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Desigualdade
social no mundo
e no Brasil
APRESENTAÇÃO
so, Veremos como a de
os de dom
TÓPICOS PRINCIPAIS
11.1. A desigualdade mund
11.2. A construção da desigualdade mundial: o colonialismo e o imperialismo
11.3. As diversas formas de dependência nos dias de hoje
11.4. Desigualdade na América Latina
11.5. Desigualdade social no Brasil
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM :
Compreender:
* que a pobreza é um dos grandes problemas da hun
* a existência de grandes desigualdades entre as nações
que a dominação européia expressa pelo colonialismo e pelo impe:
são causas importantes da desigualdade mundial.
ava a dominação colonial
as diversas formas de dependência atual entre as nações.
162. Ixmonução à Sonorocia
nidade foi a acent
No
desigualdade existente em v
a
nal do século XX, uma das maiores preocupações «
iões do planeta. A desigualdade social parece est
ntífico
índices de Desenvolvimento Humano (IDHD divulgados periodicamente pela Org
das Nações Unidas (ONU) têm demonstrado que ses mais ricos estão se distanciando
cial que separa o
jo do Sul sub-
debates da org;
E CEM e do Banco Tot
imagens d
ses desenve
cistribuição d
- o, mi
pode explicar que se , nO entanto,
indivíduos passam fome em diversos paíse;
A concentração de riquez
dade, como, por
desigualdade de acesso à informação — o conhecimento pre n
do por uma minoria, que passa à Geter cada vez maior controle dos processos de produção
da riqueza global.
Um dos aspectos mais cru:
cipais zonas ubanas mundi
tera aumei
semplo, a de
zido passa a ser incorpora-
desigualdade é à concentração de pobre
is se estima que 31,6% vivem em favi
nas prin
s, sem
nas qu
mos somente os países mais pobres, 43% dos que moram em cidudes são
que, se tom: s
favelados. A ONU considera favelas os conjuntos de habitações preca 1
em regiões pobres das cidades e que se caracterizam por não ter saneamento Pasida à
abrigar um excesso de moradores que não dispõem de titulos de posse ou propriedade
regularizados.
Do total de favel
estão na África e ni
iamente construíc
ou 550 milhões, vivem na Ásia. Outros 187 milhões (20%)
is 128 milhões (14%), na América Latina. Na Europa e em outros países
desenvolvidos há 54 milhões (6%). Se considerarmos cada região, a América
a Áfvica Subsuariana (71,9%) em número de fav
», a África do Norte (28,2%), o Sudeste Asi
be (31,9%) só perdem p:
do a seguir a Ásia Central e do Sul 65:
(28%) é a Oceania (24,17)
au
TFAVELADOS serão 2 bilhões em 30 anos. Jornal Folha de S.Paulo, 7 out. 2003, p. Ac?
le social 4 mundo e no Brasil 16»
|
ndo-se em conta que as cidades já abrigam metade da população mun
, ou 3bi-
da situação
a do programa O Desafio
das Favelas, o Programa de Alojamento Humano da ONU, o problema é que “a falha dos
governos em dk favetas ab na qual se inst n
sos. H
levar
eles que vivem em subabitações es
nais grave, e O número de pobres no mun
ma economia mund
omem no decorrer desse perio
1 servidão e 4 exploração sub 1 de
15 colo
is no perío-
me: 3 conclições de
«2. A CONSTRUÇÃO DA DESIGUALDADE MUNDIAL
O COLONIALISMO E O IMPER
1.21. O colonialismo e a etapa do mercan:
i do século XV a meados do século XVIII, abrangen-
is ibéricos, quando Portugal e Espanha pratica-
ram o mundo, Predominou durante esse período a busca por matérias-primas,
is preciosos « novos mercados, adotando os Estados uma política econômica denomi
, poster ncipais traços foram: o metalismo, a balança
comercial favorável, o protecionismo alfandegário, a intervenção do Estado na ordem eco-
nômica, o monopólio e o colonialismo. O metalismo, que consistia no acúmulo de metais
preciosos (ouro € prata), era a essência do mercantilismo.
Outro aspecto essencial da política econômica mercantilista foi a conquista e a explora-
ção das colônias, que foram controladas por meio de uma relação de domínio político e
econômico exercido pelas metrópoles européias. Essa relação, cohhecida como pacto colo-
nial, tinha uma regra básica, que consistia em que a colônia só podia produzir aquilo que
produtos a cla, a preços sempre
ses com grande margem de lucro. A função
servir ao enriquecimento da metrópole; sua
por meio do monopólio, siluindo be numa região em que a -
potência colonial européia detinha a exclusividade dessa exploração.
época dos grandes impéri
mente rep:
fosse autorizado pela metrópole e só poderia vender seu
xos, para que fossem
evendidos a outros pá
a ex
loniza
iv
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exploração
organizad
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“168 InroDuÇÃO À Sciciotocia
estradas, vias públ
saúde, construções
lado, o Estado dimin
paro, pois esciseeian) os recursos destinados à área soc
11.34. Dependê
po de depjndência pode explicar a ma
países em desenvolvimento. A colonização e a
ete.), Por outro
im de seu
cia polí
determinante, o que é
A América
posterior dependência dus
para o atendimento d
período esteve voltada p:
se numa divi
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na sol
ais. O que in
idades. A produção,
itário do merc
rodução de
ete
as), 25% de mestiços é 10% de origem euror
“ cela branca que govén de sua independência, mantendo à população de ori-
gem indígena à margem dos processos de decisão. O Presidente Sanchez de Lozada chega-
de do país que mal falava o espanhol, pois foi criado e viveu
nos Estados Unidos tlurante muito tempo. Realizava uma política essencialmente subordi
nada aos interesses dos Estados Unidos, contrariando principalmente a população campo-
mesa plantadora de cóca, produto cultivado desde o tempo dos incas, e importante elemen
to da cultura indígena; em outubro de 2003 houve uma revolta da maioria di
exigindo sua renúncia. Após muitos mortos e feridos, Lozada renunciou.
O que aconteceu ha Bolívia reflete o estado de profunda exploração em que vivem par-
celas significativas da população latino-americana. Segundo relatório do Banco Mundial
(Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento — Bird), na América Latina, os
10% mais ricos da região detêm 48% da renda total. Na outra ponta, os 10% mais pobres
ficam com apenas 1,6% do total. O estudo afirma que, com exceção da África Subsaariana,
a região é a mais desigual em qualquer indicador: renda, gastos com consumo, influência
política, poder de decisão e acesso a serviços como saúde e educação. Nesse contexto, o
Brasil continua como o “mais desigual da região mais desigual”. O país só perde em desi-
gualdade de renda para cinco nações africanas: Namíbia, Botsuana, República Centro-Afri-
cana e Suazilândia
, 6a par
3 CANZIAN, Fernando. “Gresce clesigualdade entre latinos,
no Dinheiro, p. B-10.
iz Bird”. Jornal Folha de S.Paulo, 8 out, 2003, Cader-
Desigualdade sos
11.5. DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL
ualdade soci
aç:
machis mais al
É não diferem daquelas dos outros p
. a profunda dependênci
uses
acumula-
a de parce-
população (os negros, por exemplo, não consegui
ad
tvorecem o d
O total de 57,7 1
abaixo da linha de pobreza e que
Nº de pobres (mil) % da população
BRASIL 21.735 12.87
Norte 2415 18,79
Nordeste 1.481 24,14
Sudeste 5.451 7,57
Su 1.533 6,14
Centro-Oeste ? 2 sesrino docas cia ess “740
Fonte: IBGE, Censo Demográfico — 2000; FERRARI, Liv
zela Mercanti, 17 set. 2003, p. A-S.
. “Pobreza extrema atinge 21,7 milhões”, Ga-
RESUMO DO CAPÍTULO
Vimos que um dos grandes problemas do mundo atual é o enorme fosso existente entre
as nações desenvolvidas e as em
desenvolvimento, E que essas diferenças contribuem para
se
anter e ampliar o atual quadro de pobreza mundial.
Com a globalização e
nto da tecnologia fruto dos avanços pror
revolução científico- tecnológica, a concentração de riqueza tem aumenta
também o número de pobres que vivem em subabit
nas do mundo,
iados pela
, aumentando
ações nas grandes concentrações urba-
4 FERRARI, 1
10es'. Jornal Gazeta Mercantil, 17 set, 2113, p.
170 IsmsoLução À SocioLoGi
m
3
5.
6
Or,
GUNTAS
À pobreza e mto
Como se expl oje se produz o suficiente para reduz
esta vem
que
ONUZ
O que nto de vista dl
O que é 9 colonialismo?
Sobre que bases foi asse
mo?
“O que foi o merca
que con:
“omo o colonial
ato princ
Cite as qu
Quais são as raízes da desigual
Um bilhão de crianças no munda em desenvolvimento soirem pelo menos um dos efeitos da po-
breza, segundo estudo do Unicet (Fundo das Nações Unidas para à Infância). O número equivale a
5tt% do tic] de crianças nos 46 países pesquisado... E, de acordo com o estudo, 674 milhões (37%)
vivem em pobreza absoluta, isto é, são afetados por dois ou mais efeitos da pobreza.
São sele os efeitos da pobreza listados no estudo: falta de água potável, condições sanitárias pre-
cárias, moradia precária, falta de informação, falta de educação, falta de alimento e condições de
saúde precárias. É considerada pobre a criança que sofre pelo menos um dos efeitos. Caso seja afeta-
da por mais de um deles, a criança será classificada como vivendo em absoluta pobreza.
As siluações são mais graves nas áreas rurais, de acordo com o estudo, principalmente pela falta
de condições sanitárias no campo. Mais de 90% das crianças que vivem nas áreas rurais na Álrica
Subsaariana e no sul da Ásia sofrem pelo menos um dos efeitos da pobreza.
As meninas softem mais com a falta de educação do que 65 meninos. O éstudo indica que 16%
das meninas são afetadas pela falta de educação. Entre os meninos são 10%. Às regiões responsáveis
pela discrepância são o Oriente Médio e o norte da África. 3:
O principal problema das crianças pobres é a moradia precária, segundo v estudo, que diz que 1
em cada 3 crianças vive em uma habitação com chão de terra efou dividindo o quarto com pelo me-
nos outras cinco pessoas. E um número equivalente não possui banheiro na própria casa. Os dados
indicam que há mais de 500 «ailhões de crianças em cada uma dessas situações. Há ainda 376 mi
nças sem acesso à água potável. E 134 milhões nunca frequentaram uma escola.
O estudo, denominado “A Pobreza Infantil no Mundo em Desenvolvimento”, é o primeiro do gê
nero realizado pelo Unice. Segundo o porta-voz do Unicef, o estudo tem como foca temas especifi-
camente ligados às crianças, “como à vacinação e a educação”. Afirmou ainda que outras pesquisas
csram ao medir a pobreza pela renda e ao colocar a criança como apenas um membro da família
Ao todo, 1,2 milhão de crianças até 18 anos (de 46 países), principalmente no final dos anos 90,
foram pesquisadas. O resultado nesses países serve como base para 3 estimativa nos países em de-
breza no mundo potie ser bem-sucedido sem atingir, em primeiro lugar, as crianças”,
iretora-executiva do Unicel. As declarações foram dactas em outubro de 2003, no Parlamen-
as duvem ter condições de i| à escola, com segurança e
s sem futuro.
lo o Unicet, passa por investimentos dos gover-
É responsabilidade dos adultos criar um
e da pobreza”, disse o porta-voz do Unicei.
inça possa viver
GUSTAVO, Chacra. Pobreza aí lhão de crianças”, Jornal Folha de S.Paulo, 24
out 2003, p. A-12
nçus co e
explicação.
O Ocorre
Os em que
bres
mais € intelecto
vida?
s físicos, emoc s que afktam as
nça
longo de toda
des d
4. Quais são as responsal s governos, da sociedade é das famílias na preserva-
ção dos direi
os das crianças?
Poderia a obrigatoriedade de frequência às aulas, com a cofisequente distribuição da
merenda escolar, diminuir os efeitos da pobreza nas crianças? Por quê?
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