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Guias e Dicas
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Caminhos do Design, Notas de estudo de Design

Conceitos...o que pensaram em Design para o Brasil

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 01/12/2010

valdirsoares-9
valdirsoares-9 🇧🇷

4.8

(41)

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Baixe Caminhos do Design e outras Notas de estudo em PDF para Design, somente na Docsity! 1PROGRAMA BRASILEIRO DO DESIGN CAMINHOS DO DESIGN BRASILEIRO estratégias para agregar valor ao produto nacional 2PROGRAMA BRASILEIRO DO DESIGN A. INTRODUÇÃO Nos dias 2 e 3 de outubro de 2002, foi realizado um encontro para o alinhamento estra- tégico do Programa Brasileiro do Design. O objetivo geral dos trabalhos foi apresentar o panorama dos diferentes resultados que estão sendo alcançados pelos diversos atores envolvidos com o Design no País, como também elaborar a visão de futuro para o Pro- grama Brasileiro do Design, traçar metas e cronograma de ações com as definições de responsabilidade - para um horizonte de cinco a dez anos - propiciando a retomada do Fórum Permanente do PBD. O encontro contou com a participação de 36 instituições a saber: 1. ABICALÇADOS – Associação Brasileira das Indústrias de Calçados 2. ABIMOVEL - Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário 3. ABIPTI – Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica 4. ABRE- Associação Brasileira de Embalagem 5. ADG – Associação do Design Gráfico 6. AenD – Associação de Ensino de Design no Brasil 7. APEX- Agência de Promoção das Exportações 8. ANFAVEA - Ass. Nac. dos Fabricantes de Veículos Automotores (dois representan- tes – FIAT e Daimler Chrysler) 9. ASSINTECAL Associação da Indústria de Componentes para Couro e Calçados. 10.BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Social 11. Brasil Faz Design 12.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 13.EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo 14.Escola de Belas Artes de São Paulo 15.Escola Superior de Desenho Industrial 16.Faculdade do SENAC de Comunicação /Serviço Nacional do Comércio 17.FIEMS – Federação da Indústria do Estado do Mato Grosso do Sul 18.IBGM - Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos 19.INPI.- Instituto Nacional da Propriedade Industrial 20. INT -Instituto Nacional de Tecnologia 21.MCT —Ministério de Ciência e Tecnologia 22.MDIC – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 23.MPO- Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 24.Objeto Brasil 25.PGD – Programa Gaúcho de Design 26.Programa Bahia Design 27.Programa Cearense de Design 28.Programa Paraná Design / Centro Paraná Design 29.Programa Piauí Design 30.Programa São Paulo Design /Centro São Paulo Design 31.Salão Design Movelsul 32.SEBRAE- Serviço Brasileiro de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas 33.SENAI - Serviço Nacional da Indústria 34.SERAGINI DESIGN 35.Serviço Nacional Comércio 36.SUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de Manaus 5PROGRAMA BRASILEIRO DO DESIGN 11. Novos cursos técnicos, de graduação e pós-graduação. 12. Redução do tempo de desenvolvimento de produtos: “time to market”. Clientes do Programa Brasileiro do Design 1. Setor produtivo e suas representações – indústria, comércio e serviços. 2. Rede de ensino técnico e superior e suas representações. 3. Instituições tecnológicas, de capacitação, de promoção e de apoio ao desenvolvi- mento. Produtos e serviços a serem oferecidos para os clientes do Programa Brasileiro do Design 1. Rede Design Brasil. 2. Agenda Design Brasil. 3. Portfolio institucional do programa. 4. Pesquisas Design Brasil. 5. Programas de missões técnicas profissionais e empresariais. 6. Apoio institucional aos prêmios, publicações e eventos nacionais e internacionais de “design”. 7. Fórum Design Brasil e Fóruns Regionais de Design. 8. Intercâmbios nacionais e internacionais. Resultados esperados para o Programa Brasileiro do Design 1. Aumento e diversificação nas exportações de produtos com valor agregado pelo “design”. 2. Indústria produzindo com “design” nacional e exportação de serviços de design. 3. “Marca Brasil” consolidada e reconhecida. 4. Lei de incentivo ao “design” e proteção legal aprovada. 5. Agentes qualificados integrando rede de design no País. 6. Aumento do número de prêmios internacionais conquistados por produtos brasilei- ros. 7. Programas regionais integrados por meio da sinergia entre os agentes do “design”. 8. Consolidação nacional do dia do “design”. 9. Presença constante do PBD na mídia. 10.Aumento do grau de conscientização sobre “design” do empresariado brasileiro. 11. Ampliação dos parceiros regionais. 12.Rede Design Brasil consolidada. C. ALINHAMENTO ESTRATÉGICO DO PROGRAMA BRASILEIRO DO DESIGN Após as discussões nos trabalhos de grupo ficou definido: MISSÃO “INDUZIR A MODERNIDADE INDUSTRIAL E TECNOLÓGICA POR MEIO DO DESIGN, VISANDO A CONTRIBUIR PARA O INCREMENTO DA QUALIDADE E DA COMPETITIVIDADE DOS BENS E SERVIÇOS PRODUZIDOS NO BRASIL E SUA POPULARIZAÇÃO.” 6PROGRAMA BRASILEIRO DO DESIGN VISÃO DE FUTURO Para 2007 “SER RECONHECIDO PELA SOCIEDADE COMO UM PROGRAMA EFICAZ DE PRO- MOÇÃO DA INOVAÇÃO PELO DESIGN, APOIADO NA INTERAÇÃO E COMPROMETI- MENTO DOS SEUS DIFERENTES PROTAGONISTAS, CONSOLIDANDO A MARCA BRASIL.” Para 2012 “A CULTURA E A PRÁTICA DO DESIGN ASSIMILADAS PELA SOCIEDADE COMO FER- RAMENTA ESTRATÉGICA DE COMPETITIVIDADE, LEVANDO AO RECONHECIMEN- TO INTERNACIONAL DA MARCA BRASIL. “ Princípios e valores 1. Objetividade: adequar as ações aos recursos físicos e materiais disponíveis e estar em sintonia com o Programa Plurianual do Governo Federal e com as demandas da sociedade. 2. Transparência: trabalhar com registro e documentação sistemáticos e socialização das informações. 3. Abrangência: atendimento às diferentes realidades e demandas regionais. 4. Flexibilidade: trabalhar com modelos abertos de gestão. 5. Legitimidade. 6. Interdisciplinaridade: articular-se com as distintas áreas do conhecimento que, fa- zem interface com o “design”, numa perspectiva da visão sistêmica (marketing, comercialização, etc.). 7. Foco: fortalecimento do conceito e consolidação da marca Brasil. 8. Alinhamento: as ações dos parceiros devem estar em permanente sinergia. 9. Acessibilidade: abertura permanente a novos parceiros. 10. Ética e profissionalismo. Diretrizes estratégicas 1. Articular e operar uma rede nacional de “design”. 2. Identificar e contribuir para a criação de novas fontes de recursos. 3. Fortalecer a presença do “design” nas políticas de governo. 4. Apoiar e incentivar a melhoria da capacitação profissional em “design” e sua inser- ção no mercado. 5. Promover o comprometimento dos parceiros considerando seu perfil institucional. 6. Incentivar, disseminar e valorizar o “design” nacional no Brasil e no exterior. 7. Sensibilizar o empresariado para maior utilização do “design” como estratégia de competitividade. 8. Disseminar o princípio do “design” como parte integrante do processo de proteção ambiental. 7PROGRAMA BRASILEIRO DO DESIGN Linhas de ação a. Linhas de ação para conscientização, promoção e difusão. 1. Promover a realização de eventos - seminários, workshops, feiras, exposições, visitas técnicas (missões nacionais e internacionais), em especial a Bienal do Design Brasileiro e o Dia Nacional do Design. 2. Criar plano de “marketing” e plano de mídia com a contratação de assessoria de imprensa, apoiando programas de divulgação. 3. Promover e difundir a utilização de boas práticas, por meio de programas e projetos demonstrativos b. Linhas de ação para informação, normatização e proteção legal. 1. Implantar a Rede Design Brasil como instrumento estratégico 2. Editar publicações relevantes para o “design” 3. Apoiar a criação de programas de disseminação e implementação da proteção legal para o “design”, informando e sensibilizando os setores acadêmico, pro- fissional e industrial da importância do registro de marcas e patentes. c. Linhas de ação para capacitação e recursos humanos. 1. Estimular e apoiar programas de capacitação e pesquisa em gestão de “design” com potencial de impacto no desempenho da atividade para atingir vários ní- veis dos diversos segmentos produtivos. 2. Estimular e apoiar iniciativas para a incorporação da inovação junto ao “chão- de-fábrica”, capacitando os profissionais da ativa e promovendo programas de integração da escola de nível técnico e superior com o setor produtivo. 3. Apoiar a realização/atualização de estudos e diagnósticos setoriais e regio- nais, permitindo, em especial, a caracterização das necessidades do setor pro- dutivo com relação às competências essenciais (core competence) do perfil do profissional da área. d. Linhas de ação para integração e fortalecimento da infra-estrutura para o “design” 1. Incentivar a criação de centros, núcleos e incubadoras de estudos e serviços em “design” (ergonomia, prototipagem, modelagem, etc.). 2. Fomentar parcerias nacionais e internacionais para aquisição de equipamen- tos de laboratórios para núcleos, centros e universidades brasileiras, (já exis- tentes), desde que vinculadas à prestação de serviço à comunidade pelo órgão beneficiado. 3. Incentivar a criação de comitês de “design” nas associações empresariais de classe e em empresas. e. Linhas de ação para articulação e fomento 1. Implantar o Conselho Consultivo e demais instâncias de operacionalização do PBD, com representações das classes empresarial, profissional, de pesquisa e desenvolvimento, de consumidores e de órgãos governamentais. Definir e disse- minar Plano e Cronograma de Atividades. 2. Fortalecer vínculos de financiamento para pesquisa e desenvolvimento de projetos com instituições provedoras de bolsas, recursos e apoios. 3. Identificar fontes de recursos financeiros nacionais e internacionais, promoven- do e divulgando-os na rede
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