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Guias e Dicas
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gerontomotricidade, Notas de estudo de Fisioterapia

motricidade para idosos

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 25/03/2011

andreia-lorenzi-6
andreia-lorenzi-6 🇧🇷

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Baixe gerontomotricidade e outras Notas de estudo em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity! 1 FACULDADE ASSIS GURGACZ ANDRÉIA LORENZI GERONTOMOTRICIDADE CASCAVEL 2010 2 ANDRÉIA LORENZI GERONTOMOTRICIDADE Trabalho apresentado na disciplina de motricidade, do 3º período do curso de Fisioterapia, da FAG, com requisito de avaliação. Professor: Eloá Maria Chiquetti CASCAVEL 2010 5 1. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo mostrar uma das diretrizes pouco conhecidas da psicomotricidade; a psicomotricidade em idosos ou gerontomotricidade; explicando o que é a gerontologia e o que é cabível de realização para estas pessoas. 6 2. GERONTOLOGIA O envelhecimento, enquanto fenômeno biológico apresenta-se em cada ser humano idoso de modo singular e único. A velhice pode ser interpretada como uma etapa de falência e incapacidades na vida, no entanto, enquanto processo natural e previsto na evolução dos seres vivos percebe-se que a pessoa não fica incapacitada porque envelhece, ou seja, a pessoa não necessita da totalidade de sua reserva funcional para viver bem e com qualidade. Desse modo, velhice não deve ser considerada como doença, pois as doenças mais comuns nessa etapa da vida são preveníveis, diagnosticáveis e tratáveis. Atualmente a Gerontologia é considerada uma ciência aplicada moderna que estuda o idoso, isto é, estuda os fenômenos biológicos, psicológicos, neuropsicossomáticos, sócio-culturais e econômicos decorrentes do envelhecimento, bem como suas consequências. A saúde e o bem-estar do idoso são dois imperativos na Gerontologia, numa das fases do processo de desenvolvimento do ser humano que, em constante integração com o meio ambiente, sofre contínua transformação. (MATTOS, 2000) A Gerontologia é o conjunto de disciplinas integradas que estudam o processo de envelhecimento, entre estas disciplinas estão a medica, a educação física e as demais subáreas da saúde. Fundamenta-se na concepção biopsicossociofisiológica, na qual as questões concernentes à prevenção da saúde e qualidade de vida do idoso levam à Gerontologia de Intervenção. A gerontologia de Intervenção observa e analisa também, numa visão crítica, as funções reintegradoras; atua por meio de gestos e movimentos adequados em cãs nível de desenvolvimento do idoso, na tentativa de recuperar, de forma adaptada, as habilidades parcialmente perdidas. Fundamenta-se essencialmente na individualidade, de acordo com o processo de envelhecimento e da situação particular de cada pessoa idosa. A Gerontologia de Intervenção e a Psicomotricidade, integradas, numa perspectiva constante de renovação, estão estreitamente inter-relacionadas e vão ao encontro dos anseios da necessidade de movimento, característica intrínseca do ser humano. Utiliza como meio a gerontomotricidade. Visa a recuperação e a conservação, de forma funcional, as condutas psicomotoras. A melhorar e aprimorar 7 o conhecimento de si e a eficácia das ações, sobretudo das atividade de vida diária. Favorece o desenvolvimento integral do idoso, estabelecendo, de forma equilibrada e harmônica, a inter-relação entre a motricidade e o psiquismo. Propicia o equilíbrio e a noção do corpo no espaço, em sua totalidade, contribuindo para a preservação da saúde. A velhice é uma fase do ciclo vital cuja especificidade demanda atenção em saúde especializada e requer, portanto, pessoal qualificado para o cuidado com essas pessoas. Nesta perspectiva, questões relativas à educação em saúde, à qualificação e capacitação dos recursos humanos e ao desenvolvimento de estudos e pesquisas na área permeiam as diretrizes que norteiam essa Política. Tais diretrizes estão articuladas intersetorialmente com ações de co-responsabilidade entre gestores do SUS, educação, ciência e tecnologia e outros setores. (MARTINS, 2007) O convívio social é fundamental na manutenção do senso de pertinência do ser humano, uma vez que garante sua conexão com o mundo. Através de relações de trocas mútuas, o idoso poderia continuar agregando significados a sua construção pessoal, mantendo a integridade da imagem que faz de si mesmo. A maioria das pessoas vê a velhice como algo necessariamente associado à perda, apresentando um discurso que não somente força o idoso a se conformar com a situação como minimiza as suas tentativas de buscar novos rumos e novas aquisições. Assim, forma-se um ciclo vicioso: a imagem que os idosos fazem de si mesmos é fortemente influenciada por sua identidade, constituída no cotidiano e com base em relações nas quais vigora a crença de que a velhice está repleta de perdas e impossibilitada de ganhos. Como conseqüência, há uma autodepreciação na velhice, que contribui para a desvalorização do idoso pela sociedade, e assim por diante. De acordo com a PNSPI: A prática de cuidados às pessoas idosas exige abordagem global, interdisciplinar e multidimensional, que leve em conta a grande interação entre os fatores físicos, psicológicos e sociais que influenciam a saúde dos idosos e a importância do ambiente no qual está inserido. A abordagem também precisa ser flexível e adaptável às necessidades de uma clientela específica. A identificação e o reconhecimento da rede de suporte social e de suas necessidades também fazem parte da avaliação sistemática, objetivando prevenir e detectar 10 Favorecer a conservação de uma estrutura funcional ajustada às necessidades específicas do idoso, para que a partir de uma auto-imagem positiva seja possibilitado o resgate de sua auto-estima, tornou-se uma das metas impulsionadoras para a promoção da qualidade de vida na terceira idade. A qualidade de vida é um termo que se refere à avaliação das circunstâncias da vida de um indivíduo, grupo ou população. O conceito de qualidade de vida é complexo e abrange muitas características dos ambiente social e físico, assim como da saúde e do estado interno dos indivíduos. Há dois enfoques à medida de qualidade de vida: um é baseado em autopercepções subjetivas ou internas e o outro em medidas objetivas, baseadas em julgamentos externos (REBELATTO apud LAWTON, 2004). Os aspectos intrapessoais da qualidade de vida refletem um elemento essencial: a capacidade de cada indivíduo avaliar sua própria qualidade de vida a partir de critérios internos e de considerações estritamente pessoais sobre a existência, muitas vezes de modo independe de critérios ditos objetivos. Completam o quadro da avaliação, a subordinação dos julgamentos pessoais ao sistema de valores, crenças e expectativas que vigoram numa unidade sociocultural e que, de alguma forma, afetam todos os seus participantes. Os critérios individuais e coletivos interagem na determinação da avaliação que cada um faz da própria qualidade ou da qualidade de vida do seu grupo. Avaliar a qualidade de vida significa também comparar suas condições ao longo do tempo e registrar a desejabilidade das mudanças ocorridas no tempo, em comparação com pessoas da mesma idade, mais novas e mais velhas, portadoras das mesmas ou de diferentes condições de saúde ou de ambiente. (REBELATTO, 2004). O desejo às atividades espontâneas, ao jogo e ao brincar, conferindo-lhe o potencial para ser o artesão de uma funcionalidade adequada as suas necessidade, promovendo o resgate da auto-estima, da valorização antes aos próprios olhos do idoso e os da comunidade através do melhoramento da sua disponibilidade corporal e mental da integração social, da noção do corpo, da auto-estima, entre outros. 11 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Existe uma grande disposição por parte dos idosos em querer estar sempre com a saúde “em dia”, portanto é papel fundamental dos fisioterapeutas auxiliarem e ajudarem estes a alcançarem seus objetivos. Para isto existe a gerontomotricidade que visa proporcionar aos idosos uma melhor qualidade de vida. 12 5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS LESBAUPIN, Sandra F; MALERBI, Fani. O idoso por ele mesmo. revista Kairós, São Paulo, 9(2), dez. 2006, pp. 51-67 MARTINS, Josiane J.et.al. Políticas públicas de atenção à saúde do idoso: reflexão acerca da capacitação dos profissionais da saúde para o cuidado com o idoso. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. v.10 n.3 Rio de Janeiro 2007. MATTOS, Carlos A. F. Psicomotricidade: da educação infantil à gerontogia. São Paulo: Lovise, 2000 Portaria 2528/GM, de 19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. REBELATTO, José R. MORELLI, José G. S. Fisioterapia geriátrica: a prática da assistência ao idoso. Barueri: Manole, 2004 SOUZA, Hugo A; GODOY, José R. P. A psicomotricidade como coadjuvante no tratamento fisioterapêutico. Univ. Ci. Saúde, Brasília, v. 3, n. 2, p. 287-296, jul./dez. 2005
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