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Guias e Dicas
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Apostila do Curso de Rede, Notas de estudo de Engenharia Elétrica

Curso de Eletricista de Rede de Distribuição

Tipologia: Notas de estudo

2012
Em oferta
30 Pontos
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Compartilhado em 27/12/2012

marcio-alberto-siade-de-azevedo-8
marcio-alberto-siade-de-azevedo-8 🇧🇷

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Baixe Apostila do Curso de Rede e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Elétrica, somente na Docsity! CURSO BÁSICO PARA ELETRICISTA DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DEPARTAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DDT DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO DD 2 SUMÁRIO ITEM PÁGINA SUMÁRIO 2 SIMBOLOGIA 3 - 6 RELAÇÃO DE MATERIAIS 7 - 10 POSTE 11 CRUZETA 12 ESTRUTURAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS 13 - 28 IMPLANTAÇÃO DE POSTE 29 - 46 LANÇAMENTO DE CABOS 47 - 112 TRANSFORMADOR 113 - 122 USO DO ALICATE VOLT AMPERÍMETRO 123 - 126 BALANÇEAMENTO DE CARGA 127 - 136 ATERRAMENTO 137 - 143 PODAGEM 144 - 149 ILUMINAÇÃO PÚBLICA 150 - 153 PADRÃO DE MEDIÇÃO 154 - 166 SEGURANÇA DO TRABALHO 167-172 MONTAGEM DE REDE 173 SUBSTITUIÇÃO DE POSTE DE TIPO DIFERENTE SUBSTITUIÇÃO DE POSTE DE TIPO, RESISTÊNCIA E ESTRUTURA DIFERENTE INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR PARA ATENDIMENTO EXCLUSIVO REMOÇÃO DE POSTE DO MESMO TIPO COM ALTERAÇÃO DE ESTRUTURA E INSTALAÇÃO DE POSTE INSTALAÇÃO DE AFASTADOR EM CASOS ESPECIAIS NA REDE SECUNDÁRIA EXISTENTE RETIRADA DE ISOLADOR DE CASTANHA E INSTALAÇÃO DE AFASTADOR ALTERAÇÃO NO SECUNDÁRIO: MUDANÇA DOS CONDUTORES FASE 4AWG PARA 2AWG COM ALTA TENSÃO A INSTALAR MUDANÇA DE ALTA TENSÃO TRIFÁSICA PARA MONOFÁSICA MUDANÇA DE BITOLA DO CONDUTOR DE ALTA TENSÃO NO MESMO NÍVEL DE CRUZETA ESTRUTURA TRIFÁSICA EM DOIS NÍVEIS DE CRUZETA REPRESENTAÇÃO DOS RAMAIS DE SERVIÇOS AÉREOS EM B.T. DERIVAÇÃO DO SECUNDÁRIO A INSTALAR DESCRIÇÃO SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO DO RAMAL DE SERVIÇO SUBTERRÃNEO EM B.T. REPRESENTAÇÃO DO RAMAL DE SERVIÇO AÉREO EM A.T. REPRESENTAÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO EM A.T. NI - 10 - 150 U2 - 4 IP UI - 10 - 150 3 - 75 MI MI - N2 - 11 - 300 2 AFASTADORES DE 500mm 3 # 4 3 # 2 (4) 3 # 1/0 2 # 2 (4) - AB AF. de 500 mm BI 3 # 4 3 # 1/0 (2) MI MI 3 #4 3 # 4 (4) 3 #2 2 # 4 (4) AC N 3 - 2 3 # 1/0 1 # 4 - B 2 # 4 (4) AC M 3 - 2 3 # 4 3 # 1/0 CZ o CZ 3 # 4 (4) 3 e 1/0 (2) 3 # 4 M2 - M2 - 11 2 # 1/0 (2) UI 1 # 4 - C 3 1 A B M1 - N2 - 12 - 300 3 - 150 3 # 1/0 N2 - N - 11 3 - 300 3 # 4 3 # 1/0 (2) 3 # 4 (4) 3 # 1/0 2 0 2 A MI21 2 B 2 1 2 B 2 4 0 3 0 2 0 7 3 x B 2 2 1 C 2 4 3 2 x A 4 BANCO DE CAPACITORES FIXOS ATERRAMENTO SECCIONAMENTO NO VÃO C/ ISOLADOR DE CASTANHA SECCIONAMENTO EM CRUZAMENTO COM ISOLADOR DE CASTANHA PÁRA - RAIOS POSTE DE CONCRETO SEÇÃO CIRCULAR LUMINÁRIA (I - INCANDECENTE/ V - VAPOR DE MERCÚRIO/ N - VAPOR DE SÓDIO/ M - VAPOR METALICO) POSTE DE MADEIRA POSTE DE AÇO SEÇÃO CIRCULAR POSTE DE AÇO ORNAMENTAL POSTE CONCRETADO RELÉ FOTOELÉTRICO REDE DE TELECOMUNICAÇÃO CONDUTORES PRIMÁRIOS (Planta detalhe) CONDUTORES SECUNDÁRIOS (Planta detalhe) CRUZAMENTO DE CONDUTORES SEM CONEXÃO ELÉTRICA POSTE DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO T DESCRIÇÃO SÍMBOLO INSTALADO A INSTALAR 6x100 6x100 Telefones e Telégrafos Primária 2 FIO 2 1/0 2/0 CABO ISOLADO CABO NÚ 8 6 4 4/0 TRANSFORMADOR ELO FUSÍVEL GANCHO DE SUSPENSÃO HASTE PARA ARMAÇÃO SECUNDARIA 3,264 4,115 5,189 17,5 8,01 10,11 11,34 ARMAÇÃO SECUNDARIA DE 4 ESTRIBOS PARAFUSO CABEÇA QUADRADA SUPORTE P/ TRANS. EM POSTE DE MADEIRASAPATILHA PARA CABO DE AÇO ISOLADOR CASTANHA PARA BAIXA TENSAO ISOLADOR ROLDANA ISOLADOR DE PINO PARAFUSO CABECA ABAULADA Poste Engastamento E = 1,70 E =L/10 + 0,60 m E = 1,50 0,20 m 0,60m 1,20m 1,40 m 5,90 m 1,70 m 11,0 m 9,0 m 0,20 m 1,40 m 5,90 m 1,50 m 0,20 m 11,0 m 9,0 m 11 CRUZETA TIPO “N” NORMAL 240 10 1070 3/4” 3/4” 3/4” 9 cm 3/4” 3/4” 3/4”½” 120 120 20 2045 45 ½” 11 cm 9 cm 11 cm BISELVISTA DE CIMA (FACE MENOR B) VISTA DE LADO (FACE MAIOR A) VISTA DE TOPO 3/4” 3/4” 3/4” 9 cm 107070 240 CRUZETA TIPO “M” (meio bloco) VISTA DE CIMA (FACE MENOR B) VISTA DE LADO (FACE MAIOR A) ½” ½”3/4” 3/4” 3/4” 3/4” 3/4” 15707025 15 45 45 11 cm 9 cm 11 cm BISEL VISTA DE TOPO 240 107070 3/4” 3/4” 3/4” 157070 3/4”3/4”3/4” 3/4”½” 15 150 VISTA DE LADO (FACE MAIOR A) 9 cm 11 cm BISEL VISTA DE TOPO CRUZETA TIPO “B” (beco) 9 cm 11 cm 15 ESTRUTURA N OU NORMAL ESTRUTURA M OU MEIO BECO ESTRUTURA B OU BECO A diferença entre esses três tipos de estruturas primárias é a posição da cruzeta primária no poste As estruturas primárias N, M e B são diferentes entre si, mas tem a mesma função na rede, que é sustentar os condutores. Olhe esta estrutura com atenção Você vê uma estrutura primária do tipo N ou normal. Observe, de novo e veja a diferença entre a estrutura N e as estruturas M e B. Na estrutura N, é o centro da cruzeta que encosta no poste. ♦ As estruturas N são utilizadas em, campo aberto ou em calçadas largas. 16 A estrutura M é quase igual á estrutura N A única diferença é Na estrutura M ou meio beco, a cruzeta fica um pouco mais para o lado. Ela fica fora do seu centro. A estrutura M é utilizada em locais de calçadas estreitas, para evitar que os condutores fiquem próximos das casas. ♦ Nestes locais, é impossível o uso das estruturas N ou normal. 17 A estrutura B é a mais diferente das estruturas primárias A diferença nesta estrutura é a extremidade da cruzeta que se encosta ao poste ♦ Esta estrutura é utilizada quando as calçadas são muito estreitas, para afastar completamente os condutores das casas. 20 As estruturas N , M e B têm variações ESTRUTURA N N1 N2 N3 N4 ESTRUTURA M M1 M2 M3 M4 ESTRUTURA B B1 B2 B3 B4 21 Para cada uma destas variações tem uma razão de ser, Depende: Da variação que a rede toma, Da topografia da área, Da posição da estrutura na rede( no meio ou no fim de linha), Da bitola dos condutores O eletricista deve saber reconhecer todos os tipos de estruturas ♦ Isto porque ♦ Normalmente, uma estrutura só deve ser substituída pôr outra do mesmo tipo. ♦ Em caso de ampliação de uma rede, o técnico estuda o projeto. Depois ele orienta o grupo de eletricista como executar. As estruturas N1 , M1 e B1 são armadas com: Uma cruzeta Três isoladores de pino 22 As estruturas N2 , M2 e B2 são armadas com: Duas cruzetas Seis isoladores de pino 25 ESTRUTURAS SECUNDÁRIAS A principal finalidade das estruturas é sustentar os condutores, conheceremos as estruturas secundárias, também chamadas de estruturas tipo S. As estruturas secundárias têm a finalidade de sustentar os condutores secundários, os condutores secundários transportam a eletricidade em baixa tensão. Os condutores secundários transportam eletricidade com voltagem entre 127V e 220V diretamente dos transformadores da rede de distribuição para o consumidor As estruturas secundárias são bastante diferentes das estruturas primárias. Observe uma estrutura S montada em um poste 26 Conheça os nomes dados aos materiais que compõem esta estrutura tipo S. Esta estrutura secundária só é capaz de sustentar um condutor. A estrutura S que você observou é chamada uma estrutura tipo S1 Os isoladores de uma estrutura secundária são sempre isolador tipo roldana. Estes isoladores sustentam os condutores de baixa tensão. Quando um poste é implantado especialmente para estrutura secundária ele só precisa ter 9m de comprimento. As estruturas secundárias podem sustentar até 5(cinco) condutores. 27 Observe a quantidade de isoladores em cada tipo de estrutura tipo S 1 isolador 2 isolador 3 isolador 4 isolador 1 condutor 2 condutor 3 roldana 4 roldana S1 S2 S3 S4 30 O passeio desta figura é de 1,50m de largura. Por isto, o eletricista mediu 40cm, a partir da ponta do meio fio. E riscou o local onde ia ser implantado o poste. Se a rua não tivesse marcação do meio fio, a Prefeitura teria que indicar o lugar do passeio. Neste lote, não havia construção. Ele teve o cuidado de marcar o lugar do poste no final do terreno. Este procedimento evita que postes fiquem em frente a portas ou janelas, ou mesmo, em frente à saída de veículos. Se o terreno não fosse de esquina, ele teria feito o sinal na divisa entre os dois lotes. A rua onde o grupo estava trabalhando era em sentido reto. Então, não foi preciso observar, também, o alinhamento dos postes já existentes. ♦ Além da tabela acima, é muito importante observar o alinhamento dos postes já existentes. Com piquetes o eletricista marcou o local da instalação dos postes, não se esquecendo de deixar todos os piquetes em alinhamento, para que os poste não sejam implantados desalinhados. Agora, é preciso isolar a área. 31 Foi o que eles fizeram, usando os cone de segurança e os cavaletes de sinalização ou cordas quando preciso isolando a rua completamente. Com estas providências o poste já podia ser trazido para o local. Ele foi colocado em cima de dois pedaços de madeira, para evitar que os eletricistas machucassem as mãos e fosse mais fácil a marcação da estrutura a ser instalada. Feito isto, eles abriram a cava. 32 Mas eles não abriram um buraco qualquer para implantar o poste. Eles sabiam que tudo tinha uma medida certa. Era preciso calcular a largura e procurar, qual a fundura indicada para a cava. A largura da cava teria que ser 20cm maior do que a base do poste. O poste que estava sendo implantado era do tipo circular. Observe um eletricista medindo a base do poste Ele mediu passando a trena pelo centro da base, e encontrou 35cm. Ele sabia que a largura da cava tinha que ser 20cm maior do que a base do poste. Então, ele teria que abrir a cava com 55cm de largura. Observe a figura abaixo como deve ser marcada a cava do poste a ser implantado, deixando 27,5cm de cada lado do piquete que ele colocou no chão. Se o poste fosse do tipo duplo T, ele teria medido a base pelo lado maior. 35 o A perfuração da cava foi feita com cuidado. o Ele sabia que podia encontrar canalizações subterrâneas no local. Com a cava pronta, eles abriram o cachimbo. Para abrir, eles cortaram um lado da cava o lado mais próximo do poste. Veja na figura abaixo: 36 o O cachimbo tem uma medida certa 1,50m. o O fim do cachimbo fica sempre 30cm acima do fundo da cava. o O cachimbo é feito para facilitar o trabalho de implantação do poste, e dar mais segurança nos trabalhos executados, quando é realizada manualmente. o Quando o poste não for implantado no mesmo dia, o buraco deverá ser coberto com uma tampa para evitar acidentes. Depois que o cachimbo já estava pronto, o poste foi trazido para próximo da cava, ainda deitado sobre os pedaços de madeira. o Veja a posição em que o poste ficou: 37 o Na figura acima, aparece a calha de proteção. Ela é usada para facilitar a descida do poste na cava. o Ela impede que a base do poste encalhe na parede da cava o Usando duas cordas eles amarraram o topo do poste, de forma que ficassem 4 pontas. o As duas cordas foram amarradas com nó de porco. o A primeira corda deve ficar a 30cm do topo do poste. o A segunda deve ficar logo depois. 40 O poste foi levantado e o cavalete correu para frente, um dos eletricistas colocou a tesoura pequena, os outros, começaram a trabalhar com as cordas. Um eletricista soltou o cavalete e colocou a tesoura média no poste, quando a tesoura média foi colocada, aumentou o trabalho com as cordas. 41 Por fim, os eletricistas colocaram a tesoura grande, que juntamente com as cordas, ajudou o poste a cair na cava. 42 O poste não caiu bem no centro da cava. Isto geralmente acontece. Os eletricistas tiveram que centrar o poste, usando a própria calha de proteção como alavanca. Enquanto um trabalhava com a calha de proteção, os outros iam equilibrando o poste com as cordas, até que ele ficou bem no centro da cava. 45 Quando a socagem estava na metade da cava, eles começaram a aprumar o poste, para isto, utilizaram o fio de prumo. 46 Depois que o poste estava totalmente aprumado e a terra bem socada, a escada foi colocada no poste, para que as cordas fossem retiradas. Eles colocaram a escada rigorosamente de acordo com as normas de segurança. É preciso viver cada minuto de nossas vidas com segurança total.. Este é o preço da qualidade. Um pequeno descuido pode provocar, acidentes irremediáveis para todos. 47 Lançamento e instalação de cabos primários. Você vê duas estruturas primárias e seus componentes • Mais, observe! • Faltam os condutores o Sem os condutores, não é possível transportar eletricidade. o As estruturas existem para sustentar este dispositivo elétrico • Os condutores. As estruturas primárias sustentem condutores primários • Condutores de alta tensão. 50 Na figura abaixo, os condutores já estão instalados nas estruturas. o Parece difícil, Mais, obedecendo à técnica, qualquer tarefa torna-se menos difícil e mais segura. Vamos estudar como se faz a instalação de condutores primários, observando um grupo de eletricista fazendo esse serviço. Em uma rede de distribuição já existente, surgiu a necessidade de colocar mais três estruturas. Um grupo de eletricista foi destacado para executar o serviço, o grupo trabalhou de acordo com a recomendação que recebeu: Instalou duas estrutura tipo N1 e uma estrutura tipo N2 no final da linha: 51 o As estruturas N2 são instaladas em fim de linha quando o condutor for de 25mm2 (2AWG), de alumínio. Agora vamos trabalhar com o lançamento dos condutores. Para facilitar o trabalho, o grupo de eletricista se dirigiu à última estrutura tipo N2. Preparou os dois cavaletes, colocando um ao lado do outro. Instalou a bobina do condutor nos cavaletes. Para isto, passou o eixo pela bobina do condutor e apoiou o eixo nos dois cavaletes. Teve o cuidado de deixar a ponta do condutor saindo da parte de cima da bobina 52 Colocou a escada no poste na estrutura N2 Os eletricistas têm que procurar trabalhar sempre de maneira correta e segura. Eles querem viver 55 Um dos eletricistas do grupo prendeu uma ponta da corda guia na ponta do condutor que saía da bobina Observe o trabalho que ele fez: Antes de partir para executar o trabalho, os eletricistas já tinham a certeza de que todo o material e os instrumentos estavam em ordem. o Eles não podiam ter qualquer defeito ou faltar. Ele prendeu a ponta da corda guia na ponta do condutor com um nó de porco e três laçadas presas. 56 A outra extremidade da corda guia foi mandada para cima da estrutura O eletricista que ficou embaixo da estrutura para trabalhar com a corda de serviço.Ele sabia que devia se afastar do poste, no mínimo, 2 metros. O eletricista de cima da estrutura retirou a corda guia da corda de serviço pela bandola. 57 Puxou, deixando - a descer até o chão. Embaixo os outros eletricistas puxaram a corda até que a ponta do condutor ultrapassou a bandola o O eletricista sabia proteger – se, repare que ele usou todo o seu equipamento de segurança. Quando a ponta do condutor passou pela bandola, estava lançado o primeiro condutor na estrutura tipo N2. Depois que o condutor foi lançado na primeira estrutura tipo N2, os eletricistas passaram para a estrutura seguinte. 60 No chão, um eletricista experiente fez a emenda do condutor antigo com o novo. Depois de feita a emenda, o condutor foi mandado, pela corda de serviço, para o eletricista que estava no alto da estrutura N2. O eletricista desamarrou o condutor da corda de serviço e colocou – o sobre as cruzetas O primeiro condutor estava lançado em todos as estruturas mais ainda não estava tensionado, nem cortado. Tensionar o condutor é esticar o condutor até deixa – lo na posição em que ele deve ficar na rede de distribuição 61 O grupo continuou o trabalho, um eletricista subiu na estrutura do fim de linha, tipo N2; a fim de preparar o condutor para o tensionamento. Recebeu o estropo e colocou por cima da cruzeta O estropo é um pedaço de cabo de aço com as pontas dobradas em forma de argola 62 Depois recebeu a talha e fixou no estropo. O gancho da talha, do seu lado sem corrente, foi encaixado nas argolas do estropo. Depois de presa no estropo, a talha foi colocada em cima das cruzetas. 65 O eletricista do alto da estrutura tipo N2 de fim de linha continuou seu serviço, tensionou o condutor. Para isto, ele começou a movimentar o braço da talha para frente e para trás, com este movimento, o condutor foi esticado, até que o cabo de turma deu o sinal de parar. O cabo de turma se baseou no tensionamento dos condutores já existentes 66 Neste trabalho que você esta acompanhando, o condutor saía da bobina. Então, era preciso cortar o condutor para poder fazer a amarração. Para isto, o eletricista do alto da estrutura onde se encontrava marcou o lugar do corte aproximadamente 1,30m, passando da estrutura. Depois, passou fita isolante em volta do condutor antes e depois do lugar marcado para o corte. A fita isolante evita que os fios do condutor se separem no momento do corte. Recebeu a sacola com o arco de serra e colocou na ponta da escada. Então, ele prendeu, com laçadas, a corda de serviço no condutor, que ia sobrar para evitar que, depois de cortado, ele caísse. Daí, serrou o condutor no lugar marcado. 67 Os eletricistas que estavam embaixo desceram, lentamente, o condutor que sobrou, enrolando – o na bobina, Depois do corte, foi feita a amarração do condutor na estrutura tipo N2, a estrutura fim de linha. Fazer a amarração é fixar, é prende o condutor no isolador. No trabalho que você esta acompanhando, a amarração de fim de linha foi feita com os fios do próprio condutor. O eletricista trabalhou assim: Levantou a parte superior da bandola e retirou o condutor, Passou o condutor pelo pescoço do isolador da primeira cruzeta, a de dentro, Contornou o isolador da segunda cruzeta, a de fora, 1ª CRUZETA 70 O eletricista desceu da estrutura tipo N2 e passou para a estrutura tipo N1 no meio da rede de distribuição, Tirou o condutor da bandola, Passou o condutor pela canaleta do isolador, Enrolou o condutor com a fita de proteção de alumínio nas partes de atrito com o isolador, avançando um pouco mais, Ele estava trabalhando com o condutor 25mm2 (2AWG), de alumínio. Por isto, o pedaço da fita de proteção mede 70 cm. Esta medida e, também, as medidas da largura e espessura desta fita foram encontradas na tabela correspondente. Você vê que o eletricista enrolou a fita de proteção de alumínio, partindo do meio para as extremidades. As duas extremidades ficaram à mesma distância do centro do isolador, Depois de colocada a fita de proteção de alumínio, ele fez a amarração do condutor, própria para as estruturas tipo N1. 71 Esse fio de alumínio também e chamado fio de amarração, O eletricista que cortou o fio de amarração, no chão, fez uma argola em cada uma das pontas do fio, antes de mandar para cima. A argola também tem medida certa, Ela é feita tendo como forma um parafuso de 16mm. O eletricista do alto passou o fio de amarração na canaleta(fenda), por cima do condutor, 72 A seguir, ele passou as duas pontas do fio de amarração por baixo do condutor, uma para cada lado. Continuou o movimento, passando o fio pelo pescoço do isolador e novamente, por baixo do condutor, 75 Daí, passou o fio de amarração em volta do pescoço do isolador de uma cruzeta torcendo duas vezes o fio, Depois, ele pegou uma das pontas do fio e enrolou cinco vezes em volta do condutor, 76 A seguir, pegou a outra ponta do fio e deu mais cinco voltas, Fez a mesma coisa no outro isolador o condutor, ficou amarrado desta forma, Antes de cortar os pedaços de fio de amarração para fazer as argolas e mamdar para cima, os companheiros consultaram a tabela para saber as medidas que são indicadas para o condutor 25mm2 (2AWG), 77 • Depois que o eletricista amarrou o condutor em todas as estruturas, estava feita a instalação do primeiro condutor. • Tabela sobre fitas de proteção e fios de amarração para fixação de condutores de alumínio em isoladores de pino. BITOLA DOS CONDU TORES BITOLA DOS CONDU TORES COMPRI MENTO DA FITA DE PROTE ÇÃO ESPESSURA E LARGURA DA FITA DE PROTEÇÃO COMPRIMEN TO DO FIO DE AMARRAÇÃO DIÂMETRO DO FIO DE AMARRA ÇÃO 2 25mm2 0.90mm 0.8mmx10mm 1.40m 2,67mm 1/0 50mm2 1.20mm 1mmx10mm 1.45m 3,37mm 2/0 70mm2 1.50mm 1mmx10mm 1.60m 3,78mm 3/0 1.50mm 1mmx10mm 1.60m 4,77mm 4/0 95mm2 1.60mm 1mmx10mm 1.70m 4,77mm Vamos entender a tabela ⌂ Se o condutor for 25mm2 (2AWG) de alumínio, serão usados 0,9 m de fita de proteção para cada isolador de pino. Esta fita de proteção deverá ter 0,8mm de espessura e 10mm de largura, ⌂ Para este mesmo condutor, 25mm2 (2AWG) de alumínio, serão necessários 1,40m de fio de amarração para cada isolador. Este fio de amarração deverá ter a bitola 2,67mm. Conforme a rede, varia o tipo de condutor. E, conforme o condutor, variam o comprimento, a largura e a espessura da fita de proteção e o comprimento e a bitola do fio de amarração. 80 o Veja como ele apertou as presilhas: Após apertar as presilhas, prendeu o grampo tensor à cadeia de isoladores, colocando, novamente, o pino e o contra pino, que haviam sido retirados, Estava feita a fixação do condutor. Como o tipo da estrutura é N3, fim de linha, é preciso cortar o condutor. 81 O eletricista marcou o lugar do corte, mais ou menos 20cm depois do grampo tensor. Passou, antes e depois do lugar do corte, a fita isolante, para evitar que os fios do condutor se separassem, Amarrou a corda de serviço na parte do condutor que ia ser cortada, para que ele fosse puxado para baixo sem cair, Recebeu a tesoura e cortou o condutor, o O condutor podia ser cortado, também com o arco de serra, o O eletricista pode sentar – se sobre uma ou sobre as duas cruzetas, ele deve procurar a posição que lhe dê melhor condição de trabalhar, 82 o Terminado o serviço, o eletricista retirou os instrumentos utilizados, mandando – os para baixo pela corda de serviço, o Retirou a Catarina, mandou para baixo e desceu da estrutura. Se a estrutura fosse uma M3, o trabalho teria sido feito da mesma forma. A instalação de condutores nas estruturas primárias do tipo N4 e M4 segue, mais ou menos, a mesma técnica, Sempre que existe uma N4 ou uma M4, è preciso tensionar o condutor, Pro isto, as estruturas N4 e M4 são chamadas, também, de estruturas de tensionamento. Nas estruturas N4 e M4, o eletricista faz a fixação do condutor no grampo tensor da cadeia de isoladores das duas cruzetas e a amarração, também, no isolador de pino. No trabalho que, agora, você vai acompanhar, o condutor era grande o suficiente para chegar até a estrutura seguinte, Então, o eletricista fez isto·. tensionou o condutor, As estruturas N3 e M3 são estruturas de tensionamento, nelas o condutor é sempre tensionado antes de ser preso. As estruturas N4 e M4 têm isoladores de disco nas duas cruzetas, além de isoladores de pino em uma das cruzetas. Nelas, são instalados condutores dos dois lados. 85 A parte do condutor que fica acima das cruzetas chama – se “jamper”. É o jamper que é amarrado no isolador de pino. Repare o tipo de amarração que ele fez no isolador de pino, usando fio de amarração, Este condutor com outro exemplo de amarração em N4 Às vezes, o condutor não dá para chegar até a estrutura seguinte e precisa ser emendado. 86 Quando isto ocorre, o que faz o eletricista? Ele faz uma emenda entre os grampos tensores da 1ª cruzeta e 2ª cruzeta veja como o eletricista trabalhou neste tipo de amarração, Primeiro, ele fez o tensionamento do pedaço do condutor que estava instalado, A seguir, prendeu este pedaço no grampo tensor da cadeia de isoladores da cruzeta 1ª, deixando uma sobra para ser possível a emenda, Prendeu o outro pedaço do condutor no grampo tensor da cruzeta 2ª, deixando, também uma sobra que desse para ultrapassar a ponta do condutor, 87 Em seguida, fez a emenda das duas partes, colocando um conector e apertando com a chave de boca, 90 o A sapatilha serve para proteger e dar movimento ao cabo de aço. Depois que colocou a sapatilha, instalou um prensa fio de parafusos para prender o cabo de aço no olhal da cruzeta. Apertou o prensa fio com a chave de boca O prensa fio é parecido com o conector, apesar disto, um não pode substituir o outro, O conector só é utilizado para prender condutores. E o prensa fio só é utilizado em cabos de aço de estai, 91 No outro poste que ia servir de apoio ao estai, o eletricista instalou uma cinta com olhal, numa distância de 75cm abaixo do topo do poste existente, trocar ou a instalar, Observe que neste poste de apoio só existe a estrutura secundária, isto porque a rede primária, ou de alta tensão, termina na B3, O poste que serve de apoio ao estai deverá ter, no mínimo, 10m de altura, O eletricista prendeu a secunda extremidade do cabo de aço no olhal instalado no poste da rede secundária, Para isso, repetiu os mesmo passos realizados na fixação da 1ª extremidade da cruzeta. 92 o Passou o cabo de aço pelo olhal instalado no poste da rede secundária, o Instalou a sapatilha entre o cabo de aço e o olhal o Colocou um prensa fio de dois parafusos, esticando bem o cabo de aço, o Apertou os parafusos do prensa fio, usando chave de boca. 95 Depois de pronto o estai, o eletricista fez o tensionamento e, em seguida, a fixação dos condutores dos dois lados da estrutura, não esquecendo de amarrar os jumpers nos isoladores de pino, A seguir, o eletricista desfez o estai. 96 LANÇAMENTO E INSTALAÇÃO DE CABOS SECUNDÁRIOS. Você vai ver como um grupo de eletricistas trabalhou para instalar condutores em três estruturas do tipo S2 e como fez a ligação dos novos condutores com o já existentes, sem desamarrar a rede antiga. Atenção o A primeira providência do grupo foi separar e inspecionar todo o material necessário ao trabalho, o No campo, a primeira ação foi desenergização da rede Observe a posição das três estruturas antes da instalação dos condutores. 97 Observe que há uma estrutura de encabeçamento, Uma estrutura de suspensão, Uma estrutura de tensionamento o A estrutura de encabeçamento é sempre aquela onde será fixada a primeira ponta do condutor. Ela encabeça o trabalho de fixação do condutor o A estrutura de tensionamento é a estrutura onde serão instalados a talha e o esticador, para tensionamento do condutor. o As estruturas de suspensão ficam entre um encabeçamento e uma de tensionamento. o Na estrutura de suspensão, os isoladores recebem menor esforço do que nas outras estruturas. o Lembra – se da posição da amarração secundária em estruturas de tensionamento.Em estrutura de encabeçamento, ocorre à mesma coisa. o A amarração fica voltada para dentro do vão, ao contrário das estruturas de suspensão, que têm as amarrações voltadas para fora do vão. As estruturas de encabeçamento e tensionamento foram montadas completas, recebendo até os contra – pinos, isto não aconteceu com a estrutura de suspensão ela foi montada somente com o primeiro isolador e sem o contra – pino. Os eletricistas, no momento da montagem, foram o orientados para isso, Na estrutura antiga, já havia o condutor da rede antiga, Então para o encabeçamento do novo condutor, foi colocada outra estrutura tipo S2 do outro lado do poste, com a mesma distância do topo, Por isto é que a estrutura é chamada de S2-2 Estrutura Dupla. o Estrutura secundária dupla só são utilizadas nos seguintes casos: Ampliação de rede, quando não se quer desfazer a instalação dos condutores já existentes,
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