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Guias e Dicas
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Alavancagem e impacto dos objectivos financeiros das empresas em Nampula, Exercícios de Direito falimentar

Autor: Sergio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper

Tipologia: Exercícios

2016

Compartilhado em 06/05/2016

sergio-macore-9
sergio-macore-9 🇧🇷

4.5

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Baixe Alavancagem e impacto dos objectivos financeiros das empresas em Nampula e outras Exercícios em PDF para Direito falimentar, somente na Docsity! Sérgio Alfredo Macore A alavancagem e seu impacto na materialização dos objectivos financeiros das empresas do ramo comercial em Nampula, caso da Nova-Base, filial de Nampula 2013 a 2015 Licenciatura em Gestão de Empresas com habilitações em Gestão Financeira Universidade Pedagógica Nampula 2016 2 2.2.8.Activo circulante operacional e passivo circulante operacional................................... 14 2.3.Demonstrações Financeiras..................................................................................................14 2.3.1. Balanços...........................................................................................................................14 2.3.2. Demonstração do Resultado do Exercício....................................................................... 15 2.3.3.A Demonstração dos Fluxos de Caixa...........................................................................16 2.3.4. Análise das Demonstrações Financeiras...................................................................... 16 2.3.4.1. Utilizadores da Análise Financeira............................................................................18 2.3.4.2. Procedimentos Preliminares à Análise...................................................................... 19 2.3.5. Método dos Rácios...........................................................................................................20 2.3.5.1. Rácios Financeiros e Económicos.............................................................................20 2.3.6. Rácios Financeiros........................................................................................................... 21 2.3.6.1.Índices de Liquidez:................................................................................................... 21 2.3.6.2. Rácios Económicos................................................................................................... 22 2.3.6.3. Rácios de Funcionamento......................................................................................... 24 2.3.6.4. O ciclo Financeiro da Empresa................................................................................. 25 CAPÍTULO III – METODOLOGIA DA PESQUISA...................................................................26 3.1.Introdução............................................................................................................................ 26 3.2. Tipo e Natureza de pesquisa............................................................................................... 26 3.3. Técnicas de pesquisa...........................................................................................................27 3.4. Fontes de dados...................................................................................................................27 3.5. Universo e Amostra da pesquisa......................................................................................... 28 3.5.1.Universo........................................................................................................................ 28 3.5.2.Amostra......................................................................................................................... 28 3.6.Ferramentas da análise e softwares usados..........................................................................28 3.6.1.Regressão Linear Simples............................................................................................. 28 3.6.2.Softwares usados........................................................................................................... 28 CAPITULO IV - APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS............... 29 4.1. Introdução........................................................................................................................... 29 4.2. Localização geográfica do campo de estudo...................................................................... 29 4.3. Caracterização da Empresa.................................................................................................29 4.4. Valores.................................................................................................................................30 5 4.5. Atitude que lhes define........................................................................................................30 4.4. Apresentação de dados obtidos........................................................................................... 31 4.4.2.Avaliação de Hipóteses................................................................................................. 38 CAPITULO V – CONCLUSÃO E SUGESTÕES........................................................................ 39 5.1.Conclusão.............................................................................................................................39 5.2.Sugestões..............................................................................................................................40 REFERÊNCIAS............................................................................................................................ 41 Apêndices...................................................................................................................................... 43 LISTA DE TABELAS Tabela 1: O que intendes por alavancagem?.................................................................................37 Tabela 2: Qual é o grau de alavancagem financeira da empresa?................................................ 37 Tabela 3: No processo de alavancagem notou-se resultados positivos?.......................................37 6 Tabela 4: Quais são impactos decorrentes no que tange a alavancagem da empresa?.................37 LISTA DE FIGURAS / GRAFICOS Figura 1. Vista frontal do edifício da empresa Nova Base, Lda. - filial de Nampula.................. 29 Figura 2. Organograma da empresa Nova Base, Lda...................................................................31 Gráfico 1. Nível Académico dos respondentes ao questionário................................................... 32 Gráfico 2. Género dos respondentes ao questionário................................................................... 32 7 LL Lucro Liquido PL Património Liquido CCL Capital Circulante Liquido NCG Necessidade de Capital Giro VEA Valor Economico Agregado ROI Retorno Sobre Investimento ILS Índice de Liquidez Seca ML Margem de Lucratividade DECLARAÇÃO Declaro que esta monografia científica foi o resultado da minha investigação pessoal e das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e bibliografia final. Declaro ainda que esta monografia não foi apresentada em nenhuma outra instituição para obtenção de qualquer grau académico. Nampula, __________ de Abril de 2016 10 Nome do Autor ______________________________________________ (Sergio Alfredo Macore) Nome do Supervisor _____________________________________________ (dr: Faruque Mamudo Jalilo) DEDICATÓRIA Em primeiro lugar, dedico este trabalho aos meus pais . A minha esposa por ter acreditado na minha capacidade profissional e me dar todo o apoio necessário ao longo do meu curso académico. A eles, votos de muita felicidade e longa vida. 11 AGRADECIMENTO Em primeiro, agradeço a Deus pela vida. Em segundo lugar, agradeço ao meu supervisor dr Faruque Mamudo Jalilo, pelo empenho e dedicação no acompanhamento da presente monografia e pelos ensinamentos indispensáveis por ele transmitidos. A todos os docentes da UP-Nampula, em particular aos do Departamento de Contabilidade e Gestão pelos conhecimentos por eles transmitidos durante a minha formação académica. Aos meus colegas de carteira, pelo companheirismo e interacção académica que demonstraram ao longo deste percurso. Aos meus familiares em praticar meus irmãos, Primos Sobrinhos, meus pais pelo apoio moral e material e pela dedicação e confiança por eles oferecido durante toda a caminhada. 12 O uso dos capitais alheios é um recurso fundamental na geração de resultados que alavanquem os fundos próprios ou riqueza dos accionistas. Todavia, é preciso alavancar e na verdade para que isso aconteça é muito importante que as firmas consigam enfrentar alguns riscos advindas no ambiente envolvente. E com isso, o estágio do negócio tem de ser feito em consonância para identificar o real necessidade da empresa, podendo assim fazer com que os seus custos não sejam muito maiores, o que pode vir prejudicar o processo de alavancagem. O uso intensivo dos fundos alheios resulta num aumento do retorno aos accionistas e em contrapartida aumenta também o nível de risco associado ao mesmo. Assim, o tema do presente projecto de pesquisa é: A alavancagem e seu impacto na materialização dos objectivos financeiros das empresas do ramo comercial em Nampula, visando investigar as relações entre a alavancagem e materialização eficiente e eficaz dos objectivos financeiros das empresas do ramo comercial em Nampula, em particular a Nova-Base, filial de Nampula, no período compreendido entre 2013 até 2015. 1.2.Objectivos do Trabalho A presente pesquisa procura alcançar os objectivos traçados, isto é, geral e os específicos de modo que se materialize a questão acima colocada acerca de alavancagem e seu impacto na materialização dos objectivos financeiros das empresas do ramo comercial em Nampula. 1.2.1. Objectivo geral A presente pesquisa tem como objectivo geral: ■ Analisar o impacto da alavancagem na materialização dos objectivos financeiros da empresa Nova-Base, filial de Nampula. 1.2.2. Objectivos específicos ■ Descrever analiticamente as vantagens do uso do capital alheio pelas empresas do ramo comercial; ■ Identificar as formas de decisão dos efeitos gerados pela alavancagem financeira; ■ Identificar as vantagens e desvantagens do uso da alavancagem financeira pelas empresas do ramo comercial; ■ Avaliar a aplicabilidade da alavancagem operacional e financeira pelas empresas do ramo comercial em Nampula. 1.3. Justificativas As empresas do ramo comercial estão em constante inovação estratégica a fim de alcançar de forma eficiente os seus objectivos financeiros, nos quais a alavancagem pode ser usada em várias situações onde a maximização dos resultados se revele importante. Muitas são as empresas que necessitam de capital para financiar seus projectos, porem conservadoras no quesito busca de financiamento, pois estas receiam os riscos altos associados ao endividamento elevado, facto que motivou a pesquisa e aprofundamento deste tema. A importância deste tema reside também no facto de o volume de alaranjem na estrutura de capital poder afectar seu valor de maneira significativa ao afectar o retorno e risco, por isso, dado o seu efeito sobre o valor da empresa, o gestor financeiro deve saber como medir e avaliar. Assim sendo as empresas podem marcar diferenças e ter vantagem competitiva em relação a concorrência. Por outro lado a importância do mesmo, reside no facto de puder servir de material para futuras pesquisas e, igualmente, para dar a conhecer as empresas alheias sobre os impactos da alavancagem no alcance dos seus objectivos financeiros e consequente sucesso empresarial. 1.4. Problematização Vários são os estudos feitos sobre a relevância da estrutura de capital na criação de valor as empresas e aos accionistas, dos quais uns sustentam que exista uma relação entre rendibilidade e alaranjem, e outros sustentam a irrelevância da forma como a empresa é financiada na criação de riqueza aos seus proprietários. Teorias como a de MM, entre outras, foram desenvolvidas nesse âmbito, visando encontrar reais respostas do impacto da origem dos fundos na criação de valor, porém ainda persistem divergências nesse âmbito. Face ao exposto acima, o pesquisador levanta a seguinte questão: ■ Qual é o impacto da alavancagem na materialização dos objectivos financeiros das empresas do ramo comercial em Nampula, no caso particular da Nova-Base? 1.5. Hipótese de estudo “[...] é uma resposta possível de ser testada e fundamentada para uma pergunta feita relativa ao fenómeno escolhido. O pesquisador examina a literatura sobre o fenómeno, obtém a maior quantidade de conhecimento possível, para responder ao problema formulado. Essa tentativa de resposta é a hipótese.” (RICHARDSON,1999, p. 27). Assim, as hipóteses que se pretendem testar com a presente pesquisa são: H0: No contexto das empresas do ramo comercial em Nampula, a alavancagem não tem impactos na materialização dos objectivos financeiros nas empresas. H1: No contexto das empresas do ramo comercial em Nampula, a alavancagem contribui grandemente na materialização dos objectivos financeiros nas empresas, em particular a Nova- Base, filial de Nampula. 1.6. Delimitação do Estudo O estudo será realizado na empresa Nova-Base, filial de Nampula, localizada e sedeada na cidade de Nampula. A pesquisa abrange os resultados financeiros da empresa em estudo no período compreendido entre 2013 a 2015, para medir o impacto da alavancagem nos mesmos. 1.7. Estrutura do trabalho Para uma melhor percepção e análise, o trabalho está estruturado em cinco capítulos. Sendo que a parte pré-textual do trabalho apresenta primeiro a lista de tabelas, abreviaturas, depois a declaração, dedicatória, agradecimentos e resumo do trabalho. No capítulo introdutório é apresentada a introdução, os objectivos do estudo: geral e específico que se esperam alcançar e a justificativa. Depois, é apresentada a definição do problema de pesquisa, a hipótese de estudo e a delimitação do estudo. No segundo capítulo desta pesquisa temos os conceitos referentes a alavancagem na materialização dos objectivos financeiros da empresa, onde muitos autores de renome falam e retratam acerca do tema em questão. GAF = Lop / (Lop – DF) Este indicador pode ser obtido de outra forma, de acordo com Hoji (2004), o grau de alavancagem é um importante instrumento de gestão financeira e é calculado da seguinte forma: GAF = RPL / RAT Ainda de acordo com Hoji (2004): GAF: Grau de alavancagem financeira. RPL: Retorno do património líquido. RAT: Retorno do activo. Quando a empresa apresentar: a) GAF = 1 Alavancagem financeira nula. b) GAF > 1 Alavancagem financeira Favorável. c) GAF < 1 Alavancagem financeira desfavorável. Para Hoji (2004), quando a empresa possuir GAF = 1 e a alavancagem for nula, significa que a empresa não utiliza capital de terceiros, GAF > 1, o capital de terceiros está valorizando o património líquido e GAF < 1, a alavancagem foi desfavorável, não trazendo retorno para a empresa. Enfim, para tomar crédito em instituições financeiras, uma empresa pode ou não estar passando por uma crise financeira, possivelmente pode estar adquirindo capital terceiros como fonte para alavancar os seus lucros, o que pode ou não dar certo, dependendo da maneira com que ela vai utilizar este capital. Mas utilizando-o de maneira correta, a empresa apresentará uma alavancagem financeira positiva, ou seja, terá resultados superiores aos custos dos valores. 2.2.2.Processos de alavancagem financeira Segundo Hoji (2004), a alavancagem financeira ocorre quando o capital de terceiros produz efeitos sobre o património líquido da empresa e como o capital de terceiros se utiliza de uma alavanca, para produzir efeitos sobre o património líquido, podendo os mesmos serem positivos ou negativos. Tófoli (2012) afirma: O retorno sobre o capital próprio (Lucro liquido / Património liquido) deve ser superior ao retorno sobre o activo total (LAJIR / Activo total) devido ao uso de capitais de terceiros para financiar parte do activo. Além disso, esse retorno sobre o capital próprio deve ser superior ao custo que a empresa paga pelo uso do capital de terceiros obtido. Um recurso captado a 15% ao ano deve proporcionar um lucro operacional superior a essa taxa, ou seja, o retorno do activo deve ser maior que 15% sob pena de empresa experimentar sérias consequências. Assim, usar os recursos (de terceiros) a custo fixo para multiplicar o lucro dos accionistas é o princípio da alavancagem financeira. (TÓFOLI, 2012, p. 167.). Ainda conforme Tófoli (2012), o processo de alavancagem trata da relação existente entre as receitas e os lucros antes dos juros. O crescimento de X% das vendas não resulta nos mesmos X% no crescimento dos lucros, dada a existência de custos fixos e custos variáveis na composição dos resultados. A análise da rentabilidade baseia-se em três índices, exemplificados por Tófoli (2012): a) Retorno sobre o activo: Fórmula de cálculo: LAJIR / Activo total x 100 Indica: Rentabilidade dos negócios. Interpretação: Quanto maior, melhor. Objectivo: medir quanto a empresa gera de lucro para cada unidade financeira investida. b) Custo da Dívida Fórmula de cálculo: Despesas financeiras / Passivo gerador de encargos x 100 Indica: Qual o custo da divida. Objectivo: medir quanto a empresa paga de juros por cada unidade monetária tomada junto à instituição financeira. c) Retorno sobre o Património Líquido. Fórmula de cálculo: Lucro Liquido / Património Liquido x 100 Indica: Quanto os accionistas ganham. Objectivo: medir quanto os accionistas ganham para cada unidade financeira aplicada na empresa. 2.2.3.Necessidade de Capital de Giro Segundo Tófoli (2012) apud Candido e Caires (2014: p.38), o capital de giro é uma ferramenta financeira fundamental para um melhor desempenho dos negócios e é representado pelos recursos exigidos, para financiar as necessidades operacionais de uma empresa, no ciclo operacional. Ainda de acordo com Tófoli (2012), o capital de giro pode variar de acordo com os três factores: vendas, política de créditos e estoque. Quando ele aumenta devido ao crescimento vendas é um fato normal, afinal este é o objectivo da empresa vender. Mas, quando o aumento do capital de giro é causado pelo aumento de estoque ou de valores a receber, isso aumentando sem correspondente crescimento das vendas, pode-se dizer que a empresa está com uma estratégia inadequada. Assim, é de extrema importância que o capital de giro seja administrado de forma que não sejam mantidos estoques em excesso, pois, com certeza, vão gerar custos desnecessários para mantê- los. E ainda manter o mesmo cuidado com a política de crédito da empresa, pois se ela possui uma política de crédito muito liberal, ampliará o volume das contas a receber e, consequentemente, um provável aumento na inadimplência. A necessidade de capital de giro é o montante que a empresa precisa para financiar as suas operações, isto é, que o valor que ela possui de recursos seja o suficiente para saldar suas dívidas e honrar com seus compromissos no vencimento e ainda assegurar o excedente para a segurança vez mais exigente e as empresas devem sempre estar se adaptando a essas mudanças e, um caminho para isso, é investir. Matarazzo (2003) afirma que tudo o que for aplicado em bens, direitos ou custos que beneficiarão exercícios seguintes, é definido como investimento. Na administração financeira, há várias modalidades de investimentos, dentre essas as mais comuns são: imóveis, fundos de investimentos, títulos públicos e o mercado de acções. É função do administrador definir qual o melhor momento a tomar essa atitude e qual a alternativa que melhor corresponda à necessidade da empresa, já que essas modalidades apresentam critérios e resultados diferentes, através de avaliações e pesquisas de mercado. De acordo com Candido e Caires (2014: p.42), Assim, toda empresa, antes de realizar qualquer investimento, deve verificar a viabilidade do mesmo, considerando os factores que serão alterados, pois um investimento é uma aplicação de um capital, em que o futuro do retorno pode ser positivo ou negativo. Então, quanto mais certo da viabilidade e do retorno o administrador estiver, melhor para a empresa. 2.2.6.Tipos de Investimentos Segundo Assaf Neto e Lima (2011) apud Candido e Caires (2014: p.42), as propostas de investimento de capital de uma empresa podem ser enquadradas de acordo com as suas diversas origens, afinal os tipos de investimento dizem respeito às diferentes situações com que uma empresa pode se deparar no momento de tomar suas decisões, ou seja, um projecto de investimento de capital afecta outras eventuais propostas. Eles podem ser classificados da seguinte forma: a) Investimentos economicamente independentes: São duas ou mais propostas de investimentos, em que uma delas invalida a aceitação da outra, como por exemplo, comprar ou arrendar uma máquina. b) Investimentos com restrição orçamentária: Nem todas as propostas de investimentos colocadas à disposição da empresa, mesmo que independentes, serão aceitas, por causa de condições de restrição orçamentária impostas pela empresa. c) Investimentos economicamente dependentes: É quando a aceitação de um investimento exerce influências negativas ou positivas sobre os resultados líquidos dos demais ou ainda que a aceitação de um investimento dependa rigorosamente da implementação de outro. d. Investimentos mutuamente excludentes: É quando a aceitação de uma proposta de investimento elimine completamente a implementação de outra. e. Investimentos com dependência estatística: São investimentos que, mesmo classificados originalmente como independentes estão associados, e os benefícios ou reduções a uma proposta de investimento afectarão directamente outras. 2.2.7.Aplicações na empresa estagiada Buscando conhecer se há um retorno adequado após aplicação do capital de terceiros, foram realizadas as seguintes etapas: 1ª Etapa: Realizar uma análise dos indicadores que demonstram a real situação da empresa antes e depois do investimento, tais como: Índices de rentabilidade a) ROI b) Giro do activo c) Margem de lucratividade Índices de endividamento a) Índice de endividamento geral (IEG) b) Índice de endividamento a curto prazo (IECP) Índices de capacidade de pagamento / liquidez a) Índice de liquidez corrente (ILC) b) Índice de liquidez geral (ILG) c) Índice de liquidez seca (ILS) d) Capital circulante próprio (CCP) e) Capital circulante líquido (CCL) 2.2.8.Activo circulante operacional e passivo circulante operacional. Segunda Assaf Neto (2008) apud Candido e Caires (2014: p.44), os activos operacionais consistem em activos necessários para operar o negócio fundamental da empresa. Os não operacionais incluem dinheiro e investimento de curto prazo acima do requerido para as operações fundamentais da empresa. Os activos operacionais podem ser divididos em activos circulantes operacionais, como estoque e duplicatas a receber e activos operacionais de longo prazo, como instalações e equipamentos. A partir dessa afirmação, pode-se dizer que os activos e passivos operacionais são as contas não financeiras da empresa, ou seja, são as contas utilizadas no seu ciclo operacional. 2.3.Demonstrações Financeiras Segundo Ribeiro (1999, p. 40) “Demonstrações Financeiras são relatórios ou quadros técnicos que contém dados extraídos dos livros, registos e documentos que compõem o sistema contabilístico de uma entidade.” Os registos contabilísticos realizados periodicamente pélas empresas são a fonte dos dados para o processo de elaboração das Demonstrações Financeiras. As demonstrações financeiras de uma empresa apresentam informações que revelam suas operações por um período de tempo, e quando analisadas permitem detectar quais são os aspectos fortes e fracos apresentados em suas actividades operacionais e não operacionais, bem como suas potencialidades, auxiliando assim, a tomada de decisão. 2.3.1. Balanços informações de boa qualidade para chegarmos a um relatório de análise com o esmero necessário. Análise das demonstrações contabilísticas, segundo IUDICIBUS (1998:20) é: "a arte de saber extrair relações úteis, para o objectivo económico que tivermos em mente, dos relatórios contabilísticos tradicionais e de suas extensões e detalhamentos, se for o caso". Para LOPES DE SA (1991:16) "Análise contabilística é um estudo das partes dos demonstrativos para conhecer-se uma situação ou diversas situações de uma empresa". A análise das demonstrações contabilística é um processo que objectiva ultrapassar as fronteiras dos dados e relatórios obtidos péla contabilidade, transformando dados em informações úteis e de fácil entendimento, que possam facilitar a vida de empresários, gerentes e demais gestores (MATARAZZO, 1998, p.18). Para Assaf Neto (2010. P.35) “a análise de balanços visa relatar, com base nas informações contabilísticas fornecidas pélas empresas, a posição económico-financeira actual, as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futura.” Em outras palavras, através da análise de balanços extraem-se informações sobre a posição passada, sobre a posição actual, e fornece subsídios para a projecção da posição futura da empresa. Matarazzo (2010, p. 1) afirma que “a Análise de Balanços objectiva extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões.” As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contabilística. A Análise de Balanços transforma esses dados em informações e será tanto mais eficientes quanto melhores informações produzir. A análise das Demonstrações Contabilísticas, portanto, têm por objectivo observar e confrontar os elementos patrimoniais e os resultados das operações, visando o conhecimento minucioso de sua composição qualitativa e de sua expressão quantitativa, de modo a revelar os factores antecedentes e determinantes da situação actual, e, também, servir de ponto de partida para delinear o comportamento futuro da empresa. É importante ressaltar que a análise das demonstrações contabilística, amplamente aceite no meio académico e empresarial, compreende duas categorias distintas: ✓ A Análise Financeira, que possibilita a interpretação da saúde financeira da empresa, seu grau de liquidez e capacidade de solvência; e ✓ A Análise Económica, que possibilita a interpretação das variações do património e da riqueza gerada por sua movimentação. A análise económica e financeira consiste numa metodologia, ou conjunto de técnicas e processos previamente determinados que apoiam o gestor no momento de definição de políticas, acções e metas que compõem o planeamento estratégico da organização. Tanto a análise financeira quanto a económica, são elaboradas e avaliadas sob vários pontos de vistas distintos, conforme a necessidade e amplitude de cada usuário. Conforme Fernandes et al. (2012, p.23) Analise Financeira esta vocacionada para a recolha de informação de cariz eminentemente económico-financeiro, para o seu tratamento e o seu estudo, de forma a fornecer dados e informações financeiras que sirvam de base para a tomada de decisões por parte dos gestores financeiros. Por conseguinte, a análise visa determinar em que medida são conseguidos os objectivos gerais e particulares que correspondem ao conjunto das tarefas integrantes da função financeira. Quando feita internamente, é vista numa perspectiva previsional e voltada para o controlo de gestão. 2.3.4.1. Utilizadores da Análise Financeira O estudo da situação económico-financeiro das empresas interessa a todos os stakeholders das empresas, dado que todos eles necessitam de informação financeira que seja útil para o apoio à tomada de decisão. De facto, o diagnóstico financeiro pode ser utilizado tanto a nível interno como externo, já que informação financeira e a sua interpretação constituem o objecto essencial de comunicação entre a empresa e o meio envolvente. Apresentam-se de seguida, e de forma resumida, alguns dos grupos de stakeholders e suas respectivas necessidades da informação: ✓ Gestores – necessitam da informação económico-financeira, a fim de puderem tomar decisões, por exemplo, acerca dos financiamentos e investimentos, bem como as medidas correctoras da situação financeira ou económica financeira. ✓ Accionistas ou sócios – esta classe de investidores preocupa-se essencialmente com o risco inerente ao seu investimento, bem como com a realidade que este lhe proporciona. Precisam, de informação que os ajude a tomar a decisão quanto à aquisição, manutenção, ou venda de uma determinada participação numa empresa. ✓ Clientes - necessitam da informação capaz de lhes permitir aferir sobre a probabilidade de continuidade da empresa, essencialmente se fazem importantes adiantamentos ou estão muito dependentes de uma determinada empresa. ✓ Fornecedores - a perspectiva da análise da empresa é essencialmente de curto prazo, preocupando-se com a capacidade da empresa pagar as suas dívidas nas respectivas datas de vencimento. ✓ Credores - para o caso desses intervenientes, como sejam as instituições financeiras e os obrigacionistas, a informação da empresa permitir-lhes-á analisar a capacidade da empresa amortizar os empréstimos contraídos, bem como os respectivos juros. ✓ Trabalhadores e sindicatos - estes stakeholders estão particularmente interessados em analisar a estabilidade financeira, e a rendibilidade da empresa, que se reflectira na capacidade da empresas pagar as respectivas remunerações, oferecer benefícios e criar oportunidades de emprego. ✓ Administração fiscal - a informação será útil, por exemplo, por razoes fiscais (tributação) e para fins de elaboração de estatísticas. 2.3.4.2. Procedimentos Preliminares à Análise significa que a empresa tem dificuldades de tesouraria para o pagamento das obrigações. A liquidez de uma empresa é medida por sua capacidade de cumprir as obrigações de curto prazo `a medida que vencem. Englobam o relacionamento entre contas do Balanço Patrimonial; Mostram a capacidade da empresa de honrar seus compromissos, principalmente os de curto prazo. Índice de Liquidez Seca: Elimina o risco associado à incerteza davenda de stocks. Ou seja esta é uma variante muito adequada para se avaliar conservadoramente a situação de liquidez da empresa. Confronta o activo circulante com o passivo circulante, porém o activo circulante não é considerado na sua totalidade. Os stocks são subtraídos. Esta subtracção é uma forma de eliminar riscos de realização desse activo. Solvabilidade total - expressa a capacidade da empresa para satisfazer os compromissos com terceiros, à medida que se vão vencendo. Um valor superior a 1, significa que o valor do património é suficiente para cobrir todas as dívidas da empresa. Um valor inferior a 1, significa que a empresa está impossibilitada de satisfazer todos os seus compromissos com meios próprios. Autonomia financeira - expressa a participação do capital próprio no financiamento da empresa. Um valor inferior a 1/3, significa uma excessiva dependência de capitais alheios. Um valor maior ou igual a 1/3, representa um bom grau de autonomia financeira. Dependência financeira ou endividamento geral - expressa a participação dos capitais alheios no financiamento da empresa, ou seja, o nível de endividamento. Rácio de autonomia + Rácio de dependência = 1 Índice de Cobertura de Juros: mede a capacidade de efectuar os pagamentos de juros previstos em contrato. 2.3.6.2. Rácios Económicos Na concepção de Gitman (2010), há inúmeras medidas de rentabilidade para uma empresa, dessa maneira devem-se avaliar os lucros que a mesma obteve em relação as suas vendas, activos ou investimentos dos proprietários. A empresa deve ter lucro, pois, se não tiver, ela não atrairá capital externo. Rendibilidade do capital próprio ou Retorno do Capital Próprio (ROE) - relaciona o lucro obtido num determinado exercício com o capital próprio da empresa. Permite ao accionista avaliar a taxa de retorno do capital que investiu, podendo compará-la com outras remunerações oferecidas no mercado de capitais. Rendibilidade do activo total ou Retorno do Activo Total (ROA) - relaciona o lucro obtido num determinado exercício com o activo total da empresa. Mostra o lucro obtido péla empresa por cada unidade monetária investida, ou seja, a rendibilidade do investimento realizado. Rendibilidade das vendas - relaciona o lucro obtido num determinado exercício com o valor das vendas da empresa. Mostra o lucro obtido péla empresa por cada unidade monetária de vendas. Rotação do activo total - relaciona o valor das vendas com o activo total da empresa. Mede o grau de eficácia na utilização dos activos. Margem de lucro Bruto- Relaciona o lucro bruto com as vendas líquidas. Evidencia basicamente o percentual das vendas líquidas que não foi consumido pêlos custos de produção onde aquisição das mercadorias e serviços. Segundo Carleto e Souza (s/d, p. 92). “é utilizada para o controle dos custos e avalia a capacidade dos sectores produtivos das empresas industriais e prestadoras de serviços e de compras e armazenamento das empresas comerciais”. Margem de Lucro Operacional - Confronta o lucro operacional com as vendas líquidas. Será voltada para o controle do volume das despesas operacionais e para medida do desempenho dos sectores de administração e de vendas. Margem de Lucro Liquido - Confronta o lucro líquido do período com as vendas líquidas. Nessa margem, além do resultado financeiro, também são incluídos os resultados não-operacionais. Indica o quanto restou da receita gerada péla empresa após a dedução de todos os custos, gastos e despesas incorridos péla empresa. Será a margem de lucro sobre as vendas. Estabelece o percentual de lucro líquido em cada unidade monetária vendida. Lucro por Acção: 2.3.6.3. Rácios de Funcionamento Prazo médio de pagamento, ou idade média das contas a pagar, é calculado da mesma maneira que o prazo médio de recebimento. Prazo médio de recebimentos: Uma forma simples de calcular o tempo médio de recebimentos (medido em dias ou meses), consiste em dividir o valor que os clientes devem à empresa num determinado momento pêlo valor das vendas anuais. Para obter o rácio em dias multiplica-se o valor por 365; para obter o valor em meses multiplicamos por 12. A fórmula deste rácio é a seguinte: No cálculo deste rácio, normalmente, o saldo de clientes obtido a partir dos dados da contabilidade, inclui o IVA, enquanto, o valor das vendas é líquido deste imposto. Para corrigir eventuais distorções no cálculo e análise deste rácio, devemos adicionar o IVA ao denominador. 2.3.6.4. O ciclo Financeiro da Empresa ■ O trabalho do campo realizado na Nova-Base, filial de Nampula, consistiu na observação directa, entrevista e com recurso a um questionário dirigido ao director, contabilistas e os trabalhadores Esse trabalho envolveu pesquisa de levantamento que se caracteriza pelo questionamento das ferramentas de planeamento, cujo objectivo é saber a importância da alavancagem dentro da Empresa. 3.3. Técnicas de pesquisa Por entrevista entende-se como "uma técnica de colecta de dados que envolve duas pessoas numa situação face a face e em que uma delas formula questões e outra responde" (GIL 2002:115). A entrevista permite a colecta de informações e dados fiáveis.A entrevista sera, para esta pesquisa, semi estruturada porque permitira partir da resposta dada a uma determinada questao, colocar outra de forma a perceber melhor a situcao. Os dados colectados serao de natureza primaria (obtidos a partir da entrevista). A entrevista será dirreccinada ao Director financeiro da empresa. 3.4. Fontes de dados Os dados necessários para a realização terão fonte primária, uma vez que serão obtidos a partir das observações feitas directamente na empresa, sem a necessidade de consultar documentos, pastas ou arquivos armazenados. Os dados primários, são aqueles colhidos directamente na fonte. 3.5. Universo e Amostra da pesquisa 3.5.1.Universo A pesquisa tem como população os colaboradores efectivos da empresa Nova-Base, filial de Nampula. 3.5.2.Amostra Para LAKATOS e MARCONI (2001:3) Amostra "é a parte da população que não abrange a totalidade dos componentes do universo, surgindo a necessidade de investigar uma parte dessa população". A amostra desta pesquisa abrange o departamento financeiro, especificamente o director financeiro da empresa e o pessoal da contabilidade da Nova-Base, filial de Nampula. 3.6.Ferramentas da análise e softwares usados 3.6.1.Regressão Linear Simples A regressão linear simples estabelece uma equação matemática linear que descreve o relacionamento entre duas variáveis, uma dependente e outra independente, com a finalidade de estimar valores para uma variável, com base em valores conhecidos da outra. No que diz respeito às ferramentas da análise, A análise da pesquisa foi realizada por meio da aplicação do modelo de regressão linear simples. 3.6.2.Softwares usados No que concerne a softwares usados, foi determinada a partir das resoluções em planilhas do software Excel. CAPITULO IV - APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS 4.1. Introdução Este capítulo faz referência ao cenário actual da empresa, descreve e analisa os procedimentos de alavancagem financeira adoptado na empresa e apresenta as sugestões de melhoria necessárias para alguns destes procedimentos. Com o intuito de almejar os objectivos gerais e específicos desta pesquisa, foi aplicado um questionário, direccionado ao gestor/gerente assim como o pessoal da empresa. 4.2. Localização geográfica do campo de estudo A empresa Nova Base, Lda. - filial de Nampula, está estabelecida na cidade de Nampula, na Rua da Unidade, nº 101. Figura 1. Vista frontal do edifício da empresa Nova Base, Lda. - filial de Nampula. Fonte: adaptado pelo autor, 2016 Fonte: adaptado pelo autor, 2016 Numa amostra de 10 trabalhadores inqueridos apenas 2 que correspondem 20% da pesquisa são do sexo feminino e os restantes 8 que por sua vez correspondem 80% são do sexo masculino, deste modo nota-se que há um desequilíbrio em termos de género na empresa em questão. 4.4.1.Análise do investimento Quadro 1: Necessidade de capital de giro Necessidade de capital de giro 2013 2014 2015 A. Circulante Operacional 295.380,00 MT 335.791,73 MT 727.511,90 MT P. Circulante Operacional 132.609,96 MT 156.398,83 MT 206.752,08 MT N.de Capital de giro 162.770,64 MT 179.392,90 MT 520.759,82 MT 2013 2014 2015 Vendas 2.875.661,79 MT 3.180.211,73 MT 3.220.134,94 MT CCL 321.095,44 MT 110.780,29 MT 387.725,62 MT NCG 162.770,64 MT 179.392,90 MT 520.759,82 MT Saldo de Tesouraria 158.324,80 MT - 68.612,61 MT - 133.034,20 MT Situação total Bom Insuficiente Insuficiente Resultado projectado a partir do grau de desempenho do 1º semestre de 2015 Fonte: adaptado pelo autor, 2016 Como se pode ver, a empresa apresenta o valor de CCL maior que a NCG apenas no ano de 2013. Dai que, apresenta uma situação sólida, enquanto em 2014 e 2015 a situação foi invertido e a situação ficou insuficiente. O caso foi provocado, quando a empresa começou a fazer investimentos, passando por uma grande expansão e como o CGL existente não era credível e suficiente, logo ocorreu para o crescimento da NCG. O director da empresa, em companhia com os proprietários ou seja sócios optaram-se por buscar recursos de terceiro para poder financiar e melhorar o desempenho da empresa e do seu negócio. Proposta caracterizada na seguinte perspectiva: Valor proposto: 95.000,00 MT Juros: 20.363,20 MT Valor das parcelas: 2.403,40 MT Números de parcelas por mês: 47 Captado: Agosto de 2014 Fonte: adaptado pelo autor, 2016 Verificando-se assim que o valor do passivo foi de 116.923,35 MT foi encontrado da seguinte maneira: Divida em 2014 + empréstimos bancários BIM (95.000,00 + 21.923,35) e o valor de 111.006,71 encontrado: valor de empréstimos do balanço de 2014 + dinheiro de terceiros (109.006,71 + 2.000,00). Quadro 2: Valor da divida Valor da divida (Passivo oneroso / Despesas financeiras) Despesas financeiras Imposto Renda Desp Fin Livre IR Passivo Oneroso Ki 2013 - 24,40% - - 2014 1.696,96 27,06% 1.237,80 116.923,35 1,06% 2015 5.090,88 26,88% 3.722,45 111.066,71 3,35% Fonte: adaptado pelo autor, 2016 Como podemos ver o quadro a firma adquiriu o Capital de terceiros no de 2014 e os valores a partir daquele ano e pode-se ver que o valor da divida evoluiu de 2014 para 2015 o que significa que já levou o empréstimo no meio de 2014 pagando o mesmo apenas por um semestre. No cálculo de ROI fui considerando os valores de LL Operacional extraído das DRE, livre das DF do financiamento. Quadro 3: Retorno sobre activo Retorno sobre activo LLOP Activo RSA 2013 135.975,12 515.208,34 26,39% 2014 285.812,89 857,719,94 33,32% 2015 174.557,90 838.576,57 20,82% Fonte: adaptado pelo autor, 2016 Conforme o quadro, o Retorno sobre o activo ajuda verificar o quão é rentável o negócio, todavia, os cálculos feitos conclui-se que de 2013 para 2014 a firma teve um aumento maior, enquanto de 2014 para 2015 verificou-se uma queda na rentabilidade da empresa. Quadro 4: ROI Retorno de investimento LL operacional Imposto renda LLOP Livre Investimento ROI 24,40% 27,06% 26,88% 2013 135.975,12 33.177,93 102.797,19 382.598,48 26,87% 2014 285.812,89 77.334,05 208.478,84 709.237,75 29,39% 2015 174.557,90 46.921,16 127.636,74 768.998,84 16,60% Fonte: adaptado pelo autor, 2016 Aqui nota-se que a taxa de retorno caiu nos períodos em análise, na verdade a pós a tomada de capital, como se pode ver pelo quadro, isso foi devido pela participação dos juros e elevado de outras despesas que podemos considerar como operacionais. Também, o comportamento da taxa de retorno explica a variação do WACC que caiu entre os 1ºs anos e superou entre os últimos períodos, como podemos ver o quadro a baixo: Quadro 5: WACC Custo médio ponderado de capital (PL% x Ke) + (FLP% Ki) PL% x Ke% Passivo% x Ki% 2013 - 26,86% - 26,86% 2014 - 22,43% 0,17% 22,61% 2015 - 22,99% 0,48% 23,47% Fonte: adaptado pelo autor, 2016 Quadro 6: GAF – Grau de Alavancagem Financeira GAF – Grau de Alavancagem Financeira GAF = LLOP / (LLOP – DF) LLOP DF LLOP - DF GAF 2013 135.975,12 - 135.975,12 1.000,00 2014 287.509,85 1.696,96 285.812,89 1.006,00 Respostas Frequência % É lógico que no processo de alavancagem os resultados foram positivos, dito isso porque CCL é maior que a NCG. 7 70% Foi negativo, porque essa situação foi ocasionada quando a firma iniciou a fazer investimentos passando por forte expansão e na verdade o Capital de Giro não era suficiente para cobrir todas as despesas. 3 30% Total 10 100% Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2016 Tabela 4: Quais são impactos decorrentes no que tange a alavancagem da empresa? Respostas Frequência % Ela possibilita ver o quão a rentabilidade dos negócios é maior, assim como o desempenho da empresa. 5 50% Alavancagem ela permite-nos ou seja mostra-nos o quão é eficiente o controlo interno para poder tomar decisões, aquilo que seria a produção ou o desempenho da empresa. 5 50% Total 10 100% Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2016 4.4.2.Avaliação de Hipóteses H0: No contexto das empresas do ramo comercial em Nampula, a alavancagem não tem impactos na materialização dos objectivos financeiros nas empresas. Essa Hipótese foi rejeitada à luz dos resultados sucessivamente das questões respondidas negativamente, conjugado com os resultados onde ilustram as respostas impostas na empresa Nova-Base, demonstrando assim que a alavancagem é uma ferramenta muito importante, porque é nela onde o uso de activos com um custo fixo com objectivo de dar lucros aos sócios, proprietários da firma. Na verdade, a aplicação da alavancagem ela permite-nos que saibamos a sua viabilidade económica, demonstrando assim claramente as causas que ocasionam. H1: No contexto das empresas do ramo comercial em Nampula, a alavancagem contribui grandemente na materialização dos objectivos financeiros nas empresas, em particular a Nova- Base, filial de Nampula. Aprovada à luz dos resultados sucessivamente das questões respondidas positivamente, conjugado com os resultados onde ilustram as respostas impostas na empresa Nova-base demonstrando de que a alavancagem ela permite-nos ou seja mostra-nos o quão é eficiente o controlo interno para poder tomar decisões, aquilo que seria a produção ou o desempenho da empresa. Na verdade, o estudo das relações sobre alavancagem é um factor muito importante no mundo empresarial. E como é sabido que o principal objectivo da empresa é de adoptar mecanismos, estratégias na área de gestão para melhor identificar aquilo que seria as actividades operacionais da empresa, com o objectivo de que a produtividade se caracteriza em lucro. CAPITULO V – CONCLUSÃO E SUGESTÕES 5.1.Conclusão ■ O entendimento de que as decisões de investimento são de extrema importância para as empresas, pois elas que determinam a possível continuidade das organizações, torna relevante a tentativa de compreensão de como a alavancagem financeira afecta esse grupo de decisões das entidades. Vários autores argumentam que a relação entre as variáveis alavancagem financeira e investimento deveria ser negativa, seja em função da pressão gerada aos fluxos de caixa da empresa pela existência de dívidas ou pela capacidade que essas têm de mitigar problemas de agência entre accionistas e gestores. Este trabalho teve como objectivo examinar se a alavancagem financeira afecta as decisões de investimento das empresas brasileiras não financeiras de capital aberto. O intuito foi de utilizar ferramenta metodológico aplicado em economias mais desenvolvidas na realidade de um país emergente e apurar o comportamento dos resultados. ■ Os resultados dos testes desenvolvidos com a empresa desta pesquisa permitem dizer que a alavancagem financeira afecta as decisões de investimento das empresas de Nampula não financeiras de capital aberto exercendo uma relação negativa, isto é, quanto maior a alavancagem financeira menor é o nível de investimentos das empresas e vice e versa. Cabe ressaltar a alta relevância em termos de coeficiente de estimação e significância estatística apurados nos testes, os quais inclusive permitem afirmar que a alavancagem financeira é mais relevante na determinação do investimento, comparando os resultados desta pesquisa), da mesma forma, as variáveis fluxos de caixa e vendas apresentam maior capacidade explicativa do investimento na realidade de Nampula. ■ Em linhas gerais, pode-se dizer que os resultados encontrados se assemelham aos de estudos anteriores que relacionam tais variáveis em especial de autores de renome. Como sugestão para pesquisas futuras indica-se a possibilidade de utilizar elementos alternativas para as variáveis utilizadas no modelo, por exemplo, para investimento, fluxo de caixa e outros indicadores de oportunidades de crescimento em substituição ao Q de Tobin e verificar se os resultados continuam semelhantes. Outra sugestão é aplicação de testes controlados por sector, o que permitiria averiguar se as empresas apresentam diferenças em função dos seus segmentos de actuação. 5.2.Sugestões ■ Demonstrando, de tal maneira, que, embora alguns usuários não disponham de muitas informações sobre as empresas além das contidas nos Grau de alavancagem financeira e nas demonstrações financeiras, podem ser capazes de avaliar o futuro da empresa, podendo minimizar os riscos e as incertezas. ■ Recomenda-se para próximas pesquisas verificar o nível do grau de alavancagem financeira para aplicar os procedimentos aqui expostos, de maneira a reforçar o que aqui foi apresentado. ■ Outra recomendação é comparar futuramente os resultados reais com os projectados e verificar, com o auxilio de procedimentos estatísticos, qual a diferença entre o real e o projectado e, consequentemente, qual o grau de precisão do procedimento em questão. ■ Por último, pode-se dar continuidade a linha de pesquisa deste estudo verificando quão mais fidedigna é a projecção na medida em que mais anos anteriores forem incluídos para análise dos dados. APÊNDICES Apêndice A: Roteiro simples acerca do estudo de caso 1. Introdução Diante dos mercados onde cerca o consumidor, acredita-se que esta cada vez mais forte e ao mesmo tempo exigente, contudo as empresas estão a par de se adaptar para as novas realizações e mudanças que estão a ocorrer pós a pós dia para poder assim se manter competitivo no mercado em que esta inserido. E também há necessidade na introdução do dinheiro que seria o capital de terceiro neste caso para as empresas, mas em contrapartida disso, surge aqui aquilo que seria alavancagem o que não é muito bom para as firmas, logo surge o objectivo de fazer um roteiro de um estudo de caso que será de extrema importância de saber a estrutura do capital óptima, o custo de capital assim como as influencias na tomada de decisões para poder avaliar a optimização da estrutura e da alavancagem. 1.1.Breves considerações acerca do trabalho referente ao tema em questão a. O estudo ira contemplar todas as análises económicas assim como financeiras, a partir das demonstrações contabilísticas disponíveis na empresa. b. Será feito um questionário para os proprietários da empresa, assim como o gestor e os profissionais da área. c. E por fim serão entrevistados os sócios da empresa. 1.2.Debate Haverá um confronto de ideias entre a prática e teoria usada na empresa. 1.3.No final das contas, fazer-se um parecer sobre as sugestões daquilo que seria as modificações ou manutenção de procedimentos. Apêndice B: Roteiro acerca da observação sistemática 1.Dados gerais da empresa Nome fantasia:………………………………………...…………………………………………… Localização:………………………….......... Telefone:……………….…………………………… Província:…………………………………………….. Cidade:…………………………………… Actividade económica:……………………………………………………... ……………………… Inicio das actividades:……………………………………………………………………………… Número de trabalhadores:……..…………………………………………………………………… Porte:………………………………………………………………………………………………. 8. Quais são os mecanismos usados para ver o custo de capital e qual será a influência na tomada de decisões de investido? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 9. Diga, qual será o tempo previsto de retorno estimado em torno de um investimento? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 10. Diga, se a empresa usa o benefício fiscal para fazer levantar os recursos de terceiros? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 11. As decisões em termos financeiros devem considerar, que tipo de riscos? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 12. A empresa usou um planeamento estratégico para poder verificar as acções e mudanças futuras? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 13. O contabilista ajuda a empresa na escolha de fontes de financiamentos adequados? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 14. Qual seria o tempo previsto para a empresa ultrapassar o ponto de equilíbrio? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Obrigado por fazer parte da pesquisa NÃO TE ESQUEÇA DE AGRADECER Nome: Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper Nascido: 22 de Fevereiro de 1992 Natural: Cabo Delgado – Pemba Contacto: +258 826677547 ou +258 846458829 Email: Sergio.macore@gamil.com Facebook: Helldriver Rapper Rapper ou Sergio Alfredo Macore Formação: Gestão de Empresas e Finanças NB: Se precisar de algo, não tenha vergonha de pedir, estou a sua disposicao para te ajudar,me contacte.
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