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Desenho Técnico - Apostilas - Arquitetura Parte1, Notas de estudo de Arquitetura

Apostilas de Arquitetura sobre o estudo do Desegno Técnico, formatos de papel, instrumentos, caligrafia técnica.

Tipologia: Notas de estudo

2013
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Compartilhado em 26/03/2013

Cunha10
Cunha10 🇧🇷

4.5

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Baixe Desenho Técnico - Apostilas - Arquitetura Parte1 e outras Notas de estudo em PDF para Arquitetura, somente na Docsity! UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Notas de Aula Desenho Técnico Desenho Arquitetônico Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Página 01 1. APRESENTAÇÃO Estas Notas deAula destinam-se aos alunos dos cursos da Universidade Federal de Viçosa que requerem conhecimentos de Desenho Técnico. O material foi dividido em duas partes: - Desenho Técnico, com conteúdo que apresentará os elementos básicos da representação gráfica, tais como o material básico e desenho, sua utilização, normas de representação, noções de projeções, vistas ortográficas, perspectiva isoméwtrica, além das normas básicas de cotagem. - DesenhoArquitetônico, onde serão estudados os elementos básicos da representação de um projeto arquitetônico Luiz Fernando Reis Emmanoel de Moraes Barreto Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Página 04 Para arquivamento, o formato utilizado é o A4. Portanto, todo formato depois de dobrado deverá adotar as dimensões deste formato, conforme mostram os exemplos a seguir: Formato A3 (297mmx420mm) Formato A2 (420mm x 594mm) Formato A1 (594mm x 841mm) Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Página 05 3. INSTRUMENTOS UTILIZADOS A meta de todo profissional é a obtenção de um desenho rápido e preciso, capaz de fornecer todas as informações necessárias à concretização de seu projeto. O desenho original,feito à lápis, servirá de base para a reprodução à tinta, ou através de cópias obtidas mecanicamente. Para a perfeita execução de um desenho são necessários instrumentos de precisão, para isso estes devem ser de boa qualidade, limpos e bem conservados. Constituem o conjunto básico de instrumentos e acessórios: Lápis ou lapiseira; Borracha; Par de esquadros Régua “T”, ou régua paralela; Compasso; Escalímetro; Transferidor; Prancheta. Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Página 06 As pontas dos lápis ou das lapiseiras devem estar sempre preparadas de forma conveniente, de modo a permitir uma perfeita execução do desenho. Tanto para os grafites dos lápis quanto para aqueles das lapiseiras, também denominados de minas, a escolha correta da dureza ou maciez das mesmas influenciarão diretamente na qualidade final do desenho. As figuras abaixo mostram os instrumentos mais utilizados. Lápis Lapiseira Para os esboços iniciais e enquadramentos, recomenda-se o uso dos grafites da linha H, que permitem que os traços realizados com eles sejam apagados sem sujar ou destruir o papel. São eles H, 2H, 3H, etc. Para os traços definitivos, que fazem parte dos desenhos que poderão ser copiados e/ou utilizados na execução dos projetos, deverão ser utilizados os grafites da série B, mais macios e escuros, tais como: B, 2B, 3B. Existem, ainda, dois tipos de grafites intermediários: HB, macio e ligeiramente escuro e F, claro e ligeiramente duro. Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Página 09 Compasso 90 8080 70 60 50 60 30 20 10 0 70 60 50 40 30 20 10 0 Transferidor Escalímetro O compasso é utilizado para o traçado de circunferências, assim como arcos de circunferências. Após o ajuste da abertura do arco a ser traçado, apóia-se a ponta seca no centro do mesmo e determina-se o arco, qual seja a sua abertura de uma só vez, no sentido horário. O escalímetro é constituído por um conjunto de escalas gráficas, determinadas a partir de escalas numéricas e desenhadas sobre um suporte triangular. O transferidor é utilizado para a medição e marcação de ângulos. Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Página 10 4. CALIGRAFIATÉCNICA As legendas e as anotações constantes das pranchas de desenho técnico devem ser realizadas com caligrafia específica, denominada de caligrafia técnica. Para isso são empregadas letras de traçado simples, que devem desenhadas no sentido vertical ou inclinado, neste caso, com uma inclinação de 65 a 75 com as linhas horizontais.o o Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Página 11 Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Página 14 5. ESCALAS 5.1. Definição 5.2. Tipos de Escalas a) Escala Numérica I. Escala Natural: = , R 1 II. Escala deAmpliação: = R 1 III. Escala de Redução: = R y Escala é a relação de proporcionalidade entre um objeto e sua representação gráfica, ou seja, o seu desenho. As escalas são divididas em dois tipos: É a escala expressa através de uma relação do tipo = , onde: R y “D”, representa as dimensões do desenho; “R”, representa as dimensões do objeto real. As escalas numéricas se subdividem em: , onde “x” unidades do desenho, correspondem a uma unidade do objeto real; , onde uma unidade do desenho, corresponde a “y” unidades do objeto real. O tipo de escala numérica a ser adotada dependerá, principalmente: I. do tamanho do objeto real, a ser representado; II. da relação entre o tamanho do objeto real a ser representado e o espaço disponível para tal representação; III. se a representação do objeto real apresenta, de forma legível, todos os elementos necessários à perfeita leitura e interpretação do dito objeto, para o que se fizer necessário. D x D 1 D x D 1 onde uma unidade do desenho,corresponde a uma unidade do objeto real; b) Escala Gráfica As escalas gráficas são obtidas a partir de uma escala numérica. Elas são representadas conforme desenho abaixo, com as respectivas subdivisões. O talão da escala gráfica será sempre desenhado à esquerda do corpo e corresponderá a uma fração do corpo da escala subdividida em dez partes iguais. Por sua vez, o corpo da escala gráfica será composto por tantas frações quanto forem necessárias. As escalas gráficas aparecem normalmente em mapas e visam facilitar a compreensão, por parte do leigo, de dimensões de elementos que sofreram grandes reduções, como neste caso. Toda escala gráfica sempre deverá estar acompanhada da escala numérica que lhe deu origem. Exemplos: Escala Numérica Dado um terreno com as dimensões 45,00m de frente por 80,00m de fundos, determinar a escala para que o seu desenho caiba em um formatoA2. Obs. Descontar as margens do formato Escala Gráfica Construir uma escala gráfica a partir de uma escala numérica = 1:2000. Obs.: O corpo da escala deverá conter divisões de 40 em 40 metros. O talão deverá conter 10 divisões (equivalente a 4 metros).   010 10 20 30km TALÃO CORPO ESCALA GRÁFICA Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Página 15 Projetante (A) Ponto Objetivo Superfície de Projeção Projeção No Desenho Técnico , as representações são feitas utilizando-se um sistema de projeções denominado de Sistema de Projeções reta-plano. Afigura à direita representa este sistema, onde a Projetante é uma reta, denominada de reta projetante e a Superfície de Projeção é um Plano, denominado de plano de projeções (α). 6. SISTEMAS DE PROJEÇÕES A transposição de entes do espaço para superfícies bidimensionais é denominada de projeção. A figura abaixo representa um Sistema de Projeções, onde: . (A) é o Ponto Objetivo em posição original no espaço; . A trajetória do ponto (A) até sua interseção com a Superfície de Projeção (a) é denominada de projetante de (A); . A superfície de projeção é onde se determinam as projeções dos Pontos Objetivos . A interseção da Projetante com a Superfície de Projeção é denominada de projeção de (A) Reta Projetante Plano de Projeção Projeção Ponto Objetivo (A) Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto (A) (B) ( C ) ( d ) (O) (O Centro de Projeções foi deslocado para o Infinito) Direção das Projetantes Página 16 Os sistemas de projeções reta-plano são divididos em dois grupos: Sistema de Projeções Cônicas; Sistema de Projeções Cilíndricas Esta denominação se dá por estar o Centro de Projeções (também denominado de Pólo de Projeções), Ponto Objetivo de onde se originam as projetantes, a uma distância finita do Plano de Projeções. A figura abaixo apresenta o Sistema de Projeções Cônicas. (O) (A) (B) ( C ) Centro de Projeções Plano de Projeções Ponto Objetivo Projeção O Sistema de Projeções Cilíndricas, caracterizado por estar o Centro de Projeções a uma distância infinita do Plano de Projeções, o que faz é subdividido em dois sub- grupos, segundo a direção das projetantes. A figura abaixo mostra o Sistema de Projeções Cilíndricas Oblíquas, onde a direção das projetantes é oblíqua ao ao Plano ( ). O ângulo de incidência das projetantes, neste caso será qualquer um, diferente de 0 , 90 e 180 . com que as projetantes tenham uma única direção (d),  o o o UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Anotações Apresentação Página 19 Por outro lado, cada projeção, seja a horizontal, seja a vertical, apresentam duas das dimensões do objeto em estudo.Assim, a partir da épura da figura anterior, observa-se que a projeção horizontal mostra o comprimento e a profundidade do objeto, enquanto que a projeção vertical apresenta a profundidade e a altura do mesmo. Trabalhadas conjuntamente, as duas projeções são capazes de apresentar todas as dimensões do objeto em questão. COMPRIMENTO L A R G U R A A LT U R A COMPRIMENTO Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Página 20 Entretanto, as formas de alguns objetos podem ser mais complexas, com detalhes que duas projeções não serão capazes de mostrar com precisão. Sendo assim, o Desenho Técnico utiliza um processo denominado de Sólido Envolvente. Neste, pressupõe-se um paralelepípedo, pertencente ao primeiro diedro do Sistema Mongeano, e o objeto em estudo é projetado sobre cada uma das faces este sólido, obtendo-se, com isto, seis projeções do objeto. Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Página 21 Inferior FrontalLateral Direita Lateral Esquerda Posterior Superior Estas projeções são denominadas de Vistas Ortográficas, sendo assim denominadas: Vista de Frente ou Frontal; Vista Superior; Vista Lateral Direita; Vista Lateral Esquerda; Vista Inferior; Vista Posterior. Os dois desenhos anteriores e o desenho a seguir, mostram, respectivamente, o posicionamento do objeto e do paralelepípedo, o desdobramento deste e o posicionamento final do conjunto de vistas, quando se utiliza o primeiro diedro. Uma boa execução do desenho das vistas ortográficas, pressupõe uma distribuição harmoniosa da mesma sobre o espaço disponível para o desenho. Para isto é necessário que se faça o devido enquadramento das vistas, ou seja, a distribuição das mesmas de forma equilibrada em relação aos espaços horizontal e vertical da folha de desenho. Assim, será também necessário fazer-se a escolha adequada da escala para a representação das vistas do objeto, a fim de que não falte nem sobre espaço excessivo na prancha de desenho. O exemplo a seguir mostra uma seqüência para o enquadramento das vistas de um objeto. 1. Definição das dimensões de Comprimento, Altura e Profundidade ou Largura do objeto, para a escolha da posição vertical ou horizontal da folha de desenho. Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Página 24 Métodos e execução 1. Elementos de cotagem Incluem a linha auxiliar, linha de cota (NBR 8402), limite da linha de cota e a cota. Os vários elementos da cotagem são mostrados nas Figuras abaixo. 4240 Linha de cota Limite da linha de cota (traço oblíquo) Cota Linha auxiliar 2. Linhas auxiliares e cotas . São desenhadas como linhas estreitas contínuas, conforme NBR 8403, mostrado nas Figuras acima. . Linhas auxiliares devem ser prolongadas ligeiramente além da respectiva linha de cota (ver figuras acima). Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e a linha auxiliar . . Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado; entretanto, se necessário, podem ser desenhadas obliquamente a este ( aproximadamente 60°), porem paralelas entre si, conforme figura abaixo. . A construção de interseção de linhas auxiliares deve ser feita com o prolongamento destas alem do ponto de interseção (ver figura abaixo). 5 1 0 1 5 2 0 Linha auxiliar Cota 10 1512 Linha auxiliar Cota Linha de cota Limite da linha de cota (seta) Anotações UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Setor de Representação Gráfica e Tecnologia Apresentação Notas de Aula de Desenho Técnico e Desenho Arquitetônico Luiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto Página 25 . Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não devem cruzar com outras linhas, conforme figura abaixo. . A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja (ver figura abaixo). . O cruzamento das linhas de cota e auxiliares deve ser evitado, porem, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento. . A linha de centro e a linha de contorno não devem ser usadas como linhas de cota, porem podem ser usadas como linha auxiliar (ver Figura abaixo). . A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro ate a linha de contorno do objeto.
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