Baixe Manejo da ordenha e qualidade do leite ter-24 e outras Notas de estudo em PDF para Agronomia, somente na Docsity! MANEJO DA ORDENHA E QUALIDADE DO LEITE Estrutura do Rebanho
Clima
Temperatura
Chuva
Geada
Vacas lactação
Máquinas
Custo de mão de obra
Qualidade mão de obra E
nd Produção
uso
de Leite
Qualidade do leite
Vensa de animais
Localização E
Compra deliános Instalações afro
Compra de alimentos =
Conhecimento técnico Energia
Funcionalidade de Impostos
Adequação Transporte
Necessidade de no
Dimensionamento
a) Condução da atividade de forma pouco profissional. Processos de gerenciamento e planejamento pouco aplicados; b) Unidade produtiva não é considerada uma empresa ou trabalhada com visão sistêmica; c) Produtividade e rentabilidade baixa; d) Pouca apropriação e uso de tecnologia ; e) Política governamental para o setor; f ) Abastecimento de insumos; f ) Abastecimento de insumos; g) Canais de comercialização; h) Genética do rebanho; i) Organização da cadeia produtiva; j) Preço de produto; k) Assistência técnica; l) Acesso a mercados; m) Linhas de financiamento; n) Capacitação e treinamento; o) Incentivo fiscal; p) Fiscalização dos órgãos competentes; q) Geração de renda mensal insatisfatória. Desafios - Na atividade da bovinocultura de leite em geral, os fatores que limitam o desenvolvimento da cadeia produtiva de leite estão relacionados com os aspectos geopolíticos e sociais da região da qual faz parte e, é assim caracterizado:
CUSTOS
ICPLeite /Embrapa
190
185
180
175
170
165
160
155
150 T T T T T T T T T T T T
+ + = + A + + A + A [al] [a] a
+ + = + + < + + + + < ml +
TESESSETSTETESS
ES ga kr» GR liga LE
Fonte: Embrapa Gado de Leite
Figura 1. Evolução do Indice de custo de produção de leite -ICPLeite/Embrapa- no período de
março/2011 a março/2012. Base: abr./2006 — 100.
Tabela 3: Preços de referência dos últimos três meses Matéria Prima Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 I - Leite Acima do Padrão 0,7660 0,7628 0,7578 II - Leite Padrão 0,6661 0,6633 0,6589 III - Leite Abaixo do Padrão 0,5995 0,5970 0,5930
PERSPECTIVAS PARA 2012
Tabela 1. Estrutura de ponderação do índice do ICPLeite/Embrapa e variações percentuais de
março/2012 em relação à março/2011 e nos últimos 12 meses.
Variação (%)
Índice geral e grupos Pesos Mar/12 Acumulado no Acumulado 12
ano meses
ICPLeite/Embrapa 100,00 0,95 3,24 12,43
Mão de obra 8,49 0,46 12,06 15,65
Produção e compra de volumosos 21,03 .0,41 -0,49 32,65
Concentrado 57,54 1,18 3,38 3,51
Sal Mineral 2,24 -0,25 -5,91 19,46
Sanidade 4,40 4,40 7,46 21,19
Qualidade do leite 1,21 2,54 3,25 22,41
Reprodução
1,50 0,39 0,39 10,67
Energia e combustível 3,57 2,74 3,69 12,18
PERSPECTIVAS PARA 2012
ros de leite necessários para comprar insumos e servicos utilizados na pecuária de leite.
[ET apoc MET ai te E
s J [ISP
Litros de leite necessários
JAN/12 a R$0,82
FEW/12 a R$0,84
MAR/12 a R$0,86
Vaca em lactação (+12 litros) 3710 3200 3385,71
Diarista 55 as 40
Ração para vaca lactação (saco 42 34,75 34,18
5Okg)
Farelo de algodão (saco 5Okg) 47 36,06 s6e,0s
Sal comum (saco 25kg) 15 11,87 11,80
Neguvon 31 29,08 28,61
Tintura de iodo a 10% (litro) so 26,27 25,12
Remédio mastite (mastilac) 4,8 4,15 4,25
Vacina Aftosa (dose) 1,6 1,33 32
Uréia pecuária ss 55,18 52,36
Sulfato de amônia (sc de 50 kg) 59 46,94 45,27
Detergente alcalino (limpeza 37 24,84 9,38
ordenhadeira)
Óleo diesel (litro) 2,5 2,05 2,06
* Preço médio do leite tipo C pago ao produtor
SUSTENTAÇÃO DA GLANDULA MAMÁRIA
Ligamento
suspensório
lateral
1 ligamento suspensório medial
Ligamento 2 membrana delgada
suspensório
FONSECA & SANTOS, 2000
- medial
Circulação arterial e venosa da glândula mamária
1 Coração
2 Aorta
3 Veia cava caudal
4 Veja e artéria iliaca externas
5 Veia e artéria pudenda externas
6 Veia e artéria iliaca internas
7 Veia e artéria perineais
8 Artéria mamária caudal
9 Artéria mamária cramial
10 Veia abdominal subcutânea
11 Veia cava cranial
dido
FONSECA & SANTOS. 2000 S&S
Para produzir 1 litro de leite: 300-500 litros de sangue passam pela glândula.
Uma vaca que produz 60 litros leite/dia: 30.000 litros.
Extrema demanda: vaca alta produtora De Laval, 2011
Composição
Cabra lactante
Vaca lactante
Vaca (colostro)
Água
Extrato seco total
Gordura
Proteínas
Lactose
Cinza
88%
12%
3,5%
3,1%
4,6%
0,79%
87,2%
12,8%
3,6%
3,3%
4,9%
0,8%
74,7%
25,3%
3.6%
17,6%
2,6%
1,6%
HORMÔNIOS
DUCTOS ATRÓFICOS A=> DUCTOS EM CRESCIMENTO B=> CRESCIMENTO LOBULOALVEOLAR C=>
SECREÇÃO DO LEITE
A=>Estrogênio, gH e Glicocorticóides
B=>Estrogênio, gH, Glicocorticoides, Progesterona e Prolactina
(=>Prolactina e Glicocorticóides
ESQUEMA FUNCIONAL
SECREÇÃO DO LEITE
= IMPULSO NERVOSO
|
= HIPOTÁLAMO
|
= HIPÓFISE POSTERIOR
|
= OCITOCINA NA CIRCULAÇÃO
a
= GLÂNDULA MAMÁRIA —— | 40 — 50 SEGUNDOS
|
LIGA-SE RECEPTORES NAS CÉLULAS MIOEPITELIAIS
= CONTRAÇÃO
= LEITE DOS DUCTOS PARA OS TETOS
7 : E à
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a el q À
Pré-ordenha
[
Condução - animal
sala ordenha
Lavagem do
úrebe
I
1
Pré-dipping
Ordenha
Fós-ordenha
Secagem do
úbere
Teste de
mastite
Pós-dipping
Alimentação
Condução
campo
ura 3. Etapas de produção do leite na propriedade rural.
Leite
Filtração
]
Resfriamento
Coleta
granel
Recepção
indústria
J
Qualidade de Leite
Benefício para o Produtor
Diminui as perdas na produção;
Pode exigir um preço melhor pelo produto;
Menos gastos com medicamentos no rebanho;
Valorização dos animais.
HIGENIZAÇÃO
Trimestralmente:
Solicitar visita do técnico para avaliação da relação de pulsação, produção da bomba de vácuo,
desempenho do regulador de vácuo e revisão geral.
Semestralmente:
Substituição das Borrachas de Teteira por tempo de uso. (vide informação anexa)
Anualmente:
Substituição de todas as peças de borracha do equipamento tais como:
a-) Diafragmas do Regulador e Pulsadores,
b-) Mangueiras de Leite, Vácuo e Pulsação,
c-) Correias da Bomba.
Figura 1. Esquema simplificado de equipamento de ordenha básico.
componeno
(a) (b)
Figura 2. Bombas para produção de vácuo em sistemas de ordenha: a) bomba lubrificada
a óleo, b) bomba tipo lóbulo. Fonte: DeLaval.
Conjunto de Teteiras
Tabela 4. Recomendações de vida útil para a troca de teteiras
Material da teteira Vida útil (n. Vacas
ordenhadas/unidade)
Borracha natural 1.500
Borracha natural + sintética 2.500
Silicone 5.000
(1 anel)
=——— Tipo De Laval, Iocking, Intermaq
& Boca: 23,6 mm
8mm Comprimento: 309 mm
(2 aneis)
Ip Tipo De Laval, Sulinox
s Boca: 23 mm
emm Comprimento: 313 mm
Comprimento: 333 mm
Tipo Bosio, Euromilk 230
Boca: 24 mm
&smm | Comprimento:300 mm
E=—>»— Tipo Westfalia comprida
s Boca: 22,3 mm
8 mm Comprimento: 319 mm
de= Tipo Westfalia curta
Boca: 22,1 mm
Comprimento: 175 mm
== — Tipo Harmony Premium
Boca: 19,8 mm
) 1)
Tipo Focking -
= Boca: 23 mm
, & Comprimento: 313 mm
10 mm
QE Tipo Fullwood
[94] Boca: 23,5 mm
8,5 mm
Insufladores
Resfriador
Tabela 1: Tempo gasto para a preparação das vacas para a ordenha
ROTINA REALIZADA ESPINHA DE PEIXE
Tempo gasto (seg) % da rotina realizada
Entrada das vacas 4,8 12
Pré-dip + Enxugar os tetos 10,5 26,25
Colocar unidades 12,4 31
Ajustar unidades 1,5 3,15
Pós-dip (spray ou caneca) 4,0 10
“idle time” 16
Saída das vacas 0,4 1
Tempo total gasto/vaca 40 Segundos 100
Fonte: Armstrong, D.V., Smith, J.F., Gamroth, M.J.
Teste CMT
Teste CMT
Resultado Avaliação Número de Células
somáticas por ml
(—--) negativo Mistura sem modificação Até 200.000
(+ —) traços Mistura com viscosidade fugaz- 150.000 a 500.000
(+ —) levemente positivo
(++ — positivo
(+++) fortemente positivo
desaparece com a movimentação
Reação demonstrando viscosidade da
mistura
A homogeneização da mistura
demonstra ocorrência de gelificação
Na mistura, além da gelificação,
demonstra-se coagulação com
formação de massas gelatinosas
400.000 a 1.5000.000
800.000 a 5.000.000
mais de 5.000.000
Ordenhar as vacas Teste da caneca Ee] Opcional: lavar
em ambiente limpo de fundo preto somente os
e calmo tetos
1
Qualidade de Leite
Benefício para o Produtor
Diminui as perdas na produção;
Pode exigir um preço melhor pelo produto;
Menos gastos com medicamentos no rebanho;
Valorização dos animais.
A ORDENHA PASSO A PASSO
mede
ps nm
a
« Cheque se o local de ordenha está preparado para receber as vacas.
Realize as ordenhas sempre nos mesmos horários.
Conduza as vacas para o local de ordenha com calma, sem bater nos animais, nem correr e nem gritar.
Respeite a formação da linha de ordenha. Ordenhe primeiro as vacas em boas condições de saúde e deixe para
o final as vacas com problemas.
Acomode as vacas no local de ordenha, não grite, nem empurre ou bata nas vacas para que elas se posicionem.
6. Se julgar necessário, amarre as pernas das vacas mais agitadas. Não utilize a corda para bater ou ameaçar o
animal
« Tenha mais cuidado com novilhas recêm-paridas e vacas mais reativas.
Lave os tetos com água corrente somente quando estiverem sujos, não molhe o úbere.
Faça a vaca perceber sua presença nesse momento, chame-a pelo nome, sinalize a sua presença antes de tocar
em seu teto.
10. Faça o teste da caneca de fundo preto para o diagnóstico de mastite clínica, cheque teto por teto. Se o teste der
negativo continue a ordenha. No caso do resultado do teste ser positivo, transfira a vaca para a última bateria da
linha de ordenha.
11. No caso de ordenha com bezerro ao pé, libere o bezerro e deixe que ele mame um pouco em todos os tetos para
estimular a descida do leite, afastando-o do úbere logo em seguida. Não puxe o bezerro pela cauda ou orelhas.
12. Em ordenhas sem bezerro ao pé, realize o pré-dipping e aguarde 30 segundos para secar os tetos.
13. Seque os tetos um a um, utilize papel toalha descartável.
14. Acople as teteiras ou, em caso de ordenha manual, ordenhe a vaca.
15. Ajuste bem as teteiras para prevenir entrada de ar.
16. Se alguma vaca defecar ou urinar durante a ordenha utilize um rodo ou pá e empurre (ou puxe) os dejetos para a
calha de drenagem. Lave o local apenas no intervalo entre as baterias de ordenha.
17. Desligue o vácuo após cessar o fluxo de leite e remova as teteiras.
18. Realize a desinfecção dos tetos (pós-dipping).
19. Nos casos de ordenha com bezerro ao pé, deixe-o junto com a mães por pelo menos 20 minutos após a ordenha
e faça o pós-dipping após a apartação.
20. Libere as vacas da sala de ordenha calmamente.
21. Realize a limpeza das instalações e dos equipamentos imediatamente após a ordenha.
22. Para a lavagem e desinfecção de equipamentos de ordenha mecanizada siga sempre as instruções do fabricante.
Na ordenha manual, os baldes e os utensílios deverão ser lavados com água corrente e detergente.
23. Após cada ordenha deixe as instalações e todos os equipamentos, materiais e utensílios preparados para o início
a próxima.
24. As aplicações de medicamentos e outros tratamentos, não devem ser feitos na sala de ordenha. Defina um local
adequado para esses tratamentos, com boas condições de segurança para os animais & para os responsáveis
pelo trabalho.
25. Fomeça alimento para as vacas logo após elas sairem da sala de ordenha.
HIGENIZAÇÃO DO UBERE
Inicie a aplicação pelos tetos que ficam mais distantes para os mais próximos. Depois da aplicação deixe
a solução agir por 30 segundos e então, seque os tetos com papel toalha.
Fornecimento de alimento para as vacas
Forneça alimento para a vaca logo após sua saída da
sala de ordenha. Ão oferecer o alimento diminuímos a
probabilidade de que a vaca se deite. É fundamental que
ela permaneça em pé por, pelo menos, 30 minutos. Neste
tempo, o esfíncter do teto fechará, diminuindo o risco de
mastite ambiental,
Alêm disso, elas ficarão condicionadas a entrarem e
sairem da sala de ordenha, facilitando o manejo.
Identificação dos trabalhadores, com exames anuais.
Ex ( Tuberculose)
Primar pela higiene pessoal;
Incentivar o uso de aventais, bonés, luvas
Fole OD WIEN ISA
Aprimoramento constante;
Participação nos treinamentos e cursos;
Boa remuneração do funcionário(se possível
participação nos resultados).
MastiteMASTITE QUALIDADE DO LEITE SANIDADE GLÂNDULA MAMÁRIA I I CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS) I MANEJO DA ORDENHA E CONSERVAÇÃO CONTAGEM BACTERIANA TOTAL (CBT) I ) Mastite MASTITE Custo-benefício de medidas de controle e prevenção de mastite Mastite MASTITE Variação da contagem de células somáticas (x 1.000/mL) de acordo com a presença de infecção intramamária, a presença de infecção mista, o tipo de infecção mista e o tipo de agente etiológico.
MASTITE
Presença de infecção intramamária
Ordem de parto Não Sim
m Média m Média
1 255 1,45ah E 3,8308
z 184 E ES ADE
>=3 308 E ECA 764 EERS
1 11537 2,228, 2612 4,536
Letras minúsculas e malúsodas distintas nas linhas e colunas, respectivamente, indicam valores
estatisticamente diferentes (P< 0,05) pelo teste t para amostras independentes; T: sem considerar ordem de
parto.
Forte: adaptado de Souza et al., 2009.
MastiteCCS 1) CCS 2) Benefícios da CCS 1) Prevalencia 2) Taxa de Novas Infecções 3) Identifica Vacas Persistentes 4) Avaliação Individual 5) Status do Rebanho 3) Vacas de alto risco 4) Limpeza do Úbere MastiteMASTITE • Prevenção da Mastite 1) Pré-Diping 2) Mãos Limpas uso de Luvas 3) Bom Funcionamento do Equipamento de Ordenha 4) Pós-Ordenha (Alimentação) Mastite CCS- Contagem Células Somática • Celulas do Sistema Imune (Neutrofilos,Macrofagos e Liinfocitos • Na Presença de Bacterias a resposta é o aumento da contagem Nutrição • Principal o Selênio e Vit. E e o Cobre • Aumentam a capacidade de resposta imune do animal contra infecções
QUALIDADE DA ORDENHA
TETO LIMPO
“3
TETO PÓS-ORDENHA
ASPECTO DO UBERE FLUXO Todos os quartos vazios homogêneos Fluxo Continuo 1. Observe 2. Teteira Check algum sinal de deformidade do ubere ou teto. Acoplar interompendo o fluxo de ar. ORDENHA