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complicações na terapia endovenosa, Notas de estudo de Enfermagem

complicações na terapia endovenosa

Tipologia: Notas de estudo

2011
Em oferta
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Compartilhado em 17/07/2011

enf-indyra-maia-5
enf-indyra-maia-5 🇧🇷

4.7

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Baixe complicações na terapia endovenosa e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! Complica€•es na terapia endovenosa FLEBITE SINAIS E SINTOMAS CAUSAS POSSÍVEIS Calor na extremidade e na área proximal ao dispositivo da punção venosa Vermelhidão e dor na extremidade do cateter e ao longo da veia Área vultosa sobre a veia Veia dura na palpação Temperatura elevada Pequena circulação sanguínea ao redor do dispositivo da punção venosa Fricção pela movimentação do cateter na veia Dispositivo da punção venosa retido muito tempo na veia Coagulação na ponteira do cateter (tromboflebite) Medicação ou solução com pH alto ou baixo, ou pressão osmótica elevada Infecção em camadas superficiais da pele, no local da punção Garroteamento na imobilização proximal da punção com diminuição do fluxo medicamentosos e/ou extravasamento. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Remova o dispositivo de punção venosa Aplique compressas com água aquecida Notifique o médico se o paciente tiver febre Documente a condição do paciente bem como suas intervenções Prevenção Reinicie a infusão utilizando uma veia mais calibrosa para soluções irritantes ou reinicie com um dispositivo de menor calibre para garantir um fluxo sanguíneo adequado. Fixe com esparadrapo o dispositivo de modo seguro para evitar movimentos. Trocar acesso periférico até 72 horas após sua inserção em adultos. Em crianças avaliar sinais flogísticos EXTRAVASAMENTO SINAIS E SINTOMAS CAUSAS POSSÍVEIS Inchaço acima e no próprio local EV (pode se estender ao longo de todo o membro) Desconforto, ardência ou dor no local (mas pode ser indolor) Sensação de tensão no local Temperatura da pele reduzida ao redor do local Empalidecimento no local Infusão hídrica continuada mesmo que a veia esteja obstruída (embora a vazão possa diminuir) Retorno sanguíneo ausente Dispositivo da punção venosa deslocado da veia, ou veia transfixada ESPASMO VENOSO SINAIS E SINTOMAS CAUSAS POSSÍVEIS Dor ao longo da veia Vazão lenta quando o grampo está completamente aberto Empalidecimento na pele sobre a veia Irritação venosa severa devido a medicações ou líquidos irritantes Administração de líquidos ou sangue com baixa temperatura Vazão muito rápida (com líquidos a temperatura ambiente) INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Aplique compressas aquecidas e úmidas sobre a veia e na área adjacente. Diminua a vazão Prevenção Administre medicamentos e hemoderivados em temperatura ambiente. REAÇÃO VASOVAGAL SINAIS E SINTOMAS CAUSAS POSSÍVEIS Colapso repentino da veia durante a punção venosa Palidez repentina, sudorese, fraqueza, vertigem e náusea Queda da pressão arterial. Espasmo de vaso sanguíneo devido a ansiedade ou dor INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Abaixe a cabeceira da cama. Faça com que o paciente respire profundamente. Avalie os sinais vitais Prevenção Prepare o paciente para a terapia para aliviar a ansiedade TROMBOSE SINAIS E SINTOMAS CAUSAS POSSÍVEIS Veia dolorosa, avermelhada e intumescida Fluxo EV Lento ou interrompido Lesão às células endoteliais da parede venosa, permitindo INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Remova o dispositivo de punção venosa; reinicie a infusão no membro oposto, se possível. Aplique compressas aquecidas. Observe a ocorrência de infecção relacionada à terapia; os trombos fornecem um excelente meio de crescimento bacteriano. Prevenção Utilize técnicas adequadas de punção venosa para reduzir a possibilidade de lesão venosa. TROMBOFLEBITE SINAIS E SINTOMAS CAUSAS POSSÍVEIS Grande desconforto Veia avermelhada, intumescida e enrijecida Trombose e inflamação INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM O mesmo que para trombose. Prevenção Verifique o local frequentemente. Remova o dispositivo de punção venosa ao primeiro sinal de vermelhidão e dor. DANOS EM TENDÕES, NERVOS OU LIGAMENTOS SINAIS E SINTOMAS CAUSAS POSSÍVEIS Dor extrema ( semelhante a choque elétrico quando um nervo é puncionado) Entorpecimento e contração muscular Efeitos retardados, incluindo paralisia, entorpecimento e deformidade. Técnica inadequada de punção venosa, resultando em lesão nos nervos, tendões e ligamentos adjacentes. Punção sob tensão elevada ou posicionamento inadequado sobre a prancha de membro superior. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Interrompa o procedimento Prevenção Não penetre repetidamente os tecidos com o dispositivo de punção venosa. Não aplique pressão em excesso quando puncionar; não promova um círculo com o esparadrapo ao redor do membro. Acolchoe a prancha de membro superior, além de segurá-la com esparadrapo, se possível. SOBRECARGA CIRCULATÓRIA SINAIS E SINTOMAS CAUSAS POSSÍVEIS Desconforto Congestão das veias do pescoço Desconforto respiratório Pressão arterial elevada Creptações Diferença elevada entre a entrada e a saída de líquidos Grampo em cilindro afrouxado que permita infusão “aberta” Vazão demasiadamente rápida Erro de cálculo para as necessidades de líquido INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Levante a cabeceira da cama. Administre oxigênio conforme necessário. Avise o médico Administre medicações (provavelmente furosemida) conforme prescrito. Prevenção Use uma bomba de infusão, um controlador ou um alarme de vazão para os pacientes idosos ou comprometidos; Reavalie os cálculos das necessidades de líquidos; Monitorize a infusão frequentemente SEPTICEMIA OU BACTEREMIA SINAIS E SINTOMAS CAUSAS POSSÍVEIS Febre, calafrios e indisposição sem razão aparente Local EV Contaminado, geralmente sem sinais de infecção visíveis no local; Sinais e sintomas presentes no momento do início da infusão podendo durar até 60 min após o uso do acesso. Insucesso na manutenção de técnica asséptica durante a inserção ou cuidados no local Flebite grave, a qual pode estabelecer condições ideais para o desenvolvimento de microorganismos Punção inadequada que permite a movimentação do dispositivo de punção venosa, podendo introduzir organismos na corrente sanguínea. Conforme permanência do acesso (superior a 72hs); Quebra de técnica de manuseio/antissepsia INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Avise ao médico Administre medicações conforme prescrito; Retirar o cateter Promover uma cultura a partir de amostras do local e também do dispositivo Monitorize os sinais vitais Prevenção Utilize técnica asséptica cuidadosa quando do manuseio de soluções e cânulas, da inserção do dispositivo de punção venosa e da interrupção da infusão. Prenda todas as conexões. Substitua as soluções EV, as cânulas e o dispositivo de punção venosa nos períodos recomendados. Encaminhar circuito para análise laboratorial. EMBOLIA GASOSA SINAIS E SINTOMAS CAUSAS POSSÍVEIS Desconforto respiratório Ruídos respiratórios irregulares Pulso fraco Pressão venosa central elevada Pressão arterial diminuída Perda da consciência Recipiente da solução vazio O recipiente da solução fica vazio e o recipiente de reposição influxiona ar linha abaixo ( se a linha não for enchida previamente) INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Interrompa a infusão Posicione o paciente na posição de Trendelenburg para permitir a entrada de ar no átrio direito e dispersar via artéria pulmonar.
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