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Avaliação da Segurança de Medicamentos: Heparinas e o Risco de Trombocitopenia, Notas de estudo de Farmácia

Este documento discute sobre a segurança de medicamentos, especificamente em relação à heparina e o risco de trombocitopenia. O texto aborda o processo de liberação de medicamentos, reações adversas e a importância da farmacovigilância. Além disso, destaca-se a redução do risco de trombocitopenia induzida por heparina de baixo peso molecular em comparação com a heparina convencional, mas também aponta a escassez de estudos clínicos sobre a segurança de heparinas. O documento pode ser útil para estudos relacionados à farmacologia, farmacologia clínica e farmacovigilância.

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 16/05/2014

cemed-centro-de-estudos-do-medicame
cemed-centro-de-estudos-do-medicame 🇧🇷

4.7

(3)

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Baixe Avaliação da Segurança de Medicamentos: Heparinas e o Risco de Trombocitopenia e outras Notas de estudo em PDF para Farmácia, somente na Docsity! Avaliação da segurança dos medicamentos: heparinas e o risco de trombocitopenia PUBLICADO POR CEMED UFMG 18/01/2013 ⋅ ⋅ DEIXE UM COMENTÁRIO ARQUIVADO EM ANTICOAGULANTE, AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DOS MEDICAMENTOS, HEPARINAS, TROMBOCITOPENIA, TROMBOEMBÓLICOS por Daniela RG Junqueira O processo de liberação de um medicamento para a comercialização inclui uma série de testes em animais e três fases de testes em humanos e objetiva estudar a farmacocinética, a adequação posológica e a eficácia do fármaco, bem como identificar reações adversas1. No entanto, 51% dos fármacos induzem reações adversas detectadas somente na fase pós-comercialização1. A vigilância pós-comercialização (Farmacovigilância) e o contínuo estudo dos fármacos é essencial para a determinação dos riscos dos medicamentos após liberados para o consumo em populações. A heparina é um anticoagulante amplamente utilizado no mundo e essencial para a prevenção e tratamento de eventos tromboembólicos, dentre outras utilizações. A trombocitopenia induzida por heparina é uma reação adversa mediada por anticorpos capazes de induzir a ativação plaquetária e de forma paradoxal reverter o efeito anticoagulante do medicamento. Os pacientes pós-cirúrgicos são aqueles que expressam maior risco de desenvolver a reação e uma recente revisão sistemática da Cochrane abordou o tema com foco nesse grupo de pacientes2. Confirmou-se a redução do risco de trombocitopenia induzida por heparina na utilização de heparina de baixo peso molecular em comparação com pacientes recebendo a heparina convencional (não fracionada). Ressalta-se, no entanto, que a frequência da reação em pacientes submetidos a cirurgias de alta complexidade tendeu a ser superior a 1%, o que a caracterizaria como uma reação comum segundo a classificação de frequência das reações adversas da Organização Mundial de Saúde3. Os dados necessitam ainda de suporte devido ao limitado número de estudos incluídos, mas apresentam o potencial de impactar os protocolos de monitoramento dos pacientes em utilização de heparinas. Destaca-se a escassez de ensaios clínicos que abordam o tema da segurança das heparinas de forma apropriada e em paralelo ao desfecho de eficácia, limitação grave que deve ser considerada pela comunidade científica, as agências reguladoras e os profissionais de saúde2.
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