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Bhm - pee - espe - r03, Notas de estudo de Engenharia Elétrica

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES - SISTEMAS ELÉTRICOS

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 09/08/2013

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alex-gomes-ag-3 🇧🇷

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Baixe Bhm - pee - espe - r03 e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Elétrica, somente na Docsity! BHM-PEE-ESPE-R03 1/39 CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES - SISTEMAS ELÉTRICOS OBRA: HOSPITAL METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE Contrato: 77009 Revisão: 3 Data: 22/01/2010 BHM-PEE-ESPE-R03 2/39 1. OBJETIVO Este caderno de especificações tem por objetivo definir os materiais quanto ao tipo a serem utilizados no Projeto Executivo de sistemas elétrico do Hospital Metropolitano de Belo Horizonte. 2. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAS 2.1 ELETRODUTOS Eletroduto em PVC rígido roscável preto, tipo antichama, nos diâmetros indicados em projeto, conforme NBR 6150/80, com rosca paralela BSP, conforme norma NBR 8133/83. As luvas de emenda devem ser do tipo roscável, assim como as curvas a 90º devem ser do tipo roscável, fabricadas em PVC rígido, conforme a norma NBR 6150/80 da ABNT. Eletroduto em PVC semi-rígido, com características para suportar os esforços de deformação decorrente de instalações embutidas, tipo ponta azul de alta intensidade para instalações embutidas em laje e de média densidade para instalação em alvenaria, seguindo NBR 5410/97. Referência: FORCON, MGRSTIC, ICATUBOS. Eletroduto PEAD e acessórios, utilizados nas redes subterrâneas devem ser fabricados em polietileno de alta densidade, PEAD, por processo de extrusão. Devem ser do tipo corrugado flexível, de forma helicoidal, impermeável, próprios para instalação subterrânea, resistentes a esforços mecânicos e ataques de substâncias químicas encontradas no subsolo. Os acessórios devem ser do mesmo material especificado para os eletrodutos, nos diâmetros e locais indicados em projeto.Devem ser fabricados conforme as normas NBR 13897 e NBR 13898 da ABNT. Referência: KANAFLEX. Eletroduto em aço com galvanização eletrolítica em aço com especificação AE 1008/1012 com galvanização eletrolítica, classe média, segundo NBR 5624/84, com rosca paralela BSP, especificação segundo NBR 8133/83. As luvas deverão ser de aço carbono, galvanizadas a fogo, recebendo recobrimento igual a do eletroduto em sua superfície externa. As curvas deverão ser galvanizadas, recebendo recobrimento igual a doeletroduto em sua superfície externa. Referência: APOLO, MANNESMANN. Eletroduto flexível metálico, fabricado com fita contínua de aço zincado, com cobertura externa de PVC anti-chama extrudado na cor preta, com terminais roscáveis padrão SPTF, Tipo N. Referência: SEALTUBO. Buchas e arruelas injetadas em liga de alumínio silício, com acabamento liso, com roscas paralelas BSP, segundo NBR 8133/83. Referência: DAISA, WETZEL. Eletrocalha em chapa de aço lisa, com secção em "U" simples na bitola 14 AWG, com galvanização a fogo, instalado com curvas, conexões e acessórios de fixação e ligação próprios da mesma linha, dotadas de tampa de encaixe. Referência: PERFIL LDER, DISPAN, SISA. BHM-PEE-ESPE-R03 5/39 Cordões paralelos com condutores de cobre têmpera mole (classe 1), encordoamento classe 4, com isolação a base de amianto para 110°C, não propagador de fogo, com isolamento para 450/750 V, conforme NBR 6880/84. Referência: PRYSMIAN As emendas de cabos devem recompor todas as camadas originais de fabricação do cabo, e devem possibilitar, no mínimo, a mesma garantia de isolamento e estanqueidade do cabo. Conectores e terminais de compressão, em cobre eletrolítico, com acabamento estanhado, com baixa resistência ao contato. Referência: BURNDY, MAGNET. Conectores para instalação modular em perfis padronizados, em composto plástico termofixo, com parafusos e contatos de alta condutibilidade, e previsão de encaixes para identificação, adequados às bitolas dos condutores. Referência: CONEXEL, PIAL. Pluges e prolongadores fêmea monobloco, com 3 pinos cilíndricos em liga de cobre para 10 A, corpo em termoplástico, com prensa-cabos incorporado, para ligação de luminárias. Referência: PIAL, CONEXEL. Marcadores em plástico semi-rígido, para condutores singelos com encaixe para alinhamento, instalação em posição intermediária do cabo, em tamanhos adequados às diversas bitolas dos condutores. Referência: HELACLIP HELLERMANN. Porta-marcadores ajustáveis e marcadores em PVC flexível, para condutores agrupados, para temperaturas de até 70ºC. Referência: OVALGRIP HELLERMANN. Braçadeiras plásticas dentadas auto-travantes em nylon 6/6, Insulok. Referência: HELLERMANN, PIAL. Fita plástica isolante em PVC antichama. Referência: PIRELLI, 3M. 2.5 CHAVES, DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E COMANDO. Mini-disjuntor (15 à 63A) termomagnéticos, de caixa moldada, secos para baixa tensão, unipolares ou multipolares, com acionamento por alavanca frontal, capacidades de interrupção de 5 kA, com correntes especificadas no projeto. Referência: SIEMENS, MOELLER, HAGER. Disjuntores termomagnéticos, acima de 100 A inclusive, em caixa moldada, secos para baixa tensão, multipolares, capacidades de interrupção mínima de 18 kA. Referência: SIEMENS, MOELLER, HAGER. Interruptor diferencial residual (DR) automático com as correntes nominais e sensibilidades de corrente diferencial especificada no projeto, tensão máxima 380 V, corrente suportável de curta duração de 5kA, vida mínima de 10.000 operações. Referência: SIEMENS, MOELLER, HAGER. BHM-PEE-ESPE-R03 6/39 Mini-contatores com terminais de pressão com parafusos imperdíveis, corpo em composto termoplástico rígido, com contatos em liga de prata, com capacidade adequada à potência comandada. Referência: SIEMENS, MOELLER, HAGER. Dispositivo de Proteção contra Surtos de Sobretensões – DPS, Sua ligação deve incluir todas as fases do quadro, além do neutro. Deve ter capacidade mínima para absorção de correntes de surto de 15 kA. O supressor de surto deve suportar pulsos de nível 1, de característica 10/350 ms, e de nível 2, de característica 8/20 ms, na tensão compatível de cada instalação. O supressor de surto deve ser fabricado seguindo as recomendações da norma NBR 5410 da ABNT. Chaves seletoras de comando para permitir que um determinado circuito possa ser comandado de forma manual ou automática, devem ser instaladas no quadro elétrico chaves seletoras de 3 posições, a chave seletora deve ser instalada, obrigatoriamente, no interior do quadro, fixada ao espelho pivotante interno. Sua carcaça deve ser fabricada em material isolante termoplástico, e seu corpo deve ser padronizado no Ø 20 mm. Botões de Comando, Para comandar um determinado circuito de forma manual devem ser instalados botões de comando. Os botões devem ser do tipo pulsante, com tecla saliente. O botão de comando para ligar o circuito deve ser do tipo “NA” com a tecla na cor verde. O botão de comando para desligar o circuito deve ser do tipo “NF” com a tecla na cor vermelha. O botão de comando deve ser instalado, obrigatoriamente, no interior do quadro, fixado aoespelho pivotante interno. Sua carcaça deve ser fabricada em material isolante termoplástico, e seu corpo deve ser padronizado no Ø 20 mm. O botão de comando deve suportar, no mínimo, 1000000 de impulsos. Deve possuir aro frontal de acabamento, também, em material termoplástico 2.6 ILUMINAÇÃO Os equipamentos de iluminação deverão atender ao projeto elétrico. Os acessórios que compõem as luminárias devem seguir as especificações abaixo. Soquetes e acessórios em plástico termo fixo, do tipo bipino, antivibratório, com contatos em latão, fixação por parafusos. Referência: PANAN, LORENZETT. Reatores totalmente eletrônicos de alta freqüência, para lâmpadas fluorescentes segundo as potências e número de lâmpadas especificadas no projeto, com perdas menores que 10%, fator de potência maior que 0,95, montada em caixa metálica blindada, com conectores de pressão para a fiação. Referência: PHILIPS, KEIKO. Reatores para lâmpadas fluorescentes compactas de primeira qualidade, com baixa perda e alto fator de potência, (eletrônicos), silenciosos, se necessário deverá ser fornecido capacitor incorporado para correção do fator de potência para o limite estabelecido; com bornes para conexão e carcaça metálica com tratamento anticorrosivo. Referência: PHILIPS. BHM-PEE-ESPE-R03 7/39 Unidades autônomas, contendo 1 lâmpada fluorescente de 24W, alimentada por bateria selada livre de manutenção de 6V x 7,0 Ah com comutador automático, inversor, transformador isolador, carregador e conectado à tomada de 220 Volts, com autonomia de 6 horas. Referências:Aureon. 2.7 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO Todos os materiais e componentes utilizados na montagem dos quadros de distribuição e força de baixa tensão bem como a fabricação, ensaios, condições de serviço e desempenho, deverão estar de acordo com as normas aplicáveis da ABNT. O dimensionamento interno dos quadros deverá ser sobre Conjunto de Manobra e Controle de Baixa Tensão da ABNT, adequado à perfeita ventilação dos componentes elétricos. As chapas de aço utilizadas, tanto para a estrutura quanto para o invólucro, deverão obedecer às normas ABNT NBR 6649/81 e NBR 6650/81, e ter superfície externa lisa, isentam de pontas e rebarbas. Deverão ser executados em chapa de aço # 16 MSG com placas de montagem de chapa de aço # 13 MSG. O dobramento das chapas deverá ser feito a frio, mediante processo de estamparia. Os encostos dos batentes deverão ser garantidos pelo fornecedor por período mínimo de dois anos. Durante esse período, estarão a cargo do fornecedor toda e qualquer correção de eventuais defeitos, causados por má qualidade dos materiais ou por sua aplicação de maneira inadequada. Os componentes como seccionadoras, disjuntores, contatores de força e auxiliares e, outros deverão ser fixados, sempre que possível, de forma modulados sobre trilhos padronizados tipo DIN; quando o componente não admitir esse tipo de fixação, esta será feita sobre peças especiais, que deverão garantir a rigidez da fixação, e deverão receber o mesmo tratamento superficial que o restante da estrutura do painel; a fixação de componentes não poderá obstruir o acesso ao espaço de cabos, a terminais ou a outros componentes. Os quadros deverão possuir os espaços reserva indicados nos desenhos ou 10% do total de circuitos de força e comando, (considerar o maior). Deverá ser previsto, além dos espaços indicados nos desenhos, o espaço para eventual condensação de umidade. Alterações nas dimensões projetadas não deverão ser profundas e estarão sempre sujeitas à análise e aprovação da fiscalização. As portas serão fixadas a caixa ou a estrutura, conforme o caso, através de dobradiças serão providas de fechaduras YALE mestradas para todos os quadros. BHM-PEE-ESPE-R03 10/39 Características gerais do painel  Tensão de isolamento - 600 V  Freqüência - 60 Hz Genericamente constituídos por painéis em chapa de aço, tratada, com pintura final em epóxi, com aplicação eletrostática. Deverão atender aos seguintes graus de proteção: - locais de serviço elétrico IP-40 com portas externas e fecho rápido. - locais em geral, secos: IP-40 com espelho interno e sobreporta com trinco e fechadura mestrada. - casa de bombas, equipamentos especiais: IP-54. 2.8 BUS-WAY (BARRAMENTO BLINDADO) Calha condutora 3F+ PE 100%, tensão de isolamento 750V, 50-60Hz, corrente de curto-circuito admissível mínima de 85 kA (crista), fator de perdas máximo de 0.003884V/100mA, cosϕ=0,92, ventilado grau de proteção IP-54. Correntes nominais indicadas no diagrama unifilar geral folha DG01, conforme projeto. Os condutores serão constituídos por barras retangulares com cantos arredondados em cobre eletrolítico semiduro de pureza 99,9%, suportadas por pentes isolantes antivibratórios, confeccionados em material não higroscópico (poliamida com fibra de vidro) classe F de temperatura, o pente tem por finalidade fixar e isolar as barras, que foram dimensionadas para receber solicitações de esforços eletrodinâmicos. Cada elemento retilíneo deverá dispor de tomadas de acesso (obturadores) para encaixe dos cofres de derivação “PLUG-IN”, distanciadas de no máximo 666,6 mm. As conexões entre os elementos serão realizadas através de emenda do tipo “MONOBLOCO” que imprime maior velocidade e confiabilidade na montagem do Barramento Blindado, possibilitando emendas rápidas mesmo de bitolas diferentes. REF: BEGHIN 2.8.1. PLUG – IN  Os cofres de derivação serão dos tipos extraíveis “PLUG-IN” Modelo MPID fabricação Beghim.  A Corrente Nominal vão de 25A a 630A.  As caixas de derivações são pintadas por processo eletrolítico na cor cinza munsell N6,5. Serão providos Disjuntor caixa moldada do tipo XH ou LH. BHM-PEE-ESPE-R03 11/39 Todos os cofres e plug’s devem atender norma IEC 439 1 e 2. REF: BEGHIN 3. EQUIPAMENTOS DO SISTEMA IT MÉDICO - DSI. Todos os equipamentos instalados nos quadros especiais, para alimentação das tomadas de réguas das salas de CIRURGIAS E UTI, devem ser de fabricação da BENDER, tendo como representante no Brasil, RDI Representações e Distribuição Industrial LTDA. Todas as fiações do sistema de comando dos equipamentos instalado nos quadros da UTI, SC, deverão atender as especificações de projeto. 4. ESPECIFICAÇÃO DO GERADOR Foram projetados 04 Usinas Diesel Geradora Maquigeral, para uso como Fonte Auxiliar, modelo de cada usina MAQ (79S19A), operação totalmente automática (partida automática, sincronismo, paralelismo momentâneo, com a rede Concessionária, sincronismo e paralelismo entre elas, e parada automática), disponibilizando, cada usina, em regime stand by 2100kva/1680kw, regime prime 1905kva/1524kw, totalizando assim as 04 usinas, 8400kva/6720kw stand-by, 7620kva/6096kw prime, conforme ISO 8528, ISO 3046 e ABNT MB 749 na tensão de 380/220 Volts, freqüência 60 Hz, fator de potência 0,8 ind., para alimentar cargas variáveis conforme ISO 8528, em instalação abrigada, tempo de partida / sincronismo dos 12GMG’S (4 x 3 GMG’S), com partida pré sincronizada e simultânea, disponibilizando energia auxiliar num tempo Maximo de ate 12 segundos, para atender a falta de energia da concessionária, que alimentará todas as cargas da edificação, e também durante o horário de pico.(17:00 ás 20:00 horas). A tomada de ar de arefrecimento do motor é frontal e a descarga do ar quente é superior a caixa de carenagem, prevendo uma abertura na sala dos geradores na parte superior, conforme projeto. Todas as tampas e portas de acesso ao Grupo Gerador serão em chapa metálica reforçada. As portas terão fecho principal modular com chave. Saída dos cabos pela parte inferior. Deverá ser prevista a atenuação da sala dos grupos geradores com nível de ruído emitido médio de 75 dB(A) +/- 2 dB(A) a 7 metros de distância, e silencioso interno de alto rendimento e flexível em Inox, olhal para içamento. REF: Maquigeral 5. EQUIPAMENTOS DO SISTEMA IT MÉDICO - DSI. SALAS CIRURGIAS / UTI / RPA / EMER / OBS (ver diagrama unifilar) BHM-PEE-ESPE-R03 12/39  Transformadores isoladores de 10 KVA, trifásicos.  Entrada 380V.  Saída 220/380V  Tipo isolação IP 23 com caixa e sensor de temperatura.  Modelo BDCA107/10000S. Todos os equipamentos instalados nos quadros especiais, para alimentação das tomadas de réguas das salas de cirurgia, UTI e rpa, devem ser de fabricação da BENDER, tendo como representante no Brasil, RDI Representações e Distribuição Industrial LTDA. Todas as fiações do sistema de comando dos equipamentos instalado nos quadros da UTI, SC e RPA, deverão atender as especificações de projeto. 6. ESPECIFICAÇÃO NO- BREAK Capacidade (kVA): 100 e 200 – Trifásico. On Line – dupla conversão Fator de Potencia da Carga: 0,8 Rendimento CA / CA Dupla Conversão (%) > 93 Rendimento CA / CA Modo ECO (%) > 98 Dissipação Térmica kW / BTU: 9,6 / 32,0 Temperatura Ambiente: 0 a 40 ºC Umidade Relativa – sem condensação: < 95% Ventilação Forçada: Forçada Volume de ar para refrigeração: 2500 m3/h Nível de ruído: <60 dB Pintura: Eletrostática a pó Interface de comunicação: RS 232/485 e opcionais: protocolo modbus RTU, contatos secos e monitoração remota via SNMP. Proteções: Curto circuito, sub e sobre tensão, transientes, freqüência, sobre temperatura, by-pass automático e manual sem interrupção na saída. RETIFICADOR: Tensão Nominal de Entrada (Vca): 220/127 V Variação Admissível da Rede (%): + / - 15 Fator de Potência de Entrada (FP): >0,99 Distorção Harmônica Total - THDi ( % ): < 5 Freqüência de Entrada (Hz): 50 / 60 Tolerância de Freqüência (Hz): +/- 5 Retificador por IGBT’s Proteções: Fusíveis BATERIA: Autonomia de 15min Numero de Células: 300 Tensão Nominal (Vcc): 600 Tensão de Flutuação (Vcc): 680 Tensão Mínima do Banco (Vcc): 525 Proteção das Baterias Fusível ou Disjuntor (Opcional) Teste Automático de Bateria Programável - Mensal Ref : LACERDA, POWER – WARE, BHM-PEE-ESPE-R03 15/39 Deverá ser previsto, além dos espaços indicados nos desenhos, o espaço para eventual condensação de umidade. Alterações nas dimensões projetadas não deverão ser profundas e estarão sempre sujeitas à análise e aprovação do cliente ou seu preposto. A contratante se reserva o direito de estabelecer dimensões máximas para os quadros, caso seja necessionarios os quadros serão seccionados para acomodá-los aos espaços físicos disponíveis. A estrutura do conjunto deverá ser adequada, em especial aos danos decorrentes de curtos-circuitos internos e/ou externos. As portas serão fixadas a caixa ou a estrutura, conforme o caso, através de dobradiças serão providas de fechaduras YALE mestradas para todos os quadros. Todo o quadro deverá conter em seu interior barra para aterramento adequado de cabos de cobre. Haverá ainda uma barra de neutro. Essas barras deverão ser executadas em cobre eletrolítico. Deverá acompanhar o quadro uma via do desenho certificado do diagrama unifilar e esquemas funcionais, colocados em portas-desenhos, instalado internamente ao quadro. Esses portas-desenhos, deverão ser confeccionados em PVC rígido e deverá conter, obrigatoriamente, cópia heliográfica dos respectivos desenhos do quadro. 7.2. COMPONENTES Deverão ser observadas as características relacionadas a seguir para os diversos componentes a serem instalados na montagem do painel: 7.3 BARRAMENTOS Os barramentos deverão ter classe de isolamento de 600V, e deverão ser dimensionados para as correntes nominais e de curto circuito indicadas no projeto; não serão admitidas emendas nos barramentos dentro de uma mesma coluna; para as correntes nominais, a temperatura dos barramentos não deverá ultrapassar 70 oC; deverá ser considerada, na construção e seleção dos materiais, a dilatação térmica dos materiais. Os barramentos fase deverão, de preferência, ser instalados na parte superior das colunas, sobre isoladores de epoxi fixados à estrutura metálica no painel; os barramento neutro e de proteção deverão ser instalados na parte inferior das colunas. Os barramentos deverão prever acréscimo e interligação de novas colunas nas extremidades laterais; as junções, emendas e extremidades das barras deverão ser prateadas. O cobre utilizado nos barramentos deverá ser do tipo eletrolítico com 99,00% de pureza; os barramentos deverão ser pintados ou identificados com fitas nas cores recomendadas pela ABNT (fases, amarelo, verde e violeta, neutro cinza). BHM-PEE-ESPE-R03 16/39 Os dispositivos e parafusos de fixação das barras, deverão ser de aço de alta resistência. Os barramentos deverão ser trifásicos, recobertos com “espaguetti” termo- contractil ou pintados com tinta isolante, nas cores padronizadas pela ABNT - NBR 6808, considerando sua disposição no quadro:  Fases A, B e C vistas de frente:  Da esquerda para a direita  De cima para baixo  De frente para trás  Cores (corrente alternada)  Fase A: Azul-escuro  Fase B: Branco  Fase C: Violeta ou Marrom  Cores (corrente contínua)  Positivo: Vermelho  Negativo: Preto A padronização de cores para identificação de cabos de cobre deverá obedecer o estabelecido para barramentos de cobre eletrolítico. Para os condutores de proteção e neutro, no caso de cabos ou barramentos, devem ser usadas, no caso de identificação por cor, as cores verde-amarelo (ou verde) e azul claro, como indicado na NBR-5410/97. O dimensionamento das barras de cobre considerará como se o barramento fosse de barras lisas e sem pintura. Os barramentos serão dimensionados também para os esforços eletro- mecânicos, decorrentes de curto-circuito. As junções do barramento principal serão feitas com parafusos passantes sendo os pontos de contato previamente prateados. Os painéis deverão possuir uma barra de terra, com dimensões compatíveis com o sistema, instalada na parte inferior do quadro e correndo toda a extensão do mesmo.Essa barra deverá possuir no mínimo dois terminais para conexão à malha de aterramento, através de cabo. 7.4 DISJUNTORES Os disjuntores deverão ser do tipo termomagnético em caixa moldada ou de construção aberta, com os acessórios constantes dos diagramas de projeto. Todos os disjuntores utilizados na montagem devem ser de tipo que permita a instalação futura de comandos elétricos remotos para abertura e fechamento, e blocos de contatos auxiliares para indicação de estado. Os elementos dos disjuntores deverão ser ajustáveis, sendo o magnético para valores entre 700 a 1300% da corrente nominal do motor e o térmico de 130 a 200% da corrente nominal. BHM-PEE-ESPE-R03 17/39 As proteções para distribuição dos alimentadores serão do tipo classe 600V, corrente alternada. A capacidade de ruptura mínima dos disjuntores e seccionadoras deverá ser conforme projeto. Deve ser prevista a uniformização dos tipos de disjuntores de entrada e de saída (um só fabricante). Os dispositivos de proteção deverão ser regulados para os pontos de trabalho especificados em projeto. 7.5 CONECTORES E TERMINAIS Todo o painel deverá ser fornecido com todos os conectores e terminais necessários a sua completa montagem no campo. Os terminais deverão ser do tipo a compressão para as bitolas dos condutores indicados nos diagramas unifilares, ou na tabela de cabos. 7.6 OUTROS COMPONENTES Todos os demais componentes e acessórios necessários para o perfeito funcionamento do painel deverão ser fornecidos, ainda que não citados especificamente nesta especificação. No caso de haver algum motor associado ao quadro e/ou comandado a partir do mesmo, os instrumentos de medição de corrente (Amperímetros) deverão ter fundo de escala reduzido. Os amperímetros deverão ser apropriados para medição indireta. Os voltímetros serão de conexão direta, através de chave comutadora. As escalas dos conjuntos de medição deverão obedecer às indicações de projeto. Quando da utilização de transformadores para medição os mesmos deverão ser do tipo seco, isolados em epóxi, nas relações indicadas nos projetos. Suas classes de precisão, deverão ser adequadas às finalidades da medição. Deverão ainda ser fornecidas eventuais ferramentas especiais que se façam necessárias para manobras, ajustes e manutenção. 7.7 FIAÇÃO E RÉGUA DE BORNES O painel deverá ser fornecido com toda a fiação e ligações internas montadas na fábrica; todos os condutores deverão ter cabos extraflexíveis formados de fios de cobre encordoados segundo a NBR 5349/77, livres de emendas ou derivações. BHM-PEE-ESPE-R03 20/39 para os circuitos vigia, tomadas, ou de emergência, de corrente alternada ou qualquer circuito de corrente contínua, localizada internamente ao quadro ao lado do disjuntor ou chave de manobra/proteção do circuito. A placa deverá estar localizada internamente ao quadro ao lado do disjuntor ou chave de manobra/proteção do circuito e deverá conter, além do número do circuito constante do projeto, a indicação de “iluminação”, ‘tomada’, etc, e respectivo local/ambiente. Demais componentes: Para os demais componentes tais como contatores, fusíveis, etc, essa identificação deverá ser localizada internamente ao quadro acima do elemento a ser identificado. OBS.: As placas de acrílico externas ao quadro deverão ser parafusadas. As placas internas ao quadro deverão ser auto-adesivas. Réguas de bornes, fios e cabos: As réguas de bornes deverão estar sempre identificadas em plena concordância com os diagramas funcionais. Fiação e cabos de comando e controle deverão estar sempre identificados com anilhas obedecendo sempre o diagrama aprovado para fabricação. Deverá ser fixada, na porta frontal do painel a identificação do fabricante, conforme as prescrições da NBR 6808/93. Em cada uma das colunas, internamente a uma das portas, deverá ser fixado um envelope plástico contendo uma cópia dos diagramas elétricos correspondentes. 7.9. PINTURA E ACABAMENTO Todas as superfícies metálicas deverão ser limpas por jato de areia ou desengraxamento e decapagem, e submetidas a um tratamento de fosfatização ou equivalente. A pintura deverá ser a base de epoxi, na cor especificada no item 8 abaixo; todas as peças não pintadas, como parafusos, porcas, elementos de fixação e outros deverÃo ser bicromatizadas. A chapa dos quadros deverão ser tratadas e pintadas seguindo-se o processo dado a seguir:  Instalações internas (abrigadas) Pré-tratamento: desengraxar, decapar e fosfatizar. Acabamento final para superfícies internas: tinta de fundo, secagem ao ar. Acabamento liso a pó epóxi eletrostático. Cor RAL 7032. Acabamento final para superfícies externas: tinta de fundo, secagem ao ar. Acabamento liso a pó epóxi eletrostático. Cor RAL 7032. Instalações externas (ao tempo) BHM-PEE-ESPE-R03 21/39 Pré-tratamento: Jato de areia ao metal branco. Acabamento final para superfícies internas: tinta epóxi a pó eletrostático de dois componentes na tonalidade RAL 7032. Grau de brilho: Semifosco. Acabamento final para superfícies externas: marcas de solda tratadas com tinta a pó de zinco, aplicação de Wash Primer e pintura de acabamento poliuretânica na cor RAL 7032. Grau de brilho: Brilhante. A pintura de acabamento deverá ser sempre em epóxi a pó eletrostático na cor cinza RAL 7032 com camada de 70 mícrons. Para ambientes corrosivos o preparo de superfície deverá ser feito através de jateamento abrasivo ao metal branco ou fosfatização a quente com formação de cristais finos.O revestimento protetor deverá ser executado como abaixo: Painéis Abrigados: Tinta de fundo: uma demão de primer epóxi curado com poliamina pigmentado com óxido de ferro com espessura seca de 30 + 5 mícrons. Tinta de acabamento: uma demão de acabamento epóxi curado com poliamida de dois componentes com espessura de 40 + 5 mícrons. Painéis Desabrigados: Tinta de fundo: uma demão de primer epóxi curado com poliamina pigmentado com óxido de ferro com espessura seca de 30 + 5 mícrons. Tinta de acabamento: duas demão de pliueretano à base de resina poliester curada com isocianato asfaltico com espessura de 40 + 5 mícrons por demao. 7.10 ENSAIOS O painel deverá ser submetido aos ensaios de rotina previstos na NBR 6808/93, com presença de inspetor, com os custos inclusos no preço do equipamento. Todos os quadros serão inspecionados em fábrica quanto a:  Estrutura  Chaparia  Espessura da pintura  Análise dimensional  Funcional (Operação elétrica)  Funcional (Operação mecânica)  Tensão aplicada  Nível de Isolamento  Layout  Grau de proteção  Identificação do quadro  Identificação de componentes  Identificação de circuitos  Identificação de fiação  Identificação de barramentos  Existência de porta-desenhos  Exatidão das especificações de componentes e insumos  Elevação de temperatura  Ensaio de curto-circuito  Eficácia do circuito de proteção  Distâncias de isolação e escoamento BHM-PEE-ESPE-R03 22/39  Tensão nominal  Corrente nominal  Corrente suportável de curta duração  Corrente nominal condicionada de curto-circuito e  Freqüência nominal A contratada, na ocasião da inspeção em fábrica deverá ter disponível no local todo o instrumental e ferramental necessários à consumação dessa inspeção. A não-observância poderá levar a contratante a considerar a atividade programada como “Visita Improdutiva”, arcando a contratada, neste caso, com os custos decorrentes. O fato de haver inspeção em fábrica dos quadros não exime a contratada de suas responsabilidades sobre o funcionamento posterior dos mesmos. A entrega dos quadros nos locais determinados deve ser feita sempre com a anuência do Contratante . O grau de proteção dos quadros deverá ser IP 20. Os quadros deverão ser fornecidos pintados nas cores:  Parte Externa: cinza RAL 7032  Parte Interna: cinza RAL 7032  Placa de Montagem: laranja RAL 2003 Os quadros deverão ser projetados e fabricados de tal forma que certas operações possam ser feitas quando este estiver em serviço e sob tensão como:  Inspeção visual dos dispositivos de manobra  Inspeção visual dos relés  Inspeção visual de conexões  Inspeção visual de condutores  Inspeção visual de identificações  Ajuste de relés e outros dispositivos  Substituição de lâmpadas indicadoras e de iluminação  Medições de corrente  Medições de tensão Possibilidade de tomada de medidas adequadas para que a manutenção seja executada sem a necessidade da desenergização total do quadro com o uso de um compartimento para cada unidade ou grupo funcional. A Contratada é responsável pela existência de espaços internos ao quadro que permitam, quando de sua instalação, a entrada e/ou saída de cabos e/ou barramentos previstos em projeto sem que venham estes elementos a impedir a perfeita operação ou sua manutenção com espaço físico adequado. BHM-PEE-ESPE-R03 25/39 5 Funcional (Operação Elétrica) 6 Funcional (Operação Mecânica) 7 Tensão Aplicada 8 Nível de Isolamento 9 Layout 10 Grau de Proteção 11 Identificação do Quadro 12 Identificação dos Componentes 13 Identificação dos Circuitos 14 Identificação da Fiação 15 Identificação de Cabos 16 Identificação de Barramentos 17 Existência de Porta-Desenhos 18 Exatidão das Especificações dos Componentes 19 Exatidão das Especificações dos Insumos 20 Ensaio de Curto-Circuito 21 Eficácia do Circuito de Proteção 22 Distâncias de Isolação 23 Distâncias de Escoamento 24 Tensão Nominal 25 Corrente Nominal 26 Corrente Suportável de Curta Duração 27 Corrente Nom. Condicionada de Curto-Circuito 28 Frequência Nominal 29 Pontos de Atuação dos Relés de Proteção 30 Estado das Conexões Elétricas 31 Lâmpadas e Sinalizadores 32 Dispositivos de Manobra 33 Dispositivos de Comando 34 Dispositivos de Proteção 35 Instrumentos de Medição 36 Medidores Específicos de Processo 37 Anunciadores 38 Borneiras 39 Espaço Interno para Entrada/Saída de Cabos 8. PAINÉIS DE MÉDIA TENSÃO Painéis Modulares Compactos de Média Tensão em 15KV. 8.1. NORMAS ADOTADAS Todos os materiais e componentes utilizados na montagem, bem como a fabricação, ensaios, condições de serviço e desempenho, deverão estar de BHM-PEE-ESPE-R03 26/39 acordo com as normas aplicáveis da ABNT, além das normas e considerações listadas abaixo:  Conjunto de Manobra e Controle de Alta Tensão em Invólucro Metálico para Tensões Acima de 1kV até 52kV - IEC 62271-200 – NBR IEC 62271-200  Chaves Seccionadoras de Alta Tensão em Corrente Alternada de 1 até 52kV - IEC 62271-103  Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos – IEC 60529 – NBR IEC 60529  Sistemas de Indicação de Presença de Tensão - High-Voltage Prefabricated Switchgear and Controlgear Assemblies - Voltage Presence Indicating Systems – IEC 61958  Chave de Aterramento – IEC 62271-102  Chaves Seccionadoras e de Aterramento em Corrente Alternada - IEC 62271-102 – NBR IEC 62271-102  Cláusulas Comuns a Equipamentos Elétricos de Manobra de Tensão Nominal Acima de 1kV - IEC 60694 – NBR IEC 60694  Combinação Chave-Seccionadora Fusíveis de Média Tensão em Corrente Alternada - IEC 62271-105 (antiga 60265)  Disjuntores de Alta Tensão em Corrente Alternada - IEC 62271-100 – NBR IEC 62271-100  Fusíveis Limitadores de Corrente de Alta Tensão - IEC 60282-1 – NBR 8669  Transformadores de Corrente - IEC 60044-1 – NBR 6856  Transformadores de Potencial - IEC 60044-2 – NBR 6855  Transdutores de Corrente de Baixa Potência – IEC 60044-8  Transformadores de Força - NBR 10295  Relés de Proteção – IEC 60255  Compatibilidade Eletromagnética – IEC 61000  Compatibilidade Eletromagnética para Medição e Controle de Processos Industriais - IEC 60801 Em caso de omissão das normas da ABNT as normas internacionais poderão ser consideradas. BHM-PEE-ESPE-R03 27/39 8.2. CONDIÇÕES AMBIENTAIS Os cubículos deverão ser instalados em locais com as seguintes condições ambientais:  Altitude máxima em relação ao nível do mar: 1000 m  Temperatura ambiente máxima anual 40º C  Temperatura ambiente mínima anual 5º C  Temperatura média máxima em 24 hs 30º C  Umidade relativa do ar acima de 80 % 8.3. CARACTERÍSTICAS GERAIS Os painéis deverão ser do tipo compactos, classe LSC2A-PI-IAC-AFL, conforme descrito na norma NBR IEC 62271-200, compostos de células modulares, compartimentadas, em invólucro metálico, uso interno (grau de proteção IP2XC), equipados com aparelhagens fixas (seccionadora) e desconectáveis (disjuntores), com saída e entrada de cabos preferencialmente pela parte inferior e com acesso totalmente frontal, através de tampas intertravadas com o circuito de força, de forma que somente com o circuito aberto e aterrado, seja possível acesso seguro aos compartimentos energizados. O cubículo de entrada e medição deverá ser instalado conforme a norma da concessionária local, os cubículos de proteção devem ser instalados distantes da parede conforme indicação do fabricante. As dimensões estruturais de cada cubículo compacto devem seguir as seguintes dimensões padrões:  largura dos cubículos seccionadores/seccionadores-fusíveis: 375 mm  largura dos cubículos seccionadores-fusíveis com pára-raios: 500 mm  largura dos cubículos disjuntores: 750 mm  altura dos cubículos (sem caixa de baixa tensão): 1600 mm  profundidade máxima dos cubículos.... 1220 mm Os equipamentos que compõem os cubículos (seccionador, chave de terra e disjuntor) deverão ser preenchidos com gás SF6 e selados, portanto, sem manutenção, conforme recomendação da NBR IEC 62271-200. Para segurança do usuário os painéis deverão possuir: Além das indicações normais dos equipamentos, quanto às suas posições ligado/desligado, devem ser providos de divisores capacitivos que indiquem a presença de tensão nas três fases através de lâmpadas de néon nos cubículos de entrada e saída. Sinótico animado no frontal do painel, ligado diretamente no eixo da seccionadora, garantindo assim a visualização de aberto ou fechado. Intertravamentos naturais que evitem falsas manobras e acessos inadequados ao painel, isto é, todas as tampas frontais de fechamento deverão ser providas BHM-PEE-ESPE-R03 30/39 Deverá ser prevista uma barra de aterramento de cobre nú, ao longo de cada cubículo, com um conector de terra em cada extremidade, próprio para cabo de 70 mm². Os cubículos deverão ser fornecidos com toda a fiação de comando, entre os equipamentos e entre esses e os bornes conectores, executada e testada. Nenhuma emenda nos cabos será permitida. A fiação deverá ser feita com cabos de cobre flexível, de diâmetros adequados a corrente, porém com seção não inferior a 1,5 mm² para circuitos de comando a tensão e não inferior a 2,5 mm² para circuitos de corrente. Os cabos deverão ter isolamento em PVC na cor preta, 70°C - 750V Todos condutores deverão ser identificados através de anilhas brancas com caracteres numéricos, indicando sempre o numero do terminal do equipamento ou do borne conector. Todas as conexões entre equipamentos serão feitas com conectores terminais de cobre estanhado com proteção de PVC do tipo a compressão (não soldado). Todos os cabos de comando ou força que se destinam a interligação com equipamentos externos ao painel, serão reagrupados em barras de bornes terminais devidamente numeradas de forma seqüencial (sempre que possível com o mesmo número do cabo). As interligações internas ou externas dos TCs e TPs com os instrumentos deverão ser feitos com bornes específicos para esta finalidade, tipo blocos de aferição. Os bornes conectores deverão ser de material termo-rígido, com características de alta resistência mecânica e alta rigidez dielétrica. Deverá apresentar também grande estabilidade térmica e propriedades anti-chama. As réguas dos bornes deverão ser instaladas no compartimento de baixa tensão ou compartimento frontal do cubículo. Não será permitida a conexão de mais de dois fios por terminal do borne ou do equipamento. 8.6. EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS 8.6.1. DISJUNTORES DE MÉDIA TENSÃO O disjuntor deverá ser construído de acordo a NBR IEC 62271-100. O disjuntor deverá ser tripolar com isolamento e interrupção a gás SF6, do tipo selado à vida, atendendo as especificações da norma IEC 62271-100, devendo atender à expectativa de 10.000 operações elétricas à corrente nominal, sem manutenção nos pólos. O disjuntor deve ser instalado em compartimento isolado a ar, permitindo manutenção sem a perda da segurança e das propriedades dielétricas e de isolamento do painel. BHM-PEE-ESPE-R03 31/39 O disjuntor deverá ser para uso interno, montagem desconectável (fixo sobre chassis com rodas). Não será aceito disjuntor de execução totalmente fixo. O acionamento deverá ser por mola rearmáveis por motor e manualmente. O comando deverá ser local e a alavanca de carregamento das molas não deve sair do disjuntor. Características do Disjuntor:  Tensão nominal: 17,5kV  Tensão de operação: 13,8 kV  Corrente nominal a 40ºC: 630 A  Tensão aplicada a frequência industrial 60Hz/1min (TAFI): 38kV  Nível básico de impulso (1,2/50µs): (NBI): 95 kV  Frequência nominal: 60 Hz  Tempo de abertura: 50 à 70 ms (+/- 3 ms)  Tempo de interrupção: 65 à 85 ms (+/- 3 ms)  Tempo máximo de fechamento: 60 à 90 ms  Corrente de interrupção simétrica a 15kV: 20 kA  Corrente de estabelecimento: 50 kA  Motorização consultar unifilar  Isolação dos pólos: gás SF6 8.6.2. SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO A seccionadora deverá ser tripolar com isolamento a gás SF6, do tipo selado para vida, a baixa pressão, atendendo as especificações da norma IEC 62271- 102, devendo atender à expectativa de 1.000 operações mecânicas ou 100 operações elétricas à corrente de nominal. A seccionadora deverá ser para uso interno, montagem fixa, três posições (ligado-desligado e aterrado), sendo impossível passar diretamente à condição de seccionadora “fechada” para seccionadora “aterrado” e vice-versa. Os comandos das seccionadoras deverão seguir o conceito de engraxados a toda vida, isto é, sem necessidade de manutenção, e deverão ter a possibilidade de serem motorizados.  Tensão nominal: 17,5kV  Tensão de operação: 13,8 kV  Corrente nominal a 40ºC: 630 A  Tensão aplicada a frequência industrial (1,2/50µs): (TAFI): 38kV  Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI): 95 kV  Frequência nominal: 60 Hz  Isolação: gás SF6  Motorização: consultar unifilar BHM-PEE-ESPE-R03 32/39 8.6.3. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL Os transformadores de potencial deverão estar de acordo com a NBR 6855 ou IEC 60044-2. Os TP’s devem ser do tipo seco encapsulado em resina epóxi, próprio para instalação interna e com as seguintes características elétricas:  Tensão nominal: 17,5kV  Tensão Primária: 13.8 kV  Tensão Secundária Nominal: a confirmar  Tensão aplicada a frequência industrial 60Hz/1min (TAFI): 50kV  Nível básico de impulso (1,2/50µs)(NBI): 95 kV  Frequência nominal: 60 Hz  Classe de exatidão: 0,5% - 50 VA  Potência térmica: 500 VA  Grupo de ligação: 1 8.6.4. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Os transformadores de corrente deverão estar de acordo com a NBR 6856 ou IEC 60044-1. Deverão ser a seco, encapsulados em resina epoxi, para instalação interna, com as seguintes características elétricas:  Classe de tensão: 17,5kV  Tensão aplicada a frequência industrial 60Hz/1min (TAFI): 38kV  Nível básico de impulso (1,2/50µs) (NBI): 95 kV  Frequência: 60 Hz  Corrente primária nominal : Conforme diagramas unifilares  Fator térmico nominal: 1,2 In  Corrente secundária nominal: 5 A  Classe de exatidão: a confirmar  Potência de exatidão: a confirmar 8.6.5. RELÉS DE PROTEÇÃO MULTIFUNÇÃO Como as unidades de proteção são instaladas próximas a acionamentos de potência, estando sujeitas a interferências, choques, vibrações e transitórios de origem elétrica, elas devem atender as mais severas normas técnicas que garantam seu perfeito funcionamento. Assim, devem estar em conformidade com as seguintes normas:  60255-5: Suportabilidade às ondas de choque: 5 kV  60255-22-1: Onda oscilatória amortecida 1 MHz: Classe III  60255-22-4: Transientes rápidos: Classe IV  61000-4-3: Irradiações eletromagnéticas: Classe III  60529: Graus de proteção - IP 52 no painel frontal BHM-PEE-ESPE-R03 35/39 As proteções de sobrecorrente de fase e neutro devem permitir no mínimo o ajuste dos seguintes parâmetros: Corrente de disparo ou pick-up levando em conta a máxima corrente de carga admissível que passa pelo circuito a ser protegido, com ajustes que devem corresponder aos valores reais das correntes no primário dos transformadores de corrente (TCs). Deve permitir ajuste de curvas normal inversa, muito inversa, extremamente inversa e tempo definido em conformidade com as normas ANSI, IEEE e IEC. O Dial de tempo da curva ou tempo de operação equivalente deve ser de 10 vezes a corrente de pick up. Visando evitar falsas operações da unidade de terra devido as correntes de magnetização, decorrentes da energização dos transformadores de potência, os relés devem possuir a proteção 51N com restrição da componente de segunda harmônica. Os relés devem contemplar pelo menos dois grupos de ajuste de tal forma que seja possível comutar de um grupo para o outro no momento em que ocorrer um aumento considerável de carga no sistema. Tal mudança pode ser executada localmente ou remotamente via um sistema de supervisão e controle. Os relés devem sinalizar em sua face frontal a mensagem da respectiva função de proteção que ocasionou o disparo do disjuntor, com a respectiva indicação de data e hora da ocorrência do evento. As unidades de proteção e controle devem possuir a capacidade de medir as seguintes grandezas:  valores eficazes True RMS, das três correntes de fase;  corrente residual;  medição da corrente média e máxima que circulam nos condutores do alimentador;  medição de correntes de disparo em cada fase;  medições complementares, como o valor do desequilíbrio decorrente da corrente de seqüência negativa, tempo de operação do relé, dentre outras.  medições das tensões de fase e de linha (quando o relé dispuser de entradas de corrente e de tensão);  medições de freqüência, potência, energia e freqüência (quando o relé dispuser de entradas de corrente e de tensão). Opcionalmente, o relé deve permitir a disponibilidade das medições, através de uma saída analógica convencional de 4 a 20mA. Se houver necessidade de instalação de módulo adicional, para acrescer essa função, o mesmo deve permitir a instalação a quente no relé, sem que a unidade de proteção seja substituída e/ou fique temporariamente fora de operação. BHM-PEE-ESPE-R03 36/39 A unidade de proteção e controle deve possuir display frontal, com possibilidade de instalá-lo remotamente. Tais displays devem permitir a leitura de grandezas elétricas, as mensagens de operação, de “trip” e as mensagens de manutenção. As mensagens indicadas, avisos e/ou alarmes devem ser disponibilizadas na língua Portuguesa (Brasil), devendo possuir no mínimo duas linhas de texto. Sinalizações de alarmes e status do disjuntor devem ser disponibilizados através de LEDs que podem ser configurados de forma simples, rápida e eficaz. As unidades de proteção e controle devem permitir o ajuste frontal dos ajustes de proteção, através do display/IHM. Deve ainda ser provido de senha, de tal forma que apenas pessoas tecnicamente habilitadas possam manusear estas funções do equipamento. Além do controle de acesso aos ajustes através de senhas, a unidade de proteção deve permitir, opcionalmente, no painel frontal, a instalação de lacre de segurança, com o objetivo de impedir o acesso ao respectivo botão de entrada das senhas e a conexão do relé a porta de comunicação frontal RS232. Tal lacre visa evidenciar se houve tentativa de alterar os ajustes do relé. As unidade de proteção devem possuir no mínimo 4 saídas digitais a relé, podendo ser expandida através módulos de expansão. A instalação de módulos adicionais, quando solicitado, visa permitir Comandar a abertura e o fechamento do disjuntor de forma automática utilizando a bobina de abertura e fechamento. Enviar ordens de disparo para o disjuntor com sinal proveniente de outro relé secundário e de menor capacidade, via entrada digital (Trip externo). Realizar a supervisão do circuito de trip, permitindo que o operador tome as ações corretivas com antecedência, caso haja algum defeito no circuito de comando associado ao disparo do disjuntor, tais como fio rompido ou bobina queimada. Indicar se a mola do disjuntor está carregada, bem como o respectivo tempo de carregamento do motor associado. unidade de proteção e controle deve possuir a função de oscilografia incorporada, arrmazenando as formas de onda das grandezas elétricas de proteção do relé. Os relés devem permitir o ajuste do número de ciclos que serão oscilografados antes da falta, bem como a duração total do registro. Os arquivos de oscilografia devem ser gerados em formato. DAT. O relé deve ser fornecido com software que permita a visualização dos arquivos. A unidade de proteção deve registrar os eventos datados com precisão de no mínimo 1 ms. As unidades de proteção e controle devem permitir a instalação de módulos de comunicação adicionais. A instalação poderá ser feita, mesmo com o relé em BHM-PEE-ESPE-R03 37/39 operação. Abaixo você encontra o meio de comunicação e protocolo para esse projeto: Escolha Meio de comunicação Tipo de Protocolo Comunicação RS485 – 2 fios Protocolo Modbus Comunicação RS485 – 4 fios Protocolo Modbus Comunicação RS485 – 2 fios DNP3 Comunicação RS485 – 2 fios IEC 60870-5-103; Comunicação em fibra óptica Protocolo Modbus Comunicação em fibra óptica DNP3 Comunicação em fibra óptica IEC 60870-5-103 Gateway RS485-Ethernet Ethernet O tempo de resposta da rede, a um comando deve ser inferior a 15 ms (tempo entre o comando de envio à unidade e seu reconhecimento). Além da comunicação RS232 na parte traseira do relé, vindo de fábrica, o relé deve possuir também uma porta frontal padrão, também RS232, para permitir a parametrização e leitura dos ajustes e medições através de um PC. A unidade de proteção e de controle deve permitir que as medições, as leitura dos ajustes, os dados de registro de distúrbios oscilográficos e os ajustes remotos das proteções sejam obtidos e/ou executados, via uma rede de engenharia (E-LAN) ou através de um sistema de supervisão e controle (S-LAN) O relé deve permitir comandos à distância, efetuados de dois modos: a) Modo direto ou b) Modo “SBO” (select before operate). As unidades de proteção e controle devem ser fornecidas com kit de configuração contendo os cabos de comunicação e softwares necessários à parametrização e aquisição de oscilografias. O software de parametrização dos relés devem conter sistema de auto ajuda, organizado em tópicos no idioma português (Brasil), ilustrando a introdução dos parâmetros de configuração de forma intuitiva, simples e direta, além de possibilitar o envio e recebimento dos parâmetros de configuração entre PC-Relé e Relé-PC. Após a inserção dos dados de configuração no software de parametrização, este deve permitir a organização automática de todas as informações em um único relatório de forma sistemática, estruturada através de tópicos, que permita a impressão das mesmas para backup em papel. O software de parametrização deve permitir:  Executar a leitura de todas as medições, dados de operação e mensagens de alarmes.  Executar a leitura dos diagnósticos do disjuntor tais como: kA2 acumulados, contadores de operações e outras informações.  Informar o estado lógico das entradas e saídas digitais, e dos LEDs de sinalização.
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