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Guias e Dicas
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Sustentabilidade, Notas de estudo de Engenharia Civil

Descritivo de Sustentabilidade

Tipologia: Notas de estudo

2015

Compartilhado em 13/04/2015

Jose_Duraes
Jose_Duraes 🇧🇷

4.5

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Baixe Sustentabilidade e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity! E e a» o So) SO) o) 9) = ; | O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – DEFINIÇÃO O conceito foi introduzido no início da década de 1980 por Lester Brown, fundador do Wordwatch Institute. A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. SUSTENTABILIDADE – DEFINIÇÃO O conceito de sustentabilidade ambiental refere-se às condições sistêmicas segundo as quais, em nível regional e planetário, as atividades humanas não devem interferir nos ciclos naturais em que se baseia tudo o que a resiliência (resistência ao choque) do planeta permite e, ao mesmo tempo, não devem empobrecer seu capital natural, que será transmitido às gerações futuras. Podemos dizer “na prática”, que o conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos do planeta de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e os seres humanos e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e economicamente inviável. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra. SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL Nosso planeta dá sinais claros de que não suporta mais o ritmo de consumo nos dias atuais. A poluição da terra; da água e do ar; chegaram a níveis tão altos que em alguns países algumas regiões chegam a ter níveis de poluentes que provocam deformidades e problemas gravíssimos de saúde para os habitantes locais. Tomemos o caso no Brasil a alguns anos atrás na região onde está a COSIPA – próximo de Santos em que as crianças nasciam sem o cérebro. Para atribuir-se um controle maior e transformar essa preocupação num ponto de apoio ao marketing dessas empresas, a BOVESPA criou Há algum tempo um índice para medir o grau de sustentabilidade empresarial das empresas que têm ações na bolsa: O I.S.E. – Índice de Sustentabilidade Empresarial; que acabou se tornando um importante fator para despertar o interesse de investidores nas ações de empresas que possuem políticas claras de respeito à responsabilidade social de seus empreendimentos, produtos e serviços. E já existem 32 empresas vinculadas ao índice cujo escopo e alcance devem aumentar consideravelmente muito em breve. ECODESENVOLVIMENTO – DEFINIÇÃO Define-se como um processo criativo de transformação do meio com a ajuda de técnicas ecologicamente prudentes, concebidas em função das potencialidades desse meio, impedindo o desperdício inconsiderado dos recursos, e cuidando para que estes sejam empregados na satisfação das necessidades de todos os membros da sociedade, dada a diversidade dos meios naturais e dos contextos culturais. As estratégias serão múltiplas e só poderão ser concebidas a partir de um espaço endógeno (de dentro) das populações consideradas. MEIO AMBIENTE – DEFINIÇÃO Um conjunto de fatores naturais, sociais e culturais que envolvem um indivíduo e com os quais ele interage, influenciando e sendo influenciado por eles. PROTOCOLO DE KYOTO – DEFINIÇÃO É um tratado internacional entre países desenvolvidos que se comprometeram a emitir, entre 2008 e 2012, 5,2% menos gases causadores do aquecimento global em relação aos níveis constatados em 1990. Para alcançar essa meta, os países industrializados podem adquirir cotas de redução atingidas nos países em desenvolvimento. Entretanto os EUA, Reino Unido, França e outro países ainda não aceitaram efetuar a redução para não comprometer sua economia, mas o planeta está agonizando cada vez mais e não se pode esquecer que moramos nesse planeta e cada AÇÃO nossa errada tem uma REAÇÃO contrária e muito superior. BIODIVERSIDADE – DEFINIÇÃO A Convenção da Biodiversidade A Convenção da Diversidade Biológica é o primeiro instrumento legal para assegurar a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. Mais de 160 países assinaram o acordo, que entrou em vigor em dezembro de 1993. O pontapé inicial para a criação da Convenção ocorreu em junho de 1992, quando o Brasil organizou e sediou uma Conferência das Nações Unidas, a Rio-92, para conciliar os esforços mundiais de proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico. Contudo, ainda não está claro como a Convenção sobre a Diversidade deverá ser implementada. A destruição de florestas, por exemplo, cresce em níveis alarmantes. Os países que assinaram o acordo não mostram disposição política para adotar o programa de trabalho estabelecido pela Convenção, cuja meta é assegurar o uso adequado e proteção dos recursos naturais existentes nas florestas, na zona costeira e nos rios e lagos. Principais ameaças à biodiversidade A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção. A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos. BIODIVERSIDADE – DEFINIÇÃO A sociedade moderna, particularmente os países ricos, desperdiçam grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas. A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes nas ilhas de Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção. A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país. A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país. Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país. O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução. AQUECIMENTO GLOBAL – EFEITO ESTUFA – DEFINIÇÃO Efeito estufa é uma condição natural. Os raios solares atravessam a atmosfera e rebatem sobre a superfície da Terra, mas parte do calor fica preso pela camada de gases que paira sobre o planeta. Sem esse efeito, a Terra seria gelada, sem condições de manter os seres vivos tal qual os conhecemos. Dessa forma, a temperatura do planeta tem se mantido relativamente constante durante milênios. Contudo, verifica-se um aumento sem precedentes dos gases da atmosfera nas últimas décadas, especialmente do gás carbônico (CO2), fazendo com que mais calor seja retido. Há divergências nas opiniões de pesquisadores sobre as causas, alguns atribuindo a um ciclo natural milenar do planeta, outros à ação humana. Seja como for, é fato que toneladas desses gases são lançados anualmente devido a queimadas, à utilização usinas termelétricas, de motores a combustão e outros. Em conseqüência, vem ocorrendo um aumento gradativo da temperatura média do planeta, o chamado aquecimento global. Esse aumento de temperatura tem sido associado a mudanças climáticas, aumento da freqüência e intensidade de furacões, ondas intensas, incêndios, degelo, secas e elevação do nível de oceanos. A CONSTRUÇÃO CIVIL O empreendimento mais do que simplesmente favorável à natureza, tem que estar enquadrado no conceito de sustentabilidade, é preciso que ele esteja enquadrado em alguns parâmetros básicos. São eles: Ser ecologicamente correto; ser economicamente viável; ser socialmente justo e ser culturalmente aceito. Assim empreendimentos que se baseiem nessas premissas e que estejam enquadrados no conceito de sustentabilidade devem ser capazes de impactar positivamente os grupos humanos por ele afetados; imediatamente e no futuro. Através da interligação entre esses empreendimentos e a qualidade de vida das pessoas afetadas por eles, podem ser observadas através do uso racional dos recursos ambientais e com o trato dos resíduos decorrentes da implantação do referido empreendimento sustentável. A CONSTRUÇÃO CIVIL Os setores de edificações residenciais e comerciais consomem 43% de energia elétrica no Brasil. Em pesquisa de campo, 20% a 30% da energia consumida seriam suficientes para o funcionamento da edificação; 30% a 50% da energia consumida são desperdiçados por falta de controles adequados da instalação, por falta de manutenção e também por mau uso; 25% a 45% da energia são consumidos indevidamente por má orientação da edificação e por desenho inadequado de suas fachadas e ainda um mesmo projeto de edificação em locais diferentes, pode provocar aumento de até 80% da demanda de energia elétrica. EDIFÍCIOS VERDES Edifícios verdes são prédios que seguem determinados parâmetros e que têm uma preocupação toda especial com o meio ambiente em que estão inseridos e com a correta utilização dos recursos naturais necessários ao seu funcionamento e a correta destinação dos resíduos gerados por essa utilização. Assim, a preocupação com a eficiência e com a qualidade é sempre voltada para o mínimo impacto ambiental possível. CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL – DEFINIÇÃO A Construção Sustentável faz uso de ECOMATERIAIS e de soluções tecnológicas e inteligentes para promover o bom uso e a economia de recursos finitos (água e energia elétrica), a redução da poluição e a melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de seus moradores e usuários. Esse tipo de construção nunca é intuitiva. Mesmo quando emprega produtos ou processos artesanais (por ex. paredes de adobe ou taipa de pilão), o faz conscientemente, buscando o sucesso ambiental integral da obra, e não apenas uma construção. Trata-se de um modelo diferente da Construção Ecológica ou Natural, que grosso modo, pode ser definida como aquela que permite a integração entre homem e natureza, com um mínimo de alteração e impactos sobre o meio ambiente. A construção ecológica, à maneira das habitações de outros seres vivos (castores, abelhas, formigas), usa recursos naturais locais de maneira integrada ao meio e, quase sempre, instintiva e intuitivamente. É o caso das habitações indígenas, das construções de terra pré-islâmicas nos países árabes e dos iglus, dos esquimós. Esse tipo de habitação que ainda responde por mais da metade das habitações no planeta é praticamente impraticável nos modernos centros urbanos, onde a heterogeneidade de povos, culturas, o estilo de vida e produção exigem materiais oriundos de lugares distantes e uma construção civil executada por profissionais da área. Como denominador comum, a construção sustentável e ecológica têm o fato de gerarem habitações que preservem o meio ambiente e de buscarem soluções locais para problemas por elas mesmas criados. A Construção Sustentável difere da Ecológica por ser produto da moderna sociedade tecnológica, utilizando ou não materiais naturais e produtos provenientes da reciclagem de resíduos gerados pelo seu próprio modo de vida. OBRA SUSTENTÁVEL – DEFINIÇÃO A sustentabilidade de uma obra moderna é avaliada pela sua capacidade de responder de forma positiva aos desafios ambientais de sua sociedade, sendo ela mesma um modelo de solução. A Casa Sustentável deve ou deveria: ─ Usar recursos naturais passivos e de design para promover conforto e integração na habitação; ─ Usar materiais que não comprometam o meio ambiente e a saúde de seus ocupantes e que contribuam para tornar seu estilo de vida cotidiano mais sustentável (por exemplo, o usuário de embalagens descartáveis deveria usar produtos reciclados a partir dos materiais que, em algum momento, ele mesmo usou); ─ Resolver ou atenuar os problemas e necessidades geradas pela sua implantação (consumo de água e energia); ─ Prover saúde e bem-estar aos seus ocupantes e moradores e preservar ou melhorar o meio ambiente. Todos esses desafios teriam de ser considerados em todo o ciclo de vida da habitação sendo esta pensada como uma obra aberta: ─ Sempre passível de ampliação e melhoramentos. CASA SAUDÁVEL Não há casa sustentável sem ser saudável. A finalidade de uma construção sustentável não é apenas preservar o meio ambiente, mas também ser menos evasiva aos seus moradores. Ela não pode ser geradora de doenças, caso de prédios que geram a Síndrome do Edifício Doente. A Casa Sustentável deve funcionar como uma segunda ou terceira pele do próprio morador, porque ela é sua extensão, como ensina o geobiólogo espanhol Mariano Bueno. Ela é seu ecossistema particular, e, assim como no planeta Terra, todas as interações devem ocorrer reproduzindo ao máximo as condições naturais: ─ Umidade relativa do ar; ─ Temperatura; ─ Alimentação; ─ Geração de resíduos e sua transformação (reciclagem); ─ Conforto; ─ Sensação de segurança e bem-estar etc. ESCOLHA DOS MATERIAIS Em seu lugar, a solução mais simples e de mercado é buscar sempre produtos à base de água ou 100% sólidos (isto é, que em contato com o oxigênio não emitem gases ou odores). É importante evitar também materiais que reconhecidamente estão envolvidos com graves problemas ambientais, e sobre os quais hoje há consenso entre todas as entidades sérias que trabalham com Construção Sustentável e Bioconstrução no mundo, caso do PVC (policloreto de vinila) e o alumínio. Outros produtos, considerados aceitáveis na ausência de outras opções, devem ser usados de maneira bastante criteriosa principalmente no interior de casa, como compensados e OSBs (colados com cola à base de formaldeído). O mesmo vale para madeiras de reflorestamento tratadas por autoclave (sistema CCA, CCB ou CCC), as quais são imunizadas com um veneno à base de arsênico e cromo - este tipo de madeira, segundo a EPA norte-americana e os próprios fabricantes daquele país, já não pode mais ser usada em áreas públicas desde 30 de dezembro de 2003. As empresas, os governos e as ONGs não são as únicas responsáveis pelos materiais de construção e pelo estado atual do meio ambiente. O consumidor, ao optar por um produto A, B ou C, é também co-responsável por todo o processo, já que é para ele que se destinam todos os produtos e, por extensão, as construções. Ele é o destino do mercado e, com uma nova consciência, pode ajudar a alterar as regras do mercado. TIPOS DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL Os principais tipos de Construção Sustentável resumem-se, praticamente, a dois modelos: Construções coordenadas por profissionais da área e com o uso de ecomateriais e tecnologias sustentáveis modernos, fabricados em escala, dentro das normas e padrões vigentes para o mercado; Sistemas de autoconstrução (que incluem diversas linhas e diretrizes), que podem ou não ser coordenados por profissionais (e por isso são chamados de autoconstrução). Incluem grande do se de criatividade, vontade pessoal do proprietário e responsável pela obra e o uso de soluções ecológicas pontuais (para cada caso). Construídas com materiais sustentáveis industriais Construções edificadas com ecoprodutos fabricados industrialmente, adquiridos prontos, com tecnologia em escala, atendendo a normas, legislação e demanda do mercado. É a mais viável para áreas de grande concentração urbana, porque se inserem dentro do modelo sócio-econômico vigente e porque o consumidor / cliente tem garantias claras, desde o início, do tipo de obra que estará recebendo. Raras vezes quem opta por este tipo de construção - clientes de médio e alto padrão- utiliza soluções artesanais ou caseiras. TIPOS DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL Construídas com resíduos não-reprocessados Reuso de materiais de origem urbana, tais como garrafas PET, latas, cones de papel acartonado, etc. Comum em áreas urbanas ou em locais com despejo descontrolado de resíduos sólidos, principalmente onde a comunidade deve improvisar soluções para prover a si mesma a habitação. É também um modelo criativo de Autoconstrução, que ocorre muito nas periferias dos centros urbanos ou junto a profissionais com espírito criativo. Construídas com materiais de reuso (demolição ou segunda mão) Esse tipo de construção incorpora produtos convencionais e prolonga sua vida útil, e requer pesquisa de locais para compra de materiais, o que reduz seu alcance e reprodutibilidade. Este sistema construtivo emprega, em geral, materiais convencionais fora de mercado. É um híbrido entre os métodos de Autoconstrução e a construção com materiais fabricados em escala, sendo que estes não são sustentáveis em sua produção. Construção alternativa Utiliza materiais convencionais, encontrados no mercado, conferindo-lhes funções diferentes das originais. É um dos modelos principais no seio das comunidades carentes. Exemplo: aquecedor solar que utiliza peças de forro de PVC como painel para aquecimento de água e caixa d´água comum como boiler. Sistema de Autoconstrução. ARQUITETURA SUSTENTÁVEL O custo das opções adotadas no projeto e na construção propriamente dita pode variar muito, indo de zero a milhões. Depende do nível de informação, de conhecimento e da disposição de quem está projetando e construindo. Neste contexto, o trabalho do arquiteto é importante pois ajuda a reunir informações que podem estar pulverizadas entre várias especialidades mas que precisam trabalhar em conjunto e, para tanto, precisam ser previstas antes da obra começar. Só para exemplificar, o Projeto Casateliê do Arquiteto Bruno Padovano (fotos abaixo) é uma demonstração de projeto feito deste o começo com a idéia de sustentabilidade. O conceito de sustentabilidade pode e deve estar presente em todas as etapas de uma edificação, desde o projeto até seu uso diário, passando pela construção que deve usar métodos e materiais que não comprometam o meio ambiente, tanto do local da obra como dos locais de onde os materiais foram extraídos, beneficiados ou fabricados. Os defensores da arquitetura sustentável garantem que é possível aderir ao movimento sem gastar fortunas na busca de materiais ecológicos. ARQUITETURA SUSTENTÁVEL – AMPLIAÇÃO DE VÃOS Fluidez, leveza e iluminação natural são os fundamentos desta nova visão e com elas caminham a simplicidade, o conforto e o espaço livre dos excessos. Afinal, o ambiente também precisa “respirar”. O próprio espaço arquitetônico é o elemento principal de um Projeto de Interiores criativo. É ele que vai renovar e melhorar a qualidade do imóvel tornando- o prático e aconchegante. A busca da luz é a linha condutora deste projeto – seja através da ampliação de vãos de esquadrias, introdução de transparências e rasgos nas paredes, ou amplas interligações entre os cômodos ou entre interior e exterior. Bay Windows e a ampliação dos vãos de esquadria (foto acima) ARQUITETURA SUSTENTÁVEL – TRANSPARÊNCIAS Uma grande vantagem dos banheiros em casas é a possibilidade de terem iluminação e ventilação naturais, ao contrário dos apartamentos, onde o recurso da exaustão mecânica é largamente utilizado. Mas pelo fato de serem banheiros não é necessário que suas janelas possuam vidros foscos, fantasia ou venezianas de madeira, que bloqueiam grande parte da entrada da claridade. Seus vidros podem ser transparentes – inteiros, ou, se não for possível, localizados na altura do olho, proporcionando uma visão agradável do exterior. Do lado de fora, a vegetação deve estar bem próxima à janela impedindo o olhar de curiosos. Transparências (foto acima) ENGENHARIA SUSTENTÁVEL Para tanto, existem algumas recomendações básicas como, por exemplo: Fundação e estrutura – Usar cimento tipo CP-3 RS-32 ao invés do CP-2. Além do CP-3 ser algo como 15% mais barato, sua composição usa entre 35% a 70% de escória da siderurgia, ou seja, resíduos do processo de produção do aço. O CP-3 é mais resistente à ação de substâncias ácidas, sendo portanto indicado para construções nas regiões litorâneas. A fabricação do CP-3 permite economia no consumo de calcário e uma menor a emissão de gás CO2. Argamassa -- Usar cal pozolâmica na massas de assentamento e de reboque. Este tipo de cal tem 70% de rocha mineral finamente moída em sua composição, o que dispensa o processo de queima no processo de produção, economizando água. Para assentamento de alvenaria, o traço da mistura fica mais econômico - 1 parte de cimento para 2 de cal pozolâmica e 8 de areia (1:2:8). Para o reboco, diminuir a quantidade de areia para 6 partes. Paredes – Devemos preferir materiais a base de terra. Eles permitem melhor “respiração” das paredes, muito melhor do que aquelas feitas com blocos de concreto. O ideal é usar tijolos de solo-cimento que, dependendo do modelo, podem até dispensar a argamassa no assentamento. Este tijolo não precisa usar fogo para ser produzido, e já vem com orifícios para passagem da fiação elétrica e da rede hidráulica. Se não for possível usar solo- cimento, podemos usar, por ordem de preferência, o tijolo de barro cozido, bloco cerâmico e, por último, o de concreto. ENGENHARIA SUSTENTÁVEL Esquadrias – Devemos preferir as de madeira. Para aumentar a durabilidade, usar madeiras de densidade alta ou média. O consumo de energia para fabricar uma esquadria de madeira chega a ser 5 mil vezes menor do que as de alumínio e, de quebra, melhora o conforto térmico da construção. Entretanto, é preciso um tratamento adequado para impedir a degradação da esquadria. Uma solução caseira consiste em passar duas demãos de óleo de linhaça nas que ficarão expostas ao meio ambiente e, se a solução arquitetônica estiver prevendo pintura, usar esmalte sintético a base de água. Revestimentos - Preferir produtos à base de água, pois agridem menos o meio ambiente, a camada de ozônio, o profissional que vai aplicar o revestimento e, claro, também o morador. Hoje há diversas tintas à base de água e também existem vernizes, colas de contato e resinas. Usar esmaltes sintéticos à base de água também para pintar metais e batentes. Para pisos e nas paredes do banheiro e da cozinha deve-se preferir cerâmicas e azulejos com o certificado ISO 14001, o que significa que o fabricante adota medidas de controle sobre o sistema produtivo de forma a ter menos impacto ecológico. Se possível, prefira usar madeira ao invés de cerâmicas nos pisos. Cobertura - Preferência para telha simples, de barro queimado, ao invés das esmaltadas. A aparência pode não ser exatamente a que se espera de uma construção fina, mas o arquiteto pode tirar proveito de sua aparência mais rústica. EDIFÍCIO SUSTENTÁVEL Quando se fala em edifício sustentável muitos já pensam em técnicas sofisticadas, mas há premissas básicas que qualquer obra moderna deveria atender, desde a compra do terreno até a construção, passando pela arquitetura. Vejamos esta lista de sugestões para criar um edifício mais sustentável, economizando ao mesmo tempo em que o meio ambiente também agradece. LOCALIZAÇÃO URBANA A posição de um edifício em relação ao sol e aos ventos é muito importante e vai determinar várias das necessidades térmicas dos espaços internos. Há inclusive normas específicas para determinar o quanto de energia térmica cada fachada recebe ao longo dia em cada estação do ano. CIRCULAÇÃO NA REGIÃO Devem ser preferidos locais arejados, com pouco trânsito e bem servidos em termos de transportes públicos. Com isto, haverá menos poluição e melhores alternativas de locomoção. ORIENTAÇÃO E INSOLAÇÃO A energia solar é importante, mas na medida certa. Aqui no hemisfério Sul, o ideal é ter os ambientes nobres voltados para a face norte, que são frias no verão e quentes no inverno. EDIFÍCIO SUSTENTÁVEL MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prefira os de baixo impacto ambiental, não só na sua produção mas também ao longo da sua vida útil. Informe-se sobre a questão da reciclagem, prefira aqueles vindos de processos que utilizem material reciclado e/ou que gerem resíduos não agressivos ao ambiente e que possam ser reciclados posteriormente. COBERTURA Verifique que a cobertura do edifício tenha isolamento adequado, tanto em relação ao calor adequadamente isolada (poderá fazê-lo através da FTH). Prefira um isolamento durável e resistente à água, preferencialmente colocado sobre uma camada impermeabilizada logo acima da laje. ISOLAMENTO DO SOLO No pavimento térreo e em todos os pisos que tenham contato direto com o solo, opte por materiais resistentes à água. Se a região for de clima frio, cuide do isolamento térmico também, usando materiais que evitem perdas térmicas ou então use porões ou caixões perdidos.. VENTILAÇÃO Uma edificação com ventilação insuficiente poderá reter umidade do ar afetando o conforto e até mesmo a saúde dos habitantes. Os caixilhos devem ter dispositivos que permitam ventilação ou então deve existir um sistema de renovação mecânica de ar. EDIFÍCIO SUSTENTÁVEL CORES As cores das fachadas e das coberturas influenciam diretamente o conforto térmico. Considere que as cores claras não absorvem tanto calor como as mais escuras, uma fachada branca absorver só 25% do calor do sol enquanto que a mesma fachada na cor preta pode absorver até 90% de calor. ENERGIA RENOVÁVEL Procure usar equipamentos que funcionem à base de energia renovável. Coletores solares térmicos – captam a energia do Sol e a transformam em calor, poupando até 70% da energia necessária para o aquecimento de água. Painéis solares fotovoltaicos – por meio do efeito fotovoltaico a energia do Sol é convertida em energia elétrica. Bombas de calor geotérmicas – sistemas que aproveitam o calor do interior da Terra para o aquecimento do ambiente. Mini-turbinas eólicas – geram eletricidade a partir da energia do vento. Podem reduzir o consumo de eletricidade de 50% a 90%. Sistemas de aquecimento a biomassa – pode ser utilizada, por exemplo, em sistemas de aquecimento representando importantes vantagens econômicas e ambientais. EDIFÍCIO SUSTENTÁVEL POUPAR ÁGUA Use louças sanitárias que funcionem com pouca água, e instale sistemas de regulagem do fluxo de água nas torneiras. ÁGUA DA CHUVA Se vai construir, existe a possibilidade usar mini-estações de tratamento de água ou cisternas de armazenamento de águas pluviais, para posteriores utilizações como águas de reuso, como em: bacias sanitárias ou lavagem de automóveis, rega de jardins. Além de diminuir o consumo de água da rede pública, a retenção de águas pluviais dentro do lote diminui o volume de água jogado nas vias públicas, diminuindo as enchentes comuns nas áreas urbanas no Brasil. RECICLAGEM DO LIXO Em condomínios, preveja espaço destinado à separação de resíduos domésticos para facilitar a reciclagem. Ao construir procure adotar ao menos algumas destas posturas. Não irá aumentar tanto o custo de um edifício. A redução de consumo de energia e a diminuição de resíduos lançados no meio ambiente beneficia a todos, inclusive o proprietário do imóvel. MEIOS SUSTENTÁVEIS Passar a utilizar e armazenar água de chuva para as mais diversas utilidades,tais como regar o jardim, descargas em bacias sanitárias, lavagem de pisos. CASA AUTO-SUSTENTÁVEL O desenvolvimento de novos materiais e processos construtivos chega enfim à maturidade, viabilizando o conceito de habitação que gera a energia de que precisa e ainda "exporta" a parte excedente para a rede pública. Por exemplo, na existência de dois medidores de fluxo elétrico: o tradicional, que registra o consumo, e um segundo, para marcar a quantidade de energia fornecida pela habitação à rede pública. A conta final, de crédito ou débito, é expressada pela diferença entre esses dois números. O que implica também numa nova postura das autoridades e concessionárias de energia, que sempre direcionaram suas políticas no sentido da venda de eletricidade, nunca na compra de energia no mercado varejista representado pelo consumidor / produtor final. Para conseguir essa proeza, deve-se ter em mente: Primeiro – com os novos painéis solares nos telhados, que já atingem altos graus de eficiência na transformação da energia luminosa em elétrica. Segundo – com o uso de materiais construtivos e equipamentos para regular e conservar a temperatura interna ideal com o mínimo de desperdício:  Paredes e pisos termos-isolantes;  Técnicas construtivas permitindo melhor aproveitamento dos recursos naturais;  Filtros solares nas janelas;  Condicionadores de ar e aquecedores mais precisos;  Cabos condutores de eletricidade com menor perda;  Eletrodomésticos, torneiras e chuveiros mais econômicos. CASA AUTO-SUSTENTÁVEL Bio construção - A preocupação se estende ao uso de materiais que não agridam a natureza, tanto na fabricação da matéria-prima como na construção imobiliária em si e no uso posterior do imóvel. Substitutos da madeira, tintas e vernizes menos tóxicos, vidros com filtragem seletiva de raios solares (evitando excessos e raios nocivos), equipamentos para reutilização da água e reciclagem de outros materiais (reduzindo principalmente os rejeitos sanitários e seus efeitos ambientais), até mesmo isolantes acústicos mais perfeitos, técnicas construtivas que permitam reduzir o canteiro de obras e consequentemente a agressão ambiental causada pela construção em si (e pelas demolições necessárias), são alguns dos exemplos. CASA CONSTRUÍDA DENTRO DO PADRÃO ECOLÓGICO, QUE OBJETIVA OBTER AUTO- SUFICIÊNCIA NO CONSUMO DE ENERGIA SISTEMAS DE REÚSO DE ÁGUA RESIDENCIAL Hoje um fato comprovado que o volume de água doce e limpa está se reduzindo em todas as regiões do mundo. Inclusive no Brasil. A região da Grande São Paulo é um exemplo típico desse problema. O consumo exagerado das reservas naturais de água por causa do alto crescimento populacional está sendo maior do que a natureza pode oferecer, e a poluição produzida pelo homem está contaminando e diminuindo cada vez mais essas reservas. A população já está sendo conscientizada há muito tempo, entretanto, esse problema anda está longe de ser resolvido ou conscientizado por todos. Os órgãos encarregados em educação ambiental e pelas próprias distribuidoras de água fazem a sua parte, porém os órgãos do governo federal, estadual e municipal não cumprem com a parte que lhe cabe, pouca economia de luz, água, lixo não é muitas vezes reciclado com deveria ser e por ai vai... devemos nos preocupar com o meio ambiente pois é o meio que vivemos. Quando chove e há enchentes a população critica o governo. Ele pode ser o responsável, em parte – 30%, o resto é da população. OS PORQUES?  Papel na mão do cidadão na rua;  Lixeiras colocadas pela prefeitura;  Entulho residencial;  Móveis;  Habitação em locais perigosos;  Sujeira;  Industrias poluidoras;  Poluição sonora;  Poluição audiovisual;  Poluição do ar. Joga-se na calçada Poucos realmente usam a lixeira Joga-se nas ruas, córregos e estradas Joga-se nos rios e córregos Descaso do poder público O maior culpado é o povo que suja Descaso com meio ambiente Descaso com o silêncio alheio A propaganda é a alma dos lucros Descaso com o ar que respiramos SISTEMAS DE REÚSO DE ÁGUA RESIDENCIAL As pessoas mais lúcidas já fazem uma boa economia dentro de casa com algumas orientações muito simples, tais como:  Fechar torneiras enquanto escovam os dentes;  Fechar torneiras enquanto fazem a barba;  Fechar torneiras enquanto ensaboam a louça;  Não usar potável para lavar pisos, calçadas, automóveis etc.;  Trocar as válvulas de descargas por vasos sanitários com caixas acopladas;  Diminuir o tempo no banho etc.;  Utilizar água de chuva, para os mais diversos usos, menos para ingestão . Muitos querem apoiar ainda mais esse esforço pela economia de água, mas nem sempre têm acesso a exemplos suficientemente funcionais e simples. Entretanto há muitas pessoas principalmente os adultos na faixa etária de 20 a 35 anos e jovens de 12 a 19 anos que não ligam e não querem saber do futuro do planeta, isso é realmente um problema para ser sanado a curto prazo, caso contrário as consequências serão as piores possíveis. ESGOTO TRATADO A CUSTO BAIXO A empresa explica que a tecnologia de discos biológicos rotativos que emprega é reconhecida internacionalmente pela eficácia e baixo custo operacional. O tratamento é aeróbio, não exala cheiro desagradável e dispensa o uso de produtos químicos para seu funcionamento, garante a Alpina. Isso porque o pacote de discos rotativos funcionaria como suporte para o crescimento controlado de microorganismos que consomem e oxidam os dejetos. Ainda segundo os descritivos da empresa, o biorrotor das estações gira a cinco rotações por minuto sendo quase inaudível, e o consumo elétrico equivale a de uma lavadora de roupas caseira. DBR MAXI PARA ONDE VAI O LIXO O lixo é simplesmente depositado em extensas áreas a céu aberto, sem qualquer tipo de tratamento. Sem a impermeabilização, o solo fica exposto à degradação e há risco de contaminação dos lençóis freáticos pelos efluentes produzidos na degradação do lixo quando estes são absorvidos pelo solo. Além disso, os lixões são freqüentados por famílias de baixa renda que ficam expostas a animais transmissores de doenças e outros riscos. Aterros sanitários PARA ONDE VAI O LIXO O lixo é depositado em grandes áreas que devem atender a requisitos como o emprego de técnicas de engenharia e normas operacionais específicas para confinar esses resíduos na menor área possível, reduzindo o seu volume ao mínimo, cobrindo-os em seguida com uma camada de terra ou material inerte, tão freqüente quanto se fizer necessário ou ao final de cada jornada de trabalho. É feita a impermeabilização da base e das laterais, sistemas de drenagem de chorume para tratamento, remoção segura e queima dos gases produzidos. Quando o limite de operação do aterro é atingido ele deve ser encerrado, respeitando-se técnicas e precauções a fim de evitar erosão do terreno, observando-se a drenagem de águas superficiais. Para tanto se indica a implantação de áreas verdes, mas o ambiente é inadequado para grande parte dos vegetais, principalmente para aqueles com raízes profundas Aterro sanitário PARA ONDE VAI O LIXO O lixo nuclear pode causar males a saúde, causando a morte imediata ou a curto prazo, dependendo a exposição pode ser a longo prazo e em escalas continentais, gerando deformações e alterações genéticas nos seres vivos. LIXO NUCLEAR PARA ONDE VAI O LIXO A CONSEQUÊNCIA É ESSA. PARA ONDE VAI O LIXO O lixo é queimado a elevadas temperaturas (800 a 1.000º C), até ser reduzido a cinzas e escórias. A maior vantagem deste processo é a grande redução do volume de lixo, até 90% do volume inicial. Alem disso, a energia térmica, originada na queima dos resíduos, pode ser aproveitada para aquecimento, através da produção de vapor, ou ser utilizada na produção de energia elétrica, podendo-se recuperar o equivalente a metade da energia dissipada. Uma central de incineração funcionando corretamente gera detritos sólidos e gases estéreis e não contribui para a poluição ambiental do solo e do ar. As emissões gasosas têm de ser tratadas, devido aos resíduos provenientes dos materiais incinerados. É uma alternativa cara devido ao seu elevado custo de implantação e ao risco ambiental inerente. A incineração é alternativa freqüentemente utilizada para o chamado lixo hospitalar, para neutralizar os riscos à saúde da população. Incineração CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS (PLÁSTICOS) Transparente e inquebrável o PET é uma material extremamente leve. Usado principalmente na fabricação de embalagens de bebidas carbonatadas (refrigerantes), além da Indústria alimentícia esta presente também nos setores hospitalar, cosméticos, têxteis, etc. Material leve, inquebrável, rígido e com excelente resistência química. Muito usado em embalagens de produtos para uso domiciliar tais como: Detergentes, amaciantes, sacos e sacolas de supermercado, potes, utilidades domésticas, etc. Seu uso em outros setores também é muito grande tais como: Embalagens de óleo, bombonas para produtos químicos, tambores de tinta, peças técnicas, etc. CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS (PLÁSTICOS) Material transparente, leve, resistente a temperatura, inquebrável. Normalmente usado em embalagens para água mineral, óleos comestíveis, etc. Além da indústria alimentícia é muito encontrado nos setores farmacêuticos em bolsas de soro, sangue, material hospitalar, etc. Uma forte presença também no setor de construção civil, principalmente em tubos e esquadrias. Material flexível, leve, transparente e impermeável. Pelas suas qualidades é muito usado em embalagens flexíveis tais como: Sacolas e saquinhos para supermercados, leites e iogurtes, sacaria industrial, sacos de lixo, mudas de plantas, plasticultura, embalagens têxteis, etc. CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS (PLÁSTICOS) Material rígido, brilhante com capacidade de conservar o aroma e resistente às mudanças de temperatura. Normalmente é encontrado em pecas técnicas, caixarias em geral, utilidades domesticas, fios e cabos , etc. Potes e embalagens mais resistentes Material impermeável, leve, transparente, rígido e brilhante. Usado e potes para iogurtes, sorvetes, doces, pratos, tampas, aparelhos de barbear descartáveis, revestimento interno de geladeiras, etc. CATALISADOR VEICULAR O catalisador é formado por uma colméia cerâmica ou metálica onde é impregnado o material que efetua a catálise propriamente dita. A seguir ele é enrolado em uma manta termoexpansiva que fixa, veda, isola termicamente e dá proteção mecânica ao componente. Por fim, o catalisador é montado dentro de uma carcaça de aço inoxidável, dando origem ao conversor catalítico. São os catalisadores usados nos escapamentos de automóveis, com a finalidade de diminuir a poluição causada pela emissão de gases nocivos à saúde produzidos no interior do motor do automóvel O Catalisador é responsável pela transformação de grande parte dos gases tóxicos produzidos pelo motor em gases inofensivos ao ambiente e à saúde, contribuindo assim para a melhoria do ar que respiramos. Isso ocorre devido a presença de metais nobres que reagindo com outros produtos químicos, possibilitam a redução da poluição, sem usar nenhum tipo de filtro. Catalisador veicular CATALISADOR VEICULAR A tabela abaixo mostra alguns gases produzidos pelo motor que se não fossem transformados em ar puro pelo catalisador poderiam causar males à saúde de todos nós e ao meio ambiente. Gases Efeitos Após Catálise HC Hidrocarboretos Causa irritação nas vias respiratórias, anemias, leucemias e câncer pulmonar. Transforma-se em vapor de água e gases inofensivos. CO Monóxido de Carbono Causa asfixia sistêmica, pneumonias e danos cerebrais. Transforma-se em gás carbônico (gás exalado ao respirarmos). NOx Óxido de Nitrogênio Causa ardência nos olhos, no nariz e nas mucosas, bronquites, enfisemas, insuficiência respiratória e até mutações genéticas. Transforma-se em Nitrogênio (que representa 75% do ar que respiramos na atmosfera). O3 Oxidantes Fotoquímicos Causa irritação nos olhos, garganta e infecções generalizadas. A transformação dos gases HC, CO e NO, evita a formação de O3 CATALISADOR VEICULAR Funcionamento do catalisador Os gases nocivos (CO, Nox e HC) provenientes do motor chegam ao catalisador e passam pelo miolo de cerâmica em forma de colméia, onde reagem com outros produtos químicos presentes e seguem em direção ao cano de escape para serem liberados na forma de vapor d'água, gás carbônico e nitrogênio. Cuidados com Catalisador Se o catalisador do seu veículo estiver danificado ou com o funcionamento prejudicado, ao invés de transformar gases nocivos em inofensivos, ele pode fazer com que esses gases se tornem ainda mais perigosos à saúde e ao meio ambiente. Além de tudo, o preço de um catalisador varia de R$ 260,00 à R$ 3.600,00 reais, dependendo o modelo e a nacionalidade do veículo. Por isso cuidar do catalisador do seu veículo é fundamental para o seu bolso. CATALISADOR VEICULAR – CARACTERÍSTICAS Assim, a verificação do estado do catalisador é essencial e pode ser feita facilmente por meio de análise do nível de monóxido de carbono. Vale lembrar também que alguns modelos de veículos já trazem em seu painel uma luz de aviso sobre o catalisador, o que facilita sua verificação Desenho esquemático dos gases no interior de um catalisador MINIRREATORES NUCLEARES PODERÃO ATENDER PEQUENAS CIDADES Qualquer cidade ou comunidade poderá comprar uma usina nuclear portátil, do tamanho de uma barraca de cachorro-quente. com capacidade para abastecer 20 mil casas. Esses minirreatores estão sendo construídos por cientistas do laboratório de Los Alamos, onde foi desenvolvida a primeira bomba atômica. A tecnologia foi licenciada pelo governo americano para a empresa Hyperion, no estado do Novo México. O tempo para entrega é de seis anos e o preço estimado, de US$ 25 milhões. Para uma comunidade de 10 mil casas o custo para cada uma seria de USS 250, diz o jornal britânico The Observer. A empresa garante um uso contínuo de sete a dez anos. Depois disso a usina precisa ser reabastecida. Os reatores são seguros, garante o fabricante. O equipamento é selado, sem partes móveis. A instalação é fixada no concreto e enterrada no solo. A empresa diz ter mais de 100 pedidos. A primeira unidade deverá ser instalada na Romênia. O plano é montar outras três fábricas para produzir 4 mil usinas entre 2013 e 2023. Depois da explosão de um reator cm Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, vários países desativaram suas usinas nucleares. Mas o desenvolvimento de equipamentos mais seguros, o combate ao aquecimento global e a alta do petróleo, nos últimos anos, voltaram a fazer da energia nuclear uma fonte aceita até por ambientalistas. Atualmente estão sendo construídas 35 usinas e outras 93 deverão ser erguidas nos próximos anos. Essa fonte já é responsável por 16% da energia do mundo – e a tendência é aumentar. CASOS REAIS – COLETA DE ÁGUAS PLUVIAIS Edifício residencial com dois blocos em terreno de 1.600 m². Os condôminos deste edifício estavam insatisfeitos com o consumo excessivo de água, em grande parte decorrente da lavagem de pisos no térreo e nas 2 garagens no subsolo, e com a irrigação dos jardins. Os cálculos de consumo com os pisos e canteiros, segundo estimativa, chegavam a 31,96 m3 por mês, ou 383,52 m3 anuais. O sistema proposto, que mistura os elementos da Linha Oceania e Europa, prevê a captação da água precipitada no piso térreo, utilizando os ralos e a tubulação de águas pluviais já existente. Após passar pela filtragem, a água é armazenada em uma cisterna com 36.000 litros, localizada no porão, de onde é bombeada para torneiras localizadas nos 2 níveis de garagem e no térreo. As intervenções sobre a estrutura existente são mínimas, e a economia gerada deverá chegar a 79% do consumo anual previsto, fazendo com que o retorno sobre o investimento seja atingido em cerca de 4,5 anos. EDIFÍCIO AUTO SUSTENTÁVEL EM ENERGIA ELÉTRICA Neste exemplo encontramos um edifício totalmente auto sustentável em energia elétrica. Através de placas foto elétricas este edifício consegue se sustentar sem a utilização de energia elétrica externa, mantendo os elevadores (luz e força), iluminação, sistema de comunicação (telefonia, interfonia, redes). É um projeto experimental no Brasil, porém algo já vem sempre utilizado em larga escala na Europa e América do Norte, além da Ásia. Procurou-se manter parte da beleza do edifício, porém a autosustentabilidade foi o mais preocupante por parte dos arquitetos e engenheiros. TELHAS COM CAIXAS DE LEITE E TUBOS DE PASTA DE DENTES Através de processo de limpeza de caixas de leite tipo TETRAPACK, e tubos de pasta de dentes, todos materiais retirados das atuais cooperativas e dos lixões de São Paulo, uma empresa situada na cidade de Itupeva, criou um sistema construtivo, térmico e extremamente resistente ao tempo e podendo suportar até 150 kg em telhas confeccionadas com caixas de leite. As chapas apresentam excelentes resultados quando utilizadas como tapumes. Sua resistência a intempéries deve-se a sua composição plástica Usada como forro, o revestimento em poliéster uma boa opção pois une a estética com a praticidade TELHAS COM CAIXAS DE LEITE E TUBOS DE PASTA DE DENTES Telhas de refeitório industrial Paletes de chapas Ecoway de 1,00m x 1,20m usadas como separador de cargas de PET. AR CONDICIONADO E REFRIGERAÇÃO – DESMAGNETIZAÇÃO ADIABÁTICA Reduzir a temperatura de uma substância a valores bem próximos do zero absoluto (zero na escala Kelvin, equivalente a -273°C) foi, durante muito tempo, um desafio para a ciência. Nos anos 20, os poucos laboratórios que trabalhavam com essa técnica usavam o gás nobre hélio liquefeito para esse resfriamento, mas a menor temperatura conseguida era de 1,5 K (-271,5°C). Foi nessa época que o físico holandês Peter Debye (1884-1966) e o químico americano William F. Giauque (1895-1982) propuseram um novo e revolucionário processo, que permitiria reduzir a temperatura absoluta de um corpo abaixo de 1 K (-272°C). O método proposto baseava-se não na compressão e descompressão de um gás, mas na magnetização e desmagnetização de um sal paramagnético, usado como substância ativa (ou AMR, de active magnetic regenerator). O termo “ativo” significa que um campo magnético é aplicado (ao sal) e removido para compor o ciclo de perda e ganho de temperatura (ciclo termodinâmico). O resfriamento, nesse caso, é obtido sem troca de calor (ou seja, de modo “adiabático”) com o meio externo, ao contrário do que ocorre com os gases. RECICLAGEM DO ISOPOR Um dos maiores vilões da reciclagem para muitos é o EPS - POLIESTIRENO EXPANDIDO ou mais conhecido como o ISOPOR. Esse tipo de material sempre foi considerado material que jamais poderia ser reciclado, entretanto há muito tempo já utilizado em: → Misturado com areia e cimento para virar concreto leve; → No preenchimento de lajes; → Blocos de EPS na cabeceira de pontes; → Chapas de proteção ou suporte para transportar produtos; → Drenagem de jardins ou campos de futebol. Créditos Finais Bibliografia Utilizada W.W.F. ASBEA Edição José Durães
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