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Guias e Dicas
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Notas de aula de Ciências Biologicas: vírus, Slides de Ciências Biologicas

Aula do Prof. Wesley Alves da Silva

Tipologia: Slides

2012

Compartilhado em 22/08/2012

wesley-alves-16
wesley-alves-16 🇧🇷

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Baixe Notas de aula de Ciências Biologicas: vírus e outras Slides em PDF para Ciências Biologicas, somente na Docsity! P R O F E S S O R E S P E C . W E S L E Y A L V E S D A S I L V A Programa de Saúde Célula Humana (NS Retículo Cromatina Endoplasmático (RE) Nucléolo Núcleo E Pa Membrana RE Rugoso RE Liso nuclear Flagelo Centrossoma Peroxissoma Ribossoma Complexo de Golgi Microvilosidade Membrana plasmática Microfilamentos Mitocôndria Filamentos intermédios Microtúbulos Lisossoma Citosqueleto 1.Características Gerais dos Vírus Os vírus são agentes infecciosos microscópicos, com tamanho entre 20 a 300 nm, constituídos por ácido nucléico e proteínas. Os vírus não apresentam organização celular. Todos os vírus são parasitas intracelulares e atacam células de diferentes organismos: bactérias, protoctistas, fungos, plantas e animais. Embora tenham material genético, os vírus não apresentam a complexa maquinaria bioquímica necessária para traduzir as instruções nele codificadas. Professor Espec. Wesley Alves 1.Características Gerais dos Vírus Os vírus necessitam de células que os hospedem, nas quais a informação viral passa a comandar a maquinaria celular para sua multiplicação. Todos os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, atuando como piratas de células. Uma vez invadida a célula passa a trabalhar exclusivamente na produção de novos vírus. Além das doenças que causam aos seres humanos, os vírus também atacam animais e plantas de interesse comercial. Professor Espec. Wesley Alves 1.2 A Descoberta dos Vírus A descoberta do vírus começou em 1883, pesquisador alemão Adolf Mayer (1843-1943). Ele, estudava a doença conhecida como mosaico-do-tabaco (Nicotiana tabacum).  Manchas irregulares na folha;  Agente infeccioso;  Microrganismo;  Agente infeccioso muito pequeno;  Não havia microscópio eletrônico. Professor Espec. Wesley Alves 2. A Estrutura dos Vírus  A maioria mede menos de 200 nm (2x10-4 mm);  Só é visto ao microscópio eletrônico;  São acelulares;  Composto por: ácido nucléico, em geral por uma única molécula, envolta por proteínas. Proteínas Ácido Nucléico Professor Espec. Wesley Alves 2.1 O Genoma Viral  Contém informações (genes) para a multiplicação, essas informações constituem o Genoma Viral;  O vírus tem poucos genes;  Um humano tem entre 30 e 40 mil genes;  O vírus da varíola tem apenas 200 genes;  Entram em atividades dentro da célula hospedeira, onde o material genético multiplica-se dando a produção das proteínas virais.  Ácido Desoxirribonucléico (DNA) ou Ácido Ribonucléico (RNA)  O genoma viral pode ser um ácido nucléico de cadeia simples ou cadeia dupla. Professor Espec. Wesley Alves Célula Célula Infectada Lise da célula Professor Espec. Wesley Alves 2.2 Envoltórios Virais  Vírus envelopados: possui envoltório lipoprotéico.  Vírus não-envelopados: não possui envoltório lipoprotéico. Tanto o capsídeo como o envelope lipoprotéico contêm proteínas denominadas ligantes, capazes de se encaixar a proteínas da membrana da célula hospedeira. Estas por sua vez, atuam como receptores virais, e os vírus utilizam-se delas para invadir a célula. Os vírus só conseguem infectar células que possuem receptores compatíveis com os ligantes de seu envoltório. Professor Espec. Wesley Alves 3. Diversidade do Ciclo Reprodutivo Viral  Fora da célula o vírus não apresenta nenhuma atividade vital;  Uma vez dentro da célula, o vírus usa toda a “maquinaria” bioquímica celular;  Os genes virais contêm todas as instruções para a produção de novos vírus;  De acordo com o tipo de vírus, sua multiplicação também muda. Professor Espec. Wesley Alves 3.1 Ciclo de Um Vírus Bacteriófago Bacteriófagos, (do grego phagein, comer), ou fagos, são os vírus que invadem e destroem bactérias. O bacteriófago T4 é um vírus de DNA cujo capsídeo protéico é formado por uma “cabeça” facetada e por uma “cauda” que permanecem fora da bactéria. Professor Espec. Wesley Alves Injeta o DNA O fago multiplica-se na bactéria hospedeira A célula é lisada liberando os fagos O DNA do fago integra-se no cromossomo da bactéria, tornando-se um profago. A bactéria se reproduz normalmente, copiando o profago e transmitindo às células-filhas As sucessivas divisões celulares produzem uma colônia de bactérias portadoras do profago. Ocasionalmente, o profago solta-se do cromossomo bacteriano e inicia um ciclo lítico. 3.1 Ciclo de Um Vírus Bacteriófago Professor Espec. Wesley Alves 3.2 Ciclo do Vírus da Gripe  Existem diversas variedades de vírus de gripe, todas pertencentes ao gênero Influenzavirus;  Cada um com envelope lipoprotéico com oito moléculas de RNA diferentes, envoltas por proteínas do capsídeo;  Espícula H: hemaglutinina  Espícula N: neuroaminidase  As diferentes variedades de vírus são caracterizadas pelos tipos de espículas N e H que possuem, identificadas por um índice numérico (H0, H1, H2 etc.; N1, N2...) Professor Espec. Wesley Alves 3.2 Ciclo do Vírus da Gripe As espículas de hemaglutinina H permitem que o vírus se ligue às células hospedeira e as espículas N parecem ser importantes para que o vírus recém- formados se desprendam da célula hospedeira. Professor Espec. Wesley Alves 3.3 Ciclo do HIV Estrutura  Envelope lipoprotéico externo, contém um capsídio constituído por proteínas;  O capsídio contém duas moléculas idênticas de RNA de cadeia simples e as enzimas transcriptase reversa e integrase. Professor Espec. Wesley Alves =89 3.3 Ciclo do HIV Chave TEA ARNviral fase ADN viral Cia ADN celular Lintócito CD4 ADN da célula Núcleo Novos virus em formação O na membrana celular VIH imaturo 4. Vírus e Doenças Humanas  Reservatórios naturais: a quem contém o vírus. Ex.: raiva, hepatite B, o sarampo, aids etc.  Zoonoses virais: nome que se dá a transmissão animal->ser humano. Ex.: Raiva Professor Espec. Wesley Alves 6. Doenças Virais Raiva- Hidrofobia Transmissão: saliva introduzida pela mordida de animais infectados (o cão, por exemplo). Infecção: o vírus penetra pelo ferimento e instala-se no sistema nervoso. Controle: vacinação de animais domésticos e aplicação de soro e vacina em pessoas mordidas. Sintomas e características: febre, mal-estar, delírios, convulsões, paralisia dos músculos respiratórios (é doença mortal). Professor Espec. Wesley Alves 6. Doenças Virais Hepatite Infecciosa Transmissão: gotículas de muco e saliva; contaminação fecal de água e objetos. Infecção: o vírus instala-se no fígado onde se multiplica, destruindo células. Controle: injeção de gamaglobulina em pessoas que entram em contato com o doente; saneamento, cuidados com alimentos ingeridos. Sintomas e características: febre, anorexia, náuseas, mal-estar, icterícia (pode ser fatal). Professor Espec. Wesley Alves 6. Doenças Virais Caxumba Transmissão: contato direto; objetos contaminados; gotículas de saliva. Infecção: o vírus multiplica-se nas glândulas parótidas; eventualmente localiza-se em outros órgãos, como ovários e testículos. Controle: vacinação. Sintomas e características: parotidite (infecção das parótidas), com inchaço abaixo e em frente das orelhas (pode tornar a pessoa estéril se atingir os testículos ou os ovários). Professor Espec. Wesley Alves 6. Doenças Virais Varíola Transmissão: gotículas de saliva; objetos contaminados e contato direto. Infecção: o vírus penetra pelas mucosas das vias respiratórias e dissemina-se através do sangue; finalmente, atinge a pele e as mucosas, causando lesões. Controle: vacinação. Sintomas e características: febre alta e erupções cutâneas (geralmente deixando cicatrizes na pele; pode ser fatal). Professor Espec. Wesley Alves 6. Doenças Virais Sarampo Transmissão: contato direto e indireto com secreções nasofaringes da pessoa doente. Infecção: o vírus penetra pelas mucosas das vias respiratórias e dissemina-se através do sangue. Controle: vacinação. Sintomas e características: febre alta, tosse, vermelhidão por todo o corpo (pode ser fatal em crianças). Professor Espec. Wesley Alves 6. Doenças Virais Febre Amarela Transmissão: Picada de mosquitos, entre os quais se destaca o Aedes aegypti. Infecção: o vírus penetra através da pele, dissemina- se pelo sangue e localiza-se no fígado, na medula óssea, no baço e em outros órgãos. Controle: vacinação e combate aos mosquitos transmissores. Sintomas e características: febre alta, náuseas, vômitos, calafrios, prostração e pele amarelada (pode ser fatal). Professor Espec. Wesley Alves
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