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Baixo rendimento escolar de alunos de 6 anos, Município de Óbidos, Notas de estudo de Matemática

O objetivo deste trabalho foi Investigar por que os alunos do 6º ano, meio rural/ várzea apresentam baixo desempenho na disciplina de matemática. Para isso buscamos respostas para o seguinte questionamento: Por que os alunos do 6º ano de escola de várzea têm baixo rendimento escolar na disciplina de matemática? Optamos por fazer uma abordagem quali-quantitativa (MALHEIROS, 201 1 ) com aplicação de questionários e entrevistas. Os sujeitos da pesquisa foram alunos, responsáveis e professores da es

Tipologia: Notas de estudo

2015

Compartilhado em 08/01/2015

ednilson-souza-9
ednilson-souza-9 🇧🇷

4.2

(6)

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Baixe Baixo rendimento escolar de alunos de 6 anos, Município de Óbidos e outras Notas de estudo em PDF para Matemática, somente na Docsity! UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ-UFOPA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO-ICED PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA-PARFOR O BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR DOS ALUNOS DE 6º ANO NA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA NAS ESCOLAS DE VÁRZEA DO MUNICÍPIO DE ÓBIDOS Óbidos 2014 JOELMA SILVA DA SILVEIRA SIELE BARROSO DOS SANTOS O BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR DOS ALUNOS DE 6º ANO NA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA NAS ESCOLAS DE VÁRZEA DO MUNICÍPIO DE ÓBIDOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Formação de Professores da Educação Básica, do Instituto de Ciências da Educação, da Universidade Federal do Oeste do Pará, sob orientação do prof. Msc. Ednilson Souza, para efeito de obtenção do grau de Licenciatura Integrada em Matemática e Física. Óbidos-Pá 2014 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradecemos a Deus que nos deu o dom da vida, pela oportunidade de concluir este trabalho almejando nossa primeira graduação e por sempre está presente abençoando e iluminando nossos caminhos. Em segundo, agradecemos os grandes educadores, os nossos queridos pais, que desde a infância nos mostraram o real valor da vida e o compromisso de saber vivê-la de forma intensa, com o vigor e a sabedoria de um cristão que sempre está em busca de novos caminhos. Em terceiro agradecemos aos nossos familiares (maridos, filhos, irmãs, irmãos) que no decorrer da realização desses estudos nos incentivaram, colaboraram e pacientemente souberam compreender o nosso envolvimento na busca de conhecimentos. Agradecemos ainda a professora Adriana Rocha que muito nos ajudou com os acervos e na elaboração concreta das ideias deste trabalho. Ao nosso professor e orientador Msc. Ednilson Sergio Ramalho de Souza pela dedicação e paciência com que nos orientou, guiando os nossos saberes e a cada momento que nos incentivou e instruiu demonstrando a real importância dessa pesquisa. Enfim, agradecemos aos professores da UFOPA e a todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para o nosso sucesso acadêmico. RESUMO O objetivo deste trabalho foi Investigar por que os alunos do 6º ano, meio rural/ várzea apresentam baixo desempenho na disciplina de matemática. Para isso buscamos respostas para o seguinte questionamento: Por que os alunos do 6º ano de escola de várzea têm baixo rendimento escolar na disciplina de matemática? Optamos por fazer uma abordagem quali-quantitativa (MALHEIROS, 2011) com aplicação de questionários e entrevistas. Os sujeitos da pesquisa foram alunos, responsáveis e professores da escola de várzea. Teoricamente, o estudo foi baseado principalmente em Antunes (2008), Esteban (2002), Estarepravo (2009), Carraher (2009). No ato da pesquisa idealizava-se encontrar um “culpado” para o baixo rendimento escolar dos alunos de várzea. No entanto, observamos que a aprendizagem no ensino da matemática nas escolas de várzea requer um grande esforço e necessita de um constante aperfeiçoamento por parte dos educadores. Palavras-chave: Baixo Rendimento Escolar. Matemática. Escola de Várzea. Óbidos-Pa. ABSTRACT The aim of this study was to investigate why students in 6th grade, rural areas (floodplain) have low performance in the discipline of mathematics. For this we seek answers to the following question: Why do students of the 6th year of school floodplain have poor academic performance in the discipline of mathematics? We chose to make a qualitative and quantitative approach (MALHEIROS, 2011) with the use of questionnaires and interviews. The research subjects were students, guardians and school teachers floodplain. Theoretically, the study was primarily based on Antunes (2008), Esteban (2002), Estarepravo (2009), Carraher (2009). Upon research is idealized-find a "culprit" for the poor academic performance of students floodplain. However, we observe that learning in the teaching of mathematics in schools floodplain requires a lot of effort and requires a constant improvement on the part of educators. Keywords: Low Educational Achievement. Mathematics. School Lowland. Obidos-Pa. MEMORIAL Siele Barroso dos Santos Siele Barroso dos Santos é do gênero feminino com faixa etária de 35 anos, filha do casal Mª Elza Barroso dos Santos e Manoel Vitalzinho Farias dos Santos, têm duas filhas, uma com faixa etária de 06 anos e outra com faixa etária de 03 anos e seu estado civil é estável. O primeiro contato com a escola se deu no ano de 1985 quando tinha 05 anos e cursou a pré-escola e o ensino fundamental menor na Escola Estadual de 1º Grau “Inglês de Souza”. Terminou a pré-escola sabendo seu nome escrever, sem saber por que até o termino da segunda série teve dificuldades para desenvolver a leitura e a escrita. Com ajuda da aula particular o cálculo e a leitura desenvolveu um passo importante na sua vida foi dado para os estudos prosseguir. As brincadeiras que maravilha lhe despertava somente alegrias, mas no final do ano a quarta série repetia. Dos seus pais uma sova levou para os estudos valorizar, diziam ainda que o investimento feito nos seus estudos era a única herança que podiam lhe deixar, pois o conhecimento adquirido ninguém poderia lhe tomar, caso viessem a faltar. A partir de então passou a ter compromisso com os estudos, repetiu a quarta série e só nota boa tirava. No ano de 1991 foi estudar na Escola Estadual “Felipe Patroni” o fundamental maior, teve que superar as dificuldades com os horários corridos, entrada e saída de professores, diferentes metodologias trabalhadas, entre outras. Contudo sempre se esforçava para ganhar notas boas. Os anos passaram e os estudos prosseguiram, mas foi na oitava série com as metodologias do professor de matemática Evandro Canto, que descobriu o gostar de fazer cálculos, sendo participativa nas aulas, resolvendo atividades problemas sempre procurou ter atenção quando o professor explicava os conteúdos. Na Escola Estadual de 2º grau “São José” cursou o magistério. Tinha vontade de cursar a área Administrativa, mas dona Maria Elza (sua mãe) lhe matriculou contra a sua vontade no magistério, por ser a melhor opção profissional no município. Descobriu o esporte, participou de competições intermunicipais e jogos estudantis sempre representando a Escola “São José”, mas também teve dificuldades na disciplina de Biologia, chegou a fazer recuperação para não repetir o ano letivo. Com o objetivo de concluir o segundo grau e cursar uma faculdade, dedicou-se aos estudos, sempre se destacando na disciplina de matemática e ajudando os colegas quando os mesmos solicitavam. Na sua vida estudantil foram conquistados novos professores, novos amigos e colegas que deixaram muitas lembranças. O curso de magistério concluiu no ano de 1997, por não ter o campus da universidade no município e seus pais não terem condições financeiras para manter lá estudando em outro local seus estudos foram paralisados. Mesmo assim teve a oportunidade de prestar serviço como professora em uma das comunidades do município de Óbidos. A proposta não foi aceita por não querer assumir tal profissão. Oito anos se passaram sem sucesso profissional e a necessidade fez com que no ano de 2005 concorresse a uma vaga de professor meio rural várzea a qual passou entre as melhores notas. Por essa razão foi contratada e lotada com a disciplina de matemática, para ministrar aulas em todas as séries do fundamental maior e EJA. Isso se deu pela carência de profissional na área, dentro do município. Mesmo gostando da disciplina de matemática foram diversas as dificuldades encontradas e com ajuda de profissionais que tinham sido seus professores no fundamental maior conseguiu ameniza-las. Portanto, o gosto adquirido pela profissão fez com que o medo desse espaço a coragem, os erros deram origem ao crescimento e os desafios fertilizaram oportunidades. No ano de 2006 tentou o primeiro vestibular no município de Oriximiná, na área de matemática o qual não foi bem sucedida, mesmo assim seguiu com o sonho de cursar uma universidade nas áreas exatas. A vida profissional seguiu e a cada aula ministrada novo aprendizado ganhava. Com o PARFOR (Plano Nacional de Formação Para Professores da Educação Básica), se escreveu na plataforma freire no primeiro semestre de 2010 na turma de Matemática e Física, foi selecionada entre os escritos. Com as benções de Deus, compreensão e ajuda dos familiares, incentivos de professores, colegas e mais o interesse em estudar, fizeram com que superasse os inúmeros desafios, obstáculos e entraves surgidos no caminho acadêmico, tendo assim a oportunidade de conquistar sua primeira graduação. 15 INTRODUÇÃO Sendo a matemática uma área de conhecimento muito importante na vida escolar e na vida cotidiana das pessoas, nos preocupa saber por que os resultados nessa disciplina são apresentados, na maioria das vezes, de maneira insatisfatória tanto para os alunos quanto para seus professores e para sua família. No entanto, observa-se que os alunos enfrentam situações de aprendizagem na matemática e fazem um esforço tremendo para compreender os conteúdos curriculares que são repassados pelo professor. Essas situações de aprendizagem, na escola, nem sempre são conciliadas às situações de aprendizagens da vida cotidiana. É preciso que estas aprendizagens sejam valorizadas. Nesta ótica Os alunos trazem para a escola conhecimentos, ideias e instruções, construídas através das experiências que vivenciam em seu grupo sociocultural. Eles chegam à sala de aula com diferenciadas ferramentas básica para, por exemplo, classificar, ordenar, quantificar e medir. Além disso, aprendem a atuar de acordo com os recursos, dependências e restrições de seu meio. (Brasil: 2001, p. 30). A partir dessa análise compreende-se que para ter o resultado satisfatório almejado é importante o desenvolvimento de um trabalho articulado entre família e escola, nesse processo. Chalita (2001) diz que a preparação para a vida, a formação da pessoa, a construção do ser são responsabilidade da família. Diante disso, para vislumbrar o que acontece no cenário educativo com tantos questionamentos resolvemos realizar pesquisa para a obtenção de respostas no que concerne ao baixo rendimento escolar dos alunos de 6º ano, das escolas de várzea, do município de Óbidos nas quais atuamos como docentes de matemática. Especificamente, nossa intenção é saber conhecer os 16 fatores que levam o aluno a ter baixo rendimento na disciplina de matemática; identificar as dificuldades encontradas pelos alunos na disciplina de matemática; identificar a estrutura familiar desses alunos da região de várzea; verificar se a família o acompanha na vida escolar. Esta pesquisa está organizada em duas partes. No primeiro capítulo aborda-se sobre o que vem a ser baixo rendimento escolar e suas principais causas. Veremos também a importância da formação de professores no contexto do baixo rendimento escolar. Na segunda parte apresentaremos a pesquisa de campo. Abordaremos sobre o problema de pesquisa, lócus e sujeitos da pesquisa, os procedimentos para coleta e análise de dados e as análises dos resultados. Finalizaremos com nossas considerações finais. 17 CAPÍTULO I O BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR NA MATEMÁTICA Neste capítulo iremos abordar discussões sobre o baixo rendimento escolar. Enfatizaremos as causas do baixo rendimento escolar fazendo um paralelo com as escolas de região de várzea. Finalizaremos o capítulo refletindo sobre a importância de mais investimentos na formação de professores a fim de amenizar o problema do baixo rendimento escolar nas escolas públicas. 1.1. O que é rendimento escolar? Ao longo dos anos, o ensino da matemática vem passando por várias mudanças. Nesse contexto, há muitos fatores que se apresentam como mecanismos de exclusão social, dentre esses é visível o baixo rendimento escolar em matemática. No momento em que o Governo Federal, em parceria com as demais instâncias administrativas (Estados e Municípios), busca fortalecer a implementação das normas educacionais em vigor, tal implementação torna-se um desafio quando são apresentados dados estatísticos com indícios do baixo rendimento escolar. Logo, se a matemática é uma disciplina bastante trabalhada na sala de aula por que o aluno sente dificuldades para entendê-la? Se os alunos sabem lidar com a matemática na prática diária por que não conseguem lidar com ela e fazer associação com os conteúdos matemáticos estudados na escola? Diante disso é importante destacar “[...] que a matemática deverá ser vista pelo aluno como um conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação” (BRASIL, 2001, p. 31). 20 mesmo? Que papel exerce a ação da venda? Que explicação existe para que alguém seja capaz de resolver um problema em uma situação e não em outra? (CARRAHER, CARRAHER e SCHLIEMANN, 2010, p.19). Sabemos que cada pessoa resolve um problema de uma maneira. Com isso é preciso compreender que nem sempre os conteúdos escolares estão relacionados à realidade dos alunos, e isso tem sido bastante discutido por educadores para que o desempenho em matemática tenha êxito e não fracasso. Carraher (2009) afirma que o ensino da matemática se faz, tradicionalmente, sem referência ao que os alunos já sabem. Não se pode esquecer que o aluno, muito antes de entrar na escola já convive em um meio social, com a matemática. Cabe à escola e aos professores fortalecerem tal relação, trabalhando assunto do seu convívio social aprimorando o conhecimento de cada aluno, para que seja superado o medo existente sobre a disciplina bem como as possíveis dificuldades. O ensino de matemática é um momento de interação entre a matemática sistematizada pela comunidade científica, ou seja, a matemática formal e a matemática da rua. Temos sempre que lembrar de que o professor é uma pessoa, que organiza ele mesmo sua atividade matemática. Ainda que uma pessoa seja cientificamente treinada, sua atividade não segue a rigor as formas dedutivas aprovadas pela comunidade científica (Ibidem.). A matemática praticada na escola é uma tarefa humana porque o que interessa nessa situação é a aprendizagem do discente. O ensino de um conceito quer de matemática, quer de física, quer de literatura está relacionado à psicologia da aprendizagem em primeiro plano. Carraher (1995), diz ainda que 21 a atividade que conduz a aprendizagem é a atividade de um sujeito humano construindo seu conhecimento. É improcedente dizer que temos apenas um problema que causa o baixo rendimento escolar pois, como relata os autores, é por diversos fatores que o aluno sente dificuldade em aprender a despertar seu interesse. Percebe-se que o baixo rendimento escolar é um fato evidente. Claro que a maioria dos alunos não faz parte do percentual de reprovados ou com baixa nota, mas o que deve ser levado em consideração são os casos críticos, pois os alunos com alto e baixo rendimento são seres humanos com direitos iguais, características distintas, sonhos enfim pessoas que merecem atenções igualitárias. Por sua vez, os alunos já enxergaram que a questão do baixo rendimento escolar não é só de aprendizagem, mas também do ensino em suas metodologias, conteúdo e didático. Os professores têm os métodos deles e as crianças tem que se adequar a esses métodos não eles procurarem se adequar a realidade do aluno, a vivencia da criança, aos potenciais que ela tem, com isso acabam adquirindo o baixo rendimento escolar. Outro exemplo da criança obter baixo rendimento escolar nas aulas de matemática porque, segundo a avaliação escolar, não sabe fazer operações aritméticas, mas em seu dia a dia, quando vendem peixe, doce, frutas, é capaz de trabalhar sem nenhuma dificuldade com as relações aritméticas envolvidas em situações de compra e venda. Com base em pesquisa o processo de explicação do baixo rendimento escolar tem sido uma busca de culpados: o aluno que não tem capacidade; o professor que é mal preparado; família que não incentiva; as secretarias de 22 educação que não formam bem o professor; o estudante universitário que não aprendeu no secundário o que deveria ter aprendido e agora não consegue aprender o que os seus professores universitários lhe ensinam. Os educadores, todos nós precisamos não encontrar o culpado, mas sim encontrar as formas eficientes de ensino e aprendizagem em nossa sociedade. CARRAHER (1995). 1.3. Formação de professores Muito se tem discutido sobre a formação de professores no país. A Política Nacional de Formação Docente tem motivado educadores e educadoras das instituições públicas à busca de formação, seja ela inicial ou continuada. Entretanto, o ensino da matemática nas escolas rurais, neste caso, no município de Óbidos, é dirigido por profissionais, boa parte, sem qualificação específica na área. Logo: Parte dos problemas referentes ao ensino da matemática está relacionada ao processo de formação do magistério, tanto em relação à formação inicial como à formação continuada. Decorrentes dos problemas da formação de professores, as práticas na sala de aula tomam por base os livros didáticos que, infelizmente, são muitas vezes de qualidade insatisfatória. (Brasil, 2001, p. 24) Mesmo com profissionais com formação apenas no magistério as práticas pedagógicas de sala de aula em matemática necessitam de planos de ensino com estratégias diferenciadas que permitam aos alunos demonstrar suas potencialidades diante dos desafios da matemática. O problema da falta de formação docente acaba sendo responsável por muitos fatores que influenciam no baixo rendimento escolar e consequentemente nas distorções existentes no ensino da matemática. A ação e a formação docentes, em suas dimensões teóricas e prática, se organizam dentro dos parâmetros e tensões socialmente construídos. O movimento de construção e desenvolvimento de práticas pedagógicas é demarcado pelo paradigma da modernidade, 25 Partindo desse pressuposto destacamos a necessidade de reconstruir, a partir da formação, seja ela acadêmica ou não, o perfil de um profissional que reflete sobre o desempenho de suas atividades profissionais, que constrói seu conhecimento tendo como base sua prática pedagógica. 26 CAPÍTULO II A PESQUISA DE CAMPO Nesta parte do trabalho faremos a apresentação de nossa pesquisa de campo sobre o baixo rendimento escolar nas escolas de várzea. Apresentaremos nossa questão de pesquisa, o local e sujeitos da mesma, os métodos de coleta e interpretação de dados, bem como os resultados e análises. 2.1. Problema de pesquisa Como parte integrante do ensino fundamental, assim como nos demais anos, o 6º ano desempenha um papel importante na preparação do educando para o aprendizado subsequente. Assim, especialmente na área de matemática no 6º ano das escolas do meio rural (várzea), será desenvolvido a pesquisa fundamentada em algumas entrevistas, questionários e observações, com o intuito de investigar: Por que os alunos de 6º ano de escola de várzea têm baixo rendimento escolar na disciplina de matemática? A importância de investigar o baixo rendimento escolar na disciplina de matemática na região de várzea é para identificar possíveis causas desta situação real que leva os educandos ao desinteresse, que se arrasta no ensino fundamental maior a cada ano. Sendo assim, buscar respostas para a questão acima significa avaliar o processo de ensino aprendizagem usados pelos professores, o acompanhamento escolar da família e o (des)interesse do aluno no aprendizado dessa disciplina. 2.2. Caracterização da pesquisa A investigação tem um caráter quali-quantitativo com enfoque no levantamento de dados de campo por meio de pesquisa-ação, aplicação de 27 questionários e entrevistas. Segundo Bruno Malheiros (2011) a pesquisa quali- quantitativa caracteriza-se por levantar dados quantitativos para compreender determinada situação em uma dada população e, daí, retirar uma amostra que aprofunde as vivências de um determinado grupo. Ainda segundo Malheiros (2011) a pesquisa-ação caracteriza-se pela intervenção no fenômeno estudado. A intervenção é feita em uma dada realidade para que seus resultados sejam avaliados, podendo-se inferir que se trata de um trabalho de investigação longitudinal. Assim, o que se pretende é detectar o motivo do baixo rendimento escolar utilizando questionários e traçar metas que possam amenizar tal problema. 2.3. Lócus e sujeitos da pesquisa O projeto foi executado em duas turmas do 6º ano do ensino fundamental, sendo uma turma da escola Maria Pinto Marinho e outra turma da escola Prof.ª Antonia Carvalho de Moraes. A escola Maria Pinto Marinho está localizada à margem esquerda do Rio Amazonas, na comunidade Núcleo Novo Paraná de Baixo, funcionando no turno da manhã com o ensino infantil e fundamental menor, no turno da tarde o fundamental maior e EJA (Educação de Jovens e Adultos), atendendo a uma clientela total de 115 alunos e 22 funcionários. Desses, 09 são professores e apenas 02 destes ministram a disciplina de matemática, sendo que nenhum possui, até o momento, graduação em matemática. 30 responsáveis desses alunos, sendo dois docentes de matemática e em relação a eles as perguntas tiveram um aprofundamento maior. Em relação aos responsáveis ou pais, como a maioria tem sua atividade desenvolvida na pesca, agricultura e pecuária tendo sobre carga de trabalho, pensou-se numa entrevista curta, alguns questionários dos responsáveis foram enviados por meio dos alunos que as trouxeram de volta em sua totalidade outros foram entrevistados pessoalmente. Para interpretar os dados coletados recorreu-se à análise do discurso a partir de quatro momentos principais (MORAES, 2003): i) Desmontagem dos textos (fragmentação do texto para se buscar atingir uma unidade de base); ii) Estabelecimento de relações ou categorização (propostas de relações entre as unidades de base); iii) Captação do novo emergente (nova compreensão do todo) e iv) Auto-organização (produção do metatexto). Utilizou-se ainda o computador para a construção de tabelas e gráficos usando o aplicativo Excel no sistema operacional Windows. 2.5. Resultados e análises No ato da pesquisa entrevistamos dois professores de matemática que exercem função nas escolas de região de várzea já citadas acima, 28 alunos e 26 pais da escola Maria Pinto Marinho, 10 alunos e 07 pais da escola Prof.ª Antonia Carvalho de Moraes, no município de Óbidos. Buscamos respostas para as problemáticas utilizamos como instrumento de pesquisa três tipos de questionários. 31 2.5.1. Os professores Os professores entrevistados foram o P1, com faixa etária entre 25 e 31 anos, do gênero masculino, com formação do ensino médio supletivo e curso superior em Pedagogia pela ULBRA (Universidade Luterana Brasileira). Atua no serviço do magistério há três anos, sendo que apenas há oito meses trabalha com a disciplina de matemática, tendo o magistério como única profissão. O P2, com faixa etária entre 25 e 31 anos, do gênero feminino, com formação no magistério do ensino regular, cursando sua primeira graduação no curso de Matemática e Física pelo PARFOR (Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica) na UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará), já exerce a profissão há doze anos e há dez anos trabalha com a disciplina de matemática, sendo o magistério sua única fonte de renda. Ao entrevistar os professores, lhes perguntamos como é ensinar matemática nas escolas de várzea? Obtivemos como resposta do P1, que trabalhar com essa disciplina: P1: É um desafio de educar matematicamente, mais sem dúvida, esse desafio vai requerer de nós uma postura de permanente aprendizado, isto é, de uma formação contínua, ainda com relação dos problemas considerados no caminho relevante para o ensino da matemática. Enquanto que o P2, diz que ensinar matemática nas escolas de várzea no 6º ano: P2: É uma responsabilidade muito grande, pois estamos ensinando alunos para o futuro e não deixa de ser um desafio e requer muita preparação. 32 Pelos relatos acima, nota-se que os professores dizem que ensinar é um desafio que requer uma postura de permanente aprendizado e de formação continuada. Prosseguindo, questionamos sobre quais as metodologias usadas para ensinar matemática, quando foram apresentadas as seguintes respostas: O P1, diz que costuma agir da seguinte maneira: P1: Compreender o problema, afim de que sinta o desejo de resolvê-lo. Fazer retrospecto da resolução das conclusões ou etapas estudadas. Planejar a resolução em função de ideias que possam aparecer. Executar o planejamento explorado (entre os demais fatores da matemática). Quanto às metodologias usadas pelo P2, age da seguinte maneira: P2: Conversa dialogada com os alunos. A importância da disciplina. Jogos matemáticos. Aplicação de atividades. Infere-se que os professores costumam agir de forma planejada, dialogada e sempre revisando as aulas para que o aluno tenha mais entendimento. Perguntamos ainda se os professores entrevistados consideram essas metodologias eficazes? O P1, diz que: P1: Sim: São propostas convencionais que podem transformar em problemas desafiadores para os alunos, nos quais buscam soluções em torno da matemática, proporcionando uma quebra do rótulo de que em matemática só existe uma solução para o dado problema. Enquanto que o P2, diz que: 35 Gráfico 1. Gosto pela matemática. Daqueles que responderam sim, 10,5% alega que o professor ensina bem, 10,5% diz ter facilidade para entender e resolver a matemática, 23,7% que a disciplina da matemática ajuda no desenvolvimento do dia a dia, 18,4% diz gostar de matemática porque aprendem coisas interessantes, 7,9% gostam da matemática porque sabe da sua importância, 10,5% dizem que aprendem a resolver contas, 10,5% não justificaram. 91,4% 8,6% Gosto pela matemática na visão dos alunos Sim Não 36 Gráfico 2. Argumentos dos que afirmaram gostarem de matemática. Apesar da disciplina de matemática ser vista como o terror, observamos que os alunos destacaram a importância da disciplina na vida cotidiana. Verificou se que 100% dos alunos consideram que a disciplina de matemática é bem ensinada pelo seu professor. E quando perguntamos se compreendem bem a disciplina de matemática 84,2% dos alunos alegaram que sim, 7,9% que não compreende bem a disciplinara e 7,9% não justificaram. 0 5 10 15 20 25 % Responderam sim 37 Gráfico 3. Compreensão em matemática. Com essas respostas nos questionamos: se eles compreendem a disciplina de matemática porque nem sempre se sai bem? Dando sequência à pesquisa, perguntamos aos alunos se o professor (a) é paciente quando não entendem o assunto explicado, tivemos como resposta, 7,9% diz que o professor não é paciente, 7,9% não justificaram e 84,2% dizem ser paciente o professor. 84,20% 7,90% 7,9% Compreensão da disciplina Compreendem bem Não compreendem bem Não responderam 40 Gráfico 6. Nível de acompanhamento dos pais. 2.5.3. Os responsáveis Como recurso da pesquisa também foram entrevistados 36 responsáveis dos alunos das turmas de sexto ano, das duas escolas. Foram 28 mães e 08 pais, 08 com faixa etária de 27 a 31 anos, 15 com faixa etária de 32 a 37 anos, 11 com faixa etária de 38 a 45 anos e 02 com faixa etária acima de 45 anos. Dos entrevistados 25% cursaram o fundamental menor, 39% cursaram o fundamental menor incompleto, 13,9% cursaram o fundamental maior, 2,8% cursaram o fundamental maior incompleto, 5,5% cursaram o ensino médio, 2,8% cursaram o ensino médio incompleto, 5,5% cursaram o ensino superior, e 5,5% cursaram o ensino superior incompleto. Sim; 99% Não; 1% ACOMPANHAMENTO DOS PAIS 41 Gráfico 7. Escolaridade dos pais. O gráfico acima evidencia que boa parte dos pais possuem a escolaridade no nível primário incompleto. Isso mostra que esses pais podem ajudar seus filhos no sentido de incentiva-los a estudar e fazer os deveres, mas provavelmente encontrarão dificuldades em efetivamente ajudar na resolução das tarefas escolares de seus filhos. Fora perguntado da quantidade de filhos. Como resposta temos a média de 04 filhos por família. Perguntamos ainda quantos estão na escola. Desses, a média dos que frequentam a escola são 03. Apenas um (01) responsável entrevistado não respondeu a essas perguntas. Quanto à pergunta: acompanhas a vida escolar de seu filho? 94% dos entrevistados dizem que sim e 6% dizem que não. 0 5 10 15 20 25 30 35 40 25 39 13,9 2,8 5,5 2,8 5,5 2,8 % Escolaridade dos pais 42 Gráfico 8. Nível de acompanhamento das tarefas escolares pelos pais. Esse acompanhamento se dá da seguinte forma: 2,8% dão sequencia nos trabalhos pedagógicos do professor, naqueles que lhe cabe como pai; 50% acompanham as reuniões, festinhas e outros movimentos; 8,3% acompanham por ser dever dos pais; 5,5% acompanham quando é preciso; 2,8% dizem que é importante escola e família em parceria no acompanhamento do aprendizado da criança; 8,3% acompanham porque através dos estudos tenham um futuro promissor; 5,5% acompanham por ter compromisso com os estudos dos filhos; 2,8% não acompanham por trabalhar no horário que o filho estuda e 14% não justificaram. 94% 6% Acompanhamento das tarefas escolares pelos pais Sim Não 45 Gráfico 11. Visão dos pais sobre o ensino de matemática. Consideramos que um percentual significativo dos pais está insatisfeito com o ensino e aprendizagem de seus filhos. Para dar maior ênfase ao resultado da nossa pesquisa buscamos no setor de documentação escolar (local onde ficam armazenado os resultados do rendimento escolar dos alunos) na secretária municipal de educação (SEMED), dados estatísticos do ano letivo 2011/2012 para compararmos com os dados do ano letivo 2013/2014, onde encontramos os seguintes dados: Ano letivo 2011/2012 Nº do Aluno 1º Avaliação 2º Avaliação 3º Avaliação 4º Avaliação Média Média Final 01 9.5 4.0 7.0 9.0 7.5 Aprovado 04 3.0 3.0 5.0 5.0 4.0 Reprovado 05 6.0 7.0 6.0 5.0 6.0 Aprovado 2,8% 8,3% 69,5% 13,9% Ensino de matemática Existem falhas O aluno deve ter mais interesse Professor ensina bem Falta interesse do professor Não justificaram 46 07 3.0 4.0 5.0 7.0 4.9 Reprovado 08 9.5 6.5 7.5 8.0 7.7 Aprovado 09 10,0 7,0 9,0 7,0 8,0 Aprovado 11 7,0 6,0 6,5 7,0 6,5 Aprovado 14 4,0 5,0 4,0 7,0 6,6 Aprovado 15 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 Aprovado 17 5,5 6,0 5,0 7,0 6,0 Aprovado 18 3,0 2,5 8,0 8,5 5.5 Aprovado 20 5,5 4,0 6,5 2,0 4,2 Reprovado Ano letivo 2013/2014 Nº do Aluno 1º Avaliação 2º Avaliação 3º Avaliação 4º Avaliação Média Nota Final 02 7,5 8,0 6,5 5,5 6,8 Aprovado 04 6,0 7,5 3,5 2,0 4,7 Reprovad o 07 6,0 7,0 4,5 3,5 5,2 Aprovado 08 7,0 8,0 6,5 5,0 6,5 Aprovado 10 8,0 9,0 9,0 5,5 7,7 Aprovado 12 6,0 7,0 8,0 5,5 6,5 Aprovado 15 8,0 8,5 5,5 5,0 6,7 Aprovado 17 6,5 8,0 8,5 7,5 7,6 Aprovado 18 6,5 7,0 5,0 5,0 5,9 Aprovado 47 20 6,0 7,5 9,0 6,5 7,2 Aprovado 26 7,5 7,5 8,5 7,5 7,7 Aprovado 29 8,0 8,5 5,0 5,0 6,6 Aprovado Analisamos que no ano de 2011/20112 a nota média foi 6,4 enquanto que no ano letivo de 2013/2014 a média foi 6,6 p. Nos últimos três anos, houve uma acentuada diminuição no índice de reprovação. Essa diminuição ocorreu após observarmos em falas e dados que após a implantação de um Projeto de Ensino diferenciado ocorreu uma significativa mudança nos resultados de ensino e aprendizagem. Esse projeto, intitulado SEIVA (Sistema de Ensino Integrado na Várzea), trouxe em seu processo avaliativo e diferenciado, recursos dinâmicos para o desenvolvimento do ensino nas escolas de Várzea. Com ele, os alunos participam de atividades intra e extraclasse, realizando apresentações de pesquisas que são desenvolvidas e realizadas com a ajuda de pais, professores e da comunidade onde a escola está inserida. 50 REFERÊNCIAS ANDRÉ, Neusa. Reaprender a aprender e ensinar matemática. Campo Mourão 2009. Artigo Disponível em: <http://www. poseconomia.vcb.br. Acesso em: fev. 2014. ANTUNES, Celso. Uma escola de excelente qualidade. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008. BOLZAN, Dóris. Formação de professores: Compartilhando e reconstruindo conhecimentos. Porto Alegre: Mediação, 2002. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática / Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: A Secretaria, 2001. ____. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/Secretaria de Educação Fundamental. Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF, 1998. CARRAHER, Terezinha; CARRAHER, David; SCHLIEMANN, Analúcia. Na vida dez na escola zero. São Paulo: Cortez, 2010. CHALITA, Gabriel. Educação: A solução está no afeto. São Paulo: Editora Gente, 2001. ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem errar? Reflexões sobre avaliação e Fracasso escolar. Rio de Janeiro: DP&A 2002. FONSECA, Maria da Conceição et al. O ensino de geometria na escola fundamental: Três questões para a formação do professor dos ciclos iniciais. Belo Horizonte. Autêntica Editora, 2009. 51 GÓMEZ, Ana Maria Salgado; TERÁN, Nora Espinosa. Dificuldades de Aprendizagem. Edição MMXI, 2008. MACHADO, Nílson José. Educação: Competência e qualidade. Coleção ensaios transversais; 37. São Paulo: Escrituras Editora, 2009. MALHEIROS, Bruno Taranto. Metodologia da pesquisa em educação – Rio de Janeiro: LTC, 2011. MORAES, Roque. Uma tempestade de luz: A compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Porto Alegre, 2003. (Artigo) STAREPRAVO, Ana Ruth. Jogando com a matemática: Números e operações. Curitiba: Aymará, 2009. ____. Na escola sem aprender? Isso não! Três olhares sobre o aprender e o ensinar. Pinhais: Editora Melo, 2009. TIBA, Içami. Ensinar aprendendo: Como superar os desafios do relacionamento professor-aluno em tempos de globalização. São Paulo: Editora Gente, 1998. WOJNAR, Irena; MAFRA, Jason. Bogdan Suchodolski. Fundação Joaquim Nabuco. Recife: Editora Massangana, 2010. ZATTI, Fernanda; AGRANIONIH, Neila Tonin; ENRICONE, Jacqueline. Raquel. Aprendizagem matemática: Desvendando dificuldades de cálculo dos alunos. Revista Perspectiva, Erechim, v. 34, n. 128, p. 115-132, 2010. 52 ANEXOS Questionário Docentes I. DADOS PESSOAIS 1. Faixa etária: ( ) 18 a 24 anos ( ) 25 a 31 anos ( ) 32 a 38 anos ( ) 39 a 45 anos 2. Gênero: Masculino ( ) Feminino( ) II. FORMAÇÃO 3. Ensino Médio: Regular ( ) Modular ( ). Supletivo ( ) Profissionalizante ( ) (especifique)____________________ 4. Curso Superior. (Assinale a opção correspondente e preencha o quadro quando necessário). Curso (s)/Instituição Não Possui Em Curso Completo Incompleto (desistente) 5. Pós Graduação (assinale a opção correspondente e preencha os tópicos quando necessária). Indique: Curso (s) / Instituição (ões). Completo Ano de conclusão Especializações Mestrado 55 11. Na sua vida escolar você tem o acompanhamento de seus pais ou responsável? ( ) Não ( )Sim Questionário Pais I. DADOS PESSOAIS 1. Faixa etária: ( )22 a 26anos ( )27 a 31anos ( )32 a 37anos ( )38 a 45anos 2. Gênero: ( )Masculino ( ) Feminino 3. Série que estudou ( ) Fundamental Menor ( ) Fundamental Menor Incompleto ( ) Fundamental Maior ( ) Fundamental Maior Incompleto ( ) Ensino médio ( ) Ensino Médio Incompleto ( ) Superior ( ) Superior Incompleto 4. Quantos filhos você tem?__________________ 5. Desses filhos quantos estão na escola?_________________________ 6. Acompanhas a vida escolar de seu(s) filho(s) na escola. Sim ( ) Não ( ) Justifique:_______________________________________________________ _______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 7. O aprendizado de seu filho na disciplina de matemática é satisfatório Sim ( ) Não ( ) Justifique:_______________________________________________________ _______________________________ 56 8. Na sua visão o professor de matemática ensina bem o seu filho?___________________________________________________________ ___________________________________________________ Fotos 57
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