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CELEBRAÇÃO DASBÊNÇÃOS PRELIMINARES GERAIS, Notas de estudo de Teologia

Este é o ritual de bençãos da Igreja. Tire suas dúvidas sobre este sacramental.

Tipologia: Notas de estudo

2010
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Compartilhado em 17/11/2010

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Baixe CELEBRAÇÃO DASBÊNÇÃOS PRELIMINARES GERAIS e outras Notas de estudo em PDF para Teologia, somente na Docsity! R I T U A L R O M A N O REFORMADO POR DECRETO DO CONC ÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II E PROMULGADO POR AUTORIDADE DE S.S. O PAPA JOÃO PAULO II C E L E B R A Ç Ã O D A S B Ê N Ç Ã O S C O N F E R Ê N C I A E P I S C O P A L P O R T U G U E S A ____________________________________________________________________________________________ G. C. __ G R Á F I C A D E C O I M B R A PRELIMINARES GERAIS I. A BÊNÇÃO NA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO 1. A fonte e origem de toda a bênção1 é Deus bendito sobre todas as coisas2, que, como único e sumo bem, tudo fez bem feito, para encher de bênçãos as suas criaturas3 e, mesmo depois da queda do homem, continua a derramar essas bênçãos, como sinal da sua misericórdia. 2. Mas quando chegou a plenitude dos tempos, o Pai enviou o seu Filho e por Ele __ ao assumir a condição humana __ de novo a bençoou os homens com todas as bênçãos espirituais4. E assim se converteu em bênção a antiga maldição, quando «nasceu o Sol de justiça,5 Cristo nosso Deus, que destruiu a maldição e nos trouxe a bênção». 3. Cristo, a maior bênção do Pai, apareceu no Evangelho abençoando os irmãos, principalmente os mais humildes6, e ele vando ao Pai uma oração de bênção7. Finalmente, tendo sido glori fi cado pelo Pai e subido ao Céu, derramou sobre os irmãos, remidos com o seu Sangue, o dom do Espírito, para que, movidos pelo seu poder, pudessem louvar e glorifi car em todas as coisas a Deus Pai, adorá- -l'O e dar-Lhe graças, e, praticando obras de caridade, mere cessem ser contados entre os benditos do seu reino8. _____________________________ 1 Cf. Missale Romanum, reformado por decreto do Conc.Vat.II e promulgado por autoridade do Papa Paulo VI, ed. tip. segunda, Roma 1975: Bênçãos no fi m da Missa, Bênçãos solenes, n.3, no primeiro dia do ano. 2 Cf. Rom 9, 5. 3 Cf. Missale Romanum, Oração Eucarística IV, n. 117. 4 Cf. Gal 4, 4; Ef 1, 3. 5 Cf. Ofício Divino, reformado por decreto do Conc. Vat. II e promulgado por autoridade do Papa Paulo VI, Liturgia das Horas, segundo o rito romano, vol IV: Natividade da Virgem Santa Maria, 8 de Setembro, antífona do Benedictus. 6 Cf. Actos 3, 26; Mc 10, 16; 6, 41; Lc 24, 50 etc. 7 Cf. Mt 9, 31; 14, 19; 26, 26; Mc 6, 41; 8, 7.9; 14, 22; Lc 9, 16; 24, 30; Jo 6, 11. 8 Cf. Missale Romanum, Comum dos Santos e Santas, 9: Missa dos Santos que se dedicaram às obras de misericórdia, Or. colecta. 10 PRELIMINARES GERAIS 4. É pelo Espírito Santo que a bênção de Abraão9 se realiza cada vez mais plenamente em Cristo, na medida em que vai passando aos fi lhos que são chamados a uma vida nova «na plenitude da bênção»10, para que, convertidos em membros de Cristo, difundam por toda a parte os frutos do mesmo Espírito para salvar o mundo pela bênção divina. 5. O Pai, tendo em sua mente divina a Cristo Salvador, tinha já confi rmado a primeira aliança do seu amor para com os homens pela efusão de múltiplas bênçãos. Deste modo, preparava o povo eleito para receber o Redentor e tornava- -o cada vez mais digno da aliança. E o povo, seguindo os caminhos da justiça, pôde honrar a Deus com os lábios e o coração, tornando-se sinal e sacramento da bênção divina no mundo. 6. Deus, de quem desce toda a bênção, concedeu já naquele tempo aos homens, principalmente aos patriarcas, aos reis, aos sa cerdotes, aos levitas, aos pais11, que, louvando e bendizendo o seu nome, em seu nome abençoassem os outros homens e as coisas criadas com bênçãos divinas. Quando é Deus que abençoa, por Si mesmo ou por outros, promete -se sempre o auxílio do Senhor, anuncia-se a sua graça, proclama-se a sua fi delidade à aliança. Quando são os homens que abençoam, louvam a Deus, proclamando a sua bondade e misericórdia. Na verdade, Deus dá a sua bênção comunicando ou anunciando a sua bondade. Os homens bendizem a Deus proclamando os seus louvores, dando- -Lhe graças, prestando-Lhe culto de piedade e adoração, e quando abençoam os outros homens, invocam o auxílio de Deus sobre cada um deles ou sobre as assembleias reunidas. 7. Como consta na Sagrada Escritura, todas as coisas que Deus criou e sustenta no mundo com a sua graça providente dão testemunho da bênção de Deus e nos convidam a bendizê-l'O12. Isto alcançou o maior sentido quando o Verbo Encarnado começou a santifi car todas as coisas do mundo, graças ao mistério da encarnação. As bênçãos referem-se primária e principalmente a Deus, cuja grandeza e bondade exaltam; mas, na medida em que comunicam os bene fícios de Deus, referem-se também aos homens, que Deus governa e pro tege com a sua providência; mas também se dirigem às coisas criadas, por cuja abundância e variedade Deus abençoa o homem13. _____________________________ 9 Cf. Gen 12, 3. 10 S. BASÍLIO, De Spiritu Sancto, cap. 15, 36: PG 32, 131. Cf. S. AMBRÓSIO, De Spiritu Sancto I, 7, 89: CSEL 79, 53. 11 Cf. Gen 14, 19-20 - Hebr 7, 1; Gen 27, 27-29; 38, 40 - Hebr 11, 20; Gen 49, 1-28 - Hebr 11, 21; Deut 21, 5; Deut 33; Jos 14, 13; 22, 6; 2 Cron 30, 27; Lev 9, 22-23; Ne 8, 6; Sir 3, 9-11. 12 Cf. p.ex., Dan 3, 57-88; Salmos 65(66), 8; 102(103); 134(135); 1 Tim 4, 4-5. 13 Cf. Gen 27, 27; Ex 23, 25; Deut 7, 13; 28, 12; Job 1, 10; Salmo 64(65), 11; Jer 31, 23. 11 II. AS BÊNÇÃOS NA VIDA DA IGREJA 8. Fiel à recomendação do Salvador, a Igreja participa do cálice de bênção14, dando graças a Deus pelo seu dom inefável, adqui rido pela primeira vez no Mistério Pascal e em seguida comunicado a nós na Eucaristia. Efectivamente, a Igreja recebe no mistério eucarístico a graça e a virtude pelas quais se torna ela mesma uma bênção no mundo: como sacramento universal de salvação15, exerce sempre entre os ho mens e em favor dos homens a obra da santifi cação e simultaneamente, unida a Cristo sua cabeça, glorifi ca o Pai no Espírito Santo. 9. A Igreja, pelo poder do Espírito Santo, exprime de diversos modos este seu ministério e por isso instituiu diversas formas de bên ção; com elas convida os homens a louvar a Deus, anima-os a pedir a sua protecção, exorta-os a torna- rem-se dignos da sua misericórdia pela santidade de vida, utiliza fórmulas de oração para implorar os seus benefícios, a fi m de alcançar bom êxito naquilo que suplica. A isto se destinam as bênçãos instituídas pela Igreja, sinais sensíveis que «signifi cam e realizam, cada um a seu modo, a santifi cação dos homens em Cristo»16 e a glorifi cação de Deus, que é o fi m para o qual se orientam todas as outras acções da Igreja17. 10. As bênçãos, como sinais que se fundamentam na palavra de Deus e se celebram à luz da fé, pretendem ilustrar e devem manifestar a vida nova em Cristo, que tem a sua origem e crescimento nos sacra mentos da nova aliança instituídos pelo Senhor. Além disso, as bênçãos, que foram instituídas imitando de certo modo os sacramentos, signifi cam sempre efeitos principalmente espiri- tuais, que se alcançam graças à súplica da Igreja18. 11. Com esta convicção, a Igreja manifesta sempre a sua solicitude para que a celebração da bênção se oriente verdadeiramente para o louvor e glorifi cação de Deus e se ordene ao proveito espiritual do seu povo. Para que isto apareça com mais clareza, as fórmulas de bênção, segundo a antiga tradição, têm como objectivo principal glorifi car a Deus pelos seus dons, implorar os seus benefícios e afastar do mundo o poder do Maligno. 12. Glorifi cando a Deus em todas as coisas e procurando principalmente a manifestação da glória de Deus aos homens __ tanto os já renascidos como os que vão renascer pela graça __ a Igreja, cele brando as bênçãos, louva o Senhor por eles e com eles nas diversas circunstâncias da vida e invoca para eles a sua graça. Por vezes a Igreja abençoa também as coisas relacionadas com a ______________________________ 14 Cf. 1 Cor 10, 16. 15 Cf. Conc Vat. II, Const. sobre a Igreja, Lumen gentium, n. 48. 16 Conc. Vat. II, Const. sobre a S. Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n. 7. 17 Ibidem, nn. 7 e 10. 18 Cf. Ibidem, n. 60. AS BÊNÇÃOS NA VIDA DA IGREJA 14 PRELIMINARES GERAIS d) Aos Acólitos e Leitores, que, pela instituição que lhes é conferida, desempenham uma função peculiar na Igreja, com ra zão se lhes concede, de preferência aos outros leigos, a faculdade de dar algumas bênçãos, a juízo do Ordinário do lugar. Também os outros Leigos, homens e mulheres, em virtude do sacerdócio comum de que foram dotados no Baptismo e na Confi rmação ___ ou pelo próprio cargo (como os pais em relação aos fi lhos), ou porque exercem um ministério extraordinário ou outras funções pe culiares na Igreja, como os religiosos ou os catequistas em alguns lugares ___ a juízo do Ordinário do lugar28, quando é reconhecida a sua devida formação pastoral e a sua prudência no exercício do próprio cargo, podem celebrar algumas bênçãos, com os ritos e fór mulas para eles previstos, como se indica em cada uma das bênçãos. Mas quando está presente um sacerdote ou um diácono, deve ce der-se- -lhes a presidência. 19. A participação dos fi éis será tanto mais activa quanto mais profunda for a instrução que se lhes dê sobre a importância das bênçãos. Por isso os presbíteros e os ministros, nas próprias celebrações, assim como na pregação e na catequese devem explicar aos fi éis o signifi cado e a efi cácia das bênçãos. É especialmente importante que o povo de Deus seja instruído acerca do verdadeiro signifi cado dos ritos e preces que a Igreja uti liza nas bênçãos, para que na celebração sagrada não se introduza nenhum elemento de índole supersticiosa ou vã credulidade que pre judique a pureza da fé. IV. A CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO Estrutura típica 20. A celebração típica da bênção consta de duas partes: a primeira é a proclamação da palavra de Deus, a segunda é o louvor da bondade divina e a petição do auxílio celeste. Normalmente a celebração começa e conclui com alguns ritos breves. 21. A primeira parte tem o objectivo de fazer com que a celebração seja verdadeiramente um sinal sagrado, que toma o seu pleno sentido e efi cácia da proclamação da palavra de Deus29. Portanto, o centro desta primeira parte é a proclamação da palavra de Deus, à qual se referem tanto a admonição introdutória co mo a breve explicação ou exortação ou homilia que, conforme as cir cunstâncias, se podem acrescentar. ______________________________ 28 Cf. Conc. Vat. II, Const. sobre a S. Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n. 79. 29 Cf. Missale Romanum, Ordo Lectionum Missae, ed. tip. segunda, Roma 1981, Praenotanda, nn. 3-9. 15 Para estimular a fé dos participantes, pode intercalar-se um salmo ou um cân- tico ou um tempo de silêncio sagrado, sobretudo se se fazem várias leituras. 22. A segunda parte tem por objectivo, mediante ritos e preces, louvar a Deus e obter o seu auxílio por Cristo no Espírito Santo. O centro desta parte é constituído pela fórmula de bênção, ou oração da Igreja, acompanhada geralmente de um sinal ou gesto pe culiar. Para fomentar a oração dos presentes, pode acrescentar-se a oração comum, que normalmente precede a oração de bênção, mas por vezes diz-se depois dela. 23. Nas celebrações propostas, os elementos principais, isto é, a proclamação da palavra de Deus e a oração da Igreja, que nunca podem ser omitidos, mesmo nas celebrações mais breves, devem distinguir-se cuidadosamente dos outros elementos, ao or denar a celebração. 24. Além disso, ao ordenar a celebração, deve ter-se em conta sobretudo o seguinte: a) geralmente deve preferir-se a forma comunitária30, de tal modo que exerçam nela as suas funções próprias o diácono, o leitor, o salmista e o coro; b) atenda-se à norma fundamental sobre a consciente, activa e apropriada participação dos fi éis31; c) tenham-se em conta oportunamente as circunstâncias do momento e das pessoas presentes32, observando os princípios que inspiram a reforma destes ritos e as normas dadas pela autori dade competente. Os sinais a utilizar 25. Os sinais visíveis que frequentemente acompanham as orações têm a fi nalidade principal de evocar as acções salvífi cas do Senhor, mostrar uma certa relação com os principais sacramen tos da Igreja e, deste modo, alimentar a fé das pessoas presentes e despertar a sua atenção para que participem na celebração33. 26. Os sinais que mais frequentemente se utilizam são os se guintes: braços abertos, braços erguidos, mãos juntas, imposição das mãos, o sinal da cruz, a aspersão com água benta e a incensação. a) Dado que a fórmula de bênção é antes de mais «oração», o ministro, conforme se indica em cada uma das celebrações, re cita-a de braços abertos, ou erguidos, ou estendidos sobre as pessoas, ou de mãos juntas. ______________________________ 30 Cf. Conc. Vat. II, Const. sobre a S. Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n. 27. 31 Ibidem, n. 79. 32 Ibidem, n. 38. 33 Ibidem, n. 59-60. A CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO 16 PRELIMINARES GERAIS b) Entre os sinais de bênção tem lugar destacado a impo sição das mãos, como costumava fazer o próprio Cristo, que, re ferindo-Se aos discípulos, disse: «Imporão as mãos sobre os doentes e serão curados» (Mc 16, 18). Este sinal continua a realizar-se na Igreja e pela Igreja. c) Com frequência, segundo a antiga tradição da Igreja, propõe-se o sinal da cruz. d) Em algumas celebrações da bênção propõe-se a aspersão com água benta. Nesse caso, os ministros devem exortar os fi éis para que recordem o Mistério Pascal e renovem a fé do seu Baptismo. e) Em algumas celebrações da bênção utiliza-se a incensa ção, que é um sinal de veneração e honra e simboliza por vezes a oração da Igreja. 27. Embora os sinais utilizados nas bênçãos, sobretudo o si nal da cruz, exprimam uma certa evangelização e comunica ção da fé, para tornar mais activa a participação e evitar o pe rigo de superstição, normalmente não é permitido abençoar coisas e lugares só com um sinal externo, sem nenhum recurso à palavra de Deus ou a alguma prece. Modo de articular a celebração da bênção com outras celebrações ou com outras bênçãos 28. Algumas bênçãos têm uma relação especial com os sacramen tos e, por isso, podem por vezes unir-se à celebração da Missa. No Ritual das Bênçãos indica-se quais são estas bênçãos e com que parte ou rito devem unir-se; e para cada caso dão-se normas rituais que não é licito negligenciar. Outras bênçãos, po rém, de nenhum modo podem unir-se à celebração da Missa. 29. Algumas bênçãos podem unir-se a outras celebrações, como se indica em cada rito correspondente. 30. Por vezes pode ser oportuno efectuar várias bênçãos numa única cele bração. Ao ordenar a celebração, tenha-se em conta o seguinte: utiliza-se o rito que se refere à bênção prin cipal, acrescentando na admonição e nas preces as palavras e si nais que manifestam a intenção de realizar também as outras bên çãos. Função do ministro na preparação e ordenamento da celebração 31. O ministro deve lembrar-se que as bênçãos se dirigem pri mariamente aos fi éis, mas podem também celebrar-se para os catecúmenos e, tendo em conta as normas do cânone 1170, também para os não católicos, a não ser que obste alguma proibição da Igreja. Nas bênçãos a celebrar comunitariamente com os irmãos se parados, devem observar-se em cada caso as normas dadas pelo Or dinário do lugar. P R I M E I R A P A R T E B Ê N Ç Ã O S QUE SE REFEREM MAIS DIRECTAMENTE ÀS PESSOAS CAPÍTULO I BÊNÇÃOS DAS FAMÍLIAS E DOS SEUS MEMBROS PRELIMINARES 40. Na sua prática pastoral, a Igreja teve sempre em grande consi deração a comunidade conjugal de vida e de amor, fundada pelo Criador e constituída por Cristo Senhor, à seme lhança da sua união misteriosa e fecunda com a Igreja, como sacramento da nova aliança e como estado e regra de vida. Na verdade, desta comunidade procede a família, na qual os esposos têm a sua própria graça e vocação no povo de Deus, a fi m de que sejam um para o outro, para os seus fi lhos e res tantes familiares, cooperadores da graça e teste- munhas da fé e do amor de Cristo. Por isso a família cristã, como Igreja doméstica, cumprindo a missão rece- bida de Deus e exercendo o seu apostolado próprio, está obrigada a proclamar claramente diante dos homens as virtudes do reino de Deus e a esperança da vida bem-aventu rada1. 41. A fi m de que os esposos e os restantes membros da família se tornem cada vez mais aptos para assumir e realizar plenamente a sua própria missão, a Igreja instituiu alguns sacramentais para ajudar, em certas circunstâncias, a enrique cer a vida familiar com a proclamação da palavra de Deus e uma bênção peculiar. A esta fi nalidade se destinam os ritos de bên ção apresentados neste capítulo. ______________________________ 1 Cf. Conc. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja, Lumen gentium, nn. 11.35; Decreto sobre o apostolado dos leigos, Apostolicam actuosi tatem, nn. 7.11; Const. past. sobre a Igreja no mundo con temporâneo, Gaudium et spes, nn. 47-52. 24 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS LEITURA DA PALAVRA DE DEUS 50. Um dos presentes ou o próprio ministro lê um texto da Sagrada Escritura, escolhido entre os que a seguir se propõem. 1 Cor 12, 12-14: «Somos um só corpo» Escutai, irmãos, as palavras do apóstolo São Paulo aos Coríntios Assim como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim também sucede em Cristo. Na verdade, todos nós ___ judeus e gre gos, escravos e homens livres ___ fomos baptizados num só Espírito para constituirmos um só Corpo. E a todos nós foi dado a beber um único Espírito. De facto, o corpo não é constituído por um só membro, mas por muitos. 51. Ou Ef 4, 1-6: «Suportai-vos uns aos outros com caridade» Escutai, irmãos, as palavras do apóstolo São Paulo aos Efésios Eu, prisioneiro pela causa do Senhor, recomendo-vos que vos com- porteis segundo a maneira de viver a que fostes chama dos: procedei com toda a humildade, mansidão e paciência; su portai-vos uns aos outros com caridade; empenhai-vos em manter a unidade de espírito pelo vínculo da paz. Há um só Corpo e um só Espírito, como existe uma só espe rança na vida a que fostes chamados. Há um só Senhor, uma só fé, um só Baptismo. Há um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, actua em todos e em todos Se encontra. 52. Ou Rom 12, 4-16: «Amai-vos uns aos outros com amor fraterno» Apêndice, pag. 626. 1 Cor 12, 31b - 13, 7: «A caridade tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta» Apêndice, pag. 630. 53. Conforme as circunstâncias, pode dizer-se ou cantar-se um salmo respon- sorial ou outro cântico apropriado. 25 Salmo 127(128), 1-2.4-6a (R. cf. 1) R. Feliz aquele que espera no Senhor. Feliz de ti que temes o Senhor e andas nos seus caminhos. Comerás do trabalho das tuas mãos, serás feliz e tudo te correrá bem. R. Assim será abençoado o homem que teme o Senhor. De Sião te abençoe o Senhor: vejas a prosperidade de Jerusalém todos os dias da tua vida e possas ver os fi lhos dos teus fi lhos. R. 54. O ministro, conforme as circunstâncias, faz uma breve alocução aos presentes, explicando a leitura bíblica, para que compreendam à luz da fé o signifi cado da celebração. PRECES 55. Segue-se a oração comum. Das intercessões que a seguir se propõem, o ministro pode escolher as que parecerem mais apropriadas ou acrescentar outras mais directamente rela cionadas com as circunstâncias peculiares do momento e das famílias. Invoquemos a Cristo Nosso Senhor, Verbo eterno do Pai, que, habitando entre nós, quis sentir as vicissitudes da família humana e santifi cá-la com as suas bênçãos celestes. Suplique mos-Lhe humildemente que proteja esta família, dizendo: R. Guardai a nossa família, Senhor, na vossa paz. Vós que consagrastes a vida doméstica, vivendo sob a autoridade de Maria e José, ___ santifi cai esta família com a vossa presença. R. Vós que fostes sempre dedicado aos interesses do vosso Pai, ___ fazei que Deus seja sempre adorado e glorifi cado em todas as famílias. R. BÊNÇÃO DA FAMÍLIA 26 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS Vós que fi zestes da vossa santa família um exemplo admirável de oração, de amor e de obediência à vontade do Pai celeste, ___ santifi cai esta família com a vossa graça e derramai sobre ela a abundância dos vossos dons. R. Vós que amastes os vossos parentes e por eles fostes amado, ___ confi rmai todas as famílias na paz e na mútua caridade. R. Vós que, em Caná da Galileia, alegrastes os primeiros momentos duma família com o vosso primeiro milagre, convertendo a água em vinho, ___ aliviai os sofrimentos e preocupações desta família e convertei-os em alegria. R. Vós que, para confi rmar a unidade da família, dissestes: «Não separe o homem o que Deus uniu», ___ guardai estes esposos sempre unidos pelo vínculo indestru tível do vosso amor. R. 56. Terminadas as preces, o ministro, conforme as circuns tâncias, convida os presentes a cantar ou recitar a oração do Senhor, dizendo estas palavras ou outras semelhantes: Porque nos chamamos e somos realmente fi lhos de Deus, digamos confi adamente a oração que Jesus nos ensinou: Todos: Pai nosso, que estais nos céus... ORAÇÃO DE BÊNÇÃO 57. Então o ministro ___ com as mãos estendidas sobre os membros da família se é sacerdote ou diácono; de mãos juntas, se é leigo ___ diz a oração de bênção: Deus de misericórdia, criador e reparador do vosso povo, que fi zestes da família humana, constituída pela aliança nupcial, o sacramento de Cristo e da Igreja, derramai a abundância das vossas bênçãos sobre esta família reunida em vosso nome, para que aqueles que nela vivem unidos pelo amor sejam fervorosos no espírito e assíduos na oração, 29 Vós que fi zestes da vossa santa família um exemplo admirável de oração, de amor e de obediência à vontade do Pai celeste, ___ santifi cai esta família com a vossa graça e derramai sobre ela a abundância dos vossos dons. R. Vós que amastes os vossos parentes e por eles fostes amado, ___ confi rmai todas as famílias na paz e na mútua caridade. R. Vós que, em Caná da Galileia, alegrastes os primeiros momentos duma família com o vosso primeiro milagre, convertendo a água em vinho, ___ aliviai os sofrimentos e preocupações desta família e convertei-os em alegria. R. Vós que, para confi rmar a unidade da família, dissestes: «Não separe o homem o que Deus uniu», ___ guardai estes esposos sempre unidos pelo vínculo indestru tível do vosso amor. R. 65. O celebrante, com as mãos estendidas sobre os membros da família, diz em seguida: Deus de misericórdia, criador e reparador do vosso povo, que fi zestes da família humana, constituída pela aliança nupcial, o sacramento de Cristo e da Igreja, derramai a abundância das vossas bênçãos sobre esta família reunida em vosso nome, para que aqueles que nela vivem unidos pelo amor sejam fervorosos no espírito e assíduos na oração, solícitos uns pelos outros e atentos às necessidades de todos e dêem testemunho da fé pela palavra e pelo exemplo. Por Nosso Senhor. R. Amen. BÊNÇÃO DA FAMÍLIA 30 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS 66. Ou Nós Vos bendizemos, Senhor, que na vossa infi nita misericórdia quisestes que o vosso Filho, feito homem, fi zesse parte duma família humana, crescendo no ambiente da intimidade doméstica e conhecendo as suas preocupações e alegrias. Humildemente Vos pedimos, Senhor: guardai e protegei esta família, para que, fortalecida pela vossa graça, goze de prosperidade, viva na concórdia e, como Igreja doméstica, seja no mundo testemunha da vossa glória. Por Nosso Senhor. R. Amen. 67. Se parecer mais oportuno, a oração de bênção pode dizer -se no fi m da Missa, depois do convite: Inclinai-vos para receber a bênção. ou de outro modo. Depois da oração de bênção, o celebrante diz sempre: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. R. Amen. 31 II. BÊNÇÃO ANUAL DAS FAMÍLIAS NAS SUAS PRÓPRIAS CASAS PRELIMINARES 68. Obedecendo ao mandato de Cristo, os pastores de almas, entre os principais deveres da sua acção pastoral, devem ser solícitos em visitar as famílias cristãs e anunciar -lhes a paz de Cristo, que recomendou aos seus discípulos: «Quando entrardes em alguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’» (Lc 10, 5). 69. Portanto os párocos e seus auxiliares considerem como sua incumbência o costume de visitar todos os anos as famílias que vivem no território da sua jurisdição, principalmente no Tempo Pascal. É de facto uma ocasião privilegiada para exercer a sua missão pastoral de modo mais efi caz, na medida em que é uma oportunidade para conhecer cada uma das famílias. 70. Dado que a bênção anual das famílias nas suas casas se des tina directamente à própria família, esta bênção exige a presença dos seus membros. 71. Não se deve fazer a bênção das casas sem a presença dos que nelas moram. 72. Este rito de bênção pode ser utilizado por um sacerdote ou um diácono. 73. Normalmente esta bênção celebra-se em cada uma das casas. Contudo, por motivos pastorais e para fortalecer a união das famílias que vivem no mesmo edifício ou lugar, pode ser oportuno celebrar-se simultaneamente para várias fa- mílias reunidas num lugar determinado. Neste caso, a oração diz-se no plural. 74. O celebrante, respeitando sempre as partes principais da celebração, isto é, a leitura da palavra de Deus e a ora ção de bênção, adaptará os diversos elementos às diversas circunstâncias do lugar e das famílias. Além disso, no de correr da celebração deve atender com diligente caridade a todos os presentes, especialmente às crianças, idosos e en fermos. CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO RITOS INICIAIS 75. Reunida a família, o celebrante saúda os presentes, dizendo: Paz a esta casa e a todos os que nela habitam. BÊNÇÃO DA FAMÍLIA 34 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS ou Salmo 99(100), 2-5 (R. 3c) R. Nós somos o povo de Deus as ovelhas do seu rebanho. Como no n. 147, pag. 58. ou Salmo 127(128), 1-6a (R. 4) R. Será abençoado quem espera no Senhor. Ver o n. 122, pag. 48. 80. Conforme as circunstâncias, o celebrante faz uma breve alocução aos presentes, explicando a leitura bíblica, para que compreendam à luz da fé o signifi cado da celebração. PRECES 81. Segue-se a oração comum. Das intercessões que a seguir se propõem, o celebrante pode escolher as que parecerem mais apropriadas ou acrescentar outras mais directamente relacio nadas com as circunstâncias do momento ou da família. No Tempo Pascal Irmãos: Exultando de alegria pascal, invoquemos a Cristo res suscitado de entre os mortos, a quem o Pai constituiu princípio e fundamento da nossa comunhão, e, movidos pelo Espírito Santo, supliquemos com humilde confi ança: R. Ficai connosco, Senhor. Senhor Jesus Cristo, que, aparecendo aos discípulos depois da ressurreição, os alegrastes com o dom da vossa paz, ___ fazei que esta família sinta a vossa presença e se esforce por viver sempre na suavidade da vossa paz. R. Senhor Jesus Cristo, que chegastes à glória da ressurreição através da humilhação da cruz, ___ ensinai todos os membros desta família a fortalecer a sua comunhão na caridade através das difi culdades de cada dia. R. 35 Senhor Jesus Cristo, que, estando sentado à mesa com os discípulos, Vos destes a conhecer na fracção do pão, ___ fazei que esta família, participando comunitariamente na celebração da Eucaristia, fortaleça a sua fé e dê testemunho da sua caridade. R. Senhor Jesus Cristo, que inundastes com a força do Espírito Santo a casa onde os discípulos estavam reunidos, ___ enviai o Espírito Santo sobre esta família, para que goze sempre da sua paz e da sua alegria. R. 82. Ou Fora do Tempo Pascal Irmãos: Ao implorarmos a bênção do Senhor sobre a vossa família, recordemos que a união familiar só se pode conservar e aumentar quando tem a sua origem no Senhor. Invoquemo-l’O, dizendo: R. Santifi cai-nos, Senhor. Senhor Jesus Cristo, por quem toda a construção cresce com o poder do Espírito divino, até formar um templo santo, ___ sede para estes vossos servos, reunidos no vosso amor, o fundamento sólido de toda a sua vida. R. Senhor Jesus Cristo, que, vivendo com Maria e José, santifi castes a vida doméstica, ___ ensinai a todos os que moram nesta casa a virtude da mútua dedicação, pela qual se ordena e fortalece a vida familiar. R. Senhor Jesus Cristo, que, pelos sacramentos da iniciação cristã, elevastes a dignidade da família natural para formar parte da família espiritual, ___ fazei que estes vossos servos cumpram fi elmente a sua missão na Igreja. R. BÊNÇÃO DA FAMÍLIA 36 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS Senhor Jesus Cristo, que reunistes a Igreja nascente no Cenáculo com Maria, vossa Mãe, ___ fazei que esta Igreja doméstica aprenda com a Virgem Santa Maria a conservar em seu coração as vossas palavras, a perseverar assiduamente na oração e a dedicar-se aos outros com a sua vida e os seus bens. R. 83. Terminadas as preces, o celebrante convida todos os presentes a recitar ou cantar a oração do Senhor, dizendo estas palavras ou outras semelhantes: Porque nos chamamos e somos realmente fi lhos de Deus, digamos confi adamente a oração que Jesus nos ensinou: Todos: Pai nosso, que estais nos céus... ORAÇÃO DE BÊNÇÃO 84. Então o celebrante, com as mãos estendidas sobre os membros da família, diz em seguida: No Tempo Pascal Bendito sejais, Senhor, que, na Páscoa do Antigo Testamento conservastes intactas as casas do povo eleito pela aspersão do sangue do cordeiro e nos sacramentos da nova aliança nos destes o vosso Filho Jesus Cristo, por nós crucifi cado e ressuscitado de entre os mortos, como verdadeiro Cordeiro pascal, para proteger os fi éis das ciladas do inimigo e enriquecê-los com a graça do Espírito Santo. Derramai a vossa bênção sobre esta família e esta casa, para que a alegria da caridade inunde os corações dos que nela habitam. Por Nosso Senhor R. Amen. 39 ______________________________ 5 Cf. Ritual Romano, Celebração do Matrimónio, nn. 67-105; Missale Romanum, Ordo Lectionum Missae, nn. 801-805. 6 Cf. Ibidem, nn. 943-947. A. BÊNÇÃO DENTRO DA MISSA NOS ANIVERSÁRIOS DO MATRIMÓNIO 94. Na liturgia da palavra, conforme as rubricas, as leituras podem tomar-se do Leccionário para a celebração do Matri mónio5 ou da Missa de acção de graças no Leccionário das Missas para diversas circunstâncias 6. 95. Depois da leitura do Evangelho, o celebrante expõe na ho milia, a partir do texto sagrado, a doutrina sobre o mis tério e a graça da vida matrimonial cristã, atendendo con tudo às diversas circuns tâncias das pessoas. 96. Em seguida, o celebrante convida os esposos a orar em silên cio e a renovar diante de Deus o propósito de viverem santa mente o Matrimónio. 97. Então o celebrante, conforme as circunstâncias, diz a oração de bênção: Fortalecei e santifi cai, Senhor, o amor dos vossos servos, para que, tendo entregado um ao outro estas alianças em sinal de fi delidade, progridam sempre na graça do sacramento. Por Nosso Senhor. R. Amen. As alianças podem ser incensadas. 98. Se se renovam as alianças, o celebrante diz esta oração de bênção: Abençoai e santifi cai, Senhor, o amor dos vossos servos, para que, entregando um ao outro estas alianças em sinal de fi delidade, renovem o seu compromisso de amor e a graça do sacramento. Por Nosso Senhor. R. Amen. BÊNÇÃO DOS ESPOSOS 40 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS ______________________________ 7 Cf. Ritual Romano, Celebração do Matrimónio, nn. 110-111. 99. Podem utilizar-se também as seguintes fórmulas 7: Derramai, Senhor, a vossa bênção sobre estas alianças que abençoamos em vosso nome, para que os esposos que as vão usar, guardando íntegra fi delidade um ao outro, permaneçam na vossa paz, obedeçam à vossa vontade e vivam sempre em mútua caridade. Por Nosso Senhor. R. Amen. ou Abençoai e santifi cai, Senhor, o amor dos vossos servos (N. e N.) e fazei que, usando estas alianças em sinal de fi delidade, recordem dia após dia a promessa de se amarem mutuamente. Por Nosso Senhor. R. Amen. 100. Segue-se a oração dos fi éis na forma habitual da Missa ou a oração comum na forma que aqui se propõe: Invoquemos a misericórdia de Deus Pai todo-poderoso, que, na sua admirável providência, quis que a história da salvação fosse simbolizada pelo amor, fi delidade (e fecundidade) conjugal. Diga mos com humilde confi ança: R. Renovai, Senhor, a fi delidade dos vossos servos. Pai santo, Deus fi el, que pedis e recompensais a fi delidade à vossa aliança, ___ enriquecei com a abundância das vossas bênçãos estes vossos servos que celebram o (vigésimo quinto, quinquagésimo, sexagésimo) aniversário do seu Matrimónio. R. 41 Pai santo, que viveis eternamente com o Filho e o Espírito Santo em plena unidade de vida e comunhão de amor, ___ fazei que estes vossos servos recordem sempre e observem fi elmente a aliança de amor que fi rmaram no sacramento do Matrimónio. R. Pai santo, que, na vossa admirável providência, ordenais todos os acontecimentos da vida humana de modo a orientar os fi éis para a participação no mistério de Cristo, ___ fazei que estes vossos servos, aceitando serenamente as prosperidades e as adversidades da vida, fortaleçam a sua união com Cristo e vivam só para Ele. R. Pai santo, que, na vossa inefável sabedoria, quisestes que o Matrimónio fosse um testemunho de vida cristã, ___ fazei que todos os esposos sejam no mundo testemunhas do mistério de amor do vosso Filho. R. 101. O celebrante diz em seguida esta oração ou outra apropriada: Deus eterno e omnipotente, que, pela vossa admirável providência, sois o princípio e o fundamento da comunidade familiar, escutai benignamente as súplicas dos vossos servos e fazei que, seguindo os exemplos da Sagrada Família, possam um dia louvar-Vos eternamente na alegria da vossa morada celeste. Por Nosso Senhor. R. Amen. 102. Na liturgia eucarística faz-se tudo como se indica no Or dinário da Missa, excepto o que adiante se apresenta. Na apresentação dos dons, os esposos, conforme as circuns tâncias, podem levar ao altar o pão, o vinho e a água. BÊNÇÃO DOS ESPOSOS 44 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS R. Renovai, Senhor, a fi delidade dos vossos servos. Pai santo, que fi zestes da união matrimonial um grande sacramento referido a Cristo e à Igreja, ___ derramai sobre estes vossos servos a plenitude do vosso amor. R. Pai santo, que viveis eternamente com o Filho e o Espírito Santo em plena unidade de vida e comunhão de amor, ___ fazei que estes vossos servos recordem sempre e observem fi elmente a aliança de amor que fi rmaram no sacramento do Matrimónio. R. Pai santo, que, na vossa admirável providência, ordenais todos os acontecimentos da vida humana de modo a orientar os fi éis para a participação no mistério de Cristo, ___ fazei que estes vossos servos, aceitando serenamente as prosperidades e as adversidades da vida, fortaleçam a sua união com Cristo e vivam só para Ele. R. Pai santo, que, na vossa inefável sabedoria, quisestes que o Matrimónio fosse um testemunho de vida cristã, ___ fazei que todos os esposos sejam no mundo testemunhas do mistério de amor do vosso Filho. R. 111. O celebrante conclui a oração, dizendo, de braços abertos: Senhor, Pai santo, que elevastes a tão grande dignidade a indissolúvel aliança matrimonial, tornando-a imagem e símbolo da união nupcial de Cristo com a Igreja, olhai com bondade para estes vossos servos N. e N., que, unidos pelo Matrimónio, imploram o vosso auxílio e a intercessão da Virgem Santa Maria: fazei que o seu amor se manifeste sempre nas alegrias e nas tristezas, ajudando-se mutuamente, solícitos em conservar a unidade de espírito pelo vínculo da paz; encontrem nos seus trabalhos a vossa presença reconfortante, sintam nas tribulações a vosssa companhia consoladora, e reconheçam sempre em Vós a fonte da perfeita alegria. Por Nosso Senhor. R. Amen. 45 112. Na liturgia eucarística faz-se tudo como se indica no Ordi nário da Missa, excepto o que adiante se especifi ca. Na apresentação dos dons, os esposos, conforme as circuns tâncias, podem levar ao altar o pão, o vinho e a água. 113. Depois de A paz do Senhor esteja sempre convosco, conforme as circunstâncias e de acordo com os costumes do lugar, os esposos e todas as pessoas presentes dão entre si o sinal da paz e da caridade, do modo mais conveniente. 114. No fi m da Missa, o celebrante abençoa os esposos na forma habitual ou com uma fórmula mais solene, p.ex. do modo seguinte: O diácono convida os presentes para receberem a bênção, di zendo estas palavras ou outras semelhantes: Inclinai-vos para receber a bênção. Então o celebrante, com as mãos estendidas sobre os esposos, diz: Deus Pai todo-poderoso vos conceda a sua alegria. R. Amen. O Filho Unigénito de Deus vos assista benignamente na prosperidade e na adversidade. R. Amen. O Espírito Santo derrame o seu amor divino em vossos corações. R. Amen. Por fi m abençoa todos os presentes, dizendo: E a vós todos aqui presentes, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. R. Amen. BÊNÇÃO DOS ESPOSOS 46 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS C. BÊNÇÃO FORA DA MISSA 115. O rito de bênção que aqui se propõe pode ser utilizado tam bém por um diácono, ou ainda por um leigo que seguirá os ritos e textos para ele previstos. 116. Para adaptar a celebração às circunstâncias do lugar e dos esposos, podem tomar-se algumas partes deste rito de bên ção, conservando sempre os seus elementos principais. Quando a bênção dos esposos se realiza sem a presença da comunidade, o ministro pode utilizar o rito mais breve adiante indicado nos nn. 132-134. RITOS INICIAIS 117. Reunida a assembleia, pode cantar-se o salmo 33(34) ou outro cântico apropriado. Terminado o cântico, o ministro diz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Todos se benzem e respondem: Amen. 118. Em seguida o ministro se é sacerdote ou diácono, saúda os presentes, dizendo: A graça e a paz de Deus nosso Pai, que dignifi cou a aliança matrimonial, tornando-a sacramento de Cristo e da Igreja, estejam convosco. ou outras palavas apropriadas, de preferência tomadas da Sagrada Escritura. Todos respondem: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. ou de outro modo apropriado. 119. Se o ministro é leigo, saúda os presentes, dizendo: Bendito seja Deus, Pai de toda a consolação, que nos manifestou a sua misericórdia. 49 Podem ser incensadas as alianças. 125. Se se renovam as alianças o celebrante abençoa-as, dizendo: Abençoai e santifi cai, Senhor, o amor dos vossos servos, para que, entregando um ao outro estas alianças em sinal de fi delidade, renovem o seu compromisso de amor e a graça do sacramento. Por Nosso Senhor. R. Amen 126. O sacerdote ou o diácono podem também utilizar as seguintes fórmulas 10: Derramai, Senhor, a vossa bênção sobre estas alianças que abençoamos em vosso nome, para que estes esposos que as vão usar, guardando íntegra fi delidade um ao outro, permaneçam na vossa paz, obedeçam à vossa vontade e vivam sempre em mútua caridade. Por Nosso Senhor. R. Amen. ou Abençoai e santifi cai, Senhor, o amor dos vossos servos (N. e N.) e fazei que, usando estas alianças em sinal de fi delidade, recordem dia após dia a promessa de se amarem mutuamente. Por Nosso Senhor. R. Amen. ______________________________ 10 Ritual Romano, Celebração do Matrimónio, nn. 110-111. BÊNÇÃO DOS ESPOSOS 50 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS PRECES 127. Segue-se a oração comum. Das intercessões que aqui se pro põem, o ministro pode escolher as que parecerem mais apro priadas ou acrescentar outras mais directamente relaciona das com as circunstâncias peculiares do momento ou dos esposos. Invoquemos a misericórdia de Deus Pai todo-poderoso, que, na sua admirável providência, quis que a história da salvação fosse simbolizada pelo amor, fi delidade (e fecundidade) conjugal. Di gamos com humilde confi ança: R. Renovai, Senhor a fi delidade dos vossos servos. Pai santo, que fi zestes da união matrimonial um grande sacramento referido a Cristo e à Igreja, ___ derramai sobre estes vossos servos a plenitude do vosso amor. R. No dia do 25°, 50° ou 60° aniversário: Pai santo, Deus fi el, que pedis e recompensais a fi delidade à vossa aliança, ___ enriquecei com a abundância das vossas bênçãos estes vossos servos que celebram o (vigésimo quinto, quinquagésimo, sexa- gésimo) aniversário do seu Matrimónio. R. Pai santo, que viveis eternamente com o Filho e o Espírito Santo em plena unidade de vida e comunhão de amor, ___ fazei que estes vossos servos recordem sempre e observem fi elmente a aliança de amor que fi rmaram no sacramento do Matrimónio. R. Pai santo, que, na vossa admirável providência, ordenais todos os acontecimentos da vida humana de modo a orientar os fi éis para a participação no mistério de Cristo, ___ fazei que estes vossos servos, aceitando serenamente as prosperidades e as adversidades da vida, fortaleçam a sua união com Cristo e vivam só para Ele. R. 51 Pai santo, que, na vossa inefável sabedoria, quisestes que o Matrimónio fosse um testemunho de vida cristã, ___ fazei que todos os esposos sejam no mundo testemunhas do mistério de amor do vosso Filho. R. ORAÇÃO DE BÊNÇÃO 128. O ministro ___ de braços abertos, se é sacerdote ou diácono; de mãos juntas, se é leigo ___ diz a oração de bênção, es colhendo a fórmula conforme as circunstâncias. a) No 25.º, 50.º, 60.º aniversário do Matrimónio: Nós Vos louvamos e bendizemos, Deus, criador do universo, que no princípio do mundo formastes o homem e a mulher para constituírem uma comunidade de vida e de amor. Nós Vos damos graças, porque Vos dignastes abençoar a união familiar dos vossos servos N. e N., para se tornarem imagem da união de Cristo com a sua Igreja. Vós que os conservastes unidos pelo amor nas alegrias e trabalhos, olhai hoje para eles com bondade: renovai constantemente a sua aliança nupcial, aumentai o seu amor e fortalecei-os pelo vínculo da paz, para que (juntamente com os fi lhos que os rodeiam) gozem sempre da vossa bênção. Por Nosso Senhor. R. Amen. BÊNÇÃO DOS ESPOSOS 54 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS 134. O ministro ___ de braços abertos, se é sacerdote ou diácono; de mãos juntas, se é leigo ___ diz a oração de bênção, esco lhendo a fórmula conforme as circunstâncias: a) No dia do 25.º, 50.º, 60.º aniversário do Matrimónio: Nós Vos louvamos e bendizemos, Deus, criador do universo, que no princípio do mundo formastes o homem e a mulher para constituírem uma comunidade de vida e de amor. Nós Vos damos graças, porque Vos dignastes abençoar a união familiar dos vossos servos N. e N., para se tornarem imagem da união de Cristo com a sua Igreja. Vós que os conservastes unidos pelo amor nas alegrias e trabalhos, olhai hoje para eles com bondade: renovai constantemente a sua aliança nupcial, aumentai o seu amor e fortalecei-o pelo vínculo da paz, para que (juntamente com os fi lhos que os rodeiam) gozem sempre da vossa bênção. Por Nosso Senhor. R. Amen. b) Noutras circunstâncias: Senhor, Pai santo, que elevastes a tão grande dignidade a indissolúvel aliança matrimonial, tornando-a imagem e símbolo da união nupcial de Cristo com a Igreja, olhai com bondade para estes vossos servos N. e N., que, unidos pelo Matrimónio, imploram o vosso auxílio e a intercessão da Virgem Santa Maria: fazei que o seu amor se manifeste sempre nas alegrias e nas tristezas, ajudando-se mutuamente, solícitos em conservar a unidade de espírito pelo vínculo da paz; encontrem nos seus trabalhos a vossa presença reconfortante, sintam nas tribulações a vossa companhia consoladora, e reconheçam sempre em Vós a fonte da perfeita alegria. Por Nosso Senhor. R. Amen. 55 IV. BÊNÇÃOS DAS CRIANÇAS PRELIMINARES 135. Pode haver circunstâncias pastorais em que se reze a Deus pelas crianças já baptizadas, p.ex., quando os pais pedem para elas a bênção do sacerdote, quando se celebram algumas festas para as crianças, quando se inaugura o ano escolar e noutras circunstâncias. Esta celebração, portanto, deve adaptar-se às circunstâncias de cada caso. 136. As celebrações que aqui se apresentam podem ser utilizadas por um sacerdote ou um diácono, ou também por um leigo, prin cipalmente pelo catequista ou aquele a quem está confi ada a educação das crianças, o qual seguirá os ritos e textos pre vistos para os leigos. 137. Para adaptar a celebração às diversas circunstâncias das famílias e das crianças, podem tomar-se algumas partes deste rito de bênção, conservando sempre os seus elementos prin cipais. 138. Quando se trata de abençoar uma só criança, o ministro dirá no singular a oração de bênção ou, conforme os casos, usará o rito mais breve adiante proposto nos nn. 170-172. A. BÊNÇÃO DAS CRIANÇAS BAPTIZADAS RITOS INICIAIS 139. Reunida a assembleia, pode cantar-se o salmo 112 (113) ou outro cântico apropriado. Terminado o cântico, o ministro diz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Todos se benzem e respondem: Amen. 140. Em seguida, o ministro, se é sacerdote ou diácono, saúda as crianças e os presentes, dizendo: A graça e a paz de Deus nosso Pai e de seu Filho, Jesus Cristo, que manifestou o seu amor às crianças, estejam convosco. BÊNÇÃO DAS CRIANÇAS 56 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS ou outras palavras apropriadas, de preferência tomadas da Sagrada Escritura. Todos respondem: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. ou de outro modo apropriado. 141. Se o ministro é leigo, saúda as crianças e os presentes, dizendo: Irmãos, louvemos e dêmos graças ao Senhor, que abraçava e abençoava as crianças. Todos respondem: Bendito seja Deus para sempre. ou Amen. 142. Então o ministro prepara as crianças e os presentes para receberem a bênção, dizendo estas palavras ou outras se melhantes: O Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, ao vir ao mundo, assu miu a con di ção de criança, que ia crescendo em idade, sabe doria e graça diante de Deus e dos homens. Mais tarde acolhia benignamente as crian ças e abençoava-as, exaltando a sua digni dade, e, mais ainda, apresen tando-as como exemplo àqueles que procuram sinceramente o reino dos Céus. Bem sabemos que as crianças precisam da ajuda dos adultos para o desenvolvimento das suas qualidades naturais ___ facul dades morais, intelectuais e físicas ___ a fi m de atingirem de modo mais perfeito a maturidade humana e cristã. Por isso, invoquemos para elas a bênção divina, para que nós mesmos cuidemos com diligência da sua formação e elas recebam de bom grado a instrução devida. LEITURA DA PALAVRA DE DEUS 143. O leitor ou um dos presentes ou o próprio ministro lê um texto da Sagrada Escritura. 59 R. Ensinai-nos, Senhor, a receber-Vos na pessoa das crianças. Senhor Jesus Cristo, que, nascido da Virgem Santa Maria, santifi castes a vida da infância, ___ fazei que estas crianças, seguindo o vosso exemplo, cresçam em idade, sabedoria e graça. R. Senhor Jesus Cristo, que, por meio dos pais e da Igreja, mostrais às crianças a suavidade do vosso amor, ___ fazei que todos aqueles a quem elas são confi adas trabalhem com dedicação para o seu pleno desenvolvimento. R. Senhor Jesus Cristo, que, pelo Baptismo, nos fi zestes renascer para uma nova infância e nos abristes as portas da casa do vosso Pai, ___ fazei que Vos sigamos com humilde submissão para onde nos quiserdes guiar. R. Senhor Jesus Cristo, que, sendo ainda criança, sofrestes a perseguição e o exílio, ___ concedei que as crianças oprimidas pela maldade dos homens e dos tempos, em Vós encontrem ajuda e protecção. R. 149. B Senhor Jesus Cristo, que recebestes as crianças e as abençoastes, escutai benignamente as nossas orações: Nós Vos rogamos: ouvi-nos, Senhor. Protegei-nos de todos os perigos. Nós Vos rogamos: ouvi-nos, Senhor. Dirigi a nossa vida e a nossa educação. Nós Vos rogamos: ouvi-nos, Senhor. Fazei que também nós cresçamos em idade, sabedoria e graça diante de Deus e diante dos homens. Nós Vos rogamos: ouvi-nos, Senhor. Ajudai todas as crianças da nossa idade. Nós Vos rogamos: ouvi-nos, Senhor. Ensinai-nos a dar-Vos graças pelos dons da vossa bondade. Nós Vos rogamos: ouvi-nos, Senhor. BÊNÇÃO DAS CRIANÇAS 60 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS Abençoai os nossos pais, os nossos amigos e os nossos benfeitores. Nós Vos rogamos: ouvi-nos, Senhor. ORAÇÃO DE BÊNÇÃO 150. Então o ministro, se é sacerdote ou diácono, conforme as circunstâncias, impondo as mãos sobre as crianças, diz a oração de bênção: Senhor nosso Deus, que da boca das crianças recebestes o louvor do vosso nome, olhai benignamente para esta(s) criança(s) que a fé da Igreja recomenda à vossa imensa piedade; e assim como o vosso Filho, nascido da Virgem Maria, recebia de boa vontade as crianças, as abençoava e abraçava e as propunha a todos como exemplo a imitar, assim também, Pai santo, derramai sobre ela(s) a vossa bênção, para que, à medida que vai (vão) crescendo, por meio da sã convivência com as pessoas maiores e com a assistência do Espírito Santo, se torne(m) testemunha(s) de Cristo no mundo e seja(m) mensageira(s) e defensora(s) da fé que professa(m). Por Nosso Senhor. R. Amen. 151. Se o ministro é leigo, diz, de mãos juntas: Senhor Jesus Cristo, que revelastes o vosso grande amor às crianças, dizendo aos discípulos que quem as recebe, Vos recebe a Vós mesmo, escutai as nossas súplicas por esta(s) criança(s) que enriquecestes com a graça do Baptismo e guardai-a(s) com a vossa contínua protecção, para que, à medida que vai (vão) crescendo, professe(m) livremente a sua fé, 61 seja(m) fervorosa(s) na caridade e persevere(m) fi rmemente na esperança do vosso reino. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. R. Amen. 152. Depois da oração de bênção, o ministro pode aspergir com água benta as crianças, dizendo conforme as circunstâncias: Esta água nos recorde o nosso Baptismo em Cristo, que nos remiu com a sua morte e ressurreição. R. Amen. CONCLUSÃO 153. O ministro, se é sacerdote ou diácono, conclui a celebração, dizendo: Nosso Senhor Jesus Cristo, que tanto amou as crianças, vos abençoe e vos guarde no seu amor. R. Amen. 154. Se o ministro é leigo, conclui a celebração, benzendo-se e dizendo: Nosso Senhor Jesus Cristo, que tanto amou as crianças, nos abençoe e nos guarde no seu amor. R. Amen. 155. É conveniente terminar a celebração com um cântico apropriado. BÊNÇÃO DAS CRIANÇAS 64 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS Mc 10, 13-16: «Jesus abençoava as crianças» Escutai, irmãos, as palavras do santo Evangelho segundo São Marcos Apresentaram a Jesus umas crianças, para que Ele lhes tocasse, mas os discípulos afastavam-nas. Jesus, ao ver isto, indignou-Se e disse: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis; dos que são como elas é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não acolher o reino de Deus como uma criança não entrará nele». E, abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas. 163. Aquele que preside, conforme as circuntâncias, faz uma breve alo cução aos presentes, explicando a leitura bíblica, para que compreendam à luz da fé o signifi cado da celebração. 164. Depois da leitura ou da alocução, é conveniente cantar um salmo, um hino ou outro cântico apropriado. Salmo 150, 1-5 (R. 5c) R. Tudo quanto vive e respira louve o Senhor. Louvai o Senhor no seu santuário, louvai-O no seu majestoso fi rmamento. Louvai-O pela grandeza das suas obras, louvai-O pela sua infi nita majestade. R. Louvai-O ao som da trombeta, louvai-O ao som da lira e da cítara. Louvai-O com o tímpano e com a dança, louvai-O ao som da harpa e da fl auta. R. Louvai-O com címbalos sonoros, louvai-O com címbalos retumbantes. Tudo quanto respira louve o Senhor. R. 65 PRECES 165. Segue-se a oração comum. Das intercessões que aqui se pro põem, o ministro pode escolher as que parecerem mais apropriadas ou acrescentar outras mais directamente relacionadas com as circunstâncias peculiares da criança ou do momento. Invoquemos a Jesus Cristo Nosso Senhor, que a todos os que O querem seguir propôs a simplicidade e docilidade das crianças como condição para entrar no reino dos Céus. Supliquemos com humilde confi ança: R. Ensinai-nos, Senhor, a receber-Vos na pessoa das crianças. Senhor Jesus Cristo, que quereis enriquecer a Igreja com novos fi lhos, nascidos não da carne nem do sangue, mas de Deus, ___ fazei que o tempo de preparação para o Baptismo sirva para uma celebração mais plena deste sacramento. R. Senhor Jesus Cristo, que, por meio dos pais e da Igreja, mostrais às crianças a suavidade do vosso amor, ___ fazei que todos aqueles a quem elas são confi adas trabalhem com dedicação para o seu pleno desenvolvimento. R. Senhor Jesus Cristo, que, pelo Baptismo, nos fi zestes renascer para uma nova infância e nos abristes as portas da casa do vosso Pai, ___ fazei que Vos sigamos com humilde submissão para onde nos quiserdes guiar. R. Senhor Jesus Cristo, que, sendo ainda criança, sofrestes a perseguição e o exílio, ___ concedei que as crianças oprimidas pela maldade dos homens e dos tempos em Vós encontrem ajuda e protecção. R. BÊNÇÃO DAS CRIANÇAS 66 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS ORAÇÃO DE BÊNÇÃO 166. Então o ministro ___ se é sacerdote ou diácono, com as mãos es tendidas sobre a criança; se é leigo, de mãos juntas ___ diz a oração de bênção: Deus Pai todo-poderoso, fonte de bênçãos e defensor das crianças, que enriqueceis e alegrais os esposos com o dom dos fi lhos, olhai benignamente para esta criança e dignai-Vos orientá-la para vir a formar parte do vosso povo, fazendo-a renascer pela água e pelo Espírito Santo, de modo que, vindo um dia a receber o Baptismo, se torne participante do vosso reino e aprenda a bendizer-Vos connosco na santa Igreja. Por Nosso Senhor. R. Amen. 167. O ministro e os pais traçam o sinal da cruz na fronte da crian ça, sem dizer nada. CONCLUSÃO 168. O ministro, se é sacerdote ou diácono, conclui a celebração, dizendo: Nosso Senhor Jesus Cristo, que tanto amou as crianças, vos abençoe e vos guarde no seu amor. R. Amen. 169. Se o ministro é leigo, conclui a celebração, benzendo-se e dizendo: Nosso Senhor Jesus Cristo, que tanto amou as crianças, nos abençoe e nos guarde no seu amor. R. Amen. 69 V. BÊNÇÃO DOS FILHOS PRELIMINARES 174. Como testemunha o Evangelho, apresentavam as crianças a Jesus, para que as abençoasse e lhes impusesse as mãos. Os pais cristãos sentem um grande desejo de que os seus fi lhos recebam uma bênção semelhante. Mais ainda, nas tradições dos povos tem grande relevo a bênção dada aos fi lhos pelos próprios pais. Isto pode fazer-se em circunstâncias peculiares da vida dos fi lhos ou ainda quando a família se reúne para a oração ou para meditar na Sagrada Escritura. 175. Se ocasionalmente está presente um sacerdote ou um diácono, mormente por ocasião de uma visita, em que os pastores de almas vão às casas das famílias para as abençoar, pertence a eles mais propriamente o ministério da bênção. 176. Este rito de bênção, portanto, pode ser utilizado pelos pais, pelo sacerdote ou pelo diácono, que podem adaptar às circunstâncias cada uma das suas partes, conservando sempre a sua estrutura e os seus elementos principais. 177. Se o fi lho ou os fi lhos vão ser abençoados noutra celebra ção de bênção, pode utilizar-se a fórmula breve adiante apre sentada no n. 194. 178. Se o fi lho a abençoar estiver doente, pode utilizar-se a ce lebração proposta no cap. II, nn. 313-316 (pp.115-116). CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO RITOS INICIAIS 179. Reunida a família, aquele que preside diz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Todos se benzem e respondem: Amen. 180. Em seguida, aquele que preside, se é sacerdote ou diácono, saúda os presentes, dizendo: A graça de Deus Pai, que fez de nós seus fi lhos adoptivos, esteja convosco. BÊNÇÃO DOS FILHOS 70 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS ou outras palavras apropriadas, de preferência tomadas da Sagrada Escritura. Todos respondem: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. ou de outro modo apropriado. 181. Se aquele que preside é leigo, saúda os presentes, dizendo: Irmãos, louvemos a Deus Pai, que fez de nós seus fi lhos adoptivos. Todos respondem: Glória a Deus para sempre. ou Amen. 182. Então aquele que preside prepara os fi lhos e os presentes para recebe - rem a bênção, dizendo estas palavras ou outras semelhantes: Com razão o salmo compara os fi lhos aos rebentos de oliveira, ao redor da mesa familiar. Na verdade, eles são, não apenas sinal e promessa da bênção divina, mas também testemunho efi caz da presença de Deus, que, concedendo o fruto da fecundidade nos fi lhos, aumenta na família a felicidade e a alegria. Por isso, deve haver não só o máximo respeito pelos fi lhos, mas também o maior cuidado em formá-los convenientemente no amor e temor de Deus, para que, cada vez mais conscientes dos seus de veres, progridam em sabedoria e graça e, discernindo e pondo em prática o que é verdadeiro, justo e santo, sejam no mundo tes temunhas de Cristo e mensageiros do Evangelho. LEITURA DA PALAVRA DE DEUS 183. Um dos presentes ou quem preside lê um texto da Sagrada Es critura: 71 Mt 19, 13-15: «Deixai que as crianças se aproximem de Mim» Escutai, irmãos, as palavras do santo Evangelho segundo São Mateus Naquele tempo, apresentaram umas crianças a Jesus para que lhes impu- sesse as mãos e orasse por elas; mas os discípulos afastavam-nas. Então Jesus disse: «Deixai que as crianças se aproximem de Mim; não as estorveis. Dos que são como elas é o reino dos Céus». A seguir, impôs as mãos sobre as crianças e partiu dali. 184. Ou Tob 4, 5-7.19: «Filho, lembra-te dos meus mandamentos» Escutai, irmãos, as palavras do Livro de Tobias Filho, lembra-te do Senhor todos os dias da tua vida. Evita o pecado e observa os seus mandamentos. Pratica a justiça todos os dias da tua vida e não andes pelos caminhos da iniquidade, porque, se praticares a verdade, serás feliz nas tuas obras, como todos os que seguem a justiça. Dá esmola dos teus bens. Nunca afastes de algum pobre a tua face e nunca se afastará de ti a face de Deus. Bendiz o Senhor em todo o tempo e pede-Lhe que oriente os teus caminhos, para que cheguem a bom termo todos os teus pro jectos. Porque nem todos os povos têm o bom conselho, mas é do Senhor que procedem todos os bens. Ele exalta ou humilha quem Ele quer, segundo os seus desígnios. Lembra-te, fi lho, destas normas e não permitas que elas se apaguem do teu coração. 185. Ou Prov 4, 1-7: «Escutai, fi lhos, a correcção paterna» Escutai, irmãos, as palavras do Livro dos Provérbios Escutai, fi lhos, a instrução paterna; prestai atenção, para adquirirdes a inteligência. Porque é boa a doutrina que vos en sino, não vos afasteis das minhas instruções. Também eu fui fi lho de meu pai, amado ternamente como fi lho unigénito de minha mãe. Ele instruía-me deste modo: «Guarda as minhas palavras no teu coração, observa os meus preceitos e viverás. Adquire a sabedoria, adquire a inteligência; não te esqueças nem te desvies dos meus conselhos. Não abandones a sabedoria e ela te protegerá. Este é o princípio da sabedoria, custe o que custar; tem-na em grande estima e ela te exaltará». BÊNÇÃO DOS FILHOS 74 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS 191. Os ministros que não são pais dizem esta oração de bênção: Senhor Jesus Cristo, que revelastes o vosso amor às crianças, dizendo aos discípulos que quem as recebe Vos recebe a vós mesmo, escutai as nossas súplicas por esta(s) criança(s) que enriquecestes com a graça do Baptismo e guardai-a(s) com a vossa contínua protecção, para que, à medida que vai (vão) crescendo, professe(m) livremente a sua fé, seja(m) fervorosa(s) na caridade e persevere(m) fi rmemente na esperança do vosso reino. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. R. Amen. CONCLUSÃO 192. Então os pais concluem a celebração, benzendo-se e dizendo: Nosso Senhor Jesus Cristo, que tanto amou as crianças, nos abençoe e nos guarde no seu amor. R. Amen. 193. Se o ministro é sacerdote ou diácono, conclui a celebra ção, dizendo: Nosso Senhor Jesus Cristo, que tanto amou as crianças, vos abençoe e vos guarde no seu amor. R. Amen. 75 FÓRMULA BREVE 194. Conforme as circunstâncias, pode utilizar-se esta fórmula breve de bênção: O Senhor te (vos) guarde e te (vos) faça crescer no seu amor, para que vivas (vivais) dignamente conforme a vocação a que foste(s) chamado(s). R. Amen. VI. BÊNÇÃO DOS NOIVOS PRELIMINARES 195. Entre os deveres dos esposos cristãos e as diversas for mas do seu apostolado, além da educação dos fi lhos, tem muita importância a ajuda aos noivos, a fi m de que se preparem o melhor possível para o Matrimónio. Por isso, o noivado dos cristãos constitui para as duas famílias um acontecimento singular, que convém celebrar com algum rito e oração comum, para que, pela invocação da bênção divina, chegue a bom termo o projecto iniciado. Para melhor conseguir este objectivo, a celebração deve ser adaptada às circunstâncias. 196. Quando o noivado se celebra na intimidade das duas famílias somente, um dos pais pode presidir oportunamente à celebração da bênção. Mas se está presente o sacerdote ou o diácono, a ele pertence mais propriamente o minis tério da presidência, contanto que se torne bem claro para os presentes que não se trata da celebração do Matrimónio. 197. Este rito de bênção pode ser utilizado pelos pais, ou por um sacerdote ou um diácono ou outro leigo, que podem adaptar às circunstâncias cada uma das suas partes, conservando sempre a sua estrutura e os seus elementos principais. 198. Esta celebração pode utilizar-se também, quando, já come çado o tempo do noivado, os noivos se reúnem para uma pre paração catequética antes da celebração do Matrimónio. Con tudo, nunca se deve unir a bênção peculiar dos noivos à celebração da Missa. BÊNÇÃO DOS NOIVOS 76 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO RITOS INICIAIS 199. Reunidas as famílias, aquele que preside diz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Todos se benzem e respondem: Amen. 200. Em seguida o ministro, se é sacerdote ou diácono, saúda os presentes, dizendo: A graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos amou e Se entregou por nós, estejam convosco. ou outras palavras apropriadas, de preferência tomadas da Sagrada Escritura. Todos respondem: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. ou de outro modo apropriado. 201. Se o ministro é leigo, saúda os presentes, dizendo: Irmãos, louvemos Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos amou e Se entregou por nós. Todos respondem: Amen. 202. Então o ministro prepara os presentes para receberem a bênção, dizendo estas palavras ou outras semelhantes: Bem sabemos que a graça de Deus é necessária para todos e em todas as circunstâncias da vida; mas ninguém duvida também que esta graça é necessária aos fi éis de modo especial quando se preparam para formar uma nova família. 79 Invoquemos a Deus Pai, que de tal modo amou os homens que os tornou seus fi lhos em Cristo e os apresenta ao mundo como tes temunhas do seu amor. Digamos confi adamente: R. Senhor, aumentai em nós o vosso amor. Pai santo, que, na vossa bondade infi nita, quereis que os vossos verdadeiros fi lhos, irmãos de Cristo, sejam reconhecidos por se amarem uns aos outros: R. Pai santo, que impondes aos homens o suave jugo do vosso amor, para que, aceitando-o com obediência fi lial, encontrem a felicidade: R. Pai santo, que unis o homem e a mulher no amor recíproco, para que a nova família formada se alegre com o dom dos fi lhos: R. Pai santo, que prefi gurastes espiritualmente a plenitude do amor dos noivos no sacramento do Matrimónio pela oblação pascal do vosso Filho, que amou a Igreja e pelo seu sangue a apresentou a Vós imaculada e santa: R. Pai santo, que chamais N. e N. à plena comunhão de amor pela qual os membros da família cristã se tornam um só coração e uma só alma: R. 209. Antes da oração de bênção, conforme os costumes do lugar, os que celebram o noivado podem exprimir o seu compromisso com algum sinal, p.ex., com a assinatura de algum documento, a entrega de anéis ou outros dons. 210. Podem benzer-se os anéis ou outros dons com a seguinte fórmula: O Senhor vos ajude a conservar estes dons que ofereceis um ao outro, de tal modo que leveis a bom termo, em tempo oportuno, o que prometestes com esta doação recíproca. BÊNÇÃO DOS NOIVOS 80 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS ORAÇÃO DE BÊNÇÃO 211. Então aquele que preside diz, de mãos juntas, a oração de bênção; mas, se é sacerdote ou diácono, di-la de bra ços abertos: Nós Vos louvamos, Senhor, que, na vossa benigna providência, inspirais e preparais estes vossos fi lhos N. e N. para que se amem mutuamente. Fortalecei, Senhor, os seus corações, para que, guardando fi delidade entre si e agradando-Vos em todas as coisas, cheguem felizmente ao sacramento do Matrimónio. Por Nosso Senhor. R. Amen. 212. Ou, quando preside um sacerdote ou um diácono: Senhor Deus, fonte de todo o amor, que, na vossa benigna providência, destinastes o encontro destes jovens, concedei-lhes a vossa graça neste tempo de preparação para o Matrimónio, de modo que, fortalecidos pela vossa bênção celeste, progridam na estima recíproca e se amem com amor sincero. Por Nosso Senhor. R. Amen. CONCLUSÃO 213. Então aquele que preside conclui a celebração, dizendo: O Deus do amor e da paz esteja convosco, dirija os vossos passos e confi rme no seu amor os vossos corações. R. Amen. 214. É conveniente terminar a celebração com um cântico apro priado. 81 VII. BÊNÇÃOS DA MULHER ANTES OU DEPOIS DO PARTO PRELIMINARES 215. A bênção antes do parto pode ser dada a uma só mulher, prin cipalmente no meio da própria família, ou a várias ao mes mo tempo nas clínicas ou hospitais. Neste caso, as fórmulas serão ditas no plural. 216. A bênção depois do parto aqui proposta, que se refere ao caso da mulher que não pode participar na celebração do Baptismo do seu fi lho, é aplicável apenas a uma mulher no singular. 217. Estes ritos de bênção aqui propostos podem ser utilizados por um sacerdote, um diácono, ou também por um leigo, que podem adaptar a celebração às circunstâncias da mulher e do lugar, conservando sempre a sua estrutura e os seus elementos principais. 218. Em circunstâncias especiais, o sacerdote ou o diácono podem utilizar as fórmulas breves que adiante se apresentam nos nn. 235 e 257 (pp. 87 e 94) A. BÊNÇÃO DA MULHER ANTES DO PARTO RITOS INICIAIS 219. Reunida a família ou a comunidade dos fi éis, o ministro diz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Todos se benzem e respondem: Amen. 220. Em seguida, o ministro, se é sacerdote ou diácono, saúda a mulher e os presentes, dizendo: Jesus Cristo, Filho de Deus, que Se fez homem no seio da Virgem Santa Maria, esteja convosco. ou outras palavras apropriadas, de preferência tomadas da Sagrada Escritura. BÊNÇÃO DA MULHER ANTES DO PARTO 84 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS 226. O ministro, conforme as circunstâncias, faz uma breve alocução aos presentes, explicando a leitura bíblica, para que compreendam à luz da fé o signifi cado da celebração. PRECES 227. Segue-se a oração comum. Das invocações que aqui se pro põem, o ministro pode escolher as que parecerem mais apro priadas ou acrescentar outras mais directamente relaciona das com as circunstâncias peculiares da mulher ou do momento. Exaltemos e louvemos a Cristo Nosso Senhor, fruto bendito do ventre de Maria Santíssima, que pelo mistério da sua encarna ção, derramou sobre o mundo a graça e a bondade de Deus Pai. Digamos com alegre confi ança: R. Bendito sejais, Senhor, pela vossa bondade e misericórdia. Senhor Jesus Cristo, que quisestes assumir a nossa condição humana, nascendo de uma mulher, para que nós recebêssemos a adopção fi lial divina: R. Senhor Jesus Cristo, que não recusastes ser gerado num ventre materno, mas quisestes que se ouvisse a aclamação: «Bem-aventurado o ventre que Vos trouxe e os peitos que Vos amamentaram»: R. Senhor Jesus Cristo, que dignifi castes o sexo feminino, por meio da Virgem Santa Maria, bendita entre as mulheres: R. Senhor Jesus Cristo, que, pregado na cruz, nos destes como Mãe da Igreja aquela que tínheis escolhido para vossa Mãe: R. Senhor Jesus Cristo, que, pelo ministério das mães, dais à Igreja novos fi lhos, multiplicando e engrandecendo a sua alegria: R. 85 ORAÇÃO DE BÊNÇÃO 228. Então o ministro ___ se é sacerdote ou diácono, conforme as circunstâncias, estendendo as mãos sobre a mulher ou traçando o sinal da cruz sobre a sua fronte; se é leigo, de mãos juntas ___ diz a oração de bênção: Senhor Deus, criador do género humano, cujo Filho, pelo poder do Espírito Santo, Se dignou nascer da Virgem Maria, para redimir e salvar os homens, libertando-os da dívida do antigo pecado, escutai com bondade as preces desta vossa serva, que humildemente Vos suplica pela saúde do fi lho que vai nascer, e concedei-lhe um parto feliz, para que, entrando seu fi lho na comunidade dos fi éis, se dedique plenamente ao vosso serviço e alcance a vida eterna. Por Nosso Senhor. R. Amen. 229. Depois da oração de bênção, o ministro convida todos os presentes a invocar a protecção da Virgem Santa Maria, o que pode ser feito oportunamente pela recitação ou canto da antífona: À vossa protecção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas nas nossas necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita. Em vez desta súplica, podem também dizer-se outras preces: p. ex., a antífona Alma Redemptoris Mater (Santa Mãe do Redentor); ou Ave Maria; ou Salve Regina (Salve, Rainha). CONCLUSÃO 230. Então o ministro ___ se é sacerdote ou diácono, voltado para a mulher ___ conclui a celebração, dizendo, depois do convite Inclinai-vos para receber a bênção ou outro: Deus, fonte e origem de toda a vida, te proteja com a sua bondade. R. Amen. BÊNÇÃO DA MULHER ANTES DO PARTO 86 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS Ele confi rme a tua fé, fortaleça a tua esperança e aumente cada vez mais a tua caridade. R. Amen. No momento do parto, Ele atenda as tuas súplicas e te conforte com a sua graça. R. Amen. Em seguida, abençoa todos os presentes, dizendo: E a vós todos aqui presentes, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. R. Amen. 231. Se o ministro é leigo, implora a bênção do Senhor sobre a mulher e todos os presentes, benzendo-se e dizendo: Deus, que pelo parto da Virgem Maria anunciou e deu ao género humano a alegria da salvação eterna, nos guarde e nos abençoe. R. Amen. B. FORMA BREVE 232. O ministro diz: V. O nosso auxílio vem do Senhor. Todos respondem: R. Que fez o céu e a terra. 89 Todos respondem: Bendito seja Deus para sempre. ou Amen. 241. Então o ministro exorta a mulher e todos os presentes para receberem a bênção, dizendo estas palavras ou ou tras semelhantes: A comunidade cristã já recebeu com grande alegria o fi lho que deste à luz. Na celebração do seu Baptismo rezámos também por ti, para que, consciente do dom recebido e da responsabi lidade que assumiste na Igreja, proclames a grandeza do Senhor com a Virgem Santa Maria. Agora, com muita alegria desejamos tomar parte contigo na acção de graças, invocando sobre ti a bênção de Deus. LEITURA DA PALAVRA DE DEUS 242. O leitor ou um dos presentes ou o próprio ministro lê um texto da Sagrada Escritura. 1 Sam 1, 20-28: «O Senhor ouviu a minha súplica» Escutai, irmãos, as palavras do Primeiro Livro de Samuel Naqueles dias, Ana concebeu e, passado o seu tempo, deu à luz um fi lho, a quem pôs o nome de Samuel, dizendo: «Eu o pedi ao Senhor». Elcana, seu marido, foi ao santuário, com toda a sua família, para oferecer ao Senhor o sacrifício anual e cumprir o seu voto. Mas Ana não foi, dizendo ao marido: «Só irei quando o menino estiver desmamado; então o levarei para o apresentar ao Senhor e lá fi cará para sempre». Disse-lhe Elcana, seu marido: «Faz como te parecer melhor; fi ca até que o tenhas desmamado. E que o Senhor confi rme a tua promessa». Ela fi cou em casa e aleitou o seu fi lho, até que o desmamou. Depois de o ter desmamado, tomou-o consigo e, levando um novilho de três anos, três medidas de farinha e um odre de vinho, conduziu-o à casa do Senhor em Silos. O menino era ainda muito pequeno. Imolaram o touro e apresentaram o menino a Heli. Ana disse-lhe: «Ouve, meu senhor. Por tua vida, eu sou aquela mulher que esteve aqui orando ao Senhor na tua presença. Eis o menino por quem orei: o Senhor ouviu a minha súplica. Portanto, também eu o ofereço para que seja consagrado ao Senhor todos os dias da sua vida». E adoraram o Senhor. BÊNÇÃO DA MULHER DEPOIS DO PARTO 90 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS 243. Ou 1 Sam 2, 1-10: Oração de Ana Apêndice, pag. 594. Lc 1, 67-79: «Bendito seja o Senhor» Apêndice, pag. 662. 244. Conforme as circunstâncias, pode dizer-se ou cantar-se um salmo responsorial ou outro cântico apropriado. Salmo 127(128), 1-5a (R. 3c) R. Os teus fi lhos serão como rebentos de oliveira ao redor da tua mesa. Feliz de ti, que temes o Senhor e andas nos seus caminhos. Comerás do trabalho das tuas mãos, serás feliz e tudo te correrá bem. R. Tua esposa será como videira fecunda, no íntimo do teu lar; teus fi lhos como rebentos de oliveira, ao redor da tua mesa. R. Assim será abençoado o homem que teme o Senhor. De Sião te abençoe o Senhor: vejas a prosperidade de Jerusalém todos os dias da tua vida, e possas ver os fi lhos dos teus fi lhos. R. 245. Depois da leitura, o ministro explica brevemente o texto da Sagrada Escritura, para que a mãe e os presentes dêem graças a Deus pelo dom recebido e para que todos, na me dida em que corresponde a cada um, assumam a grande res ponsabilidade da educação da criança. ACÇÃO DE GRAÇAS 246. Segue-se a oração comum de acção de graças. Das invoca ções aqui propostas, o ministro pode escolher as que pa recerem mais apropriadas ou acrescentar outras mais direc tamente relacionadas com as circunstâncias peculiares da mulher ou do momento. 91 Pela nova vida que fl oresceu nesta família, dêmos graças ao Senhor, dizendo: R. Nós Vos damos graças, Senhor. Pela felicidade que destes a esta mãe, concedendo-lhe um fi lho: R. Pela saúde corporal que destes à mãe e ao fi lho: R. Pelo sacramento do Baptismo recebido, pelo qual fi zestes desta criança templo do Espírito Santo: R. Pela serena alegria que derramastes no coração de todos com o nascimento desta criança: R. Por todos os benefícios que incessantemente nos concedeis, Pai santo: R. 247. Em seguida todos cantam ou recitam o Magnifi cat (n. 1009, pag. 385). Podem também utilizar-se outros hinos que exprimam a acção de graças. ORAÇÃO DE BÊNÇÃO 248. Em seguida o ministro ___ de braços abertos, se é sacerdote ou diácono; de mãos juntas, se é leigo ___ diz a oração de bênção: Deus, criador e protector da vida humana, que Vos dignastes dar a esta vossa serva a alegria da maternidade, recebei benignamente os nossos louvores e ouvi com bondade as nossas súplicas: Guardai de todo o mal a mãe e o fi lho, acompanhai-os sempre nos caminhos desta vida, até que um dia sejam por Vós recebidos na felicidade da morada celeste. Por Nosso Senhor. R. Amen. BÊNÇÃO DA MULHER DEPOIS DO PARTO 94 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS Lc 1, 68-69 Bendito o Senhor Deus de Israel, que visitou e redimiu o seu povo e nos deu um Salvador poderoso na casa de David, seu servo. 1 Tess 5, 18 Dai graças em todas as circunstâncias, pois é esta a vontade de Deus em Cristo Jesus a vosso respeito. 256. Em seguida o ministro ___ de braços abertos, se é sacerdote ou diácono; de mãos juntas, se é leigo ___ diz a oração de bênção: Deus, Pai santo, de quem descem todas as bênçãos e para quem sobe a nossa oração quando Vos bendizemos, concedei que esta mãe, confi ada na vossa bênção, se mostre sempre agradecida pelos vossos benefícios e tanto ela como seu fi lho se alegrem com a vossa protecção em toda a sua vida. Por Nosso Senhor. R. Amen. FÓRMULA BREVE 257. Conforme as circunstâncias, o sacerdote ou o diácono pode utilizar a seguinte fórmula breve de bênção: O Senhor Deus omnipotente, que alegrou o mundo com o nascimento temporal de seu Filho, te abençoe para que te alegres sempre no Senhor pelo nascimento do teu fi lho. R. Amen. 95 VIII. BÊNÇÃO DAS PESSOAS IDOSAS QUE NÃO SAEM DE CASA PRELIMINARES 258. As pessoas idosas cujas forças se vão debilitando, tanto as que vivem em casa como as que vivem em alguma residência hospitalar, precisam da ajuda fraterna, para que se sintam perfeitamente integradas na família e na comu- nidade eclesial. A intenção desta bênção é conseguir que os idosos recebam dos irmãos o testemunho de respeito e agradecimento, quando damos graças a Deus, juntamente com eles, pelos benefícios que d’Ele receberam e pelas boas obras que com o seu auxílio praticaram. 259. Este rito de bênção pode ser utilizado por um sacerdote ou um diácono ou também por um leigo, que poderão adaptar a celebração às circunstâncias de cada caso, conservando sempre a sua estrutura e os seus elementos principais. 260. A bênção das pessoas idosas pode ser celebrada também, seleccionando alguns elementos deste rito, como se indica adiante nos nn. 277-285 (pp. 102- -105), ou ao fi m da Missa, ou quando se leva a Santíssima Eucaristia aos idosos que não podem sair de casa, inclusivamente quando é levada por um acólito ou outro ministro extraordinário da Sagrada Comunhão, dele gado para o efeito segundo as normas do direito, utilizand o os leigos os ritos e textos para eles previstos. 261. Para abençoar um ou dois idosos noutra celebração de bên ção, pode utilizar-se a fórmula breve indicada no n. 289 (pag. 106). A. CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO RITOS INICIAIS 262. Reunida a família ou a comunidade dos fi éis, o ministro diz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Todos se benzem e respondem: Amen. BÊNÇÃO DAS PESSOAS IDOSAS 96 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS 263. Em seguida o ministro, se é sacerdote ou diácono, saúda os idosos e todos os presentes, dizendo: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco. ou outras palavras apropriadas, de preferência tomadas da Sagrada Escritura. Todos respondem: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. ou de outro modo apropriado. 264. Se o ministro é leigo, saúda os idosos e todos os presentes, dizendo: Irmãos, bendigamos a Jesus Cristo Nosso Senhor, que, ao ser recebido no templo pelo santo velho Simeão, enquanto o ancião O levava em seus braços, era Ele que guiava o venerável ancião. Todos respondem: Bendito seja Deus para sempre. ou Amen. 265. Então o ministro prepara os idosos e todos os presentes para receberem a bênção, dizendo estas palavras ou outras semelhantes: O tempo da velhice é um dom de Deus, que deve ser recebido com gratidão. Estes nossos irmãos, já avançados em idade, podem transmitir- -nos as riquezas da experiência e da vida cristã. Em união com eles dêmos graças a Deus e imploremos para eles o au xílio divino, para que se fortaleça a sua esperança e confi ança. 99 R. Não nos abandoneis, Senhor. Deus de misericórdia, que revelastes o vosso Filho a Simeão e Ana, que esperavam a redenção de Israel, ___ fazei que estes vossos servos vejam com os olhos da fé a vossa salvação e se alegrem com a consolação do Espírito Santo. R. Vós que por meio do vosso Filho prometestes alívio e paz a todos os que no mundo estão cansados e oprimidos, ___ fazei que estes vossos servos levem com paciência todos os dias a sua cruz. R. Vós que a todos mostrais a vossa infi nita bondade e generosidade, ___ fazei que a estes vossos servos nunca lhes falte a devida consolação e afabilidade dos seus parentes e amigos. R. Vós que a ninguém privais do vosso amor paterno e amais com especial predilecção os mais humildes, ___ fazei que na sociedade humana seja verdadeiramente reconhecida e fi rmemente respeitada a dignidade dos anciãos. R. ORAÇÃO DE BÊNÇÃO 271. Então o ministro ___ se é sacerdote ou diácono, estendendo as mãos sobre todos os idosos simultaneamente ou sobre cada um deles individualmente, ou traçando o sinal da cruz sobre a fronte de cada um; se é leigo, de mãos juntas ___ diz a oração de bênção: Senhor nosso Deus, que concedestes a estes vossos servos, entre as vicissitudes da sua vida, a graça de esperar sempre em Vós e de saborear e ver como sois bom, nós Vos bendizemos pelos dons abundantes que de Vós receberam ao longo de tantos anos e para eles pedimos a vossa contínua protecção, BÊNÇÃO DAS PESSOAS IDOSAS 100 BÊNÇÃOS QUE SE REFEREM ÀS PESSOAS para que vivam na alegria da juventude de espírito sempre renovada, gozem de vigor corporal e procurem, com o seu modo de proceder, dar a todos um belo testemunho. Por Nosso Senhor. R. Amen. 272. Ou Deus eterno e omnipotente, em quem vivemos, nos movemos e existimos, nós Vos bendizemos e damos graças porque concedestes a estes vossos servos longos anos de vida com a perseverança na fé e nas boas obras. Concedei-lhes agora, Senhor, que, confortados pela caridade fraterna, sejam alegres na saúde e não se deprimam na doença, de modo que, fortalecidos pela vossa bênção, dediquem confi adamente ao vosso louvor o tempo da sua velhice. Por Nosso Senhor. R. Amen. 273. Ou Senhor Deus omnipotente, que concedestes a estes vossos servos uma longa velhice, derramai sobre eles a vossa bênção e fazei-lhes sentir a vossa presença consoladora, de modo que, ao recordar o passado, sejam confortados pela vossa misericórdia e, ao olhar para o futuro, perseverem fi rmemente na santa esperança. Por Nosso Senhor. R. Amen. 101 CONCLUSÃO 274. Então o celebrante, se é sacerdote ou diácono, diz, voltado para os idosos, o convite Inclinai-vos para receber a bênção ou outro semelhante e, de braços abertos, acrescenta: Nosso Senhor Jesus Cristo esteja sempre convosco e vos defenda. R. Amen. Nosso Senhor Jesus Cristo guie todos os vossos passos e vos proteja de todos os perigos. R. Amen. Nosso Senhor Jesus Cristo vele por vós, vos conserve e vos abençoe. R. Amen. Por fi m abençoa todos os presentes, dizendo: E a vós todos aqui presentes, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. R. Amen. 275. Se o ministro é leigo, implora a bênção do Senhor sobre os idosos e todos os presentes, benzendo-se e dizendo: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna. R. Amen. 276. É conveniente terminar a celebração com um cântico apro priado. BÊNÇÃO DAS PESSOAS IDOSAS
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