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Guias e Dicas
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Ete manual, Manuais, Projetos, Pesquisas de Gestão Ambiental

TRATAMENTO DE EFLUENTE

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010

Compartilhado em 29/09/2010

marcos-paulo-rodrigues-8
marcos-paulo-rodrigues-8 🇧🇷

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Baixe Ete manual e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Gestão Ambiental, somente na Docsity! feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Fundação Estadual do Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento de Infra-Estrutura Divisão de Saneamento ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs Belo Horizonte, 2006 Dayse de Oliveira Menezes Guilherme Silvino Absalão Carvalho Neto feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs8 ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs 9 De uma forma bem simples, o esgoto sanitário nada mais é do que a água que foi utilizada para a realização de diversas atividades, e que segue carregando toda poluição agregada, seja contaminantes físicos, químicos ou biológicos. Os destinos mais provável dos esgotos sanitários sem tratamento são os rios, lagos, córregos e outros, causando poluição dos nossos recursos hídricos. Daí a importância da coleta e o transporte dessa água poluída para uma Estação de Tratamento de Esgoto - ETE. Para maior entendimento dos capítulos a seguir, vamos considerar que o principal poluente presente nos esgotos sanitários é denominado Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO; não é o único, entretanto é dos mais impor- tantes. A DBO nada mais é do que a medida de quanto o esgoto está poluído, em termos de matéria orgânica. Para essa determinação, são necessários ensaios de qualidade da água realizados em laboratórios. 2 . E S G O T O S S A N I T Á R I O S A opção por um nível de tratamento, entre os citados a seguir, depen- de da eficiência requerida - tendo em vista a classe de enquadramento - e da capacidade de depuração das águas do corpo hídrico receptor; alguns deles são indispensáveis, independentemente da tecnologia adotada para o trata- mento dos esgotos: • preliminar: remove apenas os sólidos grosseiros; • primário: remove sólidos sedimentáveis e parte da matéria orgânica; • secundário: o fim principal é a remoção de matéria orgânica e, even- tualmente, de nutrientes como nitrogênio e fósforo; • terciário: remove poluentes específicos, em especial nutrientes - fós- foro e nitrogênio. Para que as ETEs possam manter a sua eficiência, é preciso - além de um projeto adequado ao município - da adoção de alguns critérios técnicos na implantação e uma operação que garanta o seu funcionamento dentro das condições licenciadas. Em Minas Gerais, o município que trata o esgoto sanitário de pelo menos 50% da população urbana, com operação licenciada pelo COPAM, tem possibilidade de aumentar sua cota-parte de ICMS, recebendo a parcela referente ao subcritério Saneamento Ambiental. A avaliação dos relatórios de automonitoração das ETEs por parte do órgão ambiental serve como base para diagnóstico das condições de opera- ção, bem como da eficiência alcançada. No monitoramento, todas as infor- mações prestadas são verificadas para a adequação da unidade e conse- qüente manutenção da licença de operação. Como o público-alvo deste trabalho é bastante diversificado, e visando a familiarizar os leitores com as palavras utilizadas diariamente na operação desses empreendimentos, usou-se, quando possível, uma linguagem mais coloquial, em substituição a alguns termos técnicos, cuja definição encontra- se no item 14 desta Cartilha. feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs10 ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs 11 3 . E S T A Ç Ã O D E TRATAMENTO DE ESGOTO - ETE Um empreendimento de infra-estrutura de saneamento como uma ETE é, geralmente, dimensionado e projetado para atender ao alcance de mais de 10 anos de vida útil. Entretanto, é fundamental que a operação adequada e a manutenção periódica estejam sempre presentes com objetivo de garantir a função de melhoria na qualidade ambiental e dos recursos públicos aplicados. A ETE deve contar com um técnico responsável pela operação e acom- panhamento do programa de monitoramento e apresente à FEAM a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, referente à supervisão técnica do local. A operação da ETE requer cuidados básicos a fim de se evitar proble- ma para as unidades de tratamento e para a equipe de trabalho. É fundamen- tal, por exemplo, a permanência de um encarregado, devidamente treinado e capacitado, para o controle operacional da unidade, além da proibição da entrada de pessoas inabilitadas ou animais na área da estação. Estação de Tratamento de Esgoto ETE DE SERRANIA Devido aos riscos advindos do contato direto com o esgoto, o opera- dor deve estar consciente da necessidade do uso permanente dos Equipamentos de Proteção Individual - EPIs, como máscaras, luvas, botas e uniformes. Já os responsáveis pelo empreendimento devem promover a vaci- nação dos operários para prevenção contra doenças como tétano, hepatites A e B e difteria. ROTINA DE OPERAÇÃO • manter, na entrada, placa de identificação do empreendimento; • manter, na ETE, manual de operação e livro de registros de ocorrên- cias e paralisações das unidades; • manter, na ETE, meio de comunicação; • manter, na ETE, estojo de primeiros socorros, repondo periodicamen- te os materiais utilizados e vencidos; Funcionário utilizando EPIs ETE ARRUDAS/SABARÁ feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs 13 feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs12 • atualizar a vacinação dos funcionários contra tétano. hepatite A e B, e manter cópia dos cartões de vacinação na ETE; • fazer uso rigoroso de EPIs - máscaras, luvas, botas e uniformes -, de modo a minimizar a possibilidade de contaminação e garantir boa qualidade de trabalho; • higienizar diariamente a unidade: limpeza do chão e das paredes da casa do operador, dos equipamentos de laboratório e, principalmen- te, das instalações sanitárias; • capinar a área para manutenção da limpeza e paisagismo; • limpar e desobstruir as canaletas de drenagem de água de chuva; • realizar a manutenção da cerca do entorno da estação, evitando o acesso de pessoas não-autorizadas e animais; • limpar as vias de acesso ao corpo receptor e do local de lançamento; • proteger as tubulações e o ponto de lançamento do efluente tratado; • lavar as ferramentas - pás, enxadas, picaretas, rastelos, etc - em água limpa, não podendo ser guardadas ou utilizadas, mesmo em caráter de urgência, antes desse procedimento; • realizar as análises físico-químicas e bacteriológicas do afluente, efluente, corpo receptor e do lençol freático, conforme definido durante o processo de licenciamento da unidade; • medir a vazão de entrada e saída durante o tratamento. O operador deverá fazer leituras horárias/diárias e anotar os valores na Ficha Diária de Controle Operacional. Definição: são dispositivos usados na chegada do esgoto (bruto) para barrar e possibilitar a remoção dos sólidos grosseiros e da areia. Para a separação dos sólidos grosseiros são, geralmente, utilizadas grades que retêm o material cujo tamanho é maior do que o espaçamento entre as suas barras. Retiram-se os sólidos grosseiros, principalmente para proteger os dis- positivos de transporte dos esgotos - bombas e tubulações - e as unidades de tratamento subseqüentes. A remoção da areia é realizada nos desarenadores, por meio de sedimen- tação. Há processos manuais e mecanizados para a retirada e o transporte da areia sedimentada e acumulada nessas unidades. Tal remoção é necessária para: • evitar desgaste nos equipamentos e tubulações; • evitar o assoreamento da unidade que pode comprometer sua vida útil; • eliminar ou reduzir a possibilidade de entupimentos em tubulações, tanques, orifícios; • facilitar o transporte líquido. Normalmente inclui-se, também, uma unidade para a medição de vazão, usualmente constituída por uma calha de dimensões padronizadas - calha Parshall, ou vertedores, que permitem a correlação entre o nível do líqui- do e a vazão de esgotos que chegam à ETE. 4 . T R ATA M E N T O P R E L I M I N A R Calha Parshall Funcionário executando medida de vazão ETE UBERABINHA/UBERLÂNDIA ETE DE CAXAMBU feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs 19 feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs18 Definição: é a etapa na qual o objetivo principal é a remoção da carga poluidora dos esgotos, DBO solúvel (dissolvida), realizado por microrganis- mos em processos biológicos naturais, sob condições controladas, daí a importância de uma operação bem detalhada e eficiente. Para esta etapa serão apresentadas diversas tecnologias de tratamen- to, desde aquele com a operação mais simples (lagoas) até os que exigem controle intensivo. 6.1. LAGOAS ANAERÓBIAS Definição: modalidade de lagoa que recebe mais esgoto por área do que os outros tipos de lagoas, tendo dimensões superficiais menores e maior profundidade que as demais. Nelas ocorrem, simultaneamente, os processos de sedimentação e digestão anaeróbia, na ausência de oxigê- nio. A eficiência dessa unidade de tratamento em termos de redução de carga orgânica pode alcançar entre 50% e 70%. Geralmente em razão da eficiência de tratamento requerida, pode ser necessária a instalação de uma lagoa facultativa em seqüência. São utili- zadas em conjunto com outras lagoas de forma a reduzir a área demanda- da para a implantação da estação de tratamento; no entanto, possuem inconvenientes, já que podem emanar fortes odores, não sendo apropriada a sua utilização quando a ETE situa-se próximo a núcleos populacionais. 6 . T R ATA M E N T O S E C U N D Á R I O A área demandada para implantação de uma lagoa anaeróbia é dimen- sionada em função da carga orgânica a ser tratada e a profundidade mais usual para projetos varia entre 3,0 e 5,0m. ROTINAS GERAIS DE OPERAÇÃO • conferir, periodicamente, as condições estruturais da lagoa, minimi- zando a possibilidade de ocorrência de erosão dos taludes e de infil- tração no solo, observando-se a variação do nível da lâmina d’água; • evitar os entupimentos nos dispositivos de entrada, para garantir a distribuição uniforme do esgoto na lagoa; • promover a retirada de materiais grosseiros que, eventualmente, pos- sam passar pelo tratamento preliminar; • conservar limpos os dispositivos de saída; • conservar as margens da lagoa sem qualquer tipo de vegetação, para evitar a proliferação de insetos; • fazer diariamente a leitura das vazões com freqüência horária e ano- tar os valores no livro de registro de operação. 6.2. LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO Definição: são unidades que retêm os esgotos por um período de tempo suficiente para que a matéria orgânica seja estabilizada por processos biológicos, portanto naturais, principalmente pela ação de algas e bactérias. As lagoas de estabilização podem ser: facultativas, associação entre anaeróbias e facultativas; aeradas seguidas de facultativas; aerada de mistu- ra completa seguidas de lagoa de decantação, e ainda, lagoa de maturação. A associação dos vários modelos, em série, ou a utilização de lagoas como pós-tratamento de outros sistemas é muito vantajosa e altamente eficiente em termos de redução de carga orgânica poluente. A operação das lagoas de estabilização, apesar de simples, não deve ser negligenciada. Existem procedimentos de operação e manutenção que devem ser executados dentro de uma determinada rotina, no intuito de evitar problemas ambientais e redução na eficiência do tratamento.Tratamento com Lagoa Anaeróbia Lagoa Anaeróbia ETE DE FRUTAL feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs 21 feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs20 ROTINAS GERAIS DE OPERAÇÃO • conferir, periodicamente, as condições estruturais da lagoa, minimizando a possibilidade de ocorrência de erosão dos talu- des e de infiltração no solo, observando-se a variação do nível da lâmina d’água; • evitar os entupimentos nos dispositivos de entrada, para garantir a distribuição uniforme do esgoto na lagoa; • promover a retirada de materiais grosseiros que, eventualmente, pos- sam passar pelo tratamento preliminar; • conservar limpos os dispositivos de saída; • conservar as margens da lagoa sem qualquer tipo de vegetação, para evitar a proliferação de insetos; • fazer diariamente a leitura das vazões com freqüência horária e ano- tar os valores no livro de registro de operação. 6.2.1. LAGOAS FACULTATIVAS Definição: constituem o processo mais simples de tratamento de esgotos por lagoas, dependendo de fenômenos estritamente biológicos (naturais). O esgoto afluente entra em uma extremidade da lagoa e sai na extremidade oposta. Ao longo desse percurso, que demora vários dias, uma série de eventos contribui para a melhora na qualidade dos esgotos, pela estabi- lização da matéria orgânica. É possível distinguir zonas de anaerobiose, aerobiose e facultativa, ou seja, zonas em que a decomposição da maté- ria orgânica ocorre preferencialmente em presença do oxigênio, zonas com ausência do oxigênio, na qual a estabilização depende de sulfatos, nitratos ou CO2 e ainda, a situação cujo processo pode ocorrer nas duas condições anteriores. Processos naturais na Lagoa Facultativa Lagoa Facultativa ETE DE ITURAMA A área demandada para implantação de uma lagoa facultativa é dimen- sionada em função da carga orgânica a ser tratada e a profundidade mais usual para projetos varia entre 1,5 e 2,0m. ROTINA DE OPERAÇÃO • seguir as rotinas gerais de operação de lagoas de estabilização; • retirar todo o material sobrenadante - escumas, óleos, graxas, lodo e folhas usando peneiras ou jatos d’água. O material removido deve ser desidratado, tratado e disposto em valas na área da ETE, com recobrimento diário, ou em aterro sanitário preferencialmente licenciado; • variar o nível d’água em função da maior ou menor insolação - mais alto no período de maior insolação e mais baixo no de menor insolação; • verificar a coloração do efluente tratado - deve estar preferencialmen- te verde-claro e sem cheiro; • verificar diariamente as condições de tempo, da temperatura do ar e do líquido, do pH e do oxigênio dissolvido - OD. Os dados devem ser anotados no registro de operação da ETE. Atenção: A luz solar é muito importante para o bom funciona- mento da Lagoa Facultativa, por isso a superfície líquida deve sempre estar livre de quaisquer obstáculos à passagem dos raios solares. feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs 23 feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs22 6.2.2. LAGOAS AERADAS Definição: são lagoas cujos mecanismos de remoção da matéria orgâ- nica são similares aos de uma lagoa facultativa. No entanto, o oxigênio é for- necido por equipamentos mecânicos, denominados aeradores. Em alguns tipos de lagoas aeradas (lagoas aeradas facultativas), os sólidos dos esgotos e as bactérias sedimentam-se, indo para o lodo do fundo. Em outros tipos de lagoas aeradas (lagoas aeradas de mistura comple- ta), os sólidos e as bactérias permanecem em suspensão, devendo ser remo- vidos posteriormente em uma lagoa de decantação. ROTINA DE OPERAÇÃO • seguir as rotinas gerais de operação de lagoas de estabilização; • retirar todo o material sobrenadante - escumas, óleos, graxas, lodo e folhas usando peneiras ou jatos d’água. O material removido deve ser desidratado, tratado e disposto em valas na área da ETE, com reco- brimento diário, ou em aterro preferencialmente licenciado; • conferir periodicamente a posição dos aeradores; • executar freqüentemente a manutenção dos equipamentos; • monitorar o OD para estabelecer a disposição mais adequada dos aeradores. Lagoa Aerada ETE DE ITUIUTABA 6.2.3. LAGOAS DE MATURAÇÃO Definição: são lagoas de menor profundidade, onde a penetração da radiação solar ultravioleta e as condições ambientais desfavoráveis causam uma elevada mortandade dos patogênicos. Servem para receber e melhorar a qualidade dos efluentes de outros processos de tratamento. Removem organismos patogênicos, sólidos em suspensão e nutrientes. A retirada adi- cional de matéria orgânica é muito pequena. A área demandada para implantação de uma lagoa de maturação é dimensionada em função do tempo de detenção, e a relação entre compri- mento e largura. Geralmente a profundidade é não é maior que 1,0m. ROTINA DE OPERAÇÃO • seguir as rotinas gerais de operação de lagoas; • dispor, após tratamento e desidratação, o material flutuante e o lodo removido em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sanitário preferencialmente licenciado. Atenção: A luz solar é muito importante para o bom funciona- mento da Lagoa de Maturação, por isso a superfície líquida deve sem- pre estar livre de quaisquer obstáculos à passagem dos raios solares. Lagoa de Maturação ETE DE FRUTAL feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs 29 feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs28 ROTINA DE OPERAÇÃO • promover o descarte do lodo do sistema quando ocorrer a colmata- ção do meio filtrante ou se a concentração de sólidos no efluente aumentar de forma significativa; • encaminhar o lodo para o leito de secagem e posteriormente dispor em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sanitário, preferencialmente licenciado; • garantir a permanência do leito filtrante e promover a sua limpeza, caso haja entupimento; • observar a ocorrência de infiltrações na estrutura do filtro, executan- do imediatamente a sua reparação. Filtro Anaeróbio ETE DE PRESIDENTE KUBITSCHEK 7.3. BIOFILTRO AERADO Definição: compõe-se de um tanque preenchido com material poroso, através do qual o esgoto é estabilizado pela ação dos organismos aeróbios que crescem aderidos ao meio sólido. A fase líquida é aplicada em fluxo ascendente e constantemente é introduzido ar ao tratamento por intermédio de compressores eletro- mecânicos. ROTINA DE OPERAÇÃO • lavar periodicamente o tan- que, para eliminar o excesso de biomassa acumulada. Durante a lavagem, interrom- pe-se a alimentação com esgoto e são feitas diversas descargas seqüenciais de ar e água de lavagem; • proceder às descargas nos leitos de secagem, tratando o lodo seco e encaminhando-o para vala na área da ETE ou para um aterro sanitário, pre- ferencialmente licenciado, ou, ainda, retornar a biomas- sa ao processo. 7.4. ESCOAMENTO SUPERFICIAL Definição: funciona por meio de processo biológico no qual o esgoto lançado na parte alta do solo percorre toda a extensão do terre- no, criando condições para o desenvolvimento de uma microfauna que promove a remoção da matéria orgânica e a retenção dos sólidos em sus- pensão. Durante a percolação, uma parte do esgoto evapora-se,; outra, infiltra-se no solo; e a restante é coletada em canais situados na parte inferior do terreno. ETE DE PEDRINÓPOLIS Biofiltro Aerado feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs 31 feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs30 ROTINA DE OPERAÇÃO • cuidar das rampas para não haver erosão nem formação de poças; • podar regularmente a vegetação da rampa de escoamento, para evi- tar que o seu crescimento excessivo comprometa o processo; • depositar os restos da capina juntamente com o lodo seco em valas na área da ETE, ou em aterro sanitário, preferencialmente licenciado; • manter desobstruídos os tubos de distribuição e coleta do esgoto; • evitar a entrada de animais e pessoas na área de tratamento. Tratamento no solo Escoamento Superficial ETE DE MALACACHETA 8.1. SÓLIDOS GERADOS NAS UNIDADES Todos os sistemas de tratamento de esgotos geram algum resíduo sóli- do, como material gradeado e areia, removidos no tratamento preliminar. No entanto, o principal subproduto do tratamento é o lodo, que precisa ser reti- rado do sistema e tratado para, posteriormente, ser disposto em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sanitário preferencialmente licencia- do. Todos os sistemas de tratamento geram esse resíduo, mas em alguns deles o lodo fica acumulado na própria unidade de tratamento e não precisa ser removido dentro de um longo prazo de operação da estação, ocorrendo apenas necessidade de eventuais descargas ou remoção mecânica. O material gradeado e a areia são respectivamente tirados do sistema diária e semanalmente, dependendo das condições climáticas. Esses dois tipos de resíduos devem ser dispostos em valas na área da ETE ou em ater- ros sanitários licenciados pelo COPAM. No caso de serem armazenados temporariamente em caçambas, o material gradeado e os sobrenadantes retirados das unidades devem ser cober- tos com cal, de modo que seja minimizada a geração de odores e de insetos. A freqüência de remoção do lodo varia de acordo com o tipo de siste- ma, como indica o quadro abaixo: 8 . T R ATA M E N T O E D I S P O S I Ç Ã O F I N A L D E L O D O S Etapa de Tratamento Sistema de Tratamento Freqüência de remoção do lodo Primário Tratamento Primário Horas Tanques Sépticos (Tratamento primário) Meses Secundário Tanques Sépticos com pós-tratamento Meses Lagoas Anos Reatores anaeróbios Semanas Lodos Ativados Contínuo Sistema de Disposição no solo Na capina Filtros/ Biofiltros Horas *ADAPTADO DE VON SPERLING, 2001 feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs 33 feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs32 O tratamento e a disposição final do lodo nos sistemas com remoção freqüente são partes integrantes e fundamentais do processo de tratamento dos esgotos. Ampla atenção deve ser dada à questão. O tratamento do lodo tem como objetivo reduzir o volume (por meio da redução da umidade) e o teor de matéria orgânica (pela estabilização do lodo). Usualmente, o tratamento do lodo inclui uma ou mais das seguintes etapas: • adensamento: redução de umidade (lodo ainda líquido); • estabilização: redução de matéria orgânica; • desidratação: redução adicional de umidade (lodo sólido). 8.2. ADENSADORES POR GRAVIDADE Definição: unidade que visa a aumentar a concentração de lodo pelo processo de sedimentação da matéria em suspensão, utilizando-se apenas de mecanismos físicos. ROTINA DE OPERAÇÃO • observar se o retorno do sobrenadante apresenta característica lím- pida - sem lodo; • adequar a freqüência de descarte do lodo concentrado para o siste- ma de desidratação, conforme a saturação da unidade. 8.3. LEITOS DE SECAGEM Definição: unidades que visam a obter condições adequadas para a disposição final dos lodos. A água é removida para concentrar os sólidos, diminuindo seu volume. Em resumo, trata-se de separar o sólido do líquido. É utilizado um meio de areia para o escoamento da água livre e a evaporação pela exposição ao ambiente. ROTINA DE OPERAÇÃO • remover o lodo, quando seco, encaminhando-o para disposição em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sanitário pre- ferencialmente licenciado; • repor, sempre que necessário, a areia removida junto com o lodo; • retornar com o líquido percolado para a fase líquida do tratamento. 8.4. DESIDRATAÇÃO MECANIZADA Definição: são equipamentos eletromecânicos utilizados para o pro- cesso de desaguamento do lodo. Dentre os mais utilizados pode-se destacar: bombas centrífugas (foto), prensa desaguadora, filtros a vácuo, filtro prensa. Leito de Secagem Lodo seco ETE BELA VISTA/IPATINGA ETE DE UNIÃO DE MINAS Bomba Centrífuga ETE UBERABINHA/UBERLÂNDIA feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs 39 feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs38 Definição: são as instalações físicas da administração e operação da ETE. Para que se realizem as atividades, a Casa de Apoio deve contar com uma estrutura que tenha, no mínimo: • escritório para a administração do responsável e arquivos do operador; • copa para servir aos que trabalham na ETE; • sanitário/vestiário para a realização da higiene pessoal; • laboratório para os ensaios mais rotineiros; • meio de comunicação para o contato com os responsáveis técnicos; • depósito para ferramentas; • ponto de água externo para higienização dos equipamentos. 1 1 . C A S A D E A P O I O Copa Depósito ETE DE CAXAMBU ETE DE CAXAMBU Laboratórios ETE DE CAXAMBU ETE UBERABINHA/UBERLÂNDIA A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saneamento como o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre o seu bem estar físico, mental e social. Durante várias décadas, dentro de uma cultura tradicional, entretanto errônea, da população urbana, preconizou-se ao lançamento final das redes de coleta de esgoto sanitário nos córregos e ribeirões para evacuação rápida dos excretas. Moradias construídas próximas a cursos d’água contaminados podem expor as populações ali residentes, que desenvolvem atividades de seu coti- diano, ou até mesmo crianças em suas práticas recreacionais, ao contato direto com agentes causadores de doenças. As populações animais portadoras de doenças, que encontram no ambiente insalubre condições ótimas para seu desenvolvimento, também apresentam um risco à saúde pública. A transmissão de doenças dos animais para o homem pode se dar de forma direta, indireta ou por meio de vetores, que são seres vivos capazes de transferir um agente infeccioso de um hospe- deiro a outro. Diversas doenças infecciosas e parasitárias têm no meio ambiente uma fase de seu ciclo de transmissão, como por exemplo, uma doença de veicu- lação hídrica, com transmissão feco-oral, tais como, febre tifóide e paratifói- de, disenteria, cólera, esquistossomose, hepatite, dentre outras. A implanta- ção de um sistema de saneamento, com a instalação de redes de coleta de esgotos e tratamento, nesse caso, significariam interferir no meio ambiente, de maneira a interromper o ciclo de transmissão da enfermidade. 1 2 . S A N E A M E N T O E S A Ú D E feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs 41 feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs40 As referências aqui citadas são recomendações retiradas de bibliogra- fias especializadas que deverão ser adequadas e seguidas conforme definido no manual de operação de cada ETE em particular. ANEXO I 1 3 . A N E X O S Modalidades Atividades operacionais Freqüência Modalidades Atividades operacionais Freqüência Higienizar a unidade Manter, na ETE, o manual de operação e livro de regis- tros de ocorrências e paralisações das unidades Capinar a área, para manutenção da limpeza e paisa- gismo Limpar as canaletas de água pluvial Fazer a manutenção da cerca no entorno Limpar as vias de acesso ao lançamento no corpo receptor Manter protegida a tubulação de lançamento do efluen- te final Manter o ponto de lançamento protegido contra ero- sões Lavar as ferramentas utilizadas na operação da ETE Realizar análises físico-químicas e bacteriológicas Realizar medição da vazão afluente e efluente. Os valo- res deverão ser anotados na Ficha diária de Controle Tratamento Preliminar Fazer a retirada dos sólidos grosseiros Depositar e destinar o material retirado em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sanitário, preferencialmente licenciado Executar a manutenção de equipamentos mecanizados Fazer a retirada da areia depositada no fundo Dispor a areia retirada em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sanitário licenciado Havendo unidade paralisada, garantir a sua vedação e limpeza Tratamento Primário Remover o lodo digerido depositado no fundo Remover a escuma Dispor o lodo e a escuma removidos em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sanitário, pre- ferencialmente licenciado Estação de Tratamento Gradeamento Desarenador Tanques Imhoff diariamente sempre regularmente regularmente regularmente sempre sempre sempre diariamente mensalmente, com envio trimes- tral de resultados à FEAM diariamente diariamente diariamente regularmente dentro da rotina que o manual de operação determinar dentro da rotina que o manual de operação determinar sempre dentro da rotina que a operação determinar regularmente regularmente Decantador Lagoas Anaeróbias Lagoas de Estabilização (inclui todas abaixo) Lagoas Facultativas Lagoas Aeradas Lagoas de Maturação Lagoa de Sedimentação Reator Anaeróbio Remover o material sedimentável Limpar os dispositivos de entrada Limpar os dispositivos de saída Tratamento Secundário Conferir as condições estruturais da lagoa (erosão, infil- tração) Manter limpos os dispositivos de entrada e distribuição do esgoto Manter as margens das lagoas livres de qualquer tipo de vegetação Retirar os sólidos grosseiros (garrafas plásticas, copos descartáveis, absorventes e outros) Dispor o lodo e a escuma removidos em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sanitário, pre- ferencialmente licenciado Conferir as condições estruturais da lagoa (erosão, infil- tração) Manter limpos os dispositivos de entrada e distribuição do esgoto Manter as margens das lagoas livres de qualquer tipo de vegetação Remover o material flutuante – espumas e escumas – e dispor em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sanitário, preferencialmente licenciado Variar o nível d’água de acordo com a insolação inci- dente Verificar a coloração do efluente (preferencialmente verde-claro) Executar a manutenção preventiva dos equipamentos Monitorar o parâmetro OD Remover o material flutuante – espumas e escumas – e dispor em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sanitário, preferencialmente licenciado Remover o lodo sedimentado (do fundo) e dispor em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sanitário licenciado Garantir a vazão afluente de esgoto o mais regular pos- sível Inspecionar a caixa de distribuição de vazão, desentu- pindo os tubos para garantir a distribuição uniforme do esgoto Limpar a calha de recolhimento e os vertedouros do efluente Remover a escuma formada na superfície do reator, diariamente regularmente regularmente diariamente regularmente regularmente regularmente regularmente diariamente regularmente regularmente regularmente dentro da rotina que o manual de operação determinar diariamente regularmente diariamente regularmente intervalo determinado em projeto sempre diariamente diariamente regularmente feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs 43 feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs42 Modalidades Atividades operacionais Freqüência Filtro anaeróbio Tanques de Aeração Biofiltro Aerado Submerso Escoamento Superficial Leitos de Secagem Estações Elevatórias encaminhar para o leito de secagem e dispor em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sani- tário licenciado Proceder a descargas periódicas do lodo em excesso, encaminhar para o leito de secagem e dispor em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sani- tário licenciado Observar a ocorrência de infiltrações na estrutura do reator e repará-las Inspecionar a linha de gás para descobrir eventuais vazamentos e/ou entupimentos Pós-Tratamento Fazer o descarte do lodo acumulado no fundo, encami- nhar para o leito de secagem e dispor em valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sanitário, pre- ferencialmente licenciado Observar a ocorrência de infiltrações na estrutura do fil- tro e repará-las Fazer manutenção preventiva nos motores e na parte mecânica dos equipamentos Lavar o biofiltro para eliminar o excesso de biomassa acumulada; proceder às descargas de forma ambiental- mente adequada ou retornar o efluente ao processo Cuidar das rampas para que não ocorra erosão nem formação de poças Podar a vegetação da rampa de escoamento Depositar adequadamente os restos da capina Limpar os tubos de distribuição e coleta Remover o lodo, quando seco, encaminhando-o para valas na área da ETE, com recobrimento, ou em aterro sanitário, preferencialmente licenciado Repor a areia que porventura seja removida junto com o lodo Fazer a manutenção preventiva dos conjuntos moto- bombas Alternar a utilização das bombas, no caso de bomba reserva, não deixando equipamentos parados por lon- gos períodos Evitar grandes períodos de paralisação de alimentação da estação Em caso de proximidade de núcleos populacionais, acompanhar a emanação de odores e providenciar medidas de minimização de impacto dentro da rotina que o manual de operação determinar sempre semanalmente dentro da rotina que o manual de operação determinar sempre regularmente dentro da rotina que o manual de operação determinar regularmente regularmente regularmente regularmente dentro da rotina que o manual de operação determinar regularmente regularmente sempre sempre sempre ANEXO II feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs 49 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9897: planeja- mento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores - procedi- mento. Rio de Janeiro, 1987. _____. NBR 9898: preservação e técnicas de amostragem de efluentes líqui- dos e corpos receptores - Procedimento. Rio de Janeiro, 1987. _____. NBR 12209: projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1992. _____. NBR 7229: projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos. Rio de Janeiro, 1993. BARROS, R. T. V. et al. Saneamento. Belo Horizonte: UFMG, Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, 1995. (Manual de saneamento e proteção ambiental para os municípios, 2). CHERNICHARO, C. A. L. Reatores anaeróbios. Belo Horizonte: UFMG, Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, 1997. (Princípios do tratamento biológico de águas residuárias, 5). CONSELHO DE POLÍTICA AMBIENTAL (Minas Gerais). Deliberação normati- va n. 10, de 16 de dezembro de 1986. Estabelece normas e padrões para qua- lidade das águas, lançamentos de efluentes nas coleções de águas, e dá outras providências. Minas Gerais, Belo Horizonte, 10 jan. 1987. CONSELHO DE POLÍTICA AMBIENTAL (Minas Gerais). Deliberação normati- va n. 46, de 9 de agosto de 2001. Estabelece alteração no limite de eficiên- cia de remoção em termos de Demanda Bioquímica de Oxigênio e Demanda Química de Oxigênio para os sistemas de tratamento de esgotos domésticos e de percolado de aterros sanitários municipais e dá outras providências. Minas Gerais, Belo Horizonte, 10 ago. 2001. KAWAI, H. Avaliação do desempenho de estações de tratamento de esgotos. São Paulo: CETESB, 1991. UEHARA, M.Y. Operação e manutenção de lagoas anaeróbias e facultativas. São Paulo: CETESB, 1989. VON SPERLING, M. Introdução À qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte: UFMG, Escola de Engenharia, Departamento de 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs48 Adensamento - redução de umidade. Aeróbio - condição na qual existe oxigênio. Águas residuárias - esgotos sanitários ou industriais. Anaeróbio - condição na qual não existe qualquer forma de oxigênio. Assoreamento - acúmulo de sedimentos pelo processo físico de sedimentação. Automonitoração - realização das análises laboratoriais realizadas pelo empreendedor. Bactérias - organismo microscópico unicelular, universalmente distribuído e que consome matéria orgânica. Bactérias aeróbias - bactérias que conseguem desenvolver-se apenas em ambiente onde existe oxigênio. Bactérias anaeróbias - bactérias que podem desenvolver-se em ambientes sem oxigênio dissolvido. Colmatação - obstrução do leito de filtrante pelo excesso de sólidos. Corpo Receptor - rio, lago, riacho para onde é encaminhado o esgoto tratado. Decantação - separação física entre a fase líquida e sólida, proveniente do fenômeno de sedimentação. Digestão - decomposição bioquímica da matéria orgânica em substâncias e compostos mais simples e estáveis. Depuração - restabelecimento do equilíbrio no meio pela ação de mecanis- mos naturais. Desaguamento - remoção da umidade. Escuma - substância constituída por material graxo ou sólidos em mistura com gases, que ocupa a superfície do líquido. Efluente - parcela líquida que sai de qualquer unidade de tratamento. Estabilização - redução da matéria orgânica. Microfauna - microrganismos característicos presentes nos ambientes. Organismos Patogênicos - microrganismos que podem causar doenças de veiculação hídrica. Percolado - líquido que escoa através do leito de areia. Pós-Tratamento - tratamento complementar ao secundário. Sobrenadante - material orgânico flutuante encontrado na superfície líquida das unidades de tratamento. Tecnologia de Tratamento - tipos de tratamento. Vertedores - dispositivo utilizador para medir vazão. 1 4 . G L O S S Á R I O feam - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETEs50 Engenharia Sanitária e Ambiental, 1996. (Princípios do tratamento biológico de águas residuárias, 1). VON SPERLING, M. Lagoas de estabilização. Belo Horizonte: UFMG, Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, 1996. (Princípios do tratamento biológico de águas residuárias, 3). VON SPERLING, M; ANDREOLI, C; FERNANDES, F. Lodo de esgotos: trata- mento e disposição final. Belo Horizonte: UFMG, Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Companhia de Saneamento do Paraná, 2001. (Princípios do tratamento biológico de águas residuárias, 6). ceras JÁ GOVERNO Projetos Estruturadores
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