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Guias e Dicas
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Trabalho de Pesquisa Eventos Mundiais, Manuais, Projetos, Pesquisas de Gestão Ambiental

Eventos Mundais

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2017

Compartilhado em 16/05/2017

aline-andrade-98
aline-andrade-98 🇧🇷

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Baixe Trabalho de Pesquisa Eventos Mundiais e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Gestão Ambiental, somente na Docsity! CENTRO TECNOLÓGICO POSITIVO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL ALINE ANDRADE ANDRÉ LACERDA ANNA REGINATTO CRISTIANE MARIA PINTO JESSICA CARNEIRO RODRIGO DA SILVA SOUZA VILMA MACEDO VIVIANE CARON TRABALHO DE PESQUISA CURITIBA 2017 ALINE ANDRADE ANDRÉ LACERDA ANNA REGINATTO CRISTIANE MARIA PINTO JESSICA CARNEIRO RODRIGO DA SILVA SOUZA VILMA MACEDO VIVIANE CARON 1 TRABALHO DE PESQUISA Trabalho apresentado para as disciplina de Química Ambiental do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, do Centro Tecnológico Positivo. Prof. Adriana Pimentel de Almeida. CURITIBA 2017 SUMÁRIO 1 PESQUISA CIENTIFICA.............................................................................. 3 1.1 Greenpeace.................................................................................................. 3 1.1.1 Missão...........................................................................................................4 1.1.2 Formas de participação.................................................................................4 1.1.3 Prestação de contas..................................................................................... 5 1.1.4 Conselho diretor............................................................................................5 1.1.5 Campo de atuação........................................................................................6 1.2 Crédito de Carbono.......................................................................................6 1.3 ECO -92......................................................................................................10 1.4 Protocolo de Kyoto......................................................................................10 1.5 Conferência de Estocolmo.......................................................................... 11 2 REFERÊNCIAS.......................................................................................... 13 Como colaborador – Por ser uma organização que não aceita dinheiro de empresas, governos ou par�dos polí�cos, o apoio financeiro dos indivíduos é vital para as campanhas. A colaboração mensal garante a continuidade e a independência do trabalho. Como ciberativista – A mobilização de pessoas pela internet é uma das principais formas usadas pelo Greenpeace para pressionar governantes e empresas a protegerem o planeta. Par�cipar é fácil. Como voluntário – O voluntário ajuda com seu empenho e força de vontade para fazer a diferença na defesa do ambiente. Os voluntários estão comprome�dos com os princípios e os valores do Greenpeace e oferecem seu tempo para transmi�r a mensagem da ONG. Na mídia – Os veículos de comunicação que quiserem apoiar o Greenpeace podem veicular as campanhas publicitárias. Assim a informação é transmi�da para mais pessoas, que ajudam a formar uma sociedade mais verde, pacífica e socialmente justa. Prestação de contas A maneira com que se trata a transparência vem de longa data. Desde 1999 os relatórios são enviados a colaboradores e parceiros e disponibilizados no site para quem quiser consultá- los. Tabela 1 - Relatório Anual de Arrecadação Arrecadação em milhões de R$ 2015 2015 2014 Contribuições do Greenpeace internacional 19,662 60% 55% Captação Nacional 13,091 40% 45% TOTAL 32,753 100% 100% Fonte: Site Greenpeace Conselho diretor O Conselho Diretivo do Greenpeace é formado por pessoas com formações, experiências de vida, campos de atuação, e visões diferentes, com o objetivo de enriquecer a visão da organização e colaborar com o crescimento e desenvolvimento sustentável da ONG no país. O Conselho Diretivo do Greenpeace Brasil é formado pelos/as seguintes integrantes: Marcella Maria Thomaz Monteiro de Barros Teixeira Coelho (Presidenta) Marcos Bessa Nis� (Vice-Presidente) Paulo Ancona Lopez Mindlin (Membro do Conselho) Alexandre Mansur (Membro do Conselho) Pedro Roberto Jacobi (Membro do Conselho) Paulo Artaxo (Membro do Conselho) Viviane Romeiro (Membra do Conselho) Ricardo Anderaós (Membro do Conselho). Campo de atuação O Greenpeace definiu como escopo de seu trabalho em favor do ambiente os seguintes temas: florestas, clima, energia, oceanos, agricultura sustentável (transgênicos), tóxicos e desarmamento/promoção da paz. A par�r de obje�vos e estratégias determinados, esses temas transformam-se em “campanhas” – um trabalho de inves�gação, exposição e confronto a par�r das demandas da organização em cada país onde atua. No Brasil, tem as 3 campanhas da Amazônia, agricultura, alimentação, clima e Energia. Também já trabalhou com oceanos, transgênicos e tóxicos. Crédito de Carbono Um dos grandes problemas atuais em pauta na ordem mundial é a questão do meio ambiente. Para Ribeiro (2006), as mudanças climáticas, em boas medidas provocadas pela atividade humana no planeta Terra, terão conseqüências sociais, econômicas e ambientais graves para as próximas gerações, devido ao efeito estufa, à destruição da camada de ozônio e a outros desequilíbrios. Hoje tal situação não existe somente para o fundo teórico de empresas sustentáveis. Chefes nacionais e entidades mundiais têm debatido sobre o tema, com a finalidade de solucionar um problema: o Aquecimento Global. Segundo Filho (2005, p.63,vol I)este aumento da concentração de CO2na atmosfera, responsável por mais da metade do aquecimento global, é causado principalmente pelas emissões acumuladas desde a Revolução Industrial na queima de combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural) e em menor escala, pelo desmatamento da cobertura vegetal do planeta. Nesse contexto é que em, 1997, foi assinado o Protocolo de Quioto, documento produzido pela Organização das Nações Unidas que visa es�pular metas para a redução dos gases poluentes no mundo, estabelecendo de forma obje�va, quais são os gases poluentes, bem como quais países devem reduzi-los e suas quan�dades. Ainda a proposta do protocolo era a de que essa redução deveria par�r de grande parte ou se possível todas as a�vidades econômicas de cada país, então algumas sugestões de mudanças foram dadas, tais como: • Reformar os setores de energia e transportes; • Promover o uso de fontes energéticas renováveis; • Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção; • Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; • Proteger florestas e outros sumidouros de carbono. Inicialmente só os países desenvolvidos devem reduzir seus gases poluentes, o que não inviabiliza uma ação conjunta como países em desenvolvimento. O próprio protocolo prevê mecanismo para viabilizar essa redução, como a execução conjunta, o comércio de emissões e o mecanismo de desenvolvimento limpo. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) nasceu de uma proposta brasileira à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. (CQNUMC). Trata-se do comércio de créditos de carbono baseado em projetos de seqüestro ou mitigação. O MDL é um instrumento de flexibilização que permite a participação no mercado dos países em desenvolvimento, ou nações sem compromissos de redução, como o Brasil. Os países que não conseguirem atingir suas metas terão liberdade para investir em projetos MDL de países em desenvolvimento. Através dele, países desenvolvidos comprariam créditos de carbono, em tonelada de CO2, por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser conver�da em créditos de carbono, u�lizando-se o conceito de Carbono Equivalente. Funciona da seguinte forma, cada tonelada de CO2 que determinado país,onde um MDL está sendo desenvolvido, deixa de lançar na atmosfera gera um crédito de carbono.Tal crédito pode ser vendido para os países, que precisam cumprir metas de redução de gases poluentes, mas que não as atingiram, pagando por estes um quantumpecuniário¹. Segundo Lopes - USP (2013) os dados do Banco Central do Brasil, viu-se que: 1 tonelada de dióxido de carbono (CO2), corresponde a um crédito de carbono. As indústrias lançam mais de 35,5 bilhões de toneladas de CO2na atmosfera por ano. A partir da proposta de que 1 tonelada de crédito carbono corresponde a 3 ¹Pecuniário é uma noção com origem em pecuniarĭus, um termo latino. Trata-se de um adjetivos que costuma designar aquilo que é referente ao dinheiro líquido, isto é, em efetivo (notas e moedas de disponibilidade imediata). US$20 dólares em média, e o volume lançado anual é de 35,5 bilhões de toneladas de CO2, tem-se um mercado total de “poluição” de US$ 710 bilhões de dólares. Sendo que o mercado potencial negociável dessa “poluição” representa 16,6%, ou seja, em torno US$ 117.800,00, que pode era créditos de carbono negociáveis no mercado/ano. No Brasil, as transações são feitas através de leilões, promovidos pela BM&FBOVESPA a pedido de empresas públicas ou privadas. São feiras em ambiente virtual, via internet os leilões são modelados conforme as características específicas da oferta. As regras adotadas em cada leilão são divulgadas por meio de anúncios ou editais. Nos EUA, possui algumas instituições que se propuseram a organizar a realização das compras e vendas de créditos de carbono por exemplo a Climate Chicago Exchange – CCX – em português Bolsa do clima de Chicago, a regional Greenhouse Gás Iniciative – RGGI – em português Iniciativa regional de gases do efeito estufa, e a Western Climate Iniciative – WCI - em português Iniciativa climática do Oeste. O mercado europeu utiliza o “CAPE AND TRADE”, estrutura de compra e venda de créditos de carbono, compreende 31 países do continente e cobre 45% das emissões de gases causadores do efeito estufa na Europa. Aos participantes europeus é concedida a permissão de compra de créditos internacionais, mas este total é limitado. O comércio de crédito de carbono está movimentando a economia de grandes países e, embora seja uma novidade, vez que recente no cenário mundial, tem se mostrado uma forma de arrecadação financeira e crescimento interno dos países em desenvolvimento. Quanto à forma de contabilização, por se tratar de Instituto recente, há divergência entre os autores, não havendo, ainda, regras e definições consensuais a mesma. Há autores que defendem que o crédito de carbono deve ser contabilizado como título mobiliário, assim este assume forma de instrumento financeiro, pode ser contabilizado a valor de mercado e não corre risco de ser sub valorizado, ao mesmo tempo em que as empresas podem adquirir estes títulos puramente para especulação, para uso, ou para ambos.Mas a maioria dos autores defende a contabilização do crédito de carbono como um ativo intangível puro, pois assim não se desvia da sua essência contábil e muito menos das finalidades do Protocolo de Quioto,que é a proteção ao meio ambiente, ou pelo menos a prevenção de maiores deteriorações causadas pela emissão de gases tóxicos, desviando-o de uma das maiores preocupações do Protocolo, qual seja, que ele se torne um mero instrumento financeiro. Sendo assim, para que o crédito de carbono não seja um mero instrumento financeiro, de acordo com a opinião da maioria dos autores pesquisados, a melhor forma de contabilização do crédito de carbono é como um ativo intangível puro². 3
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