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LINFÁTICA
INTRODUÇÃO Ordem filariidea: grande número de espécies parasitando o homem e animais. Vermes finos e delicados.Parasitando o sistema circulatório, linfático, músculos ou cavidades serosas. Necessitam de um hospedeiro intermediário (artrópode). MORFOLOGIA Wucheria bancrofti MACHO: delgado, leitoso, menor que a fêmea, extremidade anterior: afilada; posterior: fortemente enrolada ventralmente. 4 cm de comprimento por 0,1mm de diâmetro. FÊMEA: órgãos genitais duplos, com exceção da vagina,ovovivíparas, 8 a 10cm de comprimento por 0,3 mm de diâmetro. Região posterior levemente curvada ventralmente. Morfologia MICROFILÁRIAS: possuem uma "bainha" envoltória, como uma membrana elástica. Há espaço entre a extremidade caudal e cefálica. A bainha se apóia em núcleos somáticos, que ajudam na caracterização de cada espécie. Mede de 250 a 300 μm e m e se movimenta ativamente na corrente sangüínea do hospedeiro. PERIODICIDADE DAS MICROFILÁRIAS Periodicidade noturna de microfilárias no sangue periférico
CICLO BIOLÓGICO
E Heteroxênico
E CICLO NO INSETO
ECICLO NO HOMEM
Larvas L3
MOSQUITO penetram HOMEM
pela pele
L3 na probóscida 2)
do mosquito =
[ L2 Larvas
N Mosquito ingere
microfilárias
Bai? meses
Vermes adultos
nos vasos linfáticos
|
Microfilárias
no sangue
Estômago > Músculos
torácicos do mosquito sr
PATOGENIA Maior parte das manifestações patológicas estão associadas com os vermes adultos, ao nível dos gânglios (linfonodos) e dos troncos linfáticos aferentes. Importante distinguir os casos de infecção (presença de vermes e microfilárias sem sintomatologia aparente - assintomáticos) dos casos de doença. Patogenia As lesões surgidas são devidas a dois fatores principais: Ação mecânica: obstrução do vaso linfático (estase linfática,derramamento linfático=> edema linfático). Ação irritativa: presença do parasito + produtos do metabolismo + degeneração após morte => fenômenos inflamatórios (linfangite, linfadenite, fenômenos alérgicos - urticárias e edemas extrafocais). Outros fenômenos patológicos: Eosinofilia pulmonar tropical (EPT): hiper- resposta a antígenos filariais => aparecimento de abscessos eosinofílicos com microfilarias e posterior aparecimento de fibrose intersticial crônica nos pulmões. Elefantíase: casos crônicos. Processo de inflamação e fibrose crônica do órgão atingido, hipertrofia do tecido conjuntivo, dilatação dos vasos linfáticos e edema linfático. Aparência típica: aumento exagerado do volume do órgão com queratinização e rugosidade da pele. SINTOMATOLOGIA Período pré-patente: totalmente assintomático ou com algumas manifestações alérgicas. Período patente assintomático: sem sintomas clínicos, mas com microfilaremia. Forma aguda: aparecimento de fenômenos inflamatórios (linfangites e linfandenites são freqüentes, bem como orquites, epididimites e funiculites) Forma crônica: predomínio dos fenômenos obstrutivos, nos pontos de estrangulamento da circulação linfática, fibrose difusa nas zonas de estase e edema linfático (hidrocele, elefantíase e quilúria).
DIAGNÓSTICO
E CLÍNICO
“ LABORATORIAL
A
A) Sem núcleos na ponta da cauda:
(AÍ) Muchereria bancrofti com bainha (AZ) Mansonella ozzardi
(não patogênica) sem bainha
E
B) Núcleos na ponta da cauda
Bi) Log loa- (B2) Brugia malayi
fileira continua de núcleos posteriores núcleos não contínuos, dois na ponta da cauda; com
com bainha bainha
(B3) Mansoneila perstans
(não patogênica)
núcleos na ponta
da cauda; sem bainha
Diagnóstico laboratorial Pesquisa de vermes adultos: Biópsias de linfonodos Ultra-sonografia
TRATAMENTO
E Dietilcarbamazina (DEC)
E ivermectina
E Tratamento cirúrgico
PREVENÇÃO Redução da densidade populacional do vetor Educação em Saúde Tratamento em massa E ONCOCERCOSE
HABITAT Vivem no sistema sangüíneo e linfático, no tecido conjuntivo, no muscular e nas cavidades serosas dos vertebrados. Casais vivem em nódulos fibrosos ou cistos subcutâneos encontrados em várias partes do corpo (tronco, braços, cabeça, pernas) Microfilárias não invadem a corrente sanguínea, mas se localizam no tecido subcutâneo próximo aos helmintos paternos ou nos tecidos do globo ocular.
CICLO BIOLÓGICO
E Heteroxênico
Onchocerca volvulus
Blackfly Stages Human Stages
O" (genus Simentiznmy
takes a blood meal
UL3 larvas erder bile wound) o
O iigrate to ng =9"
and blackfiy's proboscis
Subcutaneous tissues
N,
sit
es im gubeutaneous nodule
O suis produce unsheathed
misrofilarias Ehaf typicalhy are
found in skin and in Iymphatics
+ Meonnective tissues, buf also
à secastonally in periplheral
blood, urine, and sputum.
(O Microfiariae pentrate
blackfiy's midgut
and migrate to m——
lhoracio muscies
ih Infective Stage
dis Diagnose Stage
BAPER: HESETHIES: PESPLES
hipoitvvdpd cde.govidpdx
PATOGENIA As alterações provocadas pela oncocercose, causadas principalmente pelas microfilárias variam muito ocorrendo desde portadores assintomáticos até pacientes com lesões cutâneas e oculares graves. Patogenia Principais manifestações da oncocercose: Lesões cutâneas: são devido à presença de microfilárias. Ocorre hiperqueratose, acantose, edemas epiteliais e despigmentação, dilatação e sinuosidade dos vasos linfáticos e sanguíneos da derme. Formas graves (sowda), marcada por distúrbios da pigmentação cutânea, erupção papular e prurido intenso, e onde a infiltração inflamatória é maciça. Patogenia Principais manifestações da oncocercose: Lesões linfáticas: adenite dos gânglios regionais, marcada pela presença de microfilarias e por sua tendência a evoluir para a fibrose. Obstrução das vias linfáticas resultando em edema linfático da pele, elefantíase e pregas cutâneas na virilha. Patogenia Principais manifestações da oncocercose: Lesões oculares: alterações mais graves. Parasita degenera, cercado de eosinofilos e linfócitos, provocando inflamação. Em alguns casos a inflamação desaparece, sem deixar traços, depois de absorvidos os restos dos parasitos, mas em outros, leva alterações progressivas do globo ocular ( lesões da córnea, da íris, da coróide, do nervo óptico e da retina).
DIAGNÓSTICO
“ Biópsia da pele
E Oftalmoscopia
E Nodulectomia
“ Teste de mazzotti
TRATAMENTO
E Nodulectomia
E“ Quimioterapia (dietllcarbamazina
suramina ivermectina)
PREVENÇÃO Uso de roupas que cobrem a maior parte da pele Repelentes de insetos Administração em massa de fármacos antiparasíticos às populações (dietilcarbamazina).