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Cultura do umbuzeiro uepb, Notas de estudo de Ecologia

CULTURA DO UMBUZEIRO (Spondias tuberosa, Arr. Cam.)

Tipologia: Notas de estudo

2015
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Baixe Cultura do umbuzeiro uepb e outras Notas de estudo em PDF para Ecologia, somente na Docsity! CULTURA DO UMBUZEIRO (Spondias tuberosa, Arr. Cam.) VANDERLEI ARAÚJO DE LIMA Dr. DIOGO GONÇALVES NEDER Campina Grande – PB, Dezembro de 2014. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS 1 CULTURA DO UMBUZEIRO (Spondias tuberosa, Arr. Cam.) Vanderlei Araújo de Lima* Dr. Diogo Gonçalves Neder** *Estudante do curso Horticultura em Sistemas Agroecológico, Programa de Pós-Graduação em ciências agrárias, Universidade Estadual da Paraíba, Avenida das Baraúnas, 351, Campus Universitário, Bodocongó, 58109-753, Campina Grande, PB, Brasil. E-mail: vanderley70@gmail.com **Professor do Programa de Pós-Graduação em ciências agrárias, Universidade Estadual da Paraíba, Avenida das Baraúnas, 351, Campus Universitário, Bodocongó, 58109-753, Campina Grande, PB, Brasil. Campina Grande-PB Dezembro/2014. 4 APRESENTAÇÃO O umbuzeiro não é apenas uma simples frutífera nordestina; ele é, antes de tudo, um destacado representante das potencialidades da nossa região. Está inserido na cultura do sertanejo, sendo para esse uma planta sagrada, como bem afirma Euclides da Cunha em seu livro “Os Sertões”. Esta cartilha apresenta interesse dos autores em mostrar as informações sobre a cultura e extrativismo do umbuzeiro. Levando em conta as suas características em desenvolvimento de explorações pelos nordestinos. As informações até hoje geradas para a cultura do umbuzeiro são poucas, mas podem contribuir para o desenvolvimento dessa frutífera e, com isso, gerar mais renda para as pessoas que usufruem direta ou indiretamente dessa planta oriunda do território brasileiro. 5 1. INTRODUÇÃO O umbuzeiro ou imbuzeiro (Spondias tuberosa, Arru. Cam..) - Anacardiaceae é uma árvore frutífera xerófila nativa do nordeste brasileiro. É encontrada em toda a região do polígono das secas. Desenvolve-se em zonas com pluviosidade anual variando de 400 a 800 mm, em associação com outras plantas da caatinga. Essa espécie desempenha um papel importante na alimentação do homem, animais da pecuária e silvestre do semiárido nordestino. É grande fornecedor de sais minerais e vitaminas encontradas nos seus frutos. As túberas ou xilopódios fornecem água potável com propriedades medicinais, sendo usada na medicina caseira para a cura de diarréias e verminoses. A folhagem, os frutos e as túberas servem de alimento para os animais domésticos (bovinos, caprinos, ovinos, suínos entre outros) e para os animais silvestres, especialmente para veados, tejus, camaleões, cágados, tatus e aves. O umbuzeiro importante patrimônio cultural e econômico para as populações do Semiárido nordestino. O melhor conhecimento dessa planta valoriza-se a segurança alimentar humana e animal dos rincões nordestino. O município de Picuí Paraíba vem contribuindo junto aos agricultores nas melhorias da propagação, produção, beneficiamento e comercialização do umbu. Estão sendo desenvolvidos principalmente, na comunidade rural do Sítio Mari Preto e adjacências, abrangendo 68 % do município. A finalidade deste incentivo: melhorar a alimentação, proporcionar uma nova opção de renda às famílias das comunidades rurais; valorizar os produtos regionais, despertar para a preservação dos umbuzeiros, incentivar para a organização das comunidades no abastecimento da merenda escolar de qualidade. 6 2. O QUE É SEMIÁRIDO BRASILEIRO? Segundo (MALVEZZI, 2007), o Semiárido vai além do Nordeste, com a atual incorporação de uma parte de Minas Gerais, abrangendo uma área de 912 mil quilômetros quadrados, com uma população de 22 milhões de pessoas – o Semiárido mais populoso do planeta –, o que corresponde a 13% da população brasileira. Possui uma extensão de 969.589 Km 2 , que corresponde a 62% do território nordestino (SANTOS et. al., 2007). Seu subsolo é formado em 70% por rochas cristalinas, rasas, dificultando a formação de mananciais perenes e a potabilidade da água, o restante do percentual é representado por solos sedimentares. (SUASSUNA, 2007) destaca os estados abrangidos pela região, sendo: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais (representado pelo Vale do Jequitinhonha, região norte do estado). Figura 1 - Mapa da Região do Semiárido Brasileiro, que envolve nove estados. Elaboração: Banco do Nordeste do Brasil (BNB)/Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste(ETENE). Fonte: IBGE. Essas condições ambientais intrínsecas ao solo e ao clima servem de base para a sua classificação em zonas: caatingas, seridó, carrasco e agreste. As estiagens prolongadas ocorrem ciclicamente, trazendo efeitos nocivos para a economia da região e acarretando custos socais elevadíssimos (SUASSUNA, 2007). As atividades econômicas baseiam-se no setor primário, um complexo de pecuária extensiva e agricultura de baixo rendimento. 9 Figura 2 - Aspectos das raízes e xilopódios de uma planta do umbuzeiro Fonte: Nilton de Brito 3.2. Propagação A propagação do umbuzeiro pode ser feita através da semente, de estacas de ramo. Para a obtenção de pomares uniformes e com indivíduos com características de plantas com produção e qualidade do fruto sugere-se a obtenção via enxertia. Produção de mudas via sementes: as sementes devem ser provenientes de frutos de plantas vigorosas, sadias e de boa produção; os caroços devem ser originários de frutos com casca lisa, forma arredondada e sadia. O caroço (semente) se possível despolpado, deve ter de 2,0 a 2,4cm de diâmetro; para quebrar a dormência da semente deve-se efetuar um corte em bisel na parte distal do caroço (oposta ao pedúnculo do fruto) para facilitar a emergência da plantinha. O recipiente a receber a semente pode ser saco de polietileno ou outro com dimensão de 40 cm x 25 cm, que possa receber 5 kg de mistura de barro com esterco de curral curtido na proporção 3:1. Três a quatro caroços são colocados no recipiente a 3-4 cm de profundidade; a germinação dá-se entre 12 e 90 dias (de ordinário em 40 dias), podendo-se obter até 70% de germinação. Efetuar desbaste com plantinhas com 5 cm de altura. Muda apta ao campo com 25-30 cm de altura. 1 ano 120 dias 60 dias ano 30 dias 65 anos 58 anos 10 Produção de mudas via estacas de ramos: estacas do interior da copa da planta são colhidas entre os meses de maio e agosto; devem ter 3,5 de diâmetro e comprimento entre 25 cm e 40 cm. As estacas são postas a enraizar (brotar) em leitos de areia fina ou limo, enterradas em 2/3 do seu comprimento, em posição inclinada; a estaca também pode ser enterrada no local definitivo de plantio. Produção de mudas via enxertia: método em experimentação/observação; trabalhos do IPA (Pernambuco) asseguram êxito na obtenção da muda por enxertia. 3.3. UMBUZEIRO: EXTRATIVISMO X CULTURA 3.3.1 Extrativismo do umbuzeiro É considerado um símbolo de resistência cultural pelos agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais da região semiárida brasileira, principalmente pelo significado sagrado e por reservar água em suas raízes em períodos de seca. A prática de coleta dos frutos é uma atividade cultural passada de geração em geração e começa desde a infância por influência de pais e avós. Os seus frutos são muito utilizados nas áreas rurais do nordeste como base alimentar e econômica, complementando a renda geralmente gerada com o cultivo de culturas de sequeiro, como milho, feijão e mandioca, e a criação de caprinos, ovinos e suínos. Os primeiros moradores do sertão, os índios, utilizavam as “batatas” dos umbuzeiros para curar doenças e os frutos para alimentar-se. As “batatas” muitas vezes são utilizadas pelos vaqueiros do sertão para matar a sede nas suas jornadas na Caatinga. Elas possuem propriedades medicinais e são muito usadas na medicina caseira para o tratamento de diarreias e no controle de verminose (BARRETO e CASTRO, 2010). 3.3.2. Cultura do umbuzeiro Atualmente ganhou forte aliado que é os processos de agroindustrialização de frutas que é uma forma de agregar valor aos produtos, prolongarem a vida de prateleira e o mais importante, ofertar um produto durante a sua entressafra. Dessa forma, com o beneficiamento do umbu, as comunidades do semiárido passaram a ter mais uma fonte de oportunidade e renda para o fortalecimento econômico e comercial, pois o Umbu apresenta um alto poder de aceitação pelo sabor diferente e muito nutritivo. 11 Para garantir a oferta desse fruto durante o período de entressafra, realizam-se treinamentos para agricultores que trabalham com a coleta e a comercialização do umbu. A capacitação no âmbito das boas práticas de fabricação e técnicas de beneficiamento, devido imensa quantidade de produtos que podem ser desenvolvidos a base desse fruto. As agroindústrias capacitam os agricultores para realizar práticas de processamentos de doces e geleias, com foco na qualidade sanitária e nutricional. Com o Umbu pode-se produzir muitos alimentos, como: geleias, doces, polpa congelada, sucos, sorvetes e picolés, além da famosa umbuzada que tem grande aceitação pelos consumidores principalmente moradores da região nordeste, em especial no estado da Paraíba. Esse desenvolvimento ruralista envolve principalmente a mão de obra feminina evoluindo a relação de gêneros no campesinato nordestino. 3.4. Xilopódios ou tubérculos do umbuzeiro Vários órgãos da planta são úteis ao homem e animais: Raiz - Batata, túbera ou xilopódio é sumarento, de sabor doce, agradável e comestível; sacia a fome do sertanejo na época seca. Também é conhecida pelos nomes de batata-do-umbu, cafofa e cunca; arrancada e transformada em doce - doce-de-cafofa. A água da batata é utilizada em medicina caseira como vermífugo e antidiarreica. Ainda, da raiz seca, extrai-se farinha comestível. Figura 3 - Raiz - Batata, túbera ou xilopódio do umbuzeiro. Fonte: Nilton de Brito 14 Figura 6 – o imbuzeiro inicia a senescência foliar Fonte: Nilton de Brito 5. CICLO VEGETATIVO DO UMBUZEIRO 5.1. Inflorescência O umbuzeiro apresenta dois tipos de flores, hermafroditas e masculinas (figuras 7) em um mesmo indivíduo, caracterizando o sistema sexual do tipo andromonóico. As inflorescências apresentaram, em média, 155 flores (± 46,89), sendo 40% delas hermafroditas e 60% masculinas, não havendo diferença significativa. O número de flores abertas por inflorescência por dia varia de acordo com o estádio de desenvolvimento da mesma, sendo, em média, de nove flores por inflorescência por dia, podendo variar de uma a 26 flores. As inflorescências de S. tuberosa duraram, em média, sete dias, podendo variar de um a 11 dias. Mais de 70% das flores hermafroditas abre do início até a metade do período de duração de uma inflorescência (considerando o início a partir da primeira flor aberta), enquanto que cerca de 60% das flores masculinas iniciam antes período em. A distribuição das flores na inflorescência varia de 63% do total das flores masculinas concentradas na base da inflorescência, e 90% do total de flores hermafroditas, do meio para o ápice. Logo após a formação das inflorescências aparecem as primeiras folhas localizadas à base do pedicelo. Estas folhas, ao atingirem a maturidade fisiológica irão, provavelmente, prover os fotossintatos necessários ao crescimento e desenvolvimento inicial dos novos frutos. O crescimento vegetativo do umbuzeiro é exponencialmente incrementado logo após as primeiras chuvas alcançando, no ciclo 2013-2014, um valor máximo de densidade foliar em torno de 1,45 m²/m³ no período de ocorrência da maior precipitação. Este valor poderá, também, variar anualmente, de acordo com a intensidade e distribuição da precipitação. 15 Figura 7 – Flores do umbuzeiro Fonte dados da pesquisa (2014). 5.2. Fruto A fruta umbu possui alto valor nutritivo, é rica em vitamina C, cálcio, fósforo, ferro e vitamina A. É sumarento, agridoce e quando maduro, sua polpa é quase líquida. É consumido ao natural fresco - chupado quando maduro ou comido quando "de vez" - ou ao natural em forma de refrescos, sucos, sorvete, misturado à bebida (em batidas) ou misturado ao leite (em umbuzadas). A época da colheita, na Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte (figura 8) ocorrem no período de dezembro a março. O método de colheita pode ser o manual, pois o umbu apresenta altura de 4 e 6 metros, facilitando a coleta dos frutos, que devem ser colhidos nos estádio, muito inchado, inchado, maduro e muito maduro. Tendo em vista não serem classificados como climatéricos, o que proporciona uma melhor seleção dos frutos e qualidade de seus produtos. Os frutos maduros desprendem-se da planta e caem, ocasionando danos ao se chocarem com galhos e solo, podendo perder líquido e entrar em processo de fermentação, além de ficarem expostos ao ataque de insetos, deteriorando-se rapidamente. Figura 8 - Calendário do Umbu nos estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Floração Frutificação Coleta dos frutos 16 Quando industrializado o fruto se apresenta em forma de sucos engarrafados, doces, geleias, vinho, vinagre, acetona e concentrado para sorvete, polpa para sucos, (fruto seco ao sol). O fruto fresco ainda é forragem para animais. Durante o período da safra os animais consumem a polpa dos frutos e a amêndoa das sementes secas, como também dispersa as sementes na área próxima a seu habitat enterrando- as no solo para consumi-las posteriormente. Todavia, parte destas sementes é esquecida pelos animais e germinam, transformando-se em novas plantas. Nas áreas de caatinga degradada o principal dispersor das sementes do umbuzeiro são os caprinos. Com esses resultados pode-se concluir que na caatinga nativa o banco de sementes das plantas de umbuzeiro, apresenta um número de sementes bastante significativo no solo embaixo da copa, tanto de sementes das safras anteriores, quanto da safra atual. Contudo, a maior parte das sementes apresenta danos que impossibilitam sua germinação. Figura 9 A e B - Frutos do umbuzeiro A B Fonte dados da pesquisa / Coopercuc – Produtos Gravetero. A industrialização caseira do umbu sugere os seguintes produtos: Fruto verde, enxado e maduro. O umbuzeiro consegue sobreviver às adversidades climáticas da região semiárida e produzir frutos, folhas e partes comestíveis para alimentação dos animais domésticos e silvestres. 19 8. BENEFICIAMENTO E PROCESSAMENTO DO UMBU NA AGROINDÚSTRIA DE PICUÍ - PB. O município de Picuí localizado no Seridó ocidental paraibano conta com vários projetos de melhoramento da renda familiar dos agricultores, como: explorações de recursos hídricos, apicultura, ovinocaprinocultura, bovinocultura e agora beneficiamento de frutas nativas, mais especificamente o umbu, foi ampliada uma minifabrica de beneficiamento e processamento de frutas, que ficam localizadas na comunidade Mari Preto, zona rural do município. Esse projeto surgiu de uma discussão de agricultores que participam da Associação Rural da comunidade local, onde foram feitos os levantamentos das potencialidades do município e quais alternativas de incrementar a renda familiar. Logo perceberam que o umbu era uma potencialidade que estava sendo desperdiçada. Em 2012, a Cooperativa Agroindustrial do Seridó e Curimataú LTDA - COOASC surgiu com um projeto de comercialização onde foi realizada uma seleção das comunidades e elaboração dos projetos. Figura 13 - Cooperativa Agroindustrial do Seridó e Curimataú LTDA – COOASC Fonte: Dados da pesquisa (2014) Hoje a agroindústrias de beneficiamento de frutas está funcionando em perfeitas condições de produções, nos quais produzem doces, geleias, polpas, rapaduras e outros produtos, sendo aceito no mercado local e regional. 20 Figura 14 - Diferentes tipos de doces Fonte: Nilton de Brito Figura 15 – Outros produtos do umbu Fonte: Nilton de Brito Figura 16 – Outras variedades de doce do umbu Fonte: Nilton de Brito 21 9. O FRUTO DO UMBUZEIRO NA MERENDA ESCOLAR O Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE tem sido um instrumento capaz de legitimar a sustentabilidade nas suas diferentes dimensões, pois busca a localização e a regionalização da alimentação escolar; constitui-se em expressivo mercado consumidor de diferentes demandas reprimidas bens e serviços da economia urbana (gerando emprego e renda) e rural (ao adquirir produtos da agricultura familiar, mantendo o produtor e sua família no campo); permitindo a inclusão tanto de beneficiários como fornecedores, e respeitando culturas, tradições e comportamentos alimentares tão diferenciados. O PNAE é, portanto, um programa que causa impactos na formação da sociedade, propiciando, no dia a dia escolar, o bem-estar, crescimento, desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida de aproximadamente 20% da população, que corresponde às crianças e jovens brasileiros, com um futuro que se propõe ser mais saudável e sustentável. No ano de 2005 a Prefeitura Municipal de Picuí construiu e equipou o Centro de Processamento de Alimentação Escolar – CPAE. Localizado na Rua Tertuliano Henriques da Costa, s/n - Bairro Cenecista, Picuí - PB. Foi assim que o município conseguiu estruturar e melhorar a questão da merenda escolar. Trabalha uma equipe de profissionais multifuncionais, uma delas é a nutricionista Jaquelânia Lira Dantas, CRN 611474/P. Que prestou esclarecimentos sobre a introdução da fruta umbu na merenda escolar do município. Porém é importante expor a importância do incentivo da inclusão do umbu na alimentação escolar, já que o umbu é uma fruta rica em água, possui quantidades satisfatórias do precursor da vitamina A, o β-caroteno e de vitamina C e é uma cultura encontrada em abundância no nordeste brasileiro. Vale destacar a aceitação do alunado pelo suco e a umbuzada. É possível incrementar o umbu na alimentação escolar em todo nordeste do país, incentivando a agricultura familiar, dando oportunidades a agricultura agroecológica sustentável, contribuindo com segurança alimentar e nutricional do Semiárido brasileiro. Depoimento verbal: Jaquelânia Lira Dantas, Servidora Pública Municipal – Nutricionista, Picuí – PB. O prefeito atual do município de Picuí - PB. Acácio Araújo Dantas ponderou sobre a Lei Federal 11.947, que trata da aquisição de produtos para a alimentação escolar, tem sua importância, sobretudo para os estudantes de ensino médio, que foram incluídos no universo dos alunos atendidos com a alimentação escolar, e para os agricultores familiares. Pela nova
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