo Contratante de liberar esses desenhos para construção com tais acréscimos, cancelamentos ou revisões. O Fabricante e o Montador devem notificar imediatamente o Contratante sobre quaisquer acréscimos nos custos ou nos prazos recorrentes de revisões, modificações ou cancelamentos, tenham esses sido feitos nos Desenhos ou em quaisquer outros documentos. Ver itens 8.5 e 14.3. 9.5 Desenhos de Fabricação não Fornecidos pelo Fabricante É sempre recomendável que os Desenhos de Fabricação sejam fornecidos pelo Fabricante. Entretanto, nos casos em que sejam fornecidos por terceiros, deverão ser entregues ao Fabricante num prazo adequado, em seqüência e ritmo de entrega compatível com os prazos contratuais. Esses Desenhos deverão ser produzidos com todas as informações necessárias para a Fabricação das Estruturas. Não será obrigação do Fabricante a verificação desses Desenhos. Entretanto, ele deverá atentar para alguma inconsistência no Detalhamento que possa vir a comprometer a precisão de medidas ou o correto ajustamento entre as peças a serem montadas no campo. 9.6 Solicitação de Esclarecimentos durante o Projeto quando forem emitidas solicitações de esclarecimentos durante a elaboração do Projeto Estrutural, o processo deverá conter um registro escrito de perguntas e respostas relacionadas à interpretação e implementação dos Documentos Contratuais, incluindo os esclarecimentos e/ou revisões dos Documentos Contratuais, se existirem. (ver itens 8.3, 8.5 e 9.4.2). 10.1 Materiais de Usina O Fabricante poderá fazer o pedido de compra de materiais que forem necessários para Fabricação tão logo receba os Documentos Contratuais Liberados para Construção. 10- MATERIAIS Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 17 10.1.1. Os ensaios a ser exigidos para verificação das características especificadas dos materiais se limitarão aos recebidos da Usina de acordo com as normas da ABNT indicadas nos Documentos Contratuais. Materiais encomendados para atender a requisitos especiais deverão ser marcados pelo fornecedor como fabricados de acordo com a norma exigida, antes de enviá-los ao Fabricante ou a outro local de onde possam ser utilizados. O material que não for marcado pelo fornecedor não deverá ser usado até que: O material seja identificado por meio de ensaios de acordo com as especificações aplicáveis da ABNT;a) Seja colocada a marca de identificação do Fabricante, de acordo com os itens 11.1.2 e 11.1.3.b) 10.1.2 quando o material recebido da Usina não atender as tolerâncias da ABNT para contraflecha, perfil, planicidade ou deformação lateral, será permitido ao fabricante usar medidas corretivas incluindo o uso controlado de calor e ou retificação por meios mecânicos sujeitos às limitações da NBR 8800 e deste Documento. 10.2 Materiais de Estoque 10.2.1 quando forem utilizados para fins Estruturais materiais provenientes do estoque do Fabricante, estes deverão atender a qualidade mínima exigida pelas especificações da ABNT indicadas nos Documentos Contratuais. 10.2.2 Relatórios de ensaios expedidos pelas Usinas devem ser aceitos como atestado de qualidade para materiais provenientes do estoque do Fabricante. O Fabricante deverá conferir e arquivar os relatórios de ensaios de Usina referentes aos materiais de seus estoques. Entretanto, o Fabricante não necessita manter registros que identifiquem as peças retiradas do material de estoque, relacionando- as individualmente com os ensaios de Usinas, desde que o Fabricante compre sempre materiais para seus estoques que atendam aos requisitos referentes ao grau e à qualidade das especificações aplicáveis da ABNT. 10.2.3 Materiais de estoque que foram comprados sem que atendam a especificação da ABNT e que não possuam o certificado expedido pela Usina ou outro certificado reconhecido, devem ser estocados em separado e usados somente após a aprovação do Projetista. 11- FABRICAçãO E EMBARqUE 11.1 Identificação dos Materiais 11.1.1 O Fabricante deverá ser capaz de demonstrar através de um procedimento escrito e pela prática corrente um método de identificação dos materiais a serem utilizados na Fabricação das peças que permaneça visível até o momento em que os elementos da Estrutura sejam efetivamente fabricados. Para materiais padronizados, a identificação do material deverá incluir a designação da bitola. Materiais similares e com bitolas próximas, deverão ser objeto de cuidadosa identificação e segregação. 11.1.2 A especificação de materiais será sempre prerrogativa do Projetista, que deverá compatibilizar as exigências Estruturais com os aspectos econômicos e de prazo, orientando o Projeto para utilização de materiais padronizados existentes no mercado e a minimização das perdas. 11.1.3 Durante a Fabricação cada material que tenha sido encomendado para atender requisitos especiais deverá conter uma marca de identificação do Fabricante ou uma marca do fornecedor do material. A marca utilizada pelo Fabricante deverá estar de acordo com o sistema de identificação estabelecido por ele e disponível antes do início da Fabricação para informação da Contratante. 20 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 11.5 Limpeza e Pintura de Fábrica A Estrutura que não necessitar de pintura de Fábrica, para ficar isenta de óleo, graxa, sujeira e outros materiais estranhos, deverá ser limpa com solvente. Os resíduos devem ser removidos com escova ou outros meios adequados. Para a Estrutura que requeira pintura de Fábrica, são aplicáveis os requisitos dos parágrafos de 11.5.1 a 11.5.4. (ver também item 8.1.7). 11.5.1 O Fabricante não será responsável pela deterioração da pintura aplicada na Fábrica que possa resultar da exposição a condições atmosféricas incomuns mais severas que as condições atmosféricas normais especificadas. 11.5.2 quando a pintura for necessária, o Fabricante deverá atender ao esquema de limpeza e pintura indicado nas Especificações Técnicas. Se a preparação das superfícies tiver de ser verificada por inspeção de qualidade, o Inspetor deverá fazê-la em tempo apropriado antes da aplicação da pintura de base de fábrica. A pintura deverá ser aplicada com qualquer meio adequado, a critério do Fabricante. 11.5.3 Retoques de pintura necessários para a correção de arranhões ocorridos após o desembarque das Estruturas serão de responsabilidade da Montadora ou da Empreiteira contratada para a pintura. 11.6 Marcação e Embarque de Materiais 11.6.1 As marcas de Montagem devem ser feitas em todas as peças da Estrutura através de marcadores esferográficos ou outro meio adequado. 11.6.2 Parafusos, porcas e arruelas (soltos ou em conjunto) devem ser acondicionados em recipientes fechados, separados por tipo, comprimento e diâmetro. Pinos e outras pequenas peças, parafusos, porcas e arruelas devem ser transportados em caixas, engradados ou tambores. Uma etiqueta com a listagem e a descrição do material deverá ser fixada externamente em cada recipiente fechado. 11.7 Embarque de Estruturas 11.7.1 As Estruturas deverão ser produzidas e embarcadas em uma sequência que permita eficiência e economia na Fabricação e na Montagem. Se o Contratante quiser definir ou controlar a sequência de embarque das Estruturas, deverá especificar nos Documentos Contratuais essa exigência. Se o Contratante for o responsável pela contratação do Transporte, deverá responsabilizar-se pela coordenação e planejamento dos embarques de forma a atender as necessidades da Montagem. 11.7.2 Chumbadores, insertos, porcas e outros materiais de ancoragem ou fixação projetados para embutir no concreto ou em alvenaria deverão ser embarcados de forma que estejam disponíveis no momento de realização dessas etapas. A Construtora deverá conceder ao Fabricante tempo suficiente para o preparo e o embarque desses materiais antes que sejam necessários. 11.7.3 O Fabricante deverá limitar as emendas de campo de acordo com o que estiver anotado nos Desenhos de Projeto. Caso haja liberdade para o Fabricante definir as emendas de campo nos Desenhos de Fabricação e Montagem, este deverá entrar em acordo com o Contratante a fim de adequar as emendas de campo às etapas de transporte e às condições previstas para a Montagem. 11.7.4 Caso as peças da Estrutura cheguem danificadas ou em quantidade em desacordo com os documentos de expedição e embarque, a Montadora deverá notificar prontamente o fato ao Contratante. 11.7.5 A descarga e o armazenamento das Estruturas no canteiro de obras são de responsabilidade da Montadora. Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 21 12- MONTAGEM 12.1 Método de Montagem É prerrogativa da Montadora a escolha do processo e da seqüência de montagem. Os preços apresentados para a execução da Montagem sempre serão resultantes das premissas adotadas pela Montadora. Se o Contratante desejar determinar o método de Montagem de uma ou mais peças específicas da Estrutura, ele deverá especificar este método antes da apresentação das propostas de Montagem. As Estruturas de Aço devem ser montadas utilizando-se métodos e sequência que permitam um eficiente e econômico desempenho de acordo com os requisitos do Contrato. Se o Contratante contratar separadamente os serviços de Fabricação, ele próprio deverá planejar e coordenar esses serviços com a Montadora. 12.2 Condições do Canteiro A Construtora será responsável por proporcionar à Montadora um canteiro de obras de acordo com as seguintes condições: Vias adequadas de acesso ao canteiro e dentro dele, para que a descarga e a movimentação das a) Estruturas possam ser feitas com segurança, como também o livre trânsito de guindastes, caminhões e outros equipamentos; Terreno firme, adequadamente nivelado, drenado e suficientemente amplo de forma a atender a operação b) dos equipamentos de Montagem; Terreno livre de interferências aéreas ou na superfície, tais como: cabos de energia elétrica, linhas c) telefônicas ou outras condições; e, Espaço adequado para armazenagem, de modo que as Estruturas descarregadas não ocupem todo o d) espaço disponível no canteiro, permitindo que a Montadora opere com a maior agilidade possível. A adequação dos itens acima deverá ser verificada pela Montadora em visita prévia ao local da obra. Caso as condições existentes no canteiro, na ocasião da visita divirjam das acima estabelecidas, este fato deverá ser comunicado à Fiscalização para que o seu cumprimento seja providenciado antes da mobilização da Montadora. 12.3 Fundações de Edifícios, Pilares e Encontros de Pontes A locação precisa, a resistência e a adequação do acesso a todas as fundações de edifícios, pilares e encontros de pontes, serão de responsabilidade da Construtora. 12.4 Alinhamentos e Marcos Topográficos A Construtora será responsável pela locação exata de alinhamentos e precisão topográfica das bases no canteiro, devendo fornecer à Montadora uma planta completa com todas as informações necessárias à Montagem. A Construtora deverá estabelecer para uso do Montador as linhas de referência dos eixos e as referências de nível para a elevação no posicionamento dos itens ajustáveis (ver 12.13), se existirem. 12.5 Tolerâncias de Instalação de Chumbadores e outros Itens Embutidos em Concreto 12.5.1 Chumbadores, ganchos de ancoragem, insertos e outros itens embutidos deverão ser posicionados pela Construtora de acordo com os desenhos de locação das bases aprovados pelo Projetista. Os desvios de locação destes itens, a partir das dimensões constantes nos Desenhos das Bases, devem atender as seguintes tolerâncias, como se segue: O desvio na distância entre os centros de quaisquer dos chumbadores dentro de um grupo, sendo o a) grupo de chumbadores definido como o conjunto que recebe uma única peça da Estrutura, deverá ser igual ou inferior a 3mm; O desvio na distância entre os centros de grupos adjacentes de chumbadores deverá ser igual ou inferior b) a 6mm; A variação em elevação do topo dos chumbadores de um mesmo grupo deverá ser igual ou inferior c) a 13mm; A variação acumulada na distância entre centros de grupos de chumbadores ao longo da Linha d) 22 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas Estabelecida de Colunas que passa por vários grupos de chumbadores deverá ser igual ou inferior a 2mm para cada 10 metros, mas não deve ultrapassar 25mm no total; A variação na distância entre o centro de um grupo de chumbadores e o centro da Linha teórica de e) colunas que passe por aquele grupo deverá ser igual ou inferior a 6mm. Para colunas individuais locadas nos Desenhos de Projeto fora das linhas principais de colunas, as tolerâncias especificadas em (b), (c) e (d) são aplicáveis desde que os desvios sejam medidos entre esta coluna e as linhas de colunas mais próximas, tomados paralela e perpendicularmente. O projeto das placas de base deve levar em consideração as tolerâncias acima, conforme a Norma NBR 8800. Caso sejam necessárias medidas e tolerâncias mais restritivas, a execução dos chumbadores no campo deve estar dentro destes limites, os quais serão especificados no projeto das placas de base e anotados nos Documentos Contratuais. 12.5.2 Os chumbadores deverão ser colocados com seus eixos longitudinais na posição vertical e perpendicularmente à superfície do apoio. 12.5.3 Itens embutidos e peças de ligação que fizerem parte do escopo de outros fornecedores, mas que sirvam de apoio a partes da Estrutura de Aço, deverão ser colocados e posicionados pela Construtora de acordo com os Desenhos de Bases aprovados. Desvios na locação desses itens devem ser limitados a uma magnitude consistente com as tolerâncias especificadas no item 12.13 para a Montagem de Estruturas. 12.5.4 Todos os serviços executados pela Construtora deverão estar concluídos de modo a não atrasar nem interferir com os trabalhos de Montagem. A Construtora deverá fazer um levantamento das condições “como construído” dos chumbadores e de outros itens embutidos nas bases, e verificar se todos os itens cobertos pelo parágrafo 12.5 atendem às respectivas tolerâncias. quando forem necessárias medidas corretivas, a Construtora deverá obter a orientação e a aprovação do Projetista. 12.6 Instalação de Dispositivos de Apoio Avulsos Todas as peças e dispositivos avulsos que devam estar inseridos nas bases de concreto antes do início da Montagem, deverão ser fabricados e entregues à Construtora em data oportuna, de forma a não causar atrasos aos serviços de execução das bases. Todos dispositivos e aparelhos de apoio soltos, chumbadores, chapas e placas de base avulsas deverão ser posicionadas, niveladas e alinhadas pela Construtora dentro das tolerâncias. O Fabricante deverá marcar nessas chapas linhas de centro que facilitem seu adequado alinhamento. Imediatamente após a colocação dos dispositivos de apoio, a Construtora deverá verificar seu alinhamento e nivelamento. A diferença de elevação relativa ao plano de referência para todos os dispositivos de apoio deve ser igual ou menor a mais ou menos 3mm. A locação final dos dispositivos de apoio fixos no concreto será responsabilidade da Construtora. A Montadora poderá, a seu critério, proceder a uma inspeção das bases e dos dispositivos de apoio antes do início da montagem. Caso existam desvios que impeçam a montagem da Estrutura estes deverão ser comunicados a Fiscalização para que providencie as correções necessárias com a Construtora. 12.7 Grauteamento Será de responsabilidade da Construtora o Grauteamento de aparelhos de apoio, bases avulsas e placas de base soltas a serem chumbadas no concreto das bases. Estes dispositivos de apoio avulsos deverão ser grauteados logo após instalados e verificados quanto ao nível e alinhamento. As bases de colunas e outros elementos com placas de base agregadas à própria peça e que estejam temporariamente apoiadas sobre calços, porcas, arruelas ou outros dispositivos de nivelamento, deverão ser grauteadas pela Montadora. O Grauteamento será executado após a Estrutura ou parte dela estar montada, contraventada, aprumada e com as ligações principais concluídas. Entende-se por concluídas as ligações com o torqueamento de todos os parafusos e a soldagem de todas as juntas. A Montadora deverá avaliar as cargas temporárias a que estarão submetidos os calços e dispositivos de nivelamento de forma a certificar-se que resistirão aos esforços aplicados sobre eles antes do Grauteamento. 12.8 Material para Ligações de Montagem Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 25 Linhas de locação estabelecidas de Colunas Distância entre centros de colunas sujeitas às tolerâncias de fabricação Ta Tt Ta Tt Ta Tt Tp Tp TtTaTaTt Centro de Rigidez Limite do Edifício ComprimentoComprimento Figura 2 – Tolerâncias em planta - Locação de colunas 12.13 Tolerâncias de Montagem As tolerâncias de Montagem deverão ser tomadas em relação aos pontos de trabalho e as linhas de trabalho do elemento, definidas a seguir: Para elementos não-horizontais, os seus pontos de trabalho serão localizados na linha de centro do a) elemento em cada uma das extremidades; Para elementos horizontais, os pontos de trabalho serão localizados na linha de centro da mesa superior b) ou na linha de centro de sua superfície superior em cada uma das extremidades; A linha de trabalho do elemento é a linha reta que une seus pontos de trabalho.c) 12.11.5 A presença de materiais, equipamentos e pessoal de terceiros para execução de outros serviços simultâneos não deverá ser permitida até que a Montagem da Estrutura ou parte dela esteja concluída pelo Montador e aceita pela Fiscalização. Estruturas cujo cronograma de construção requeira a simultaneidade de serviços de terceiros com a Montagem, exigirão um rigoroso planejamento de forma a garantir as condições de segurança para todos os envolvidos. 12.12. Tolerâncias das Estruturas O acúmulo das tolerâncias de usina e as tolerâncias de fábrica não deverão ultrapassar as tolerâncias de Montagem (ver Figura 2). 26 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas As tolerâncias de Montagem da Estrutura de Aço devem estar de acordo com os seguintes requisitos: 12.13.1 Para uma coluna individual, a variação angular da sua linha de trabalho em relação ao prumo poderá ser igual ou inferior a 1/500 da distância entre os pontos de trabalho, variação esta sujeita às seguintes limitações adicionais (ver Figura 3): Linha estabelecida de Colunas TpTp Tt Para fechamentos ou acessórios que devam atender a tolerâncias no plano horizontal Ta Envoltória da locação real dos pontos de trabalho da linha estabelecida de colunas. Linha estabelecida de Colunas bfmax + h + Tp 2 1000 bfmax + h + Tp 2 1000 dmax + h + Tp 2 1000 dmax + h + Ta 2 1000 L LL L = Distância real entre centros de colunas = dimensões em planta + tolerâncias da seção transversal + Tolerância no comprimento da viga. Ta = Tolerância no prumo tomada em direção oposta à linha de fachada. Tt = Tolerância no prumo tomada em direção à linha de fachada. Tp = Tolerância no prumo tomada paralelamente à linha de fachada. Figura 3 – Folga necessária para acomodar a tolerância acumulada em colunas Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 27 Para uma coluna individual adjacente a um poço de elevador, o desvio dos pontos de trabalho em relação a) ao alinhamento estabelecido para as colunas poderá ser igual ou inferior a 25mm nos primeiros 20 andares. Acima desse nível, é permitido um acréscimo de 1mm no desvio para cada andar adicional, até um máximo de 50mm em relação ao alinhamento estabelecido para as colunas; Para uma coluna externa individual, o desvio dos pontos de trabalho em relação ao alinhamento b) estabelecido para as colunas nos primeiros 20 andares poderá ser igual ou inferior a 25mm em direção ao edifício e de 50mm afastando-se do plano da fachada do edifício. Acima desse nível é permitido um desvio de 2mm para cada andar adicional até um máximo de 50mm em direção ao edifício e de 75mm na direção oposta ao plano da fachada; Para uma coluna externa individual, os seus pontos de trabalho que passam por qualquer emenda em c) edifícios de múltiplos andares, e nos topos das colunas para edifícios de um só andar, deverão recair dentro de uma envoltória horizontal, paralela à fachada, de largura igual ou menor que 38mm, para edifícios de até 90m de comprimento. É permitido um acréscimo de 13mm na largura desta envoltória horizontal para cada 30m adicionais no comprimento do edifício até uma largura máxima de 75mm (ver Figura 4); Para uma coluna externa individual, o desvio de seus pontos de trabalho a partir da linha estabelecida d) de colunas, tomado paralelamente à fachada, deverá ser igual ou menor que 50mm nos primeiros 20 andares. Acima desse nível é permitido um acréscimo de 2mm para cada andar adicional até um máximo de 75mm tomados paralelamente à fachada (ver Figura 5). 30 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas f) Para um elemento de forma irregular, o prumo, a elevação e o alinhamento serão aceitáveis se esse elemento estiver dentro de suas próprias tolerâncias de Fabricação e se as tolerâncias dos elementos que o suportam estiverem dentro das tolerâncias especificadas neste documento; g) Para um elemento totalmente pré-montado na obra, são válidas as mesmas tolerâncias aplicáveis como se a mesma peça fosse pré-montada de fábrica, livre de cargas e forças aplicadas; h) Para um elemento que seja Pré-montado na obra, peça por peça, deverão ser usados apoios temporários ou outro plano alternativo de Montagem que deverá se aprovado pela Fiscalização e pelo Projetista. A tolerância indicada em 12.13.2(d) deverá ser obedecida na condição “apoiada” tomando-se os pontos de trabalho nos pontos do apoio temporário. (ver Figura 6). Figura 6 – Tolerâncias de alinhamento para elementos emendados na obra. 1 500 Pontos de Apoio 1 500 1 500 1 500 Emendas de Campo Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 31 12.13.3 O Fabricante deverá fornecer as peças com ligações ajustáveis sempre que estas forem especificadas pelo Projetista nos Desenhos de Projeto. quando forem especificadas ligações ajustáveis, o Projetista deverá indicar qual deve ser a folga total necessária para promover um adequado alinhamento destes suportes com outros itens da obra. As variações na posição e no alinhamento de itens ajustáveis devem ser as seguintes: Até 10mm para a distância vertical entre a linha superior acabada na emenda da coluna mais próxima a) medida até a linha de trabalho no apoio da viga, como especificada nos Desenhos de Projeto; Até 10mm para a distância horizontal entre a linha estabelecida de acabamento de um determinado piso b) e sua posição real; Até 5mm no alinhamento vertical e horizontal da borda de peças ajustáveis. c) 12.13.4 No Projeto das Estruturas o Projetista deverá prever folgas para os ajustes necessários entre os elementos da Estrutura e os demais itens da obra fornecidos e construídos por terceiros, com a finalidade de acomodarem todas as tolerâncias de Usina, Fabricação e de Montagem das Estruturas. 12.13.5 A Montadora deve garantir que a Estrutura esteja montada dentro dos requisitos de aceitação deste documento, procedendo a uma verificação antes e depois do Grauteamento das bases da Estrutura. A Montadora comunicará à Fiscalização quando um determinado trecho da Estrutura estiver concluído. A Fiscalização poderá certificar-se, a seu critério, se a Estrutura de Aço está aceitável ou não quanto aos requisitos de prumo, elevação e alinhamento antes de liberar a Construtora para construir ou agregar quaisquer outros elementos sobre a mesma. A falta desta inspeção não significa que a Estrutura esteja liberada pela Fiscalização nem dispensa a Montadora do atendimento aos requisitos deste documento. A Montadora deverá atender às eventuais correções exigidas pela Fiscalização antes que a Construtora inicie a execução de quaisquer itens que devam ser apoiados, ligados ou construídos sobre a Estrutura. 12.14 Correção de Erros durante a Montagem Serão consideradas operações normais de Montagem a execução de pequenos ajustes através de alargamento moderado de furos, esmerilhamento, soldas, cortes e o uso de espinas de chamada para posicionar elementos da Estrutura. Erros que não possam ser corrigidos pelas medidas citadas, que exijam grandes mudanças na peça ou na configuração das ligações, deverão ser imediatamente comunicados à Fiscalização. Caberá à Fiscalização determinar a responsabilidade pelos erros acionando o Projetista, o Fabricante ou a Montadora em tempo hábil de forma a não causar atrasos na Montagem. 12.15 Alterações e Aberturas de Passagens para Terceiros Está vedado ao Fabricante e ao Montador cortar, furar, ou alterar de qualquer outra forma as peças da Estrutura para atender as necessidades de outros serviços e Empreiteiras. É vedado à Construtora ou outro empreiteiro fazer recortes, aberturas ou alterações em quaisquer peças da Estrutura sem autorização do Projetista. quando tal trabalho for especificado, a Fiscalização e o Projetista deverão fornecer num prazo adequado a documentação com todas as informações necessárias tais como detalhes, materiais, dimensões, posição e quantidade de aberturas e/ou alterações, de forma a não atrasar os trabalhos de Fabricação e de Montagem. Os custos de eventuais alterações deverão ser minimizados pela adoção de métodos eficientes e econômicos que serão assumidos conforme especificado nos Documentos Contratuais. 12.16 Manuseio e Armazenagem A Montadora deverá tomar precauções adequadas no manuseio e na armazenagem das Estruturas durante as operações de Montagem de forma a evitar deformações, danos à pintura ou o acúmulo de sujeira. 32 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 13- GARANTIA DE qUALIDADE 13.1 Generalidades 13.1.1 O Fabricante deverá manter um programa de garantia da qualidade para assegurar que seu trabalho esteja de acordo com o presente documento, com as especificações das normas aplicáveis e com os Documentos Contratuais. 13.1.2 A Montadora deverá manter um programa de garantia da qualidade para assegurar que seu trabalho esteja de acordo com o presente documento e com as especificações das normas pertinentes. A Montadora deverá possuir qualificação e capacidade de executar a Montagem das Estruturas de Aço, devendo para isso fornecer equipamento, pessoal e supervisão proporcionais ao escopo, magnitude e qualidade exigíveis para cada obra. 13.1.3 quando o Contratante exigir garantia da qualidade em maior profundidade, inspeção independente por pessoal qualificado, exigir que o Fabricante seja certificado por algum programa de Certificação ou exigir que o Montador seja também certificado por algum programa de Certificação de qualidade, essas exigências deverão estar claramente definidas nos Documentos Contratuais, incluindo uma definição do escopo de todas as inspeções. 13.2 Inspeção de Matéria Prima Os certificados emitidos pelas Usinas constituirão prova suficiente de que os produtos fornecidos satisfazem aos requisitos do pedido. O Fabricante deverá fazer uma inspeção visual do material recebido da Usina, mas não necessitará executar nenhum ensaio a não ser que a Contratada especifique nos Documentos Contratuais que ensaios adicionais devam ser feitos por conta do Contratante. 13.3 Ensaios Não-destrutivos quando forem exigidos ensaios não-destrutivos, o processo, a extensão, as normas e os critérios de aceitação deverão estar claramente especificados nos Projetos e nos Documentos Contratuais. 13.4 Preparação de Superfícies e Inspeção de Pintura de Fábrica A inspeção na preparação de superfícies e na pintura de fábrica deverá ser planejada para a aceitação de cada operação na medida em que o Fabricante complete cada uma delas. A inspeção do sistema A Montadora será responsável pela correção de eventuais danos às peças e à pintura que possam ter ocorrido, ou pela remoção de sujeira que possa ter-se acumulado durante a armazenagem e a Montagem da Estrutura no canteiro. A Montadora não será responsável pela remoção de resíduos resultantes das atividades da Construtora ou de terceiros. 12.17 Pintura de Campo A Montadora não será responsável por pintar porcas, parafusos e cordões de solda executados durante a Montagem. A Empreiteira responsável pela pintura de campo deverá proceder à limpeza, a pintura destes elementos e aos retoques necessários antes de iniciar a pintura de acabamento final de campo, quando aplicável. 12.18 Limpeza Final Após o término da Montagem, o Montador deverá remover todos os seus escoramentos provisórios, resíduos e construções temporárias. Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 35 tempo, alterações nas características do serviço ou quando acréscimos ou deduções forem feitas nas quantidades após a liberação para Detalhamento, Fabricação ou Montagem, o valor do contrato deverá ser equitativamente ajustado. 14.5 Cronograma 14.5.1 O cronograma contratual deverá indicar: quando os Desenhos de Projeto estarão liberados para Detalhamento e se já estarão disponíveis por a) ocasião da concorrência; quando o canteiro, as fundações, pilares e encontros estarão liberados e livres de obstruções e acessíveis b) para a Montadora, de forma que a Montagem possa ser iniciada no tempo previsto e prosseguir sem interferências ou atrasos causados pela Construtora ou por terceiros. 14.5.2. O Fabricante e a Montadora deverão alertar a Fiscalização, em tempo oportuno, os efeitos de qualquer revisão no cronograma contratual. 14.5.3. Se a Fabricação e a Montagem atrasarem significativamente devido a revisões nos requisitos do contrato ou devido a outras razões de responsabilidade de terceiros, o Fabricante e a Montadora deverão negociar com a Contratante a compensação pelos custos adicionais incorridos. 14.6. Formas de Pagamento O Fabricante poderá ser pago pela matéria prima recebida da Usina, pelas Estruturas fabricadas, Estruturas pintadas e embarcadas, Estruturas armazenadas fora do canteiro ou pelas Estruturas pesadas no embarque ou na obra. A Montadora poderá ser paga pelo peso calculado das peças efetivamente montadas, por setor montado da Estrutura ou por elevação da Estrutura montada. Outras formas de pagamento de Fabricação e Montagem poderão ser estipuladas nos Documentos Contratuais. 15.1 Requisitos Gerais quando elementos da Estrutura forem designados como Estrutura Aparente com Fins Arquitetônicos nos Documentos Contratuais os requisitos dos itens de 6 a 14 serão aplicáveis com as modificações do presente item. Os elementos e componentes aparentes deverão ser cuidadosamente fabricados e montados dentro das tolerâncias dimensionais estipuladas a seguir: 15.2 Fabricação 15.2.1 As tolerâncias permissíveis para fora-de-esquadro, ausência de paralelismo, altura, largura e simetria de perfis laminados deverão ser as especificadas na norma ABNT. As tolerâncias na falta de alinhamento dos elementos fabricados deverá ser igual à metade da contra-flecha padrão e da deformação lateral indicadas na norma ABNT. 15.2.2 As tolerâncias nas dimensões globais de elementos compostos constituídos de uma série de perfis padronizados, chapas e/ou barras soldadas entre si, deverão ser tomadas como o acúmulo dos desvios permitidos nas peças componentes, de acordo com a ABNT. As tolerâncias no alinhamento do elemento fabricado como um todo, deverão ser iguais à metade das tolerâncias de contra-flecha e deformação lateral de perfis laminados de acordo com a ABNT. 15- ESTRUTURAS APARENTES COM FINS ARqUITETôNICOS 36 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 15.2.3 Todas as soldas aparentes deverão ser consideradas como visualmente aceitáveis se atenderem aos requisitos da norma AWS D1.1, exceto as soldas de penetração ou de tampão que ficarem expostas, que não deverão ficar salientes de mais de 2mm acima da superfície. Acabamento e esmerilhamento de soldas não serão necessários a menos que tais tratamentos sejam necessários para atender a folgas ou ajustes com outros elementos. 15.2.4 Marcas de Montagem e outras marcações pintadas não deverão ser feitas em superfícies de elementos que ficarão expostos na Estrutura pronta quando estes elementos forem fabricados com aços resistentes a corrosão sem pintura. 15.2.5 Marcas de Fabricação tipadas ou salientes não deverão ser preenchidas, esmerilhadas ou removidas. 15.2.6 As costuras de perfis de seção tubular serão consideradas aceitáveis como produzidas. Estas costuras deverão, sempre que possível, ser orientadas na direção oposta à visão na Estrutura Aparente. 15.3 Embarque das Estruturas O Fabricante deverá ser bastante cuidadoso no manuseio e embarque da Estrutura de forma a evitar empenos, dobras e outras deformações nas peças. 15.4 Montagem 15.4.1 A empresa Montadora deverá ser bastante cuidadosa na descarga, armazenagem, manuseio e Montagem da Estrutura de Aço de forma a evitar marcas ou deformações. Cuidados adequados devem também ser tomados para minimizar danos à pintura de fábrica. Se forem usados contraventamentos temporários ou olhais de Montagem, devem ser evitadas marcas superficiais de má aparência que permaneçam após a remoção desses recursos de Montagem. Pontos de solda deverão ser totalmente esmerilhados e furos deverão ser preenchidos com solda e alisados por esmerilhamento. O Montador deverá planejar e executar todas as operações de tal maneira que a boa aparência e a limpeza da Estrutura não sejam prejudicadas. 15.4.2 As peças e elementos aparentes da Estrutura deverão ser aprumados, nivelados e alinhados dentro de tolerâncias iguais à metade daquelas indicadas para elementos e componentes não-aparentes. O Projetista e a Construtora deverão especificar ligações ajustáveis dos elementos aparentes com os outros elementos não-aparentes da Estrutura, com a alvenaria, com concreto e com outros itens da construção, a fim de possibilitar a Montadora os meios para acomodar as tolerâncias dos elementos aparentes com estes outros elementos da Estrutura. 15.4.3 quando elementos da Estrutura aparente forem preenchidos com concreto, a Construtora deverá providenciar escoramentos, ancoragens e travamentos suficientes para evitar arqueamento, abaulamento e semelhantes deformações nestes elementos da Estrutura causados pelo peso e pressão hidrostática do concreto fresco. Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 37 SUMÁRIO A.1 INTRODUÇÃO A.2 OBJETIVO A.3 DEFINIÇÕES A.4 REQUISITOS GERAIS A.5 PLANEJAMENTO DE MONTAGEM A.6 FORMULÁRIOS* ANEXO A PlAnEjAmEnto dE montAgEm * Os formulários apresentados são para referências e podem ser montados em Planilha Excel 40 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas Plano de “Rigging” – Conjunto de documentos composto pelos Diagramas Vertical e Horizontal e Folha de Dados. Planta de Situação – Planta geral da obra onde são mostrados em escala rigorosa o plano geral das Estruturas de Aço, a área de estocagem de peças, os caminhos de serviço e os locais de patolamento e locação dos Equipamentos Principais de Montagem. Pré-Montagem – Atividade de unir no canteiro de obras certo número de peças da Estrutura que foram fabricadas avulsas de forma que passem a constituir uma Carga individualizada. Projeto – Cálculos e Desenhos preparados pelo Projetista que mostrem as dimensões e a concepção de peças das Estruturas Auxiliares. Estes desenhos geralmente incluem o detalhamento das peças, seu funcionamento, diagramas de montagem, elevações, vistas laterais e frontais, seções, especificação de materiais, bitolas, tipos de ligação, detalhes típicos, peso estimado e notas explicativas. Raio de Operação – Distância horizontal medida entre a projeção do centro de giro ou de gravidade do Equipamento e a projeção do centro de gravidade da Carga suspensa pelo mesmo equipamento. “Rigging” – Técnicas de Içamento ou movimentação de Cargas e Peças de Estruturas. A.4 - REqUISITOS GERAIS A.4.1. Critérios de Projeto de Montagem Para o projeto das Estruturas Auxiliares de Montagem, nos cálculos pertinentes aos esforços específicos das fases de Montagem e na ausência de outros critérios de Projeto, é aplicável o que dispõe a norma brasileira NBR 8800. A.4.2. Responsabilidade pelo Projeto de Montagem Caso o Projetista contratado para fornecer o Projeto da Estrutura de Aço principal não seja responsável pelos projetos das Estruturas Auxiliares, a empresa Montadora será responsável pelo seu cálculo e detalhamento. A.4.3. Responsabilidades pelos Fornecimentos de Montagem A empresa Montadora é responsável pelo fornecimento de todos os Equipamentos, acessórios, ferramentas, Aparelhos e Estruturas Auxiliares, mão de obra, segurança do trabalho e instalação de proteções contra quedas e acidentes, instalação do canteiro de obras, Mobilização e Desmobilização e demais meios e métodos para a execução da Montagem de toda a Estrutura de Aço. quando o Equipamento for alugado e exigir montagem e desmontagem, a própria locadora se responsabilizará por estas e outras providências. A Fabricação dos Aparelhos e Estruturas Auxiliares poderá ficar, a critério do Contratante, a cargo do Fabricante das Estruturas de Aço, desde que anotado nos Documentos Contratuais. A sua montagem ou desmontagem no canteiro de obras ficará a cargo da Montadora. A.4.4. Responsabilidade pelo Planejamento de Montagem A Montadora é responsável pela elaboração do Planejamento de Montagem, conforme as recomendações deste Anexo. A.5 - PLANEjAMENTO DE MONTAGEM O Plano de Montagem será elaborado na forma de documentação técnica constituída de Descritivos, Desenhos, Diagramas e Folhas de Dados. Os seguintes aspectos sobre a Montagem deverão ser abordados conforme a complexidade da Estrutura e da Montagem, não se limitando aos seguintes: Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 41 A.5.1. Canteiro de Obras Elaborar o detalhamento das construções provisórias do canteiro de obras, definir os caminhos de serviço, a especificação da fonte de energia elétrica e iluminação, o abastecimento de água e a disposição de efluentes. Elaborar a Planta de Situação, o estudo sobre a capacidade de suporte do solo frente às Cargas de Equipamentos e veículos, o dimensionamento da área de descarga e estocagem de peças, definir a necessidade de preparação e pavimentação do terreno e o detalhamento dos meios de acesso do pessoal para as Frentes de Montagem. A.5.2. Processo de Montagem Apresentar as recomendações gerais e descrever o tipo de Estrutura e de suas ligações, o processo de Montagem e as suas prioridades, detalhando a seqüência de Montagem e os seus Ciclos. Apresentar o Desenho Animado e o Cronograma geral. Especificar e planejar os conjuntos a serem pré-montados. Prever os cuidados a serem tomados se ocorrerem interrupções nos procedimentos ou Ciclos de montagem e analisar a interface da Montagem com outros serviços. Apresentar as recomendações quanto às precauções a serem tomadas sob a ocorrência de mau tempo, ventos ou temperaturas extremas. A.5.3. Plano de “Rigging” Apresentar os Içamentos Críticos com a especificação, dimensionamento e detalhamento dos Acessórios de Içamento, o cálculo do peso das peças e de seu centro de gravidade. Apresentar os Diagramas Horizontal e Vertical do Equipamento, o plano de instalação e retirada dos Acessórios de Içamento. Preencher a Lista de Verificação e as Folhas de Dados para cada Içamento Crítico. A.5.4. Execução das Ligações Programar a execução das ligações de campo, tanto parafusadas quanto soldadas, atendendo aos requisitos e procedimentos qualificados e recomendações das Normas aplicáveis e notas do Projeto. A.5.5. Equipamentos Especificar e dimensionar os Equipamentos Principais como gruas e guindastes. Especificar e dimensionar os Equipamentos auxiliares como máquinas de solda, guinchos, geradores de energia e compressores. Dimensionar e detalhar os Aparelhos de Montagem como paus de carga, travelers, roletes e lagartas. Estudar o trajeto de transporte dos equipamentos de grande porte e apresentar o plano de montagem e desmontagem dos equipamentos. A.5.6. Mão-de-Obra Apresentar o dimensionamento das Equipes Básicas, o organograma do canteiro, as qualificações e certificações necessárias a cada especialidade e o histograma de mão-de-obra. A.5.7. Ferramentas e Consumíveis Elaborar listagem completa de ferramentas e seus consumíveis; ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas; balancins, roldanas, cabos de aço, manilhas, estropos, vigas equalizadoras e espaçadoras; quantificar consumíveis de soldagem e corte, EPI’s e gases industriais A.5.8. Estruturas Auxiliares Especificar e apresentar o dimensionamento e detalhamento das Estruturas Auxiliares, elaborar plano de instalação e retirada das Estruturas e aparelhos auxiliares de Montagem. Apresentar dimensionamento e detalhamento das Bases para Equipamentos e Estruturas Auxiliares. A.5.9. Plano de Segurança Apresentar o Plano de segurança com a especificação de equipamentos de proteção individual, dimensionamento de proteções contra quedas e acidentes, montagem e desmontagem de plataformas de trabalho e meios de acesso do pessoal as Frentes de Montagem. 42 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas Lista de Verificação de Pré-içamento Obra __________________________________________________________________________Data _________________ Ano de Fabricação __________________ Modelo ____________________N.º Chassis ___________________________ Fabricante ____________________________________________________________________________________________ ID _________________________________ Horas ______________________Capacidade ___________________________ Data Montagem _____________________ Carga Bruta ________________Dimensões da Carga ______ x ____ x _____ Condições climáticas __________________________________________________________________________________ Lista de Verificações de Pré-içamento Verifique se todas as condições abaixo e outras precauções de segurança estão satisfeitas antes de iniciar o Içamento da Carga. Siga com rigor todas as recomendações do Fabricante. Assinale todas as quadrículas atendidas. 1. Verificar a integridade de todas as linhas de cabos, suas ancoragens e presilhas Cabos de Içamento de Carga Cabos de levantamento de Lança Roldanas e Blocos 2. Verificar a integridade da Lança e de suas ligações e conexões Alinhamento Lança sem desvios/deformações Pinos travados 3. Verificar a conformidade do Equipamento Motor Partida e Embreagem Tambores e engrenagens do guinch Freios Patolas Controles Esteiras/Caminhão Cabina 4. Verificar a conformidade dos Acessórios de Içamento Tamanho Capacidade Estado 5. Verificar as seguintes dimensões e medidas: Comprimento de Lança Raio de operação Número de pernas/roldanas Esteiras/Patolas estendidas Nivelamento do Equipamento 6. Verificar a aceitabilidade das condições do terreno Terreno suporta as Cargas do Equipamento Terreno seco e nivelado Aterro (se houver) compactado Dormentes e fogueiras conforme requeridos A.6 - FORMULÁRIOS A.6.1 Lista de Verificação de pré-içamento requisitos mínimos de Preparação do Plano de rigging 1 Revisão dos Diagramas do Fabricante (peso do Equipamento, posição do Centro de Gravidade, pontos de pega recomendados, requisitos especiais de movimentação) 2 Uma lista de acessórios a serem utilizados na Montagem. 3 Um Esquema mostrando a posição de armazenagem da Carga, o trajeto de giro, a posição do equipamento e a posição final da Carga na Estrutura. 4 Uma planta de Localização do canteiro de obras, incluindo a locação e altura de todos os obstáculos e potenciais interferências. 5 Distâncias mínimas de segurança da Carga e do Equipamento em relação a instalações, edificações e equipamentos existentes. 6 Determinação da Carga a ser içada, incluindo verificação de seu peso Bruto e pontos de pega mais adequados. 7 Diagramas do fabricante do Equipamento mostrando os pesos do equipamento e dos acessórios, o peso de perfis de apoio, os pontos de aplicação dos Acessórios de Içamento e o centro de gravidade a serem anexados ao plano de rigging. 8 Bilhetes de balança indicando o peso real devem ser anexados ao Plano de Rigging (se disponíveis). 9 Definição de preparações especiais do solo e do terreno do canteiro para suporte do equipamento, sempre que necessário. 10 Um diagrama que mostre a localização das utilidades subterrâneas existentes que possam afetar a estabilidade de movimentação e de montagem e descrevam os cuidados a serem tomados como distâncias de segurança, reforços e fogueiras para a execução segura dos trabalhos. 11 Acessórios de Içamento de Carga a serem utilizados nas operações de Montagem, incluindo estropos, vigas espaçadoras, manilhas, ganchos e outros componentes do içamento. 12 Cálculos que determinem as forças aplicadas em cada um dos Acessórios de Içamento, para todos os Içamentos Críticos. Tabelas padronizadas de forças aplicadas podem fornecer a primeira aproximação para o dimensionamento e tipo dos acessórios necessários. 13 Diagramas e tabelas de capacidade de Carga dos guindastes ou gruas utilizados na montagem. Estas tabelas devem ser fixadas na cabina do operador e referenciada no Plano de Rigging. 14 Uma descrição do sistema de comunicação a ser utilizado entre o operador e a equipe de montagem durante a execução dos içamentos de Carga. 15 Considerações especiais, tais como os efeitos do vento na capacidade da equipe de executar de modo seguro o içamento da Carga. 16 Qualquer precaução especial a ser tomada pela equipe de montagem antes de iniciar o levantamento da Carga (remoção dos apoios temporários antes de içar). Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 45 46 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas FOLHA DE DADOS - 01(um) guindaste Obra: Preenchido por: Data: ID: Verificado: Data: Revisado: Data: Descrição da Carga: Comprimento: Altura: Largura/diâm. Peso: Desenhos de Referência: Configuração do Guindaste Guindaste - Acessórios Fixos (ton) Tipo: Componentes do Guindaste Peso Lança tipo: Moitão Principal t Comprimento de Lança: Cabo de aço pendente t Ponta Tipo: Moitão do Jib t Contrapeso I (peso): Roldanas da lança auxiliar (deduzir) t Contrapeso II (peso): Jib (deduzir) t Moitão: Acessórios de Içamento Cabo: Item Tamanho Capacidade Pernas de cabo: Viga Espaçadora t Parts/Maximum : Estropos t Jib (tipo): Manilhas t Jib - Comprimento: Rigging B.O.M. t Jib - ângulo: Peso Total Fixo GDT t % Carga Útil para o GDT 1 % Guindaste 1 Resumo de Pesos (ton) Peso Total Fixo GDT t Carga Bruta X % GDT 1 Carga Útil t Carga Bruta Total t Capacidade do GDT - Levantamento e Giro Capacidade do GDT - Posição Final Raio real de operação m Raio real de operação m Raio tabelado m Raio tabelado m Capacidade Tabelada ton Capacidade Tabelada ton Percentual % Percentual % ton A.6.3 Folha de Dados - Guindaste Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 47 Cálculo da Carga Útil Descrição Quantidade Cálculos Peso Peso total estimado da Carga suspensa Lista de Acessórios de Içamento - Rigging Item Descrição Tamanho Cap. Qtd. Comprim. Peso Unit. Peso Peso Total Informações Importantes (desenho) Folga Mínima da lança até Obstáculo Folga Mínima da lança até a Peça ou Acessório Pressão sobre o solo Real: Admissível: Informações complementares: Gerente de Montagem: Engenheiro de Planejamento: Encarregado: Isolamento Peso da Peça Materiais agregados Proteção contra fogo Escadas e plataformas Quebra-quinas Outros acessórios APROVAÇÕES: Gerente de Obras: Engenheiro de Obra: Rigger: 50 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas SUMÁRIO B.1 INTRODUÇÃO B.2 OBJETIVO B.3 DEFINIÇÕES B.4 REQUISITOS GERAIS B.5 ATRIBUIÇÕES B.6 CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO ANEXO B QUAlIFICAÇÃo dE mÃo-dE-oBRA Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 51 B.1- INTRODUçãO Este Anexo refere-se à mão-de-obra, um dos principais componentes responsáveis pelo contínuo aprimoramento do processo de Fabricação e Montagem de Estruturas de Aço. Programas especiais de desenvolvimento e formação de mão-de-obra especializada são de extrema relevância para um setor onde os requisitos técnicos tem elevado nível de exigência, dependem de profissionais altamente qualificados, tanto no processo fabril como na execução da obra. B.2 - OBjETIVO O objetivo deste Anexo é estabelecer parâmetros e requerimentos básicos recomendáveis para a formação e qualificação dos profissionais responsáveis pela Fabricação e Montagem de Estruturas de Aço. Nesse contexto detalham-se também as competências, as atribuições e o conhecimento necessário para as diversas funções em cada uma das etapas desses processos. As definições, requisitos e conceitos aqui inseridos tem a finalidade de orientar as empresas tanto na busca de mão-de-obra qualificada como para o desenvolvimento de programas de treinamento e capacitação. Abordam-se nesse contexto, as Ocupações especializadas de Montador, Operador de Equipamentos de Montagem e de Fabricação, Rigger, Maçariqueiro e Soldador. B.3 DEFINIçõES Avaliação – Exame sistemático para determinar o quanto um Profissional é capaz de atender a requisitos especificados. Candidato – Profissional que satisfaz os pré-requisitos estabelecidos na descrição da Ocupação, em condições de submeter-se a exames de qualificação. Capacidade – Aptidão de um Profissional para desempenhar determinada Ocupação, nas suas diversas atividades, e obter resultados que atendam os requisitos específicos. Capacitação Física – Requisitos físicos mínimos necessários para o desempenho das atividades da Ocupação. Capacitação Profissional – Conjunto de conhecimentos e habilidades obtidas através de formação, treinamento e/ou experiência, que tornam um indivíduo apto a exercer uma Ocupação. Competência – qualidade de quem é capaz de analisar e resolver certo assunto, e realizar uma tarefa determinada; capacidade, habilidade, aptidão. Escolaridade – Nível de escolaridade regular atingido pelo Profissional, conforme normas e critérios do MEC. Exame Prático – Prova prática operacional, referente à Ocupação em questão, na qual o Candidato deve demonstrar habilidade psicomotora e conhecimentos técnicos na execução dos serviços, nos graus requeridos. Exame Teórico – Prova escrita, referente a uma determinada especialidade, abrangendo equipamentos, materiais, procedimentos técnicos de execução, regras básicas de segurança, especificações, normas, códigos e critérios de aceitação. Ocupação – É definida conceitualmente como o conjunto de funções, tarefas e operações destinadas à obtenção de produtos e/ou serviços. 52 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas Procedimento – Maneira específica de realizar uma atividade. Qualificação – Status dado a um Profissional que tem demonstrado capacidade para atender requisitos especificados. Treinamento – Conjunto de medidas planejadas e programadas, desenvolvidas com o objetivo de capacitar e habilitar o Profissional no desempenho de suas atividades. B.4 - REqUISITOS GERAIS As exigências de capacitação para o exercício das Ocupações do setor de Estruturas de Aço são definidas pelas empresas Fabricantes e Montadoras, e cujos parâmetros podem ser definidos pelas recomendações contidas neste Anexo. Baseiam-se também na complexidade, abrangência e dimensão das atividades de cada empresa. Cabe também aos Fabricantes e Montadoras proporcionar os programas de treinamento e capacitação aos seus respectivos profissionais. quanto à qualificação, a responsabilidade de se elaborar os Exames Práticos e Teóricos será das empresas Fabricantes e Montadoras, das entidades do Sistema “S”, ou das entidades conveniadas com o PNq-MTE. B.5 - ATRIBUIçõES Neste item, destacam-se as competências e o conhecimento requeridos para o desempenho das atividades principais de cada uma das seguintes Ocupações: B.5.1 – Montador Planos de rigging, incluindo a interpretação dos desenhos, diagramas, croquis e demais documentos do • plano de Montagem; Interpretação e aplicação das informações de Desenhos de Fabricação, Desenhos de Montagem, • Diagramas de Montagem e demais desenhos da Estrutura de Aço; Utilização dos diferentes tipos de ferramentas manuais de torque, ajuste e elevação, em cada uma das • situações e trabalhos a serem executados; Padrão de sinais de movimentação de peças e de comandos via rádio; • Identificação de componentes e materiais utilizados nas Estruturas de Aço;• Pré-montagem, montagem e desmontagem de peças, Estruturas de Aço, acessórios;• Montagem, em altura, de peças de Estruturas de Aço, fechamentos e coberturas;• Conformação a frio ou a quente de materiais metálicos;• Cortes a frio ou a quente de materiais metálicos por diversos processos;• Movimentação e/ou elevação de peças, acessórios e estrutura;• Operações de furar, cortar e desbastar;• Posicionar, ajustar, parafusar e pontear peças de estruturas.• Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 55 escolaridade alfabetização 4ª série ensino ensino do ensino fundamental médio experiência fundamental completo completo Montador 05 anos 04 anos 03 anos 01 ano Operador de Fabricação N/A N/A 02 anos 01 ano Operador de Fabricação N/A N/A 02 anos 01 ano Maçariqueiro 02 anos 01 ano 01 ano 06 meses Rigger N/A N/A 02 anos 01 ano Soldador 05 anos 04 anos 03 anos 01 ano Conhecer tipos de Eletrodos, consumíveis, fluxos, arames e eletrodos de grafite, sua utilização e execução • prática de soldagem e goivagem; Operar máquinas de solda pertinentes a ocupação de Fabricação e/ou Montagem;• Identificação e correta aplicação dos diferentes gases industriais;• Utilização de ferramentas manuais de esmerilhamento e acabamento de solda;• Estar qualificado pelas Normas AWS D1.1 e/ou ASME IX.• Nota Importante: Para todas as Ocupações acima, são obrigatórios a utilização de EPI’s e o estrito cumprimento dos procedimentos e/ou normas de segurança aplicáveis a cada atividade. B.6 - CRITÉRIOS DE qUALIFICAçãO B.6.1- Escolaridade e experiência profissional Os candidatos a exames de qualificação nas Ocupações da construção metálica devem comprovar, mediante documentos, o atendimento aos requisitos mínimos de Escolaridade e experiência profissional definidas no quadro B.1. QUADRO B.1 - Tempo Mínimo de Experiência para os Candidatos Obs.: A escolaridade mínima para Operadores e Rigger será o ensino Fundamental completo. B.6.3 Conhecimentos Curriculares Exigidos B.6.3.1 Montador O curso teórico/prático para Montadores de Estruturas de Aço deve ter em suas ementas no mínimo os seguintes tópicos: Matemática Elementar: quatro operações, trigonometria, raiz quadrada, potenciação;• Metrologia Básica: Sistemas de unidades, medidas de comprimento, área, volume, massa, ângulo e • pressão; conversão de unidades; instrumentos de medição; Ferramentas e Acessórios: Tipos de ferramentas manuais; ferramentas elétricas e pneumáticas; • equipamentos auxiliares e suas principais características e utilização; 56 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas Operação de Máquinas: Principais máquinas operatrizes e de fabricação, seus acessórios e suas • principais características e utilização; Materiais: Materiais utilizados em Estruturas; identificar e conhecer suas principais características;• Leitura e Interpretação de Desenhos e Diagramas;• Movimentação de Cargas: Sinalização de elevação e movimentação de cargas; utilização de guinchos, • tirfors, talhas e pontes manuais e elétricas; conhecimentos de amarração de cargas; Montagem de Telhas e Acessórios: Técnicas de montagem de telhas de cobertura e fechamento lateral, • calhas, tubos de queda, rufos, contra-rufos; Ligações e Ajuste: Execução de alinhamento, aprumamento, nivelamento, acoplamento, suportação, • torqueamento e ponteamento de ligações; Procedimentos de Segurança: Utilização e identificação de EPI´s; e conhecimentos de procedimentos e/• ou normas de segurança. B.6.3.2 Operadores de Equipamentos O curso teórico/prático para Operadores de Equipamentos de Fabricação e Montagem de Estruturas de Aço deve ter em suas ementas no mínimo os seguintes tópicos: Matemática Básica: quatro operações, trigonometria, raiz quadrada, potenciação, funções;• Metrologia Básica: Sistemas de unidades, medidas de comprimento, área, volume, massa, ângulo e • pressão; conversão de unidades; instrumentos de medição; Equipamentos de Fábrica: Tipos de Equipamentos utilizados na Fabricação de Estruturas; operação • de prensas, furadeiras, pontes rolantes, guilhotinas, pantográficas, puncionadeiras, CNC; ferramentas elétricas e pneumáticas; equipamentos auxiliares e suas principais características e utilização; Equipamentos de Montagem: Tipos de guindastes e gruas, seus acessórios e equipamentos auxiliares e • suas principais características e operação; Materiais: Tipos de materiais utilizados em Estruturas, identificar e conhecer suas principais • características; Habilitação: Direção defensiva;• Manutenção de Máquinas e Equipamentos: sistemas hidráulicos, mecânica básica, engrenagens e • motores; Leitura e Interpretação de Desenhos e Diagramas;• Movimentação de Cargas: Sinalização de elevação e movimentação de cargas; utilização de guinchos, • tirfors, talhas e pontes manuais e elétricas; conhecimentos de amarração de cargas; Conhecimentos básicos de estática das Estruturas e necessidade de contraventamento, travamento e • escoramento; Procedimentos de Segurança: Utilização e identificação de EPI´s; e conhecimentos de procedimentos e/• ou normas de segurança. B.6.3.3 Maçariqueiro O curso teórico/prático para Maçariqueiro de Estruturas de Aço deve ter em suas ementas no mínimo os seguintes tópicos: Matemática Elementar: quatro operações, trigonometria, raiz quadrada, potenciação;• Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 57 Metrologia Básica: Sistemas de unidades; medidas de comprimento, área, volume, massa, ângulo e • pressão; conversão de unidades; instrumentos de medição; Técnicas de corte e soldagem oxi-acetilênica;• Gases Industriais: Tipos de gases combustíveis; gases inertes; gás comburente e suas principais • características e utilização; Equipamentos de corte: Tipos de maçaricos manuais de corte; equipamentos auxiliares e suas principais • características e utilização; Operação de Pantográficas: Principais tipos de pantográficas; instalação, ajuste e operação em fabricação, • seus acessórios e suas principais características e utilização; Materiais: Tipos de materiais utilizados em Estruturas, identificar e conhecer suas principais • características; Princípios de leitura e interpretação de desenhos e diagramas;• Execução de corte a plasma;• Princípios de tratamento térmico de alívio de tensões;• Procedimentos de Segurança: Utilização e identificação de EPI´s; e conhecimentos de procedimentos e/• ou normas de segurança. B.6.3.4 Rigger O curso teórico/prático para Rigger de Montagem de Estruturas de Aço deve ter em suas ementas no mínimo os seguintes tópicos: Matemática e Física Básicas: quatro operações, trigonometria, raiz quadrada, potenciação, funções; • Estática básica, leis de Newton, cinemática básica; Metrologia Básica: Sistemas de unidades; medidas de comprimento, área, volume, massa, ângulo e • pressão; conversão de unidades; instrumentos de medição; Equipamentos de Montagem: Tipos de Guindastes e Gruas; seus acessórios e equipamentos auxiliares, • suas principais características e operação; Materiais: Materiais utilizados em Estruturas, identificar e conhecer suas principais características;• Leitura e Interpretação de Desenhos e Diagramas;• Movimentação de Cargas: Sinalização de elevação e movimentação de cargas; utilização de guinchos, • tirfors, talhas e pontes manuais e elétricas; conhecimentos de amarração de cargas; Ferramentas e Acessórios: Tipos de ferramentas manuais; ferramentas elétricas e pneumáticas; • equipamentos auxiliares e suas principais características e utilização; Montagem de Telhas e Acessórios: Técnicas de montagem e desmontagem de telhas de cobertura, • calhas, tubos de queda, rufos, contra-rufos; Ligações e Ajuste: Execução de alinhamento, aprumamento, nivelamento, acoplamento, suportação, • torqueamento e ponteamento de ligações; Conhecimentos básicos de estática das Estruturas, instalação de contraventamentos, travamentos e • escoramentos; Procedimentos de Segurança: Utilização e identificação de EPI´s; e conhecimentos de procedimentos e/• ou normas de segurança.
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