Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Câncer de mama, Trabalhos de Enfermagem

Trabalho - Trabalho

Tipologia: Trabalhos

2010

Compartilhado em 22/10/2010

daniela-bichara-loureiro-7
daniela-bichara-loureiro-7 🇧🇷

4.8

(5)

12 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Câncer de mama e outras Trabalhos em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! Centro Universitário Celso Lisboa Saúde Coletiva ii Apresentado por: Daniela Bichara Michele Coutinho Vanessa Azevedo Verônica Leite Turma: En 631 Orientador: Rodrigo Carrielo Sumário 1. Introdução 2. Prevenção 3. Mama 4. Cânceres 5. Diagnóstico 6. Tratamento 7. Intervenções Interdisciplinares 8. Cuidados Paliativos 9. Auto-exame Bibliografia Recomendada Anatomia das mamas Linfonodos axilares Prevenção Todo ano, mais de nove mil brasileiras morrem por câncer de mama. O medo de desenvolver a doença faz com que algumas mulheres recorram a procedimentos radicais e polêmicos. Um deles, a retirada profilática dos seios, é feito antes de qualquer indício de câncer, baseado nos fatores de risco. O método, no entanto, não é recomendado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). Pesquisas recentes desenvolvidas nos Estados Unidos mostram que esse tipo de intervenção não evita o desenvolvimento da doença. Segundo Sérgio Melo, vice-diretor do Hospital do Câncer III, unidade do INCA especializada no tratamento de câncer de mama, “as chances de desenvolver um tumor podem até diminuir, mas o risco continua”. “A melhor estratégia é o diagnóstico precoce”,ensina. Chamado de adenomastectomia, o procedimento consiste na substituição das mamas por uma prótese de silicone, preservando os mamilos e grande parte da pele da paciente. Na mastectomia, forma usual de tratamento, todos os tecidos são retirados, o que aumenta a margem de segurança. “No entanto, mesmo nesse caso há chances de recidiva”, observa Sergio Melo. Outro método radical utilizado para combater o câncer de mama é a retirada dos ovários, que deve ser adotado com critério e, em casos específicos, como nos de mulheres jovens que não respondem às técnicas mais utilizadas. “Os ovários são responsáveis pela produção do estrogênio, hormônio responsável pelos caracteres sexuais femininos, que alimenta as células cancerosas. A retirada dos órgãos interrompe o processo de nutrição”, explica o médico. "Contudo, o procedimento serve para tratar, jamais para prevenir o câncer", ressalta. "Em relação à prevenção, a hormonioterapia é uma das terapêuticas mais modernas", destaca o mastologista. É indicada especificamente para mulheres com altas chances de desenvolver câncer de mama ou que já tiveram a doença em um dos seios. Diferentemente da quimioterapia, que age diretamente nas células cancerosas, a hormonioterapia ataca, além do estrogênio, a progesterona, outro tipo de hormônio que alimenta essas células. O procedimento também combate a aromatose – enzima que transforma a gordura em estrogênio. “O exame clínico das mamas seguido de acompanhamento médico, ainda é a melhor maneira de se defender da doença”, diz Sérgio Melo. O diagnóstico precoce eleva em 90% as chances de cura. Mulheres com 40 anos ou mais devem realizar o exame clínico das mamas peridiocamente. Entre 50 e 69 anos, toda mulher deve fazer uma mamografia a cada dois anos, no máximo. Aquelas que tiveram ou têm casos de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha etc., diagnosticados antes dos 50 anos), ou que tiveram câncer de ovário ou câncer em uma das mamas, em qualquer idade, devem realizar o exame clínico e mamografia, a partir dos 35 anos de idade, anualmente. Câncer Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida. Câncer de Mama É uma doença causada pela multiplicação anormal das células da mama, que forma um tumor maligno ou benigno. Formação de Tumores Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA, sendo esse evento denominado mutação genética. As células cujo material genético foi modificado, sofrem uma perda de função e multiplicam-se de maneira descontrolada, mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, invadindo-o. Geralmente, têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado. O acúmulo dessas células forma os tumores malignos. Fatores de Risco • Idade acima de 50 anos • História própria ou familiar de câncer de mama, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama. • Exposição hormonal (leva a maior multiplicação de células mamárias o que predispõe a um maior número de mutações) – situações em que a mulher se expõe um maior tempo ao estrógeno, seja através de ciclos menstruais fisiológicos ou através de hormônios sintéticos: primeira menstruação antes de 12 anos, última menstruação com mais de 50 anos, ausência de gravidez ou primeira gravidez depois dos 30 anos. O uso de anticoncepcionais por menos de 10 anos não mostrou aumento do risco e o uso de reposição hormonal pós-menopausa apesar de ter demonstrado certo aumento do risco, porém a reposição tem mais benefícios. • Genética: somente 8% de todos os Ca de mama são considerados hereditários. A metade desses são devidos à mutações em dois genes – BRCA1 e BRCA2. Ocorrem mais em mulheres antes da menopausa. O aconselhamento genético é ainda controverso, podendo gerar muita ansiedade na mulher, sendo que não tem um valor prognóstico certo. • Biópsia prévia com hiperplasia atípica: essa alteração apesar de ser benigna, tem uma maior tendência para evoluir para Ca de mama • Não ter filhos • Exposição significativa a raios-X • Classe socioeconômica alta Sinais e Sintomas - Nódulo ou massa mamária: é a principal queixa em mamária que leva as mulheres ao médico. Entretanto, 90% são causadas por alterações benignas. Massas de consistência de borracha e macias estão geralmente relacionadas com fibroadenomas em mulheres entre 20 e 30 anos e cistos em mulheres entre 30 e 40 anos, ambas as alterações benignas. Nódulos malignos são geralmente solitários, discretos, duros, sem aumento de sensibilidade local, em uma única mama, podendo em alguns casos estar aderido à pele ou parede muscular localizada debaixo da mama. - Dor mamária: também chamada de mastalgia, é raramente associada com Ca de mama e está geralmente relacionada com alterações benignas pré-menopausa ou em mulheres na pós-menopausa recebendo reposição estrogênica. A dor nesses casos está presente juntamente com um inchaço mamário. - Eritema (vermelhidão da mama), edema (inchaço da mama), retração da pele ou do mamilo estão comumente associados com Ca de mama. - Secreção do mamilo: é considerada suspeita principalmente quando acompanhada de uma massa, vem de um único ducto, é espontânea e sanguinolenta. Na suspeita, faz-se mamografia e ductograma. Secreção verde ou preta e que vem de mais de um ducto habitualmente é normal. Em caso de secreção láctea bilateral deve-se procurar a causa da produção de prolactina. Diagnóstico Auto-exame As mulheres assintomáticas e sem história familiar, maiores de 20 anos devem ser orientadas para realizarem o auto-exame das mamas mensalmente. Aquelas entre 20 e 30 anos além de fazê-lo, devem ir ao ginecologista de 3 em 3 anos para um exame médico. Mulheres acima de 40 anos devem continuar fazendo o auto-exame mensalmente, ir ao médico e realizar uma mamografia anualmente. Caso haja fatores de risco, essa rotina deve ser modificada. É importante lembrar que qualquer massa mamária percebida durante a gravidez deve ser investigada devido ao fato de 2% dos Ca de mama ocorrer na gravidez. Mamografia A mamografia de rastreamento é o exame apropriado para as mulheres assintomáticas e tem sua maior importância na faixa etária de 40 a 75 anos. A mamografia diagnóstica é realizada naquelas mulheres com sinais e/ou sintomas presentes. A importância desse primeiro exame (rastreamento) reside no fato de ter o Ca de mama uma mortalidade muito menor quando descoberto precocemente. É importante lembrar que existe a possibilidade de resultados falso-positivos na mamografia, especialmente em mulheres novas. Além disso, 10% a 15% de todos os Ca de mama não são detectados na mamografia. Uma massa palpável que não é vista na mamografia deve ser estudada com outros exames (ultrassonografia e biópsia com agulha fina). Ultrassonografia O ultrassom ajuda na diferenciação entre uma massa sólida e uma massa cística (que contém líquido) quando uma massa palpável não é vista na mamografia. É também muito útil em mulheres novas com tecido mamário denso. Não deve ser utilizada como método de rastreamento. Biópsia A biópsia é a retirada do tecido (parcial ou total) que forma o nódulo ou massa que se está estudando com a ajuda da mamografia ou ultrassonografia. Assim, o tecido poderá ser estudado microscopicamente através de lâminas preparadas no laboratório. Existem basicamente três tipos de biópsia que varia de acordo com a quantidade e a qualidade do tecido a ser estudado. Assim, pode-se fazer uma biópsia por aspiração com uma agulha fina, com uma agulha mais grossa ou uma pequena cirurgia para retirar toda a massa ou nódulo para que possa ser estudado como um todo. Por isso, o fato de se fazer uma biópsia não significa Ca de mama! Tratamentos O câncer de mama deve ser abordado por uma equipe multidisplinar visando o tratamento integral da paciente. As modalidades terapêuticas disponíveis atualmente são a cirúrgica e a radioterápica para o tratamento loco-regional e a hormonioterapia e a quimioterapia para o tratamento sistêmico. • Cirurgia A indicação de diferentes tipos de cirurgia depende do estadiamento clínico e do tipo histológico, podendo ser conservadora ressecção de um segmento da mama (engloba a setorectomia, a tumorectomia alargada e a quadrantectomia), com retirada dos gânglios axilares ou linfonodo sentinela, ou não-conservadora (mastectomia). São modalidades de mastectomia: - Mastectomia simples ou total (retirada da mama com pele e complexo aréolo papilar); - Mastectomia com preservação de um ou dois músculos peitorais acompanhada de linfadenectomia axilar (radical modificada); -Mastectomia com retirada do(s) músculo(s) peitoral (is) acompanhada de linfadenectomia axilar (radical); - Mastectomia com reconstrução imediata; - Mastectomia poupadora de pele. • Radioterapia Na frente do espelho, com as mãos nos quadris, examine suas mamas. Pressione as mãos contra os quadris. Observe novamente. Na frente do espelho, com os braços levantados, observe suas mamas. Force os cotovelos para fora. Observe novamente. No banho, com os seios ensaboados, toque suas mamas com as pontas dos dedos e a mão espalmada. Utilize estes movimentos Bibliografia: NOTÍCIAS NASPEC - Publicada: 02/03/2010 por TRIBUNA DA BAHIA http://www.inca.gov.br – Câncer de mama http://boasaude.uol.com.br - Diagnostico http://www.ebah.com.br/ca-de-mama - Controle do câncer de mama
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved