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Guias e Dicas
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Formas Farmacêuticas Homeopáticas, Notas de estudo de Cultura

Formas Farmacêuticas Homeopáticas

Tipologia: Notas de estudo

2011
Em oferta
30 Pontos
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Compartilhado em 14/03/2011

daiane-colli-11
daiane-colli-11 🇧🇷

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Baixe Formas Farmacêuticas Homeopáticas e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity! FORMAS FARMACÊUTICAS NA HOMEOPATIA PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com TINTURA-MÃE Definição: Tintura-mãe (TM ou Ø): quando o insumo inerte (SOLUÇÃO HIDROALCOÓLICA ou HIDROGLICERINADA) age de forma extrativa ou dissolvente sobre determinada droga vegetal ou animal (fresca ou dessecada). Dá origem a todas as potências medicamentosas. Ponto de partida para manipulação de formas farmacêuticas derivadas. Processos de obtenção da tintura-mãe: v Expressão; v Percolação; v Maceração. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com PROCESSO DE OBTENÇÃO DE TINTURA-MÃE 3- MACERAÇÃO: consiste em deixar toda a droga em contato com o veículo extrator adequado, com agitação, por um tempo determinado. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 1. Tintura-mãe a partir de vegetal fresco: 1. Coleta da planta fresca; 2. Retirada de impurezas; 3. Lavagem com água corrente; 4. Seca-se em peneira; 5. Enxuga-se com pano; 6. Calcula-se o resíduo sólido (quantidade de TM terá 10x o percentual de r. sol.). TM – 10x o valor do resíduo sólido encontrado (1:10 p/v). PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 1. Tintura-mãe a partir de vegetal fresco: Exemplo Vegetal fresco disponível – 2.000 g Resíduo sólido encontrado – 30% 30% de 2.000 g = 600 g Portanto 600g do vegetal é resíduo sólido e 1.400g de teor de água. Logo, a quantidade de TM a obter será 600g x 10 = 6.000g. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 1. Maceração de vegetal fresco: 1. Rasurar o vegetal; 2. Misturar ao álcool a ser usado; 3. Deixar a mistura em recipiente de vidro/aço inox, ao abrigo da luz e temperatura de 16 a 21ºC; 4. Agitar a mistura, no mínimo 3 x ao dia, por 20 dias; 5. Filtrar o macerado e guardar o filtrado; 6. Prensar o resíduo, filtrar o líquido obtido e juntar ao líquido anteriormente filtrado; 7. Colocar mais líquido inerte e repetir todo o processo até que atinja a quantidade de 10x o r. sol. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 2- Tintura-mãe a partir de vegetal dessecado: Depende da parte do vegetal utilizada: Folhas – 60 a 90% de água; Flores e frutos – 90% de água; Raízes – 70 a 85%. v A presença de água no vegetal favorece microrganismos – fungos. v Recomendável – reduzir teor de água para 5% (para diminuir as reações enzimáticas). Quando a droga não é imediatamente usada – deve ser dessecada após a limpeza. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com Secagem – calor natural (tabuleiros) ou em estufas com ventilação forçada. Cuidados na conservação: evitar ação da luz, da umidade, do calor, da poeira, insetos e roedores. As drogas devem ser renovadas ano a ano, porque o teor ativo do vegetal tende a exaurir-se com o tempo. Para preparação da TM a partir de vegetal seco, não se calcula o r. sol., já que a droga está isenta de umidade. A partir de 1 parte da droga utilizar 9 partes de insumo inerte (solução hidroalcoólica). Deve ser equivalente = TM do vegetal fresco e TM do vegetal dessecado. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 3- Tintura-mãe a partir de animal vivo, recém-sacrificado ou dessecado: Para preparar TM a partir de órgãos (opoterápicos ou organoterápicos) evita-se o etanol, pois este altera os componentes orgânicos; Para TM a partir de insetos (Apis mellifica) são utilizadas misturas hidroalcoólicas. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 3- Tintura-mãe a partir de animal vivo, recém-sacrificado ou dessecado: Maceração para animal vivo, recém-sacrificado ou dessecado: 1. Fragmentar ou não o animal (de acordo com a monografia); 2. Utilizar 20 partes do insumo inerte para cada parte do animal; 3. Filtrar sem prensar ou expressão do resíduo; 4. Manter o líquido obtido em repouso por 48 horas; 5. Filtrar em papel de filtro e armazenar. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 5. Acondicionamento e Conservação da TM: ÿ Em frasco âmbar, bem fechado; ÿ Ao abrigo da luz e calor; ÿ TM hidroalcoólicas armazenadas a temperaturas de 16 a 22ºC; ÿ TM hidroglicerinadas possuem prazo de validade inferior (6 meses); ÿ O acondicionamento em frasco plástico é ERRADO; ÿ Durante estocagem poderá ocorrer: oxidação, hidrólise, precipitação; ÿ Álcool – ácido acético ou aldeído acético. ÿ TM com resinas, mucilagens e amido – precipitações. ÿ Pode ocorrer perda de álcool por evaporação da TM; PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com Escalas e Métodos de Preparação das Formas Farmacêuticas Derivadas Formas Farmacêuticas Derivadas: Obtidas a partir da Tintura-Mãe, segundo processo de diluição e sucussões, e quando for sólido insolúvel da Trituração-Mãe. Para preparar utilizamos as ESCALAS (de acordo com a proporção droga/insumo inerte): DECIMAL; CENTESIMAL; CINQÜENTA MILESIMAL. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com FORMAS FARMACÊUTICAS EM HOMEOPATIA FORMAS FARMACÊUTICAS: SÃO PREPARAÇÕES RESULTANTES DA MANIPULAÇÃO DE INSUMOS ATIVOS E INSUMOS INERTES DE ACORDO COM A FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA. FORMAS FARMACÊUTICAS BÁSICAS – O PONTO DE PARTIDA PARA QUALQUER MANIPULAÇÃO. Ex. TINTURA-MÃE e MATRIZES. FORMAS FARM. DERIVADAS – SURGIRAM DAS DINAMIZAÇÕES DAS FORMAS FARM. BÁSICAS. MÉTODOS: 1- HAHNEMANNIANO a) escala centesimal b) escala decimal c) escala cinquenta milesimal 2- KORSAKOVIANO 3- FLUXO CONTÍNUO. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com Escalas e Métodos de Preparação das Formas Farmacêuticas Derivadas 1 – Escala Decimal: símbolo X, D ou DH (Brasil – predomina DH). A diluição é preparada na proporção 1/10: 1 parte do ativo (droga) é diluída em 9 partes de insumo inerte. Escala criada por Hering (E. U. A.) e difundida por Vehsemeyer (Alemanha); Pretendia diminuir a diferença entre insumo ativo e inerte. Exemplo: TM de Arnica Montana 1 ml de TM de Arnica Montana + 9 ml de álcool 50% + (100 sucussões) Arnica montana 1X, D1 ou 1DH PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com ARNICA MONTANA 7CH – 20 ML 6CH 7CH 0,2 mL ou 4 gotas 19,8 mL Álcool 30% + 0,2 mL ou 4 gotas + 19,8 mL Álcool Tm 1CH 2CH 3CH 4CH 5CH 0,2 mL ou 4 gotas 0,2 mL ou 4 gotas 0,2 mL ou 4 gotas 0,2 mL ou 4 gotas 19,8 mL Álcool 70% 19,8 mL Álcool 70% 19,8 mL Álcool Tm 19,8 mL Álcool Tm ++++ GOTAS – TOMAR 5 GOTAS DE 6/6 HORAS Troco para Frasco 20 mL PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 0,2 mL ou 4 gotas + 19,8 mL Álcool Tm 1CH 2CH 3CH 4CH 5CH 0,2 mL ou 4 gotas 0,2 mL ou 4 gotas 0,2 mL ou 4 gotas 0,2 mL ou 4 gotas 19,8 mL Álcool 96% 19,8 mL Álcool 70% 19,8 mL Álcool Tm 19,8 mL Álcool Tm ++++ 6CH Glóbulos – usar 5 glóbulos de 8/8h. ARNICA MONTANA 6CH – 15g glóbulos 3 impregnações 1º 5 gotas – secar 2º 5 gotas- secar 3º 5 gotas - secar PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com Escalas e Métodos de Preparação das Formas Farmacêuticas Derivadas 2. Escala Centesimal: símbolo C, ª, CH (Brasil predomina CH). A diluição é preparada na proporção 1/100- 1 parte do ativo (droga) é diluída em 99 partes de insumo inerte. Escala criada por Hahnemann (Alemanha), foi adotada principalmente pelos franceses. Exemplo: TM de Kalium bichromicum 1g de TM de dicromato de potássio + 99g de água destilada + Kalium bichromicum C1, 1ª, 1CH PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com Escalas e Métodos de Preparação das Formas Farmacêuticas Derivadas 3. Escala Cinqüenta Milesimal: símbolo Q ou LM. Na escala cinqüenta milesimal a diluição é preparada na proporção 1/50.000 (sempre que aumentamos a potência de um medicamento aumentamos já 1:50.000). O método para sua obtenção é especial, segundo descrito no Organon. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com ESCALAS DE DILUIÇÕES: •CINQUINTA MILESIMAL (1:50000) PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com Escalas e Métodos de Preparação das Formas Farmacêuticas Derivadas 4. Escala Special Dinamization: símbolo SD No Brasil existe uma 4º Escala – SD (Special Dinamization), não oficializada, em fase de experimentação: preparação CEM MILESIMAL (1/100.000) a partir de 4CH. Exemplo: 1 ml de 4CH + 99 ml de álcool 70% + = sol. Intermediária 1 SD. 1 ml de 1SD + 999 ml de álcool 70% + = 1 SD. Repetir este duplo passo para as dinamizações subseqüentes. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com Método de Fluxo Contínuo v É realizado a partir de CH30; v Usa como insumo inerte água destilada. v Altíssimas dinamizações – aparelho “DINAMIZADOR DE FLUXO CONTÍNUO”. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com Funil de separação que alimenta com Insumo inerte Coluna de vidro para manter a pressão água estável e gerar Fluxo Contínuo Torneira e válvula que permite abastecer a câmara de dinamizaçãoCâmara dinamizadora Palheta de turbilhonamento Motor que rotaciona a palheta e gera energia medicamentosa Recolho as dinamizações PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com Método de Fluxo Contínuo Importante para funcionamento do FC: ÿ A entrada de água na câmara dinamizadora deverá ser próxima ao centro do vórtice do líquido em dinamização; ÿ A capacidade total da câmara deve ser medida até a altura da saída lateral do líquido, com o aparelho em funcionamento; ÿ 100 sucussões correspondem a 100 rotações da palheta dinamizadora; ÿ O material que entra em contato com o líquido dinamizado deverá ser lavado e esterilizado a cada nova preparação; ÿ A potência desejada será determinada pelo tempo programado; ÿ Alcançando o tempo necessário, desligar simultaneamente a entrada de água e o motor; PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com Método de Fluxo Contínuo ¸ Abrir a válvula de controle do fluxo e acionar o motor deixando fluir até encher a câmara de dinamização e vazar pela saída lateral; ¸ Fechar a válvula de controle do fluxo, esperar que toda água saia para desligar o motor; ¸ Colocar o cálice de 60 mL na saída lateral; ¸ Iniciar o processo, abrindo a válvula de controle do fluxo ao mesmo tempo em que se liga o motor; ¸ Anotar o tempo para que atinja 60 mL no cálice; ¸ Repetir a operação regulando a válvula de controle do fluxo para que esse tempo seja de 50 segundos. ¸ Está pronta a calibração do FC. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com Método de Fluxo Contínuo Técnica de Preparação: Usar aparelho calibrado para 2 mL, motor de 3.600 r.p.m., tempo de 1,666 seg para 100 rotações. Exemplo: preparar 200FC Cálculos: N = (FC-2) – 30CH onde: N = número dinamizações FC = potência FC final Para 200FC, teremos: N = (200FC-2) – 30CH N = 198FC – 30CH N = 168 dinamizações ‡ 1 dinamização = 1,666 seg 168 dinamizações = X ‡ 280 segundos Para saber o volume de água a ser posto no funil BASTA FAZER – FLUXO x TEMPO V = 60mL x 280s = 336 Ml. 50s PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com Método de Fluxo Contínuo Procedimento padrão para o método do fluxo contínuo: 1- PREPARAR UMA CH30 EM ETANOL 70% (PONTO DE PARTIDA PARA FC) 2- ENCHER A CÂMARA DE DINAMIZAÇÃO COM A POTÊNCIA 30CH; 3- ACIONAR AO MESMO TEMPO A ENTRADA DE ÁGUA E MOTOR; 4- ESPERAR ATÉ O TEMPO CALCULADO; 5- REALIZAR MAIS 2 DINAMIZAÇÕES MANUAIS. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
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