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17100558 - Aptidao - Agricola - dos - Solos - do - Brasil, Notas de estudo de Engenharia Agronômica

SUMÁRIO RESUMO · vii ABSTRACT · ix 1 INTRODUÇÃO · 1 2 ANTECEDENTES E ANÁLISE DOS PRINCIPAIS MÉTODOS · 4 2.1 Classificação e avaliação de terras · 4 2.2 Classificação da capacidade de uso das terras · 6 2.2.1 Sistema americano de classificação da capacidade de uso · 6 2.2.2 Sistema brasileiro de classificação da capacidade de uso · 8 2.3 Avaliação da aptidão agrícola das terras · 9 2.3.1 Sistema FAO para avaliação de terras · 9 2.3.2 Sistema brasileiro de avaliação de terras · 11 2.4 Outros métod

Tipologia: Notas de estudo

2010

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Baixe 17100558 - Aptidao - Agricola - dos - Solos - do - Brasil e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Agronômica, somente na Docsity! Número 1 Documentos ISSN 1517-2627Outubro, 1999 APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS DO BRASIL potencial de terras e análise dos principais métodos de avaliação República Federativa do Brasil Presidente: Fernando Henrique Cardoso Ministério da Agricultura e do Abastecimento Ministro: Marcus Vinicius Pratini de Moraes Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Presidente: Alberto Duque Portugal Diretores: Elza Ângela Battaggia Brito da Cunha José Roberto Rodrigues Peres Dante Daniel Giacomelli Scolari Embrapa Solos Chefe Geral: Antônio Ramalho Filho Chefe-Adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento: Celso Vainer Manzatto Chefe-Adjunto de Apoio Técnico/Administração: Paulo Augusto da Eira iii AUTORES Antonio Ramalho Filho 1 Lauro Charlet Pereira 2 1 Pesquisador, Ph.D., Embrapa Solos. E-mail: ramalho@cnps.embrapa.br 2 Pesquisador, M.Sc., Embrapa Solos. E-mail: charlet@cnps.embrapa.br v SUMÁRIO RESUMO • vi i ABSTRACT • ix 1 INTRODUÇÃO • 1 2 ANTECEDENTES E ANÁLISE DOS PRINCIPAIS MÉTODOS • 4 2.1 Classificação e avaliação de terras • 4 2.2 Classificação da capacidade de uso das terras • 6 2.2.1 Sistema americano de classificação da capacidade de uso • 6 2.2.2 Sistema brasileiro de classificação da capacidade de uso • 8 2.3 Avaliação da aptidão agrícola das terras • 9 2.3.1 Sistema FAO para avaliação de terras • 9 2.3.2 Sistema brasileiro de avaliação de terras • 11 2.4 Outros métodos • 12 2.4.1 Classificação de terras para irrigação do USBR • 12 2.4.2 Métodos Paramétricos • 13 2.5 Seleção do método • 13 vi 3 MATER IAL • 14 4 MÉTODO • 15 4.1 Níveis de manejo considerados • 15 4.2 Grupos de aptidão agrícola • 16 4.3 Classes de aptidão agrícola • 17 5 RESULTADOS • 20 5.1 Aptidão agrícola em nível nacional • 20 5.2 Aptidão agrícola em nível regional • 23 5.3 Avaliação da aptidão agrícola com ênfase nos níveis de manejo • 24 6 CONSIDERAÇÕES F INAIS • 31 7 REFERÊNCIAS B I BL IOGRÁF ICAS • 32 1 INTRODUÇÃO Após séculos de melhoria na qualidade de vida dos povos, depara- se, neste limiar do terceiro milênio, em termos globais, com um real agravamento dos problemas enfrentados pela humanidade, centrado, fundamentalmente, na redução progressiva da oferta ambiental, bem como no comprometimento da qualidade de vida das populações. De acordo com os múltiplos relatórios e modelos de simulação publicados nas últimas décadas, a fotografia do ecossistema planetário tem passado por diversas e sombrias mutações. Dentre estas, destacam-se, por exemplo, as estimativas de que o mundo já perdeu, desde a metade deste século, um quinto da superfície cultivável e um quinto das florestas tropicais e que a cada ano são perdidos 25 bilhões de toneladas de húmus por efeito da erosão, desertificação, salinização e de outros processos de degradação do solo (Comissão Interministerial para a preparação da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1991). Com isso, percebe-se nitidamente que o momento atual impõe o reconhecimento de que a humanidade atravessa um período de autêntica transição ecológica, exigindo uma reavaliação de conceitos e, certamente, mudanças de procedimentos. Na verdade, hoje não mais se admite que a evolução da sociedade busque caminhos quase sem limites em direção ao progresso, nem tampouco deposite uma confiança ilimitada nas possibilidades da tecnologia para resolver todos os problemas existentes. A crise decorrente da situação de transição ecológica deve ser uma preocupação de todos, visto que seus efeitos deixaram de ser uma das matérias primas da mídia nacional e internacional, passando a incorporar-se ao cotidiano das populações, como parte desta consciência ecológica que, afortunadamente, nelas se instalou. À guisa de ilustração, cita-se o caso da disponibilidade de água para o consumo humano e para a agricultura, que, já na década de 1970, apresentava sérios problemas de escassez em muitos países da África, do Sudeste Asiático, do Oriente Médio e da América Latina, e que hoje converte-se num dos problemas mais preocupantes do planeta. No caso específico do Brasil, o cenário não é muito diferente. Tem- se, por exemplo, o Estado de São Paulo que, apesar do grande Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l2 desenvolvimento sócio-técnico-cultural, convive com uma perda anual de aproximadamente 130 milhões de toneladas de solo agrícola (Bertoni & Lombardi Neto, 1985). Enquanto isso, no outro extremo encontra-se a região Amazônica, cujos conhecimentos técnico-científicos a respeito de seus inúmeros ecossistemas ainda são muito limitados, permitindo a profusão de usos indiscriminados de seus recursos naturais (Rodrigues et al., 1990). Por outro lado, poder-se-ia seguir enumerando, indefinidamente, as grandes preocupações, desequilíbrios e inadequação de usos, além de desaparecimentos e/ou comprometimentos de “elos” constituintes da grande cadeia ambiental. Contudo, a questão maior é evitar que isto aconteça, pois quando se trata da própria sobrevivência humana “é preferível estar aproximadamente correto do que precisamente equivocado”. Deste modo, torna-se lúcido admitir que a preocupação primeira passa, necessariamente, pelo ordenamento e/ou reordenamento territorial, cuja ferramenta básica é o zoneamento agroecológico-econômico. No caso brasileiro, este discernimento faz parte da Constituição (Brasil, 1988), como pode ser observado no seu artigo 21, inciso IX, onde é delegada à União a competência de elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social (Comissão..., 1991). Com isto, é meritório destacar a ocorrência de um real abandono da visão cartesiana do espaço geográfico, em favor de uma abordagem globalizante e integrativa para implementar uma maior acurácia na percepção da dinâmica de sistemas e subsistemas ambientais, bem como de suas interrelações. As inúmeras vantagens e resultados esperados do zoneamento podem ser resumidos a partir da definição de três grandes categorias/grupamentos de zonas, isto é: • áreas de produção; • áreas desaconselhadas para usos produtivos a curto prazo; e • áreas especiais. Assim, pela ordem, as primeiras assegurariam a produção e produtividade, fundadas em bases ecodesenvolvimentistas; as segundas Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l 3 corresponderiam àquelas áreas que apresentam uma série de limitações ao uso, carecendo de técnicas de manejo e investimentos incompatíveis com os rendimentos e danos ambientais previstos; e as últimas englobariam as unidades de conservação, áreas indígenas e sítios de relevante interesse histórico, paisagístico e cultural, regulados por legislação específica. Nesse contexto, deve-se enfatizar não apenas a importância, como também a necessidade de estudos sobre a avaliação da aptidão das terras, pois, além de ser um instrumento imprescindível para a elaboração de zoneamentos, é um fator básico para o estabelecimento da “coerência ecológica” (uso dos recursos naturais, segundo sua aptidão), evitando a sub ou sobreutilização dos ecossistemas. Outrossim, tratando-se de um país eminentemente tropical, onde a instabilidade do sistema solo-clima- vegetação é naturalmente mais acentuada que em outras regiões de clima mais ameno, a informação sobre a aptidão agrícola das terras torna-se ainda mais valiosa. Portanto, o objetivo básico deste trabalho é o de reunir, em um só documento, as informações disponíveis sobre a aptidão agrícola e disponibilidade das terras do Brasil, bem como apresentar uma análise crítica sobre os principais métodos de avaliação de terras adotados no país. Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l6 Na verdade, o termo avaliação da aptidão das terras tomou forma definitiva e reconhecimento internacional, sobretudo nos países tropicais, com o advento da estrutura da FAO (FAO, 1977). 2.2 Classificação da capacidade de uso das terras A classificação da capacidade de uso das terras é um sistema de avaliação para fins gerais largamente utilizado, desenvolvido no Serviço de Conservação de Solos, atual Serviço de Conservação de Recursos Naturais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Klingebiel & Montgomery, 1961). Neste sistema, as unidades de mapeamento são agrupadas inicialmente de acordo com a sua capacidade de produzir culturas anuais e pastagem, sem degradação do solo, por um longo período de tempo. 2.2.1 Sistema americano de classificação da capacidade de uso A estrutura do sistema Várias categorias são estabelecidas. A categoria mais elevada e subdivisão mais genérica compreende dois grupos: terras recomendadas para cultivo e terras não recomendadas para cultivo. As categorias mais baixas são: classe de capacidade, subclasse de capacidade e unidade de capacidade. As classes variam de I a VIII, de acordo com o grau de limitação. As subclasses indicam o fator limitante e, conseqüentemente, os principais problemas de conservação relacionados com o solo (s), erosão (e), drenagem (d) e clima (c). As unidades de capacidade permitem um agrupamento específico de solos similares, dentro de cada subclasse de capacidade. Elas se referem principalmente ao tratamento dado ao solo, de modo a superar as limitações de uso e permitir uma produção sustentável. Aspectos favoráveis do sistema Uma das vantagens deste sistema, que constitui uma proposta de metodologia generalizada, é a facilidade com que pode ser entendida. Como Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l 7 ele é relacionado somente com variáveis físicas e é relativamente pouco afetado pelas mudanças sociais, econômicas e tecnológicas, a classificação da capacidade de terras permanece válida por muito tempo. Apesar de simples e fácil de usar, o alcance de sua aplicação pode dar uma falsa impressão de segurança. Aspectos desfavoráveis do sistema O sistema americano, já em sua base, propõe-se a determinar procedimentos para o controle da erosão e classes de capacidade, por isso reflete principalmente a extensão e complexidade dos problemas de conservação. É dada importância ao declive, enquanto que outras qualidades indicadoras de problemas de fertilidade são negligenciadas. Isto se deve ao fato de se considerar, presumidamente, um uso intensivo com alta tecnologia, baseado em equipamentos motorizados. A classificação não é dirigida especificamente para o planejamento do uso da terra e não classifica as terras de acordo com a produtividade. Ao contrário, os solos são classificados de acordo com os requisitos de conservação e uso de máquinas em larga escala. Beek (1978) aponta algumas desvantagens da classificação de capacidade da terra: • apesar de ser um método para tipos de usos generalizados, é baseado em um entendimento das necessidades somente dos usos mais comuns da terra. Nos países em desenvolvimento, a avaliação de terras com relevância local é exigida. Os objetivos de desenvolvimento dos governos, tais como absorção de trabalho, aumento de uma renda bem distribuída e melhoria do nível nutricional da população, requerem avaliações pragmáticas; • o sistema não é suficientemente específico para comparar usos conflituosos de terras que competem entre si. Visão crítica O sistema de capacidade de uso não é ideal para avaliar a terra em um nível tecnológico intermediário, ou seja, mediante a adoção de insumos Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l8 simples. O consórcio de culturas e os principais sistemas integrados de produção dificilmente seriam incorporados ao estudo pelas seguintes razões: • um nível tecnológico alto é pressuposto. Este critério não é aplicável ao contexto físico, social e econômico, nos sistemas de produção de pequena escala. Por isso o método tende a subestimar as limitações devidas à fertilidade; e • potencial e o comportamento dos solos também devem ser avaliados, considerando o uso de uma metodologia baseada em tecnologia intermediária. Isto incluiria uma série de práticas e métodos operacionais que estariam em consonância com a habilidade da maioria dos produtores, dentro de um contexto técnico, social e econômico. 2.2.2 Sistema brasileiro de classificação da capacidade de uso O sistema brasileiro de classificação da capacidade de uso da terra (Lepsch et al., 1983) é uma versão modificada da classificação americana (Klingebiel & Montgomery, 1961). Este método, que se identifica com o planejamento de conservação de solo na agricultura, em nível empresarial, foi largamente utilizado em decorrência de sua simplicidade (Marques, 1958). O uso deste método é baseado na suposição de que pode ser aplicado para interpretar levantamentos simplificados, denominados levantamentos utilitários (Collins, 1981), que podem ser feitos tanto por especialistas em ciência do solo quanto por agrônomos treinados em conservação de solos. A insuficiência de levantamentos detalhados convencionais de solos, em termos de projetos agrícolas, favorece a aplicação desta classificação no Brasil. A estrutura do sistema Basicamente não há diferença de estrutura entre o sistema de capacidade de uso da terra brasileiro e o original (Klingebiel & Montgomery, Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l 11 FAO (1977) é meramente uma estrutura e, com base nela, vários manuais específicos foram produzidos, aplicando-a como roteiro. Como exemplos, têm-se: Avaliação das Terras para Agricultura de Sequeiro (FAO, 1983), Avaliação de Aptidão das Terras para Silvicultura (FAO, 1984), Avaliação das Terras para Pastagem (FAO, 1991) e Sistema Brasileiro de Avaliação da Aptidão das Terras (Ramalho Filho & Beek, 1995). 2.3.2 Sistema brasileiro de avaliação de terras A base deste modelo de classificação da aptidão de terras foi desenvolvida nos anos sessenta, como uma tentativa de classificar o potencial das terras para a agricultura tropical. O método é o resultado do trabalho de pesquisadores brasileiros, junto com especialistas da FAO, como uma reação à classificação da capacidade de uso das terras, a qual havia demonstrado ser inadequada para classificar o potencial de terras em um país, onde, segundo Beek (1978), níveis de tecnologia muito diferentes convivem lado a lado. A primeira aproximação continha muitos conceitos e procedimentos que serviram de base à atual estrutura de avaliação das terras, da FAO. Desde então, ela sofreu várias modificações e desdobramentos, durante sua aplicação na interpretação de levantamentos de recursos naturais. As principais contribuições para o seu desenvolvimento foram de Ramalho Filho et al. (1970), Brasil (1971), Brasil (1975a) e Ramalho Filho et al. (1983). Beek (1975) propôs modificações no método, visando adaptá-lo para planejamento a longo prazo (Brasil, 1975b), e a aproximação mais recente – Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras (Ramalho Filho & Beek, 1995) – é uma avaliação física das terras, baseada nas suas qualidades e em níveis de manejo para diferentes usos da terra. 2.4 Outros métodos 2.4.1 Classificação de terras para irrigação do USBR O método do United States Bureau of Reclamation (USBR) não é analisado em detalhe neste documento, por ser especificamente dirigido Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l12 para a classificação de terras para irrigação. No entanto, o USBR apresenta alguns aspectos interessantes que podem ser úteis em qualquer método de avaliação. São eles: • a inclusão da acessibilidade à unidade de terra, como um critério para avaliar o seu potencial; • conceito de capacidade de pagamento que expressa o potencial das terras em termos monetários; • a forma integrada de apresentar o potencial das terras, incluindo os aspectos físicos e econômicos do seu uso; e • a inclusão do custo do desenvolvimento da terra arável. O método também é baseado nas limitações das terras, mas é quantitativo e incorpora critérios econômicos. Por outro lado, as classes não são universalmente similares, uma vez que os critérios das classes das terras têm sido, em muitos casos, definidos para cada projeto isoladamente. Neste método, faltam, também, considerações sobre os fatores sociais, tais como intensidade de trabalho e estrutura agrária. Isto é uma síntese, a qual indica que o método não é adequado para ser empregado em áreas onde os fatores sociopolíticos têm uma importância significativa. O manual do USBR é um exemplo de um método específico de avaliação de terras com objetivo específico, que aborda aspectos qualitativos e quantitativos de forma integrada. 2.4.2 Métodos Paramétricos Os métodos paramétricos procuram incluir, simultaneamente, todos os fatores agrícolas que influenciam o desempenho de um sistema de uso da terra, em uma análise quantitativa. Neste processo, certas condições e parâmetros são ponderados, de acordo com seus efeitos sobre a produção de uma cultura em particular, ou de um grupo de culturas (Ribeiro, 1982). Estes métodos estão baseados principalmente em propriedades do solo facilmente mensuráveis e pouca atenção é dada às relações entre investimentos, qualidades da terra e rendimentos (Beek, 1978). Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l 13 2.5 Seleção do método O método a ser utilizado na avaliação de aptidão agrícola das terras do Brasil, também objeto desta publicação, deve considerar as necessidades do agricultor, assim como o nível de manejo que inclua um conjunto de técnicas que contribuam para o aumento da produção agrícola e, concomitantemente, protejam o solo da degradação. Estes aspectos influenciam enormemente a avaliação quando a melhoria da terra é considerada. No Sistema de Avaliação da Aptidão das Terras (Ramalho Filho & Beek, 1995), os níveis de manejo são caracterizados pela aplicação diferenciada de capital e dos resultados da pesquisa para melhorar, manejar e conservar a terra e as culturas. O uso de fertilizantes e calcário varia, assim como os demais insumos, de acordo com o nível tecnológico a ser adotado. Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l16 • Nível de manejo C (Desenvolvido) - baseado em práticas agrícolas que refletem um alto nível tecnológico. Caracteriza-se pela aplicação intensiva de capital e de resultados de pesquisas para manejo, melhoramento e conservação das condições das terras e das lavouras. A motomecanização está presente nas diversas fases da operação agrícola. Os níveis de manejo B e C envolvem melhoramentos tecnológicos em diferentes modalidades, contudo não levam em conta a irrigação na avaliação da aptidão agrícola das terras. Apenas são assinaladas, através de convenção especial em mapas, as áreas com irrigação instalada ou programada. No caso das atividades referentes à pastagem plantada e à silvicultura, está prevista uma modesta aplicação de fertilizantes, defensivos e corretivos, que corresponde ao nível de manejo B. Para a pastagem natural, está implícita uma utilização sem melhoramentos tecnológicos, condição que caracteriza o nível de manejo A. 4.2 Grupos de Aptidão Agrícola Trata-se mais de um artifício cartográfico, que identifica no mapa o tipo de utilização mais intensivo das terras, ou seja, sua melhor aptidão. Os grupos 1, 2, e 3, além da identificação de lavouras como tipo de utilização, desempenham a função de representar, no subgrupo, as melhores classes de aptidão das terras indicadas para lavouras, conforme os níveis de manejo. Os grupos 4, 5 e 6 apenas identificam tipos de utilização (pastagem plantada, silvicultura e/ou pastagem natural e preservação da flora e da fauna, respectivamente), independente da classe de aptidão. A representação dos grupos é feita com algarismos de 1 a 6, em ordem decrescente, segundo as possibilidades de utilização das terras. As limitações que afetam os diversos tipos de utilização aumentam do grupo 1 para o grupo 6, diminuindo, conseqüentemente, as alternativas de uso e a intensidade com que as terras podem ser utilizadas. Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l 17 4.3 Classes de Aptidão Agrícola As classes expressam a aptidão agrícola das terras para um determinado tipo de utilização, com um nível de manejo definido, dentro do subgrupo de aptidão. Refletem o grau de intensidade com que as limitações afetam as terras. São definidas em termos de graus, referentes aos fatores limitantes mais significativos. Esses fatores, que podem ser considerados subclasses, definem as condições agrícolas das terras. Os tipos de utilização em pauta são: lavouras, pastagem plantada, silvicultura e pastagem natural; e os fatores limitativos considerados no método de avaliação (Ramalho Filho et al., 1983) são: deficiência de fertilidade, deficiência de água, excesso de água, susceptibilidade à erosão e impedimentos à mecanização. Com base no boletim da FAO (1977), as classes foram assim definidas: • Classe Boa - terras sem limitações significativas para a produção sustentável de um determinado tipo de utilização, observando as condições do manejo considerado. Há um mínimo de restrições que não reduzem a produtividade ou os benefícios, expressivamente, e não aumentam os insumos acima de um nível aceitável. • Classe Regular - terras que apresentam limitações moderadas para a produção sustentável de um determinado tipo de utilização, observando as condições do manejo considerado. As limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, elevando a necessidade de insumos para garantir as vantagens globais a serem obtidas com o uso. Ainda que atrativas, essas vantagens são sensivelmente inferiores àquelas auferidas nas terras de classe Boa. • Classe Restrita - terras que apresentam limitações fortes para a produção sustentável de um determinado tipo de utilização, observando as condições do manejo considerado. Essas limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, ou então Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l18 aumentam os insumos necessários, de tal maneira que os custos só seriam justificados marginalmente. • Classe Inapta - terras que apresentam condições que parecem excluir a produção sustentável do tipo de utilização em questão. Ao contrário das demais, esta classe não é representada por símbolos. Sua interpretação é feita pela ausência das letras no tipo de utilização considerado. Dos graus de limitação atribuídos a cada uma das unidades das terras, resulta a classificação de sua aptidão agrícola. As letras indicativas das classes de aptidão, de acordo com o nível de manejo, podem aparecer nos subgrupos em maiúsculas, minúsculas ou minúsculas entre parênteses, com indicação de diferentes tipos de utilização, conforme pode ser observado na Tabela 1. Terras consideradas inaptas para lavouras têm suas possibilidades analisadas para usos menos intensivos (pastagem plantada, silvicultura ou pastagem natural). No entanto, terras classificadas como inaptas para os diversos tipos de utilização considerados são, como alternativa, indicadas para a preservação da flora e da fauna, recreação ou algum outro tipo de uso não-agrícola. Tratam-se de terras ou paisagens pertencentes ao grupo 6, nas quais deve ser estabelecida ou mantida uma cobertura vegetal, não só por razões ecológicas, mas também para proteção de áreas contíguas agricultáveis. Das terras indicadas para lavouras, pode-se remanejar as de aptidão Restrita (marginais) para o grupo de aptidão indicado para pastagem plantada (grupo 4), no qual passam a ser consideradas como boas ou regulares. Isto se justifica pelo fato de que, sendo estas terras marginais para lavouras, apresentam limitações fortes para a produção sustentável. Essas limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, ou então aumentam os insumos necessários em tal magnitude, que os custos só seriam justificados marginalmente. Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l 21 representadas por algodão-arbóreo, caju, coco, palma forrageira e sisal; no Rio de Janeiro, por coco; na região Sul, São Paulo e Minas Gerais, pela fruticultura de clima temperado. Para efeito deste estudo, consideram-se culturas de ciclo curto, também denominadas de temporárias ou anuais, aquelas cujo ciclo vegetativo não ultrapassa a um ano. Por culturas de ciclo longo ou perenes, estão sendo consideradas aquelas com ciclo vegetativo de duração superior a um ano. Incluem-se, neste caso, as também chamadas culturas semiperenes. Portanto, em nível nacional, verifica-se uma grande predominância de terras com aptidão para lavouras, quando comparadas com as demais atividades. Considerando-se terras avaliadas sob três níveis tecnológicos diferentes, encontrou-se que aproximadamente 5.552.673km2, correspondentes a 65% do território brasileiro, apresentaram aptidão para lavouras, enquanto que o restante das terras são indicadas para pastagem plantada (cerca de 12%), silvicultura e pastagem natural (11%), além das terras não indicadas para o uso agrícola que perfazem cerca de 12% (Tabela 2). Continuando com a análise dos dados sobre a aptidão do espaço territorial brasileiro (Tabela 2), deve-se enfatizar que a exploração da terra com lavouras evidencia-se como um sistema produtivo que apresenta possibilidade de grande diversificação. Com efeito, tem-se 4.153.554km2, equivalentes a cerca de 75% do total das áreas aptas para a citada atividade, que apresentam condições de utilização com lavouras de ciclo curto e longo. As terras que permitem um uso mais intensivo, isto é, aquelas que possibilitam dois cultivos por ano e as com aptidão para lavouras só de ciclo curto abrangem aproximadamente 621.746km2 e 812.296km2, respectivamente. Em termos percentuais, na mesma ordem, correspondem a cerca de 11% e 15% da área total com aptidão para lavouras. TABELA 2. Aptidão agrícola das terras do Brasil. Aptidão específica para lavoura (km2)Tipo de utilização indicado Região Superfície (km2) Ciclo curto e longo Ciclo curto Ciclo longo Dois cultivos por ano Culturas especiais Parques e reservas equivalentes (km2) Norte 2.792.644 1.937.365 348.476 - - - 506.803 Nordeste 793.159 445.268 334.038 - 84.663 309.118 13.853 Sudeste 565.741 529.805 35.105 - 124.454 - 831 Centro-Oeste 976.763 964.532 5.819 - 142.207 - 6.412 Lavouras Sul 369.786 276.584 88.858 - 270.422 93.085 4.344 Total 5.498.093 4.153.554 812.296 - 621.746 402.203 532.243 Norte 288.139 - - 5.553 - - 49.091 Nordeste 112.191 - - 3.334 - 5.055 15.832 Sudeste 140.425 - - 71.095 - 8.555 446 Centro-Oeste 361.518 - - 25.498 - - 90 Pastagem plantada Sul 62.061 - - 22.571 - 9.254 890 Total 964.334 - - 128.051 - 22.864 66.349 Norte 13.770 - - - - - 2.125 Nordeste 462.967 - - - - 103.704 3.539 Sudeste 136.470 - - - - - 270 Centro-Oeste 284.215 - - - - - 1.574 Pastagem natural e/ou silvicultura Sul 43.874 - - - - 2.913 297 Total 941.296 - - - - 106.617 7.805 Norte 457.770 - - - - - 95.227 Nordeste 168.427 - - - - 26.993 2.444 Sudeste 80.174 - - - - 4.933 1.831 Sem aptidão para uso agrícola Centro-Oeste 257.443 - - - - - 1.154 Sul 32.295 - - - - - 785 Total 996.109 - - - - 31.926 101.441 Fonte: Ramalho Filho (1985). 22 A ptidão A grícola das Terras do Brasil Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l 23 As culturas de ciclo longo podem ocupar 128.051km2, perfazendo cerca de 2% da área total para lavouras no Brasil. Referem-se a terras indicadas, em geral, para exploração com pasto plantado, mas que ainda apresentam condições para esse tipo de uso mais intensivo. Com relação às culturas especiais de ciclo longo, estas podem ser explotadas numa superfície de 402.203km2, perfazendo cerca de 71%, localizadas em terras indicadas para lavouras e o restante em terras indicadas para usos menos intensivos. A pastagem plantada é um tipo de utilização das terras capaz de ocupar 964.334km2, que representam aproximadamente 11% da área nacional. Conforme foi comentado anteriormente, parte dessas terras apresenta alternativas de uso para culturas de ciclo longo ou culturas especiais, que traduzidas em valores percentuais, representam, respectivamente, cerca de 13% e 2% do total das terras propícias à pastagem plantada (Tabela 2). No tocante à silvicultura e/ou pastagem natural, estas atividades compreendem 941.296km2, ou cerca de 11% da extensão do país. As terras sem aptidão para uso agrícola, indicadas, portanto, para preservação da flora e da fauna, ocupam 996.109km2, o que corresponde a aproximadamente 12% da superfície total do Brasil. Desse total, verificou- se que cerca de 10% das terras são ocupadas com parques e reservas equivalentes. 5.2 Aptidão agrícola em nível regional A análise regional demonstra que, em relação à área total indicada para lavouras no Brasil, o percentual das terras apropriadas ao sistema de produção com este tipo de utilização oscila de aproximadamente 50%, na região Norte, a cerca de 8%, na região Sul. Ao mesmo tempo, registra-se que a maior concentração dessas terras encontra-se na região Norte, com 2.792.643km2, o que perfaz cerca de 33% do território nacional. Essa superfície acha-se distribuída, fundamentalmente, em aptidões específicas de ciclo curto e longo (1.937.365km2 ou cerca de 70% da área total indicada para lavoura, na região Norte) e só ciclo curto (506.803km2 ou aproximadamente 18%), como pode ser visto na Tabela 2. Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l26 Observa-se que, dentre os tipos de utilização considerados no estudo, a lavoura é a que abrange a maior superfície, totalizando 5.552.673 km2, equivalente a cerca de 65% das terras brasileiras. Estas áreas, na ótica do uso de maior ou menor tecnologia, assumem valores bastante interessantes, ou seja, enquanto que no nível de manejo A (nível Primitivo) as áreas indicadas para lavouras somam 3.874.707km2, verifica-se que basta um pouco de incremento de tecnologia (nível B) que logo haverá um considerável aumento ou ampliação de áreas, passando para 4.982.766km2, o que significa, em última análise, um ganho de aproximadamente 1,1 milhão de quilômetros quadrados, correspondente a cerca de duas vezes a superfície de toda a região Sul do Brasil. Observa-se ainda que, no nível altamente tecnificado (nível C), também ocorre um aumento expressivo em relação ao nível Primitivo, totalizando 4.484.732km2 de terras que podem ser utilizadas com lavouras (Tabela 3). Ao se analisar a atividade lavoura no conjunto de todas as regiões do Brasil, observa-se que os níveis de manejos foram preponderantes na definição do maior ou menor potencial de terras com aptidão para a citada atividade. No nível de manejo A (Primitivo), ficou demonstrado, nitidamente, um predomínio da classe de aptidão Restrita para todas as regiões do país, significando que a ausência ou somente as tecnologias rudimentares limitam grandemente o uso das terras com lavouras (Figura 1 e Tabela 3). No nível de manejo B (Pouco desenvolvido), verificou-se um certo equilíbrio entre as classes Regular e Restrita na maioria das regiões brasileiras, enquanto que no nível C (Desenvolvido) ocorreu um forte predomínio da classe Regular (Figuras 2 e 3, respectivamente, e Tabela 3). Torna-se interessante destacar que a classe de aptidão Boa só ficou mais evidenciada nos níveis de manejo B e C, mesmo assim, somente para algumas regiões, como a Sudeste e a Sul, principalmente. No que tange à atividade pastagem plantada, verificou-se que a região Sul se destacou positivamente, apresentando elevado potencial para Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l 27 essa atividade, ou seja, 56% (34.125km2) de suas terras possuem aptidão Boa, seguidos de 28% (16.836km2) com aptidão Regular e apenas 17% (10.210km2) com restrições mais fortes ao uso. As demais regiões apresentaram-se constituídas de terras, cuja classe de aptidão agrícola foi, predominantemente, a Regular, seguida da Restrita (Figura 4 e Tabela 3). Quanto à avaliação das terras para silvicultura, também houve destaque para a região Sul, onde cerca de 48% de suas terras, equivalentes a 10.449 km2, apresentaram aptidão variando de Boa a Regular (14% e 34%, respectivamente), ficando o restante, com um total de 11.238km2 ou 52%, com aptidão Restrita. A região Nordeste, apesar da alta percentagem de terras com aptidão Restrita (67% ou 71.854km2), apresentou 141.564km2, o que corresponde a 31% de suas terras, com aptidão Regular, ficando 1.939km2 (ou 2%) com aptidão Boa para utilização com silvicultura (Figura 5 e Tabela 3). Com relação à pastagem natural, a região Sul ficou novamente evidenciada positivamente, pois apresentou 60% de suas terras (19.789km2) com aptidão Boa para essa atividade. A seguir, teve-se a região Nordeste, cujas terras apresentaram-se dominantemente com aptidão Regular (33% ou 141.564km2) e Restrita (67% ou 290.781km2). As demais regiões (Norte, Centro-Oeste e Sudeste) apresentaram suas terras classificadas, quase que exclusivamente, como classe Restrita de aptidão (Figura 6 e Tabela 3). Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l28 N NE SE CO S 0% 20% 40% 60% 80% 100% Boa Restrita Á R E A REGIÃO Regular FIGURA 1. Classes de aptidão agrícola para lavouras no nível de manejo A. N NE SE CO S 0% 20% 40% 60% 80% 100% Boa Regular Restrita Á R E A REGIÃO FIGURA 2. Classes de aptidão agrícola para lavouras no nível de manejo B. Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l 31 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da contextualização e visão sinóptica sobre a avaliação da aptidão agrícola das terras brasileiras, são apresentadas as seguintes considerações: • apesar da existência de diversos métodos e sistemas de avaliação do potencial agrícola das terras, até a época de realização do estudo, havia carência de uma metodologia que possibilitasse uma avaliação integrada de fatores bióticos e abióticos, incluindo-se os aspectos socioeconômicos; • levando-se em conta os três níveis tecnológicos (manejo), o Brasil possui um imenso potencial agrícola, pois dispõe de 5,55 milhões de quilômetros quadrados (555 milhões de hectares) de terras aptas para lavouras, onde, salvo restrições de ordem ambiental, 2,79 milhões encontram-se na região Norte; • país possui, também, expressiva extensão de terras aptas para pastagem plantada e para silvicultura e/ou pastagem natural, totalizando 964.334km2 e 941.296km2, respectivamente; • embora exista esforço e interesse, no que tange à implantação, monitoramento e ampliação das unidades de conservação, parques e reservas biológicas, o Brasil ainda não atingiu o estágio satisfatório de manutenção e preservação de sua biodiversidade; e • é fundamental a prática de avaliações da aptidão agrícola de terras, pois, além de subsidiar outros estudos e pesquisas, possibilita ainda a orientação de uso adequado da oferta ambiental, evitando a sub ou sobreutilização dos recursos naturais. Aptidão Agrícola das Terras do Brasi l32 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEEK, K.J. Land evaluation for agricultural development: some explorations of land-use systems analysis with particular reference to Latin America. Wageningen: International Institute for Land Reclamation and Improvement, 1978. 333p. (ILRI Publication, 23). BEEK, K.J. Recursos naturais e estudos perspectivos a longo prazo: notas metodológicas. Brasília: Ministério da Agricultura-SUPLAN, 1975. 69p. Project UNDP/FAO/BRA/71/553. BEEK, K.J.; BENNEMA, J. Land evaluation for agricultural land use planning; an ecological method. Wageningen: University of Agriculture - Department of Soil Science and Geology, 1972. 60p. BENNEMA, J.; BEEK, K.J.; CAMARGO, M.N. Interpretação de levantamento de solos no Brasil: primeiro esboço: um sistema de classificação de aptidão de uso da terra para levantamentos de reconhecimento de solos. Rio de Janeiro: MA-DPFS/FAO, 1965. 50p. Mimeografado. BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. 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