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Avaliação do SISTEMA DE GESTÃO DE RISCO de uma empresa de fabricação de arames, Trabalhos de Gestão de Serviços

Como um Sistem de Gestão de Segurança do Trabalho deve ter a consideração necessária para obter os resultados esperados

Tipologia: Trabalhos

2013

Compartilhado em 06/02/2013

jose-ricardo-goncalves-6
jose-ricardo-goncalves-6 🇧🇷

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Baixe Avaliação do SISTEMA DE GESTÃO DE RISCO de uma empresa de fabricação de arames e outras Trabalhos em PDF para Gestão de Serviços, somente na Docsity! FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS INSTITUTO EDUCACIONAL CÂNDIDA DE SOUZA PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO DIAGNOSTICAR O PORQUÊ DA NÃO EFICÁCIA DE UM SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO IMPLANTADO EM UMA INDÚSTRIA METALÚRGICA ENVOLVENDO ACIDENTES COM AS MÃOS José Ricardo Gonçalves BELO HORIZONTE 2012 JOSÉ RICARDO GONÇALVES DIAGNOSTICAR O PORQUÊ DA NÃO EFICÁCIA DE UM SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO IMPLANTADO EM UMA INDÚSTRIA METALÚRGICA ENVOLVENDO ACIDENTES COM AS MÃOS Relatório Técnico - Cientifico apresentado ao programa de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, como requisito parcial á obtenção do titulo de Especialista em Engenharia de Segurança do trabalho. Orientador: Prof. Msc. XXXXXXXX BELO HORIZONTE 2012 “O pior cárcere não é o que aprisona o corpo, mas o que asfixia a mente e algema a emoção. Sem liberdade, as mulheres sufocam seu prazer. Sem sabedoria, os homens se tornam máquinas de trabalhar.” Algustu Cury “Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo; a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará jamais.” Mario Quintana GONÇALVES, José Ricardo. DIAGNOSTICAR O PORQUÊ DA NÃO EFICÁCIA DE UM SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR IMPLANTADO EM UMA INDÚSTRIA METALÚRGICA ENVOLVENDO ACIDENTES COM AS MÃOS. 2012. 67f. Relatório Técnico Científico (Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho), Faculdade de Engenharia de Minas Gerais, Belo Horizonte, dezembro 2012. Resumo O trabalho é um estudo de caso de uma indústria metalúrgica da região metropolitana de Belo Horizonte que, após a implantação de um Sistema de Gestão de Segurança, tem buscado todo dia transformar-se, para uma melhor atuação perante aos funcionários e diretoria, demonstrando taxas significativas de redução de acidentes do trabalho, o período da implantação iniciou-se no ano de 2008 e terminado em 2009 sendo que no ano de 2010 houve a certificação da OHSAS 18000. Com o envolvimento de todos os funcionários do setor analisado, desde a direção até o chão de fábrica esta fábrica passou a ser referência para as demais, com conquista significantes no que diz respeito a segurança do trabalho. Após a apresentação dos resultados dos dados estatísticos do segundo biênio, ficou evidente um aumento de acidentes envolvendo as mãos e em razão desses números, houve a necessidade de uma metodologia que pudesse intervir, para que houvesse mudanças nos comportamentos e de ferramentas de trabalho, partiu da alta direção a contribuição decisiva a campanha de segurança do ano de 2012 esta denominada “Mãos Protegidas” para alcançar resultados desejados que justificasse o titulo de fábrica modelo. O Sistema de Gestão de Segurança é o método determinante para análise e resolução dos problemas, no sentido de buscar uma solução de melhorias, mas o mesmo não tem sido utilizado de forma correta e com o comprometimento que deveria ter para alcançar o sucesso desejado. Palavra chave: Sistema de gestão de segurança, acidente do trabalho em mãos, ferramentas de segurança. LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 - Melhoria continua em SST .................................................................... 26 FIGURA 2 - Espiral de um sistema de gestão de SSO ............................................ 27 FIGURA 3 - Politica de SSO...................................................................................... 28 FIGURA 4 - Planejamento ......................................................................................... 28 FIGURA 5 - Implantação e Operação ....................................................................... 29 FIGURA 6 - Verificação e Ação Corretiva ................................................................. 29 FIGURA 7 - Análise critica dos responsáveis ............................................................ 30 FIGURA 8 - Formula de Taxa de Frequências .......................................................... 37 FIGURA 9 - Fator de probabilidade ........................................................................... 46 FIGURA 10 - Fator de exposição .............................................................................. 47 FIGURA 11 - Fator de consequência ........................................................................ 47 FIGURA 12 - Grau do risco ...................................................................................... 48 GRÁFICO 1 - Número de anomalias no período de 2008 a 2011 ............................. 35 GRÁFICO 2 - Número de relatos no periodo de 2008 a 2011 ................................... 38 GRÁFICO 3 - Número de acidentes relatados em 2008 ........................................... 39 GRÁFICO 4 - Número de acidentes relatados em 2009 ........................................... 39 GRÁFICO 5 - Número de acidentes relatados em 2010 ........................................... 40 GRÁFICO 6 - Número de acidentes relatados em 2011 ........................................... 40 GRÁFICO 7 - Percentual de acidentes 2008 a 2011 ................................................. 41 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11 1.1 Problema de pesquisa ...................................................................................... 13 1.2 Objetivo Geral .................................................................................................... 13 1.3 Objetivos Específicos ....................................................................................... 13 1.4 Justificativa ........................................................................................................ 14 1.5 Caracterização da Empresa .............................................................................. 15 2 REFERENCIAL TEÓRIOCO .................................................................................. 16 2.1 Gestão da Segurança ........................................................................................ 16 2.2 A Questão da Segurança e Saúde do Trabalhador ........................................ 19 2.3 Acidentes do Trabalho ...................................................................................... 21 2.4 Sistema de Gestão ............................................................................................ 24 2.4.1 O Ciclo do PDCA .............................................................................................. 26 3 METODOLOGIA DE PESQUISA ........................................................................... 31 3.1Tipo de Pesquisa ................................................................................................ 31 3.2 Universo da Pesquisa ....................................................................................... 32 3.3 Técnicas de Amostragens ................................................................................ 33 3.4 Seleção dos Sujeitos......................................................................................... 33 3.5 Instrumentos de Coletas de Dados ................................................................. 33 3.6 Análise de Dados .............................................................................................. 34 3.7 Limitações da Pesquisa .................................................................................... 34 4 ANÁLISE DOS DADOS ......................................................................................... 35 4.1 Análise de dados estatísticos .......................................................................... 36 4.2 Análise de dados estatísticos de acidentes em mãos ................................... 40 4.3 Análise dos riscos que os trabalhadores estão expostos e métodos de classificação dos riscos ......................................................................................... 42 4.3.1 Método para classificar os riscos ..................................................................... 43 4.3.2 Método de Kinney ............................................................................................ 44 4.4 Avaliação da participação e o comprometimentos dos gestores e técnicos responsáveis no SST .............................................................................................. 48 4.5 Diagnostico do sistema de gestão e seus benefícios para a empresa pesquisada ............................................................................................................... 50 5 CONCLUSÃO. ....................................................................................................... 51 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS. .................................................................................. 53 REFERENCIAS. ....................................................................................................... 55 ANEXOS. ................................................................................................................. 57 APÊNDICES. ............................................................................................................ 65 11 1 INTRODUÇÃO Para a indústria metalúrgica do setor arames a segurança do trabalho é primordial e deixou de ser uma mera obrigação e passou ser um valor intrínseco na política da empresa e por não colocar em pratica todo Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho os acidentes envolvendo as mãos estão acontecendo e se repetindo quase do mesmo modo e características. A preocupação com a segurança do trabalho dentro das empresas e organizações, a procura de reduzir ou eliminar os riscos existentes, estão levando as mesmas a desenvolverem e implantarem um eficiente Sistema de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), conforme sua política e seus desejos e objetivos. Sendo assim utilizam contexto de legislação cada vez mais exigente, em busca do desenvolvimento de políticas econômicas e outras medidas a fim de promover as praticam de SST. Muitas organizações têm contratado analistas e auditores de SST a fim de avaliar seu desempenho neste requisito. No entanto tal procedimento pode não ser suficiente, para que a organização tenha garantia de que seu desempenho irá atender e continuar a atendendo os requisitos desejados, sua própria política e as legais. Para que sejam eficazes, é necessário que esses procedimentos sejam feitos dentro de um sistema de gestão estruturado e que esteja interagindo com toda a organização. 12 O sucesso de um sistema de gestão de SST depende do envolvimento de todos os níveis e funções e deve ter apoio total da alta direção. Um sistema que tem o apoio total da alta direção consegue se desenvolver uma melhor política e uma melhor pratica de SST, consegue estabelecer objetivos concretos e melhorar os processos para atingir os desejos da explicitados na política e melhorar seus desempenhos. Para definir os requisitos e preceitos de SST, podem-se utilizar diversas metodologias de implantação de sistema de gestão de segurança e saúde do trabalhador, o que melhor da condição e reconhecimento é a norma Sistema de Gestão para Segurança e Saúde Ocupacional (OHSAS), que estabelece diretrizes na implantação e manutenção de um programa de gestão, levando à certificação/registro e/ou auto declaração do sistema de gestão de SST da empresa, para estabelecer, melhorar ou implementar um sistema de gestão. A gestão da SST deve conter uma vasta gama de questões que inclui aquelas com implicações, estratégias e competitivas. A demonstração de um processo bem estruturado e sucedido pode ser utilizado pela empresa para assegurar as varias partes interessadas que ela possui um sistema de gestão apropriado. 15 segurança e que isso não é uma regra a ser cumprida e sim uma necessidade particular que todos devem cumprir para própria proteção. 1.5 Caracterização da Empresa Empresa multinacional do setor siderúrgico localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, contendo uma fábrica de arames galvanizado para agropecuária, que contém 60 (sessenta) funcionários diretos e 12 (doze) indiretos, onde se trabalha em 3 (três) turnos, caracterizando 24 (vinte e quatro) horas de trabalho diário, essa empresa já possui um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSSO) e é certificada pela OHSAS 18001:2007. 16 2 REFERENCIAL TEÓRICO Este trabalho aborda questões relativas à gestão da segurança do trabalho implantado em uma grande empresa e compara a eficácia dessa gestão no quesito acidentes envolvendo as mãos. 2.1 Gestão da segurança Um sistema de gestão de SST tem como objetivo estabelecer estrutura que auxilia no desempenho para criar condições de trabalho seguro, proporcionando uma melhor qualidade laboral, trazendo benefícios à saúde e melhor desempenho em suas atividades. Alguns sistemas existentes, fazemos menção para os sistemas de gestão e saúde ocupacional British Standart (BS) 8800:1996 e a Occupational Health and Safety Assessment Series (OHSAS) 18001:2007. Embora a OHSAS 18001 (2007), não faça parte do sistema ISO, é uma instituição que cria normas sobre sistemas de gestão em SST para certificação, por essa norma permite visualizar um maior comprometimento da empresa com redução de riscos ocupacionais, buscando cada vez mais a melhoria continua no que se refere a segurança e medicina do trabalho. 17 De acordo com a OHSAS 18001(2007; p.4). Auditoria é um exame sistemático para definir se as atividades e os resultados correlatos estão de acordo com as disposições planejadas e se estão efetivamente implementadas e se são adequadas para atingir a política e os objetivos da organização. Sistema de gestão de segurança parte de um sistema de gerenciamento de risco de saúde e segurança associados aos negócios da organização. Isto inclui a estrutura organizacional, planejamento das atividades, responsabilidades, praticas, procedimentos e processos e recursos para desenvolver, implementar, alcançar, analisar criticamente e manter a política de saúde e segurança da organização. (OHSAS 18001; 2007) A segurança e saúde no trabalho, que inclui o cumprimento das exigências contidas na legislação nacional de SST, constituem responsabilidade e dever do empregador. Este deve mostrar forte liderança e comprometimento com as atividades de SST na organização, assim como tomar as providencias necessárias para estabelecer um sistema de gestão da SST. O sistema deve incluir os principais elementos de política, organização, planejamento e implementação, avaliação e ação para melhorias. (ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO, Genebra. Diretrizes sobre sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho, 2001.17p). A palavra segurança no pode ficar somente no papel ou em normas pré- estabelecidas, entidades governamentais ou certificadoras para que as empresas sintam-se comprometidas a cumprir. É preciso que não só a palavra mais sim a segurança esteja em todas as áreas e níveis das empresas, do mais alto escalão como a diretoria até o chão de fabrica o setor operacional, transformando consciência dos funcionários, esse envolvimento da liderança é fundamental para 20 que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho. (Portaria n° 3.214 de 8 de julho de 1978). Além do fato que as leis existem para serem cumpridas, os empregadores se beneficiam quando um programa de gestão de risco eficaz reduz significadamente os índices de acidentes do trabalho, uma boa gestão de segurança demonstra uma organização eficiente. É necessário que todos os gestores envolvidos na segurança e saúde do trabalho de seus exemplos e aplique de fato as políticas existentes na organização principalmente quando se relata “Liderar pelo exemplo”. Enfatizando as praticas existentes de segurança e os atos inaceitáveis para garantir a saúde e segurança do trabalhador. Na maioria dos casos, as investigações de acidentes do trabalho apontam como deficiência da empresa no que se refere saúde e segurança do trabalhador. Muitas vezes trabalhadores ferem-se por falta de controle adequado o por trabalharem com equipamentos, máquinas e matérias primas perigosas. As investigações mostram que um bom SST podem reduzir esses números assustadoramente (MORAES; PILATTI KOVALESKI, 2005). Além de que as leis devem ser respeitadas, as empresas são beneficiadas quando investem na saúde e segurança dos funcionários. a) Uma boa gestão de segurança apresenta uma organização comprometida; 21 b) As medidas de controle e proteção para as trabalhadores trazem tranquilidade, satisfação e vontade de trabalhar e c) Treinamento eficiente beneficia numa melhor produtividade segura; É primordial que todos os trabalhadores tenham acesso e informação sobre segurança e saúde e os riscos e perigos existentes antes que comecem a trabalhar na empresa e após já exercendo a função devera passar por reciclagem periódica para melhor fixarem seus direitos. a) Os perigos específicos do seu trabalho e função; b) Os riscos gerais do no local de trabalho; c) Quais as medidas protetivas existentes; d) Qual procedimento ao notarem algo inseguro; e) A quem dirigir para relatar algo inseguro; f) O que fazer em caso de acidentes, e/ou emergência se for necessário e g) Quem tem autoridade e responsabilidade quando se trata de acidente e/ou emergência; 2.3 Acidentes do trabalho Acidente do trabalho é toda ocorrência não programada, não desejada, que interrompe o andamento normal do trabalho, que pode ou não resultar em danos físicos ou materiais, podendo levar a morte do trabalhador ou danos econômicos a empresa e ao meio ambiente. (Xerium Brasil manual de procedimentos – MP 05) 22 De acordo com a Lei n.8213, Art.19, de 24 de junho de 1991. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Ao lado da conceituação acima é considerado também como acidente do trabalho, acidente de trabalho típico, e as doenças profissionais e/ou ocupacionais essas se equiparam a acidentes de trabalho: a) Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; b) Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. Equipara ainda a acidente de trabalho: I. O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II. O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de: 25 identificar, entender e gerir processos inter-relacionados como um sistema fazendo que a organização atinja seus objetivos de maneira eficaz e eficiente. A implantação e evolução do Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho deve ter uma metodologia de melhoria contínua, em que, as ações de planejar, executar, verificar e agir estão inseridas a uma política global da organização, para o sucesso de um bom projeto, é preciso que sempre haja uma identificação previa dos riscos e perigos existentes em todas as atividades. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 1998 em sua octogésima sexta reunião, realizada em Genebra, na Suíça, definiu que um sistema de gestão de para segurança e saúde ocupacional pode ser definido como conjunto de elementos inter- relacionados ou interativos que tem por objetivo estabelecer uma política de Sistema de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO) com o propósito de alcançar estes objetivos. A OIT (1998, p.8) tem como conceito o Sistema de Gestão e Segurança Ocupacional (SGSSO) como sendo “[...] uma estrutura gerencial suporta nos pilares do principio da melhoria continua e na atuação proativa, que possibilite atingir limite e metas aceitáveis pelas partes interessadas [...]”. 26 Figura 1 - Melhoria continua em SST FONTE: CAMPOS, 1994, apud WERKEMA, 1995, p.26. 2.4.1 O CICLO DO PDCA O Ciclo do PDCA (Plan, Do, Check, Action) fundamenta as seguintes etapas:  Plan (Planejar): Planejamentos projetos e metas para obter resultados;  Do (Fazer): Realizar as tarefas conforme o planejamento, efetuar treinamentos dos trabalhadores em cada atividade especifica com a função, seguindo os procedimentos padrões de operações (PPO);  Check (Checar): Observar se os resultados obtidos são exatamente os esperados conforme a etapa (Fazer) deve comparar o resultado obtido com o proposto, verificando o planejado;  Action (Agir) no processo conforme os resultados obtidos e avaliar se os mesmos são confiáveis; 27 Existem duas formas de atuação: a primeira é adotar como padrão o plano proposto, caso tenha alcançado a meta ou a segunda é agir sobre as causas caso não tenha atingido as meta, caso o plano não tenha sido efetivo (WERKEMA, 1995). A figura seguinte apresenta requisito e elementos para que um sistema de gestão ocupacional seja bem sucedido e atinja o sucesso esperado em busca da melhoria continua. FIGURA 2 - Espiral de um sistema de gestão de SSO Fonte: OHSAS, 2007, p6. Na figura 3 pode se notar a criação de uma politica de SST que tem o objetivo de esclarecer o comprometimento da alta direção com a melhoria do desempenho relacionado a saúde e segurança e monitoramento das pessoas com seus procedimentos, normas e objetivos que desejam alcançar. 30 A análise critica, conforme a figura 7 abaixo representa um sistema de SST e é utilizada para garantir suas conformidades, adequação e eficácia e melhoria continua. Verificação e Ação corretiva Fatores Internos Fatores externos Politica FIGURA 7 - Análise Critica dos Responsáveis Fonte: OHSAS, 2007, p. 14 Análise Critica 31 3 METODOLOGIA DE PESQUISA Para a elaboração da pesquisa, desse trabalho adotou como metodologia os levantamentos bibliográficos de alguns autores com o foco nos estudos de casos que abordam os problemas de forma a entender o objetivo proposto. Segundo Bianchi, Alvarenga e Bianchi (1998, p.32) metodologia trata-se de um “conjunto de instrumento que deverá ser utilizado na investigação e tem por finalidade encontrar o caminho mais racional para atingir os objetivos proposto, de maneira rápida e melhor”. A metodologia foi aplicada em uma empresa multinacional do setor siderúrgico contendo uma fábrica de arames galvanizado para agropecuária, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte e teve como objetivo avaliar a eficácia de um sistema de gestão a fim de obter uma redução de acidentes envolvendo as mãos. 3.1 Tipo da Pesquisa Neste trabalho quanto aos meios foi utilizado o estudo de caso, essa utilização deu- se a parti dos procedimentos utilizados para coletas de dados porque este permite que seja feita uma análise mais detalhada e extensa de um determinado fato. Através deste acredita-se que é possível obter mais conhecimento e um aprofundamento da realidade estudada. Conforme Gil (2007, p.65) “o elemento mais importante para a identificação de delineamento é o procedimento adotado para coleta de dados”. 32 De acordo com GIL (2007), devido ao estudo de caso promover diferentes propósitos, este é bastante utilizado em pesquisas na área das ciências sociais. É possível explorar situações reais onde seus limites não são precisamente definidos, pode-se explanar sobre variáveis de um caso com a utilização de levantamentos de dados e experimentos e por fim demostrar a situação do local onde será realizado o estudo. 3.2 Universo da Pesquisa Foram utilizados questionários que foram respondidos pelos funcionários e devolvido ao pesquisador. Sendo assim o estudo de caso foi definido para ser utilizado como meio de investigação. Em um universo de 02 (dois) coordenadores e 28 (vinte e oito) operadores diretos e 06 (seis) terceirizados, selecionados de forma aleatória foram totalizados 36 (trinta e seis) funcionários que compreende um total de 50% (cinquenta por cento) dos funcionários da fábrica estudada incluindo os terceirizados. A primeira fase do trabalho começou com levantamentos bibliográficos que teve a finalidade de colocar o pesquisador em constante contato com tudo aquilo que já foi escrito e descrito sobre determinado assunto. A pesquisa bibliográfica é importante para base a veracidade ao trabalho. Gil (2007) afirma que o levantamento bibliográfico deve ser feito a partir de material já existente contido em livros e artigos publicados. Para fase seguinte foram elaborados questionários para serem respondidos pelos coordenadores e operadores já que o pesquisador é funcionário da empresa e tem todo acesso para coletas de dados. 35 4 ANÁLISE DOS DADOS Após análise de dados estatísticos dos biênios, 2008/2009 e 2010/2011, apresentado em dezembro de 2011 para a gerência, foi divulgado um volume de 320 (trezentos e vinte) acidentes em apenas quatro anos e também um volume de 178 acidentes envolvendo as mãos totalizando 56% dos acidentes, a empresa sentiu a necessidade de avaliar o sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho implantado, pois de acordo com os números apresentados o sistema é falho. Conforme o gráfico estatístico abaixo fica muito difícil fazer uma análise precisa porque o mesmo esta, muito confuso e demostrando uma total desorganização, criando a partir desse uma campanha de segurança voltada especificamente para os acidentes envolvendo as mãos. GRÁFICO 1 – Número de anomalias no período de 2008 a 2011 Fonte: Empresa pesquisada 9 23 35 48 60 68 74 83 93 107 112 114 6 8 13 19 26 32 38 47 57 63 64 69 3 8 20 24 31 35 38 46 52 59 60 71 8 13 18 24 29 34 39 42 51 55 62 66 0 20 40 60 80 100 120 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago set Out Nov Dez 2008X2009X2010X2011 Quadro Próprio + Quadro Terceiros Total AA + SPT + CPT + Incidentes e Anomalias Atualizado em 31/12/2011 2008 2009 2010 2011 36 Ficou constatado que as formas empregadas para avaliar os índices de acidentes estão se misturando deixando a entender que o SST implantado, esta sendo utilizado de forma incorreta e tendo uma total falta de comprometimento por parte dos responsáveis uma vez que as análises estatísticas dos acidentes não podem ser feitas juntas com as demais ocorrências, sendo que, no escopo do SST esta claro como é os procedimentos e a sua utilização. Para um sistema de gestão obter sucesso desejado é necessário um engajamento e atitude de pessoas, ou seja, o fator humano. A atitude das pessoas o comprometimento para resolução dos problemas deve sempre estar em evidencia onde todos devem trabalhar pela antecipação dos riscos e dessa forma agir no incidente eliminado o mesmo a fim de evitar que o mesmo se torne um acidente. 4.1 Análise de dados estatísticos Para todo sistema de gestão de suade e segurança do trabalho seu objetivo e reduzir as taxas estatísticas de acidentes do trabalho. O desejo das empresas que fazem um investimento na implantação desse sistema é que os números de acidentes tende a diminuir, e quando isso torna uma realidade é porque seu investimento esta sendo justificados, os treinamentos, as palestras, as mudanças de atitudes e até mesmo de cultura obteve o êxito almejado, dessa forma a empresa pode projetar o zero acidente que é objetivo máximo de toda empresa. Os gestores e técnicos responsáveis pelo sistema devem sempre analisar os gráficos a fim de evitar instabilidades ou discrepância dos números de acidentes 37 registrados, acidentes que ocorrem sempre da mesma forma ou mesmo modo são sinais que as ferramentas do sistema de gestão não estão sendo utilizadas. A fórmula apresentada abaixo é utilizada para calcular a Taxa de Frequência (F), que representa o numero de acidentes (com ou sem lesão) por milhão de horas- homem de exposição ao risco, num determinado período. F = N x 1.000.000 H FIGURA 8 - Formula de Taxa de Frequências Fonte: NBR 14280: 2001 N = numero de acidentes ocorridos. H = homens-horas de exposição ao risco. 1000.000 = um milhão de horas de exposição ao risco. No gráfico 2, foram apresentados os dados estatísticos de acidentes ocorridos no segundo biênio da implantação do SST, percebe-se uma redução na taxa de frequência de acidentes, mais os números apresentados estão muito longe de serem os reais porque os relatos de incidentes e anomalias devem ser analisados separadamente dos relatos de acidentes, é com base nas análises desses relatos é que devemos agir utilizando a antecipação dos acidentes. A proposta é de inverter o quadro onde o trabalhamos pela antecipação e não pela reação. Antecipar os riscos existentes através de normas e treinamentos dos procedimentos internos dão condições de trabalho seguro e exigir que se trabalhe seguro, seguindo todos os procedimentos e punir se for necessário que não cumprir as regras, faz parte da politica de SST. 40 GRÁFICO 5: Número de acidentes relatados em 2010 Fonte: Autor da pesquisa GRÁFICO 6: Número de acidentes relatados em 2011 Fonte: Autor da pesquisa 4.2 Análise de dados estatísticos de acidentes em mãos Com o conhecimento dos números reais de acidentes ocorridos no período de 2008 a 2011 se fez necessário uma nova pesquisa a fim de justificar a campanha de 41 segurança implantada na empresa no ano de 2011, ficou evidente que os números acidentes envolvendo as mãos são muitos conforme a tabela 1 e o gráfico 7 abaixo. Acidentes por partes do corpo Relatados de 2008 a 2011 15 Acidentes nas pernas e pés 39 Acidentes nas Mãos e Braços 4 Acidentes na cabeça 12 Outras Partes do Corpo TABELA 1: Acidentes por partes do corpo relatado em 2008 a 2011 Fonte: Autor da pesquisa GRÁFICO 7: Percentual de acidentes 2008 a 2011 Fonte: Autor da pesquisa Já que o percentual de acidentes envolvendo as mãos esta tão alto aceita como legitima a campanha de segurança, e necessária uma vez que a empresa estudada tem a pretensão de continuar a ser exemplo em segurança. 42 4.3 Análise dos riscos que os trabalhadores estão expostos e métodos de classificação dos riscos Com implantação do SST a empresa elaborou um programa para poder identificar, controlar e/ou eliminar os riscos existentes. A implantação de normas e procedimentos internos da empresa visa padronizar todas as ações dos trabalhadores, com objetivo de antecipar aos riscos que os trabalhadores estão expostos, reduzindo assim os números de acidentes cada vez mais. O autor dessa pesquisa através da observação em loco percebeu que existe pouco interesse por parte dos coordenadores e técnicos da fábrica, quanto à preocupação com a identificação continuada dos riscos e perigos e a avaliação dos mesmos e sua origem com base a mudança de layout da fábrica. Para que a redução dos acidentes ou até mesmo sua eliminação seja eficiente é necessário às pessoas responsáveis proceda seguindo esta hierarquia: a) 1º - Procurar identificar os riscos. b) 2º - Procurar eliminar os riscos, se não for possível eliminar trocar o elemento causador do fator de risco. c) 3º Adotar controles dos riscos d) 4º Adotar sinalização de advertência, normas internas, treinamentos e outras medidas administrativas. e) 5º Fazer o emprego dos EPI’s quando a eliminação do risco na fonte não for possível. f) 6º Exigir o uso dos EPI’s em todos os níveis de empregados e punir quando o mesmo não for usado. 45 Tarefa de risco é uma tarefa que tem um alto potencial em produzir perdas importantes para pessoas, propriedades, processos e/ou ambiente, quando não for executada adequadamente. A tarefa de risco é identificada utilizando - se os três fatores de análise do método de kinney produto da pontuação obtida (Risco (R) = P x E x C), sendo: a) Fator de Probabilidade (P) b) Fator de Exposição (E) - Inclui todos os operadores na função c) Fator de Consequências (C) A tarefa será considerada de risco quando a pontuação obtida for igual ou maior que setenta pontos, Para o reconhecimento dos riscos existentes, temos que seguir os seguintes passos:  Definir posto (ou Cargo) considerando todas as tarefas que podem ser realizadas por uma pessoa no exercício de suas funções. Tarefa é um conjunto de etapas que permite, ao titular do posto, realizar um determinado trabalho. Perigo é fonte ou situação com potencial de provocar danos em termos de ferimentos humanos ou problemas de saúde, danos a propriedade, ambiente ou uma combinação destes. Risco é o limite de exposição ao perigo; ou seja, quanto mais próximo do perigo, maior o risco.  Relação básica de contatos que podem gerar perdas Descrição mais detalhadas das formas de contato que podem gerar algum risco de acidentes corporais ou perdas materiais, se mal inspecionados ou não realizados o risco pode ser desconhecido.  Elaborar Fluxograma do Processo ou a Listagem das tarefas. 46 Fluxograma de processo é ponto de partida obrigatório, listar as tarefas é decompor as mesmas se possível entre a hierarquia e os funcionários, realizar o inventário de tarefas para, na sequência, poder identificar corretamente as tarefas de riscos.  Listar as etapas e realizar com aqueles que executam a tarefa a identificação das tarefas críticas esta deverá ser feito em equipe e para cada tarefa, determinar a perda mais provável, avaliar os riscos utilizando o método de kinney.  Definição das ações e controle é necessário para cada etapa implantar as medidas e os meios necessários para impedir que as perdas ocorram, consequentemente aumentando a eficácia do trabalho, controlando os riscos.  Divulgar / treinar e controlar as ações, o trabalho deverá estar disponível a todos para eventuais consultas, revisar regularmente os procedimentos e práticas e sempre que for instalado um novo equipamento, bem como alterações no processo. Fator de Probabilidade (P) Chance de ocorrência (em 3 anos) Valor Probabilidade 10 É esperado que o evento ocorra (é quase certo que o evento irá ocorrer) > 1 6 Possível evento (relativamente frequente a sua ocorrência) 1 3 Incomum, mais possível (evento ocorre com pouca frequência) 0,5 1 Unicamente possível em caso marginal (o evento ocorre raramente) 0,4 0,5 Imaginável, mais improvável (o evento ocorre muito raramente) 0,3 0,2 Evento virtualmente impossível (o evento ocorre excepcionalmente) 0,2 0,1 Virtualmente impossível (o evento ocorre somente em casos raros extremos) ≥ 0,1 FIGURA 9: Fator de probabilidade Fonte: Empresa Pesquisada 47 Exposição Fator de Exposição (E) - inclui todos operadores na função Valor Continuo, frequentemente no dia de trabalho, mais que duas horas. 10 6 Frequentemente, diariamente, pelo menos uma vez por turno. 3 Ocasionalmente, semanalmente. 2 Incomum, de vez em quando, uma vez por mês. 1 Raramente, poucas vezes por ano, aconteceu uma vez. 0,5 Muito raramente, improvável, não se tem conhecimento que aconteceu, mais existe uma probabilidade. FIGURA 10: Fator se exposição Fonte: Empresa pesquisada Valor Fator de Consequência (C) 100 Catástrofe vitima fatais numerosas a empresa não poderá funcionar pelo menos por um mês. 40 Desastre poucas vitima (fatais) a empresa não poderá funcionar por algum tempo. 15 Muito serio acidente fatal. 7 Lesão seria - 30 dias em casa (no mínimo). 3 Importante, inadequado para o trabalho. 1 Incidente para ser notado - pequena lesão. FIGURA 11: Fator de consequência Fonte: Empresa pesquisada 50 4.5 Diagnostico do sistema de gestão e seus benefícios para a empresa pesquisada Este trabalho sugere, com o foco nos planos de ações de um sistema de SST, a mudança de cultura e os modos de trabalhos dos coordenadores e técnicos responsáveis pelo gerenciamento do sistema, a implementação de um Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho para uma indústria metalúrgica no setor de arames galvanizados, tende a valorizar todos os princípios de suas atividades cotidianas. A contribuição decisiva é na mudança de postura de seus coordenadores e técnicos da empresa estudada, sugerindo que os mesmos deixam de ser um simples membro da equipe para se transformar num exemplo de prestador de serviços, caracterizando por uma relação permanente e duradoura com seus subordinados, ajudando-os adquirir confiança para fazer os relatos de seus trabalhos e os riscos encontrados pelos os mesmos, que ainda não foram mencionados e nem observados pelos seus chefes imediatos. Quanto aos benefícios esse são vários, os impactos positivos que se tem com a correta análise do sistema de SST, é a redução dos números de acidentes, a postura prevencionista de coordenadores e técnicos, a mudança de cultura de todos os funcionários onde irão verificar que um ambiente de trabalho mais tranquilo, com menos riscos de acidentes e mais união de toda equipe é um ambiente bom para se trabalhar. 51 5 CONCLUSÃO Mediante a análise dos aspectos levantados sobre a segurança do trabalho apresentados ao longo deste trabalho, conseguiu-se demonstrar as novas tendências relacionadas à segurança do trabalho, bem como os caminhos que as organizações estão tomando na busca pela redução nos níveis de acidentes. Os sistemas tradicionais utilizam ferramentas que, no curso das últimas décadas, tem demonstrado sua eficácia na prevenção de acidentes e doenças. No entanto, somente os meios tradicionais muitas vezes não são suficientes para se atingir a excelência em termos de segurança no trabalho, buscando melhorar os índices de acidentes envolvendo as mãos, foi analisado, a partir de um estudo de caso, todo o sistema de gestão da segurança na organização, passando-se pelas ferramentas aplicadas, pelo sistema de controle adotado e por um programa adaptado para empresa, fundamentado na mudança comportamental das pessoas, cuja meta é buscar o desenvolvimento de empregados conscientes e motivados. O programa de segurança no ano de 2011, denominado mãos protegidas pode trazer melhorias, porém os funcionários sozinhos não podem garantir sucesso. É preciso que exista um ambiente seguro no local como suporte para que as pessoas trabalhem com segurança, resultados significativos começam a acontecer quando uma massa crítica do efetivo da fábrica está treinada, e de forma eficaz, quando os funcionários estão envolvidos com os comportamentos seguros, resultados aparecem, dessa forma, é fácil fazer a integração do processo de comportamento seguro no sistema de gestão da segurança com programa desenvolvido na empresa. Para se buscar a melhoria contínua em segurança do trabalho é preciso criar desafios, vencer as barreiras existentes, aumentar a busca pelo melhor, pois as 52 mudanças aumentam o medo e tornam as pessoas mais desconfortáveis mais com apoio dos gestores tudo fica mais fácil. 55 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9000:2000. Sistemas de gestão da qualidade – Fundamentos e vocábulos. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. BIANCHI, Anna; ALVARENGA, Maria; BIANCHI, Roberto. Manual de Orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Pioneira, 1998. BRITSHI STANDART INSTITUITION. BS 8800:1996: Guia para sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional. Londres: BRITSHI STANDART INSTITUITION, 1996. CREB – Centro de Reumatologia de Ortopedia Bota Fogo. Acidentes de trabalho: 30% atingem as mãos, dedos e punhos. Disponível em: <http://www.creb.com.br/site/destaques/acidentes-de-trabalho-30- atingem-as-maos-dedos-e-punhos> Acesso em: dia 14/06/ 2012. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: atlas, 2007. MANUAL DE PROCEDIMENTOS – MP 05 - REFERÊNCIA MP 05.10. Comunicação, registro, análise, investigação e estatística de acidentes. XERIUM BRASIL, 2002. MORAES, Glaucia T. Bardi; PILATTI, Luís Alberto e KOVALESKI, João Luiz. Acidente de trabalho: Fatores e influências comportamentais, XXV Encontro Nacional de Engenharia de Produção – Porto Alegre, RS 2005. Disponível em: <http://www.pg.cefetpr.brppgep/Ebook/ARTIGOS2005/E- book%202006_artigo%2015pdf> Acesso em dia: 01/10/2012 OCCUPATIONAL HEALTH AND SAFETY ASSESSMENT SERIES OHSAS 18001:2007 Certificação de sistema de gestão de SST. Londres: 2007 ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – OIT. Declaração relativa aos princípios e direitos fundamentais no trabalho e seu seguimento. Adotado pela Conferencia Internacional do Trabalho em sua 86ª reunião, 1998 – Genebra, 1998. 56 SCHIM, Edgar H. Organizational culture and leadership. 2. Ed. San Francisco: Joseey-Bass, 1992. TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – TST. TRABALHO SEGURO. Programa Nacional de Prevenção de Acidente do Trabalho. Disponível em: <http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/resolucao> Acesso em: dia 30/09/2012 WERKEMA, Maria Cristina Catarino. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento dos Processos. Belo Horizonte: Werkema editora, 1995. 57 Anexo A - Formulário de análise de acidentes / anomalias Data ____/____/____ unidade: ____________________ área: ___________________ Nº. Equipamento /maquina: _______________ 1. Descrição da tarefa: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 2. Descrição da atividade (Sumariamente) Riscos Existentes (Encontrados) Partes do corpo Solução proposta (esperada) LEGENDA = > Ma: mãos Ol: olhos Pe: pescoço O: ombro B: braço C: cotovelo Ab: antebraço Pu: punho T: tronco Co: coluna PP: pernas e pé Tc: todo corpo 3. Fatores complementares Postura Método/turno (verificar se operadores de turnos e linhas diferentes trabalham da mesma forma) Tempo de ciclo (produção padrão ou tempo padrão baseado em PPO) Tempo de trabalho (quantidade de horas efetivas no posto/turno) Ambiente (iluminado, limpo com boa visão, etc.) Ritmo (ritmo evidente, horas-extras, dobras, relação produção previa X realizada) 4. Evidencia: ( ) Vídeo ( ) Foto ( ) Desenho ( ) Relato de Ocorrência 5. Identificador: ( ) Operador ( )Coordenador ( ) Téc. Segurança ( ) Enfermeiro ( ) Médico 6. Instrumento de Avaliação Complementar: ( ) Check list ( ) PPO ( ) Auto Gestão ( ) Modelo Biomecânico ( ) Dinâmometria Eletrônica ( ) EMG de superfície ( ) Frequência cardíaca ( ) Metabolimetria ( ) Outros ________________________________________________________________________ 60 Anexo C - Forma de avaliação pós-análise de KINNEY Controles Operacionais Plano de Ação Pós Análise de kinney Controle 01 Controle 02 Controle 03 Uso obrigatório de EPIs? O q u e Q u e m Q u a n d o S ta tu s P ro b a b ili d a d e E x p o s iç ã o C o n s e q u ê n c ia R is c o p re v is to PPO Protetor auricular, óculos de segurança, calçado de segurança, luvas. PPO Protetor auricular, óculos de segurança, calçado de segurança, luvas. PPO Protetor auricular, óculos de segurança, calçado de segurança, luvas. PPO Protetor auricular, óculos de segurança, calçado de segurança, luvas. PPO Protetor auricular, óculos de segurança, calçado de segurança, luvas. PPO Protetor auricular, óculos de segurança, calçado de segurança, luvas. PPO Protetor auricular, óculos de segurança, calçado de segurança, luvas. 61 Anexo D - Plano de ação emergencial Ações para garantir que o operador nunca não coloque as mãos no arame com a máquina em movimento Deptº. Área/Máq. Pergunta: existe alguma tarefa onde o operador precise colocar as mãos no arame com a máquina em movimento para tencioná-lo ou guiá-lo correndo risco de ter as mãos puxadas contra a bobina ou proteção da máquina? Não (deixar em branco) Sim (descrever) Ação Sim: Na operação de enfiação na bandeja o operador solta aproximadamente 3 a 4 metros do arame na ultima passagem (no piso) e inicia a enfiação dando jog, segurando as espiras com a mão. * Adaptar bandejas das máquinas (Em função do novo sistema de oleamento do arame em linha, fica suspensa a adaptação da bandeja). * Proibir colocar as mãos no arame com a máquina em movimento e incluir no procedimento padrão * Colocar placa informando o procedimento correto, * Adaptar um gancho para que os operadores possa guiar o fio de arame. 62 Anexo E - Plano de ação emergencial Ações para garantir que o operador não coloque as mãos no arame com a máquina em movimento Dept° Área/Máq. Pergunta: existe alguma tarefa onde o operador precise colocar as mãos no arame com a máquina em movimento para tencioná-lo ou guiá-lo correndo risco de ter as mãos puxadas contra a bobina ou proteção da máquina? Não (deixar em branco) Sim (descrever) Ação Sim: Após o arrebentamento, o operador executa a solda, soltas algumas espiras para fora da máquina e segura o arame com a mão guiando pelo jog. * Proibir colocar as mãos no arame com a máquina em movimento e incluir no procedimento padrão. * Colocar placa informando o procedimento correto 65 Apêndice A - Formulário de entrevista Nome do entrevistado: Cargo: Data da entrevista: 1. Há quanto tempo trabalha na empresa? ( ) Mais de 10 Anos ( ) Mais de 5 e menos de 10 anos ( ) Mais de 3 e menos de 5 anos ( ) Menos de 3 anos 2. Você conhece o Sistema de Saúde e Segurança Ocupacional da empresa? ( ) Sim ( ) Não 3. O tipo planejamento existente é suficiente para anteder o volume de produção com segurança desejado? ( ) Sim ( ) Não 4. Existe um equilíbrio adequado entre o numero de máquinas, ferramentas e operadores para que o desempenho das tarefas seja feitas de forma segura? ( ) Sim ( ) Não 5. As características do trabalho executado as ferramentas e os procedimentos atende aos requisitos de segurança necessário? ( ) Sim ( ) Não 6. Você conhece as normas de segurança para a máquina que esta operando? ( ) Sim ( ) Não 7. Você segue corretamente todas as normas de segurança? ( ) Sim ( ) Não 8. Você consegue seguir todas as normas de segurança e atingir as metas de produção exigidas? ( ) Sim ( ) Não 66 9. Como podemos reduzir os riscos das máquinas, ou seja, de que forma você consegue enxergar as tarefas perigosas? ( ) Inspeção de Equipamentos Máquinas ( ) DDS, Análise de Riscos, Inspeções de Equipamentos ( ) Relato de Anomalia 10. Qual o seu procedimento quando uma tarefa a ser executada te põe em risco? ( ) Avalia a Tarefa antes de Iniciar ( ) Cobra a Análise do Risco ( ) Cobra a Permissão para Trabalho de Risco ( ) Simplesmente começa o Trabalho 11. Qual a postura da sua chefia imediata quanto a sua atitude tomada em relação ao risco? ( ) Toma as Ações Necessárias na Hora ( ) Comunica a Todos os Operadores sobre a Postura Tomada ( ) Exige que Todos tomem uma Postura Correta 12. Qual sua atitude em relação às avarias das proteções das Maquinas? ( ) Para imediatamente e Chama a Manutenção ( ) Faz um “JAMP” e Continua Trabalhando até o Final do Turno ( ) Espera a Maquina Quebrar Para chamar a Manutenção 13. Como você vê a relação existe entre deterioração das maquinas e os aspectos de segurança? ( ) Não Consegue ver a Relação ( ) Não faz Diferença na Produção ( ) Comunica a Chefia Imediata ( ) Lava seu Conhecimento as reuniões de CIPA 14. Existe interesse da alta gerência em relação às maquinas e suas proteções mais modernas já que este requer um custo mais elevado? ( ) Sim ( ) Não 15. Os coordenadores e Técnicos de segurança do trabalho estão promovendo atitudes voltadas para as praticas seguras de operação e manutenção das maquinas e sugerindo melhorias nas maquinas e em outros componentes auxiliares, tais como matrizes e dispositivos? ( ) Sim ( ) Não 67 Apêndice B - Formulário de observação das atividades dos funcionários Setor observado: Data da observação: 1. Os funcionários colocam em pratica as politicas da empresa? ( ) Sim ( ) Não 2. Os funcionários participa de DDS todos os dias? ( ) Sim ( ) Não 3. Os funcionários fazem uso dos EPI’s apropriados corretamente? ( ) Sim ( ) Não 4. Os funcionários preenchem o cheque-list da maquina todos os dias? ( ) Sim ( ) Não 5. Os funcionários que tiverem duvidas de como executar as atividades ele pede informação ao seu encarregado imediato ou técnico de segurança antes de iniciar a atividade? ( ) Sim ( ) Não 6. Os funcionários cumprem todos os procedimentos de segurança das tarefas? ( ) Sim ( ) Não Se não por quê? ______________________________________________ 7. O local de trabalho na fábrica estava? ( ) Limpo e organizado ( ) Bloqueado e sinalizado ( ) Sem risco de acidentes visíveis ( ) sem risco de quedas de material ou projeção de fagulhas
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