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Contabilidade - 200 questões ESAF E CESPE, Notas de estudo de Contabilidade

Bateria de questões

Tipologia: Notas de estudo

2012
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Baixe Contabilidade - 200 questões ESAF E CESPE e outras Notas de estudo em PDF para Contabilidade, somente na Docsity! PARTE II RESOLUÇÕES CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO Questão 1.1 (AFRF/98) Patrimônio Bruto = Total do Ativo Ativo Passivo Poupança 216 Exigível Empréstimos Obtidos 360 Mercadorias 540 PL Empréstimos Concedidos 288 Capital 7000 Receitas 180 (-) Despesas x TOTAL 1044 TOTAL 1044 Receitas Ganhas: (1/3) x $ 540 = $ 180,00 Empréstimos Obtidos: 2/3 x $540 = $ 360,00 Patrimônio Bruto: $ 1.044,00 PL = 1.044 – 360 = $ 684,00 Resposta: Letra B Questão 1.2 (AFRF/98) A questão faz referência a ganhos ou perdas (lucro ou prejuízo). As modificações no ativo circulante, no permanente ou no passivo circulante não necessariamente implicam ganhos ou perdas. Ex.: Compra de mercadorias a prazo (+AC/+PC), pagamento de duplicata à vista sem juros (-AC /-PC). Como não houve aumento de capital por subscrição de novas ações, tudo nos leva a crer que o aumento do PL de $ 200,00 ocorreu em virtude de lucros (ganhos) obtidos nas operações da empresa. Resposta: Letra C Questão 1.3 (ICMS-SC/98) Para resolvermos esta questão utilizaremos a equação fundamental do patrimônio A - PE = PL, onde A = Ativo PE = Passivo Exigível PL = Patrimônio Líquido Primeiramente vamos identificar a que grupo cada conta pertence: Quadro I Ativo 94 95 96 Caixa e Bancos 250 130 210 Mercadorias 180 120 90 Duplicatas a Receber 120 100 150 Total do Ativo 550 350 450 Quadro II Passivo Exigível 94 95 96 Fornecedores 280 90 230 Salários a pagar 220 130 180 Dividendos a pagar - 80 - Total do Passivo Exigivel 500 300 410 Calculando o PL em cada ano, temos (quadro): Grupo 94 95 96 A 550 350 450 PE 500 300 410 PL (=A-PE) 50 50 40 Conforme os dados fornecidos, o capital integralizado somente sofre variação no ano de 1996, tendo sido aumentado de $ 70, referente a: Integralização em 96 de parcela subscrita em 95 30 (+) Integralização em 96 de parcela subscrita em 96 40 (=) variação do capital integralizado de 95 para 96 70 Sendo assim, olhando para a variação do PL no quadro II de 95 para 96, observamos que a mesma foi de - 10. Como o capital integralizado variou em +70, para chegarmos a variação de -10 concluímos que houve um prejuízo em 96 de $ 80, pois - 80 + 70 = -10. Resposta: Letra D 3. 3. (Errada) Segundo o § 3°, III da Resolução 750/93 a receita considera-se realizada pela geração natural de novos ativos, independentemente da intervenção de terceiros. 4. 4. (Correta) Conforme o § 3°, IV da Resolução 750/93 a receita considera-se realizada no recebimento efetivo de doações e subvenções. 5. 5. (Errada) O recebimento antecipado de clientes por conta de entrega futura de bens ou serviços não é realização de receita no regime de competência. O lançamento neste caso seria o seguinte: D Caixa (+AC) C Adiantamento de Clientes (+PC) Questão 1.10 (AFRF/2000) a) Financiamentos de Longo Prazo são classificáveis no Passivo Exigível a Longo Prazo; b) Em seu artigo 179, II, a lei 6.404/76 cita que os empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, serão classificáveis no ativo realizável a longo prazo, independentemente do prazo de recebimento. Isto porque a lei admite que a expectativa de recebimento deste tipo de empréstimo não se dá no curto prazo, em função da ligação entre as pessoas jurídicas. Já quanto aos empréstimos obtidos das empresas coligadas, a lei não faz referência aos mesmos em seu artigo 180. Portanto, de acordo com a doutrina dominante, deveremos classificálos conforme o prazo (curto prazo no passivo circulante e longo prazo no exigível a longo prazo). Este prazo sendo omisso, de acordo com o Princípio da Prudência, a classificação deve ser no passivo circulante. c) Conforme explicação anterior esta é a opção correta; d) Passivo Exigível a longo prazo; e) Empréstimos recebidos de coligadas ou controladas, conforme explicação anterior, se classificam no Passivo Exigível a Longo Prazo, independentemente do prazo para pagamento. Resposta: Letra C Questão 1.11(ESAF/TTN–1992/SP) Encontramos na doutrina contábil diversos conceitos de contabilidade. Até pouco tempo, alguns autores conferiam a ela a roupagem de arte ou metodologia. No entanto, considerando que esta disciplina possui princípios próprios, hodiernamente não cabem mais aqueles adjetivos, pois possui componentes científicos. Neste contexto, foi elaborado, durante o 1º congresso brasileiro de contabilidade um conceito que vigora como único oficial, com os seguintes dizeres: “Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativos à Administração Econômica”. Percebe-se que os núcleos verbais são: a orientar, o controlar e o registrar. A resposta correta é a letra “b”. Questão 1.12 (ESAF/TTN–1994/vespertino) O objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio, assim entendido como o conjunto de bens, direitos e obrigações. A finalidade da contabilidade é estudar e controlar o patrimônio para, a partir desse estudo, extrair informações sobre sua composição e variações que servirão de orientação aos usuários internos e externos da contabilidade. A resposta correta é a letra “a”. Questão 1.13. (TFC/ESAF/96) A contabilidade, para alcançar os seus objetivos, utiliza-se das técnicas de escrituração, demonstrações financeiras, análise de balanços e auditoria. ANÁLISE DE BALANÇO: é a técnica que utiliza métodos e processos científicos (estatísticos) na decomposição, comparação e interpretação do conteúdo das demonstrações contábeis, para a obtenção de informações analíticas, ou seja, mais detalhadas, com o objetivo de avaliar a situação patrimonial e financeira da empresa. Vejam que a análise não se limita ao Balanço Patrimonial, estendendo-se também às outras demonstrações contábeis. A resposta correta é a letra “c”. Questão 1.14 Item 1: Patrimônio Bruto representa o ativo total. Considerando que o capital próprio e o capital de terceiros representam o total das origens de recursos e que estes capitais estão aplicados no ativo, podemos dizer que o ativo total ou, melhor, o patrimônio bruto é igual ao capital aplicado. O item está CERTO. Item 2: Passivo a descoberto quer dizer que o capital de terceiros não encontra cobertura no ativo, isto é, o valor do ativo, se existente, não é suficiente para saldar o passivo. Neste caso, o patrimônio líquido é negativo. Analisando as hipóteses que poderão tornar o patrimônio líquido negativo, chega-se a conclusão que isto ocorre com a ocorrência de prejuízos, logo a empresa deve apresentar a conta prejuízos acumulados com saldo para se configurar o passivo a descoberto. O item está CERTO. Item 3: O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O item está CERTO. Item 4: O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido. O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio Líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade. O item está CERTO: Item 5: A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível. Desta forma, uma entidade que possui o seu término previsto para o exercício seguinte não deverá possuir ativos e passivos de longo prazo. O item está CERTO. Questão 1.15 (TFC/ESAF/96) O patrimônio bruto representa o ativo total e o patrimônio líquido a diferença entre esse ativo total e o passivo exigível. Logo, não poderá ser maior do que o ativo total. Pode, na melhor das hipóteses, ser igual. Assim, a letra “a” está certa. O patrimônio bruto pode ser nulo ou positivo, mas nunca negativo. Já o patrimônio líquido pode assumir valor positivo, nulo ou negativo. O valor negativo aparece com o passivo a descoberto. Assim, a alternativa “b” está errada. Na situação de passivo a descoberto, o valor das obrigações é superior ao do patrimônio bruto e neste caso e em outras situações o patrimônio líquido também é inferior ao das obrigações. A letra “c” está certa. Considerando que o patrimônio bruto é o conjunto de bens mais direitos e que o patrimônio líquido é a diferença entre o ativo e o passivo exigível, temos que a alternativa “d” está correta. Em situações especiais, na inexistência de passivo exigível, o patrimônio bruto e o PL podem assumir valores iguais. Essa situação ocorre geralmente no início das atividades e no final das atividades da empresa. A alternativa “e” está correta. Questão 1.16 (ESAF/FISCAL–FORTALEZA/98) O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Desta forma a atitude de Jorge Trapalhão está incorreta por afronta ao princípio da entidade, cuja alternativa a ser assinalada é a letra “d”. Questão 1.17 (MPOG/ESAF/2000) Os valores diferidos devem ser baixados como despesa no exercício em que ficar comprovado que não podem ser recuperados ou atribuídos a atividade para a qual foram realizados. Desta forma, a alternativa “a” está incorreta. Consoante os princípios da prudência e da oportunidade, os registros devem ser realizados mesmo no caso de existir somente razoável certeza ou quando houver alguma incerteza de grau variável. Ressalte que estes princípios, nesta acepção, possuem aplicação nas mutações patrimoniais posteriores ao registro original, pois o registro original deve ser efetuado na extensão exata dos fatos ocorridos com o mundo exterior. Logo a alternativa “b” está errada. O recebimento de doações, segundo o princípio da competência, representa a realização de receita e deve ser registrado pelo valor de mercado do bem recebido. A alternativa “c” está correta. O uso da moeda do País é condição indispensável a homogenização, mas não assegura o poder aquisitivo, visto que a moeda sofre desvalorização em função da inflação e mesmo pela desvalorização frente a outras moedas. A alternativa “d” está errada. O princípio da competência assevera que as receitas e despesas devem ser reconhecidas no período em que forem geradas, independentemente do recebimento ou do pagamento, isto é, basta Salários 100 1200 Vendas CMV 500 50 Receita de Juros Impostos 100 Impressos e Escritório 100 Energia 50 Despesas Diversas 150 Descontos Concedidos 50 1.050 1250 200 Observamos que o saldo da conta “Resultado do Exercício” foi de $200,00 credor. Então houve lucro de $200,00. Resposta: Letra C Questão 2.2 (Papil-PF/2000) 1. 1. (Errada) Não é possível a existência de "conta caixa negativa". Deve ter havido erro de escrituração. 2. 2. (Correta) Despesas Financeiras são despesas operacionais. São contas de resultado, não constam do Balanço. As despesas do exercício seguinte (contas patrimoniais) do Balanço de 99 aparecerão como despesas (contas de resultado) no ano de 2000. 3. 3. (Errada)O saldo de contas a receber corresponde às vendas a prazo realizadas até o momento e ainda não liquidadas. 4. 4. (Correta) O valor da conta "Empréstimos Bancários" de $8.200 no Passivo Exigível a Longo Prazo representa uma dívida da empresa com vencimento após 31/12/2000. 5. 5. (Errada) A rubrica "terrenos" não é possível de ser depreciada. Questão 2.3 (Papil-PF/2000) 1. 1. (Correta) É a própria definição do Ativo Imobilizado. 2. 2. (Errada) Para saber se o investimento seria superior a R$ 1,2 milhão avaliado pela equivalência patrimonial, haveríamos de saber o valor do PL da investida. 3. 3. (Correta) É a definição de Ativo Diferido. 4. 4. (Errada) A conta "Capital a Integralizar", se houvesse, seria retificadora de patrimônio líquido. 5. 5. (Errada) O saldo de "Reservas de Lucros" poderá ser incorporado ao capital ou retornar a conta "Lucros Acumulados" para distribuição de dividendos, ou ainda utilizado para compensar prejuízos. Questão 2.4 (TRF/2000) De Acordo com o Regime de Caixa, as despesas devem ser lançadas somente quando pagas e as receitas quando efetivamente recebidas. Assim, temos na questão: $190.000,00 de débitos (despesas) e $180.000,00 de créditos (receitas), totalizando um resultado negativo pelo regime de caixa no valor de $ 10.000. Como temos $100.000,00 em bens e $80.000,00 no capital, de acordo com a equação fundamental do patrimônio: A = P + Capital + Lucros Acumulados (LPA) 100.000 = 80.000 + LPA LPA = 20.000 (antes da apuração do resultado) O resultado do período foi um prejuízo de $ 10.000. Agora devemos ajustar o lucro (prejuízo) aos Princípios da prudencia e competência, da seguinte forma: Operação Redução Aumento Receitas já ganhas não quitadas 1.000 Despesas antecipadas 1.300 Conta de energia vencida 2.000 Expectativa de Perda 500 Totais 2.500 2.300 Ajuste negativo 200 Efetuando o ajuste do resultado temos que: RLE = - 10.000 - 200 = - 10.200 Assim, o lucro acumulado após a contabilizaçao do resultado ajustado (-10.200) ficará em: Lucro Acumulado = 20.000 - 10.200 = 9.800 Resposta: Letra A Questão 2.5 (TRF/2000) De acordo com o enunciado as contas diferenciais (Receitas, Despesas e PL) estão com saldo correto. Assim, o PL após a apuração do resultado seria: Resultado do Exercício Saldo Devedor Saldo Credor Aluguéis Passivos (Despesas) 140 Comissões Ativas (Receitas) 30 Receita de Juros 110 Custo das Vendas 600 Receita de Vendas 900 Despesa de Juros 130 Imposto Federais 200 Salarios 450 Total 1520 1040 O resultado do exercício foi: RLE = $ 1520 - $ 1040 = $ 480 (prejuízo). Somando com as demais contas de PL, temos: Patrimônio Líquido Valor Capital Social 950 Lucros Acumulados 130 Prejuízo do Período (480) Total do PL 600 Resposta: Letra E Questão 2.6 (AFTN/96) São classificados no ativo permanente investimentos, de acordo com a Lei 6.404/76, os direitos de qualquer natureza não classificáveis no ativo circulante, que não se destinem à manutenção das atividades da companhia, além das participações permanentes em outras sociedades, Assim, as opções a,b,d,e citavam algum tipo de bem de USO, o que as enquadraria no Ativo Imobilizado. Um exemplo de bens tangíveis não utilizados na atividade principal da empresa são os imóveis que a empresa aluga a terceiros (imóveis para renda). Resposta Letra C Questão 2.7 (AFTN/96) Classificam-se no imobilizado os direitos que tenham por objetivo bens (tangíveis ou intangíveis) destinados à manutenção de sua atividade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial (marcas e patentes). Comentando as demais alternativas: a) faltam os bens tangíveis; b) não são todos os bens tangíveis e intangíveis; c) faltam os bens intangíveis; e) há também os bens amortizáveis ou exauríveis. Resposta: Letra D Questão 2.8 (AFTN/96) A questão exigia o conhecimento das classificações das contas. Assim, nos balancetes, temos os seguintes itens no ano de 19x2: Ativo Circulante Passivo Circulante Caixa 2.000 Fornecedores 15.000 Bcos c/ movimento 3.000 Encargos Trabalhistas 35.000 Duplicatas a Receber 25.000 Obrigações Tributárias 25.000 (-) PDD (750) Contas a pagar 6.000 Despesas Antecipadas 10.000 . • Aluguéis passivos . • Prêmios de seguros . • Impostos e taxas .• Salários .Das 8 (oito) contas patrimoniais 3 (três) são de passivo circulante: . • Aluguéis a pagar . • Seguros a pagar .• Impostos a recolher .Das 8 (oito) contas patrimoniais 4 (quatro) são de ativo circulante: . • Aluguéis a receber . • Aluguéis passivos a vencer . • Seguros a vencer . • Impostos a recuperar Há que se fazer uma ressalva em relação a conta aluguéis ativos a vencer (valores recebidos antecipadamente, sem hipótese de reembolso), pois esta conta pertence ao grupo de contas do Resultado de Exercícios Futuros. A resposta correta é a letra “e”. 2.13. (PREFEITURA DE NATAL–RN–2001/ESAF) A correta classificação das contas representativas de investimentos em outras sociedades deve levar em conta a intenção da sociedade adquirente. Se esta adquirir a participação societária com intenção de revenda imediata, a participação será registrada ou classificada no ativo circulante. Se, porém, a intenção da entidade for a de participar do capital social da sociedade investida, então ele será classificado no ativo permanente – investimento. Por pertinente, cabe esclarecer que a participação no capital social de outra sociedade com 10% ou mais, sem exercer o controle, transforma a outra sociedade em coligada da investidora e neste particular é que cabe o esclarecimento, pois todos os investimentos em coligadas são classificados no ativo permanente – investimento. A resposta correta é a letra “e”. 2.14. (AFC/2002 ESAF) Sobre as TEORIAS DAS CONTAS temos a expor: O homem é um ser insaciável e está sempre em busca de melhores condições, juntamente com essas condições vêm novos conceitos, mais adaptados a nova realidade. Não estamos afirmando que os novos conceitos sejam melhores que os anteriores, mas devemos admitir que o objetivo seja esse. Assim como a sociedade, também a Contabilidade se encontra em constante processo de transformação, e, nesse particular, surgiram ao longo do tempo diversas escolas e teorias sobre contas, dentre as quais três são as que merecem o nosso destaque. São elas: . • Teoria Personalista . • Teoria Materialista . • Teoria Patrimonialista 1 - TEORIA PERSONALISTA - Esta teoria atribuía às pessoas a responsabilidade para cada conta, de forma que o responsável pelo caixa, devia à empresa o equivalente ao valor registrado nessa conta. Os terceiros de quem a empresa tinha valores a receber eram os devedores e, por fim, os terceiros a quem a entidade devia, eram os seus credores. Desta forma, as contas representativas de bens e direitos eram debitadas, pois as pessoas responsáveis pelos bens e direitos da entidade deviam a esta. As contas representativas de obrigações da entidade, representavam créditos dos terceiros para com esta, por isso eram creditadas. Assim, por esta teoria as contas representavam as pessoas que eram responsáveis por determinados bens e/ou direitos, ou as que detinham o direto a crédito perante a entidade. Compreendeu por quê a conta caixa, que é um bem da entidade, é debitada quando aumenta o seu valor?!!! O recurso acima utilizado para explicar, de forma rudimentar, a questão do débito e do crédito não deve ser alastrado, pois, hoje, na concepção científica de Contabilidade essa colocação colhe repúdio da maioria dos doutrinadores, e, por quê não, do Conselho Federal de Contabilidade. Mas, que ele é útil na tentativa de explicar o porquê do débito e do crédito, disso ninguém duvida, principalmente, quando o objetivo do estudo da Contabilidade é concurso público, quando se precisa aprender de forma rápida e objetiva, mesmo que seja de forma simples, tal qual a apresentamos. Essa teoria classificava as contas em três grandes grupos, a saber: . • Contas dos Agentes Consignatários — Essas contas representavam os bens da empresa. Existiam pessoas que recebiam em consignação os bens da entidade, sobre os quais eram os responsáveis, portanto eram os devedores (note que as contas representativas de bens são de natureza devedora). . • Contas dos Agentes correspondentes – Representavam os direitos e as obrigações da entidade com terceiras pessoas, os correspondentes que eram os credores. . • Contas dos Proprietários — Eram as contas do Patrimônio Líquido e suas variações, inclusive as receitas e as despesas, por interferirem diretamente no patrimônio líquido. 2 - TEORIA MATERIALISTA - Conforme o próprio nome nos diz, essas contas representavam uma relação com a materialidade, ou seja, estas contas só deviam existir enquanto existissem também os elementos materiais por ela representados na entidade. As contas, por essa teoria, eram classificadas em: . • Contas Integrais — Eram aquelas representativas de bens, direitos e obrigações. . • Contas Diferenciais — Eram as representativas de receitas, despesas e Patrimônio Líquido. 3 - TEORIA PATRIMONIALISTA - É a teoria que atualmente tem repercussão mundial e entende que o patrimônio é o objeto da Contabilidade sendo sua finalidade o seu controle. É a teoria aceita pelos doutrinadores contemporâneos, por entenderem que se amolda à Contabilidade ciência. Por essa teoria, as contas são classificadas em dois grandes grupos: Contas patrimoniais — São as contas que representam os bens, direitos, obrigações e a situação líquida das entidades, ou seja: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. Estas contas permanecem com o seu saldo no momento da apuração do resultado, vale dizer, elas aparecem no balanço patrimonial. Contas de resultado — São as conta que representam as receitas e as despesas. Estas contas devem ter, sempre, os seus saldos zerados, isto é, devem ser encerradas (tornar o saldo zero e transferi-lo a apuração do resultado) por ocasião da apuração do resultado ou do exercício social. São incorporadas ao Balanço Patrimonial no grupo do Patrimônio Líquido, via contas de lucros, como por exemplo lucros ou prejuízos acumulados e reservas de lucros. Analisando as três teorias, ora expostas, temos que: A conta capital, como as demais contas de patrimônio líquido, são: . • contas dos proprietários, segundo a teoria personalista; . • contas diferencial, segundo a teoria materialista; • contas patrimonial, segundo a teoria Patrimonialista. A conta despesas de salários, como as demais contas de resultado, são: . • contas dos proprietários, segundo a teoria personalista . • contas diferencial, segundo a teoria materialista . • contas de resultado, segundo a teoria Patrimonialista Assim, chama-se a atenção para a diferença existente entre as contas diferenciais e as contas de resultado. Enquanto estas são formadas apenas pelas receitas e despesas, aquelas contém, também, o Patrimônio Líquido. Resumindo, temos: contas dos Agentes consignatários ( bens) Teoria Personalista contas dos Agentes correspondentes (direitos e obrigações) contas dos Proprietários (receitas, despesas e Patrimônio líquido) Teoria Materialista contas Integrais (bens, direitos e obrigações) contas Diferenciais (receitas, despesas e Patrimônio líquido) Teoria Patrimonialista contas Patrimoniais (bens, direitos, obrigações e Patrimônio Líquido) contas de Resultado (receitas e despesas) Desta forma, nas contas apresentadas na questão, temos: Contas de agentes consignatários: Caixa Mercadorias Móveis e Utensílios Material de Consumo Contas de agentes correspondentes Clientes Fornecedores Ações de Coligadas Seguros a Vencer Títulos a Pagar Impostos a Recolher Receitas de Comissões a Vencer Contas de resultado Juros Passivos Aluguéis Ativos Prêmios de Seguros Material de Consumo Contas diferenciais Juros Passivos Aluguéis Ativos Prêmios de Seguros Capital Social Lucros Acumulados Reservas de Reavaliação Contas patrimoniais Capital Social Lucros Acumulados Reservas de Reavaliação Caixa Mercadorias Móveis e Utensílios Material de Consumo Clientes Fornecedores Ações de Coligadas Seguros a Vencer Títulos a Pagar Impostos a Recolher Receitas de Comissões a Vencer Portanto, a resposta correta é a letra “d”. Estoque Final Aumenta Resposta: Letra B Questão 3.2 (TRF/2000) a) (Incorreta) Recebimento de Duplicata com juros Caixa a Diversos a Duplicatas a Receber 300,00 a Juros Ativos 30,00 330,00 b) (Incorreta) Pagamento de Duplicata com desconto Duplicatas a Pagar a Diversos a Caixa 270,00 a Descontos Ativos 30,00 300,00 c) (Correta) O lançamento também pode ser efetuado da seguinte forma: Diversos a Diversos Caixa 100,00 Clientes 400,00 CMV 350,00 850,00 a Mercadorias 350,00 a Vendas 500,00 850,00 RCM = Vendas – CMV = 500 – 350 = 150 d) (Incorreta) Depósito Bancário Bancos c/Movimento a Caixa 250,00 e) (Incorreta) Pagamento de Comissões Comissões Passivas a Caixa 60,00 Resposta: Letra C Questão 3.3 (AG-PF/2000) 1. (Errada) Saldo correto das Contas: Bancos conta movimento (devedor) – Errada Contas a Recebr (devedor) – Errada Depreciação e Amortização Acumulada (credor) - Correta Portanto, como a conta Depreciação e Amortização Acumulada está classificada corretamente (saldo credor), a afirmativa é falsa. 2. (Correta) Saldo correto das Contas: Despesas do Período Seguinte (devedor) – Correta Ações Avaliadas pelo Custo (devedor) – Correta Capital Social (credor) - Correta 2. 3. (Errada) Lançamento de compra à vista de máquinas e equipamentos: D Máquinas e Equipamentos 100 C Caixa 100 O lançamento acima aumenta os saldos devedores em R$ 100,00 (Máquinas e Equipamentos), mas ao mesmo tempo os diminui em R$ 100,00 (Caixa), portanto não há alteração no total dos saldos credores e devedores. 1. 4. (Correta) A conta Capital a Integralizar é retificadora do Capital Social (Patrimônio Líquido), portanto seu saldo é devedor. 2. 5. (Correta) Os salários e respectivos encargos do pessoal ligado à área de administração são considerados despesas administrativas. Questão 3.4 (AFRF/2000) A questão pergunta o valor do capital próprio. Vamos efetuar os lançametos: a) Comprou roupas com R$ 105,00 que sua mãe lhe deu: D - Roupas (ativo) 105,00 C - Capital (PL) 105,00 b) Empréstimos de R$30,00 D - Caixa (+A) 30,00 C - Empréstimos (+P) 30,00 c) Pagamento de despesas c/ ônibus e jornal D - Despesas (-PL) 3,00 C - Caixa (-A) 3,00 d) Compra de caixa de bombons fiado: D - Estoques (+A) 50,00 C - Empréstimos (+P) 50,00 e) Refeição de R$ 12,00 com desconto de R$ 2,00 D - Despesas (-PL) 12,00 C - Descontos obtidos (+PL) 2,00 C - Caixa (-A) 10,00 f) Venda de metade dos bombons por R$ 40,00 D - Caixa (+A) C - Estoqus (-A) C - Lucros (+PL) PL (C) 1,80 105 (A) (C) 1,20 2 (E) (E) 12 15 (F) 15 122 Ativo 40,00 25,00 15,00 107 .(A) 105 .(B) 30 .(D) 50 .(F) 40 225 187 3 (C) 10 (E) 25 (F) 38 Passivo 30 (B) 50 (D) 80 Equação fundamental do patrimônio: A - P = PL 187 - 80 = 107 Resposta: Letra E Questão 3.5 (MTB–CESPE–UNB/94) Fato contábil permutativo é aquele que não altera o patrimônio líquido. os seguintes, revestidos das mesmas formalidades legais: I - o livro de Registro de Ações Nominativas, para inscrição, anotação ou averbação: (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 5.5.1997) a) do nome do acionista e do número das suas ações; b) das entradas ou prestações de capital realizado; c) das conversões de ações, de uma em outra espécie ou classe; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 5.5.1997) d) do resgate, reembolso e amortização das ações, ou de sua aquisição pela companhia; e) das mutações operadas pela alienação ou transferência de ações; f) do penhor, usufruto, fideicomisso, da alienação fiduciária em garantia ou de qualquer ônus que grave as ações ou obste sua negociação. II - o livro de "Transferência de Ações Nominativas", para lançamento dos termos de transferência, que deverão ser assinados pelo cedente e pelo cessionário ou seus legítimos representantes; III - o livro de "Registro de Partes Beneficiárias Nominativas" e o de "Transferência de Partes Beneficiárias Nominativas", se tiverem sido emitidas, observando-se, em ambos, no que couber, o disposto nos números I e II deste artigo; IV - o livro de Atas das Assembléias Gerais; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 5.5.1997) V - o livro de Presença dos Acionistas; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 5.5.1997) VI - os livros de Atas das Reuniões do Conselho de Administração, se houver, e de Atas das Reuniões de Diretoria; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 5.5.1997) VII - o livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 5.5.1997) § 1º A qualquer pessoa, desde que se destinem a defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal ou dos acionistas ou do mercado de valores mobiliários, serão dadas certidões dos assentamentos constantes dos livros mencionados nos incisos I a III, e por elas a companhia poderá cobrar o custo do serviço, cabendo, do indeferimento do pedido por parte da companhia, recurso à Comissão de Valores Mobiliários. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 5.5.1997) § 2º Nas companhias abertas, os livros referidos nos incisos I a III do caput deste artigo poderão ser substituídos, observadas as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, por registros mecanizados ou eletrônicos. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 5.5.1997) Como se pode perceber não é exigido o Livro de Registro de Ações Ordinárias. Essa foi muito sutil. Resposta: Letra A Questão 3.11. (AFRF/2002/ESAF) As operações foram realizadas em 30 de agosto de 2000, então, pelo empréstimo, temos que os vencimentos serão: 30 janeiro 2001 R$ 3.000,00 30 agosto 2001 R$ 3.000,00 30 janeiro 2002 R$ 3.000,00 30 agosto 2002 R$ 3.000,00 Longo prazo 30 janeiro 2003 R$ 3.000,00 Valores a receber pela alienação de suas máquinas: 30 de outubro 2000 R$ 2.000,00 30 de dezembro 2000 R$ 2.000,00 28 de fevereiro 2001 R$ 2.000,00 30 de abril 2001 R$ 2.000,00 30 de junho 2001 R$ 2.000,00 30 de agosto 2001 R$ 2.000,00 30 de outubro 2001 R$ 2.000,00 30 de dezembro 2001 R$ 2.000,00 28 de fevereiro 2002 R$ 2.000,00 Longo Prazo 30 de abril 2002 R$ 2.000,00 Em 31 de 12 de 2000, os valores a receber a curto prazo foram de R$ 12.000,00 Na mesma data, os valores a receber a longo prazo foram de R$ 4.000,00. Os valores a pagar a curto prazo são de R$ 6.000,00 Os valores a pagar a longo prazo são de R$ 9.000,00 O saldo a compensar a longo prazo é de R$ 5.000,00 Resposta: Letra B Questão 3.12. (TRF/2002/ESAF) O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), por meio da RESOLUÇÃO Nº 563 de 28 de outubro de 1983, Aprova a NBC T 2.1, que trata das Formalidades da Escrituração Contábil. Segundo essa resolução, as formalidades são: 1 – A Entidade deve manter um sistema de escrituração uniforme dos seus atos e fatos administrativos, através de processo manual, mecanizado ou eletrônico. 2 – A escrituração será executada: a) em idioma e moeda corrente nacionais; b) em forma contábil; c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens; e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos e a prática de atos administrativos. 1. 2.1 – A terminologia utilizada deve expressar o verdadeiro significado das transações. 2. 2.2 – Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas nos históricos dos lançamentos, desde que permanentes e uniformes, devendo constar, em elenco identificador, no “Diário” ou em registro especial revestido das formalidades extrínsecas. 3 – A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises e mapas demonstrativos e demonstrações contábeis são de atribuição e responsabilidade exclusivas de Contabilista legalmente habilitado. 4 – O Balanço e demais Demonstrações Contábeis de encerramento de exercício serão transcritos no “Diário”, completando-se com as assinaturas do Contabilista e do titular ou representante legal da Entidade. Igual procedimento será adotado quanto às Demonstrações Contábeis elaboradas por força de disposições legais, contratuais ou estatutárias. 5 – O “Diário” e o “Razão” constituem os registros permanentes da Entidade. Os registros auxiliares, quando adotados, devem obedecer aos preceitos gerais da escrituração contábil, observadas as peculiaridades da sua função. No “Diário” serão lançadas, em ordem cronológica, com individuação, clareza e referência ao documento probante, todas as 107 operações ocorridas, incluídas as de natureza aleatória, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais. 3. 5.1 – Observado o disposto no “caput”, admite-se: a) a escrituração do “Diário” por meio de partidas mensais; b) a escrituração resumida ou sintética do “Diário”, com valores totais que não excedam a operações de um mês, desde que haja escrituração analítica lançada em registros auxiliares. 4. 5.2 – Quando o “Diário” e o “Razão” forem feitos por processo que utilize fichas ou folhas soltas, deverá ser adotado o registro “Balancetes Diários e Balanços”. 5.3 – No caso de a Entidade adotar para sua escrituração contábil o processo eletrônico, os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, serão destacados e RCM = 7.026.250 – 5.139.000 = 1.887.250 (*) OBS: Consideramos nesta questão que os descontos sobre vendas foram incondicionais (comerciais), pois somente estes reduzem a receita bruta. Os descontos condicionais (financeiros) são considerados despesas financeiras (operacionais) e não reduzem o valor das Vendas Brutas. Resposta: Letra B Questão 4.3 (ICMS/SC - 98) Deduções da receita bruta (D) = 320 D = 5% x RB CMV = 80% x RL = EI + C - EF EF (31/12/93) = 530 LB = RL - CMV LB = RL - (80% x RL) = [20% x RL] D = 5% x RB  RB = D = 320 = 6400 0,05 0,05 RL = RB - D = 6400 - 320 = 6.080 CMV = 80% x RL = 80% x 6.080 = 4.864 LB = RL - CMV = 6.080 - 4864 = 1.216 DRE RB 6.400 (-) Deduções da RB (320) (=) RL 6.080 (-) CMV (4.864) (=) LB 1.216 Resposta: Letra A Questão 4.4 (ICMS/SC-98) Esta questão é uma “pegadinha”. Estamos acostumados a ouvir falar que o critério UEPS não é aceito pela legislação do IR por ser aquele que fornece o maior valor para o custo e o menor para o lucro, conseqüentemente. Só que isto é válido somente para economias inflacionárias (preço crescente). Na questão os preços decrescem a cada compra (deflação). Assim, pelo método PEPS (primeiro a entrar é o primeiro a sair), o estoque final (último a entrar) terá os valores mais recentes, ou seja, os menores. Já o custo das mercadorias vendidas (CMV) será pelas aquisições mais antigas (preços mais altos . OBS.: Numa situação de inflação o raciocínio deve ser invertido. Resposta: Letra A Questão 4.5 (TFC-2000) Efetuando os lançamentos, temos: 1) Compra a prazo: 400 unid X $5,00 = $2.000,00 D – Mercadorias 2.000 C – Fornecedores 2.000 2) Venda a prazo: Preço de venda: 300 X $6,00 = $1.800,00 Preço de custo: 300 X $5,00 = $1.500,00 D – Clientes 1.800 C – Vendas 1.800 D – CMV 1.500 C – Mercadorias 1.500 OBS: Como o estoque inicial era de 260 unidades, o custo unitário será de $1.300,00/260 = $5,00. Portanto, não faria diferença na questão o método de custeio aplicado (PEPS, UEPS ou PMP). 3) Pagamento de dívida com juros: D – Fornecedores 1.000 D – Juros Passivos 100 C – Caixa 1.100 4) Recebimento de direitos com desconto: D – Descontos Concedidos 80 D – Caixa 720 C – Clientes 800 Razonetes CAIXA MERCADORIAS SI 1500 1100 (3) SI 1300 (4) 720 (1) 2000 1500 (2) 2220 1100 3300 1500 1120 1800 CLIENTES FORNECEDORES SI (2) 1000 1800 2800 800 800 (4) (3) 1000 1000 1800 2000 3800 SI (1) 2000 2800 Demonstração do Resultado do Exercício Vendas 1.800 (-) CMV (1.500) (=) Lucro Bruto 300 (-) Descontos Financeiros (80) (-) Juros Passivos (100) (=) Lucro Líquido 120 Balanço Final Ativo Passivo Caixa 1.120 Fornecedores 2.800 Clientes 2.000 Patrimônio Líquido Mercadorias 1.800 Capital 4.200 Móveis e Utensílios 2.200 Lucros 120 Total 7.120 Total 7.120 Patrimônio Líquido = 4.200 + 120 = 4.320 Resposta: Letra E Questão 4.6 (TTN-98) Ficha de controle de Estoques (Custo Médio) Data Entradas Saídas Saldos QTD VU V.T. QTD V.U. V.T. QTD V.U. V.T. 31/3/98 200 10,00 2.000,00 02/4/98 400 13,00 5.200,00 600 12,00 7.200,00 03/4/98 500 12,00 6.000,00 100 12,00 1.200,00 04/4/98 400 15,00 6.000 500 14,40 7.200,00 05/4/98 200 14,40 2.880,00 300 14,40 4.320,00 CMV 8.880,00 EF 4.320,00 Lançamentos 02/04/98 D - Estoques 5.200 C - Fornecedores 5.200 03/04/98 D - Clientes 6.000 C - Vendas 6.000 D - CMV 6.000 C - Estoques 6.000 4.11. (ESAF/TCU–1999) Quando a empresa não possuir controle permanente de estoques, vale dizer, quando adotar o sistema de inventário periódico, o valor do estoque final será avaliado pelo critério PEPS, isto é, as mercadorias existentes no final do período serão avaliadas pelo custo das últimas aquisições. A resposta correta é a letra “b”. 4.12. (ESAF/MPOG/2001) Essa questão solicita que se apure o estoque final de mercadorias, segundo um dos métodos: PEPS, UEPS e MPM. Pelo método PEPS consideram-se vendidos os produtos adquiridos há mais tempo. Isso faz com que fique em estoque os valores das aquisições mais recentes. Pelo método UEPS, a situação se inverte, isto é, consideram-se vendidos as aquisições mais recentes, permanecendo em estoque as aquisições mais antigas. Pelo método da MPM, o custo das mercadorias vendidas é obtido pelo preço médio das aquisições anteriores a venda. Começaremos a análise pelo método PEPS, embora, em questões de prova, aconselhamos o inicio pela MPM pelo fato de representar, aproximadamente, a média entre o PEPS e o UEPS. Com isso, podemos eliminar alguma alternativa, visto que em uma economia de elevação de preços os estoques, se avaliados pelo método PEPS tendem a ser menores do que se fosse avaliado pelo método UEPS. Não utilizaremos as famosas fichas no intuito de levá-los a utilização de um raciocínio que lhes poderá ser útil no momento da prova por economizar tempo. Pelo método PEPS, como houve apenas uma venda de 15 unidades, devemos considerar vendido o estoque inicial (5 unidades) e a aquisição A (10 unidades). Assim, resta no estoque final o seguinte valor: B – 10 u x $ 8,50 = 85,00 D -5 u x $ 10,0 = 50,00 Estoque final = 135,00 Ressalte-se, ainda, por pertinente, que as saídas ou vendas devem ser feitas pelo valor de entrada (compras ou estoque) e não pelo valor de venda. O fato de utilizar o sistema de inventário periódico ou permanente não altera o valor do estoque final no método PEPS. A propósito, se utilizado o sistema de inventário periódico só se pode avaliar o estoque final pelo método PEPS. Como o estoque final apurado pelo método PEPS é de $135,00, podemos eliminar as alternativas “a” e “b”. Pelo método UEPS encontramos a seguinte situação: As 15 unidades vendidas são: 10 unidades de B e 5 unidades de D. Restam, portanto, em estoque: O estoque inicial (5 x 3) = $15,00 5 unidades de A (5 x 5) = $25,00 5 unidades de D (5 x 10) = $50,00 Estoque final = $90,00 Atenção! Conforme já frisado, no sistema de inventário periódico, admite-se apenas o uso do método PEPS. Com isso eliminamos as alternativas “d” e “e”. Pelo método da MPM o valor do estoque final pode ser assim obtido: Ei -5u x $3,0 = $ 15,00 A-10u x $5,0 = $ 50,00 b-10u x $8,5 = $ 85,00 total = 25u x ? = $ 150,00 Obtemos o Custo Médio Unitário pela divisão de $ 150,00 por 25U, o que resulta em $ 6,0/u. Assim: 25 u x $ 6,0 = $ 150,00 -15 u x $ 6,0 = $ 90,00 = 10u x $ 6,0 = $ 60,00 + 5 u x $ 10,0 = $ 50,00 Total = $ 110,00 A alternativa correta é a letra “c”. 4.13. (ESAF/CVM/PLANEJAMENTO–2001) O valor das vendas brutas foi de R$ 1.000,00, no entanto houve devolução de vendas no valor de R$ 200,00. Desta forma, as vendas líquidas alcançaram R$ 800,00. O CMV inicial foi de R$ 600,00. A devolução ensejou um registro de débito a fornecedores pelo valor de R$ 100,00, logo o custo da mercadoria devolvida foi de R$ 100,00. Assim, o CMV final foi de apenas R$ 500,00. Considerando que o valor das vendas líquidas foi de R$ 800,00 e que o CMV liquido foi de R$ 500,00, então o Lucro Bruto foi de R$ 300,00. A resposta correta é a letra “d”. 4.14. (ESAF/SUSEP/2001) Nessa questão é solicitado o lançamento de aquisição de mercadorias com uso exclusivo de lançamentos de primeira fórmula (1 débito e um crédito). O preço da mercadoria é de R$ 30,00 a unidade, que multiplicado por 500 unidades, resulta no valor de R$ 15.000. Entretanto, sobre esse valor deve incidir o IPI de 4%, cujo valor é de R$ 600,00. O ICMS deve ser calculado sobre o preço da mercadoria, ou seja, 12% de R$ 15.000,00 = R$ 1.800,00. Dessa forma, teremos a seguinte situação: D – mercadorias R$ 13.800,00 D – ICMS a Recuperar R$ 1.800,00 C – Fornecedores R$ 15.600,00 Porém, como nos foi solicitado que o lançamento fosse efetuado pela primeira fórmula, temos: D – Mercadorias C – Fornecedores R$ 15.000,00 D – ICMS a Recuperar C – Mercadorias R$ 1.800,00 D – Mercadorias C – Fornecedores (IPI) R$ 600,00 A alternativa correta é a de letra “d”. 4.15. (SEFA/PA – 2002/ESAF) De início, deve-se informar aos concursandos que a terminologia empregada na formulação das questões não condiz, necessariamente, com a terminologia mais adequada tecnicamente. É o caso da questão em tela, pois no enunciado fala em despesas quando deveria ser utilizada a expressão gastos ou desembolsos. Fazemos este comentário introdutório em face da resposta apresentada pela banca examinadora como sendo a resposta correta. Analisando as alternativas apresentadas, tem-se que na alternativa “a” nos é afirmado que “as despesas de fretes e seguros pagas na aquisição de mercadorias para revenda devem ser classificadas como custo de aquisição de mercadorias.”. Salvo essa impropriedade técnica já frisada, a questão se apresenta como correta, pois os gastos ou dispêndios ou ainda os valores pagos a título de frete e seguros na aquisição de mercadorias devem integrar o custo de aquisição de mercadorias. Portanto não são despesas. São valores que devem ser ativados em estoque de mercadorias para revenda. A propósito, integram o custo de aquisição de mercadorias, insumos e de quaisquer bens que serão ativados, todos os gastos necessários à obtenção desses bens. Com relação a alternativa “b”, o erro consiste precisamente no fato de a alternativa “a” estar correta, ou seja, não se tratam de despesas, mas de custos. Para a alternativa “c”, cabe esclarecer que qualquer obrigação não paga é classificada no passivo, seja ela de curto prazo (circulante), seja de longo prazo (PELP). No que diz respeito a alternativa “d” é de destacar que as despesas pagas na entrega de mercadorias vendidas se constituem em despesas operacionais. Jamais custo. A principal característica de custo é que ele é ativado (levado ao ativo). A alternativa “e” aproveita o comentário da alternativa “d”, ou seja, como se trata de despesa operacional, afeta este. Assim, com a ressalva já apontada, se afigura como correta somente a alternativa “a”. 4.16. (AFRF/2002–A/ESAF) Na operação de compra houve incidência de ICMS de 12% sobre o valor de R$ 120.000,00. Logo o valor de ICMS a Recuperar foi de R$ 14.400,00. Nas operações de venda a incidência de ICMS foi de 17% sobre o valor de R$ 100.000,00, isto é, o ICMS a Recolher montou em R$ 17.000,00. Logo, no mês seguinte, ao acertar as contas com o fisco, a empresa terá um saldo de ICMS a Recolher de R$ 2.600,00. Portanto a alternativa correta é a letra “d”. 4.17. (AFRF/2002–A/ESAF) (-) frete sobre vendas (3.000) (-) outras despesas de vendas (2.600) (-) descontos financeiros concedidos (2.000) (-) salário de vendedores (3.500) (=) resultado operacional líquido 102.500 Resposta: Letra E Questão 5.2 (ICMS/SC-98) Para calcularmos o valor das vendas líquidas, basta utilizarmos os dados do balancete da seguinte forma: Vendas Brutas (VB) 41.000 (-) ICMS s/ Vendas (6.460) (-) Devolução de Vendas (3.000) (=) Vendas Líquidas (VL) 31.540 Já para obtermos o valor do lucro bruto temos que utilizar a fórmula: LB = VL - CMV, onde CMV = EI + C - EF Pelo balancete, sabemos que: EI = 1.600; C = 14.080 Para calcularmos o valor do estoque final (EF) em 31/12/92, temos que utilizar o saldo do Ativo Circulante (AC) da DOAR nesta data, que é de 16.445. Assim, devemos subtrair deste valor todos os demais valores do balancete referentes ao ativo circulante. O que sobra é o saldo da conta mercadorias (EF). Ativo Circulante em 31/12/92 16.445 (-) Duplicatas a Receber (5.000) (-) Caixa e Bancos (10.305) (=) Estoque final 1.140 Agora basta aplicar as fórmulas: CMV = EI + C - EF = 1.600 + 14.080 + 1.140 = 14.540  LB = VL - CMV = 31.540 - 14.540 = 17.000 Resposta: Letra A Questão 5.3 (TRF-2000) O método de custeio a ser utilizado é o das últimas entradas para avaliar os estoques. Vendas Brutas (VB) 27.000 (-) ICMS s/ Vendas (2.500) (-) Devolução de Vendas (500) (=) Vendas Líquidas (VL) 24.000 Compras Brutas 15.000 (-) Abatimentos s/compras (200) (-) Devolução de Compras (1.000) (=) Compras Líquidas (CL) 13.800 OBS: O valor das compras brutas já é líquido do ICMS sobre compras, ou seja, não se deve deduzi-lo novamente. Mercadorias dísponíveis para venda (Disp): Disp = EI + CL = 4.000 + 13.800 = 17.800 EF = 2/5 x disp = 2/5 x 17.800 = 7.120 CMV = EI + CL – EF = 4.000 + 13.800 – 7.120 CMV = 10.680 RCM = VL – CMV = 24.000 – 10.680 = 13.320 Resposta: Letra C Questão 5.4 (TTN-98) O valor de $ 210,00 (total da nota) já inclui o IPI, que não é recuperável na operação (revenda). O ICMS, por sua vez, é recuperável. Portanto, para sabermos o valor lançado em estoques devemos subtrair do total pago apenas o valor do ICMS. Assim, Valor da Nota 210,00 (-) ICMS (34,00) (=) valor a lançar em estoques 176,00 Valor unitário = $ 176,00/4 = $ 44,00 Resposta: Letra A Para ilustrarmos, a Nota Fiscal e o lançamento são: Nota Fiscal 4 unid. x $ 50,00 200,00 + IPI 10,00 Total NF 210,00 ICMS destacado 34,00 Lançamento D - Máquinas para revenda (Estoque) 176,00 D - ICMS a recuperar 34,00 C - Caixa 210,00 Questão 5.5 (TTN-98) A questão pede o valor do percentual do estoque final (EF), em relação as compras (C). RB= Receita Bruta LB = Lucro Bruto ou resultado operacional Bruto RL= Receita Líquida EI = Estoque Inicial RL= RB - ICMS = 12.000 - [17% x 12.000] RL = 0,83 x $12.000 = $9.960.00 LB = RL - CMV = 0,3 x $12.000 = $3.600,00 CMV = RL - LB = 9.960 - 3.600 = $6.360,00 CMV = EI + C - EF 6.360 = 1.160 + 8.000 - EF EF = $2.800,00 O percentual em relação às compras é: $ 2.800,00 x 100 = 35% $ 8.000,00 Resposta: Letra E Questão 5.6 (AFCE/TCU-99) Para resolvermos a questão temos que saber que o IPI não compõe a base de cálculo de ICMS somente se a mercadoria for adquirida para industrialização ou comercialização (artigo 13,§ 2º da LC 87/96). Na questão uma máquina foi adquirida para o ativo permanente e três para comercialização. Assim, teríamos que dividir a compra em duas, para efeito de cálculo dos impostos, sendo uma máquina para uso e três para revenda. 01 maquina para uso 01 unid. x R$ 120.00 = R$ 120,00 (+) IPI (10%) = R$ 12,00 Total da NF = R$ 132,00 (ICMS destacado =12% x R$132,00=R$ 15,84) 03 máquinas para revenda 03 unid. x R$ 120,00 = R$ 360,00 (+) IPI 10% = R$ 36,00 Total da NF = R$ 396,00 (ICMS destacado =12% x R$360,00=R$43,20) 1. 1. (Errada) A compra de mercadorias para revenda com desconto afetará o valor das Compras Líquidas (será reduzido). Este, por sua vez, reduz o CMV (EI + CL – EF). Porém, o lucro só é calculado após a venda das mercadorias (RCM = V – CMV). 2. (Correta) Lançamento na compra a prazo de material para estoque: D Mercadorias 1.000 C Fornecedores 1.000 2. 3. (Errada) Lançamento: D Mercadorias 10.000 C Fornecedores 9.000 C Caixa 1.000 Não há conta redutora de lucro operacional envolvida. 4. (Correta) Lançamento: D Mercadorias 20.400 C Caixa 20.400 O frete neste caso foi suportado pelo comprador. 2. 5. (Errada) Lançamento: D Mercadorias 27.000 D ICMS a Recuperar 3.000 C Caixa 30.000 O registro é de débito de R$ 27.000,00 em Estoques. Questão 5.10 (AFRF-2000) No cálculo do resultado operacional não entram as receitas com venda de bens do ativo permanente: Estoque Final (EF) = 50 Estoque Inicial (EI) = 100 Compras (C ) = 100 Calculo do CMV: CMV = EI + C - EF CMV = 100 + 100 - 50 = 150 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Receia Bruta de Vendas 400 (-) ICM s/ vendas (80) (=) Receita Líquida 320 (-) CMV (150) (=) Resultado Bruto 170 (-) Despesas Operacionais • Comerciais (Vendas) (50) • Gerais (110) (=) Lucro Operacional Líquido 10 Como não foi especificado se o lucro operacional seria bruto ou líquido é de se supor que o examinador quisesse saber o lucro líquido. Resposta: Letra A CAPITULO 6 – CONTAS ESPECIAIS E AJUSTES Questão 6.1 (AFRF/98) A questão é típica de aplicação do princÍpio da competência, ou seja, apropriação mensal das despesas de seguro de acordo com a vigência da apólice. Valor do prêmio: $30.000 pagos em 30/04/97 Vigência: 01/05/97 a 30/04/98 (12 meses) Como o valor foi todo lançado como despesa operacional no exercício de 1997 (erroneamente), devemos ajustálo em 31/12/97 para que a despesa seja corretamente apropriada. Assim: Apropriação mensal: $30.000 / 12 meses = $2.500 por mês Apropriação em 97: maio a dezembro = 8 meses $ 2.500,00 x 8 = $ 20.000,00 Apropriação em 98: janeiro a abril = 4 meses $ 2.500,00 x 4 = $ 10.000,00 Lançamento de ajuste a ser efetuado em 31/12/97: D – Seguros a Vencer $ 10.000 C – Despesas de Seguros $ 10.000 Desta forma, esta despesa que foi "estornada" do ano de 1997 deverá ser lançada em 1998 ($10.000,00), reduzindo assim o resultado do ano de 1998 neste valor. Resposta: Letra A Questão 6.2 (AFRF/98) Estoques: 100.000 unidades x $ 1,00 = $ 100.000,00 Duplicatas a Receber: $ 200.000,00 a) 2% de créditos iliquidáveis – de acordo com o princípio da prudência (maior valor para o passivo e menor valor para o ativo) deve ser constituída uma "Provisão para Devedores Duvidosos" no valor de 2% do saldo de duplicatas a receber. Assim: PDD = 2% x $ 200.000,00 = $ 4.000,00 b) O preço de mercado das suas mercadorias está cotado em $1,10, ou seja, maior que o valor contábil. Neste caso, não há que se falar em provisão para ajuste de estoques ao valor de mercado, pois a Lei das S.A. somente a prevê em caso de valor de mercado menor que o custo de aquisição. Resposta: Letra D Questão 6.3 (ICMS-SC/98) De acordo com os princípios da Competência, Prudência e Oportunidade, a despesa que a empresa teria com os serviços de conserto se refere à venda do produto, portanto deve ser reconhecida concomitantemente com a receita de venda do mesmo, ou seja, no ano de 1996. Assim, deve ser constituída uma provisão, e não uma reserva para contingência . A reserva para contingência deve ser constituída apenas quando previstas situações incomuns, em que o patrimônio esteja ameaçado por fenômenos incontroláveis pela entidade, tais como: . • enchentes, secas, pragas . • guerras e revoluções . • desapropriações e encampações Sendo assim, a constituição de tal provisão no valor de $1.100,00 afetará o resultado para menos (ao contrário da constituição de reserva para contingência, que não afeta o lucro líquido do exercício). O lucro líquido será de: $8.700 -$1.100 = $7.600 A provisão passiva representa uma obrigação ou risco futuro, no caso obrigação de vir a prestar um serviço. Resposta: Letra B Questão 6.4 (TRF/2000) Em uma operação de desconto de duplicatas, a conta “Clientes” permanece no ativo da empresa até que o cliente efetue o pagamento da duplicata no banco. Este, por sua vez, deve acusar o recebimento do título para dar ciência à empresa. Esta então pode baixar o título em seu ativo neste momento, efetuando o seguinte lançamento: D – Duplicatas Descontadas C – Clientes Resposta: Letra C OBS: A letra D (aviso de crédito) se refere ao aviso que o banco emite quando está efetuando o crédito de um determinado valor na conta-corrente da empresa, como por exemplo o estorno de uma taxa cobrada a maior. Não é o caso da questão, pois a empresa já recebeu através de desconto (antecipadamente) o valor da duplicata que está sendo quitada. Questão 6.5 (TRF/2000) A Provisão para Devedores Duvidosos projetada para o ano de 2000 é de $670,00. Ocorre que resta saldo na conta PDD de $320,00. Assim, deve ser efetuado um lançamento de complementação da provisão no valor de: D - Despesas com Provisão para Devedores Duvidosos C - Provisão para Devedores Duvidosos Resposta: Letra E Questão 6.11 (AFTN/96) No desconto de Nota Promissória há cobrança antecipada de juros, o que representa uma conta de ativo ("Juros a Vencer"). A despesa de juros (conta de resultado) deve ser apropriada a cada final de período. No exemplo em questão, em 01/10/x1 seria lançado: D - Juros a Transcorrer (AC) D - Bco C/ Movimento (AC) C - Notas Promissórias a Pagar (PC) OBS.: O desconto de uma nota promissória equivale a um empréstimo tomado com juros. Resposta: Letra C Questão 6.12 (AFTN/96) O lançamento da apropriação mensal de juros seria: D - Despesa de Juros 2.000 C - Juros a Transcorrer 2.000 Isto porque conforme visto na questão anterior a despesa total de juros foi de $8.000, apropriáveis por 4 meses (outubro/x1 a janeiro/x2). Assim, em 31/12/x1, já terão sido lançadas 3 vezes a apropriação de juros (outubro, novembro e dezembro/x1). Então 3 x $2.000 = $6.000, que é a despesa financeira em x1. Resposta: Letra E Questão 6.13 (AFTN/96) Segundo a Lei das S.A. devemos constituir a Provisão para ajuste de estoques ao valor de mercado quando este for inferior ao valor contabilizado. Assim: Mat.- Prima Custo Total Valor de Mercado Provisão Novo valor contábil A 2.000.000 1.800.000 200.000 1.800.000 B 6.000.000 7.500.000 - 6.000.000 C 8.000.000 7.000.000 1.000.000 7.000.000 Total 14.800.000 Resposta: Letra A Questão 6.14 (INSS/97) 1. 1. (Correta) O capital social é a principal conta do grupo patrimônio líquido, devendo estar registrado no órgão competente (arts. 7 e 182). 2. 2. (Correta) Reservas de Capital são contribuições de sócios ou terceiros que excedem o capital social e não transitam pelo resultado. São origens de recursos (arts. 182, § 1°). Fazem parte do PL. 3. 3. (Errada) De acordo com o princípio da competência e da prudência, prováveis obrigações relativas a fatos contábeis já ocorridos devem ser registradas através de Provisões Passivas (valor estimado). Portanto a conta Provisões para Contingências se classifica no Passivo, e não no PL. Não confundir com Reserva de Contingência. 4. 4. (Correta) Todas as Reservas se classificam no PL, inclusive as Reservas de Lucros, cuja finalidade básica é a de não distribuir lucros aos acionistas indevidamente. 5. 5. (Errada)Apesar do termo “Reservas” ter sido utilizado, os estoques de ouro representam um ativo para a empresa, portanto não fazem parte do PL. Questão 6.15 (AFRF/2000) Duplicatas a Receber (3) 60 (4) 60 (5) 60 (6) 60 (7) 70 (8) 60 370 (i) 150 120 (iv) 70 (vi) 520 190 330 Duplicatas Descontadas 60 (4) 60 (6) 70 (7) (v) 60 190 (vi) 70 100 (iii) 130 290 160 i) Vendas a prazo c/ emissão de 3 duplicatas de R$50,00 (9, 10 e 11): Lançamento: Duplicatas a Receber a Vendas 150,00 ii) Vendas à vista Lançamento: Caixa a Vendas 200,00 OBS.: Não afeta o saldo das contas. iii) Desconto bancário das duplicatas n.º 9 e 10: Lançamento: Banco a Duplicatas Descontadas 100,00 OBS.: Não interessa para a questão o valor dos juros. iv) Recebimento das duplicatas n.º 3 e 5: Lançamento: Caixa a Duplicatas a Receber 120,00 v) Devolução pelo banco da duplicata nº 4: Lançamento: Duplicatas descontadas a Bancos c/ Movimento 60,00 vi) Recebimento pelo banco da duplicata nº 7: Lançamento: Duplicata Descontadas a Duplicatas a Receber 70,00 Resposta: Letra B Questão 6.16 (AFRF-2000) Ajustes necessários: 1) Se o cheque não foi contabilizado nem sacado, não há necessidade de ajuste OBS.: Um cheque deve ser contabilizado sempre que emitido. 2) Os valores mobiliários estão com valor de mercado maior (R$0,25 x 1.000 = R$250,00) que o valor contábil, portanto não há que se falar em provisão para ajuste. 3) Contabilização das receitas e despesas antecipadas: 3.1) Caixa (+AC) a Receitas Anteipadas (+PC) 40,00 3.2) Despesas Antecipadas (+AC) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Soma = 15 Como a depreciação é crescente, será ela, então de: 1º ano ( 1 ÷ 15 ) x R$ 30.000,00 = R$ 2.000,00 2º ano ( 2 ÷ 15 ) x R4 30.000,00 = R$ 4.000,00 3º ano ( 3 ÷ 15 ) x R$ 30.000,00 = R$ 6.000,00 4º ano ( 4 ÷ 15 ) x R$ 30.000,00 = R$ 8.000,00 5º ano ( 4 ÷ 15 ) x R$ 30.000,00 = R$ 10.000,00 Dessa forma, o valor contábil dessa máquina, ao fim do terceiro ano, será de R$ 18.000,00. Caso a depreciação fosse decrescente, os valores por ano seriam invertidos, isto é, teríamos R$ 10.000,00 de depreciação no 1º ano, R$ 8.000,00 no 2º, R$ 6.000,00 no 3º, R$ 4.000,00 no 4º e R$ 2.000,00 no 5º ano. O valor contábil da mina, que se exaure em 8 anos (200.000 kg ÷ 25.000 kg/ano) é de R$ 37.500,00. Portanto, a soma dos valores contábeis é de R$ 55.500,00. A alternativa correta é a letra “d”. Questão 6.22. (TRF/2002–A/(ESAF) Pelo aluguel recebido em 1º de outubro a Imobiliária Casa & Terra deverá fazer o seguinte lançamento: Caixa a Receita antecipadas de Aluguel R$ 1.800,00 No último dia de cada mês deve ser feito a apropriação do valor da receita de aluguel realizada no período, com o seguinte lançamento contábil: Receita antecipada de Aluguel a Receita de Aluguel ou Aluguéis ativos R$ 300,00 Dessa forma, em 31 de dezembro teremos apropriado as receitas de aluguel de três meses, restando em aluguéis antecipados ou receitas do exercício seguinte o valor de R$ 900,00. Pelo pagamento do aluguel antecipado far-se-á o seguinte lançamento: Despesas antecipadas a Caixa R$ 2.400,00 A apropriação da despesas mensal será efetuada pelo registro a seguir demonstrado: Despesas de Aluguel a Despesas Antecipadas R$ 200,00 Em assim procedendo, teremos apropriado despesas de R$ 600,00,em 31 de dezembro. Logo o saldo da conta de despesas do exercício seguinte ou despesas antecipadas será, nessa data, de R$ 1.800,00. A resposta correta é, portanto, a letra “b”. Questão 6.23. (TRF/2002–A/ESAF) Primeiramente devemos dissociar o valor da construção do valor do terreno. Assim, o valor do imóvel fica com a seguinte composição: Terreno = 60 % = R$ 39.000,00 Construções = 40% = R$ 26.000,00. Salienta-se que só este valor está sujeito à depreciação. As construções serão depreciadas em 25 anos, logo: R$ 26.000,00 ÷ 25anos = R$ 1.040,00/ano x 8 anos = depreciação acumulada de R$ 8.320,00. Os móveis serão depreciados em 10 anos, logo: R$ 20.000,00 ÷ 10 anos = R$ 2.000,00/ano x 4 anos = depreciação acumulada de R$ 8.000,00. Assim, a depreciação acumulada geral é de R$ 16.320,00. A alternativa correta é a letra “c”. Questão 6.24. (TRF/2002–ESAF) A conta duplicatas descontadas é de natureza credora e será debitada em duas hipótese: Pela devolução de duplicatas pelo banco sem que tenham sido quitadas e pela efetiva quitação. Se o débito for decorrente da devolução pura e simples, há a necessidade de se creditar, em contrapartida, a conta Bancos c/Movimento. Sendo o caso de quitação, o crédito será na conta Duplicatas a Receber. Desta forma, o primeiro espaço em branco devemos preencher com: “quitação de desconto bancário”. No segundo espaço em branco, onde a conta Bancos c/Movimento é creditada, deve aparecer: “devolução de duplicatas não recebidas”. No terceiro espaço em branco, pelo crédito de Duplicatas a receber, deve aparecer: “liquidação de duplicatas recebidas”. Portanto, a alternativa correta é a letra “d”. Questão 6.25. (ATE/MS/2001–ESAF) O valor inicial destinado a alugueis a vencer de R$ 135.000,00, correspondeu a 30 meses, o que representa o equivalente a R$ 4.500,00 por mês de despesa a apropriar. Como em 31 de agosto o saldo da conta Alugueis a vencer era de R$ 36.000,00, isto significa que a despesa de aluguel relativa ao mês de agosto ainda não havia sido apropriada. Devemos, portanto, apropriar o valor de R$ 4.500,00 de despesa de aluguel (alugueis passivos) no mês de agosto, em contrapartida de alugueis a vencer, afinal, alugueis é despesa mensal. Resposta correta letra “A”. Questão 6.26. (ATE/MS/2001–ESAF) Na operação de desconto de duplicatas o valor de duplicatas a receber não sofre qualquer alteração. A baixa é realizada somente por ocasião do efetivo recebimento (pagamento), quer a duplicatas estejam em carteira de cobrança ou descontadas no banco. Também se dará baixa no caso de perdas, quando as duplicatas se tornarem definitivamente e comprovadamente incobráveis. Duplicatas descontadas são contas de natureza credora e têm como contrapartida a conta Bancos. A conta Duplicatas Descontadas é debitada pelo pagamento ou quando o banco devolve as duplicatas sem que tenham sido quitadas. Sendo o caso de pagamento, a contrapartida será a conta Duplicatas a Receber. Alternativa correta letra “C”. Questão 6.27. (ATE/MS/2001–ESAF) Ordenados R$ 120.000,00 Horas extras R$ 8.000,00 Subtotal (1) R$ 128.000,00 INSS Patronal, 22% de (1) R$ 28.160,00 FGTS, 8% de (1) R$ 10.240,00 Receita de serviço 52,00 Total 241,00 201,00 Saldo 40,00 Logo, as despesas foram maiores do que as receitas em R$ 40,00, o que representa prejuízo de R$ 40,00 e não lucro, conforme preconizado na alternativa. b) Passivo Exigível Empréstimo (I) Encargos (I) Pagamento de título (II) Imposto (V) Compra de máquina (VI) Pagamento de título (VIII) 650,00 450,00 1.200,00 120,00 12,00 600,00 Somas 1.100,00 1.932,00 Saldo 832,00 c) Na solução desta alternativa usaremos razonetes e os fatos serão identificados pelos números romanos que os antecedem no enunciado da questão. Empréstimos Bancos/Caixa 1200, (I) (I) 1.080, .(III) 460, .(III) 46, (IV) 38, (VIII) 324, 1.948, 440, Juros Passivos 585, (II) (I) 120, 400, (VI) (VII) 45, 450, (VII) 165,00 45, (VII) 28, (IX) 1.508,00 Título a pagar Descontos ativos Juros ativos (II) 650, 600, (VI) 65, (II) 46, (III) (VII) 450, Títulos a Receber Aluguéis ativos Despesa de impostos (X) 52,00 460, (III) 38, (VI) (V) 12, 360, (VIII) 52,00 820,00 12,00 768,00 Impostos a pagar Máquinas Descontos passivos 12, (V) (VI)1.000, (VIII) 36, 1.000,00 36,00 Aluguéis passivos Receita de serviço (IX) 28,00 52, (X) 28,00 A questão pede a soma dos saldos devedores do balancete, isto é, a soma dos saldos das contas de natureza devedora. BANCOS/CAIXA 440,00 Juros Passivos 165,00 Títulos a Receber (768,00) Despesas de Impostos 12,00 Máquinas 1.000,00 Aluguéis passivos 28,00 Descontos passivos 36,00 TOTAL 913,00 A conta títulos a receber é conta de natureza devedora e apresentou, pelos elementos disponíveis, saldo credor. Isto quer dizer que antes destes fatos havia títulos a receber e que esta conta diminuiu em R$ 768,00, logo, no balancete, este valor deve ser consignado como diminuição do saldo devedor!!! Portanto, a alternativa está correta. d) Balanço Patrimonial (Ativo) Ativo Empréstimo (I) 1.200,00 Pagamento de título–Caixa/Banco (II) (585,00) Recebimento de título (III) 560,00 Aluguel (V) 38,00 Compra máquina (VI) 1.000,00 Compra máquina (VI) (400,00) Pagamento de título (VII) (495,00) Recebimento de título (VIII) 396,00 Pagamento de aluguel (IX) (28,00) Clientes (X) 52,00 Total 1.738,00 e) Considerando a aplicação do método das partidas dobradas, pelo qual a todo débito corresponde um crédito, o valor dos créditos foi superior ao do apresentado na alternativa. Resposta: Letra C Questão 6.33. (SEFA/PA – 2002 – ESAF) Contas Saldos devedores Saldos credores Ativo Passivo exigível Caixa 100,00 100,00 Máquinas, sendo 1/3 para revender 630,00 630,00 Ações de outras empresas, sendo 1/3 para revender 450,00 450,00 Despesas de depreciação de máquinas 90,00 Depreciação acumulada 180,00 (180,00) Perdas em investimentos 20,00 Provisão para perdas em investimentos 60,00 (60,00) Provisão para ajustes de ações ao preço de mercado 30,00 (30,00) Fornecedores 850,00 850,00 Duplicatas descontadas 90,00 (90,00) Duplicatas a receber 290,00 290,00 Capital social 600,00 Reservas de lucro 100,00 Total 1.580,00 1.910,00 1.110,00 850,00 Logo, a resposta correta é a letra “c”. Questão 6.34. (PREFEITURA DE NATAL–RN / 2001 ESAF) Patrimônio Bruto quer dizer a mesma coisa que ativo total. Então este terá o seguinte valor: Ações de coligadas 1.200,00 Bancos c/ aplicação 1.100,00 Caixa 1.200,00 Despesas a vencer 280,00 Duplicatas a receber 1.000,00 Duplicatas descontadas (800,00) Edificações 5.000,00 Matéria-prima 1.300,00 Mercadorias 2.500,00 Móveis e utensílios 3.500,00 Participações acionárias 800,00 Provisão p/ ajuste de estoques (150,00) Receitas a receber 600,00 Total 17.530,00 A resposta correta é a letra “b”. líquido: CCL = AC – PC Variação do CCL = Origens – Aplicações Sendo assim: Grupo Saldo Inicial Saldo Final Variação AC 18.400 23.200 PC 14.500 16.800 CCL 3.900 6.400 2.500 Variação CCL = 2.500 = Origens – Aplicações Aplicações = 5.300 – 2.500 = 2.800 Resposta: Letra B Questão 7.3 (TCE-ES/94) A base de cálculo de cada uma das participações estatutárias deve ser deduzida do valor da participação imediatamente anterior. Assim: Lucro antes do IR 4.000.000 (-) Imposto de Renda (25%) (1.000.000) (=) Base de cálculo participações 3.000.000 (-) Participação de Empregados (10%) (300.000) (=) BC Participação de Administradores 2.700.00 (-) Participação de Administradores (10%) (270.000) (=) BC Participação Partes Beneficiárias 2.430.000 (-) Participação das Partes Beneficiárias (5%) (121.500) (=) Lucro Líquido do Exercício 2.308.500 OBS.: A questão poderia ter sido um pouco dificultada caso fossem informados prejuízos contábeis acumulados de períodos anteriores. Neste caso o saldo acumulado dos prejuízos deveria ser deduzido da base de cálculo das participações. Resposta: Letra D Questão 7.4 (TCE-ES/94) Segundo a Lei das S.A., em seu artigo 182, serão classificadas como reservas de capital as doações e as subvenções para investimentos, incluídos neste último caso os incentivos fiscais, que poderão se dar sob a forma de restituição, isenção ou suspensão de tributos federais, estaduais ou municipais. Resposta: Letra A Questão 7.5 (TCE-ES/94) Lembrando que a correção monetária vigorou até 31/12/1995, devemos proceder à correção do valor do investimento adquirido por $4.000,00. Investimento corrigido = $4.000,00 x 1,50 = $6.000,00 Uma vez que o investimento deve ser avaliado pela equivalência patrimonial, devemos identificar o percentual de participação do mesmo: Índice de Participação = 4.000 x 100 = 20% 20.000 Em seguida, deve-se proceder à correção do investimento conforme mostrado anteriormente para $6.000,00. Os valores apresentados do PL da investida (já corrigidos) totalizavam $35.000,00. Aplicando-se o percentual de participação, teremos um novo valor do investimento: Investimento ao final de 19X1: = 20% x $35.000,00 = $7.000,00 O ganho por equivalência patrimonial será então de: $7.000,00 - $6.000,00 = $1.000,00 Resposta: Letra E Questão 7.6 (AFRF-2002-B) Como na questão nos é apresentado o Lucro operacional e não são mencionadas despesas ou receitas não operacionais concluímos que o Resultado antes do IR e CSLL é igual ao Lucro operacional, pois: Lucro Operacional (-) Despesas não operacionais (+) Receitas não operacionais = Resultado antes da CSLL (-) Provisão para CSLL = Resultado antes do IR (-) Provisão para o IR (-) Participações = Resultado Líquido do Exercício É fundamental para resolução desta questão lembrar que as participações atribuídas a debenturistas e empregados são deduzidas da base de cálculo do IR e CSLL (Decreto 3.000/99), ou seja: Base de cálculo IR e CSLL = Resultado antes do IR e CSLL – Participação dos Debenturistas– Participação dos Empregados Portanto nesta questão: Base de cálculo IR e CSLL = 70.000- 3.500-3.000 = 63.500 IR e CSLL = 30% de 63.500 = 19.050 Fazendo a DRE temos: Resultado ante do IR e do CSLL 70.000 (-) Provisão IR e CSLL (19.050) (-) Participação de Debenturistas (2.500) (-) Participação de Empregados (2.500) (-) Participação de Administradores (2.500) = Resultado Líquido do Exercício 41.950 Por fim, Reserva Legal = 5% do Resultado Líquido do Exercício Reserva Legal = 5% de 41.950,00 = R$ 2.097,50 Resposta correta letra D Questão 7.7 (ICMS/SC-98) Para sabermos o valor das vendas a prazo, temos que calcular o lucro bruto, fazendo a simplificação de que, além do resultado bruto, só ocorreram despesas operacionais para a obtenção do lucro líquido. Assim: Lucro Líquido 3.050 (+) Despesas com Vendas 135 (+) Despesas Administrativas 856 (=) Lucro Bruto 4.041 O lucro bruto resulta da fórmula: LB=V-CMV, onde CMV=EI+C-EF e V = Vendas a vista (VV) + Vendas a prazo (VP) Do balanço temos os valores de EI e EF. O valor das compras deve ser obtido pela soma das compras à vista (CV) com as compras a prazo (CP), sendo CV = 2.813. Utilizando o razonete da conta Fornecedores, poderíamos obter o valor de CP. Assim, Fornecedores 2.987 813 CP 2. 2. produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; 3. 3. prêmio recebido na emissão de debêntures; 4. 4. doações e subvenções recebidas para investimento; 5. 5. resultado da correção monetária do capital realizado. As subvenções caracterizadas como reservas de capital são aquelas para investimento, que provém geralmente de isenções ou restituições de tributos e visa acelerar o desenvolvimento econômico de determinado setor ou região. As subvenções para custeio destinam-se à cobertura de prejuízos ou à redução de custos industriais, objetivando diminuição do preço final do produto. A subvenção para custeio tem tratamento contábil de receita, por isso a alternativa a está incorreta. A reserva de capital pode ser utilizada também para aumento do capital social (artigo 200, IV) Resposta: Letra A Questão 7.12 (TTN-98) Não podemos nos esquecer de apurar o resultado do exercício (DRE, conforme quadro abaixo), pois este será transferido, ao final do período, para a conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”, que faz parte do PL. Receita Bruta de Vendas 700,00 (-) Deduções de vendas (ICMS s/ vendas) (90,00) (=) Receita Líquida de Vendas 610,00 (-) CMV (230,00) (=) Lucro Bruto 380,00 (-) Despesas Operacionais (180,00) (=) Lucro Líquido 200,00 Para sabermos se o saldo da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” é credor ou devedor devemos levantar um balancete de verificação e comparar os saldos. Conta Saldos Devedores Saldos Credores Caixa 20,00 Bancos c/ Movimento 80,00 Duplicatas a receber 240,00 Máquinas e equipamentos 160,00 Fornecedores 300,00 Salários a pagar 200,00 ICMS a recolher 100,00 Capital Social 300,00 Resultado Líquido do Exercício 200,00 Estoque de mercadorias 410,00 Veículos 250,00 Subtotal 1.160,00 1.100,00 (+) Lucros ou prejuízos Acumulados 60,00 Total Geral 1.160,00 1.160,00 Após a constatação de que o saldo de LPA é credor, passemos ao cálculo do patrimônio Líquido: Patrimônio Líquido Capital Social 300,00 LPA 60,00 Lucro do Período 200,00 Total 560,00 Resposta: Letra D Questão 7.13 (AFTN/96) A reserva de reavaliação serve para adequação do valor contábil do bem ao valor de mercado, devendo ser constituída pela diferença entre ambos. Já a correção monetária (até 31/12/95) tomava por base o custo histórico do bem e era composta pela aplicação de um índice de correção a este valor. Resposta: Letra A Questão 7.14 (AFTN/96) A lei 6.404/76, em seu artigo 181, definiu como fazendo parte do grupo "Resultado de Exercícios Futuros" as Receitas de Exercícios Futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes. Esta definição não é suficiente para resolver a questão. Uma receita de prestação de serviços recebida antecipadamente, onde caberá à prestadora a obrigação futura de execução de um serviço não é corretamente enquadrada como resultado de Exercícios Futuros, mas sim como um passivo, uma vez que há uma obrigação de fazer que, se não realizada, converte-se em uma obrigação de pagar (multa ou devolução do dinheiro) . Para enquadrarmos uma receita no grupo resultados de exercícios futuros devemos identificar a obrigação (contratual) da empresa que recebeu o valor antecipado. Caso não haja cláusula de devolução e/ou prestação de serviços futuros, então a receita deve ser considerada como sendo do grupo resultado de exercícios futuros. Resposta: Letra B Questão 7.15 (AFTN/96) Segundo a lei das S.A. são reservas de capital: I) Ágio na emissão de ações; II) Prêmio na colocação de debêntures; III) Produto da alienação de partes beneficiárias e Bônus de Subscrição; IV) Doações e subvenções para investimentos. Reparem que este assunto é exigido exaustivamente em vários concursos. A Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios não Distribuídos e a Reserva para Contingência são Reservas de Lucros. OBS.: A questão deve ter sido anulada devido aos erros de digitação. Resposta: Letra D (Anulada) Questão 7.16 (AG-PF/2000) .1. (Correta) Lançamento: Se não houver parcela subscrita: D Caixa C Capital Social Se houver parcela anteriormente subscrita: .D Caixa C Capital a Realizar 2. 2. (Errada) Bônus de Subscrição são títulos negociáveis pela companhia ou atribuíveis como vantagem adicional a subscritores de ações e prestadores de serviços à sociedade. Não é obrigatório que a empresa os distribua quando da emissão de novas ações com ágio. 3. 3. (Correta) O produto da alienação de Partes Beneficiárias e Bônus de Subscrição deve ser registrado como Reservas de Capital (Patrimônio Líquido). .4. (Errada) Lançamento: D Imóveis .C Reservas de Capital – Doações Portanto a afirmativa está invertida. 4. 5. (Correta) A Reserva de Capital pode ser utilizada para compensar prejuízos que ultrapassem os lucros acumulados e as Reservas de Lucros (Artigos 189 e 200 da Lei 6.404/76). Questão 7.17 (ESAF/Auditor-Piauí/2001) Vamos à análise individual das contas: Capital (PL credora) Reserva Legal (PL credora) Provisão para Contingência – esta conta poderia confundir. Na verdade é uma provisão passiva mesmo, conta credora. Contempla basicamente o valor referente a litígios que a empresa está para perder na justiça e terá de pagar no período seguinte. Conforme sabemos a provisão deve ser contabilizada desde que a despesa tenha sido incorrida e seja possível estimar o seu valor, independente da legislação do IR. Portanto é conta de passivo. Subvenção para custeio – diferentemente da subvenção para investimento, que é reserva de capital, a subvenção para custeio é o valor que a empresa recebe como incentivo para melhorar sua situação financeira ou para reduzir o preço de seu produto. É contabilizada como receita. Reserva para Aumento de Capital – é reserva de lucros. Deve estar prevista no estatuto. Ágio na emissão de ações – reserva de capital Ações em Tesouraria – é conta retificadora de PL Reavaliação de Ativos de controladas – a empresa também deve contabilizar como reserva de reavaliação as reavaliações de ativos das suas controladas, de acordo com a sua participação, pois, de certa forma, ela possui participação no valor PC em valores iguais. Mas, se o prazo for longo (PELP), então haveria aumento do AC e conseqüentemente do CCL. Reparem que a questão perguntou as transações que podem aumentar o CCL. 2. (Correta) Lançamento com valores hipotéticos: D Caixa (+AC) 1.200 C Equipamentos (-AP) 1.000 C Ganho na venda (R / +PL) 200 Houve aumento do AC de 1.200 e o PC não foi alterado, portanto o CCL aumenta em 1.200. .3. (Errada) Despesas reduzem o resultado do período, que, conforme a DOAR, após ajustado este pode ser uma origem (se houver lucro), ou uma aplicação (se houver prejuízo). Reparem no lançamento que há redução do AC, portanto é uma redução do CCL. .D Despesas com reparos (D/-PL) C Caixa (-AC) .4. (Correta) Receitas aumentam o resultado do período, que, conforme a DOAR, após ajustado este pode ser uma origem (se houver lucro), ou uma aplicação (se houver prejuízo). Reparem no lançamento que há aumento do AC, portanto é um aumento do CCL. .D Caixa (+AC) C Receita com Recuperação de Créditos (R/+PL) 2. 5. (Errada) Há redução do AC, portanto redução do CCL. O lançamento é: D Participações Societárias (+AP) C Caixa (-AC) Questão 7.20 (AFRF-2000) Classificam-se como reservas de capital: a) Ágio na emissão de novas ações; b) Prêmio na emissão de debêntures; c) Produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; d) Doações e subvenções para investimentos, recebidas de órgãos públicos; e) Incentivos Fiscais. Resposta: Letra A Questão 7.21 (AFRF-2000) Segundo a Lei 6.404/76 estão impropriamente colocados os seguintes itens: 1) A conta “Máquinas” não faz parte do Ativo Circulante, mas sim do Ativo Permanente; 2) As contas no ativo devem vir dispostas em ordem decrescente do grau de liquidez (art. 178). Assim a conta “Caixa” deveria ser a primeira, seguida pela conta “Bancos” e assim por diante. 3) Segundo o §2º do artigo 176 é vedada a utilizaçao de designações genéricas, como “Diversas Contas” ou “Contas Correntes”. Na questão então não seria possivel a utilizaçao da rubrica “Outras Contas”. Total = 3 erros Resposta: Letra A Questão 7.22 (AFRF-2000) Uma das possibilidades de constituição de reserva de capital é quando ocorre ágio na emissão de ações. No caso as ações foram criadas a partir da conversão de debêntures. Porém, a parcela que ultrapassa o valor nominal da ação será igualmente reconhecida como Reserva de Capital. Resposta: Letra C Questão 7.23 (AFRF-2000) Lucro antes IR 400 (-) Provisão p/ IR (80) Base de cálculo das Participações 320 (-) Participações (20) (=) Lucro Líquido do Exercício 300 Valor nominal da Reserva Legal = 5% R$ 300,00 = R$ 15,00 Limites: Obrigatório: (a empresa deve deixar de constituir a reserva legal se ultrapassá-lo): Reserva Legal < 20% do capital social = 20% x R$ 200,00 = R$ 40,00 Saldo de Reserva Legal ficaria com R$ 30,00 + R$ 15,00 = R$ 45,00 (ultrapassa o limite obrigatório) Opcional: (a empresa pode deixar de constituir a reserva legal se ultrapassá-lo): [Reserva Legal + Reservas de Capital] < 30% do capital social  30 + x + 25 = 30% x $ 200 55 + x = 60 x = 5 Conclusão: Pelo limite obrigatório, a empresa poderia constituir reserva no valor de até R$ 10,00, que somados ao saldo de R$ 30,00 dariam o limite (obrigatório) de R$ 40,00. Já pelo limite opcional, a partir de R$ 5,00, não haveria mais a obrigatoriedade de constituição da reserva legal. Sendo assim a empresa poderá constituir qualquer valor entre R$ 5,00 e R$ 10,00. Resposta: Letra E Questão 7.24 (AFRF-2000) Esta questão é interessante pois para obtermos o valor do lucro líquido do exercício devemos efetuar os cálculos invertidos, ou seja, somando-se todas as destinações realizadas, da seguinte forma: Dividendos 60,00 Reservas Estatutárias 50,00 Reserva legal 40,00 Destinações do LLE 150,00 Sabemos que, ao final do exercício social, o resultado deve ser imediatamente transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados (que possuía um saldo devedor de 20). Assim, os lançamentos ao final do exercício foram os seguintes: 1) Transferência do resultado para lucos acumulados: D - Resultado do Exercício 180 C - LPA 180 2) Transferências para reservas e dividendos: D - LPA 150 C - Reserva Legal (PL) 40 C - Reservas Estatutárias (PL) 50 C - Dividendos a pagar (PC) 60 Sabemos também que o resultado líquido do exercício é aquele obtido após as participações estatutárias, sendo então transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Neste caso o valor transferido foi de R$ 180,00 já tendo sido deduzidos imposto de renda e participações. Sendo assim, o lucro do exercício, antes da distribuição de todos os valores relacionados na questão deve ser obtido pelo somatório do valor transferido para Lucros Acumulados mais os valores das participações estatutárias e do imposto de renda. Assim: Lucro antes da distribuição = 180 + 30 + 200 = 410 Resposta: Letra D Resta, portanto, como valor contábil da referida máquina o equivalente a R$ 8.000,00 (R$ 12.500,00 – R$ 4.500,00). Consta que o valor de venda foi de R$ 7.600,00. Como o custo do bem vendido foi de R$ 8.000,00 (valor contábil do bem), houve na transação uma perda de R$ 400,00. A resposta apresentada, letra “b”, está correta. Questão 2.28. (AFRF/2002–ESAF) Vamos ordenar e calcular todo o demonstrativo do resultado do exercício, porém é necessário que se faça algumas observações: A base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social não podem, assim, ser determinadas, pois parece que a empresa está obrigada ao lucro real que possui sistemática própria de cálculo, com suas adições, exclusões e compensações. Mas, mesmo assim, desconsideremos todas essas implicações da lei fiscal. Vendas Brutas R$ 100.000,00 Vendas Canceladas (R$ 20.000,00) Descontos Incondicionais Concedidos (R$ 20.000,00) = R$ 60.000,00 ICMS s/ Compras e Vendas 12% = (R$ 7.200,00) COFINS 2% = (R$ 1.200,00) PIS/PASEP 1% = (R$ 600,00) = Vendas líquidas R$ 51.000,00 ( - ) CMV* R$ 37.000,00 = Lucro Bruto R$ 14.000,00 .+ Juros Recebidos R$ 1.500,00 .+ Descontos Obtidos R$ 15.000,00 ( - ) Impostos e Taxas R$ 500,00 ( - ) Propaganda e Publicidade R$ 1.800,00 ( - ) Depreciação R$ 700,00 ( - ) Despesas Bancárias R$ 800,00 ( - ) Comissões sobre Vendas de Merc. R$ 3.000,00 ( - ) Descontos Condicionais Concedidos R$ 2.000,00 ( - ) Juros Pagos R$ 500,00 ( - ) Salários e Encargos R$ 3.000,00 ( - ) Água e Energia R$ 200,00 = Lucro Operacional Líquido R$ 18.000,00 + Receitas Não-Operacionais R$ 2.000,00 = Lucro antes do IR e CSL R$ 20.000,00 Provisão para Contribuição Social 10% R$ 2.000,00 Provisão para Imposto de Renda 15% R$ 3.000,00 = Lucro após IR e CSL R$ 15.000,00 Participação de Administradores 5% R$ 750,00 Participação de Partes Beneficiárias 5% R$ 712,50 = Lucro líquido do exercício R$ 13.537,50 * CMV Estoque Inicial R$ 30.000,00 + Compras de Mercadorias R$ 44.000,00 ( - ) Estoque Final R$ 37.000,00 = Custo Mercadorias Vendidas R$ 37.000,00 Portanto, a resposta correta é a letra “d”. Questão 7.29. (ESAF/AFC-STN-2002) A Lei nº 6.404/1976, em seu art. 187, tratando da demonstração do resultado do exercício, estabelece que: Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará: I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; IV - o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais; (Redação dada pela Lei nº 9.249, de 26/12/1995) V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; VI - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados; VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. § 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. § 2º O aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações, registrados como reserva de reavaliação (artigo 182, § 3º), somente depois de realizado poderá ser computado como lucro para efeito de distribuição de dividendos ou participações. É de ressaltar, ainda, que para o caso presente, a base de cálculo do Imposto sobre a Renda e a Contribuição Social Sobre o Lucro são idênticas. Assim, considerando que não há prejuízos acumulados a compensar, podemos apurar o valor da CSLL, das participações dos empregados e as participações dos administradores, partindo do lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, representando o inciso V, conforme segue: Lucro antes do Imposto de Renda e CSLL R$ 20.000,00 ( - ) Imposto de Renda (R$ 6.000,00) ( - ) CSLL 10% Sobre o Lucro antes IR e CSLL (R$ 2.000,00) = Base de cálculo participação empregados R$ 12.000,00 ( - ) Participação do empregados (R$ 1.200,00) = Base de cálculo participação administradores R$ 10.800,00 ( - ) Participação administradores (R$ 1.080,00) = Lucro líquido R$ 9.720,00 A resposta correta é a letra “a”. Questão 7.30. (AFRF/2002–ESAF) O examinador deseja que se apure o resultado global pela venda de três bens, sendo que um deles é do ativo circulante (trator - estoque de vendas) e dois do ativo permanente. Convém salientar que bens de venda não sofrem depreciação. O valor global das vendas alcançou R$ 130.000,00 O custo do trator é de R$ 28.000,00, já que não sofre depreciação. O custo jeep é de R$ 20.000,00 menos a depreciação acumulada. Se a vida útil do jeep é de 8 anos, então ele terá depreciação anual de 12,5%. Como o bem já se encontra há dois anos na empresa, sua depreciação acumulada é de 25%, cujo valor resulta em R$ 5.000,00. Assim, o valor contábil do jeep é de R$ 15.000,00. O custo do imóvel foi de R$ 80.000,00, sendo 40% desse valor relativo a edificação e 60% relativo ao terreno. A vida útil da edificação é de 25 anos e seu uso já é de dez anos. Sabemos que os terrenos não sofrem depreciação, então devemos separar os valores atinentes a esse imóvel, da seguinte forma: 40% de R$ 80.000,00 = R$ 32.000,00 valor da edificação 60% de R$ 80.000,00 = R$ 48.000,00 valor do terreno Assim, o valor de R$ 32.000,00 é susceptível a depreciação em 25 anos. R$ 32.000 / 25 anos = R$ 1.280,00 / ano. R$ 1.280,00 x 10 anos = 12.800,00 (valor da depreciação acumulada. Desta forma, o valor contábil do imóvel é de R$ 67.200,00. Podemos, agora, apurar o valor do lucro global: Receita total R$ 130.000,00 ( - ) Custo trator R$ 28.000,00 ( - ) Custo jeep R$ 15.000,00 ( - ) Custo imóvel R$ 67.200,00 Lucro Global R$ 19.800,00 Financeiras R$ 600,00 (-) Salários e Ordenados R$ 1.000,00 = Lucro Operacional Líquido R$ 640,00 Logo, a resposta correta é a letra “e” Questão 7.36. (AFRF/2002/ESAF) As contas que compõem o capital social são: Capital Integralizado no valor de R$ 70.000,00 e a reserva de correção monetária do capital realizado no valor de R$ 16.000,00. Portanto o capital social é de R$ 86.000,00. Com isto, a alternativa “a” está errada. Capital a Realizar é a diferença entre o Capital Subscrito e o Capital Realizado. Veja que o capital subscrito é de R$ 90.000,00 e o capital realizado de R$ 70.000,00, logo o capital a realizar é de R$ 20.000,00. Assim, esta alternativa “b” também está errada Na letra “c” encontramos a resposta correta. As Reservas de Lucros já foram definidas na questão anterior, resta demonstrar a sua apuração: Reserva para Contingências R$ 17.000,00 Reservas Estatutárias R$ 15.000,00 Reservas para Investimento R$ 14.000,00 Reserva Legal R$ 13.000,00 Total R$ 59.000,00 As Reservas de Capital somam R$ 35.000,00 e são formadas por Reserva de Ágio na Venda de Ações R$ 19.000,00 e Reserva de Correção Monetária R$ 16.000,00. Isto torna errada a alternativa “d”. Das contas apresentadas, as duas primeiras não interferem no valor do Patrimônio Líquido. Somando-se as demais, encontraremos o valor de R$ 196.000,00. A alternativa “e” está errada. Questão 7.38. (Esaf/AFC-2002) Na questão nos é solicitado o valor do Capital Social. Sabe-se que o Capital Social é componente do Patrimônio Líquido. Dessa forma, devemos procurar esse valor. Nos é informado que o valor de Lucros Acumulados eqüivale a 25% do Capital de Terceiros (obrigações). São contas que representam capitais de terceiros: Débitos de Funcionamento R$ 900,00 Notas Promissórias emitidas R$ 600,00 Débitos de Financiamento R$ 300,00 Total R$ 1.800,00 Portanto o valor de Lucros Acumulados é de R$ 450,00 (25% de R$ 1.800,00). Visto o valor desta conta, devemos apurar o valor do Patrimônio Líquido. Para apuração do PL vamos nos valer da equação patrimonial (A – P = PL). Portanto, falta-nos a apuração do ativo para obter, por diferença, o valor do PL, visto que o valor do passivo é de R$ 1.800,00, conforme apurado. Dentre as contas Apresentadas, o valor do Ativo é o seguinte: Bens fixos R$ 2.100,00 Créditos de Financiamento R$ 600,00 Bens de Venda R$ 900,00 Créditos de Funcionamento R$ 1.200,00 Bens Numerários R$ 450,00 Bens de Renda R$ 750,00 Total R$ 6.000,00 Aplicando a equação patrimonial, chegamos ao seguinte valor de PL: R$ 6.000,00 – R$ 1.800,00 = R$ 4.200,00 O PL contém em seu valor, entre outros, o valor do Capital Social. Logo, podemos achar o valor do Capital Social pela diferença do valor do PL total e as demais contas de PL. As demais contas do PL somam o seguinte valor: Reservas de Lucros R$ 750,00 Reservas de Capital R$ 1.800,00 Lucros Acumulados R$ 450,00 Total R$ 3.000,00 Assim, finalmente estamos em condições, por operação aritmética, de apurar o valor do Capital Social: Capital Social = PL – R$ 3.000,00 Capital Social = R$ 4.200,00 – R$ 3.000,00 Capital Social = R$ 1.200,00 Resposta: Letra E Questão 7.39. (ESAF–CVM/2001) O ativo permanente diferido é constituído de despesas já incorridas, isto é, já ocorreu o fato gerador dessas despesas, no entanto serão apropriadas ao resultado apenas quando os fins para o qual foram realizadas puderem produzir resultados. As despesas antecipadas são aquelas em que houve o pagamento, no entanto o fato gerador ainda não ocorreu. Desta forma, a resposta correta é a letra “c”. Questão 7.40. (PCF/UnB/CESP E–97) ITEM Aplicações em ouro são investimentos temporários, portanto devem ser classificados em ativo circulante ou ativo realizável a longo prazo. O que nos leva a classificar um investimento como permanente é a intenção de permanência, como por exemplo as participações societárias permanentes. O item está ERRADO. ITEM As contas de depreciação, amortização e exaustão acumuladas são contas redutoras de ativo, de sinal contrário às contas normais deste grupo, portanto de natureza credora. Ademais, terrenos jamais são depreciados. O item está ERRADO. ITEM Classificam-se no Ativo Permanente Imobilizado os bens e direitos de uso. Marcas e Patentes são desse grupo de conta, pois são úteis e necessários à consecução dos objetivos sociais da entidade. Classificam-se no Ativo Permanente Diferido as despesas pré-operacionais. São exemplos de despesas pré operacionais os gastos efetuados na reorganização, projetos, pesquisa de novos produtos entre outros. O item está ERRADO. ITEM Debêntures, independentemente de cláusula de conversão, representam obrigação da empresa emitente, logo devem ser classificadas no passivo, seja no circulante ou exigível a longo prazo, obedecido o vencimento ou prazo de resgate. Por oportuno, salienta-se que o prêmio obtido na emissão de debêntures é uma reserva de capital e deve ser classificado no patrimônio líquido. (Prêmio é um plus sobre o valor nominal). O item está CERTO. ITEM Toda obrigação (real ou provável) que se vence após o final do exercício social seguinte deve ser classificada no passivo exigível a longo prazo. O item está CERTO. Questão 7.41. (Esaf/AFC-2002) O art. 179 da lei societária estabelece que no ativo as devem ser classificadas, conforme determina e o art. 182, § 1º, da mesma lei, estabelece quais contas compõem as reservas de capital. Observemos os referidos dispositivos: Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: I -no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa; IV - no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da companhia e da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial; V - no ativo diferido: as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder o início das Questão 7.43. (Esaf/AFC-2002) Para resolver esta questão usaremos um quadro no qual separamos os valores ou saldos em 05 (cinco) colunas distintas, isto é, Passivo Circulante (PC), Ativo Circulante (AC), Patrimônio Líquido (PL), Ativo Permanente (AP) e Ativo Total (AT). Contas PC AC PL AP AT Ações em Tesouraria (1.000,00) Ações de Coligadas 1.500,00 1.500,00 Adiantamento a fornecedores 600,00 600,00 Adiantamento de clientes 300,00 Bancos c/Movimento 1.200,00 1.200,00 Capital a Integralizar (4.000,00) Capital Social 15.000,00 Clientes 2.800,00 2.800,00 Duplicatas Descontadas (800,00) (800,00) Duplicatas a Receber 2.000,00 2.000,00 Fornecedores 6.000,00 Impostos a Recolher 600,00 Juros Ativos 300,00 Juros Ativos a Receber 110,00 110,00 Juros Ativos a Vencer 100,00 Juros Passivos (200,00) Lucros Acumulados 300,00 Material de Consumo 500,00 500,00 Mercadorias 3.000,00 3.000,00 Móveis e Utensílios 5.500,00 5.500,00 Provisão de Férias 400,00 Provisão para Imposto de Renda 1.800,00 Provisão p/ Perdas Investimentos (700,00) (700,00) Reserva Legal 800,00 Seguros a Vencer 190,00 190,00 Veículos 4.500,00 4.500,00 TOTAL 10.400,00 8.400,00 11.200,00 10.800,00 20.400,00 Portanto, a resposta correta é a letra “e”. Questão 7.44. (AFRF/2002/ESAF) A Lei nº 6.404/1976, em seu art. 182, §§ 1º e 2º, define quais são as reservas de capital, a saber: Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada. § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; c) o prêmio recebido na emissão de debêntures; d) as doações e as subvenções para investimento. § 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado. É de ressaltar que esses valores não transitam por resultado. Isto se deve ao fato de que as operações que geram esses valores não fazerem parte do objeto social das entidades, afinal, nenhuma entidade é constituída para receber, por exemplo, doações para investimentos como objeto social. Ademais, a maior parcela dessas reservas provêem das ações (ágio na emissão de ações) que é parte constitutiva do capital social. Assim, a alternativa “a” está de acordo com o que diz a lei, os princípios de contabilidade e a doutrina. A lei das S.As nomeia as reservas de lucros nos arts. 193 a 197, in verbis: Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social. § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. Reserv as Estatu tárias Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma: I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e III - estabeleça o limite máximo da reserva. Reservas para Contingências Art. 195. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. § 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva. § 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. Rete nção de Lucr os Art. 196. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado. § 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificação da retenção de lucros proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de projeto de investimento. § 2º O orçamento poderá ser aprovado na assembléia-geral ordinária que deliberar sobre o balanço do exercício. § 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembléia-geral ordinária que deliberar sobre o balanço do exercício e revisado anualmente, quando tiver duração superior a um exercício social. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 31.10.2001) Reserva de Lucros a Realizar Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 31.10.2001) § 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 31.10.2001) I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 248); e (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 31.10.2001) II - o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 31.10.2001) § 2o A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo obrigatório e, para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os lucros a realizar de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 31.10.2001) Veja que as reservas de lucros são: Reserva Legal, Reservas Estatutárias, Reservas para Contingências (Cuidado! Há enorme diferença entre reservas para contingências e provisões para contingências), Reserva de Retenção de Lucros (para investimento, por exemplo) e Reserva de Lucros a Realizar (esta última teve sensíveis alterações e esta prova foi a última que não contemplou essas alterações) As reservas de lucros, conforme pode ser observado, são provenientes dos lucros. As principais finalidades dessas reservas são dar maior garantia ao capital social e postergar distribuição de dividendos e outras participações. Dessa forma, as alternativas “b” e “d” estão alinhadas com lei e a prática contábil. A alternativa “c”, igualmente correta, encontra guarida no art. 183, inciso V e § 2º, alínea “a”, da lei da sociedades por ações. Questão 7.46. (AFRF/2002–ESAF) Analisando a alternativa “a”, temos: 1 – pela venda à vista de mercadorias, o ativo (Caixa/Bancos) recebeu o débito de R$ 300,00; e 2 – pela prestação de serviços, o ativo recebeu o débito de R$ 400,00. Logo, o ativo recebeu débitos no valor de R$ 700,00. Na alternativa “b” nos é afirmado que o ativo aumentou em R$ 165,00. Vamos conferir? Já vimos que o ativo recebeu débitos no valor de R$ 700,00. Falta vermos os crédito por ele recebidos: 1 – pela venda à vista houve o crédito de R$ 240,00, pelo custo das mercadorias vendidas; 2 – pelo pagamento das duplicatas houve crédito de R$ 115,00; 3 – pelo pagamento de títulos vencidos houve crédito de R$ 180,00. Assim, o ativo foi creditado em R$ 535,00. Dessa forma, o valor dos débitos supera o valor do créditos em R$ 165,00, isto é, o ativo aumentou em R$ 165,00. A alternativa está correta. O Patrimônio Líquido aumentou no seguinte valor: 1 – pelo lucro na venda de mercadorias, o PL aumentou em R$ 60,00; 2 – pelos juros pagos, o PL diminuiu R$ 15,00; 3 – pela prestação de serviços, o PL aumentou R$ 400,00; 4 – pelo desconto obtido, o PL aumentou R$ 20,00. Logo, o PL aumentou, no todo, R$ 465,00. Portanto a alternativa “c” está errada. Os créditos recebidos pelo passivo são: ???? Entendeu? Não houve nenhum crédito no passivo, logo a alternativa “d” está errada. A diminuição do passivo foi a seguinte: 1 – R$ 100,00 pelo pagamento de duplicatas; e 2 – R$ 200,00 pelo pagamento de títulos. Logo, o valor total da diminuição foi de R$ 300,00. A alternativa “e” está errada. Resposta: Letra B. Questão 7.47. (AFRF/2002–ESAF) O art. 193 da Lei das sociedades anônimas determina que: Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social. § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. 5% do lucro líquido, que é de R$ 60.000,00, resulta em R$ 3.000,00. Entretanto, o valor da reserva legal não pode exceder a 20% do capital social. O capital é de R$ 50.000,00, logo o limite total é de R$ 10.000,00. Como o valor da reserva legal anteriormente constituída soma R$ 8.000,00, o valor máximo que pode ser constituído é de R$ 2.000,00. Atente-se que o enunciado pede o valor que deverá ser constituído, portanto não será necessária a análise no concernente ao § 1º, pois este abre uma possibilidade de abrandamento. Entretanto, para não deixar dúvida, vamos analisar a questão sob a ótica do § 1º. Nesse caso, somamos a reserva legal o valor da reserva de Subvenção para investimentos, o que nos dá o valor de R$ 10.000,00. Para chegar a 30% do capital faltam R$ 5.000,00. Logo, não há de se levar esse valor em conta em face do limite estabelecido no caput do artigo. Resposta: Letra C. Questão 7.48. (TRF–2002–ESAF) Solicita-se, nesta questão, que se apure o valor do ativo total, considerando-se o rol de contas acima. Desta forma, separemos as contas de ativo: Caixa R$ 100,00 Bancos c/Movimento R$ 200,00 Contas a Receber R$ 100,00 Empréstimos Concedidos LP R$ 100,00 Duplicatas Emitidas R$ 800,00 Equipamentos R$ 100,00 Clientes R$ 450,00 Mercadorias R$ 500,00 Notas Promissórias Aceitas R$ 250,00 Patentes R$ 200,00 Total R$ 2.800,00 A questão é relativamente tranqüila. A única conta que poderia suscitar alguma dúvida é a conta “Notas Promissórias Aceitas”. È de se ressaltar que notas promissórias aceitas são notas promissórias emitidas por terceiros, por isso um direito. Resposta: Letra C. Questão 7.49. (AFC–2002–ESAF) Na questão nos é solicitado o valor do Capital Social. Sabe-se que o Capital Social é componente do Patrimônio Líquido. Dessa forma, devemos procurar esse valor. Nos é informado que o valor de Lucros Acumulados eqüivale a 25% do Capital de Terceiros (obrigações). São contas que representam capitais de terceiros: Débitos de Funcionamento R$ 900,00 Notas Promissórias emitidas R$ 600,00 Débitos de Financiamento R$ 300,00 Total R$ 1.800,00 Portanto o valor de Lucros Acumulados é de R$ 450,00 (25% de R$ 1.800,00). Visto o valor desta conta, devemos apurar o valor do Patrimônio Líquido. Para apuração do PL vamos nos valer da equação patrimonial (A – P = PL). Portanto, falta-nos a apuração do ativo para obter, por diferença, o valor do PL, visto que o valor do passivo é de R$ 1.800,00, conforme apurado. Dentre as contas Apresentadas, o valor do Ativo é o seguinte: Bens fixos R$ 2.100,00 Créditos de Financiamento R$ 600,00 Bens de Venda R$ 900,00 Créditos de Funcionamento R$ 1.200,00 Bens Numerários R$ 450,00 Bens de Renda R$ 750,00 Total R$ 6.000,00 Aplicando a equação patrimonial, chegamos ao seguinte valor de PL:
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