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Guias e Dicas
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Impactos do petróleo e seus derivados ao seres humanos, Notas de estudo de Tecnologia Industrial

IMPACTOS DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS AO SERES HUMANOS.

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 17/03/2011

catarina-brunay-9
catarina-brunay-9 🇧🇷

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Baixe Impactos do petróleo e seus derivados ao seres humanos e outras Notas de estudo em PDF para Tecnologia Industrial, somente na Docsity! IMPACTOS DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS AO SERES HUMANOS. \\Como falar dos impactos sem falar dos acidentes com o Petróleo? Segue alguns principais acidentes em plataforma de exploração no mundo com meus comentários entre duas contra- barra.\\ Alguns dos Principais acidentes em plataforma no mundo desde 1980: - Março de 1980 - A plataforma Alexsander Keillan de Ekofish, no Mar do Norte, naufraga, deixando 123 mortos. - Julho de 1988 - No pior desastre em todo relacionado a plataformas de petróleo, 167 pessoas morrem quando a Piper Alpha, da Occidental Petroleum, explode no Mar do Norte, após um vazamento de gás. - Novembro de 1999 - Explosão fere duas pessoas na plataforma P - 31, na Bacia de Campos (Petrobrás). - Março de 2001 - Explosões na plataforma P-36, na Bacia de Campos - Rio de Janeiro, causa a morte de onze operários (Petrobrás). - 24 de maio de 2001 - Acidente na plataforma P-7 na Bacia de Campos ocasionou vazmento de óleo. Foi detectado duas manchas a uma distância de 85 Km da costa. Uma das machas tinha cerca de 110 mil litros e a outra de 10 mil litros de óleo. - 19 de setembro de 2001 - Acidente na Plataforma P-12, no campo de Linguado, na Bacia de Campos - Petrobras, ocasionou um vazamento de 3 mil litros de óleo no litoral norte do Rio de Janeiro. \\ O impacto causado ao ser humano alem de todas essas mortes – sem contar os outros acidente que aqui não foi comentado – o derramantento de petróleo trouxe impacto ao ser humano também como: contaminação de águas, mortes de peixes (fonte de alimento) com isto prejuízo os pescadores pai de família. Com o derramamento prejudicou o meio ambiente havendo o desequilíbrio ambiental pela morte de plantas, algas, seres vivente e contaminação em geral causado pelo petróleo, onde tudo isto no final reflete ao ser humano.\\ Principais acidentes com Petróleo e Derivados no Brasil. - Março de 1975 - Um cargueiro fretado pela Petrobrás derrama 6 mil toneladas de óleo na Baia de Guanabara. - Agosto de 1984 - Gás vaza do poço submarino de Enchova (Petrobrás): 37 mortos e 19 feridos. -13 de outubro de 1998 - Uma rachadura de cerca de um metro que liga a refinaria de São José dos Campos ao Terminal de Guararema, ambos em São Paulo, causa o vazamento de 1,5 milhões de litros de óleo combustível no rio Alambari. O duto estava há cinco anos sem manutenção. Petrobrás. -6 de agosto de 1999 - Vazamento de 3 mil litros de óleo no oleoduto da refinaria da Petrobrás que abastece a Manaus Energia (Reman) atinge o Igarapé do Cururu (AM) e Rio Negro. Danos ambientais ainda não recuperados. -18 de janeiro de 2000 - O rompimento de um duto da Petrobrás que liga a Refinaria Duque de Caxias ao terminal da Ilha d'Água provocou o vazamento de 1,3 milhão de óleo combustível na Baía de Guanabara. A mancha se espalhou por 40 quilômetros quadrados. Laudo da Coppe/ UFRJ, divulgado em 30 de março, concluiu que o derrame de óleo foi causado por negligência da Petrobras, já que as especificações do projeto original do duto não foram cumpridas. -16 de julho de 2000 - Quatro milhões de litros de óleo foram despejados nos rios Barigüi e Iguaçu, no Paraná, por causa de uma ruptura da junta de expansão de uma tubulação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar - Petrobrás). O acidente levou duas horas para ser detectado, tornando-se o maior desastre ambiental provocado pela Petrobras em 25 anos. -16 de fevereiro de 2001 - Rompe mais um duto da Petrobrás, vazando 4.000 mil litros de óleo diesel no Córrego Caninana, afluente do Rio Nhundiaquara, um dos principais rios da região. Este vazamento trouxe grandes danos para os manguezais da região, além de contaminar toda a flora e fauna. O Ibama proibiu a pesca até o mês de março. -14 de junho de 2002 - Vazamento de óleo diesel num tanque operado pela Shell no bairro Rancho Grande de Itu, no interior paulista, cerca de oito mil litros de óleo vazaram do tanque, contaminando o lençol freático, que acabou atingindo um manancial da cidade. -25 de junho de 2002 - Um tanque de óleo se rompeu no pátio da empresa Ingrax, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), deixando vazar 15 mil litros da substância. O óleo que vazou é o extrato neutro pesado, um derivado do petróleo altamente tóxico, que atingiu o Rio Atuba, próximo ao local, através da tubulação de esgoto. -10 de agosto de 2002 - Três mil litros de petróleo vazaram de um navio de bandeira grega em São Sebastião, no litoral norte paulista, no início da tarde de sábado. Um problema no equipamento de carregamento de óleo teria causado o despejo do produto. \\ O Impacto aqui causado ao ser humano é um caso muito parecido com o comentário a cima, onde através de todos estes acidentes e os prejuízos causados ao meio ambiente foi refletido ao ser humano. O principal vazamento de óleo com navios no mundo foi o Atlantic Empress em 1979 no Tobago – West Indies com um vazamento de 278.000 toneladas de óleo. Imagina quanto estrago e impacto causado ao homem...\\ A utilização do petróleo traz grandes riscos para o meio ambiente desde o processo de extração, transporte, refino, até o consumo, com a produção de gases que poluem a atmosfera. Os piores danos acontecem durante o transporte de combustível, com vazamentos em grande escala de oleodutos e navios petroleiros. No Brasil, os piores acidentes aconteceram em oleodutos da Petrobras, na Baía de Guanabara e no Paraná. Para enfrentar os riscos ambientais a Petrobras criou o Programa Pégaso e várias universidades brasileiras desenvolvem pesquisas para criar formas eficientes para a limpeza de áreas degradadas. Em termos de catástrofe ambiental, um dos maiores acidentes aconteceu com o petroleiro Exxon-Valdez em 1989, quando o vazamento destruiu parte da fauna da costa do Alasca. Para o Greenpeace, o uso de combustíveis fósseis não renováveis sempre oferecerá riscos para a natureza, como afirma John Butcher, da Campanha de Substâncias Tóxicas do Greenpeace brasileiro. "O problema é muito maior, a questão para evitar acidentes não se resume à manutenção e fiscalização. Sempre haverá um risco contínuo com esses tanques enormes. O problema é a matriz energética e o Greenpeace defende a substituição e a eliminação gradual dos combustíveis fósseis por fontes renováveis alternativas como a energia eólica, solar e a energia das marés", diz Butcher. Para minimizar os efeitos dos acidentes e vazamentos, existem várias iniciativas governamentais no Brasil. No Brasil, os dois últimos graves acidentes em oleodutos da Petrobras aconteceram no ano de 2000 e causaram grandes vazamentos na Baía da Guanabara e na Paraná. Naquele mesmo ano, a Petrobras criou o Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Ocupacional (Pégaso). O programa é formado por dez grupos de gerência, 80 especialistas de todos os escalões da empresa. Segundo a Petrobras, o Pégaso já investiu R$ 2,3 bilhão e a previsão é um total de investimento no valor de R$ 3,2 bilhões até 2003. Os CDAs ficam em alerta 24 horas, com equipamentos de segurança, barcos, balsas recolhedoras de óleo, dispersantes químicos, agentes biorremediadores e grandes extensões de barreiras de contenção e absorção. A Petrobras mantém à disposição um helicóptero com sensores infravermelhos para a detecção de hidrocarbonetos na água e uma embarcação, na Baía de Guanabara, especializada em controle de vazamentos, com capacidade para recolher até 200 mil litros de óleo por hora. Para evitar a repetição dos últimos acidentes ambientais nos oleodutos, esse programa inclui a revisão, substituição de peças e automação. Segundo a Petrobras, cerca de 70% dos dutos da empresa já estão com supervisão automatizada e a meta é chegar a 100%. O trabalho de monitoramentos dos oleodutos envolve também a avaliação das condições geotécnicas das
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