Baixe Dst e Sifilis e outras Notas de estudo em PDF para Análise de Sistemas de Engenharia, somente na Docsity! DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Sistema Tegumentar Senac Alagoas Moises Santos Lopes CONCEITO As DSTs são um grupo de infecções causadas por agentes microbianos biologicamente diferentes. São agrupadas em conjunto porque o contato sexual desempenha um papel estatística e clinicamente importante em sua epidemiologia. Vetor: Ato sexual Essencialmente Freqüentemente Eventualmente Epidemiologia Trópicos: 2° ou 3° causa de úlcera genital EUA: aumento da prevalência em 11,2% de 2003 para 2004 de sífilis primária (7.177 para 7.980) Brasil (2003): 843.300 casos estimados Etiologia Agente etiológico: Treponema – Divisões da sífilis: Sífilis adquirida: transmissão sexual ou sanguínea (rara atualmente) Sífilis congênita: via hematogênica Transmissão não sexual: excepcional Treponema pallidum História Natural da Doença 1891-1955: Boeck, Bruussgraad e Gjisland 60%: sem manifestações tardias 10,8%: óbito por sífilis Para aqueles que evoluíssem para a forma tardia: 6,6%: neuro-sífilis 10,45%: cardiovascular Restante: alguma outra forma clínica Sífilis Primária Lesão inicial: cancro duro ou protossifiloma (em média 1 ou 2 semanas após a infecção) P.I: Após 1 a 2 semanas: adenite satélite, gânglios duros, não inflamatórios e pouco dolorosos Cancro duro pode desaparecer espontaneamente por mecanismo imunológico, geralmente sem cicatriz, num período de aproximadamente 4 semanas Reações sorológicas para Sífilis positivas em geral 2 a 4 semanas após o aparecimento do cancro Cancro duro: lesão única, erosiva ou ulcerativa, de base infiltrada e quase sempre nos genitais externos Sífilis Secundária Disseminação dos treponemas pelo organismo (manifestação cutânea) 4 a 8 semanas após aparecimento do cancro duro Lesão mais precoce: exantema morbiliforme não pruriginoso (roséola) Posteriormente (características da sífilis secundaria): lesões populosas palmo-plantares, placas mucosas, adenopatia generalizada, alopécia em clareira e pápulas vegetantes peri-anais (condilomas planos) Sífilis Recente Latente Sem manifestações visíveis, mas com treponemas localizados em determinados tecidos (essa é a definição) Diagnóstico possível apenas com reações sorológicas lipídicas ou antígenos treponêmicos Polimicroadenopatia (linfonodos cervicais, epitrocleanos e inguinais), cefaléia e dores ostéo-articulares SÍFILIS TERCIÁRIA Os sinais e sintomas geralmente ocorrem após 3 a 12 anos de infecção. Lesões cutâneo-mucosas (tubérculos ou gomas) Neurológicas ("tabes dorsalis” demência) Cardiovasculares (aneurisma aórtico) Articulares (artropatia de Charcot). Aqui a gente precisa de biópsia. Sífilis terciária SÍFILIS CONGÊNITA Ela dá um quadro clinico diferente (manifestações intra- utero) A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica T. pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o concepto por via transplacentária (transmissão vertical). A infecção do embrião pode ocorrer em qualquer fase gestacional ou estágio da doença materna. Os principais fatores que determinam a probabilidade de transmissão são o estágio da sífilis na mãe e a duração da exposição do feto no útero. Portanto, a transmissão será maior nas fases iniciais da doença, quando há mais espiroquetas na circulação. Quando a sífilis se manifesta antes dos dois primeiros anos de vida, é chamada sífilis congênita precoce e, após os dois anos, de sífilis congênita tardia. Diagnóstico laboratorial Provas diretas: demonstram a presença do T. pallidum não estão sujeitas a falso-positivo indicações: sífilis primária e lesões bolhosas, placas mucosas e condilomas na sífilis secundária Provas diretas: Exame em campo escuro Pesquisa direta com material corado Imunofluorescência direta: é o exame no tecido, quando é feito no soro a imuno é indireta Provas Sorológicas: Testes não treponêmicos: triagem em grupos populacionais, são bem sensíveis Testes treponêmicos: confirmação diagnóstica, têm seus picos no período secundário, é mais quantitativo Testes treponêmicos: Utilizam T. pallidum como antígeno Positivam-se um pouco mais cedo que os não treponêmicos (terá menos falso- positivo) Em 85% das pessoas tratadas: resultado reativo por anos ou até toda a vida —
nado
= FTA-ABS: rápida execução e
baixo custo
QUANDO TIVERMOS SUSPEITA DE ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS Exame do LCR Indicados para: pacientes com diagnóstico de sífilis recente ou tardia com sintomas neurais e pacientes com altos títulos mesmo após tratamento correto Alta celularidade (> 10 linfócitos/mL) aliada à sorologia (VDRL) CANCRÓIDE É o cancro mole INTRODUÇÃO
* Sinonímia - Cancro mole
* Ulceração aguda, dolorosa, base amolecida,
contagiosa.
Agente etiológico: Haemophilus ducreyi Período de incubação: 2 a 4 dias Bacilo Gram-negativo
D) [esc B aa
Tb múltiplas lesões BACTERIOSCOPIA – esfregaço corado pelo Gram HISTOPATOLOGIA REAÇÃO DE ITO-REENSTIERNA – intradermorreação – pouco utilizada SOROLOGIAS Azitromicina 1,0 g VO – dose única Ciprofloxacina 500mg VO 12/12h – 3 dias (contra-indicado para gestantes, lactantes e menores de 18 anos) Eritromicina (estearato) 500mg VO 6/6h – 7 dias Ceftriaxone 250mg IM – dose única Gestantes Eritromicina ou Ceftriaxone Doses anteriores 1ª opção 1ª opção 1ª opção 2ª opção Não drenar a adenite Prolonga o tempo de evolução = ago E
simples
Patogenia e Latência HSV ascende nervos sensoriais periféricosGânglios das raízes nervosas sensoriais ou autônomas Latência Recidivas: Reativação e síntese do vírus Migração pelos nervos sensoriais Replicação no epitélio com formação de vesículas atência e reativação do vírus herpes
imples
Gânglios da raiz dorsal
no viral latente (pode ser integrado
ê
— ou extracromossomial)
| Estímulo para a reativação (estresse, luz UV sc)
Replicação viral
epitélio
odução de
Transporte ao longo dos
nervos sensoriais períes
Manifestações clínicas Prurido, ardência, eritema e irritação local Erupção de vesículas dolorosas agrupadas na base eritematosa (pele queratinizada ou mucosa) 2 dias Lesões ulceradas rasas com fundos limpos e limites irregulares. Crostas Sintomas sistêmicos: meningite asséptica Crises São as recidivas 20% mais comuns em homens Lesões cutâneas em escala reduzida Cicatrização mais rápida (em 1 a 2 semanas) Herpes genital recorrente: 6 ou mais episódios/ano Manifestações mais leves, às vezes vc nem vê as vesículas, elas já vêm interronpidas Diagnóstico Exames Laboratoriais – Microscopia direta – Esfregaço de Tzanck Esfregaço fino de líquido obtido de vesícula intacta, sendo o material secado e corado pelo método de Wright ou Giemsa. Queratinócitos acantolíticos gigantes multinucleados. Positivo em 75% dos casos (primários ou recorrentes). Queratinócitos gigantes
multinucleados
+ ;
Células de inclusão viral
Diagnóstico Diferencial Cancro Mole ou Cancróide Fundo sujo, bordas sobrelevadas com edema. Linfogranuloma Venéreo Úlcera fugaz e indolor no local da inoculação. Donovanose Lesões ulcerosas indolores, hipervascularizadas (facilmente sangrantes), evolução lenta. Tratamento Tratamento anteverá oral Primeiro episódio – Aciclovir 200 mg, VO, 5 vezes ao dia (4/4h pulando a dose da madrugada) por 7 a 10 dias, ou – Famciclovir 250 mg, VO, 8/8 horas por 7 a 10 dias, ou – Valaciclovir 1g, VO, 12/12 horas por 7 a 10 dias. – Não há diferença entre essas drogas, apenas o modo de ingeri-las Tratamento Quadros recorrentes – Aciclovir 200 mg, VO, 5 vezes ao dia (4/4h pulando a dose da madrugada) por 5 dias, ou – Famciclovir 125 mg, VO, 12/12 horas por 5 dias, ou – Valaciclovir 500 mg, VO, 12/12 horas por 5 dias. Tratamento No caso de manifestações mais severas, com lesões mais extensas, pode ser usado: – Aciclovir 5 a 10 mg por kg de peso EV de 8/8 horas por 5 a 7 dias, ou até resolução clínica. =
DONOVANOSE
INTRODUÇÃO
-
* Evolução crônica
* Lesões destrutivas
AGENTE ETIOLÓGICO
* Calymmatobacterium granulomatis
* Gram-negativo
* Dentro de macrófagos - corpúsculos de
Donovan
Possui aspecto destrutivo, complicações crônicas Úlceras genitais
Aborda gem sdnciroemia
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Condiloma acuminado ETIOLOGIA Os Papilomavírus Humanos são vírus da família Papillomaviridae Infectam células epiteliais e têm a capacidade de causar lesões na pele ou mucosas – verruga comum – verruga genital ou condiloma (crista de galo), a gente não consegue tratar essa doença Têm crescimento limitado e com freqüência regridem espontaneamente. EPIDEMIOLOGIA É a doença sexualmente transmissível viral mais freqüente. Nos Estados Unidos – Prevalência de manifestação clínica da infecção por HPV é de 1% entre os adultos sexualmente ativos e pelo menos 15% têm infecção subclínica A população mais atingida encontra-se entre 18 e 28 anos de idade. EPIDEMIOLOGIA Os principais fatores de risco : – Comportamento sexual e a multiplicidade de parceiros, – Uso do contraceptivo oral – Gravidez – Alterações na imunidade celular A principal via de transmissão do HPV é através do contato sexual Gestantes infectadas pelo HPV podem transmitir o vírus para o feto durante a gestação ou no momento do parto QUADRO CLÍNICO Assintomático, em geral. E as lesões são subclinicas Verrugas que podem se localizar na glande, vulva, ânus e vagina. (IMPORTANTÍSSIMO) “Couve-flor” Órgãos genitais externos: – Lesões verrucosas (pápulas vegetantes) róseas, hiperqueratóticas ou não, de tamanhos variáveis. Colo, vagina e reto: − Lesões planas, sob a forma de pequenas máculas ou pápulas esbranquiçadas. QUADRO CLÍNICO Grávidas e imunodeprimidos condiloma acuminado gigante de Buschke-Lowenstein DIAGNÓSTICO Exame clínico Exames: quando se tiver duvida Citologia oncótica (Papanicolau) Colposcopia Biópsia (Anatomopatológico) Captura Hibrida: para detectar o subtipo TRATAMENTO Tratamentos disponíveis Terapia eletiva: eletrogoaculação e curetagem Crioterapia com nitrogênio líquido: segunda escolha Laser com CO2 Cantaridina 0,7% Quimiocirurgia: consiste na aplicação de produtos cáusticos e ácidos - Podofilina a 25%: aplicações a cada 3 a 7 dias para as lesões genitais. Contra-indicado em gestantes. - Podofilotoxina creme a 0,15%: a cada 12h, 3X / semana - Ácido nítrico fumegante: aplicado a cada 3 dias com posterior curetagem das lesões - Ácido tricloroacético 30 a 90%: para as lesões resistentes. Pode ser aplicado com freqüência variável Interferon intraseccional : mais indicado para prevenir recidivas Exérese cirúrgica * Agente etiológico: - Chlamydia trachomatis - sorotipos L1, L2 e L3. * Lesão de inoculação: -pápula, pústula ou exulceração indolor: desaparece sem seqüela; - freqüentemente não notada pelo paciente; - raramente observada pelo médico. fgiquivo Editar ei Favoritos Ferramentas Ajuda
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* Seqüelas: - Mais freqüente na mulher e homossexuais masculinos, devido ao acometimento do reto; - Obstrução linfática crônica - elefantíase genital; na mulher, estiômeno; - Fístulas retais, vaginais, vesicais e estenose retal.