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Processos de extração de óleos essenciais, Notas de estudo de Química

Processos de extração de óleos essenciais

Tipologia: Notas de estudo

2015
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jonkacio
jonkacio 🇧🇷

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Baixe Processos de extração de óleos essenciais e outras Notas de estudo em PDF para Química, somente na Docsity! D O S S I Ê T É C N I C O Processos de extração de óleos essenciais Sonia Maria Marques de Oliveira Vera Lucia Age Jose Instituto de Tecnologia do Paraná Setembro 2007 Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 1 DOSSIÊ TÉCNICO Sumário 1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................2 1.1 Cadeia produtiva de óleos essenciais .......................................................................3 2 PROCESSO DE EXTRAÇÃO ...........................................................................................4 2.1 Enfloração (Enfleurage) ..............................................................................................4 2.2 Extração por solvente .................................................................................................5 2.3 Destilação a vapor .......................................................................................................6 2.3.1 Turbodestilação ..........................................................................................................7 2.3.2 Hidrofusão ..................................................................................................................7 2.3.3 Produção artesanal da destilação a vapor ..................................................................7 2.3.4 Aparelho para destilação a vapor laboratorial .............................................................8 2.3.5 Processo industrial com a destilação a vapor .............................................................8 2.4 Prensagem a frio..........................................................................................................10 2.5 Extração por fluído supercrítico.................................................................................12 2.5.1 Vantagens da utilização da extração com fluído supercrítico......................................12 2.5.2 Propriedades físicas dos óleos essenciais extraídos pelo processo de extração com fluído supercrítico.........................................................................................................13 2.5.3 Fluxograma da extração por fluído supercrítico ..........................................................14 2.5.4 Equipamentos para extração por fluído supercrítico ...................................................15 3 COMPONENTES DOS ÓLEOS ESSENCIAIS .................................................................15 4 ENSAIOS E ANÁLISES....................................................................................................16 4.1 Análises específicas para óleos essenciais ..............................................................16 4.1.1 Ensaios físicos............................................................................................................16 4.1.2 Ensaios químicos........................................................................................................16 4.1.3 Ensaios físico-químicos ..............................................................................................16 4.2 Grau de pureza.............................................................................................................17 5 ACONDICIONAMENTO DO ÓLEO E VIDA ÚTIL.............................................................17 6 FIXADORES .....................................................................................................................17 7 NORMAS TÉCNICAS .......................................................................................................18 7.1 Normas técnicas nacionais.........................................................................................18 7.2 Normas técnicas internacionais .................................................................................19 8 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO ........................................................21 Conclusões e recomendações .........................................................................................21 Referências ........................................................................................................................22 Anexo 1 – Associações .....................................................................................................25 Anexo 2 – Equipamentos para extração de óleos essenciais ........................................25 Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 4 Figura 1 - Cadeia produtiva de óleos essenciais Fonte: SANTOS, A., 2006. 2 PROCESSOS DE EXTRAÇÃO Os métodos de extração variam conforme a localização do óleo volátil na planta e com a proposta de utilização do mesmo. O método da hidrodestilação que se divide em duas técnicas – arraste a vapor e coobação. As técnicas mais comuns são: enfloração (enflurage), destilação por arraste de vapor d’água; prensagem; extração com solventes orgânicos (de forma contínua ou descontínua) e extração por dióxido de carbono (CO2) supercrítico. A relativa instabilidade das moléculas que constituem os óleos voláteis torna difícil sua conservação. A deterioração dos óleos voláteis reduz seu valor comercial, além de constituir um fator de risco quando eles são destinados ao uso externo, já que podem causar alergias ou dermatites de contato. 2.1 Enfloração (Enfleurage) A enfleurage é uma forma artesanal e, provavelmente, a técnica mais antiga utilizada para obtenção de óleos essenciais das flores. Embora tenha sido muito usada para a produção de fragrâncias de luxo na França do século XIX (daí o nome), a técnica, rara, trabalhosa e cara, quase não é mais praticada. A enfleurage consiste em usar uma espécie de solvente vegetal para segurar o óleo. O método é utilizado para extração de óleos essenciais de plantas extremamente delicadas e com baixo teor de óleos essenciais, que se destiladas a vapor, podem provocar perdas quase completas de seus compostos aromáticos. Este é um processo lento e caro utilizado para obter-se o óleo essencial de flores. Atualmente, esse método é utilizado por algumas indústrias de perfumes, principalmente para algumas plantas com baixo teor de óleo, mas com grande valor comercial. No caso de flores frescas, por exemplo, as pétalas são colocadas sobre uma placa de vidro com gordura, que vai absorver o óleo das flores, que são substituídas por flores novas todos os dias, até que a concentração certa seja obtida. Depois de alguns dias, a gordura é filtrada e destilada a baixa temperatura. O concentrado oleoso que resulta desse processo é misturado ao álcool e novamente destilado. Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 5 No processo de enfleurage a frio, uma placa grande de vidro, chamada de chassi (base), é manchada com uma camada da gordura animal, geralmente da carne de porco. A matéria botânica, geralmente pétalas ou flores inteiras, é colocada na gordura e seu aroma espalhado na gordura no curso de 1-3 dias. O processo é repetido substituindo o material botânico, por outro mais fresco até que a gordura esteja saturada com fragrância. Os quadros de vidro são colocados entre molduras de madeira em camadas. As flores são removidas manualmente e trocadas até que a graxa absorva sua fragrância (FIG. 2). Figura 2 - Processo de enfleurage Fonte: HOW PRODUCTS ARE MADE Para a indústria O Boticário na técnica enfleurage, as flores são colocadas em caixas e tampadas com uma placa coberta de gordura. A gordura não toca as pétalas, mas retém todo o seu perfume. Após algum tempo, a gordura é lavada em álcool. Em seguida, é feita a purificação do óleo essencial. 2.2 Extração por solventes As plantas são imersas no solvente químico adequado (hexano, acetona, ou outros derivados de petróleo) e a separação realiza-se quimicamente, pela destilação em temperaturas específicas, que causam somente a condensação do óleo e não dos solventes. Isto resulta um produto chamado de “concreto”. Em seguida, o “concreto” pode ser dissolvido em álcool para remover o solvente. Quando o álcool evapora, o absoluto aparece. A extração por solvente apresenta algumas desvantagens como a permanência de resíduos do solvente no absoluto e causa efeitos colaterais, que depende do solvente empregado, o que deve ser observado na indicação de absolutos e concretos para perfumaria e cosmética. No processo de extração do “concreto” podem-se obter, além do óleo essencial, as ceras, as parafinas, as gorduras e os pigmentos. Já o absoluto, além de fazer uma limpeza dos solventes anteriormente empregados, também purifica a mistura das ceras, parafinas e substâncias gordurosas presentes, o que leva o produto final a ter uma consistência mais líquida. O teor de solvente no produto final pode variar de menos de 1% até 6%. Em teores menores ou até 1%, o produto pode ser considerado apto ao uso terapêutico, quando indicados nesse sentido. No caso de produtos obtidos somente pelo uso do álcool, é aceitável seu emprego com finalidade terapêutica mesmo com teores superiores a 1%, como acontece com algumas resinas como a mirra e o benjoim. A extração por solvente também pode alterar em muito a composição química do produto final, um exemplo é o do óleo de cravo da Índia (Eugenia caryophyllata). No óleo extraído por destilação a vapor obtém-se um óleo essencial com 70-90% de eugenol, sendo que 5- 12% são de ß-cariofileno, um composto que não é encontrado no produto obtido por extração com solvente. Os óleos essenciais obtidos por este processo raramente possuem valor comercial. Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 6 2.3 Destilação a vapor Este método é conhecido também como arraste por vapor d’água ou hidrodestilação, e é o método mais difundido para extração de óleos essenciais. Normalmente, este método é indicado para se obter óleos essenciais de folhas e ervas, mas nem sempre é indicado para extrair-se o óleo essencial de sementes, raízes, madeiras e algumas flores. A destilação é um processo no qual uma mistura é aquecida para separar as partes mais voláteis das menos voláteis, condensando as frações do vapor resultante para produzir uma substância refinada ou quase pura. A destilação a vapor é feita em um alambique onde partes frescas da planta e algumas vezes até partes secas são colocadas. Saindo de uma caldeira, o vapor circula através das partes da planta forçando a quebra das frágeis bolsas intercelulares que se abrem e liberam o óleo essencial. À medida que este processo acontece, as sensíveis moléculas de óleos essenciais evaporam junto com o vapor d'água viajando através de um tubo no alto do destilador onde, logo em seguida, passam por um processo de resfriamento através do uso de uma serpentina e se condensam com a água. Forma-se então, na parte superior desta mesma água obtida, uma camada de óleo essencial que é separado através de decantação. Por serem mais leves, os óleos essenciais ficam concentrados sobre a camada de água, podendo ser facilmente separados (FIG. 3). A água que sobra de todo o processo, depois de retirado o óleo, é chamada de água floral, destilado, hidrosol ou hidrolato. Ela retém muitas das propriedades terapêuticas da planta, mostrando-se útil tanto em preparados para a pele, como até mesmo de uso oral no tratamento da saúde interna. Em muitos casos, os hidrosóis são preferidos aos óleos essenciais devido a serem mais suaves, principalmente em se tratando de crianças ou quando uma maior diluição dos óleos se faz necessária. Figura 3 - Destilação a vapor. Fonte: adaptado de DISTILLATION Destilação por arraste de vapor é útil para: • Destilar substâncias que se decompõem nas proximidades de seus pontos de ebulição e que são insolúveis em água; • Aumentar a seletividade da separação quando algumas substâncias insolúveis em água são voláteis com o vapor e outras não; • Separar ou purificar substâncias contaminadas com impurezas resinosas. • Podem ser apontadas diversas vantagens à destilação a vapor de óleos aromáticos, Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 9 portanto, requer conhecimento dos processos industriais, dos materiais envolvidos e os métodos de fabricação. Em relação à extração de óleos essenciais por arraste a vapor, é necessário intercalar os experimentos realizados em nível de laboratório e de uma planta piloto; isto permite conhecer e determinar as variáveis do processo que se deve controlar em uma extração, e que, por sua vez, devem ser acessíveis para o projeto dos equipamentos, de tal forma que eles sejam os mais adequados a este processo, buscando o menor custo de fabricação e a melhor qualidade de produto. A Figura 6 mostra um equipamento de destilação por arraste a vapor: Figura 6 - Equipamento tradicional de destilação a vapor d’água. Fonte: BANDONI, 2003. Um dos primeiros fatores a se considerar para a construção de uma planta de destilação será sua localização e o tamanho das instalações. Em relação à localização, deverá considerar que o movimento de biomassa a se destilar influi particularmente no processo, por se desprezar grandes volumes de materiais em pouco tempo. Por este motivo, as instalações devem ser construídas o mais perto possível das fontes do material vegetal. Esta alternativa nem sempre é a melhor, pois é necessário levar em conta o fornecimento dos insumos imprescindíveis como o combustível e a água. A necessidade de uma linha de gás e de lenha e, especialmente, a obtenção de água de qualidade e quantidade necessárias podem ser fatores decisivos para fixar o lugar do empreendimento. Finalmente, e não menos importante, deve-se analisar a infra-estrutura existente ao acesso e caminhos para os centros de comercialização. Em função da construção da planta também se justifica escolher um terreno com uma certa elevação, para facilitar a carga e descarga dos extratores. Para definir o tamanho da construção deve-se enfatizar alternativas. É necessário lembrar, sobre a necessidade de processar o mais rápido possível todo o material vegetal disponível em uma colheita, e os custos de construção. O primeiro passo é escolher o tipo de destilador e para isso se avalia a densidade aparente do material vegetal a ser destilado. No segundo passo, é necessário analisar uma série de construções e instalações acessórias ao destilador, como uma sala de caldeira, depósitos de materiais, do material vegetal a se processar, processado e do produto terminado, depósitos de água, torre de esfriamento, balanças, acesso para descarga do material vegetal, aparelhos para a carga e Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 10 descarga dos extratores, sistemas de segurança contra incêndio, laboratórios ou oficinas, etc. Um fato importante é ter a boca do extrator no nível do piso para facilitar a operação de carga, o emprego de um plano inclinado que leve o material dos caminhões ou veículos de descarga para a boca do extrator ajudará na agilidade do trabalho. Para facilitar na descarga do material usado uma vez que se concluiu a destilação, e sempre recomendado que não se trabalhe com cestas dentro do extrator. O importante é fazer um fundo falso que se eleve, o que ajudará na retirada do material utilizado. Quanto aos insumos citados: água e combustível, merecem estudos separados. O combustível comumente utilizado é a lenha, frações de petróleo ou o gás. A escolha dependerá fundamentalmente da disponibilidade dos mesmos e do seu custo circunstancial, além do que também convém avaliar o poder calorífico das alternativas, e decidir se ela funciona como gerador de calor. O uso da lenha permite utilizar o descarte do material utilizado na mesma destilação, devidamente secado, o que elimina o problema de contaminação. Quanto à água, não somente deve-se estudar a sua disponibilidade quantitativa, como sua qualidade. Deve se cuidar para que a água não contenha sais alcalinos e de magnésio ou silicatos, pois pode prejudicar o condensador, provocando o deposito de resíduos em seu interior. É importante fazer um tratamento prévio da água antes de utilizá-la. Também é importante conhecer a temperatura da água, no caso de que seja usada para a condensação da essência. A água de esfriamento do condensador pode ser recuperada e reciclada, mas para isto é necessário dispor de uma torre de resfriamento. Figura 7 - Esquema de um conjunto destilador para óleos essenciais Fonte: VITTI; BRITO, 2003. 2.4 Prensagem a frio A extração de óleos essenciais por prensagem a frio (pressão hidráulica) ou esclarificação é um método de extração mecânica. Ele é usado para obter óleo essencial de frutos cítricos. Neste processo, as frutas são prensadas e delas é extraído tanto o óleo essencial quanto o suco. Após a prensagem é feita a centrifugação da mistura, através da qual separa-se o óleo essencial puro. Existe também a extração de óleos de cítricos por destilação a vapor, o que é feito para eliminar as furanocumarias que mancham a pele. Porém, é considerado o óleo retirado por prensagem a frio de qualidade superior para uso terapêutico. Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 11 Este método não é somente utilizado para extração de óleos essenciais de cítricos, mas de maneira semelhante é utilizado para extração do óleo extravirgem de amêndoas, castanhas, nozes, germe de trigo, oliva, semente de uva e também de algumas sementes das quais se extrai normalmente o óleo essencial por destilação, como é o caso do cominho negro. Na Figura 8, apresenta-se as etapas para a extração de óleos vegetais pelo processo mecânico contínuo. Figura 8 - Sistema básico para extração de óleos Fonte: ECIRTEC • Limpeza da matéria-prima: que consiste em retirar cascas, gravetos, folhas, sementes podres e outras impurezas que possam prejudicar a qualidade do óleo e, principalmente, pedras e pedaços de metal que possam danificar o equipamento. Este é um procedimento muito importante que irá garantir a qualidade do óleo extraído. Quanto maior for seu grau de pureza, maior será seu valor de mercado. • Cozimento: é opcional, dependendo da finalidade do óleo e do tipo de matéria-prima. Esta etapa influencia no rendimento da extração. • Prensagem: a matéria-prima pode ser introduzida manualmente ou por meio de alimentador mecânico (rosca dosadora). A introdução do material na quantidade correta, de forma contínua e constante é fator importante no rendimento do processo. Os produtos da prensagem são o óleo bruto e a torta. • Filtração do óleo bruto: serve para separar partículas de torta em suspensão no óleo bruto. Ë feita pelo filtro prensa que deve ser adquirido junto com a prensa. Os produtos da filtração são óleo refinado e resíduo da filtração. Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 14 Tabela 1 - Propriedades físicas de alguns fluidos comuns ordenados pela temperatura crítica em ordem crescente. Fonte: MAUL, 2000. 2.5.3 Fluxograma da extração por fluído supercrítico A extração supercrítica de produtos naturais, especialmente a extração de óleos essenciais, é uma das aplicações mais discutidas na literatura. Soma-se a este fato que boa parte dos processos industriais de extração supercrítica em funcionamento relacionam-se a extração de produtos naturais empregando dióxido de carbono como fluido supercrítico. Para melhor compreensão do processo de extração por fluído supercrítico apresenta-se na Figura 10 o fluxograma para sua extração. Figura 10 - Fluxograma de extração supercrítica Fonte: MAUL, 2000. Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 15 2.5.4 Equipamentos para extração por fluído supercrítico Figura 11 - Esquema representativo do equipamento utilizado para extração supercrítica do óleo essencial de alecrim Fonte: COELHO; OLIVEIRA; PINTO, 1997. 3 COMPONENTES DOS ÓLEOS ESSENCIAIS Quadro 1 - Componente dos óleos essenciais de maior consumo internacional Óleo essencial Família - Espécie Nome popular - Anetol Pimpinella anisum Anis - Ascaridol Cchenopodium ambrosioides Erva-de-santa-maria - Barbatol Coleus barbatus Boldo-do-reino - Benzaldeído Prunus sp Pessegueiro - Borneol Salvia officinalis Sálvia - Camazuleno Achillea millefoliumm Matricaria chamomilla Pronto-alívio Camomila - Cânfora Cinnamomum camphora Artemisia camphorata Ecanforeira Cânfora-de-jardim - Cariofileno Lippia Alba Erva-cidreira- brasileira - Carquejol Baccharis trimera Carqueja - Citral Cymbopogon citrates Capim-limão - Citronelal Melissa officinalis Erva-cidreira - Eucaliptol Eucalyptus spp Eucalipto - Eugenol Syzygium aromaticum Cravo-da-índia - Funchol Foeniculum vulgare Funcho Continua Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 16 Continuação Óleo essencial Família - Espécie Nome popular - Geraniol Rosa spp Rosa - Linalol Ocimum basilicum Alfavaca - Mentol Mentha spp Hortelã - Mirceno Pinus spp Pinus - Pineno Rosmarinus officinalis Alecrim - Pulegona Mentha pulegium Cunila microcephala Poejo Poejo - Safrol Ocotea odorata Canela-sassafrás - Salicilato de metilha Polygala sp e Smilax sp Salsaparrilha - Terpineo Origanum majorana Manjerona - Timol Thymus vulgaris Tomilho - Tujona Artemisia absinthium Losna Fonte: adaptado de Bach (1998) citado por DUARTE, 2001. 4 ENSAIOS E ANÁLISES Os testes, ensaios ou análises podem ser de caráter físico, químico ou físico-químico. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa - Agroindústria de Alimentos, apresenta uma relação de análises específicas para óleos essenciais, conforme se apresenta a seguir. 4.1 Análises específicas para óleos essenciais 4.1.1 Ensaios físicos • Análise de óleos essenciais e aromas por cromatografia gasosa de alta resolução acoplada à espectrometria de massas. • Análise de óleos essenciais e aromas por cromatografia gasosa de alta resolução. • Determinação de resíduo de evaporação em óleos essenciais. • Extração de óleos essenciais por headspace estático acoplado a cromatógrafo gasoso. • Extração sólido-líquido de óleos-resinas. • Extração sólido-líquido de óleos-resinas em escala piloto. • Determinação do índice de refração de óleos essenciais. 4.1.2 Ensaios químicos • Determinação da atividade antioxidante de óleos essenciais e seus isolados. • Determinação da densidade de óleos essenciais. • Determinação da rotação óptica de óleos essenciais. • Determinação de álcoois totais em óleos essenciais. • Determinação de componentes carbonílicos em óleos essenciais. • Determinação de matéria-corante extraída (capsantina) em pimentas (Capsicum) por espectrofotometria. • Determinação de piperina em pimenta-do-reino por espectrofotometria. • Determinação do índice de acidez em óleos essenciais. • Determinação do índice de peróxido em óleos essenciais. 4.1.3 Ensaios físico-químicos • Determinação de umidade por destilação com líquido imiscível em plantas aromáticas e condimentares. Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 19 Fone: (31) 3226-4396 Fax: (31) 3273-4344 e-mail: atendimento.bh@abnt.org.br • BRASÍLIA SCS - Q.1 - Ed. Central, sala 401 CEP: 70304-900 – Brasília - DF Fone: (61) 3223-5590 Fax: (61) 3223-5710 e-mail: atendimento.df@abnt.org.br • CURITIBA Rua Lamenha Lins, 1124 CEP: 80250-020 – Curitiba - PR Fone: (41) 3323-5286 Fax:: (41) 3322-8355 e-mail: abntpr@onda.com.br • PORTO ALEGRE Rua Siqueira Campos, 1184 - conj. 906 CEP: 90010-001 - Porto Alegre - RS Fone: (51) 3224-2601 Fax: (51) 3227-4155 e-mail: atendimento.poa@abnt.org.br • RIO DE JANEIRO Avenida Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP: 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Fone: (21) 3974-2300 Fax (21) 3974-2346 e-mail: atendimento.rj@abnt.org.br • SÃO PAULO Rua Minas Gerais, 190 - Higienópolis CEP: 01244-010 - São Paulo - SP Fone: (11) 3017-3600 e-mail: atendimento.sp@abnt.org.br 7.2 Normas técnicas internacionais Para ser aceito no mercado internacional, o óleo essencial deverá atender às seguintes normas ISO: CÓDIGO TÍTULO DATA ISO 212 Essential oils -- Sampling 2007 ISO 279 Essential oils -- Determination of relative density at 20 degrees C - Reference method 1998 ISO 280 Essential oils -- Determination of refractive index 1998 ISO 356 Essential oils -- Preparation of test samples 1996 ISO 592 Essential oils -- Determination of optical rotation 1998 ISO 709 Essential oils -- Determination of ester value 2001 ISO 855 Oil of lemon, Italy, obtained by expression 1981 ISO 875 Essential oils -- Evaluation of miscibility in ethanol 1999 ISO 1041 Essential oils -- Determination of freezing point 1973 ISO 1241 Essential oils -- Determination of ester values, before and after acetylation, and evaluation of the contents of free and total alcohols 1996 ISO 1242 Essential oils -- Determination of acid value 1999 ISO 1271 Essential oils - Determination of carbonyl value - Free hydroxylamine method. 1983 ISO 1272 Essential oils -- Determination of content of phenols 2000 ISO 1279 Essential oils -- Determination of carbonyl value -- Potentiometric methods using hydroxylammonium chloride 1996 Continua Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 20 Continuação CÓDIGO TÍTULO DATA ISO 1342 Oil of rosemary (Rosmarinus officinalis L.) ISO 3033-1:2005Oil of spearmint -- Part 1: Native type (Mentha spicata L.) 2000 ISO 1955 Citrus fruits and derived products -- Determination of essential oils content (Reference method) 1982 ISO 3033 Oil of spearmint (Mentha spicata Linnaeus). 1988 ISO 3033-2 Oil of spearmint -- Part 2: Chinese type (80 % and 60 %) (Mentha viridis L. var. crispa Benth.), redistilled oil 2005 ISO 3033-3 Oil of spearmint -- Part 3: Indian type (Mentha spicata L.), redistilled oil 2005 ISO 3033-4 Oil of spearmint -- Part 4: Scotch variety (Mentha x gracilis Sole) 2005 ISO 3044 Oil of eucalyptus citriodora Hook 1997 ISO 3045 Oil of bay [Pimenta racemosa (Mill.) J.W. Moore] 2004 ISO 3053 Oil of grapefruit (Citrus x paradisi Macfad.), obtained by expression 2004 ISO 3054 Oil of lavandin Abrial (Lavandula angustifolia Miller x Lavandula latifolia Medikus), French type 2001 ISO 3061 Oil of black pepper 1979 ISO 3063 Oil of ylang-ylang (Cananga odorata (Lam.) Hook. f. et Thomson forma genuina) 2004 ISO 3064 Oil of petitgrain, Paraguayan type (Citrus aurantium L. ssp. aurantium, syn. Citrus aurantium L. ssp. amara var. pumilia) 2000 ISO 3065 Oil of Australian Eucalyptus, 80 to 85 % cineole content 1974 ISO 3140 Oil of sweet orange (Citrus sinensis (L.) Osbeck), obtained by mechanical treatment 2005 ISO 3141 Oil of clove leaves [Syzygium aro 1997 ISO 3218 Essential oils -- Principles of nomenclature 1976 ISO 3794 Essential oils (containing tertiary alcohols) -- Estimation of free alcohols content by determination of ester value after acetylation 1976 ISO 4715 Essential oils -- Quantitative evaluation of residue on evaporation 1978 ISO 4720 Essential oils -- Nomenclature 2002 ISO 4729 Oil of pimento leaf [Pimenta dioica (Linnaeus) Merril] 1984 ISO 7353 Oil of rosewood - Determination of -terpineol content - Gas chromatographic method on packed columns 1985 ISO 7355 Oil of sassafras and nutmeg - Determination of safrole and cis- and trans-isosafrole content - Gas chromatographic method on packed columns 1985 ISO 7356 Oil of thujone-containing artemisia and oil of sage (Salvia officinalis Linnaeus) - Determination of - and -thujone content - Gas chromatographic method on packed columns. 1985 ISO 7357 Oil of calamus - Determinations of cis- -asarone content - Gas chromatographic method on packed columns 1985 ISO 7359 Essential oils - Analysis by gas chromatography on packed columns - General method. RC: International Organisation for Standardization 1985 ISO 7609 Essential oils - Analysis by gas chromatography on capillary columns - General method. 1985 ISO 7611 Oils of lemon and petitgrain citronnier, and oil of lime mechanical process - Determination of citral (neral + geranial) content - Gas chromatographic method on capillary columns. 1985 ISO 7660 Essential oils - Determination of ester value of oils containing difficult-to-saponify esters 1983 Continua Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 21 Continuação CÓDIGO TÍTULO DATA ISO 8432 Essential oils - Analysis by high performance liquid chromatography - General method. RC: International Organisation for Standardization, 1987 ISO 8896 Oil of caraway (Carum carvi Linnaeus). 1987 ISO 8900 Oil of bergamot petitgrain [Citrus aurantium (linnaeus) ssp. bergamia (Wight et Arnott) Engler]. 1987 ISO 11021 Essential oils - Determination of water content -- Karl Fischer method 1999 ISO 11024-1 Essential oils - General guidance on chromatographic profiles - Part 1: Preparation of chromatographic profiles for presentation in standards 1998 ISO 11024-2 Essential oils - General guidance on chromatographic profiles - Part 2: Utilization of chromatographic profiles of samples of essential oils 1998 ISO 14714 Essential oils and aromatic extracts - Determination of residual benzene content 1998 ISO 22972 Essential oils - Analysis by gas chromatography on chiral capillary columns - General method 2004 ISO/TR 210 Essential oils - General rules for packaging, conditioning and storage 1999 ISO/TR 211 Essential oils - General rules for labelling and marking of containers 1999 ISO/TR 11018 Essential oils - General guidance on the determination of flashpoint 1997 ISO/TR 21092 Essential oils - Characterization 2004 Fonte: INTERNATIONAL ORGANIZATION OF STANDARDIZATION 8 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO INTERNATIONAL FRAGRANCE ASSOCIATION. Manual de boas práticas de fabricação para a indústria de fragrâncias. Disponível em: <http://www.abifra.org.br/manual/>. Acesso em: 25 jun. 2007. Conclusões e recomendações A expansão da demanda dos óleos essenciais é resultante de quatro fatores: 1ª - a expansão do consumo mundial de cosméticos naturais; 2ª - a incorporação dos princípios da aromaterapia, na indústria de higiene pessoal e limpeza; 3ª - a necessidade de substituição de matéria-prima atualmente importada pela indústria de higiene pessoal brasileira; 4ª - a recente tendência internacional de expansão dos investimentos do setor para a Ásia e América Latina. Extração de óleo essencial é uma operação aparentemente mais simples do que se pensa, mas requer domínio da técnica para a sua execução, de modo a se obter o máximo de eficiência do sistema e alto rendimento do produto requerido, além do conhecimento das características químicas, físicas e bioquímicas da biomassa vegetal. As aplicações e usos das técnicas e métodos de extração de óleos essenciais são opções que cada pesquisador adapta as suas necessidades. Entretanto, o método de extração por hidrodestilação ainda é o mais utilizado e viável economicamente, tanto em escala laboratorial quanto em escala comercial. As plantas que crescem naturalmente em regiões sem poluição ou que são cultivadas Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 24 MUNIZ, Ana Rosa C. Extração de óleos essenciais usando fluido supercrítico. Disponível em: <http://www.ucs.br/ccet/denq/prof/ana/supercritical.htm>. Acesso em: 29 mar. 2007. NITRO. Disponível em: <http://nitro.linkexpress.com.br/atualidades/lerMateria/?idMateria=5239>. Acesso em: 14 fev. 2007. ÓLEOS essenciais. Disponível em: <http://www.jardimdeflores.com.br/sinergia/S06aromaterapia3.htm>. Acesso em: 04 maio 2007. OLIVEIRA, Marcelo Fernandes; VIEIRA, Oswaldo Vasconcellos. Extração de óleo de girassol utilizando miniprensa. Londrina: Embrapa Soja, 2004. (Documentos, 237). Disponível em: <http://www.cnpso.embrapa.br/download/publicacao/documento_237>. Acesso em: 15 maio 2007. PIMENTEL, Flávio A. et al. Processo de extração de óleo essencial de pimenta longa (Piper hispidinervium). Rio Branco: Embrapa - Centro de Pesquisa Agroflorestal do Acre, 1998. (Comunicado Técnico, n. 97, dez. 1998). Disponível em: <http://www.cpafac.embrapa.br/pdf/comunicado97.pdf>. Acesso em: 16 mar. 2007. PINHEIRO, Antonio Lelis. Extração de óleos essenciais: vídeocurso. Viçosa: Centro de Produções Técnicas; Universidade Federal de Viçosa, [s.d]. PLANETA NATURAL. Óleo essencial de alecrim. Disponível em: <http://planetanatural.com.br/detalhe.asp?cod_secao=5&idnot=463>. Acesso em: 12 fev. 2007. Q VIDAS. Óleo essencial. Disponível em: <http://www.qvidas.com.br/oleo_p.asp>. Acesso em: 03 out. 2006. RAMOS, Frederico. Extração de óleos essenciais. 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Acesso em: 22 jun. 2007. Anexos Anexo 1 - Associações • Associação nacional ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE ÓLEOS ESSENCIAIS, PRODUTOS QUÍMICOS AROMÁTICOS, FRAGRÂNCIAS, AROMAS E AFINS - ABRIFA. Disponível em: <http://www.abifra.org.br/>. Acesso em: 25 jun. 2007. • Associações internacionais EUROPEAN FLAVOUR AND FRAGRANCE ASSOCIATION - EFFA. Disponível em: <http://www.effa.be/>. Acesso em: 25 jun. 2007. FLAVOR AND EXTRACT MANUFACTURERS ASSOCIATION - FEMA. Disponível em: <http://www.femaflavor.org/>. Acesso em: 25 jun. 2007. INTERNATIONAL FRAGRANCE ASSOCIATION - IFRA. Disponível em: <http://www.ifraorg.org/>. Acesso em: 25 jun. 2007. INTERNATIONAL ORGANIZATION OF THE FLAVOUR INDUSTRY - IOFI. Disponível em: <http://www.iofi.org/>. Acesso em: 25 jun. 2007. Anexo 2 – Equipamentos para extração de óleos essenciais A escolha e definição dos equipamentos dependerão da quantidade de produto a ser processada (kg/dia ou kg/mês). Abaixo será fornecida uma relação de fabricantes de máquinas e equipamentos para extração de óleos essenciais. Para o dimensionamento da quantidade de matéria-prima, equipamentos e instalações; recomenda-se o desenvolvimento de um projeto prévio, conduzido por especialistas no Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 26 assunto. A partir do proposto, pode-se adquirir os equipamentos nas empresas abaixo relacionadas. 1) Alambique: onde as partes frescas da planta e algumas vezes as partes secas são colocadas. 2) Caldeira: que produz o vapor que irá circular através das partes da planta forçando a quebra das moléculas e conseqüente liberação do óleo essencial. 3) Tubo: localizado na parte superior do alambique. Neste tubo, o evaporado gerado pelo alambique é recolhido e no final, através de resfriamento externo do tubo, ocorre a condensação deste vapor (que contém água e óleo essencial). 4) Serpentina: responsável pelo resfriamento externo do tubo; pode usar água gelada ou outro fluido refrigerante. 5) Decantador: local onde ocorre a separação da água e do óleo essencial gerados pelo destilado. 6) Extrator de óleo essencial, todo em aço inoxidável, composto de: • Dorna para aquecimento; • Condensador (espiral ou tubular); • Frasco separador (frasco florentino). No Brasil estes equipamentos não são produzidos em série, mas fabricados sob encomenda em caldeirarias. • Caldeira para gerar vapor para a extração; • Tanque para armazenagem de óleo essencial (10 a 100 litros); • Balanças, gruas, carrinhos e outros acessórios para deslocamento e levantamento de material sólido. Modelos de equipamentos existentes no mercado para extração por prensagem contínua: Figura 12 – Extratoras de óleos Fonte: SCOTT TECH BRASIL Modelos de equipamentos existentes no mercado para extração por arraste de vapor, com uma ou mais dornas:
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