Baixe e - commerce e outras Notas de estudo em PDF para Informática, somente na Docsity! E-commerce Profª Kassandra B. Carvalho Disciplina Negócios pela Internet O comércio eletrônico (CE) é, basicamente, a realização de transações empresariais vida rede de telecomunicações, especialmente a Internet. Ele pode ocorrer entre empresas e consumidores (quando alguém encomenda um livro da saraiva.com, por exemplo) ou entre empresas. Também é possível entre um governo e outras partes, entre consumidores e entre uma empresa e seus empregados (B2E). Tempo para atingir 10 milhões de usuários
Pager Telefone Fax VCR Celular PC CD-ROM Web
Fonte: Cameron (1997). invenção
Década de 70 surge a transferência eletrônica de capital. Surgiu então o intercâmbio de dados (EDI), com o qual o CE se expandiu de transações financeiras para outros tipos de processamento de transações. A partir da comercialização da Internet e da introdução da Web no início da década de 90, as aplicações do CE tiveram um acelerado crescimento. Ao longo dos últimos anos, testemunhamos o surgimento de inúmeras aplicações inovadoras, desde marketing direto em grande escala até leilões e compras eletrônicos. O ato de comprar alimentos de uma máquina automática com um cartão inteligente ou com um telefone celular também é considerado comércio eletrônico. • Relacionamento um-a-um: a Internet é utilizada para criar interações customizadas; • Organizações em tempo real: as empresas começam a planejar, executar e agregar compradores e vendedores num espaço virtual para entender as necessidades e entregar valor em tempo real; • Comunidades: a Internet auxilia as empresas a criar comunidades de interesse que reunam os parceiros de uma cadeia de valor. Um mercado eletrônico é uma rede de interações e relacionamentos em que se desenvolve um intercâmbio de informações, produtos e pagamentos. Quando o mercado é eletrônico, a central de negócios não é um shopping, mas um site em rede em que compradores, vendedores e outros parceiros encontram-se eletronicamente para fazer negócios. Um sistema de informação interorganizacional (SII) compreende o fluxo de informações entre duas ou mais empresas. Seu objetivo principal é o processamento eficiente de transações, como a transmissão de pedidos, contas e pagamentos. Em comparação com os mercados eletrônicos, aqui todos os relacionamentos são determinados previamente; não há negociação, somente execução. Os SII reduzem os custos de transações de rotina, eliminando a ineficiência e o alto custo do processamento da documentação inerentes ao processo; Melhoram a qualidade de fluxo de informações pela redução ou eliminação de erros; reduzem o tempo de ciclo para a execução de transações comerciais independentemente da distância geográfica entre os participantes; Facilitam os processos de compra e venda para os usuários e simplificam a coordenação e a colaboração ao longo da cadeia de suprimentos. Os sistemas interorganizacionais são utilizados exclusivamente para aplicações de B2B, enquanto que mercados eletrônicos existem tanto no B2B como no B2C. A tendência atual aponta para a combinação dos dois sistemas. Os canais de distribuição de comercialização podem ser drasticamente reduzidos ou até meso eliminados, tornando os produtos simultaneamente mais baratos e os lucros mais altos para o vendedor. Na verdade, alguns intermediários são eliminados, permitindo marketing e vendas diretas. O CE reduz em ate 90% os custos de criação, processamento, distribuição, armazenamento e recuperação de informações em relação a documentos baseados em papel. O CE permite reduzir estoques e despesas administrativas, pois facilita os procedimentos para uma cadeia de suprimentos do tipo “puxado”. No sistema puxado, o processo começa com o pedido do cliente e utiliza processamento just-in-time de produção e entrega. Isso possibilita a personalização do produto e baixos custos de estocagem. Os serviços e o relacionamento com os clientes são facilitados pela comunicação interativa, pessoa a pessoa, a baixo custo. O CE consegue reduzir o tempo decorrido entre o desembolso de capital e o recebimento dos produtos e serviços. Reduz os custos de telecomunicações, pois a Internet é muito mais barata do que as redes VAN. Permite aos consumidores comprar ou fazer outras transações 24 horas por dia, o ano todo, a partir de qualquer ponto do planeta. Os clientes recebem informação detalhada e relevante e outros serviços em questão de segundos, em vez de passarem dias ou semanas à espera. O CE permite aos consumidores obter produtos e serviços personalizados a preços competitivos, desde automóveis até PCs, para citar apenas alguns dos itens mais interessantes. Permite a participação em leilões virtuais. Assim, os clientes conseguem comprar artigos exclusivos ou itens de colecionador, sem depender para tanto de viajar aos locais dos leilões, com todo o planejamento e despesas que tais viagens implicam. O CE permite aos consumidores interagir com outros clientes e com os vendedores em comunidades eletrônicas para trocar idéias e compartilhar experiências. O Comércio eletrônico é um grande facilitador da economia digital, que tem permitido aos Estados Unidos e a outros países desfrutarem de uma fase prolongada de forte desenvolvimento econômico, com inflação baixa, resultante da alta produtividade. Permite que mais pessoas trabalhem em casa, reduzindo a necessidade de transporte, o que se traduz igualmente em menor trânsito e redução de poluição atmosférica. 1. A inexistência de padrões universalmente aceitos de qualidade, segurança e confiabilidade. 2. Largura de banda insuficiente nas telecomunicações. 3. Ferramentas de desenvolvimento de software anda em evolução. 4. A dificuldade de integrar a Internet e software de comércio eletrônico com alguns aplicativos existentes e os banco de dados. 5. O curso agregado dos serviços especiais da Web em acréscimo aos dos serviços da rede. 6. Acesso caro e/ou complicado à Internet para alguns. 1. Muitos aspectos legais ainda não resolvidos, como os relativos aos impostos. 2. Padrões e regulamentos governamentais nacionais e internacionais que ainda não foram criados para determinadas circunstâncias. 3. Dificuldade de avaliar certos benefícios do comércio eletrônico, tais como anúncios na Web. Os métodos para justificar o CE estão ainda na primeira infância. 4. Muitos compradores e vendedores estão esperando o CE estabilizar-se antes de a ele aderir. 5. A resistência dos consumidores a passar de uma loja real para uma virtual. As pessoas ainda não confiam inteiramente em transações virtuais, sem rostos visíveis. 6. A impressão de que o comércio eletrônico é caro e não oferece garantias. Como resultado, muitos não querem sequer testá-lo. 7. Em muitas atividades do CE, ainda inexiste a massa crítica (número suficiente) de vendedores e compradores, indispensável para tornar rentável uma operação. Existem vários tipos de modelos de comércio eletrônico. A modalidade B2B é a responsável por quase 85% do volume de comércio eletrônico. Vejamos os 8 modelos apresentados por Turban: 1. Empresa-a-empresa (B2B – business-to- business). São transações em que tanto compradores quanto vendedores são empresas. 2. Empresa-a-consumidores (B2C – business-to consumers). Neste caso, os vendedores são empresas e os compradores são indivíduos. 3. Consumidor-a-empresa (C2B – consumer-to- business). Aqui, os clientes anunciam a necessidade específica de um produto ou serviço, e as empresas concorrem para fornecê- los. 4. Consumidor-a-consumidor (C2C – consumer- to-consumer). Ocorre quando alguém vende produtos ou serviços a outra pessoa. Um caso especial deste tipo é o P2P (peer-to-peer – ponto a ponto). 5. Comércio intra-organizacional (intrabusiness). Uma empresa utiliza o comércio eletrônico internamente para melhorar as operações. Um caso especial deste tipo é o B2E (da empresa para seus empregados). 6. Governo-para-cidadão (G2C) e outros. Neste caso, o governo fornece serviços aos seus cidadãos via tecnologia de comércio eletrônico. Os governos também podem fazer negócios com outros governo e com empresas.