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Guias e Dicas
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Manual de Administração Rural, Manuais, Projetos, Pesquisas de Engenharia Agronômica

Administração Rural

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010

Compartilhado em 03/11/2010

alex-leonardo-tosta-11
alex-leonardo-tosta-11 🇧🇷

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Baixe Manual de Administração Rural e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Engenharia Agronômica, somente na Docsity! eo Aga o crescimento, as mudancas e os desafios ADMINISTRAÇÃO RURAL FASUL- FAG Prof. vanderley de oliveira 2 2 SUMÁRIO Introdução Capítulo 1. GESTÃO DA PROPRIEDADE RURAL 1.1. Especificidade do Setor Rural 4 1.2. Gestão Rural 11 1.3. Indicadores Técnicos 21 1.4. Diagnóstico e Inventário 30 Capítulo 2. ENGENHARIA DO PROJETO 2.1. Custos de Produção Agropecuário 42 2.2. Estudo de Caso - Custos 51 ANEXO - Estudo de Caso: Fazenda Paraná 66 prof. Vanderley de Oliveira - fone( 45) 3054-5805 - vanderley_olivei@uol.com.br 5 5 Capítulo 1: Gestão da Propriedade Rural 1. Especificidades do setor agropecuário Objetivos específicos • Obter uma visão macroeconômica do setor rural, sua inserção no sistema global com as principais características da agropecuária; • Promover a integração e troca de experiências entre os participantes; • Saber usar a Especificidade do setor agropecuário na análise de projetos, programas e estudos do agronegócio; • Estudar os papeis de instituições públicas e privadas e as conseqüências sociais/políticas/ econômica de suas ações sobre o setor agropecuário. • Exposição dialogada sobre as atribuições de cada instituição. Introdução Nas últimas décadas do século XX o mundo enfrentou uma grande mudança. A sociedade que vinha se caracterizando pela produção em massa passa a conviver com a sociedade do conhecimento. O alto desenvolvimento das tecnologias, das comunicações, da industrialização possibilitou o movimento de globalização atingindo todos os segmentos da sociedade, em especial o agronegócios. Logo, no novo cenário internacional, é preciso aumentar a eficiência, tanto na área tecnológica quanto na gestão das atividades agropecuárias e obter uma visão macroeconômica do setor, sua inserção no sistema global com as principais características da agropecuária. Diante desta realidade será apresentados nesta unidade as principais características do setor rural e num segundo momento, aplicar os conceitos em análises de projetos, programas e estudos do agronegócios. 6 6 1. CARACTERÍSTICA DO SETOR RURAL 1.1. A PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA É REALIZADA EM CONDIÇÕES DE RISCOS E INCERTEZAS TANTO DE CLIMA; MERCADO E POLÍTICA ECONÔMICA; A produção agropecuária é realizada em condições de incertezas e riscos, pois é afetada por fatores que nem sempre são controláveis pelo produtor, tais como: • Adversidades do clima (geada, estiagem, granizo ) • Mercado interno e externo • Mudanças na legislação • Alterações na política econômica 1.2. A RENDA DO PRODUTOR É VARIÁVEL E INCERTA A produtividade e os preços dos produtos agropecuários são instáveis, tornando a renda do setor altamente variável e incerta. A produtividade, independentemente da tecnologia utilizada, depende dos fatores climáticos e os preços dependem do mercado interno e externo, afetando o planejamento financeiro da propriedade rural. 1.3. EXIGÊNCIA DE INFRA-ESTRUTURA ESPECÍFICA Cada sistema de produção exige uma infra-estrutura específica, dificultando ao produtor substituir as atividades existentes e em andamento, até mesmo ampliar ou modernizar tecnologicamente seus empreendimentos. Logo, a infra-estrutura existente é um dos principais fatores que inibem a mudança das atividades. 1.4. MAIOR PODER DE BARGANHA DOS SETORES INDUSTRIAL E COMERCIAL Poucas são as empresas que produzem e comercializam máquinas, implementos, agrotóxicos, fertilizantes, rações e medicamentos. Elas atuam em sistema, por vezes, de oligopólio, o que lhes permite aumentar o seu poder de barganha e estabelecer o preço “básico “no mercado. Também são poucas as empresas que compram a produção agropecuária (frigoríficos, indústrias de óleo, de farinha). Elas atuam, eventualmente, em oligopsônio, o que favorece a determinação de preços “teto “no mercado. Esse mecanismo, conhecido como “dupla pressão “sobre o setor agropecuário, acaba influenciando significativamente os resultados econômicos do setor, reduzindo com isso a renda líquida das atividades rurais. 7 7 atenção : O associativismo, cooperativismo e sindicalismo são instrumentos importantes para minimizar essas desvantagens dos produtores frente às indústrias e os comerciantes no mercado. 1.5. O PRODUTO AGROPECUÁRIO NÃO POSSUI DISTINÇÃO DE MARCA Os produtos agropecuários (commodities) geralmente não conseguem obter distinção de marca, pois a produção é dispersa e homogênea. 1.6. VARIAÇÃO DOS PREÇOS DOS PRODUTOS AGROPECUÁRIOS Os preços dos produtos agropecuários tendem a ser menores na época da safra e maiores na época da entressafra. Isto se explica pela grande oferta de produtos na safra, quando o produtor geralmente necessita de recursos financeiros para liquidar suas dívidas de custeio das lavouras, bem como para a manutenção familiar. E também pelo aumento da demanda pelos produtos, por indústrias processadoras, na época da entressafra quando precisam garantir seus estoques. 1.7. O PROCESSO PRODUTIVO NÃO PODE SER PARALISADO A produção agropecuária não pode ser interrompida durante o ciclo produtivo, sem causar prejuízo econômico à produção final. 1.8. OPÇÕES DE PRODUÇÃO E DE CULTIVO SÃO REGIONALIZADAS As opções de produção e de cultivo tendem a concentrar-se em determinadas regiões. Isto ocorre em função principalmente do clima, da infra-estrutura regional existente e das condições de mercado na região. 1.9. OS PRODUTOS AGROPECUÁRIOS SÃO PERECÍVEIS Todos os produtos agropecuários são perecíveis e produzidos na forma bruta, exigindo uma comercialização rápida após estarem “prontos “. Mesmo os animais, se não forem comercializados logo após atingirem o peso ideal de abate, irão consumir mais, acumulando risco e prejuízos ao produtor. 10 10 Sites importantes do Agronegócios AGRICULTURA ARMAZENAGEM MINISTÉRIO DA AGRICULTURA www.agricultura.gov.br Operações: Agronegócio = oportunidades; Comercialização = sumário; Conab = indicadores agropecuários BIOTECNOLOGIA www.biotecnologia.org.br BIOTECNOLOGIA www.cib.org.br CLIMA www.climatempo.com.br CLIMA www.impe.gov.br CLIMA www.inmet.gov.br CLIMA www.weather.com DEFENSIVOS www.andef.org.br DEFENSIVOS www.inpev.org.br PLANTIO DIRETO www.cooplantio.com.br ARMAZENS www.argebras.com.br BERNARDO www.bernardoquimica.com.br CENTREINAR www.centreinar.org.br CENTREINAR www.dea.ufv.br/centreinar CLASPAR www.pr.gov.br/claspar CONSULGRAN www.consulgran-granos.com ÉRICO WEBER www.armazenagem.com.br GRÃOS BRASIL www.graosbrasil@wnet.com.br GUIA www.guiadearmazenagem.com.br PÓS COLHEITA www.pos-colheita.com.br SEGURANÇA www.mte.gov.br UNIOESTE www.unioeste.br/agais BOLSAS DE MERCADORIAS DOWLOADS BLOMBERG www.blomberg BMF www.bmf.com.br BMM www.bbmnet.com.br Bmrs www.bmrs.com.br BUENOS AIRES www.bolcereales.com.br CHICAGO www.cbot.com KANSAS www.kcbt.com LONDRINA www.bcml.com.br NEW YORK www.nybot.com NEW YORK COTTON EXCHANGE www.nyce.com ROSARIO www.bcr.com.br GRATIS www.gratis.com.br INSTITUIÇÕES MERCADOS BANCO CENTRAL www.bcb.gov.br BANCO CENTRAL DO BRASIL www.bcb.gov.br BANCO DO BRASIL www.bb.com.br CEPEA / ESALQ www.cepea.esalq.usp.br (=preços) CNA www.cna.org.br CONAB www.conab.gov.br CONFEDERAÇÃO AGRIC. PEC. www.cna.org.br EMATER www.emater.df.gov.br EMBRAPA www.embrapa.br Epagri www.epagri.rtc-sc.br FAEP www.faep.com.br FAO www.fao.org FGV www.fgv.br (=índices) FUNDAÇ ARAUCÁRIA www.fundaçãoaraucaria.org.br GOVERNO PR www.pr.gov.br / seab IBGE www.ibge.gov.br INCEPA www.incepa.com.br INST. BRAS. MEIO AMBIENTE www.ibama.com.br IRGA www.irga.rs.gov.br MAPA www.agricultura.gov.br MINISTERIO DESENV. AGRÁRIO. www.mda.gov.br ORGANIZ. COOPERATIVAS BRASIL www.ocb.org.br ORGANIZ. COOPERATIVAS PARAN www.ocepar.org.br SEBRAE www.sebraesp.com.br SENAR www.senarpr.org.br USDA www.usda.gov USDA / produções www.faz.usda.gov USDA / publicações www.usda/.gov/ness/pubs.htm AGROLINK www.agrolink.com.br BM&F www.bmf.com.br CEPEA/USP www.cepea.esalq.usp.br CHICAGO www.cbot.com CMA www.cma.com.br Operações: www.cma.com.br/agricola/commodity.asp CONAB www.agricultura.gov.br FAEP www.faep.com.br IBGE www.ibge.gov.br SAFRAS E MERCADOS www.safras.com.br RURAL www.ruralbusines.com.br EXPORTAÇÃO www.aprendendoaexportar.gov.br EXPORTAÇÃO www.portaldoexportador.gov.br FINANÇAS valor on line www.valoronline.com.br www.msn.com.br/financas/graficos www.fgvdados.fgv.br NOTÍCIAS PECUÁRIA ESTADÃO www.agestado.com.br GAZETA www.gazetamercantil.com.br CARNE www.beefpoint.com.br CORTE www.boletimpecuário.com.br LEITE www.milkpoint.com.br SUINOS www.suino.com.br SUÍNOS www.suinos.com.br REVISTAS UNIVERSIDADES AGRINOVA www.agrinova.com.br USP www.pa.esalq.usp.br FASUL www.fasul.edu.br / caaf FAG www.fag.edu.br Fonte: Vanderley de Oliveira., 2009 11 11 1. Gestão Rural 12 12 1. 2 GESTÃO RURAL 1.1. O QUE É GESTÃO RURAL ? É a maneira mais eficiente de utilizar os recursos da Empresa Rural, conforme os objetivos de seu proprietário. 1.2. OBJETIVOS • Administrar com maior competência a mão-de-obra, a terra, as máquinas, os equipamentos e o dinheiro da propriedade; • Ajustar as tecnologias aos objetivos do produtor e de sua família; • Aumentar a renda do produtor na propriedade; • Diminuir os riscos de produção e de mercado; • Garantir um bom padrão de vida ao produtor e a sua família; • Manutenção do valor do patrimônio; • Transformar a propriedade em uma Empresa Rural 1.3. O QUE SE PODE GERENCIAR E RECURSOS NECESSÁRIOS • Área de produção: Recursos produtivos; • Área de finanças: Recursos financeiros; • Área de comercialização e marketing: Recursos mercadológicos; • Área de recursos humanos: Recursos humanos. 1.4. TAREFAS DO ADMINISTRADOR RURAL • tomar decisão sobre o quê ? produzir, baseando-se nas condições de mercado e dos recursos naturais de seu estabelecimento rural; • decidir sobre o quanto ? produzir, levando em consideração fundamentalmente a quantidade de terra de que dispõe, e ainda o capital e a mão-de-obra que pode empregar; • estabelecer o modo como ? vai produzir, a tecnologia que vai empregar ou seja, se vai mecanizar ou não a lavoura, o tipo de adubo a ser aplicado, a forma de combater as pragas e doenças, etc; • controlar a ação desenvolvida, verificando se as práticas agrícolas recomendadas estão aplicadas corretamente e no devido tempo; • avaliar os resultados obtidos na safra medindo os lucros ou prejuízos e analisando quais as razões que fizeram com que o resultado alcançado fosse diferente daquele previsto no início de seu trabalho. 1.5. ADMINISTRAÇÃO RURAL A Administração Rural é, portanto, o conjunto de atividade que facilita aos produtores rurais a tomada de decisões ao nível de sua unidade de produção, a empresa agrícola, com o fim de obter o melhor resultado econômico, mantendo a produtividade da terra. 15 15 utilização de todos os fatores de produção, com a finalidade de obter resultados econômicos satisfatórios e manter elevada a produtividade daqueles fatores. Para isso o empresário deve- se preocupar com dois aspectos: a organização e o manejo da empresa agrícola. Entende-se por organização da empresa agrícola a combinação das atividades desenvolvidas em função das características dos fatores de produção disponíveis. Isso quer dizer escolher todas as culturas e criações que serão exploradas de modo a aproveitar da melhor maneira possível a terra, as benfeitorias, as máquinas e implementos e a mão-de-obra. Um excelente exemplo de organização é o que vem ocorrendo nas empresas que cultivam trigo e soja em sucessão. Essas duas culturas permitem a utilização da terra e das máquinas e implementos em forma contínua durante o ano agrícola. Não há, por conseguinte, ociosidade na utilização desses fatores das produção. O manejo da empresa agrícola é o conjunto de medidas que deve tomar o administrador para que todas as práticas agropecuárias sejam realizadas a tempo e de maneira eficiente. Assim, as máquinas e implementos devem estar em perfeitas condições de funcionamento ao iniciar seu serviço. Os insumos (adubos, sementes, vacinas etc) devem ser adquiridos com antecedência, para evitar que, por falta no mercado, fique prejudicada a produção da empresa. O serviço dos trabalhadores deve ser controlado permanentemente para impedir que práticas mal executadas causem graves prejuízos à Empresa Rural. 1.7. CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS AGROPECUÁRIAS Segundo a INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 10, de 18 DE NOVEMBRO DE 2002 ( INCRA, 2002 ) Diário Oficial - Nº224 - Seção 1, quarta-feira, 20 de novembro de 2002 INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2002 Estabelece diretrizes para fixação do Módulo Fiscal de cada Município de que trata o Decreto n.º 84.685, de 6 de maio de 1980, bem como os procedimentos para cálculo dos Graus de Utilização da Terra - GUT e de Eficiência na Exploração GEE, observadas as disposições constantes da Lei n.º 8.629, de 25 de fevereiro de 1993. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 18 do Decreto n° 3.509, de 14 de junho de 2000, e art. 22 do Regimento Interno, aprovado pela Portaria/MDA/N° 164, de 14 de julho de 2000, resolve: Do Módulo Fiscal Art. 1.º O Módulo Fiscal expresso em hectares será fixado para cada município de conformidade com os fatores constantes do art. 4.º do Decreto n.º 84.685, de 06 de maio de 1980. § 1.º Será considerado predominante o tipo de exploração especificado na alínea ¿a¿ do art. 4º do Decreto nº 84.685 de 6 de maio de 1980, que ocorrer no maior número de imóveis. 16 16 § 2.º Para atender ao disposto nas alíneas ¿b¿, ¿c¿ e ¿d¿ do art. 4º do referido Decreto, será utilizado o módulo médio por tipo de exploração constante da Tabela III - Dimensão do Módulo por Categoria e Tipo de Exploração, da Instrução Especial INCRA n.º 5-A de 6 de junho de 1973, calculado para cada imóvel. § 3.º A fixação do Módulo Fiscal de cada município levará em conta, ainda, a existência de condições geográficas específicas que limitem o uso permanente e racional da terra, em regiões com: a) terras periodicamente alagáveis; b) fortes limitações físicas ambientais; e c) cobertura de vegetação natural de interesse para a preservação, conservação e proteção ambiental. Art. 2.º O número de Módulos Fiscais do imóvel rural de que trata o art. 4.º da Lei n.º 8.629/93, será calculado dividindo-se sua área total pelo módulo fiscal do município de sua localização, com precisão de centésimos. Parágrafo Único - No caso de imóvel rural situado em mais de um município, o número de módulos fiscais será calculado com base no Módulo Fiscal estabelecido para o município no qual estiver cadastrado, observados os critérios inerentes ao procedimento cadastral. Do Imóvel Rural Art. 3.º Para efeito do disposto no art. 4º da Lei nº 8.629/93, considera-se: I - Imóvel Rural - o prédio rústico de área contínua qualquer que seja a sua localização, que se destine ou possa destinar à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agro-industrial; II - Pequena Propriedade - o imóvel rural de área compreendida entre 1 (um) e 4 (quatro) Módulos Fiscais; III - Média Propriedade - o imóvel rural de área superior a 4 (quatro) e até 15 (quinze) Módulos Fiscais; IV - Grande Propriedade - o imóvel rural de área superior a 15 (quinze) Módulos Fiscais. Da Produtividade Art. 4.º Considera-se propriedade produtiva para fins do disposto no art. 6.º da Lei n.º 8.629/93, aquela que explorada econômica e racionalmente, atinge, simultaneamente, Grau de Utilização da Terra - GUT igual ou superior a 80% (oitenta por cento) e Grau de Eficiência na Exploração - GEE igual ou superior a 100% (cem por cento). Do Grau de Utilização da Terra Art. 5.º O Grau de Utilização da Terra - GUT, de que trata o art. 6.º da referida lei será fixado mediante divisão da área efetivamente utilizada pela área aproveitável do imóvel, multiplicando-se o resultado por cem para obtenção do valor em percentuais. § 1.º Considera-se área efetivamente utilizada para fins do disposto no § 3.º do art. 6.º da Lei n.º 8.629/93: I - as áreas plantadas com produtos vegetais; II - as áreas de pastagens nativas e plantadas, observado o índice de lotação por zona de pecuária, constante da Tabela n.º 5 em anexo; III - as áreas de exploração extrativa vegetal ou florestal, observados os índices de rendimento constantes da Tabela n.º 3 em anexo, respeitada a legislação ambiental; IV - as áreas de exploração florestal nativa, observadas as condições estabelecidas no plano de exploração devidamente aprovado pelo órgão federal competente; e V - as áreas sob processo técnico de formação e ou recuperação de pastagens e de culturas permanentes, tecnicamente conduzidas e devidamente comprovadas mediante apresentação da documentação pertinente e do respectivo termo de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, desde que satisfeitas as seguintes condições: a) no caso de processo técnico de formação de pastagens que as áreas tenham sido submetidas a tratos culturais adequados, com o plantio ou semeadura de forrageiras; b) no caso de processo técnico de formação de culturas permanentes que as áreas tenham sido submetidas a tratos culturais adequados, com o plantio ou semeadura de culturas consideradas permanentes, ou seja, aquelas com ciclo vegetativo superior a 12 (doze) meses; c) no caso de processo técnico de recuperação de pastagens que as áreas tenham sido submetidas a tratos culturais adequados, visando restaurar a capacidade de suporte do pasto ou a produção de massa verde; d) no caso de processo técnico de recuperação de culturas permanentes que as áreas tenham sido submetidas a tratos culturais adequados, que possibilitem restabelecer os níveis de rendimentos econômicos aceitáveis. § 2.º No caso de consórcio ou intercalação de culturas, considera-se efetivamente utilizada a área total do consórcio ou de intercalação. § 3.º A área efetivamente utilizada com pecuária será a menor entre a área declarada e a obtida pelo quociente entre o número total de Unidades Animais - UA do rebanho e o índice de lotação mínimo constante da Tabela n.º 5, observada a Zona de Pecuária - ZP do município de localização do imóvel. § 4º O número total de Unidades Animais - UA do rebanho, será obtido multiplicando-se o número de cabeças de cada categoria existentes no imóvel pelo correspondente fator de conversão constante da Tabela n.º 6 em anexo, encontrando-se o número de Unidades Animais de cada categoria. A soma dos resultados então obtidos corresponderá ao número total de Unidades Animais - UA. § 5º A área efetivamente utilizada com exploração extrativa vegetal ou florestal, será a menor entre a área declarada e a obtida pelo quociente entre a quantidade colhida e o índice de rendimento mínimo por hectare para cada produto, constante da Tabela n.º 3 em anexo. § 6.º Será considerada efetivamente utilizada independentemente do índice de rendimento mínimo por hectare, a área coberta com floresta nativa desde que explorada de conformidade com as condições estabelecidas no Plano 17 17 de Manejo Florestal Sustentado de Uso Múltiplo, devidamente aprovado pelo órgão federal competente, ou por órgãos afins, que estejam credenciados por força de convênio ou de qualquer outro instrumento similar. Art. 6.º Consideram-se áreas não aproveitáveis para fins do disposto na Lei n.º 8.629/93: I -ocupadas com construções e instalações, excetuadas aquelas destinadas a fins produtivos, tais como estufas, viveiros, sementeiros, tanques de reprodução e criação de peixes e outros similares. II -comprovadamente imprestáveis para qualquer tipo de exploração agrícola, pecuária, florestal ou extrativa vegetal; III - sob efetiva exploração mineral; IV - protegidas por legislação ambiental e as de efetiva preservação permanente nos termos da lei; Art. 7.º A área aproveitável do imóvel será aquela correspondente à diferença entre sua área total e sua área não aproveitável. Art. 8.º Para os efeitos desta Instrução Normativa não poderão ser consideradas como áreas efetivamente utilizadas e nem como áreas não aproveitáveis: I - as áreas protegidas por legislação ambiental que estejam sendo utilizadas em desacordo com as disposições legais a que estiverem submetidas; e II - as áreas com projeto de lavra mineral não exploradas efetivamente com atividades minerais e que não estejam sendo utilizadas para fins agropecuários, desde que não haja impedimento de natureza legal ou técnica. Parágrafo Único As áreas caracterizadas de conformidade com as disposições constantes deste artigo, não poderão ser utilizadas para fins de cálculo do Grau de Utilização da Terra - GUT previsto no art. 5.º, tampouco como subtraendo do cálculo da área aproveitável total do imóvel, definido no art. 7º. Do Grau de Eficiência na Exploração Art. 9.º O Grau de Eficiência na Exploração - GEE de que trata o art. 6.º da Lei n.º 8.629/93, será obtido de acordo com a seguinte sistemática: I - para os produtos vegetais, divide-se a quantidade colhida de cada produto pelos respectivos índices de rendimento, constantes da Tabela n.º 1 em anexo; e II - para os produtos extrativos vegetais e florestais, divide-se a quantidade colhida de cada produto pelos respectivos índices de rendimento, constantes da Tabela n.º 2 em anexo; III - para apuração do rebanho, divide-se o número total de Unidades Animais - UA do imóvel, pelo índice de lotação constante da Tabela n.º 4 em anexo, observada a Zona de Pecuária - ZP do município de localização do imóvel; IV - para as áreas sob processo técnico de formação, recuperação ou de renovação de pastagens tecnicamente conduzidas e devidamente comprovadas mediante apresentação da documentação pertinente e do respectivo termo de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, adotar-se-ão essas áreas como resultado do cálculo previsto no inciso III deste artigo; V - para as áreas sob processos técnicos de formação ou recuperação de culturas permanentes tecnicamente conduzidas e devidamente comprovadas mediante apresentação da documentação pertinente e do respectivo termo de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, adotar-se-ão essas áreas como resultado do cálculo previsto no inciso I deste artigo; VI - para os produtos que não tenham índices de rendimento prefixados, adotar-se-á a área plantada com tais produtos como resultado do cálculo previsto no inciso I deste artigo; e VII - o somatório das áreas calculadas na forma dos incisos I, II, III, IV, V e VI deste artigo, dividido pela área efetivamente utilizada de cada imóvel e multiplicada por 100 (cem), determina o Grau de Eficiência na Exploração - GEE. § 1.º - A quantidade colhida dos produtos vegetais e dos produtos extrativos vegetais ou florestais, proveniente da utilização indevida de áreas protegidas pela legislação ambiental, observado o disposto no art. 8.º inciso I desta Instrução, não será considerada para efeito de cálculo do GEE previsto nos incisos I e II deste artigo; § 2.º - Existindo área de pastagem plantada ou de pastagem nativa indevidamente utilizada pelo efetivo pecuário do imóvel inserida em área protegida por legislação ambiental, observado o disposto no art. 8º, inciso I desta Instrução, o número total de Unidades Animais - UA a ser considerado para efeito de cálculo do GEE previsto no inciso III deste artigo, será o menor entre: a)o calculado na forma do § 4.º do art. 5.º desta Instrução; e b)o resultado da multiplicação da área efetivamente utilizada com pecuária, calculada na forma do § 3.º do art. 5.º desta Instrução por 3 (três) vezes o Índice de Lotação em UA constante na Tabela n.º 4 em anexo, observada a Zona de Pecuária - ZP do município de localização do imóvel. Art. 10 Não perderá a qualificação de propriedade produtiva o imóvel rural que por razões de força maior, caso fortuito, ou de renovação de pastagens tecnicamente conduzida e desde que devidamente comprovado pelo órgão competente, deixar de apresentar no ano respectivo os Graus de Eficiência na Exploração, exigidos para a espécie. § 1.º Considera-se caso fortuito ou de força maior, a ocorrência de intempéries ou de calamidades que resultem na frustração de safras ou na destruição de pastos, desde que tais fatos sejam devidamente comprovados pelo INCRA. 20 20 Analisaremos, a seguir, as vantagens das empresas diversificadas e das especializadas. Vantagens da especialização: a) O princípio da vantagem comparativa indica que cada propriedade deve dedicar-se à linha de exploração que melhor se adapte ao local do ponto de vista econômico, tendo em vista a obtenção de lucros máximos. b) A especialização favorece o desenvolvimento da habilidade do homem para efetuar determinados serviços, e, portanto, aumenta sua eficiência. É verdade que as atividades agrícolas oferecem pouca oportunidade para uma especialização profunda. Mesmo que o agricultor se dedique a uma só linha de exploração deve executar diferentes tarefas no decorrer do ano. Mas também é certo que quanto maior o número de linhas de exploração existentes na empresa, menores serão as facilidades para que o agricultor desenvolva maior habilidade e eficiência. c) a especialização permite uma melhor aplicação do capital. Se numa fazenda só se cultiva arroz será possível adquirir maquinaria eficiente investindo uma quantidade moderada de capital por hectare de cultura. O aumento do número de linhas de exploração tende a tomar a área dedicada a cada cultura insuficiente para permitir o uso de máquinas de grande capacidade. d) a especialização facilita a administração da empresa. Vantagens da diversificação: a) diversificação, através da adequada combinação de linhas de exploração principais, complementares e suplementares, determina o uso mais completo dos recurso disponíveis. Assim, a diversificação favorece o uso mais contínuo da mão-de-obra, evitando o problema social e econômico do desemprego estacional (caso do volante ou safreiro). b) a diversificação reduz os riscos devidos a preços desfavoráveis e a condições meteorológicas prejudiciais. c) permite rotação de culturas 1. 21 21 1.3. Indicadores Técnicos: Produtividade e Desempenho Indicadores Técnicos 22 22 1.9.1. FATOR TERRA O fator de produção: terra, constitui a base sobre a qual se exercem as atividades dos demais recursos de produção, sendo renováveis ou não os recursos naturais e são aproveitados pelo homem na sua forma bruta, primitiva ou os transformam em instrumentos para continuidade do processo de produção. O fator terra engloba todos os recursos e condições existentes na natureza, por isso a necessidade sobre as potencialidades de sua exploração e o domínio de processos de reposição e reciclagem, a verificação de uma propriedade agrícola é a determinação da capacidade de uso dos solos disponíveis, sendo analisado de forma completa, fertilidade, textura, profundidade, declive, erosão e demais indicadores edafológicos, para que desse modo tenha sustentabilidade e haja um crescimento ainda maior no agronegócios. Atualmente, tem contribuído decisivamente como a base e sucesso do empreendimento 1.9.2. TAMANHO OU VOLUME DO NEGÓCIO AGRÍCOLA A medida do tamanho ou volume do negócio agrícola, deve-se considerar a finalidade da análise e o tipo de exploração agrícola. A área total, deve ser representada em hectares e indica o número que a propriedade apresenta em seu inventário. Na área cultivada total, refere-se ao total de hectares cultivados durante o ano. Quando a empresas rurais apresenta criação de animais como fonte de renda, deve ser representada, como exemplo: - número de frangos para uma granja avícola - número de vacas por granja leiteira - número de suínos por granja de suínos - número de unidades-animais (UA): utilizada em empresas onde se criam vários tipos de animais. É necessário determinar critérios para estabelecer a equivalência e um animal como base. O critério pode ser por exemplo, a quantidade de ração consumida. Já há uma pré-definição de UA: vacas com mais de 2 anos: 1,00 UA; vacas de 1 a 2 anos: 0,70 UA;vacas de 6 meses a 1 ano: 0,50 UA; vacas de 3 a 6 meses: 0,25 UA; suínos com mais de 6 meses: 0,30 UA; suínos de 3 a 6 meses: 0,20 UA; galinhas: 0,01 UA; ovinos adultos: 0,20 UA; 25 25 EXERCÍCIO : APRESENTAR OS INDICADORES DE PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA (= ÚLTIMA SAFRA AGRÍCOLA DO MUNICÍPIO EM ESTUDO ) Rendimento por hectare ÍNDICES Unidade Menor Médio Maior Empresa SOJA Kg MILHO NORMAL Kg MILHO SAFRINHA Kg TRIGO Kg ALGODÃO Kg CAFÉ Kg ARROZ SEQUEIRO Kg ARROZ IRRIGADO Kg GIRASSOL Kg SORGO Kg CANA ( 4 CORTES MÉDIA ) Ton CANA ( ANO/MEIO: 1ºCORTE ) Ton FEIJÃO ( ÁGUAS ) Kg FEIJÃO ( SECA ) Kg FEIJÃO ( IRRIGADO ) Kg LARANJA ( CX de 40,8 Kg ) Cx FUMO Kg * Índices: Menor; Médio e Maior = Maior atingido/região INDICADORES DE PRODUTIVIDADE DA AGRICULTURA NACIONAL; PARANAENSE ; REGIONAL E EMPRESA – ÚLTIMA SAFRA Rendimento por hectare ÍNDICES Unidade Nacional Paraná Região Empresa SOJA Kg MILHO NORMAL Kg MILHO SAFRINHA Kg TRIGO Kg PRODUÇÃO DE SOJA NOS EUA, BRASIL, ARGENTINA E PARANÁ - ATUAL PAÍS PRODUÇÃO (mil t ) PRODUTIVIDADE (kg/ha ) Participação na produção mundial % EUA BRASIL ARGENTINA PARANÁ Fonte: USDA, Conab e Seab PR – Estimativa para a safra 26 26 1.9.4. INDICADORES AGROPECUÁRIOS EXEMPLO: BOVINOCULTURA DE CORTE e LEITE – PROGRAMA DE DESEMPENHO PECUÁRIO (= FAEP / 2004 ) Objetivo: Excelência na produção de leite e carne paranaense BOVINOCULTURA DE CORTE Indicador Referência Atual Meta TAXA DE NATALIDADE MORTALIDADE NO 1 º CRIA TAXA DE LOTAÇÃO DE PASTAGENS IDADE MÉDIA 1 º CRIA INTERVALO ENTRE PARTOS PRODUÇÃO DE CARNE IDADE DE ABATE RENDIMENTO DE CARCAÇA PESO DE CARCAÇA TAXA DE DESFRUTE 55 % 3 a 5 % 1,4 U.A. 48 meses 14,5 meses 75 kg/ha/ano 48 meses 52 % 225 kg 20 % 75 % 2 % 4 U.A 24 meses 12 meses 200 Kg/ha/ano 24 a 15 meses › 54 % 250 kg 30 % BOVINOCULTURA DE LEITE Fonte: FAEP/SENAR – Boletim Informativo n º 780 de 10/10/2003. Indicador Referência Atual Meta VACAS LACTAÇÃO / VACAS TOTAL VACAS LACTAÇÃO / REBANHO IDADE MÉDIA 1 º CRIA INTERVALO ENTRE PARTOS PRODUÇÃO MÉDIA / VACAS CONTAGEM BACTERIANA CÉLULAS SOMÁTICAS TEOR DE PROTEÍNAS TEOR DE GORDURA 60 % 30 % 30 meses 15 meses 1.600 LT/vaca/ano 750.000 › 70 % › 50 % 24 meses 13 › 4.000 LT/ANO ‹ 150 ml - de 300.000 › 3,4 % › 3,9 % 27 27 1.9.6. TABELAS DE CONVERSÕES DE UNIDADES Distância l polegada 2,54 centímetros 1 milímetro 0,03937 polegadas 1 pé 0,3048 metros 1 centímetro 0,3937 polegadas 1 jarda 0,9144 metros 1 metro 1,094 jardas l milha 1,6093 quilômetros 1 quilômetro 0,6214 milhas 1 milha náutica 1,8532 quilômetros 1 quilômetro 1,539 milhas náuticas Superfície / Área 1 polegada quadrada 6,4516 centímetros 1 centrímetro quadrado 0,1550 polegadas 1 pé 0,0929 metros 1 metro 10,76 pés 1 jarda 0,8361 metros 1 metro 1,196 jardas 1 acre 0,407 hectare 1 hectare 2,4711 acres 1 alqueire 110 m x 220 m 2,42 hectare 1 hectare 0,00386 milhas 1 alqueirão 220 m x 440 m 9,68 hectare 1 milha 259,0 hectare 1 hectare 10.000 m2 1 litro 0,06 hectare 11 x 55 metros 5 x 25 braças Volume / Capacidade 1 polegada cúbica 16,387 centímetros 1 centímetro cúbico 0,061 polegadas 1 pé 0,0283 metros 1 decímetro 0,035 pés 1 jarda 0,746 metros 1 metro 1,308 jardas Medidas Sistema Imperial para métrico Sistema dos EUA para métrico 1 pint 0,551 litros 1 US pint (EUA) 0,473 litros 1 quart 1,136 litros 1 US quart 0,9463 litros 1 gallon (galão ) 4,546 litros 1 US gallon 3,785 litros 1 bushel 26,369 litros 1 US bushel 35,24 litros 1 bushel ( Soja/Trigo) 60 libras 1 bushel ( Soja/Trigo) 27,216 kg l bushel ( Milho ) 56 libras 1 bushel ( Milho ) 25,401 kg Sistema de Pesos Avoirdupois 1 ounce (onça ) 28,35 gramas 1 grama 0,035 onças 1 pound (libra ) 453,59 gramas 1 quilograma 2,205 libras 1 hundred weight 45,36 quilogramas 1 tonelada 0,984 ton 1 ton 1,016 toneladas Temperatura Celsius = ( Fº - 32) : 1,8 Fahrenheit = º C x 1,8 + 32 Velocidade 1 milha por hora 1,6093 quilômetros/hor 1 pé por minuto 0,3048 metros / minuto Energia 1 Joule 0,220 calorias 1 Caloria 4,184 Joules Medidas Métricas 1 picograma = 10-12 g 1 palmo = 22 cm 1000 picogramas = 1 nanograma (ng ) 1 arroba = 14,689 kg 1000 nanogramas = 1 micrograma ( ug ) 1 alqueire mineiro = 48.400 m2 1000 microgramas = 1 miligrama (mg) 1 alqueire do norte = 27.255 m2 1000 miligramas = 1 grama (g) 1 alqueire paulista = 24.200 m2 1000 gramas = 1 quilograma ( kg ) 1 légua Sesmaria = 6.000 m ppm = mg / kg 1 légua marítima = 55.555,55 m 30 30 Diagnóstico e Inventário 31 31 1.INVENTÁRIO: CADASTRO DE EMPRESAS 1.1. Modelo Escrita Rural – Empresa EXEMPLO NOME FANTASIA ENDEREÇO BAIRRO MUNICÍPIO UF CEP FAZENDA PARANA PARANÁ Av. Iguaçu, 119 Centro TOLEDO PR 85900-970 SÍTIO CATUAÍ CATUAÍ Ramal Pimenta Novo LONDRINA PR 86900-000 FAZENDA SÃO PEDRO FSP Jd América, 200 América CASCAVEL PR 84777-000 AGROPECUÁRIA IPÊ AGROPEC Rua Bolívia, 350 Alto PALOTINA PR 87999-000 CHÁCARA BOA VISTA BOA VISTA Estrada do Sol Iguaçu JESUITAS PR 85900-000 FAZENDA LAGOA SECA LAGOA Lote 450 Canaã IBIPORÃ PR 85901-000 1.2. Cadastro das Empresas – Empresa ESTUDO NOME: ...................................................................................................................................... FANTASIA ............................................................................................................................... ENDEREÇO ............................................................................................................................ BAIRRO ................................................................................................................................... MUNICÍPIO ............................................................................................................................. NOME: ..................................................................................................................................... FANTASIA ............................................................................................................................... ENDEREÇO ............................................................................................................................ BAIRRO .................................................................................................................................. MUNICÍPIO ............................................................................................................................ NOME: ...................................................................................................................................... FANTASIA ................................................................................................................................ ENDEREÇO ............................................................................................................................. BAIRRO .................................................................................................................................... MUNICÍPIO ............................................................................................................................. NOME: ....................................................................................................................................... FANTASIA ................................................................................................................................ ENDEREÇO ............................................................................................................................. BAIRRO .................................................................................................................................... MUNICÍPIO ............................................................................................................................. 32 32 2. INVENTÁRIO DAS TERRAS 1.1. Modelo em hectare ( ha ) – Empresa EXEMPLO ESPECIFICAÇÃO PRÓPRIA ARRENDADA OUTRAS TOTAL LAVOURAS PERMANENTES 2 2 LAVOURAS TEMPORÁRIAS 110 5 5 120 PASTAGENS NATURAIS 3 3 PASTAGENS CULTIVADAS 2 2 4 MATAS NATIVAS 1 1 MATAS CILIARES RESERVA LEGAL FLORESTAS PLANTADAS 0 TERRAS INAPROVEITÁVEIS 1 1 ESTRADAS E RESIDÊNCIAS 1 1 AÇUDES E OUTRAS 0,5 0,5 TOTAL ÁREA 118,5 7 7 132,5 PREÇO MÉDIO DA TERRA – R$ / ha 15.000,00 VALOR TOTAL DA TERRA - R$ 1.777.500,00 VALOR ANUAL - 3 % 53.325,00 1.2. Modelo em hectare ( ha ) – Empresa ESTUDO ESPECIFICAÇÃO PRÓPRIA ARRENDADA OUTRAS TOTAL LAVOURAS PERMANENTES LAVOURAS TEMPORÁRIAS PASTAGENS NATURAIS PASTAGENS CULTIVADAS MATAS NATIVAS MATAS CILIARES RESERVA LEGAL FLORESTAS PLANTADAS TERRAS INAPROVEITÁVEIS ESTRADAS E RESIDÊNCIAS AÇUDES E OUTRAS TOTAL ÁREA PREÇO MÉDIO DA TERRA – R$ / ha VALOR TOTAL DA TERRA - R$ VALOR ANUAL - 3 % 35 35 4. ACOMPANHAMENTO DE SAFRA AGRÍCOLA 4.1. HISTÓRICO DE PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE – EMPRESA EXEMPLO ATIVIDADE - SOJA ANO ÁREA/ha Produção kg Produtividade kg/ha Produtividade sc/ha Custo/sc Custo/ha 89/90 109,0 281.400 2.582 43,03 90/91 382,3 621.450 1.626 27,09 91/92 522,7 725.130 1.387 23,12 92/93 476,7 1.218.930 2.557 42,62 93/94 392,0 1.186.560 3.027 50,45 94/95 380,0 1.339.194 3.524 58,74 95/96 467,0 1.829.580 3.918 65,30 96/97 512,0 1.820.180 3.555 59,25 15,28 565,30 97/98 500,0 1.107.915 2.216 36,93 15,15 560,49 98/99 500,0 1.610.001 3.220 53,67 10,27 552,34 99/00 139,0 427.792 3.078 51,29 11,00 560,39 00/01 532,4 1.881.368 3.534 58,90 12,46 731,43 01/02 572,3 2.021.143 3.532 58,86 12,45 731,43 ATIVIDADE - MILHO ANO ÁREA/ha Produção kg Produtividade kg/ha Produtividade sc/ha Custo/sc Custo/ha 89/90 331,0 1.428.552 4.316 71,93 90/91 181,0 495.000 2.735 45,58 91/92 109,0 396.900 3.641 60,69 92/93 73,0 57.753 791 13,19 93/94 109,0 534.600 4.905 81,74 94/95 -- -- 95/96 133,0 685.440 5.154 85,89 96/97 65,0 516.499 7.946 132,44 5,27 579,15 97/98 80,0 527.709 6.596 109,94 5,27 579,25 98/99 80,0 292.760 3.660 60,99 9,75 594,52 99/00 86,0 174.938 2.034 33,90 21,42 726,15 00/01 43,0 341.206 7.935 132,25 7,16 947,57 ATIVIDADE - TRIGO ANO ÁREA/ha Produção kg Produtividade kg/ha Produtividade sc/ha Custo/sc Custo/ha 1998 1999 218,0 546.176 2.505 41,76 11,35 473,81 2000 139,0 474,36 2001 484,0 214.031 442 7,37 79,86 588,55 4.2. ACOMPANHAMENTO DE SAFRA - EMPRESA EXEMPLO Talhão Área (ha) Híbrido / Variedade % Adubo Kg/ha Plantio Colheita Produção Kg Rendiment Kg/ha Inicio Término Início Término 1 100 CD 201 20 250 15.out 16.out 27.ja 30.jan 350.000 3.500 2 100 CD 202 20 300 20.out 25.out 02.fe 05.fev 320.000 3.200 3 100 EM 48 20 280 25.out 28.out 03.fe 10.fev 250.000 2.500 4 100 EM 48 20 250 15.nov 19.nov 05.fe 05.fev 280.000 2.800 5 100 CD 201 20 300 16.nov 21.nov 15.fe 20.fev 300.000 3.000 Total # # # # # # # 1.500.000 3.000 36 36 4.3. HISTÓRICO DE PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE – EMPRESA ESTUDO ATIVIDADE ANO ÁREA/ha Produção kg Produtividade kg/ha Produtividade sc/ha Custo/sc Custo/ha ATIVIDADE ANO ÁREA/ha Produção kg Produtividade kg/ha Produtividade sc/ha Custo/sc Custo/ha ATIVIDADE ANO ÁREA/ha Produção kg Produtividade kg/ha Produtividade sc/ha Custo/sc Custo/ha 4.4. ACOMPANHAMENTO DE SAFRA - EMPRESA ESTUDO Talhão Área (ha) Híbrido / Variedade % Adubo Kg/ha Plantio Colheita Produção Kg Rendiment Kg/ha Inicio Término Início Término Total # # # # # # # 4.5. ACOMPANHAMENTO DE COLHEITA - EMPRESA ESTUDO PRODUTO DATA KG DATA KG DATA KG TOTAL 37 37 5. ACOMPANHAMENTO DA PECUÁRIA DE CORTE 5.1. EVOLUÇÃO DO REBANHO 5.1.1. EMPRESA EXEMPLO ÁREA / PERÍODO 01 / JANEIRO /2002 31 / DEZEMBRO /2002 AGRICULTURA PECUÁRIA 100 ha 600 ha 100 ha 600 ha TOTAL 700 ha 700 ha PERÍODO 01 / JANEIRO / 31 / DEZEMBRO / ANIMAIS N.º KG UA UA/ha nº UA N.º KG UA nº UA TOUROS MATRIZES BEZERROS (0-1 a) BEZERRAS (0-1 a) NOVILHOS ( 1-2 a ) NOVILHAS ( 1-2 a ) NOVILHOS ( 2-3 a ) NOVILHAS ( 2-3 a ) BOIS ( + 3 a ) 12 300 110 100 95 80 68 56 93 600 450 135 135 200 200 340 340 450 1,33 1,00 0,30 0,30 0,44 0,44 0,75 0,75 1,00 0,8 1,0 3,33 3,33 2,27 2,27 1,33 1,33 1,0 16 300 33 30 41,8 35,2 51 42 93 12 304 83 78 103 31 84 31 121 600 450 135 135 200 200 340 340 450 1,33 1,00 0,30 0,30 0,44 0,44 0,75 0,75 1,00 16 304 24,9 23,4 45,32 13,64 63 23,25 121 TOTAL 914 --- 642 847 615,74 Lotação: UA/área --- 1,07 1,06 • Unidade Animal (UA) = Peso médio de uma vaca adulta girando em 450 Kg . • UA/ha = Unidade Animal / hectare. RESULTADO DE FLUXO - PERÍODO: 01/JAN/ 02 a 31/ DEZ/02 ANIMAIS NATALIDADE MORTALIDADE PLANTEL INDICADORES DESMAME NASCIDOS 0 a 1 a Nascidos Outros VENDAS COMPRA TOUROS MATRIZES BEZERROS (0-1 a) BEZERRAS (0-1 a) NOVILHOS ( 1-2 a ) NOVILHAS ( 1-2 a ) NOVILHOS ( 2-3 a ) NOVILHAS ( 2-3 a ) BOIS ( + 3 a ) ------- ------- 103 91 ------ ------ ------ ------ ------ ------- ------- 101 92 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ 7 9 ----- ----- ----- ----- ----- ------ ------ 18 14 ----- ----- ----- ----- ----- 0 6 ----- ----- 11 9 7 6 0 3 20 0 60 0 40 0 20 93 3 0 0 0 0 0 0 0 60 TOTAL 194 193 16 32 39 236 63 TOTAL / MORTALIDADE 87 40 40 7. CADASTRO DE EMPREENDIMENTO 7.1. ESCRITA RURAL – EMPRESA EXEMPLO – MODELO DIDÁTICO NOME UNIDADE PRODUÇÃO INÍCIO FIM SOJA 120 ha Sc 7.200 01/09/2001 28/02/2002 MILHO SAFRINHA 50 ha Sc 4.000 01/03/2001 03/08/2001 TRIGO 70 ha Sc 2.800 01/03/2001 03/08/2001 SUÍNOS 1820 terminados/ano Kg 182.000 01/01/2001 31/12/2001 AVICULTURA Lotes 07 20/02/2001 20/02/2002 7.2. ESCRITA RURAL – EMPRESA ESTUDO NOME UNIDADE PRODUÇÃO INÍCIO FIM 8. PATRIMÔNIO 8.1.1. BENFEITORIAS - EMPRESA EXEMPLO ESPECIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS ESTADO VALOR (R$) Casa de alvenaria 150 m² - ano 1900 Ótimo 35.000,00 Casa de madeira 10m x 17 m – ano 1979 Bom 12.000,00 Galpão de alvenaria 200 m² - ano 1997 Ótimo 25.000,00 Pocilga mista 50 m² - ano 1988 Regular 5.000,00 Valor Total 77.000,00 8.1.2. BENFEITORIAS - EMPRESA ESTUDO ESPECIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS ESTADO VALOR (R$) 41 41 8.2.1. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - EMPRESA EXEMPLO ESPECIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS ESTADO VALOR (R$) Trator de pneus 4x4 110 CV – ano 1996 Ótimo 55.000,00 Trator de pneus 4x2 75 CV – ano 1999 Bom 37.000,00 Plantadora plantio direto 9 linhas – ano 1996 Bom 22.000,00 Pulverizador 2000 l – ano 1999 Bom 18.000,00 Carreta agrícola 2 eixos 4 ton – ano 1990 Bom 3.000,00 Valor Total Máquinas 135.000,00 8.2.2. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - EMPRESA ESTUDO ESPECIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS ESTADO VALOR (R$) 9. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - INVENTÁRIO / UTILIZAÇÃO 9.1. EMPRESA EXEMPLO DATA MÁQUINA SERVIÇO CONTA / ATIVIDADE HORAS VALOR R$ 15/03/04 Trator 1– 110 CV Plantio Trigo 10 15/03/04 Plantadora 1 – PD Plantio Trigo 10 15/03/04 Pulverizador 2000l Herbicida Trigo 10 10/09/04 Colhedora Colheita Trigo 15 9.2. EMPRESA ESTUDO DATA MÁQUINA SERVIÇO CONTA / ATIVIDADE HORAS VALOR R$ 42 42 10. ACOMPANHAMENTOS DE ESTOQUES 10.1. INSUMOS E PRODUTOS – EMPRESA EXEMPLO ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE UNIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL R$ Soja em Grãos 30.000 kg 0,50 15.000,00 Milho em Grãos 12.000 kg 0,25 3.000,00 Adubo 02-20-20 70 sc 40,00 2.800,00 Herbicida 10 litros 15,00 150,00 Óleo lubrificante 5 litros 5,00 25,00 Óleo Diesel 200 litros 1,50 300,00 Valor Total de Insumos/Prod 21.275,00 10.2. INSUMOS E PRODUTOS – EMPRESA ESTUDO ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE UNIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL R$ 11. RESUMO / PATRIMÔNIO 11.1. EMPRESA EXEMPLO ESPECIFICAÇÕES VALOR – R$ INVENTÁRIO DE TERRAS 1.777.500,00 INVENTÁRIO DE ANIMAIS 132.700,00 PATRIMÔNIO: BENFEITORIAS 77.000,00 PATRIMÔNIO: MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 135.000,00 ESTOQUES: INSUMOS E PRODUTOS 21.275,00 TOTAL 2.143.475,00 11.2. EMPRESA ESTUDO ESPECIFICAÇÕES VALOR – R$ INVENTÁRIO DE TERRAS INVENTÁRIO DE ANIMAIS PATRIMÔNIO: BENFEITORIAS PATRIMÔNIO: MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ESTOQUES: INSUMOS E PRODUTOS TOTAL pesa RURAL Ron Mei E Ed a E | tm E) A a aan e: Ade Mad FE: E E o E faxas e Serviços | [EDEREASTH (Mar Escoj- Eee ERES EE 45 46 TABELA 1 – CRITÉRIO DE RATEIO CRITÉRIO DE RATEIO 1. ATIVIDADE AGRÍCOLA ATIVIDADE ÁREA – HECTARE PROPORÇÃO P/ RATEIO Lavoura de arroz 1 150 25,00 % Lavoura de soja 2 200 33,33 % Lavoura de milho 3 250 41,67 % TOTAL 600 100,00 % 2. ATIVIDADE PECUÁRIA POR UNIDADE / ANIMAIS EXISTENTES ATIVIDADE UNIDADES / ANIMAIS PROPORÇÃO P/ RATEIO Cria 150 UA 30,00 % Recria 150 UA 30,00 % Engorda 200 UA 40,00 % TOTAL 500 UA 100,00 % 3. CRITÉRIO DE HORAS TRABALHADAS PELO TRATOR ATIVIDADE HORAS TRABALHO PELO TRATOR PROPORÇÃO P/ RATEIO Lavoura 1 - soja 100 Horas 22,22 % Engorda 200 Horas 44,45 % Lavoura 2 – milho 150 Horas 33,33 % TOTAL 450 Horas 100,00 % 4. CRITÉRIO DE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA ATIVIDADE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA PROPORÇÃO P/ RATEIO Lavoura 1 R$ 15.000,00 16,30 % Lavoura 2 R$ 20.000,00 21,74 % Lavoura 3 R$ 10.000,00 10,87 % Cria R$ 10.000,00 10,87 % Recria R$ 12.000,00 13,05 % Engorda R$ 25.000,00 27,17 % TOTAL R$ 92.000,00 100,00 % 5. OUTROS CRITÉRIO ATIVIDADE PROPORÇÃO P/ RATEIO Lavoura 1 16,00 % Cria 30,00 % Recria 20,00 % Engorda 34,00 % TOTAL 100,00 % 47 47 CUSTOS DE PRODUÇÃO NO AGRONEGÓCIOS INTRODUÇÃO Muito se fala em custo de produção no agronegócio e apesar dos esforços das diversas instituições públicas e privadas que contribuíram substancialmente para maior uniformização das metodologias utilizadas, conforme citado por OCEPAR (1998), o assunto ainda carece de maior difusão junto aos principais agentes do agribusines, notadamente no segmento “ campo “. A maioria das instituições elaboram planilhas de custos de produção e parcela restrita dos produtores, de uma forma ou outra, elaboram seus próprios custos. Entretanto, a metodologia de cálculo utilizada pelos diferentes agentes é divergente, o que dificulta os estudos e impossibilita comparações entre custo de produção, elaboração sob metodologia diversas. Este capítulo, tem como objetivo estudar o custo de produção no agronegócio, apresentado nos tópicos: ASPECTOS METODOLÓGICOS; DETALHAMENTO DAS CONTAS; DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS E ORÇAMENTAÇÃO PARCIAL 1. ASPECTOS METODOLÓGICOS O método de cálculo adotado, terá como referência o da CONAB (2007), que busca contemplar todos os itens de dispêndios, explícitos ou não, que devem ser assumidos pelo produtor, desde as fases iniciais de correção e preparo do solo até a fase inicial de comercialização do produto. Segundo conceitos abordados, o cálculo do custo de uma determinada cultura estabelece custos de produção associados aos diversos padrões tecnológicos e preços de fatores em uso nas diferentes situações ambientais. Desta forma, o custo é obtido mediante a multiplicação da matriz de coeficientes técnicos pelo vetor de preços dos fatores. Na formulação do método de cálculo dos custos de produção, o objetivo deliberado é a determinação do custo médio por unidade de comercialização das principais atividades constantes na empresa rural. Como o cálculo do custo de produção envolve uma série de rotinas nem sempre de fácil entendimento para todos, é importante que se faça uma descrição dos procedimentos empregados pela CONAB na elaboração desses custos e uma adaptação para as realidades locais e regionais. 50 50 FIGURA 1 . RECEITA, CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS E PONTO DE EQUILÍBRIO RT R$ Lucro CV PE P COP ( BCD ) CFT ( AC ) C Prejuízo CF Caixa ( BC ) P CF não caixa ( AB ) H. LUCRATIVIDADE BRUTA MARGEM BRUTA LB = X 100 RECEITA BRUTA TOTAL I. LUCRATIVIDADE LÍQUIDA MARGEM LÍQUIDA LL = X 100 RECEITA BRUTA TOTAL J. RELAÇÃO BENEFÍCIO / CUSTO O RBC indica quantas unidades de capital recebido como benefício são obtidos para cada unidade de capital investido. Quando esse índice é maior do que um, ele indica que o produtor tem ganhos e deve efetuar a aplicação dos recursos. E que ele teria prejuízos na situação em que o índice for inferior a unidade. De modo geral pode-se resumi-los na relação de benefício custo a seguir: Onde: Bn : Receitas no ano n Cn = Custos no ano n n = Período de n anos 51 51 ESTUDO DE CASOS 52 52 TABELA . ESTIMATIVA DO VALOR DE SUCATA; VIDA ÚTIL E TAXA ANUAL DE MANUTENÇÀO DE ALGUNS FATORES DE PRODUÇÃO FATORES DE PRODUÇÃO VALOR DE SUCATA / RESIDUAL % VIDA ÚTIL HORAS / ANOS TAXA ANUAL MANUTENÇÃO ANOS HORAS Trator de pneu 20 % 10 12.000 5,0 % Colheitadora 25 % 10 4.000 7,0 % Arados 10 % 10 3.000 3,5 % Grades 10% 10 3.000 5,0 % Sulcadores 10 % 10 3.000 2,5 % Pulverizadores 10 % 10 2.500 3,5 % Plantadora e Semeadora 10 % 10 2.500 7,0 % Carreta agrícola 20 % 10 5.000 3,5 % Ensiladeiras 30 % 10 2.500 7,0 % Distribuidor de uréia 10 % 10 2.500 4,0 % Roçadeiras 10 % 10 2.500 5,0 % Rolo faca / Destorroador 10 % 10 2.500 4,0 % Trilhadeiras 10 % 10 3.000 7,0 % Debulhador 50/90 sc/h 10 % 10 2.500 7,0 % Batedeiras de cereais 10 % 10 3.000 4,0 % Misturador de alimentos 20 % 10 4.000 5,0 % Motor estacionário (diesel ) 20 % 10 2.500 5,0 % Lança chamas 5 % 15 - 0,5 % Carroça 4 rodas 5 % 10 - 0,5 % Camionetes diesel 25 % 15 - 3,0 % Casas e galpão de Madeira 30 % 20 - 1,5 % Casas e galpão de Alvenaria 30 % 30 - 1,5 % OBS: TAXA DE MANUTENÇÃO E VALOR DE SUCATAS = % EM RELAÇÃO AO NOVO. 1. DEPRECIAÇÃO =( Valor Novo – Valor Sucata ) ou Valor Atual – Valor Sucata ) Vida Útil Vida Útil Restante 2. JUROS S/ CAPITAL FIXO =Valor Médio x Taxa = ( Valor Novo + Valor Sucata ) x Taxa 2 • Terra = 3 % ao ano • Máquinas, Equipamentos e Benfeitorias = 6 % ao ano 3. SEGURO S/ CAPITAL FIXO = Valor Médio x Taxa = ( Valor Novo + Valor Sucata ) x Taxa 2 • Veículos: Automóveis = 6 % ao ano • Máquinas e Implementos = 2 % ao ano • Benfeitorias: Casas = 0,4 % ano ano • Camionete Diesel = 12 % ao ano • Colhedora = 1 % ao ano • Galpão = 1 % ao ano 4. MANUTENÇÃO = ( Valor Novo x Taxa Anual de Manutenção ) 55 55 Exercício 3. Tenho um trator próprio para aplicação de agrotóxicos, cujo valor novo é de R$ 45.000,00 e um pulverizador com valor novo de R$ 20.000,00. O trator trabalha em média 800 horas/ano e consome de combustível 10 litros/hora (= preço do diesel à R$ 1,60 / litro ). O pulverizador é utilizado 500 horas/ano. O operador ganha R$ 4,00/hora para aplicar agrotóxicos. Para prestar serviço para terceiro de- sejo ganhar R$ 6,00/hora, quanto devo cobrar pela hora trabalhada pelo conjunto ? Exercício 4. Tenho um trator,cujo valor novo é R$ 60.000,00 e uma plantadora de R$ 30.000,00 nova. Quanto devo cobrar no mínimo para plantar para terceiro? Dados: Consumo do trator = 12 litros/hora (=preço do diesel à R$ 1,60 / litro ). ; Operador ganha R$ 4,00/hora; Ajudante ganha R$ 2,50/hora; Trator trabalha: 1200 horas/ano e a Plantadora: 400 horas/ano. 56 56 ANÁLISE DE CASO/TOMADA DE DECISÃO ORÇAMENTAÇÃO CENÁRIO: Agricultor com 500 ha de terra e lavoura de 200 ha de soja, com produtividade de 2.600 kg/ha. O aluguel da colhedora custa 8 % (oito por cento) do produto a ser colhido. O preço da soja é de R$ 0,175 / Kg. A compra da colhedora, com capacidade de colheita de 10 ha/dia, é de R$ 80.000,00. A colhedora irá trabalhar 10 horas/dia e o produtor possuindo a máquina, irá ter um aumento de renda de 60 Kg de soja/ha.. CÁLCULO: 1. Você recomendaria a compra da colheitadeira, porquê ? 2. Se a resposta for negativa, qual a área mínima de plantio que justifique aquisição da colhedora ? DADOS: Utilizar TABELA em anexo e outros valores abaixo Mão de obra (operador) – R$ / ha .................................... R$ 1,50 Combustível: Consumo médio de 15 litros de Diesel / hectare Preço do diesel – R$ / litro ............................................... R$ 1,96 57 57 MODELO DE CUSTO DE PRODUÇÃO - CONAB CUSTO DE PRODUÇÃO ESTIMADO SOJA - PLANTIO DIRETO SAFRA DE VERÃO 2007/2008 LOCAL: CAMPO MOURAO Produtividade Média: 3.000 kg/ha A PREÇOS DE: 01-jul-07 PARTICI- DISCRIMINAÇÃO PAÇÃO (R$/ha) R$/60 kg (%) I - DESPESAS DE CUSTEIO DA LAVOURA 1 - Operação com avião 0,00 0,00 0,00% 2 - Operação com máquinas 143,24 2,89 9,11% 3 - Aluguel de máquinas/serviços 15,51 0,31 0,99% 4 - Mão-de-obra temporária 13,59 0,31 0,86% 5 - Mão-de-obra fixa 34,20 0,68 2,18% 6 - Sementes 48,00 0,96 3,05% 7 - Fertilizantes 231,60 4,63 14,73% 8 - Defensivos 318,26 6,39 20,24% Total das Despesas de Custeio da Lavoura (A) 804,40 16,17 51,16% II - DESPESAS PÓS-COLHEITA 1 - Seguro da produção 23,33 0,47 1,48% 2 - Assistência técnica 16,09 0,32 1,02% 3 - Transporte externo 39,90 0,80 2,54% 5 - Armazenagem 0,00 0,00 0,00% 6 - CESSR 30,59 0,61 1,95% Total das Despesas Pós-Colheita (B) 109,91 2,20 6,99% III - DESPESAS FINANCEIRAS 1 - Juros 42,40 0,85 2,70% Total das Despesas Financeiras (C) 42,40 0,85 2,70% CUSTO VARIÁVEL (A+B+C = D) 956,71 19,22 60,85% IV - DEPRECIAÇÕES 1 - Depreciação de benfeitorias/instalações 59,40 1,19 3,78% 2 - Depreciação de implementos 41,46 0,83 2,64% 3 - Depreciação de máquinas 57,54 1,15 3,66% Total de Depreciações (E) 158,40 3,17 10,07% V - OUTROS CUSTOS FIXOS 1 - Manutenção periódica de máquinas/implementos 33,45 0,67 2,13% 2 - Encargos sociais 20,18 0,40 1,28% 3 - Seguro do capital fixo 4,39 0,09 0,28% Total de Outros Custos Fixos (F) 58,02 1,16 3,69% Custo Fixo (E+F = G) 216,42 4,33 13,77% CUSTO OPERACIONAL (D+G = H) 1.173,13 23,55 74,61% VI - RENDA DE FATORES 1 - Remuneração esperada sobre capital fixo 39,13 0,78 2,49% 2 - Terra 360,00 7,20 22,90% Total de Renda de Fatores (I) 399,13 7,98 25,39% CUSTO TOTAL (H+I = J) 1.572,26 31,53 100,00% Elaboração: CONAB/DIGEM/SUINF/GECUP 60 60 ESTIMATIVA DO CUSTO DE PRODUÇÃO PRODUTO SAFRA LOCAL PRODUTIVIDADE ÁREA: MÊS DE REFERÊNCIA: Especificação Unidade Utilização ha e outros Preço Unitário Custo % 1. Insumos - sub total 1 2. Serviços – sub total 2 3. Outros – sub total 3 Custo Variável ( 1+2+3 ) Produtividade Kg/ha sc/ 60 kg @ litros Preço Kg sc/ 60 kg @ litros Receita Total - RbT = Produtividade x Preço Custo Variável CV R$ / ha Margem Bruta - MB = RbT - Custo variável Produtividade. Equilíbrio Kg/ha e / ou = Custo variável / Preço Preço Equilíbrio R$/ sc e / ou kg = Custo variável / Produtividade RBC = RbT / Custo Variável CUSTO / UNIDADE - R$/sc e / ou = Custo Variável / Produtividade LUCRATIVIDADE % = Margem Bruta / RbT x 100 61 61 ESTIMATIVA DO CUSTO DE PRODUÇÃO PRODUTO SAFRA LOCAL PRODUTIVIDADE ÁREA: MÊS DE REFERÊNCIA: Especificação Unidade Utilização ha e outros Preço Unitário Custo % 1. Insumos 2. Serviços 3. Outros Custo Variável ( A ) 2. Depreciação Máquina/Equipam 3. Depreciação de Benfeitorias 4. Seguro do Capital Fixo 5. Encargos Sociais Custo Fixo ( B ) Custo Operacional ( A + B ) 6. Remuneração do Capital Próprio 7. Remuneração da Terra Custo Fixo ( C ) Custo Total Fixo ( B + C ) Custo Total ( A + B + C ) Produtividade Kg/ha sc/ 60 kg @ litros Preço R$ / Kg sc/ 60 kg @ litros Receita Bruta Total - RbT = Produtividade x Preço Custo Variável Custo Operacional Custo Total Margem Bruta - MB = RbT - Custo Variável Margem Líquida - ML = RbT - Custo Total Produtividade Equilíbrio Kg/ha e / ou = Custo Variável / Preço Preço Equilíbrio R$ / Kg e /ou = Custo Variável / Produtividade RBC s/ custo Variável = RbT / Custo Variável RBC s/ custo total = RbT / Custo total LUCRATIVIDADE BRUTA = Margem Bruta / RbT x 100 LUCRATIVIDADE LÍQUIDA = Margem Líquida / RbT x 100 62 62 ANÁLISE : SOJA – 1 hectare Indicadores Unidade Baixa Média Alta Produtividade Sc/60 kg 35 50 65 Preço R$ / sc Receita Bruta Total - RbT R$ Custo Variável R$ Custo Operacional R$ Custo Total R$ Margem Bruta - MB R$ Margem Líquida - ML R$ Produtividade de Equilíbrio s/ Custo Varia. Sc/ha Produtividade de Equilíbrio s/ Custo Op. Sc/ha Produtividade de Equilíbrio s/ Custo Total Sc/ha Preço de Equilíbrio s/ Custo Variável R$/sc Preço de Equilíbrio s/ Custo Op. R$/sc Preço de Equilíbrio s/ Custo Total R$/sc RBS s/ Custo Variável # RBC s/ Custo operacional # RBC s/ Custo Total # LUCRATIVIDADE BRUTA % LUCRATIVIDADE LÍQUIDA % ANÁLISE : MILHO – 1 hectare Indicadores Unidade Baixa Média Alta Produtividade Sc/60 kg 40 100 150 Preço R$ / sc Receita Bruta Total - RbT R$ Custo Variável R$ Custo Operacional R$ Custo Total R$ Margem Bruta - MB R$ Margem Líquida - ML R$ Produtividade de Equilíbrio s/ Custo Varia. Sc/ha Produtividade de Equilíbrio s/ Custo Op. Sc/ha Produtividade de Equilíbrio s/ Custo Total Sc/ha Preço de Equilíbrio s/ Custo Variável R$/sc Preço de Equilíbrio s/ Custo Op. R$/sc Preço de Equilíbrio s/ Custo Total R$/sc RBS s/ Custo Variável # RBC s/ Custo operacional # RBC s/ Custo Total # LUCRATIVIDADE BRUTA % LUCRATIVIDADE LÍQUIDA % : 65 ANÁLISE DE PROPRIEDADE - ESTUDO DE CASO - EXEMPLO 3 - SAFRA ATUAL / PROPRIEDADE 66 ANEXO 1. Estudo de Caso: Fazenda Paraná Estudo de Caso: Fazenda Paraná 67 67 2. ANÁLISE ECONÔMICA DE UMA EMPRESA RURAL 1. DIAGNÓSTICO 1.1. IDENTIFICAÇÃO : FAZENDA PARANÁ 1.2. INVENTÁRIO DAS TERRAS-ha PRÓPRIA ARRENDADA OUTRAS TOTAL LAVOURA PERMANENTE LAVOURA TEMPORÁRIA 200 PASTAGENS NATURAIS 5 PASTAGENS CULTIVADAS MATAS NATIVAS 10 MATAS CILIARES RESERVA LEGAL FLORESTAS PLANTADAS 2 TERRAS EM DESCANSO TERRAS INAPROVEITÁVEIS ESTRADAS E RESIDÊNCIAS 3 AÇUDES E OUTRAS TOTAL / ÁREA - ha PREÇO MÉDIO DA TERRA - R$ / ha 12.400,00 VALOR TOTAL DA TERRA - R$ VALOR ANUAL - 3 % 1.3. INVENTÁRIO DE ANIMAIS ESPECIFICAÇÕES DOS ANIMAIS QUANTIDADE VALOR MÉDIO PESO M. VALOR TOUROS 6 2.000,00 12.000,00 MATRIZES 230 700,00 161.000,00 BEZERROS ( ATÉ 1 ANO ) BEZERRAS ( ATÉ 1 ANO ) NOVILHOS ( 1 A 2 ANOS ) NOVILHAS ( 1 A 2 ANOS ) NOVILHOS ( 2 A 3 ANOS ) NOVILHAS ( 2 A 3 ANOS ) BOIS ( + 3 ANOS ) PORCAS / MATRIZES SUÍNOS EM TERMINAÇÃO VACAS LEITEIRAS CAVALOS VALOR TOTAL DO REBANHO VALOR ANUAL DO REBANHO Estoque = 6 % 1.4. INVENTÁRIO DE BENFEITORIAS Data BENFEITORIAS CARACTERÍSTICA VALOR INICIAL VALOR ATUAL 05/12/80 Casa do proprietário Alvenaria 200 m2 25.000,00 25.000,00 05/12/81 Casa do empregado Madeira 70 m2 12.000,00 12.000,00 05/01/82 Garagem de Máquinas Pré-Moldado 400 m2 25.000,00 25.000,00 05/01/82 Galpão de Insumos Madeira 120 m2 10.000,00 10.000,00 10/05/00 Galpão de Terminação P/ 500 suinos 65x8,5 m 44.200,00 44.200,00 10/05/00 Galpão / Creche P/ 500 leitões 20 x 9 m 20.000,00 20.000,00 10/05/00 Galpão / Maternidade P/ 90 matrizes 20 x 9 m 24.000,00 24.000,00 10/05/00 Galpão / Gestação P/ 90 matrizes 30 x 9 m 25.000,00 25.000,00 TOTAL 70 70 4. 1 ANÁLISE DE ATIVIDADES ATIVIDADE ÁREA / UN PRODUTIVIDADE PRODUÇÃO PREÇO RECEITA BRUTA SOJA 200 ha 12.000 sc 30,00 MILHO SAFR 100 ha 6.000 sc 13,00 TRIGO 100 ha 4.500 sc 18,00 SUÍNOS 500 leitões 45.000 kg 1,35 TOTAL 4.2 COEFICIENTES TÉCNICOS ITENS UNIDADE COEFICIENTES ITENS UNIDADE COEFICIENTES Plantio / semeadura Horas / ha 1,0 h / ha Colhedora Litros / hora 20 litros Aplicação defensivos Horas / ha 0,4 h / ha Trator c/ 100 cv Litros / hora 12 litros Aplicação de Uréia Horas / ha 0,8 h / ha Trator c/ 70 cv Litros / hora 10 litros Colheita Horas / ha 1,0 h / ha 4.3 DEMONSTRATIVO DOS CUSTOS FIXOS TERRA Benfeitorias Máquinas e Eqquipamentos Mâo de Obra Permanente - Encargos Pró-Labore Impostos e Taxas TOTAL DOS CUSTOS FIXOS 4.4 DEMONSTRATIVO DOS OUTROS CUSTOS VARIÁVEIS P/ RATEIOS Energia Elétrica Telefone Combustível TOTAL DE OUTROS GASTOS 4.5. DEMONSTRATIVO DE RATEIOS / ATIVIDADES ITENS VALOR – R$ SOJA MILHO TRIGO CUSTOS FIXOS OUTROS CUSTOS CRITERIO/RATEIO ÁREA – hectare % ÁREA / ha 4.6 DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS ITENS SOJA / ha MILHO / ha TRIGO / ha TOTAL DA EMPRESA ÁREA : hectare ####### Produtividade : sc/ha ####### Preços : R$ / sc ####### Receita Bruta Total: RB=Prod x Preço Custo Variável: CV= Atividade R$/ha Custo Variável: CV= Custo+outros Margem Bruta: MB = RB – CV Produtividade de Equilíbrio: CV / Preço ####### Preço de Equilíbrio: CV / Produtividade ####### IBC: RB / Custo Variável Lucratividade [(RBT – CV ) / RBT] x 100 Custo Fixo: CF= Custo Fixo Custo Total: CT = CV + CF Margem Líquida: ML = RB – CT Produtividade de Equilíbrio: CT / Preço ####### Preço Equilíbrio: CT / Produtividade ####### IBC ou RBC : RB / Custo Total Lucratividade [(RBT – CT ) / RBT] x 100 71 71 TABELA . ESTIMATIVA DO VALOR DE SUCATA; VIDA ÚTIL E TAXA ANUAL DE MANUTENÇÀO DE ALGUNS FATORES DE PRODUÇÃO FATORES DE PRODUÇÃO VALOR DE SUCATA / RESIDUAL % VIDA ÚTIL HORAS / ANOS TAXA ANUAL MANUTENÇÃO ANOS HORAS Trator de pneu 20 % 10 12.000 5,0 % Colheitadora 25 % 10 4.000 7,0 % Arados 10 % 10 3.000 3,5 % Grades 10% 10 3.000 5,0 % Sulcadores 10 % 10 3.000 2,5 % Pulverizadores 10 % 10 2.500 3,5 % Plantadora e Semeadora 10 % 10 2.500 7,0 % Carreta agrícola 20 % 10 5.000 3,5 % Ensiladeiras 30 % 10 2.500 7,0 % Distribuidor de uréia 10 % 10 2.500 4,0 % Roçadeiras 10 % 10 2.500 5,0 % Rolo faca / Destorroador 10 % 10 2.500 4,0 % Trilhadeiras 10 % 10 3.000 7,0 % Debulhador 50/90 sc/h 10 % 10 2.500 7,0 % Batedeiras de cereais 10 % 10 3.000 4,0 % Misturador de alimentos 20 % 10 4.000 5,0 % Motor estacionário (diesel ) 20 % 10 2.500 5,0 % Lança chamas 5 % 15 - 0,5 % Carroça 4 rodas 5 % 10 - 0,5 % Camionetes diesel 25 % 15 - 3,0 % Casas e galpão de Madeira 30 % 20 - 1,5 % Casas e galpão de Alvenaria 30 % 30 - 1,5 % OBS: TAXA DE MANUTENÇÃO E VALOR DE SUCATAS = % EM RELAÇÃO AO NOVO. 1. DEPRECIAÇÃO =( Valor Novo – Valor Sucata ) ou Valor Atual – Valor Sucata ) Vida Útil Vida Útil Restante 2. JUROS S/ CAPITAL FIXO =Valor Médio x Taxa = ( Valor Novo + Valor Sucata ) x Taxa 2 • Terra = 3 % ao ano • Máquinas, Equipamentos e Benfeitorias = 6 % ao ano 3. SEGURO S/ CAPITAL FIXO = Valor Médio x Taxa = ( Valor Novo + Valor Sucata ) x Taxa 2 • Veículos: Automóveis = 6 % ao ano • Máquinas e Implementos = 2 % ao ano • Benfeitorias: Casas = 0,4 % ano ano • Camionete Diesel = 12 % ao ano • Colhedora = 1 % ao ano • Galpão = 1 % ao ano 4. MANUTENÇÃO = ( Valor Novo x Taxa Anual de Manutenção ) 72 72 CUSTOS FIXO DA PROPRIEDADE 1. TERRAS FATOR DE PRODUÇÃO VALOR - R$ JUROS - % CUSTO ANUAL Terras 2. BENFEITORIAS FATOR DE PRODUÇÃO VALOR NOVO VALOR SUCATA VIDA ÚTIL DEPRECIAÇÃO JUROS SEGURO MANUTENÇÃO CUSTO FIXO ANUAL Casa proprietário – alvenaria Casa empregado – madeira Garagem máquinas – alvenaria Galpão de insumos – madeira SUB – TOTAL 3. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS FATOR DE PRDUÇÃO HORAS ANO CUSTO HORA VALOR NOVO VALOR SUCATA VIDA ÚTIL DEPRECIAÇÃO JUROS SEGURO MANUTENÇÃO CUSTO FIXO ANUAL Trator 100 CV Trator 70 CV Colhedora Plantadora Pulverizador Semeadora Camionete Distr. / Uréia SUB - TOTAL 4. MÃO DE OBRA PERMANENTE Encargos Sociais 5. PRÓ-LABORE DO PRODUTOR Retirada mensal 6. IMPOSTOS E TAXAS (ITR, Contribuição Sindical ) Valor das terras x 0,10 % CUSTO FIXO TOTAL ................................................................................................................................... R$ _________________________________ 75 75 ESTIMATIVA DO CUSTO DE PRODUÇÃO PRODUTO SAFRA LOCAL PRODUTIVIDADE ÁREA: MÊS DE REFERÊNCIA: Especificação Unidade Utilização ha e outros Preço Unitário Custo % 1. Insumos - sub total 1 2. Serviços – sub total 2 3. Outros – sub total 3 Custo Variável ( 1+2+3) Produtividade Kg/ha sc/ 60 kg @ litros Preço Kg sc/ 60 kg @ litros Receita Bruta Total - Rbt = Produtividade x Preço Custo Variável ( 1+2+3 ) CV = Custo Variável Margem Bruta - MB = RbT - Custo Variável Produtividade de Equilíbrio = Custo Variável / Preço RBC = Rbt / Custo Variável CUSTO / UNIDADE = Custo Variável/ Produtividade RENTABILIDADE = Margem Bruta Total / RbT x 100 76 76 DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS NO EXERCÍCIO - DRE EMPRESA LOCAL PERÍODO DE REFERÊNCIA: PARECER TÉCNICO
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