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Guias e Dicas
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relatorio 3, Notas de aula de Ciências Biologicas

Relatório de aula prática Tema: Células Vegetais

Tipologia: Notas de aula

2010

Compartilhado em 10/11/2010

michele-da-rosa-dos-santos-9
michele-da-rosa-dos-santos-9 🇧🇷

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Baixe relatorio 3 e outras Notas de aula em PDF para Ciências Biologicas, somente na Docsity! UF GD Universidade Federal da Grande Dourados Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais Disciplina de biologia celular – prática Prof.º Dr.º Marcos Gino Fernandes Aluna: Michele da Rosa dos Santos Relatório de aula prática Tema: Células Vegetais Prática – Estudo de células da epiderme do catafilo de Allium cepa (cebola) Objetivos: • Conhecer a morfologia de uma célula eucariótica vegetal. • Realizar a coloração de células vegetais. • Diferenciar material corado e não corado. • Observar núcleo, citoplasma e parede celular. Introdução: Célula As células eucarióticas dividem-se em duas categorias: células animais (anexo fig.3) e células vegetais. Apesar das diferenças estruturais entre as células animais e vegetais, ambas possuem: membrana celular, citoplasma e núcleo. A membrana celular limita exteriormente o citoplasma, separando o meio intracelular do meio extracelular. No citoplasma encontram-se diversas organelas. O núcleo está rodeado pelo citoplasma, e no seu interior encontra-se o material genético que contém informações importantes para o funcionamento da celular. As células vegetais possuem organelas únicas, como por exemplo: a parede celular, os cloroplastos e os vacúolos que existem em menor número do que na célula animal, mas são de maiores dimensões. Coloração A coloração é uma técnica importante para o estudo das células ao Microscópio Ótico, porque cada constituinte celular tende a absorver um determinado corante, evidenciando assim uma determinada estrutura. O vermelho neutro é um corante vital, que usado em baixa concentração, penetra a célula sem a matar, corando o vacúolo de vermelho e mantendo o citoplasma e os organitos incolores. O azul metileno é um corante vital que atua sobre o núcleo, corando-o de azul. A água iodada é um corante não vital que evidencia várias estruturas celulares. A água destilada não tem qualquer efeito nas estruturas das células. Quando se observam ao microscópio óptico, a preparação de material biológico fresco pouco se distingue da estrutura interna das células, ao contrário do que acontece no microscópio eletrônico. As diferentes estruturas celulares apresentam pouco contraste óptico, isto é, têm um determinado grau de transparência à luz, de modo que, aparentemente, o conteúdo celular é homogêneo, por isso temos de recorrer a estratégias que permitam melhor visualização do conteúdo celular. Para superar este problema os citologistas (cientistas que estudam a célula) desenvolveram técnicas de coloração que consistem em mergulhar a célula numa substância denominada corante, capaz de tingir diferencialmente uma ou mais partes celulares. No microscópio eletrônico não se usam corantes porque a imagem obtida é sempre a preto e branco. Material: • Catáfilo de cebola. • Placa de Petri. • Lâmina e lamínula. • Lugol ou cloreto de zinco iodado. • Papel absorvente. • Conta-gota ou pipeta. • Pinça. Procedimento A: I. Destacou-se um pedaço da epiderme do catáfilo da cebola (de preferência a parte interna). II. Distendeu-se o material sobre uma com auxílio de um pincel. III. Pingou-se uma gota de água sobre o material distendido. IV. Iniciou-se a coloração da lamínula em posição de 45° com relação à lamínula e foi se abaixando lentamente até que a mesma ficou totalmente sobre a lâmina, evitando formação de bolhas. V. Ouve excesso de líquido, retirou-se com papel absorvente, para manter a lamínula fixa. _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ Procedimento B: _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ 100x ____________________________________ ____________________________________ 10/0.25 _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ 400x _____________________________________ _____________________________________ 40/0.65 _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ Discussão: 1) Quais as estruturas das células da epiderme da cebola que puderam ser observadas? R.: Núcleo, nucléolo, núcleo plasma, Leucoplasto, citoplasma e parede celular. 2) Quais as diferenças das células coradas e não coradas? R.: Células coradas são de fácil visualização, pois estruturas estão evidenciadas; as não coradas tem-se uma ser ta dificuldade, para se ver de ser feito um certo jogo de luz com diafragma para que a iluminação não seja muito intensa. 3) A observação das células é melhor quando estão coradas ou não coradas? Por quê? R.: Coradas. A grande maioria das estruturas e teciduais é transparentes, incolores e com índice de refração muito próximo, o que dificulta a sua observação. Daí a necessidade da utilização de corantes histológicos que evidenciem tais estruturas. As técnicas procuram basicamente, associar o caráter básico ou ácido do corante a ser utilizado ao do material a ser evidenciado. Desta maneira cria-se o agrupamento químico responsável pela cor ou grupamento cromóforo. Portanto, as moléculas ácidas como o DNA e o RNA, por exemplo, são estruturas basófilas. As estruturas ricas em grupamentos básicos, proteínas, por exemplo, são acidófilas, por terem afinidade por corantes ácidos. 4) Com que finalidade são usados os corantes? Quando seu uso é dispensado? R.: É necessário usar corantes na observação de células ao Microscópio Óptico, porque estes evidenciam determinadas estruturas das células; O soluto de Lugol esse por sua vez evidência os elementos celulares em preparações extemporâneas, cora o amiloplasto, já que é um corante que cora o amido. São dispensáveis quando as células possuem cromoplastos sejam eles Eritroplasto, Xantoplasto, Cloroplasto, Feoplastos, Rodoplastos. 5) Qual a diferença de corante supra-vital, vital, e não vital? R.: Supra-vital: observação da célula após tratamento com substâncias químicas que não decomponham as células, deixando-as vivas. Para realizar preparações temporárias utilizam-se corantes vitais porque podem ser usados em células vivas sem as matarem. Estão em concentrações muito baixas (0,01%), a fim de diminuir a toxicidade nas células. Os corantes podem ser vitais ou não vitais, conforme permitam colorar células vivas e mantê-las assim ou não. O mesmo corante pode ser vital ou não, dependendo da concentração em que se encontra. Ex.: Azul de metileno – pode ser um corante vital se estiver em baixa concentração. O soluto de lugol é um corante não vital, pois mata rapidamente o material biológico. A coloração das células deve-se sobre tudo à combinação dos corantes com as proteínas, dependendo por tanto da sua carga elétrica e pH. Por esta razão, o fato de os corantes poderem corar especificamente uma organela e não outro (corantes seletivos) está relacionado com a diferença de cargas elétricas existente entre as proteínas dos diferentes organelas celulares, tendo os corantes uma especificidade para determinada carga elétrica ou pH, que permita atração pelo seu próprio e que ocorram ligações químicas.
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