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Guias e Dicas
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Guia pela manutenção: mecanica de moto, Manuais, Projetos, Pesquisas de Engenharia Mecânica

Manual de Mecânica com desenhos explicativos

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010
Em oferta
30 Pontos
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Oferta por tempo limitado


Compartilhado em 26/10/2010

fernando-sidrim-7
fernando-sidrim-7 🇧🇷

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Baixe Guia pela manutenção: mecanica de moto e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! 2, MANUTENÇÃO TUBOS DE COMBUSTÍVEL TELA DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL FUNCIONAMENTO DO ACELERADOR BOMBA DE ÓLEO E TUBOS DE ÓLEO (para motocicletas de 2 tempos com alimentação de óleo separado) AFOGADOR FILTRO DE AR TUBO DE DRENAGEM DA CARCAÇA DO FILTRO DE AR (motocicletas off-road) RESPIRO DO MOTOR VELA DE IGNIÇÃO FOLGA DAS VÁLVULAS ÓLEO DO MOTOR FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR TELA DO FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR DESCARBONIZAÇÃO (motor de 2 tempos) SINCRONIZAÇÃO DOS CARBURADORES MARCHA LENTA LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO RADIADOR SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO SISTEMA DE SUPRIMENTO DE AR SECUNDÁRIO (aplicável aos modelos com sistema de controle de emissões) SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÃO EVAPORATIVA (aplicável aos modelos com controle de emissões) 2-2 2-2 2-3 2-4 2-5 2-6 214 2-15 2-16 217 217 2-18 2-19 2-19 ÓLEO DE TRANSMISSÃO (motor de 2 tempos) CORRENTE DE TRANSMISSÃO CURSOR DA CORRENTE DE TRANSMISSAO/GUIA DA CORRENTE/ CURSOR DA GUIA E ROLETES CORREIA DE TRANSMISSÃO FILTRO DE AR DA CARCAÇA DA CORREIA NÍVEL DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO FINAL BATERIA FLUIDO DO FREIO DESGASTE DA SAPATA DO FREIO DESGASTE DAS PASTILHAS DO FREIO SISTEMA DO FREIO INTERRUPTORES DA LUZ DO FREIO FACHO DE LUZ DO FAROL SISTEMA DE EMBREAGEM CAVALETE LATERAL SUSPENSÃO PARAFUSOS/PORCAS/ELEMENTOS DE FIXAÇÃO RODAS/PNEUS ROLAMENTOS DA COLUNA DE DIREÇÃO ALINHAMENTO DAS RODAS (TRX) 2-20 2-21 2-24 2-24 2-25 2-25 2-26 2-27 2-28 2-28 2-29 2-30 2-31 2-31 2-33 2-34 2-35 2-36 2-38 2-38 NOTA Este capítulo descreve os serviços de inspeção e ajustes normais necessários para manter o veículo em ótimas condições de uso. Efetue esta manutenção de acordo com o período estabelecido na tabela de manutenção. Consulte o manual de serviços do modelo específico para obter o período correto de manutenção e os itens aplicáveis. MANUTENÇÃO TUBOS DE COMBUSTÍVEL Verifique o tubo de combustível quanto a: — Vazamento de combustível. — Presilha do tubo solta ou posicionamento incorreto. — Tubos deteriorados ou danificados. Substitua as peças com defeito. TELA DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL Coloque a válvula de combustível na posição OFF. Remova o copo do filtro da válvula de combustível e drene o combustível em um recipiente. A gasolina é extremamente inflamável e até explosiva sob certas condições. Trabalhe em uma área bem ventilada. Mantenha os cigarros acesos, chamas ou faíscas distantes da área de trabalho ou qualquer área onde a gasolina é armazenada. Remova o anel de vedação e a tela do filtro de combustível. Limpe o copo e a tela do filtro com solvente não inflamável ou com baixo ponto de inflamação. Substitua o anel de vedação por um novo. Reinstale a tela do filtro, o anel de vedação e o copo e em segui- da aperte o copo de acordo com o torque especificado. Apertar excessivamente o copo de combustível pode da- nificar ou deformar o anel de vedação causando o vaza- mento de combustível. Coloque a válvula de combustível na posição “ON” e certifique- se de que não há vazamentos. TUBOS DE COMBUSTÍVEL FILTRO Coro DO FILTRO. VÁLVULA DE COMBUSTÍVEL 2-2 MANUTENÇÃO Limpe a tela do filtro de óleo com ar comprimido. Para instalar a tela do filtro, siga a ordem inversa da remoção. Após abastecer o tanque de óleo do motor 2 tempos, não es- queça de retirar o ar do tubo e da bomba de óleo (veja a página 411). NOTA Verifique cada peça quanto a vazamento após terminar a lim- peza do filtro de óleo e o procedimento de sangria do ar do tubo e da bomba de óleo. AFOGADOR AFOGADOR MANUAL No sistema de afogador manual, verifique se a alavanca (ou bo- tão) do afogador abre e fecha completamente. Verifique se o cabo do afogador está torcido ou danificado e toda sua extensão. A reutilização do cabo do acelerador danificado, com tor- ção anormal ou dobrado pode interferir no curso normal de funcionamento do cabo e pode provocar a perda de controle do acelerador durante a rodagem. Certifique-se de que o movimento do cabo está correto, operan- do o afogador manualmente. Verifique se há uma folga de no máximo 1-2 mm no cabo interno do afogador empurrando a extremidade inferior do cabo com o dedo e com a alavanca do afogador na posição OFF. Se a folga não for suficiente, solte o parafuso da presilha do cabo e ajuste a folga do cabo interno alterando a posição do cabo externo. Após efetuar o ajuste, aperte o parafuso da presi- lha firmemente. AFOGADOR BYSTARTER O funcionamento do afogador de uma motocicleta equipada com o sistema de afogador automático bystarter pode ser inspe- cionado, verificando as condições de partida e o rendimento do motor. NOTA * Dificuldade em dar a partida com motor frio (com o motor aquecido a partida é fácil): a válvula de partida não está completamente aberta (OFF) * A marcha lenta é irregular mesmo após o aquecimento do motor (combustão imperfeita): a válvula de partida não está completamente fechada (ON). Quando ocorrerem os sintomas mencionados acima, inspecio- ne, o sistema de afogador de acordo com o procedimento des- crito no Manual de Serviços Específicos. Não encontrando qual- quer anormalidade, inspecione os outros itens descritos na lista de diagnóstico de defeitos. TELA DO FILTRO DE ÓLEO ALAVANCA DO AFOGADOR PRESILHA DO CABO 2-5 MANUTENÇÃO FILTRO DE AR Quando o elemento do filtro de ar estiver sujo, a mistura ar/com- bustível se torna muito rica. A limpeza ou substituição periódica do elemento do filtro é ne- cessária. Veículos utilizados nas áreas com muita poeira reque- rem os serviços de manutenção com mais frequência. Ao substituir o elemento do filtro de ar, tome cuidado nos se- guintes pontos: NOTA * Para os filtros de ar que dispõem de um vedador de borra- cha na sua junção, aplique uma pequena camada de graxa no vedador para melhorar a vedação do sistema. * Certifique-se de que o filtro de ar e o suporte estão fixados firmemente e que não há sujeira ou pó. Elemento de espuma poliuretano banhado em óleo Remova o elemento do filtro de ar do suporte e lave-o com sol- vente não inflamável e deixe-o secar bem. O uso de gasolina ou solventes inflamáveis para limpar as peças pode resultar em incêndios ou explosões. Limpar o elemento do filtro de ar com gasolina ou qual- quer substância ácida, alcalina ou orgânica, óleo tipo vo- látil pode causar ignição incorreta, deterioração do ele- mento ou então pode soltar os elementos adesivos. Certifique-se de que o elemento está completamente seco antes de aplicar óleo. Caso contrário, o óleo será diluído por solvente e diminuirá a capacidade de filtração. Aplique óleo de transmissão (SAE 80-90) no elemento até satu- rá-lo e retire o excesso de óleo espremendo-o. O uso de óleo no filtro de ar é muito importante para evi- tar o desgaste prematuro do motor quando a motocicleta é utilizada em áreas com muita poeira. Aplique o óleo em toda superfície do elemento do filtro de ar e esfregue-o com as mãos até saturar o elemento com óleo. Retire o excesso de óleo. TAMPA DO FILTRO DE AR CARCAÇA DO FILTRO DE AR CARBURADOR ELEMENTO TUBO DE CONEXÃO APLIQUE RETIRE O DEIXE ÓLEO EXCESSO ESPREMA LAVE COM “eo para transmissão SOLVENTE SAE & 80 - 90 para 4 tempos e óleo de 2 tempos HONDA para motor de 2 tempos) 2-6 MANUTENÇÃO Elemento de papel Se a superfície do elemento estiver suja, remova o pó primeira- mente batendo-o levemente. Em seguida retire as sujeiras res- tantes nas superfícies do elemento aplicando o jato de ar com- primido pela parte de dentro (lado do carburador). Elemento de papel viscoso Este tipo de elemento de papel não pode efetuar a limpeza pois contém adesivo de pó. O elemento do filtro de ar deve ser subs- tituído periodicamente. TUBO DE DRENAGEM DA CARCAÇA DO FILTRO DE AR (motocicleta off-road) Solte a presilha, remova o tubo de drenagem e retire em um re- cipiente apropriado as sujeiras ou fluidos acumulados da carca- ga do filtro de ar. Verifique se o tubo de drenagem está danificado e substitua-o se for necessário. Reinstale o tubo de drenagem e fixe-o com a presilha. RESPIRO DO MOTOR Em algumas motocicletas, os motores são equipados com o sis- tema de respiro fechado para evitar a descarga de emissão de gases na atmosfera. Os gases do cilindro são devolvidos para a câmara de combustão através do filtro de ar e do carburador. Dentro do sistema é necessário um separador de respiro para evitar a entrada de umidade no motor. O vapor passa pelo filtro deare volta para o motor para ser queimado. A umidade é cole- tada no tubo fechado. Periodicamente, é necessário remover o bujão de drenagem do tubo e drenar os depósitos em um reci- piente apropriado. Reinstale o bujão de drenagem. Uma parte do tubo de drenagem é transparente para que a acu- mulação de depósitos seja visível. ELEMENTO CARCAÇA DO FILTRO DE AR TUBO DE DRENAGEM PRESILHA CARBURADOR | FILTRO DE AR BUJÃO DE DRENAGEM 2-7 MANUTENÇÃO O ajuste da folga das válvulas está correto quando o cálibre de lâ- minas de espessura especificada penetra entre o parafuso de ajuste e a haste da válvula e outras lâminas maiores não penetram. NOTA Nas motocicletas que têm um mecanismo de descompressor que suspende a válvula quando dá a partida no motor, deve- se efetuar 0 ajuste do mecanismo de descompressor primeiro para proporcionar uma inspeção de folga das válvulas correta. A inspeção da folga das válvulas nos motores com ajustadores comuns do tipo parafuso é efetuada introduzindo o cálibre de là- minas diretamente entre a extremidade da haste da válvula e o parafuso de ajuste. Nos motores do tipo junta articulada em um lado, a folga é ins- pecionada introduzindo-se o cálibre de lâminas entre o balancim e o comando. Nos motores do tipo empuxo direto com tucho de válvulas, a fol- ga entre o ressalto do comando e o tucho ou pastilha é inspecio- nada com um cálibre de lâminas. Se necessitar de ajuste, solte a contraporca e o parafuso de ajus- te e introduza o cálibre de lâminas com espessura especificada. O valor correto das folgas das válvulas de admissão e escape está descrito no Manual de Serviços do Modelo Específico. Gire o parafuso de ajuste até que haja uma pequena pressão sobre o cálibre de lâminas. Com o cálibre de lâminas introduzido e tomando o cuidado de não girar o parafuso de ajuste, aperte a contraporca até o torque especificado. Uma contraporca apertada incorretamente pode soltar-se e causar danos ao motor. Utilize sempre as ferramentas especiais especificadas para o ajuste da válvula. / PARAFUSO DE AJUSTE O 7 CÁLIBRE DE LÂMINAS HASTE DA VÁLVULA RESSALTO DO COMANDO CÁLIBRE DE LÂMINAS RESSALTO DO COMANDO PASTILHA DE AJUSTE PARAFUSO DE AJUSTE CONTRAPORCA « N 43 A AJUSTADOR FERRAMENTA CÁLIBRE DE LÂMINAS 2-10 MANUTENÇÃO Durante o aperto da contraporca poderá haver alterações na fol- ga das válvulas. Portanto verifique novamente a folga depois de apertar a contraporca. O ajuste está correto se houver uma pequena dificuldade para retirar o cálibre de lâminas. Se a pressão sobre o cálibre de lâ- minas for muito grande ou muito pequena, reajuste a folga das válvulas. Nos casos dos tuchos de válvulas dos motores do tipo empuxo direto, substitua a pastilha e ajuste a folga da válvula. Consulte o Manual de Serviços do Modelo Específico para obter um proce- dimento correto para ajustar a folga das válvulas. ÓLEO DO MOTOR NOTA * Não rosqueie o medidor do nível de óleo durante a inspeção do nível de óleo. * Apóie a motocicleta na posição vertical em local plano para inspecionar o nível de óleo, caso contrário não obterá o ní- vel de óleo correto. * Como o óleo é consumido gradualmente, é necessário veri- ficar periodicamente o nível de óleo e completar até o nível correto. * Se o nível de óleo estiver muito alto, o rendimento do motor e a atuação da embreagem podem ser afetados. Nível de óleo muito baixo pode causar superaquecimento no motor e desgaste prematuro em várias peças. * Não misture óleo de marcas e viscosidades diferentes ou óleo de baixa qualidade; isso reduzirá a capacidade de lubri- anã MEDIDOR o ficação. DO NÍVEL NÃO * Verifique o nível de óleo só após ligar o motor e circular to- DE ÓLEO ROSQUEIE talmente o óleo no motor. Este procedimento é importante Í MARCA principalmente para os motores com cárter seco devido à SUPERIOR variação muito grande no nível do óleo. MARCA INFERIOR Motores de 4 tempos com cárter banhado de óleo: Ligue o motor e deixe-o na rotação de marcha lenta por alguns minutos. Desligue o motor, remova o medidor de nível de óleo e limpe-o com um pano seco. Dois ou três minutos após a parada do motor, com a motoci- cleta em posição vertical, introduza o medidor no motor sem rosqueá-lo. O motor contém a quantidade suficiente de óleo se o nível esti- ver entre as marcas superior e inferior do medidor. Se o nível de óleo estiver próximo ou abaixo da marca inferior, adicione o óleo recomendado até a marca superior do medidor. Consulte o Manual de Serviços do Modelo Específico para obter o óleo recomendado. 211 MANUTENÇÃO Motores de 4 tempos com cárter seco: Dê a partida no motor e deixe o óleo aquecer totalmente. NOTA Não acelere o motor antes de inspecionar o nível de óleo no tanque, a medição da quantidade de óleo será incorreta. Deixe o motor em marcha lenta durante cerca de 3 minutos e desligue o motor. Remova o medidor de nível de óleo imediata- mente e limpe-o com um pano. Com a motocicleta na posição vertical em local plano, verifique o nível de óleo introduzindo o medidor no tanque de óleo sem rosqueá-lo. O motor contém a quantidade suficiente de óleo se o nível de óleo estiver entre as marcas superior e inferior do medidor. Se o nível de óleo estiver próximo ou abaixo da marca inferior, adicione o óleo recomendado até a marca superior. Consulte o Manual de Serviços Específico do modelo para obter o óleo recomendado. Inspeção do vazamento: Certifique-se de que não há vazamento de óleo em nenhuma parte do motor, nos tubos e mangueiras, etc. Se detectar vazamento de óleo, efetue o serviço de manutenção para eliminar o problema. Troca de óleo: Nos motores de 4 tempos depósitos podem ser formados devi- do em parte ao gás que passa pelos anéis do pistão e como os compostos da gasolina contaminam o óleo, enfraquecem a ca- racterística do óleo. Para aliviar este problema de contaminação, troque o óleo periodicamente. Nos motores novos, pelo fato de as superfícies das peças se friccionarem entre si pela primeira vez, uma quantidade notável de partículas metálicas circula com óleo no motor durante os pri- meiros períodos de uso. Portanto, é extremamente importante trocar o óleo e o filtro de óleo ou limpar a tela do filtro de óleo no primeiro intervalo de ma- nutenção para prolongar a vida útil do motor. Consulte o Manual de Serviços Específicos do modelo para ob- ter intervalos corretos para trocar o óleo. NOTA Drenar o óleo do motor enquanto este está quente é o méto- do mais eficiente e rápido. MEDIDOR TANQUE DE ÓLEO 2-12 MANUTENÇÃO DESCARBONIZAÇÃO (motor de 2 tempos) O acúmulo de depósitos de carvão ocorre mais rapidamente nos motores de 2 tempos do que nos motores de 4 tempos por- que os motores de 2 tempos queimam o óleo do motor. Se os depósitos de carvão não forem removidos periodicamente, a quantidade de depósitos de carvão aumenta, formando pontos quentes no cabeçote e na cabeça do pistão. Isto pode causar pré-ignição e consequentemente a perda de rendimento do mo- tor. O carvão acumulado na janela de escape impede a passa- gem dos gases, causando a queda de potência. Portanto, a re- moção do carvão acumulado deve ser efetuada de acordo com a tabela de manutenção do Manual de Serviços Específicos do Modelo. Ao remover o carvão, tenha cuidado para não danificar a câmara de combustão, o pistão a o cilindro. Retire o cabeçote e remova o carvão da cabeça do pistão com o pistão posicionado no ponto morto superior. Remova os depósitos de carvão da câmara de combustão. Retire o cilindro e remova os depósitos de carvão da camisa do cilindro e da janela de escape. Remova completamente os depósitos de carvão remanescentes no cilindro. Nos motores refrigerados a líquido, remova as partículas de car- vão que tenham caído nas camisas do líquido de arrefecimento perto do cilindro com o ar comprimido. Consulte o Manual de Serviços Específicos do modelo quanto a procedimentos de remoção e instalação do cilindro e cabeçote. CÂMARA DE COMBUSTÃO JANELA DE ESCAPE 2-15 MANUTENÇÃO SINCRONIZAÇÃO DOS CARBURADORES NOTA * À sincronização dos carburadores é necessária para ajustar a abertura da válvula do acelerador e para sincronizar 0 vá- cuo em cada carburador, sempre que 2 ou mais carburado- res são remontados. * Sincronize os carburadores com o motor à temperatura nor- mal de funcionamento, a transmissão em ponto morto e a motocicleta apoiada no cavalete central. * Os números dos carburadores coincidem com os números dos cilindros. Remova os bujões de cada coletor de admissão e instale os adaptadores do vacuômetro. Se a motocicleta é equipada com o registro automático de com- bustível, desconecte a mangueira de vácuo do registro de com- bustível do coletor de admissão, provoque uma depressão no interior da mangueira com uma bomba de vácuo manual e pren- da a extremidade da mangueira com uma braçadeira como mostra a ilustração ao lado. Conecte o vacuômetro. - Ajuste a rotação da marcha lenta. (Consulte o Manual de Ser- viços Específicos do Modelo) np Gire o parafuso de ajuste de modo que a diferença entre o vá- cuo do coletor de admissão do carburador base e o vácuo do coletor do outro carburador esteja abaixo do especificado. (Consulte o Manual de Serviços Específicos do modelo quan- to ao carburador base, localização dos parafusos de ajuste e a diferença de vácuo entre os carburadores). o . Certifique-se de que a sincronização está estável, acelerando o motor várias vezes. 4. Repita as operações de 1 a 3 para cada carburador. 5 .Acelere o motor várias vezes e verifique novamente a rotação da marcha lenta e a diferença de vácuo entre os carburadores. ADAPTADOR MANGUEIRA DE VÁCUO VACUÔMETRO SINCRONIZAÇÃO DOS PARAFUSOS DE AJUSTE 2-16 MANUTENÇÃO MARCHA LENTA Verifique se há barulho anormal enquanto o motor está na rota- ção de marcha lenta. Se detectado barulho, verifique com um estetoscópio para localizar a origem. Efetue a inspeção e a ma- nutenção de acordo com os resultados da verificação do baru- lho. Verifique se a rotação do motor aumenta suavemente na marcha lenta. Verifique a rotação da marcha lenta e ajuste-a, se for ne- cessário, girando o parafuso de aceleração. NOTA * Verifique e ajuste a marcha lenta após aquecer o motor. Há diferenças na rotação de marcha lenta entre os motores quente e frio. * Apóie a motocicleta no cavalete central ou na posição verti- cal em local plano para verificar e ajustar a marcha lenta. Se o veículo estiver inclinado, haverá flutuações na passagem do combustível do carburador que pode prejudicar a obten- ção de rotação de marcha lenta correta. LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO RADIADOR + Espere até esfriar o motor antes de remover a tampa do radiador. Remover a tampa enquanto o motor está quente e o líquido sob alta pressão pode causar graves queimaduras. * O líquido de arrefecimento do radiador é venenoso. Te- nha cuidado e evite o contato com os olhos, a pele ou as roupas. * Seo líquido do radiador atingir os olhos, lave com bas- tante água várias vezes e procure assistência médica imediatamente. * Se o líquido do radiador for acidentalmente ingerido, force o vômito e procure assistência médica imediata- mente. * MANTENHA-O FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. O líquido de arrefecimento evapora naturalmente, portanto verifi- que-o regularmente. O líquido de arrefecimento é ao mesmo tempo anticongelante e anticorrosivo. * Certifique-se de que a mistura do anticongelante e água destilada esteja correta para proteger o motor. * Use somente água destilada. Agua corrente pode cau- sar corrosão no motor. PARAFUSO DE ACELERAÇÃO RADI, RADIADOR 217 MANUTENÇÃO ÓLEO DE TRANSMISSÃO (motores de 2 tempos) Verifique se há vazamentos de óleo em todos os setores da transmissão. Verifique o nível de óleo. O vazamento excessivo de óleo necessita de desmontagem do motor. Com o motor desligado, remova o parafuso de verificação de ní- vel de óleo e certifique-se de que o nível de óleo atinge a borda inferior do orifício do parafuso. Abasteça com o óleo recomen- dado até a borda inferior do orifício do parafuso de verificação se o nível de óleo estiver baixo. NOTA O nível de óleo deve ser verificado com o veículo na posição vertical no seu cavalete central em local plano. Nas motonetas, a inspeção dos vazamentos e do nível de óleo da caixa de engrenagem de redução final é efetuada da mesma maneira que para o motor. Remova a tampa de verificação do nível de óleo da caixa de en- grenagem e verifique se o nível de óleo atinge a borda inferior do orifício da tampa. Se o nível estiver baixo, abasteça com óleo recomendado até a borda inferior do orifício. NOTA O nível de óleo deve ser verificado com o veículo apoiado na posição vertical no seu cavalete central em local plano. Troca de óleo de transmissão A lubrificação da transmissão do motor de 2 tempos é feita por pulverização de óleo em cárter selado. Em comparação com os motores de 4 tempos, a degradação de óleo é pequena e o pe- ríodo para troca é mais longo. Consulte o Manual de Serviços Específicos do modelo para ob- ter o intervalo correto para troca de óleo. O óleo usado em contato com a pele por tempo prolonga- do pode causar câncer se for manuseado diariamente. E aconselhável lavar as mãos completamente com sabão e água o mais rápido possível após manusear o óleo usado. NOTA O óleo drena mais facilmente quando o motor está aquecido. Remova a tampa do orifício de abastecimento de óleo. Remova o parafuso de drenagem localizado na parte inferior do cárter do motor e drene o óleo. Após a drenagem completa de óleo, limpe o parafuso de dreno e a arruela de vedação e aperte-o até o torque especificado. NOTA Substitua a arruela de vedação, se estiver danificada. Remova o parafuso de verificação do nível de óleo e abasteça com o óleo recomendado até a borda inferior do orifício. PARAFUSO DE VERIFICAÇÃO Niva DO NÍVEL CORRETO Ô annúELA DE VEDAÇÃO PARAFUSO DE VERIFICAÇÃO DO NÍVEL ORIFÍCIO DE VERIFICAÇÃO DO NÍVEL TAMPA Q PARAFUSO DE NÍVEL VERIFICAÇÃO CORRETO PARAFUSO DE ARRUELAS DE DRENAGEM VEDAÇÃO 2-20 MANUTENÇÃO CORRENTE DE TRANSMISSÃO AJUSTE CUIDADO Inspecionar a corrente de transmissão com o motor ligado pode resultar em ferimento grave nas mãos ou nos dedos. Quando a folga da corrente for muito pequena, uma mudança na distância entre os centros das rodas dentadas devido ao movi- mento da suspensão, resultará em tensão excessiva na corrente. Nessas condições, a corrente e a transmissão ou a carcaça do motor podem ser danificadas e o excesso de fricção afetará ne- gativamente para o rendimento do veículo. Uma folga excessiva na corrente produzirá fortes oscilações quando o veículo estiver em movimento. Nessas condições, a corrente pode soltar-se das rodas denta- das e danificar as peças atingidas. Com o veículo em ponto morto, apóie-o no cavalete central ou cavalete lateral (em alguns modelos deve ser verificado com a roda traseira levantada; consulte o Manual de Serviços Específi- co do modelo para obter detalhes). Verifique a folga da corrente no ponto médio entre as rodas den- tadas. (Nos modelos equipados com o tensor da corrente, solte o ten- sor antes de inspecionar a folga.) Siga os seguintes procedimentos de ajuste: Solte a porca do eixo traseiro até que a roda possa ser movida. Solte a contraporca do ajustador, ajuste a folga girando a porca ou parafuso de ajuste. Nos ajustadores tipo caracol, gire as placas de ajuste. No ajustador está incluída uma escala para indicar a posição de ajuste. Certifique-se de que a escala de ajuste está na mesma posição em ambos os lados. Se a posição de ajuste não for a mesma, a roda traseira estará desalinhada e poderá causar desgastes excessi- vos nos pneus, na roda dentada e na corrente. Devido ao movimento da suspensão através do seu curso, a dis- tância entre os centros das rodas dentadas motora e movida va- ria. Portanto, é importante ajustar a folga da corrente de modo que tenha uma quantidade mínima de folga aceitável quando as rodas dentadas estiverem mais distantes, ou seja, quando ali- nham os centros da roda dentada motora, do parafuso de articu- lação do braço oscilante e do eixo traseiro. O Manual de Servi- gos Específicos do Modelo fornece o valor correto para cada modelo baseado na folga mínima e a posição de distância máxi- ma entre as rodas dentadas. DEPENDE DO MODELO PORCA DE AJUSTE CONTRAPORCA MARCA DE REFERÊNCIA PARAFUSO DE AJUSTE CONTRAPORCA MARCA DE REFERÊNCIA PORCA DE AJUSTE CONTRAPORCA AJUSTADOR 2-21 MANUTENÇÃO Após o ajuste, reaperte a porca do eixo até o torque especificado. NOTA * Puxe a parte inferior da corrente para cima em direção ao braço oscilante ao apertar a porca do eixo traseiro. Isso aju- da a manter os ajustadores de ambos os lados assentados nos respectivos retentores e alinhar corretamente o eixo. * Certifique-se de que os dois lados estão ajustados nas mes- mas marcas de referência nas escalas de ajuste. Verifique novamente a folga da corrente. Aperte a contraporca dos ajustadores. Ajuste a folga do pedal do freio traseiro. (Esta etapa será desne- cessária em casos de freio a disco.) Ajuste o ponto de atuação do interruptor da luz do freio traseiro. Após ajustar a folga da corrente, se a marca de alinhamento do ajustador atingir a faixa vermelha da etiqueta de indicação de desgaste, substitua a corrente, a coroa e o pinhão. (Somente para os veículos com a etiqueta de indicação de desgaste afixada.) NOTA Substitua a corrente, a coroa e o pinhão em conjunto para evitar o desgaste prematuro dos componentes novos. Após a substituição e o ajuste da corrente de transmissão, fixe uma etiqueta de indicação de desgaste nova de maneira que a marca de alinhamento inicie na faixa verde. Nos modelos sem o indicador de desgaste da corrente de trans- missão meça o comprimento entre os pinos da corrente como mostra a ilustração ao lado e substitua a corrente se exceder o limite. COMPRIMENTO DA CORRENTE DE TRANSMISSÃO (41 pinos, 40 elos) Código da Medida Passos Normal Limite de da Corrente (mm) (mm) uso (mm) 415.420.428 12.70 508 511 520.525.50 15.875 635 638 830 19,05 762 766 Algumas correntes sem a junção requerem a remoção do braço oscilante para substituir a corrente de transmissão. Use a ferramenta especial para remover e instalar o elo principal. A placa externa deste tipo de elo principal é fixada expandindo as extremidades dos pinos com a ferramenta especial. Posicione a trava do elo principal de modo que a extremidade aberta esteja voltada para o sentido contrário da rotação normal da corrente. Isto evita que a trava se desprenda da corrente ao entrar em contato com a guia da corrente ou outros objetos. Certifique-se de que a trava está assentada completamente. namento incorreto do elo pri rompimento da corrente e pode danificar a carcaça do motor, a roda traseira e o escapamento. F SETA VERMELHA || 4 PINO * FAIXA VERMELHA 41 PINOS (40 ELOS) << TRAVA SENTIDO DA ROTAÇÃO 2-22 MANUTENÇÃO FILTRO DE AR DA CARCAÇA DA CORREIA Nas motonetas com um elemento de filtro na entrada de ar da carcaça da correia, remova o elemento e limpe-o. Lave o elemento com água e seque-o completamente antes de reinstalá-lo. NÍVEL DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO FINAL Verifique o nível de óleo e se há vazamentos. Remova a tampa de inspeção do nível de óleo da caixa de transmissão e verifique se o nível de óleo atinge a borda inferior do orifício. Se o nível de óleo estiver abaixo, reabasteça com o óleo recomendado até atingir a borda inferior do orifício de ins- peção. NOTA A inspeção do nível de óleo deve ser efetuada em local pla- no, com o veículo apoiado no cavalete central. TROCA DE ÓLEO Consulte o Manual de Serviços Específicos do Modelo para ob- ter informações sobre o intervalo de troca de óleo. Remova a tampa do orifício de inspeção do nível de óleo da cai- xa de transmissão final. Remova o parafuso de drenagem da parte inferior da caixa de transmissão; gire lentamente a roda traseira e drene o óleo. Após drenagem completa do óleo, limpe o parafuso de dreno e a arruela de vedação e aperte o parafuso até o torque especifi- cado. NOTA Substitua a arruela de vedação se ela estiver danificada. Reabasteça a caixa de transmissão com óleo recomendado até o nível correto. Aplique o óleo no anel de vedação da tampa do orifício de ins- peção do nível de óleo e instale tampa. Aperte a tampa até o torque especificado. FILTRO DE AR ORIFÍCIO DE Nos INSPEÇÃO PARAFUSO DE = ARRUELA DE DRENAGEM VEDAÇÃO 2-25 MANUTENÇÃO BATERIA Nível do eletrólito A inspeção do nível do eletrólito da bateria não é necessária para as baterias seladas do tipo MF (Maintenance Free) ou seja, baterias que dispensam a manutenção. Para as baterias do tipo aberto, o nível do eletrólito deve ser ins- pecionado. Não deixe o fluido da bateria (ácido sulfúrico) atingir os olhos, a pele e as roupas. Em caso de contato, lave ime- diatamente a região atingida com grande quantidade de água. Se o fluído da bateria entrar nos olhos, lave com água e procure assistência médica imediatamente. Verifique se há quebra na carcaça da bateria. Se os eletrodos da bateria apresentarem o acúmulo de uma substância branca (sulfatação) ou o acúmulo de depósitos na base da bateria, ela deve ser substituída. Verifique se o nível do eletrólito de cada célula está entre as li- nhas de nível superior e nível inferior inscrito na carcaça da ba- teria. Se o nível do eletrólito estiver perto da linha de nível inferior, re- mova a bateria, retire as tampas de reabastecimento e adicione água destilada até atingir a marca de nível superior. * Adicione somente água destilada. Água corrente con- tém minerais que reduzem a vida útil da bateria. * Abastecer a bateria acima da marca de nível superior pode espirrar durante a rodagem e provocar corrosão nas peças da motocicleta. Após o reabastecimento, recoloque as tampas e reinstale a ba- teria. Siga as instruções contidas na etiqueta de precaução da bate- ria. Certifique-se de que o tubo de respiro está corretamente po- sicionado e que não esteja dobrado ou torcido ou obstruindo a passagem de ar. Se o tubo estiver obstruído, a pressão interna da bateria não será aliviada e o tubo pode escapar ou danificá-la. Densidade especi do eletrólito A inspeção não será necessária para as baterias MF (seladas). A densidade específica do eletrólito da bateria deverá ser verifi- cada nas baterias convencionais. Meça a densidade específica do eletrólito de cada célula com um densímetro. Densidade específica do fluido a 20ºC Totalmente carregada: 1,27 — 1,29 Descarregada: abaixo de 1,23 MARCA DE NÍVEL SUPERIOR MARCA DE NÍVEL INFERIOR — pres Leva — — — — eia — — ÁGUA DESTILADA TEMPERATURA DA BATERIA DENSIDADE ESPECÍFICA ras! Te 1mj l NEAR AEE A TEMPERATURA DO ELETRÓLITO DENSIDADE ESPECÍFICA 2-26 MANUTENÇÃO NOTA * Se a diferença de densidade específica entre as células ex- ceder 0,01, recarregue a bateria. Se a diferença de densida- de específica for muito grande, substitua a bateria. * Há uma alteração na densidade específica de aproximada- mente 0,007 por diferença de 10ºC de temperatura. Consi- dere esta alteração quando efetuar a medição. * A leitura do nível de fluido deve ser efetuada com o densí- metro na posição horizontal. Os detalhes sobre o teste e carga da bateria estão especifica- dos no capítulo 22. CONDIÇÕES DOS TERMINAIS DA BATERIA Certifique-se de que as conexões dos terminais da bateria não estão soltas. Se apresentar sinais de corrosão, remova a bateria e lave os terminais com água quente e utilize uma escova de aço para remover as ferrugens completamente. Conecte os fios aos terminais da bateria e aplique uma leve ca- mada de graxa aos terminais da bateria. FLUIDO DO FREIO Aplique firmemente o freio e verifique se há vazamentos de flui- do no sistema de freio. Se houver vazamento de fluido, substitua imediatamente as peças danificadas. Verifique se há deterioração ou dano nas mangueiras, tubos e conexões. Verifique se as presilhas e conexões estão soltas. Certifique-se de que as mangueiras e tubos estão em contato com as peças mecânicas em todas as posições de manobra do garfo dianteiro. Antes de remover a tampa do reservatório do fluido, vire o gui- dão até que o reservatório fique na posição horizontal. Coloque um pano sobre as peças pintadas, peças de plástico ou de borracha sempre que realizar manutenção no sistema. Evite derramar o fluido de freio nas peças de plástico ou de borracha, pois elas podem ser danificadas. Reabasteça o reservatório com o fluido recomendado. * Uma mistura de fluidos incompatíveis prejudica a efi- ciência da frenagem. * A entrada de contaminantes (água, poeira, etc) no reser- vatório pode obstruir o sistema, causando a redução ou perda completa de capacidade de frenagem. ESCOVA DE AÇO MANGUEIRA MANGUEIRA 2-27 MANUTENÇÃO Os ajustes menores são obtidos através do ajustador superior posicionado junto à alavanca do freio. É necessário puxar a capa da alavanca para ter acesso ao ajus- tador. NOTA O ajustador poderá danificar se for posicionado excessiva- mente para fora, com encaixe mínimo na rosca. Estando as roscas visíveis mais de 8 mm, gire o ajustador totalmente para dentro e efetue o ajuste da folga através do ajustador in- ferior posicionado junto ao flange do freio. Verifique se os seguintes componentes estão soltos: * As fixações da alavanca, do pedal do freio e as contraporcas dos ajustadores. * As fixações do braço de ancoragem do freio. * A vareta e o cabo do freio (freio a tambor operado mecanica- mente) * Braço do freio (freio a tambor operado mecanicamente) * Os parafusos de fixação do cáliper (freio hidráulico a disco). Certifique-se de que as cupilhas estão instaladas firmemente na vareta do freio e no braço de ancoragem. Acione os freios independentemente durante a rodagem num lo- cal seguro para determinar a eficiência de cada freio. INTERRUPTORES DA LUZ DO FREIO Verifique o funcionamento e o ajuste dos interruptores da luz do freio acionando os freios. Inspecione se há algum dano e certifi- que-se de que o refletor da lanterna traseira está limpo. Ajuste o interruptor da luz do freio traseiro de modo que a lâm- pada acenda no momento em que inicia a frenagem. NOTA * O interruptor da luz do freio dianteiro não pode ser ajustado. Se a lâmpada da lanterna traseira não acender ao acionar o freio dianteiro, substitua o interruptor ou outras peças defei- tuosas. * Efetue o ajuste do interruptor da luz do freio traseiro depois de ajustar a altura e a folga do pedal do freio traseiro. CONTRAPORCA AJUSTADOR CUPILHAS AS AJUSTADOR DA ALTURA DO PEDAL REFLETOR 2-30 MANUTENÇÃO Gire somente a porca de ajuste do interruptor da luz do freio tra- seiro e não o corpo do interruptor nem a fiação para ajustar o in- terruptor. Segure firmemente o corpo do interruptor enquanto gira a porca de ajuste. Girar o corpo do interruptor durante o ajuste pode rom- per os fios do interruptor. Após o ajuste, certifique-se de que a lâmpada do freio acende corretamente. FACHO DE LUZ DO FAROL Para efetuar o ajuste vertical do facho de luz, solte os parafusos de fixação do farol, alinhe as marcas gravadas da carcaça do farol e do suporte movendo o farol para cima ou para baixo. Al- gumas motocicletas dispõem de um parafuso de ajuste na parte inferior do farol. Neste caso, gire o parafuso de ajuste para efe- tuar o ajuste vertical. Para as motocicletas que têm um parafuso de ajuste na parte la- teral do aro do farol, gire este parafuso para efetuar o ajuste ho- rizontal. Em alguns modelos o farol é completamente coberto pela carca- ça e o ajuste pode ser feito por meio de um ajustador localizado na parte traseira do farol ou ajustador com cabo. Consulte o Ma- nual de Serviços Específicos do Modelo para obter o procedi- mento correto de ajuste do facho de luz do farol. SISTEMA DE EMBREAGEM Verifique a folga na extremidade da alavanca da embreagem. A folga excessiva resulta em arrasto da embreagem e dificuldade em trocar as marchas. A embreagem pode patinar se a folga for diminuta. Se a folga da embreagem não estiver dentro da especificada, corrija a folga pelos ajustadores localizados nas extremidades do cabo. Os ajustes maiores são obtidos por meio do ajustador localizado na extremidade inferior do cabo junto ao braço de acionamento da embreagem. Solte a contraporca e gire o ajustador até obter a folga correta. NOTA Antes de ajustar a folga da alavanca na extremidade inferior do cabo, gire o ajustador junto à alavanca totalmente para dentro. Com isto, o ajuste seguinte poderá ser facilmente ob- tido com o ajustador superior. Completada a regulagem, segure firmemente o ajustador en- quanto aperta a contraporca. PORCA DE AJUSTE PEDAL DO FREIO PARAFUSO DE AJUSTE“ DO FAROL E MARCAS GRAVADAS PARAFUSO DE AJUSTE | ALAVANCA DA EMBREAGEM AJUSTADOR BRAÇO DE r ACIONAMENTO; f f — AJUSTADOR CONTRAPORCA 4 £ 2-31 MANUTENÇÃO Os ajustes menores são obtidos por meio do ajustador superior localizado junto à alavanca da embreagem. Nos modelos equipados com a capa da alavanca, puxe a capa para ter acesso ao ajustador. Solte a contraporca e gire o ajustador até obter a folga correta. A rosca do ajustador pode danificar se girar o ajustador totalmente para fora. Quando as roscas forem visíveis mais de 8 mm, gire o ajustador totalmente para dentro e efetue a regulagem com o ajustador na extremidade inferior, localizado no braço de acionamento da embreagem. Nos modelos com o ajustador localizado ao longo do cabo, (não na extremidade do cabo), solte a contraporca e gire o ajustador para obter a folga correta. Embreagem centrífuga Solte a contraporca, e aperte o parafuso de ajuste aproximada- mente 1 volta, em seguida desaperte o parafuso de ajuste até sentir uma pressão no parafuso. A partir desta posição, solte o parafuso mais 1/8 a 1/4 de volta e aperte a contraporca. NOTA * Ao apertar a contraporca, certifique-se de que o parafuso de ajuste não está girando junto. * Verifique o funcionamento da embreagem após o ajuste. Nível do fluido da embreagem As embreagens hidráulicas não precisam de ajustes da folga, mas deve ser verificado o nível do fluido. Se o nível do fluido estiver próximo da marca de nível inferior, re- mova a tampa do reservatório e o diafragma e reabasteça até a marca de nível superior com o fluido recomendado. Antes de remover a tampa do reservatório, vire o guidão de modo que o reservatório fique nivelado. Coloque um pano sobre as peças pintadas, peças de plástico e de borracha sempre que efetuar manutenção no sistema. AJUSTADOR [CONTRAPORCA AJUSTADOR CONTRAPORCA BRAÇO DE ACIONAMENTO CONTRAPORCA ud SA? PARAFUSO DE AJUSTE MARCA DE NÍVEL SUPERIOR MARCA DE NÍVEL INFERIOR Evite derramar o fluido nas peças pintadas, peças de plástico ou de borracha, pois elas podem ser danificadas. Reabasteça o reservatório com o fluido recomendado. * À mistura de fluidos incompatíveis prejudica a eficiên- cia do funcionamento da embreagem. * A entrada de contaminantes no reservatório pode obs- truir o sistema, causando a redução ou perda completa da capacidade de acionamento da embreagem. 2-32 MANUTENÇÃO Verifique se há vazamentos pelo retentor de óleo do garfo, ris- cos na superfície deslizante do cilindro interno e descascamento nas superfícies cromadas. Nos modelos equipados com os protetores contra pó de borra- cha nos amortecedores, desloque-os para cima para efetuar a inspeção. Se detectar defeito no garfo dianteiro, desmonte-o e substitua as peças se for necessário. NOTA Substitua o cilindro interno se estiver muito riscado. Nos modelos equipados com a suspensão dianteira do tipo has- te inferior, verifique os braços oscilantes (haste inferior) quanto a quebra ou danos. Verifique a folga nos rolamentos do braço oscilante do garfo e procure saber se todas as fixações não estão soltas. Verifique se há vazamentos de óleo na haste do pistão do amor- tecedor. Verifique se há riscos, desgastes ou descascamentos na superfície cromada da haste. Verifique se os pontos de fixação do amortecedor não estão sol- tos, quebrados ou danificados. Reaperte as porcas ou os para- fusos se houver necessidade. PARAFUSQS/PORCAS E ELEMENTOS DE FIXAÇÃO Verifique se todos os parafusos e as porcas estão apertados de acordo com seu respectivo valor de torque correto. Verifique to- das as cupilhas, presilhas da mangueira e guias dos cabos. 2-35 MANUTENÇÃO RODAS/PNEUS Fixe o garfo dianteiro, levante a roda dianteira e force a roda la- teralmente e verifique se há folga nos rolamentos da roda. Verifi- que se a roda gira livremente sem apresentar ruídos anormais. Se encontrar anormalidades, inspecione os rolamentos das rodas. Levante a roda traseira e force-a lateralmente para verificar se há folga nos rolamentos da roda ou do braço oscilante. Verifique se a roda gira livremente sem apresentar ruídos anormais. Se apresentar anormalidades, verifique os rolamentos da roda traseira. NOTA Como a articulação do braço oscilante está inclusa nesta ins- peção, confirme o local da folga. Se a folga está nos rolamen- tos da roda ou da articulação do braço oscilante. Verifique os parafusos e as porcas de fixação das seguintes peças. * Eixos * Porcas do eixo * Aro, cubo da roda PARAFUSO DO ARO PORCA DO SUPORTE DO EIXO Nos modelos que utilizam cupilhas, verifique se estão fixadas corretamente. Verifique se há quebra, deformação, danos ou corrosão nas se- guintes peças: * Aro PORCA * Roda a o CUPILHA EIXO * Raios Levante a roda do solo, gire-a lentamente e verifique a oscilação Verifique a lateral e vertical. - oscilação * - observando LIMITE DE USO (rodas dianteira e traseira) g 5 fol Lateral: 2,0 mm ; da folga. Vertical: 2,0 mm É Oscilação das rodas “comstar” ou “casting” não pode ser corri- gida. Entretanto, verifique se há folga no rolamento ou empena- mento no eixo. Se for necessário substitua o conjunto da roda. Se houver deformação nos aros com raios, substitua o aro. : 8 2-36 MANUTENÇÃO Verifique se os raios estão soltos, batendo-os levemente com uma chave Phillips. Se um raio não soar claramente ou se apresentar um som dife- rente dos outros, aperte-o. Bata levemente em todos os raios e certifique-se de que todos apresentam som metálico claro na mesma tonalidade em todos os raios. NOTA Os nipples do raio são feitos de material macio. Aperte os raios com uma chave de medida correta. Após o aperto dos raios, verifique o aro quanto à excentricidade. Verifique a pressão dos pneus com o manômetro. Verifique a pressão com pneus frios para obter a medida corre- ta. Verificar a pressão enquanto os pneus estão aquecidos lhe dará a leitura incorreta. Conduzir a motocicleta com a pressão do pneu incorreta pode afetar a dirigibilidade e resultar em perda de pres- são repentina. Conduzir a motocicleta com a pressão do pneu incorreta pode causar desgaste anormal do pneu. As especificações da pressão dos pneus diferem em cada mo- delo. Consulte o Manual de Serviços Específicos do modelo. Verifique se há cortes ou danos na banda de rodagem e nos flancos do pneu e substitua-a, se for necessário. Verifique se há pregos, pedaços de metal ou pedras, encrava- dos nos pneus. A profundidade dos sulcos pode ser observada diretamente ou por uso de medidor de profundidade. * Se a profundidade dos sulcos for abaixo do limite de uso, o pneu deve ser substituído. * Substitua o pneu se o indicador de limite de desgaste for visí- vel. Verifique também se há desgaste anormal nos pneus. NOTA Os indicadores de desgaste “A” estão distribuídos em várias partes do flanco dos pneus para facilitar a inspeção. CHAVE DE RAIOS INDICADOR DE LIMITE DE DESGASTE MARCA “A” 2-37 NOTAS 2-40 COMO UTILIZAR ESTE MANUAL Este manual apresenta as teorias de funcionamento de vários sistemas comuns às motocicletas e moto- netas. Ele fornece também as informações básicas sobre diagnóstico de defeitos, inspeção e reparos dos componentes e sistemas encontrados nessas máquinas. Consulte o Manual de Serviços do modelo específi- co para obter as informações específicas deste mo- delo que esteja manuseando (ex. especificações técnicas, valores de torque, ferramentas especiais, ajustes e reparos). Capítulo 1 refere-se às informações gerais sobre toda a motocicleta, assim como precauções e cui- dados para efetuar a manutenção e reparos. Capítulos 2 a 15 referem-se às partes do motor e transmissão. Capítulos 16 a 20 incluem todos os grupos de com- ponentes que formam o chassi. Capítulos 21 a 25 aplicam-se a todos os componen- tes e sistemas elétricos instalados nas motocicletas HONDA. Localize o capítulo que você pretende consultar nesta página (Índice Geral). Na primeira página de cada capítulo você encontrará um índice específico. ÍNDICE GERAL MOTOR INFORMAÇÕES GERAIS EN TESTE DO MOTOR [3 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO EH SISTEMA DE ESCAPE 6 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO EEN CABEÇOTE/VÁLVULAS EE H CILINDRO/PISTÃO ELH CORREIA V-MATIC TRANSMISSÃO/SELETOR DE MARCHAS E 3 | RENORE DE MANIVELAS [14 | TODAS AS INFORMAÇÕES, ILUSTRAÇÕES E ESPECIFICAÇÕES INCLUÍDAS NESTA PUBLI- CAÇÃO SÃO BASEADAS NAS INFORMAÇÕES MAIS RECENTES DISPONÍVEIS SOBRE O PRO- DUTO NA OCASIÃO EM QUE A IMPRESSÃO DO MANUAL FOI AUTORIZADA. A MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA. SE RESERVA O DIREITO DE ALTERAR AS CARACTERÍSTICAS DA MO- TOCICLETA A QUALQUER MOMENTO E SEM AVISO PRÉVIO, NÃO INCORRENDO POR ISSO EM OBRIGAÇÕES DE QUALQUER ESPÉCIE. NENHUMA PARTE DESTA PUBLICAÇÃO PODE SER REPRODUZIDA SEM AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO. MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA. Departamento de Serviços Pós-Venda Setor de Publicações Técnicas TRANSMISSÃO FINAL/ [15 | EIXO DE TRANSMISSÃO CHASSIS RODAS/PNEUS K [E FREIOS K IA SUSPENSÃO DIANTEIRA/ SISTEMA DE DIREÇÃO SUSPENSÃO TRASEIRA EFE CHASSI ER SISTEMA ELÉTRICO FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE EE BATERIA/SISTEMA DE CARGA/ SISTEMA DE ILUMINAÇÃO SISTEMAS DE IGNIÇÃO EI PARTIDA ELETRICA/ EMBREAGEM DE PARTIDA LUZES/INSTRUMENTOS/INTERRUPTORES | 25 | SUPLEMENTO | 26 |
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