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Guias e Dicas
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apostila materno infantil II seiton, Notas de estudo de Enfermagem

preparatorio muito bom

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 10/09/2010

tamara-perozin-agora-formada-12
tamara-perozin-agora-formada-12 🇧🇷

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Baixe apostila materno infantil II seiton e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! TSGP CURSOS Enfermeiro Materno-Infantil II 2009 Sumário página PAISC e PROSAD 01 Adaptação à Vida extra uterina .01 Fluxograma de atendimento ao recém nascido na sala de parto 02 Hiperbilirrubinemia 03 Distúrbios Respiratórios 05 Assistência e Controle das Doenças Diarreicas .....09 Aleitamento Materno 11 Crescimento e Desenvolvimento 13 Referências Bibliográficas 16 Exercícios ..16 Ic Seiton Cursos 8° passo: Administrar vacina da Hepatite B _ Dose: 0,5 m|_ \ — Via: Intramuscular * """ Local: Vasto Tateràl da coxa D rj>£ 9° passo: PROCEDIMENTOS FINAIS - realizar um exame físico simplificado no RN. Verificar peso, estatura, perímetros cefálico, torácico e abdominal e a existência de malformações. Sempre que possível, pesar, classificar seguindo a idade gestacional e examinar a placenta. Recomenda-se, de rotina, a coleta de amostra de sangue materno e do cordão umbilical para a tipagem sanguínea e para as reações sorológicas. OBS: sempre que possível, procurar incentivar o aleitamento materno na/sala de partoj Principais Patologias do Recém Nascido HIPERBILIRRUBINEMiyX Icterícia é a coloração amarelada da pele, mucosas e escleróticas devido a uma elevação da concentração de bilirrubinas séricas. Apresenta etiologias diversas, sendo a manifestação clínica mais frequente do período neonatal. CLASSIFICAÇÃO E FISIOPATOLOGIA BIOQUÍMICA DAJBILIRRUBINA Destruição de hemácias Bilirrubína indíre! Conjugação com Ácido Glicurônifó (hidrossolúvel) Bilirrubina diretajte~xcretada \/){>liv>' Reterias intestinais) ^'(J^\H ~ o s Urobilinogênio e estercobilina (cor castanha) \; 7&\l éfed. CO' A) ICTERÍCIA FISIOLÓGICA —,— TC Kâ( o to CARACTERÍSTICAS Inicia-se após as 24 h de vida. Ocorre principalmente por uma imaturidade orgânica do Recém Nascido, relacionado à metâbolízação da bilirrubina RN a termo # níveis sé ri cos até 13 mg % # pico entre 3° e 5° dia de vida "i # duração de l semana. RN pré-termo # níveis séricos até 15 mg% # pico entre o 5° e 7° dia de vida v # duração até 2 semanas. B) ICTERÍCIA PATOLÓGICA OU HEMOLÍTICA CARACTERÍSTICAS Inicia-se antes de 24 horas de vida, com valores de bilirrubina que ultrapassam 13 mg% nos RN a termo e 15rng% nos RN pré-termo e com formas eritrocitárias jovens (reticulócitos) e anormais (eliptócitos e esferócitos). TIPOS a) Anemias hemolíticas adquiridas: por incompatibilidade materno-fetal (ABO, Rh, grupos raros) ou associadas a infecções. 1) incompatibilidade ABO; 2) incompatibilidade Rh. Enfermeiro - Materno-Infantil II ,\o- f k/* l?/- re Seiton Cursos QUADRO CLÍNICO O RN deverá ser avaliado quanto à intensidade (expressa em cruzes) e a abrangência da icterícia (zona de Krammer), Classificação da progressão ictérica pelas Zonas de Krammer Zona cutânea 1 2 3 4 5 RN termo Bilirrubina (mg/lOOml) Limites 4,3 - 7,8 5,4 - 12,2 8,1 - 16,5 11,1 - 18,3 15 Média 5,9 (±0,3) 8,9 (±1,7) 11,8 (±1,8) 15,0 (±1,7) - RN Baixo peso Bilirrubina (mg/lOOml) Limites 4,1 - 7,5 5,6 - 12,1 7,1 - 14,8 9,3 - 18,4 10,5 Média - 9,4 (±1,9) 11,4 (±2,3) 13,3 (±2,1) - 4 *Zonas dérmicas de progressão craniocaudal da icterícia.1- Cabeça e pescoço 2- Tronco até umbigo 3- Hipogástrico e coxas 4- MMSS e MMII exceto mãos e pés 5- Mãos e pés Adaptado de: Krammer, L.: Advancement of dermal icterus in the jaundiced newborn, Am. J. Dis. Child. , 118:454-458,1969 .6 c e UCU V Cjomplicacões da Icterícia Patológica LROPSIA FETAL - JJ Í OVp&r /Causada pela hipoalbuminernia devido à redução da capacidade de síntese do fígado pela distorção do cordão /de células hepáticas. A intensa hemólise resulta em aumento das ilhotas de eritropoiese que causam alteração l da arquitetura hepática. KERNICTERUS (Encefalopatia hilirrubínicaV- Fase I: hipotouia, letargia e reflexo de sucção débil nos primeiros 2 a 3 dias; Fase II: espasticidade, opistótono e febre; Fase III: aparente melhora, instalando-se, geralmente, no fim da primeira semana, com diminuição da espasticidade; Fase IV: incide, geralmente, aos 2 a 3 meses de vida, com sinais sugestivos de paralisia cerebral. Diagnóstico das Síndromes Ictéricas -* Dosagem de bilirrubinas (total e frações); Determinação de grupo sanguíneo e Rh maternos e do RN; Teste de Coombs direto do sangue do RN; . Determinação do hematócrito; Contagem de reticulódtos (caso hematócrito normal ou baixo). CONTROLE LABORATORIAL Nos casos de icterícia precoce e hemólise acentuada: dosagem de bilirrubinas e hematócrito de 6 em 6 horas. Nos casds de icterícia tardia, controlar de 12/12 horas ou de 24/24h conforme a gravidade do caso TRATAMENTO A) FOTOTERAPIA CONVENCIONAL / MECANISMO DE AÇÃO: # Utilização de energia luminosa na transformação da bilirrubina em produtos mais hidrossolúveis, através da fotoisomerização e fotooxidação. Enfermeiro - Materno-Infantil II Seiton Cursos COMO MELHORAR A EFICÁCIA: DAS FOTOTERAPIAS COMUNS: # Envolver a fototerapia com pano branco: a irradiância aumenta em 20% (exige mais atenção aos cuidados com o RN); # Iniciar fototerapia com níveis séricos de bilirrubina mais elevados; # Posicionar foto comum à distância de 40-60 cm do RN; # Manter limões os acrílicos da incubadora e. do aparelho de fototerapia. # Verificar se todas as lâmpadas estão acesas; # Trocar as lâmpadas quando a irradiância medida por irradiômetro for menor que 4 nw/cm2/nm (ideal) ou após 2000h de uso ou a cada 3 meses, caso não haja irradiômetro; # Utilizar 7 ou 8 lâmpadas brancas. Se possível substituir as duas do centro por lâmpadas azuis; # RN despido; # Utilizar fototerapia dupla nos RN com hiperbilirrubinemia mais grave. CUIDADOS COM O RN RN totalmente despido; Usar protetor ocular; Aumentar a ingestão, se possível, oral; Temperatura deverá ser medida de 4/4h; Proteção da genitália é discutível. Distúrbios Respiratórios do Recém Nascido «*̂ ~' A grande causa de internação na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais é a Dificuldade Respiratória, seguida pela prematuridade, pelos distúrbios metabólicos e pelas infecções. São inúmeros as patologias que se expressam no período neonatal sob a forma de Manifestações Clírticas taquipnéia bradipnéia ou apnéia gemido respiratório batimento de asas do nariz tiragens, retrações intercostais, esternal, supra e infraclaviculares hipo ou hipereatividade n ^j.-^^ v / ^^ " Nasofaringite e Faringite Provocado por qualquer um dos numerosos vírus diferentes, em geral rinovírus, vírus sincicial respiratório e parainfluenza. Os sintomas são mais graves nas crianças e lactentes. A febre é comum, especialmente em crianças mais jovens. As crianças com mais idade apresentam febre baixa. Manifestações Clínicas Crianças Jovens # febre # irritabilidade # agitação # espirros # vómitos e diarreia (raramente) Crianças de mais idade # ressecamento ou irritação do nariz e faringe # espirros, sensação de calafrio # dores musculares # tosse: algumos vezes Sinais Físicos # edema e vasodilatação da mucosa Condutas # Não há tratamento específico. Tratamento domiciliar. # Antitérmicos # Descongestionantes Nasais que atuam por vasoconstrição (atentar para crianças diabéticas) # Sedativos da tosse - em casos de tosse irritativa. Uso cauteloso devido ao fato de que alguns componentes possuem cerca de 22% de álcool na composição. # Antíhistamínicos - geralmente ineficazes - podem ressecar secreções e gerar sonolência. # Antibióticos: contra-indicados. Enfermeiro - Materno-Infantil II Seiton Cursos Pneumonia Inflamação do parênquima pulmonar. Considerada atualmente como a principal causa de mortalidade infantil no território nacional. Etiologia # Agentes infecciosos: Estreptococos, Haemophilus influenzae, 'Chlamydia tracomatis, Micoplasmas, Pnemococos; # Agentes químicos: inalação de produtos tóxicos; # Broncoaspiração. Sinais e Sintomas gerais: # tosse # febre # Dispneia = taquipnéia (de acordo com a faixa etária) até 2 meses: FR maior que 60 irpm de 2 meses à l ano: FR maior que 40 irpm Demais sinais e sintomas # anorexia # vómitos # diarreia # secreção nasal # ruídos adventícios à ausculta Sinais de Gravidade (basta apresentar um destes) # impossibilidade de beber ou de sugar # desidratação # desnutrição # imunossupressão # convulsão # obstrução nasal em lactentes Condutas Examinar a Criança acordada e calma e observar: => tiragem, estridor, sibilos, presença de gemidos e menores de 2 meses, períodos de apnéia, cianose (observar a língua), exantema do sarampo (observar a pele), distensão abdominal (em lactentes pequenos), verificar a temperatura. Criança menor de 2 meses com tosse ou dificuldade respiratória => a tiragem no lactente pequeno deve ser subcostal e acentuada para se diagnosticar pneumonia => respiração rápida com FR > 60 irpm => qualquer Pneumonia é considerada grave nesta faixa etária Conduta neste caso é de aquecer a criança e encaminhar urgentemente à um hospital. Criança de 2 meses a l ano com tosse ou dificuldade respiratória. => avaliar tosse e dificuldade respiratória => sinal mais característico é a tiragem subcostal ou intercostal =s> outros sinais como: gemidos, batimento de asas do nariz e cianose podemos classificar esse quadro como caso grave. Conduta: referir urgentemente ao hospital, aplicar primeira dose de antibiótico, tratar a febre, tratar a sibilância, iniciar oxigenoterapia. Asma e Bronquite Asma: estreitamento brônquico Bronquite: processo inflamatório nos brônquios Fatores de risco # alérgenos # fumo # substâncias químicas # exercício físico # ar frio Enfermeiro - Materno-Infantil II Seiton Cursos # resfriados e infecções respiratórias # medicações (AINEs, Antibióticos, Betabloqueadores) Sinais e Sintomas # tosse: metálica, irritativa e não produtiva # dispneia # sibilância # agitação # apreensão Tratamento Caso de Sibilos: Asma Brônquica e Bronquite. Sinais: chiado a respiração Conduta: Administrar droga Broncodilatadora: Nebulização com Salbutamol ou Fenoterol - ou através de sprays ou bombinhas. Dose a ser usada: l gota para cada 3Kg/dose, diluídas em 5ml de SF 0,9% Dose máxima recomendada é de 7 ou 8 gotas. Caso não consiga realizar nebulização, pode administrar por VIA SUBCUTÂNEA, Adrenalina 1:1000 na dose de 0,01 ml/Kg/dose. Sinais de Melhora: => Respiração mais fácil => Diminuição ou desaparecimento da Tiragem => Diminuição da Frequência Respiratória => Diminuição dos Sibilos Após Reavaliação definir condutas: => criança com sinais de gravidade: HOSPITALIZAÇÃO => criança que permanece com importante dificuldade respiratória depois do tratamento inicial ou que tenha seu quadro deteriorado após o período de melhora: HOSPITALIZAÇÃO =$ criança com melhoras da dificuldade respiratória: encaminhar tratamento domiciliar por 7 dias: Salbutamol VO 0,lmg/Kg/dose de 8/8 horas Aminofilina VO 5mg/Kg/dose de 6/6 horas Orientação aos pais quanto as IRAs => Quanto aos sinais de gravidade: respiração mais difícil, mais rápida, impossibilidade de deglutir, piora no estado geral. => Sobre o Sono e Repouso: Umidificar o ambiente, evitar atividade física excessiva, evitar uso de cigarros e poluentes de ar perto das crianças, fazer vaporização de tosse rouca ou estridor somente com água => Sobre alimentação e hidratação: lembrar que é natural perda de apetite e que melhora com a cura, manter alimentação normal em pequenas quantidades e intervalos menores, manter a criança sempre sentada ou semi sentada durante a alimentação para evitar aspiração, importante oferecer líquidos, pois previne a desidratação e baixa a temperatura. => Sobre a higiene: não deixar de dar banho ==> Sobre a febre: não é necessário antitérmicos com T<38 °C, a não ser em casos que se tenha convulsão. => Sobre a prevenção de IRAs: Informar sobre imunizações no primeiro ano de vida, evitar que a criança fique exposta em ambientes poluídos por fogo ou fumaça de cigarro, o aleitamento materno ajuda na prevenção, lembrar do aquecimento evitando extremos de temperatura. Assistência e Controle das Doenças Diarreicas Diarreia aguda é uma doença caracterizada pela perda de água e eletrolíticos que resulta em aumento do volume, da frequência das evacuações e diminuição da consistência das fezes, apresentando algumas vezes muco e sangue. Princípios Gerais Geralmente é causada por um agente infeccioso e dura menos de duas semanas; Na maioria das vezes é um processo auto - limitado; Complicações e óbitos são geralmente por desidratação e desnutrição; , • A absorção de sais (eletrolíticos) e glicose se mantém durante a diarreia; A manutenção da alimentação é benéfica, pois impede a deterioração do estado nutricional da criança e permite a regeneração do epitélio intestinal. Enfermeiro - Materno-Infantil II Seiton Cursos Diagnóstico O que perguntar? • Quanto tempo de diarreia, presença de sangue/ sem ou com muco. • História familiar, história de alergia alimentar. Uso de medicamentos. O que observar? • Estadc geral da criança letárgica / inconsciente? Inquieta / irritada? Sinais de Hidratação, Olhos estão fundos? • Oferecer líquido à criança, a criança não consegue beber ou bebe muito mal? Bebe avidamente com sede? Complicações Potenciais Desidratação Caracterizado por urna diminuição dos líquidos e eletrólitos corporais # olhos fundos # sede intensa # mucosas ressecadas # turgor diminuído # enchimento capilar prejudicado # depressão de fontanelas em RN Como avaliar o estado de hidratação do seu paciente Perda do volume sanguíneo Coloração da pele Elasticidade da pele Mucosas Débito urinário Pressão arterial Pulso Enchimento capilar Leve < 50 ml/kg Pálida Diminuída Secas Reduzido Normal Normal ou acentuado < 2 segundos Moderada 50 - 90 ml/kg Acinzentada Deficiente Muito secas Oligúria Normal ou diminuída Aumentado 2 - 3 segundos Grave > 90 ml/kg Mosqueada Muito deficiente Ressecadas Acentuada oligúria e azotemia Diminuída Rápido e filiforme > 3 segundos (Whaley e Wong - Enfermagem Pediátrica, 5a edição, p. 718) Fase de manutenção e reposição Manutenção - Cobrir as perdas normais. Reposição - Compensar as perdas anormais. Medidas Preventivas Aleitamento Materno. • Práticas adequadas do desmame. • Imunização. • Saneamento básico. das mãos. Desnutrição Estado de carência calórico proteica, no qual o organismo apresenta desaceleração (casos leves), interrupção (casos moderados) e involução (casos graves) dos seus parâmetros bioquímicos, funcionais e anatómicos. Um estado nutricional satisfatório depende de: alimentação suficiente, adequada, completa e harmónica. As necessidades de energia e nutrientes variam em função: • Idade. • Género. • Fatores fisiológicos. • Intercorrências patológicas. • Condições climáticas. • Atividade física. Enfermeiro - Materno-Infantil II 10 Seiton Cursos Incentivo ao aleitamento materno e preparo para o desmame: Vantagens do aleitamento Materno segundo o Ministério da Saúde: é o melhor alimento para o bebé; é de wkil digestão; protege o bebé contra várias doenças; transmite amor e carinho, fortalecendo a relação entre mãe e filho; não precisa coar, ferver, nem esfriar; está sempre pronto, em qualquer hora e lugar, na temperatura ideal; é de graça; reduz o risco de câncer de mama e ovário. 10 Passos para obter sucesso no aleitamento materno Passo I. ACREDITE QUE NÃO EXISTE LEITE FRACO. Todo leite é forte e adequado para o melhor crescimento e desenvolvimento de bebé até 4-6 meses de vida. Não precisa dar outro alimento. No primeiro dia, a produção de leite é pequena. Esse leite, chamado colostro, é transparente ou amarelado, tem alto valor nutritivo e age como uma vacina, protegendo-o contra doenças. Passo 2. SAIBA QUE QUANTO MAIS O BEBÉ MAMA, MAIS LEITE VOCÊ PRODUZ. Começar a mamar desde a sala de parto facilita a descida mais rápida do leite. Dê os dois peitos a cada mamada. Passo 3. COLOQUE O BEBÉ NA POSIÇÃO CORRETA PARA MAMAR. O bebé deve estar em posição de poder abocanhar não só o mamilo (bico do peito), mas grande parte da aréola (parte escura do peito), com o corpo totalmente voltado para a mãe (barriga com barriga). Passo 4. CUIDE ADEQUADAMENTE DAS MAMAS. Para evitar rachaduras, não lave os mamilos antes e depois das mamadas. Basta o banho diário, o próprio leite protege a pele, evitando infecções. Não use pomadas nem cremes. A exposição das mamas ao sol durante 15 minutos pela manhã também ajuda a prevenir rachaduras. Passo 5. RETIRE LEITE QUANDO FOR NECESSÁRIO (ORDENHA). Evite que a mama fique muito cheia e pesada. Se isto acontecer, lave bem as mãos, faça massagens circulares com as pontas dos dedos, pressionando as mamas do mamilo para a base. Depois, coloque os dedos onde termina a aréola e aperte com cuidado até o leite sair. Guarde o leite em frasco fervido por dez minutos, na geladeira (24 horas) ou freezer (15 dias) ou doe a um Banco de Leite Humano. O leite deve ser dado de copinho ou colher, quando a mãe não estiver em casa. Passo 6. NUNCA USE BICOS, CHUPETAS, CHUQUINHAS OU MAMADEIRAS. Esses objetos devem ser evitados, pois os bebés podem largar o peito. Passo 7. TOME LÍQUIDO, ALIMENTE-SE E DESCANSE SEMPRE QUE POSSÍVEL. Passo 8. SÓ TOME MEDICAMENTOS COM ORDEM MÉDICA. Passo 9. CONTINUE A AMAMENTAÇÃO, SE POSSÍVEL, ATÉ OS 2 ANOS DE IDADE. Recomenda-se que todo bebé deve ser amamentado exclusivamente no peito até 4-6 meses de vida e continuar mamando até os 2 anos de idade, ao mesmo tempo em que são introduzidos novos alimentos adequados para a criança. Passo 10. CONHEÇA OS DIREITOS DA MÃE TRABALHADORA: licença gestante de 120 dias; a dois descansos remunerados de meia hora por dia, quando retornar ao trabalho, para amamentar seu filho até 6 meses de idade; a berçários ou creches nos locais de trabalho, sempre que a empresa tiver 30 ou mais mulheres trabalhando. Crescimento e Desenvolvimento Objetivos # Fatores integrados # Tabelas # Gráficos antropométricos # Critérios de normalidade # Monitorização FATORES DO CRESCIMENTO # Genéticos (herança) # Hormônio do crescimento ou somatotrofina # Somatomedinas # Hormônio liberador de tireotrofina # Ambiental ou extrínseco # Nutrição # Estimulação biopsicossocial # Doenças # Atividade física Enfermeiro - Materno-Infantil II 13 S eito n Cursos AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA # Pesar criança sem roupa, avalia tecido muscular, ósseo, adiposo e a água corporal. Sensível aos agravos agudos # Medir a criança descalça,indicador do crescimento linear (ósseo) e se altera nos agravos crónicos. # Perímetro cefálico indica problemas no desenvolvimento cerebral pois tem relação direta com o crescimento do encéfalo MONITORIZAÇÃO Medidas sequenciaisAcompanhar no gráficoCurva ascendente (considerado bom), mantida (considerado perigo) ou descendente (considerado grande perigo)Avaliar peso/idade, altura /idade e peso/altura CRESCIMENTO ESPERADO AO ANO # 0-1 ano - 25 cm # 15 cm até 6m # 10 cm de 6m a 12 m # 1-2 anos - 10-12cm # 3-5 anos - 7 cm/ano # Até a puberdade - 5-6 cm /ano EVOLUÇÃO DO PESO # perda de 10% do nascimento até 3 dias e recuperação até 10 dias # Ganho de 20 gramas por dia até 3 meses # Dobra com 5 m e triplica com l ano RN baixo peso # Considerar a idade corrigida a partir de 40 semanas # Peso até 24 meses # Comprimento até 3 anos # Perímetro cefálico até 18 meses BAIXA ESTATURA Baixa estatura intrínseca Familiar RCIU Infecções congénitas Doenças genéticas Desnutrição pregressa Atraso constitucional do Crescimento Crescimento atenuado Privação alimentar Patologia de base 5% por problemas endocrinológicos apenas Doenças ósseas ou genéticas Carência psicossocial Malformações fenotípicas Adolescência / Puberdade Fenómeno que não pode ser estudado dissociadamente;Tendência Universal Adolescência- Caracterizada por crescimento e desenvolvimento biopsicossocial marcante. Início - Indeterminado, podendo preceder ou suceder a puberdade. Término - Difícil também de determinar. Obedece a fatores sócio culturais. Puberdade: Caracterizada pelo componente biológico das transformações próprias da adolescência. # Início: Sexo Feminino - Geralmente entre 9 e 13 anos # Início - Sexo Masculino - Geralmente entre 10 e 14 anos # Término- Geralmente em torno de 18 anos- Parada do crescimento físico (soldadura das cartilagens de conjugação das epífises dos ossos longos)- Amadurecimento gonadal Modificações Pubertárias # Estirão de crescimento pondero - Estatural # Desenvolvimento do aparelho reprodutor (gônadas, órgãos de reprodução e caracteres sexuais secundários) # Mudanças da composição corporal em relação à quantidade e distribuição de gordura, crescimento do esqueleto e da musculatura. Enfermeiro - Materno-Infantil II 14 Seiton Cursos # Desenvolvimento do sistema cárdio-respiratório, predominantemente no sexo masculino, com desenvolvimento da força e resistência.OBS: Durante a puberdade os adolescentes ganham de 20 a 25% de sua altura final e 50% do seu peso adulto. Fases do Estirão Puberal # Fase de crescimento estável: 4~6cm/ano# Fase de aceleração do crescimento: A velocidade aumenta gradativamente até atingir um máximo. Pico de velocidade de crescimento # Meninas: entre 11 e 12 anos - 8 - 9 cm/ano# Meninos: entre 13 e 14 anos - 10 cm / ano Estirão do Crescimento Pondero-Estatural # Fase de desacéleração do crescimento: Término do crescimento e alcance da altura final # Meninas: entre 15 e 16 anos # Meninos: entre 17 e 18 anos índices Antropométricos Mais Utilizados Na Adolescência # Altura para a idade # Peso para a idade # Peso para a altura # índice de massa corporal (IMC) Outros índices # Perímetro Braquial # Prega cutânea Bicipital # Prega Cutânea Tricipital # Prega Cutânea Subescapular Desenvolvimento do Aparelho Reprodutor Sexo Feminino # Broto Mamário (Telarca) # Pelos Pubianos (Pubarca) # Concomitante ao desenvolvimento mamário ocorre o desenvolvimento do útero, trompas, vagina e vulva. # O crescimento ovariano (crescimento linear) já vem ocorrendo desde a fase pré-adolescente # Os pelos axilares se desenvolvem mais tardiamente (Axarca): aos 10,4 anos # A 1a menstruação (Menarca): ocorre mais na fase de desacéleração do crescimento. As adolescentes crescem em média 6 cm (3-llcm) durante 2-3 anos após a menarca. Sexo Masculino # 1a manifestação: crescimento dos testículos e desenvolvimento do saco escrotal - 10,9 anos - geralmente não é percebido pelo adolescente # Desenvolvimento dos pelos pubianos: 11,3 anos # Crescimento peniano: 12,3 anos - é sempre percebido pelo adolescente # Pelos axilares, faciais e restante do corpo, glândulas sudoríparas - 12,9-14,5 anos # 1a ejaculação (espermarca ou semenarca) - em média aos 12,8 anos. Coincide na maioria das vezes com a aceleração do crescimento. # Mudança de voz: ocorre por estimulação androgênica com consequente aumento da laringe. # Ginecornastia Puberal: ocorre em 1/3 dos adolescentes - pode ocorrer em curto espaço de tempo (1-6 meses), com regressão espontânea em 6-18 meses na maioria dos casos. Enfermeiro - Materno-Infantil II 15 Seiton Cursos 8) Um lactente de 10 meses foi avaliado pelo enfermeiro de um posto de saúde, cuja queixa principal referida pelos pais era de febre, vómitos e diarreia com aproximadamente 12h de duração. Os pais relatam ainda que o lactente apresentou três vezes mais evacuações do que o habitual e as fezes eram de consistência aquosa. Após exame inicial do lactante, constatou-se que ele estava com desidratação leve. Neste caso a intervenção mais adequada do enfermeiro seria: (A) recomendar aos pais que façam a reposição das perdas hídricas oferecendo somente suco de frutas e adiem a reintrodução dos alimentos por 48h (B) administrar medicações antidiarreicas (C) orientar e demonstrar aos pais como preparar e administrar a solução de reidrataçao oral (SRO) (D) administrar terapia de reposição hídrica intravenosa e manter dieta zero durante 12h 9) Um lactente de 5 semanas de idade com diagnóstico de episódios convulsivos, retorna de uma tcmografia cerebral para sua unidade de internação. Ao avaliar o lactente o enfermeiro percebe que o lactente somente é despertável após estimulação vigorosa, além de apresentar pele e mucosas pálidas. Os sinais vitais deste lactente são: temperatura (35,5°C); pulso (110 bpm); respiração (20 irpm), pressão arterial (82/40 mmHg), saturação de oxigénio (95%). O peso do lactente é de S.OOÒg e recebeu SOOmg de hidrato de cloral antes de realizar o exame. Durante o exame o lactente recebeu mais 250mg de hidrato de cloral sabendo-se que a dose deste medicamento é de 75-100 mg/kg de poso para crianças com menos de 10 kg, indique a intervenção de enfermagem mais adequada nesta situação: (A) monitorar os sinais vitais e cobrir o lactente (B) colocar um aquecedor radiante sobre o lactente e notificar o médico (C) err.cminhar urgentemente o lactente para uma unidade de cuidado intensivo (D) aguardar o término do efeito medicamentoso deixando que o lactente durma 10) Considerando-se as principais causas de morbidade e mortalidade infantil no país, as linhas de cuidado que devem ser priorizadas nas ações de saúde dirigidas à atenção da criança conforme previsto na "agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil" são. EXCETO: (A) acompanhamento do recém-nascido de risco (B) acompanhamento do crescimento e desenvolvimento e imunização (C) promoção do aleitamento materno e alimentação saudável; atenção aos distúrbios nutricionais e anemias carenciais (D) saúde mental 11) Quando uma criança, entre 2 e 8 anos de idade, apresenta um quadro de ganho ponderai evolutivo, edema generalizado, irritabilidade, diminuição do débito urinário sem hematúria macroscópica, com palidez, fadiga e exames laboratoriais que acusam proteinúria maciça e hipoalbuminemia, qual o provável diagnóstico? (A) Glomerulonefrite aguda; (B) Pielonefrite; (C) Uropatia obstrutiva; (D) Síndrome nefrótica; 12) As afirmativas abaixo referem-se a avaliação física do recém-nascido(RN). Coloque entre parênteses a letra V, quando se tratar de uma afirmativa verdadeira, e a letra F quando a afirmativa for falsa. A seguir, marque a alternativa que contém a sequência correta: ( ) São poucos os RN completamente róseos no primeiro minuto do nascimento. ( ) No índice de APGAR, pontuações de 4 a 6 indicam dificuldade severa. ( ) A frequência cardíaca do RN será considerada lenta quando estiver abaixo de 95bpm. ( ) C índice de APGAR baseia-se na observação da frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor. (A) ( V ) (B) ( V ) (C) ( F ) (D) (F) ; ( F ) ; ( F) ; (F) ; (v) ; ( v ) ; (F) ; (v ) ; (F ) ; ( V ) . ; ( v ) . ; ( F ) . ; ( F ) . Enfermeiro - Materno-Infantil II 18 Seiton Cursos 13) As infecções agudas do trato respiratório são a causa mais comum de doenças na infância. Ao avaliar uma criança de 2 meses a 5 anos, que sinais de gravidade devem ser observados: (A) tosse, com expectoração e dispneia. (B) hipertermia e não conseguir se alimentar. (C) convulsões e não conseguir mamar ou beber. (D) tosse seca e hipertermia. 14) Ao realizar a avaliação imediata do recém-nascido, na sala de parto, o enfermeiro observa que a criança apresenta frequência cardíaca de 90bpm, choro, movimento ativo, tosse à introdução do cateter de aspiração na narina e corpo rosado com extremidades azuladas. A nota do índice de Apgar que será atribuída é: (A) 10. : : (B) 9. (C) 8. (D) 7. 15) É comum o enfermeiro que atua em maternidades encontrar recém-nascidos com presença de icterícia fisiológica provocando por imaturidade do: (A) Fígado em produzir as transaminases hepáticas, dificultando a eliminação de bilirrubina direita. (B) Fígado em produzir quantidade suficiente de glicuroniltransferase, responsável por formar bilirrubina direta. (C) Sistema hematopoético produzindo deficiência na quantidade de celular brancas e vermelhas. (D) Sistema hematopoético em produzir substâncias capazes de manter a concentração de ideal de hemácias. 16) A exsanguíneotransfusão é um procedimento realizado em recém-nascidos, através do qual pequenas quantidades de sangue são retiradas e respostas, com sangue de doador compatível, até que seja reposto volume de troca igual a um ou dois volumes sanguíneos. Uma das finalidades desse procedimento é: (A) Aumentar os níveis de bilirrubina no sangue. (B) Reduzir os fatores de coagulação. (C) Tratar as doenças cardíacas. (D) Corrigir anemias severas. 17) O enfermeiro pode prevenir alterações metabólicas no neonato controlando fatores ambientais. O cuidado voltado para a manutenção do equilíbrio térmico visa à prevenção de: (A) (B) (C) (D) Hipoglicemia. Hipercalemia. Hiponatremia. Hipercalcemia. 18) Uma das medidas mais simples e eficaz no combate a diarreia temos: (A) administrar soro fisiológico por via venosa (B) manter as crianças em isolamento entérico (C) fornecer dieta parenteral (D) fornecer soro oral 19) As doenças diarréicas são bastante frequentes na infância. Dentre as medidas de prevenção deste agravo, pode - se citar: (A) uso de antibióticos (B) hidratação venosa (C) aleitamento materno (D) terapia de reidratação oral Enfermeiro - Materno-Infantil II 19 Seiton Cursos 20) A mãe traz seu filho ao ambulatório um menino de três anos, com história de febre, coriza, lacrimejamento, fotofobia e tosse seca há 4 dias. A febre tornou - se mais elevada nas últimas 24 horas e houve aparecimento de manchas na pele. No exame físico da criança você constata febre de 39°C, prostração, irritabilidade ao manuseio e exantema maculopapular em região retroauricular, pescoço, face e tronco. Orofaringe hiperemiada e adenomegalia cervical. A sua hipótese diagnostica é de: (A) rubéola (B) sarampo (C) escarlatina (D) exantema súbito Gabarito 1 2 3 4 5 Ê 7 8 9 10 A C B ^ C A D C C A D 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 D B C C B D A D C B Enfermeiro - Materno-Infaníil II 20
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