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Guias e Dicas
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Informática básica, Notas de estudo de Informática

Apostila de informática básica para os cursos Técnico em Meio ambiente e Tecnologia em Silvicultura. Apostila desenvolvida pelo MEC.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 16/05/2010

denis-carvalho-16
denis-carvalho-16 🇧🇷

3.5

(6)

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Baixe Informática básica e outras Notas de estudo em PDF para Informática, somente na Docsity! - C ur so T éc ni co d e Fo rm aç ão p ar a o s Fu nc io ná ri o s d a E d uc aç ão / In fo rm át ic a B ás ic a Informática Básica FORMAÇÃO TÉCNICA 3ª edição atualizada e revisada – 2008 pro|uncionário Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação Informática Básica q FORMAÇÃO PEDAGÓGICA 3º edição atualizada e revisada — 2008 Brasília Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. B823 Informática básica / João Kerginaldo Firmino do Nascimento. – Brasília : Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2006. 136 p. – (Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário ; 7) ISBN 85-86290-58-0 1. Educação. 2. Informática. I. Nascimento, João Kerginaldo Firmino do. II. Título. III. Série. CDU 37:004 3ª edição atualizada/revisada - 2008 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Apresentação Hoje, o computador faz parte da nossa realidade como mais uma tecnologia disponível para nos auxiliar e vai tor- nando-se tão usual quanto o controle remoto e o telefone ce- lular. A informática nos dias atuais nos ajuda não só no trabalho, mas também em casa e até mesmo no exercício da cidadania. No trabalho, por meio da informática podemos, por exemplo, produzir e corrigir um texto com mais facilidade. Em casa, é possível, entre outras coisas, comunicarmo-nos por meio da internet. A informática mostra-se cada vez mais útil também no exercício da cidadania. Um exemplo disso é o voto por meio da urna eletrônica. E é com o objetivo de mostrar a você algumas ferramentas essenciais para o uso do computador, a fim de facilitar muitas das suas atividades do dia-a-dia, além de possibilitar a ampliação de seus horizontes de conhecimento e de comu- nicação, que apresento este material de estudo do uso básico da informática. Neste módulo de estudo, você conhecerá o que é um sistema operacional – que possibilita a visualização do que o computador faz –, um editor de texto – que torna a escrita de textos uma tarefa mais fácil e criativa – e um navegador – fer- ramenta que permite uma viagem pela grande rede mundial de computadores chamada internet. Então, mãos à obra. Objetivo Apresentar ao cursista, funcionários de escola, noções elementares de tecnolo- gia da informação e de ferramentas para uso de microcomputador, capacitando- o para editar textos e utilizar os recursos da internet. Espera-se possibilitar ao cursista elementos básicos para saber utilizar o computador como ferramenta auxiliar no seu trabalho. Ementa Curso básico de informática. Descobertas e criações do homem na sua relação com a natureza e o trabalho. Industrialização no Brasil. O que é tecnologia. Tecno- logia da informação. Internet e acesso à tecnologia da informação no Brasil. Tecno- logias e mercado de trabalho. O que é informática. A informática na formação do trabalhador. Sistema operacional Windows XP. Editor de texto Word XP. Navegador Internet Explorer. Linux. Editor de texto KWord. Navegador Mozilla Firefox. Unidade 1 – Descobertas e criações do homem na sua relação com a natureza e o trabalho 11 Unidade 2 – Tecnologias e mercado de trabalho 27 Unidade 3 – Sistema operacional Windows XP 35 Unidade 4 – Editor de texto Word XP 55 Unidade 5 – Navegador Internet Explorer 79 Unidade 6 – Linux 93 Unidade 7 – Editor de texto KWord 115 Unidade 8 – Navegador Mozilla Firefox 125 Conclusão – 128 Glossário – 129 Referências – 134 Descobertas e criações do homem na sua relação com a natureza e o trabalho U N ID A D E 1 – D es co b er ta s e cr ia çõ es d o h o m em n a su a re la çã o co m a n at ur ez a e o tr ab al ho 14 d’água. Os avanços nas técnicas de arquitetura foram aplica- dos na construção das catedrais. Esse período da Idade Média aliou a importação de tecnologias com um aumento radical no número de invenções. Uma seqüência de descobertas e invenções aconteceu na Idade Média, como a descoberta dos óculos, no século XIII, da prensa móvel, no século XV, o aperfeiçoamento da tecno- logia da pólvora e a invenção dos relógios mecânicos. Ou- tros avanços importantes foram em instrumentos, como a bússola e o astrolábio, que, junto com as mudanças na con- fecção dos mapas e com a invenção das caravelas, tornaram possível a expansão marítimo-comercial européia do início da Idade Moderna. A tecnologia das grandes navegações permitiu posteriormente a descoberta de um número extraordinário de novas espécies de animais e plantas, além de novas formações geológicas e climáticas. Os avanços na ótica possibilitaram a fabricação de aparelhos, como o microscópio e o telescópio. Uma herança importante do período foi também o nascimento e a multiplica- ção das universidades, juntamente com o surgimento das pri- meiras sementes da metodologia científica contemporânea. Nos séculos XVII e XVIII, o desenvolvimento das técnicas de produção possibilitou o desenvolvimento das ciências natu- rais. Para se expandir a produção, era preciso conhecer as pro- priedades da matéria, o que motivou o desenvolvimento de ciências, como a física, a química e a mecânica. Houve, nesse período, um movimento de renovação intelectual conhecido por Iluminismo, iniciado na Inglaterra, no final do século XVII. O Iluminismo colocou a razão humana como guia do conheci- mento e da ação do homem. O conhecimento e o domínio da natureza eram condições básicas da liberdade humana. A Revolução Industrial transformou a sociedade européia e a mundial no século XVIII. Iniciada na Inglaterra, em 1760, a Revolução Industrial caracterizou-se pela passagem da manu- fatura à indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris multiplicou o rendimento do trabalho e aumentou a produção global. Invenções, como a máquina a vapor, a fiandeira mecâ- nica e o tear mecânico, causaram uma revolução produtiva. As fábricas passaram a produzir em série, e surgiu a indústria pesada de aço e máquinas. A invenção dos navios e das loco- motivas a vapor acelerou a circulação das mercadorias. A fotografia surgiu com os franceses Louis Daguerre e U N ID A D E 1 – D es co b er ta s e cr ia çõ es d o h o m em n a su a re la çã o co m a n at ur ez a e o tr ab al ho 15 I M P O R T A N T EJoseph Niépce, em 1826. Em 1839, Daguerre revelou à Aca- demia Francesa de Ciências o processo que originava as foto- grafias. Essa tecnologia capaz de captar as imagens fez com que a perfeição das pinturas fosse substituída pela fotografia, redefinindo o papel e a expressão das artes plásticas da épo- ca. Já em 1895, surgiu em caráter oficial o cinema, quando os irmãos Louis Lumière e Auguste Lumière, dando movimento às imagens, apresentaram a primeira sessão de projeção em Paris. No início, o cinema era mudo. O som só chegou às pro- duções cinematográficas no final da década de 1920. A segunda fase da Revolução Industrial, no período de 1860 a 1900, foi caracterizada pela difusão dos princípios de industria- lização na França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão. Nessa fase, as principais mudanças no pro- cesso produtivo foram a utilização de novas formas de ener- gia – a elétrica e a derivada do petróleo –, o aparecimento de novos produtos químicos e a substituição do ferro pelo aço. Toda essa revolução trouxe conseqüências sociais e econômi- cas. O lucro passou a se concentrar na indústria, as condições de trabalho e os salários eram desfavoráveis aos operários. Segundo Castells3, a eletricidade foi a força central da segunda revolução, apesar de outros avanços extraordinários, como o motor de combustão interna, o telégrafo, a telefonia, além dos já citados produtos químicos e do aço. Isso porque, somente com a geração e distribuição de eletricidade, os outros campos puderam desenvolver suas aplicações e serem conectados en- tre si. Um caso especial citado por Castells é o telégrafo elétrico, que, utilizado experimentalmente de 1790 a 1799 e em pleno uso desde 1837, só conseguiu desenvolver-se em uma rede de comunicação mundial a partir da difusão da eletricidade. Outra grande invenção do homem, patenteada em 1876 nos Estados Unidos por Graham Bell, foi o telefone. Em 1973, a empresa Motorola apresentou um protótipo do primeiro celular portátil, mas somente em 1981 a Motorola e a American Radio Phone iniciaram os tes- tes com um sistema próprio de radiofone. O uso comercial do telefone celular começou em 1983, nos Estados Unidos, e a Motorola lan- çou o primeiro celular portátil. Hoje o uso tanto do telefone fixo quanto do celular se popularizou pelo mundo. 3CASTELLS, Manuel. A SOCIEDADE EM REDE. Volume I, 8ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. Saiba mais sobre a invenção do telefone na página: http://ste.mc.gov.br/ divulgação/historia.jsp U N ID A D E 1 – D es co b er ta s e cr ia çõ es d o h o m em n a su a re la çã o co m a n at ur ez a e o tr ab al ho 16 Foi em 1888 que o físico alemão Heinrich Hertz conseguiu produzir as primeiras ondas de rádio. Entretanto, a primeira transmissão de rádio, ocorrida em 1895, denominada naque- la época telegrafia sem fio, é atribuída ao italiano Guglielmo Marconi, que fundou, em julho de 1897, a primeira companhia de rádio do mundo e, em 1899, a primeira fábrica de equipa- mento de rádio. Características como a abrangência, a mobili- dade, o baixo custo e a autonomia fazem do rádio até hoje um importante meio de comunicação. As transmissões por ondas de rádio possibilitaram mais tar- de a transmissão de imagens e a invenção do televisor. Em 1842, Alexander Bain obteve a transmissão telegráfica de uma imagem por meio do fax. O surgimento da televisão deve- se a grandes cientistas que foram descobrindo os elementos e componentes necessários para a transmissão de imagens e a fabricação do televisor. A primeira transmissão oficial da televisão se deu em 1935 na Alemanha. A televisão passou a exercer grande influência na sociedade, com aspectos positi- vos e negativos, até os dias atuais. Na terceira fase da Revolução Industrial, a partir de 1900, sur- giram os grandes complexos industriais e as empresas multi- nacionais. A produção passou a se caracterizar pela automa- ção. As indústrias química e eletrônica desenvolveram-se. Os avanços da robótica e da engenharia genética também foram incorporados ao processo produtivo, que dependiam cada vez menos de mão-de-obra e cada vez mais de alta tecnolo- gia. Nos países de economia mais desenvolvida, ocorreu o desemprego estrutural, e o mercado se globalizou, apoiado na expansão dos meios de comunicação e de transporte.4 No final do século XIX, Thomas Alva Edison desenvolveu uma lâmpada elétrica que poderia ser comercializada. Em trinta anos, as nações industrializadas geraram energia elétrica para iluminação e uso em outros sistemas. Invenções desse perío- do, como o telefone, o rádio, o automóvel a motor e o avião, revolucionaram o modo de vida e de trabalho de milhões de pessoas. As sociedades industriais se transformaram com ra- pidez, devido ao aumento da mobilidade e da comunicação rápida. O trem foi o principal meio de transporte do século XIX. A uti- lização do automóvel como meio de transporte data do início do século XX. Sua produção em maior escala iniciou-se na 4HISTÓRIA GERAL. Disponível no site www.conhecimentosgerais.com.br Telefone: Meio de comunicação verbal com emprego da corrente elétrica. As ondas do som entram no bocal do fone e agitam o microfone que contém granulado por trás de uma delgada lâmina de metal, o diafragma. U N ID A D E 1 – D es co b er ta s e cr ia çõ es d o h o m em n a su a re la çã o co m a n at ur ez a e o tr ab al ho 19 I M P O R T A N T Ecas de rádios, televisores, geladeiras e eletrodomésticos em geral, além das indústrias de ladrilhos, louças, vidros, papel, conservas e outras. A indústria de base exigiu a construção de novas e mais potentes usinas hidrelétricas, para suprir a demanda de energia elétrica da grande indústria. O nacionalismo da Era Vargas foi substituído pelo desenvolvi- mentismo do Governo Juscelino Kubitschek, de 1956 a 1961. Atraindo o capital estrangeiro e estimulando o capital nacio- nal, Juscelino instalou a indústria de bens de consumo du- ráveis, principalmente eletrodomésticos e veículos. No início dos anos 60, o setor industrial superou a média do crescimen- to dos demais setores da economia brasileira.8 No período de 1968 a 1973, ocorreu o chamado “milagre eco- nômico”, com a aceleração do crescimento, que levou a in- vestimentos em infra-estrutura, nos diversos segmentos da indústria e na agroindústria de alimentos. Na década de 80, conhecida como “a década perdida”, a alta internacional dos juros fez com que a economia brasileira entrasse em dificul- dades, e o Brasil enfrentasse uma longa recessão, que levou à estagnação da atividade industrial do país. Nos anos 90, o Brasil deu início a uma abertura econômica para importação de mercadorias. Essa fase da industrialização brasileira, iniciada no Governo Collor, com continuidade até o Governo Fernando Henrique Cardoso, marcou o avanço do Neoliberalismo no país – que prega a desregulamentação da economia e consiste na redução da participação do Estado nas atividades econômicas. Nesse contexto, houve privatiza- ção de quase todas as empresas estatais brasileiras.9 Conforme José Henrique do Carmo10, a partir do início dos anos 90, a indústria no Brasil se depara com a crescente li- beralização da economia nacional, num contexto de interna- cionalização da produção mundial, a chamada globalização – processo de integração econômica e social entre os países e as pessoas do mundo todo –, levando a uma alteração radical nos níveis de concorrência. No dia 26 de março de 1991, Brasil, Argentina, Paraguai e Uru- guai assinaram o Tratado de Assunção, dando início ao Mercado 8INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA. http://geocities.yahoo.com.br/vinicrashbr/historia/brasil/industrial- izacaobrasileira.htm 9INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA. http://www.brasilrepublica.hpg.ig.com.br/industrializacaobrasileira.htm 10CARMO, José Henrique do. GLOBALIZAÇÃO E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NO BRASIL. http://www.economia.ufpr.br/publica/textos/1997/TXT2997%202%20Carmo.doc U N ID A D E 1 – D es co b er ta s e cr ia çõ es d o h o m em n a su a re la çã o co m a n at ur ez a e o tr ab al ho 20 Comum do Sul (Mercosul), com o objetivo de criar um mercado comum entre os países membros do bloco econômico. A con- solidação do Mercosul permitiu o início de uma série de negocia- ções na área externa, não apenas com seus parceiros regionais, mas também com outras regiões e países do mundo. Em 2004, o Governo Lula criou a Agência Brasileira de Desen- volvimento Industrial (ABDI), pela Lei 11.080, de 30 de dezem- bro, com a função de promover a execução de políticas de desenvolvimento industrial, especialmente as que contribuam para a geração de empregos, em consonância com as polí- ticas de comércio exterior e de ciência e tecnologia. A lei foi regulamentada pelo Decreto 5.352, de 24 de janeiro de 2005. De acordo com o Mapa Estratégico da Indústria – 2007/2015: A indústria não tem escolha. A única opção possível é ser uma indústria de classe mundial. A indústria brasilei- ra compete em mercados globais e participa, de forma crescente, em cadeias de produção integradas. Isso im- põe dois desafios: ela tem que estar preparada para res- ponder aos desafios da globalização e às mudanças de organização da produção. O País tem que elaborar um programa coerente voltado para a criação de um am- biente econômico e institucional de classe mundial.11 1.2 Tecnologia da informação Vamos tratar agora de uma revolução tecnológica que invadiu todas as esferas da atividade humana e vem trazendo signi- ficativas mudanças para a economia, a sociedade e a cultura em todo o mundo. Estou falando da tecnologia da informação, que pode ser conceituada como o conjunto de recursos tecno- lógicos e computacionais para geração e uso da informação12. Com ela você vai conhecer e aprender a utilizar o microcom- putador, uma das ferramentas da tecnologia da informação. Antes de prosseguir, vamos compreender o que é tecnologia. Tecnologia, do grego technología (tratado sobre uma arte), é um termo utilizado para o conjunto de conhecimentos embasados, Até que ponto a tecnologia interfere na sua vida? Quais os aspectos positivos e negativos? 11MAPA ESTRATÉGICO DA INDÚSTRIA: 2007–2015. Brasília: CNI/DIREX, 2005. 12REZENDE, Denis A., ABREU, Aline F. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EMPRESARIAIS. São Paulo: Atlas, 2000. U N ID A D E 1 – D es co b er ta s e cr ia çõ es d o h o m em n a su a re la çã o co m a n at ur ez a e o tr ab al ho 21 I M P O R T A N T Eprincipalmente, em princípios científicos, que possibilitam uma evolução na capacidade das atividades humanas. O termo revolução tecnológica pode ser conceituado como as invenções, descobertas ou criações do homem que afetam, de forma profunda, ampla e generalizada, os conhecimentos, os costumes e as práticas cotidianas do seu meio. As grandes revoluções tecnológicas manifestaram-se de acordo com as necessidades e anseios do homem em determinadas épocas. Na visão de Castells, a tecnologia expressa, em grande parte, a habilidade de uma sociedade para impulsionar seu domínio tecnológico por intermédio das instituições sociais, inclusive o Estado. A respeito do contexto histórico no qual se originou a tecnologia da informação, Castells afirma: O processo histórico em que esse desenvolvimento de forças produtivas ocorre assinala as características da tec- nologia e seus entrelaçamentos com as relações sociais. Não é diferente no caso da revolução tecnológica atual. Ela originou-se e difundiu-se, não por acaso, em um pe- ríodo histórico da reestruturação global do capitalismo, para o qual foi uma ferramenta básica. Portanto, a nova sociedade emergente desse processo de transformação é capitalista e também informacional, embora apresen- te variação histórica considerável nos diferentes países, conforme sua história, cultura, instituições e relação es- pecífica com o capitalismo global e a tecnologia informa- cional.13 Entre as tecnologias da informação, está o conjunto conver- gente de tecnologias em microeletrônica, computação (har- dware – componentes físicos do computador ou de seus peri- féricos – e software – programas de computador), telecomuni- cações e radiodifusão e optoeletrônica (transmissão por fibra ótica e por laser). Segundo Castells, ao redor do núcleo de tecnologias da informação, houve grandes avanços tecnológi- cos nas duas últimas décadas do século XX, no que se refere a materiais avançados, fontes de energia, aplicações na medi- cina, técnicas de produção e tecnologia de transportes, entre outros. Castells assinala que, pela primeira vez na história, a mente humana é uma força direta de produção: Tecnologia (palavra de origem grega, ( ) techne ( ) “ofício” + logia ( ) “que diz”) é um termo bastante abrangente que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. 13Idem. Manuel Castells nasceu na Espanha em 1942 e é, desde 1979, catedrático de sociologia e planejamento urbano e regional na Universidade da Califórnia, Berkeley. Foi também professor na École Pratique des Hautes Études en Sciencies Sociales em Paris, catedrático e diretor do Instituto de Sociologia de Novas Tecnologias da Universidade Autônoma de Madri, professor do Conselho Superior de Pesquisas Científicas em Barcelona e professor visitante em 15 universidades da América Latina. Publicou 20 livros em várias línguas. É membro da Academia Européia. A trilogia *A era da informação* já foi publicada em inglês, espanhol, francês, chinês, russo, sueco, japonês, coreano, croata, italiano e turco. U N ID A D E 1 – D es co b er ta s e cr ia çõ es d o h o m em n a su a re la çã o co m a n at ur ez a e o tr ab al ho 24 Brasil, tendo seu uso comercial liberado no país em 1995. Hoje, podemos fazer várias coisas em um computador co- nectado à internet, como nos comunicar, fazer compras, pagamentos, movimentações bancárias e pesquisas. Mas, apesar de todo o avanço disponível na área da tecnologia da informação, uma grande parcela do povo brasileiro ainda não tem acesso a computador e à internet. O Mapa da Ex- clusão Digital, um estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas em abril de 2003, mostra que, em 2001, 12,46% da população brasileira tinha computador em casa; e somente 8,31%, acesso à internet. Em 2001, o Brasil ficou em 43º lugar no Índice de Avanço Tecnológico do Programa das Nações Unidas para o De- senvolvimento (Pnud), entre 72 países analisados. O índice foi estabelecido com o objetivo de verificar a criação e a difusão de tecnologias nos países, considerando a capaci- tação da população para o uso dos avanços tecnológicos. Pode-se afirmar, então, que, para um país ser considerado avançado tecnologicamente, não basta produzir tecnologia. É preciso permitir e dar condições à população de ter aces- so às tecnologias e de saber usá-las. Embora o Brasil necessite ainda avançar muito na difusão tecnológica e na preparação de sua população para o uso das tecnologias, o país possui dois dos principais pólos tec- nológicos mundiais, de acordo com o relatório do Pnud: São Paulo e Campinas. Mas, para que haja um avanço na inclusão digital no Brasil, é necessário abaixar custos, desenvolver infra-estrutura, possibilitar e facilitar a capacitação e definir políticas públicas eficientes para o setor de tecnologia da in- formação. E, nesse ponto, não podemos esquecer a impor- tância da educação. Conforme destaca Paulo Lemos: Uma das pré-condições fundamentais de acesso à informação e ao conhecimento continua a mesma, com ou sem novas tecnologias: a educação. O que a nova economia do conhecimento faz é sobressal- tar a importância que o passaporte educacional tem para os que pleiteiam integrar-se a ela. É o desenvol- vimento das capacidades cognitivas dos indivíduos, em grande medida ‘trabalhadas’ pela educação, que permite um melhor uso da tecnologia, esteja ela em casa, na empresa ou em algum espaço público.16 16LEMOS, Paulo. TECNO-APARTHEID, ECONOMIA DO CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO. http://www. revista.unicamp.br/infotec/economia/economia.html. 1999. U N ID A D E 1 – D es co b er ta s e cr ia çõ es d o h o m em n a su a re la çã o co m a n at ur ez a e o tr ab al ho 25 I M P O R T A N T ESegundo Dahlman e Frischtak17, o Brasil ainda tem como desafio executar as seguintes ações prioritárias em políti- cas de educação e de treinamento: 17DAHLMAN, Carl e FRISCHTAK, Claudio. TENDÊNCIAS DA INDÚSTRIA MUNDIAL: DESAFIOS PARA O BRASIL. Brasília: CNI/DIREX, 2005. U N ID A D E 1 – D es co b er ta s e cr ia çõ es d o h o m em n a su a re la çã o co m a n at ur ez a e o tr ab al ho 26 U N ID A D E 2 – Te cn o lo gi as e m er ca d o d e tr ab al ho 29 I M P O R T A N T Ede capital para se investir em máquinas; o trabalhador per- de seu poder de criatividade, visto que faz somente parte de um produto; e o lucro é gerado na produção de merca- dorias, ou seja, na indústria. A partir de 1970, quando começa o período chamado pós- industrial, a revolução tecnológica na informática, na mi- croeletrônica e na biotecnologia, além do surgimento de novos tipos de materiais e de outros setores de produção, trouxeram novas modalidades de organização ao trabalho humano. Com a informatização presente na maioria das ati- vidades humanas, o trabalhador precisa possuir habilidades e conhecimentos múltiplos, mais autonomia e participação. Na avaliação de Castells: A evolução do mercado de trabalho durante o cha- mado período pós-industrial (1970 a 1990) mostra, ao mesmo tempo, um padrão geral de deslocamen- to do emprego industrial e dois caminhos diferentes em relação à atividade industrial: o primeiro signi- fica uma rápida diminuição do emprego na indús- tria aliada a uma grande expansão do emprego em serviços relacionados à produção (em percentual) e em serviços sociais (em volume), enquanto outras atividades de serviços ainda são mantidas como fontes de emprego. O segundo caminho liga mais diretamente os serviços industriais e os relaciona- dos à produção, aumenta com mais cautela o nível de emprego em serviços sociais e mantém os servi- ços de distribuição.20 De acordo com Castells, surge no pós-industrialismo a sociedade informacional, que tem como principais fontes de produtividade o conhecimento e a informação, por in- termédio do desenvolvimento e da difusão de tecnologias da informação e pelo atendimento dos pré-requisitos para sua utilização (principalmente recursos humanos e infra- estrutura de comunicações). O autor pontua os seguintes aspectos como sendo característicos das sociedades in- formacionais: 20CASTELLS, Manuel. A SOCIEDADE EM REDE. Volume I, 8ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. U N ID A D E 2 – Te cn o lo gi as e m er ca d o d e tr ab al ho 30 Segundo Castells, o amadurecimento da revolução das tec- nologias da informação na década de 1990 modificou o pro- cesso de trabalho, introduzindo novas formas de divisão de trabalho, tanto no aspecto técnico como no social. Um dos fatores que acelerou a transformação do processo de trabalho na década de 90 foi, de acordo com Castells, a utilização, em larga escala, da tecnologia da computação, das tecnologias de rede, da internet e suas aplicações. Isso porque, progredindo rapidamente, tornaram-se cada vez melhores e mais baratas. Então, a nova tecnologia da informação está redefi- nindo os processos de trabalho e os trabalhadores e, portanto, o emprego e a estrutura ocupacional. Embo- ra um número substancial de empregos esteja melho- rando de nível em relação a qualificações e, às vezes, U N ID A D E 2 – Te cn o lo gi as e m er ca d o d e tr ab al ho 31 I M P O R T A N T Ea salários e condições de trabalho nos setores mais dinâmicos, muitos empregos estão sendo eliminados gradualmente pela automação da indústria e de ser- viços. São, geralmente, trabalhos não-especializados o suficiente para escapar da automação, mas são su- ficientemente caros para valer o investimento em tec- nologia para substituí-los.21 A difusão da tecnologia da informação, embora elimine alguns empregos tradicionais na indústria, cria novos empregos liga- dos à indústria de alta tecnologia. A relação quantitativa entre as perdas e os ganhos dessa nova tendência varia, segundo Castells, entre empresas, indústrias, setores, regiões e países, em razão da competitividade, estratégias empresariais, políti- cas governamentais, ambientes institucionais e posição relati- va na economia global. A difusão da tecnologia da informação na economia não causa desemprego de forma direta. Pelo contrário, dadas as condições institucionais e organizacionais certas, parece que, a longo prazo, gera mais empre- gos. A transformação da administração e do trabalho melhora o nível da estrutura ocupacional e aumenta o número dos empregos de baixa qualificação.22 Entretanto, Castells adverte para o fato de que o processo de transição histórica para uma sociedade informacional e uma economia globalizada é caracterizado pela deterioração das condições de trabalho e de vida para um número significativo de trabalhadores, seja com o desemprego, o subemprego, a queda dos salários reais, a segmentação da força de trabalho ou o emprego informal, por exemplo. 21Idem. 22Ibidem. U N ID A D E 2 – Te cn o lo gi as e m er ca d o d e tr ab al ho 34 quero destacar algumas questões importantes para estimular e ajudar você a seguir no estudo deste módulo. A primeira delas é que valorizar a utilização do computador e aprender a trabalhar com ele pode modificar positivamente seu trabalho e suas atividades diárias. Todos nós sempre temos algo a aprender. E em cada aprendizado temos a chance de crescer como pessoas e conquistar espaço profissionalmente. No caminho do aprendizado, precisamos muitas vezes da ajuda de outras pessoas. Por isso, não tenha vergonha ou receio Não desanime diante das dificuldades que possa ajudar, desde que tenhamos os conhecimentos necessários para utilizá-lo. Sendo assim, siga em dessa incrível máquina. Sistema operacional Windows XP U N ID A D E 3 – S is te m a o p er ac io na l W in d o w s X P 36 INTRODUÇÃO Nesta unidade, você terá noções básicas de Windows XP, um sis- tema operacional utilizado na maioria dos computadores. Você aprenderá, por exemplo, a ligar e desligar um computador e, nele, salvar e organizar arquivos, criar pastas, entre outras coisas. Mas, antes de falarmos do Windows XP, é preciso que você conheça melhor esta máquina da qual falei na Unidade I: o computador. CPU – É uma sigla em inglês que significa Unidade Central de Processamento. É nela que estão instaladas as partes princi- pais para o funcionamento do computador. Monitor – Por meio dele, você pode ler textos, ver imagens, acompanhar o que o sistema operacional faz e visualizar pági- nas na internet. Microfone – Como num microfone comum, é por meio dele que você pode gravar sua voz ou a de outras pessoas no com- putador. Teclado – Serve para digitar textos e executar comandos, como dar espaço entre uma palavra e outra ou entre uma li- nha e outra do texto, entre outros. Mouse – É com ele que você seleciona o que desejar na tela do computador. Caixa de som – Por meio dela você pode ouvir sons e músi- cas, seja do próprio computador, de páginas da internet, de CD ou de mensagens recebidas. HARDWARE: Termo que indica todas as partes físicas, elétricas e mecânicas de um computador. Em outras palavras, o equipamento. U N ID A D E 3 – S is te m a o p er ac io na l W in d o w s X P 39 I M P O R T A N T EBARRA DE TAREFAS A barra de tarefas mostra que janelas estão abertas no mo- mento, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo, assim, alternar entre essas jane- las ou entre programas com rapidez e facilidade. A barra de tarefas é muito útil no dia-a-dia. Imagine que você esteja criando um texto em um editor de texto e um de seus colegas pede a você que imprima uma determinada planilha que está em seu micro. Você não precisa fechar o editor de textos. Apenas salve o arquivo que está utilizando, abra a pla- nilha e mande imprimir. Enquanto imprime, você não precisa esperar que a planilha seja totalmente impressa; deixe a im- pressora trabalhando e volte para o editor de textos, dando um clique no botão correspondente na barra de tarefas, e vol- te a trabalhar. A barra de tarefas, na visão da Microsoft, é uma das maio- res ferramentas de produtividade do Windows. Vamos abrir alguns aplicativos e ver como ela se comporta. Logon e Logoff (entrar e sair no ambiente Windows) Você abrirá uma janela em que poderá optar por trocar o usuá- rio ou fazer logoff. Veja a função de cada um e como fazer. Trocar o usuário: Clicando nesta opção, os pro- gramas que o usuário atual está usando não serão fechados, e uma janela com o nome dos usuários do computador será exibida, para que a troca de usuário seja feita. Use essa opção na seguinte si- tuação: outro usuário vai usar o computador, mas depois você continuará a usá-lo. Então o Windows não fechará seus arquivos e programas, e, quan- do você voltar ao seu usuário, a área de trabalho estará exatamente como você deixou. Fazer logoff: esse caso é também para a troca de usuário. A grande diferença é que, ao efetuar o logoff, todos os progra- mas do usuário atual serão fechados, e só depois aparecerá a janela para escolha do usuário. U N ID A D E 3 – S is te m a o p er ac io na l W in d o w s X P 40 COMO SE DESLIGA O WINDOWS XP Clicando em Iniciar e, em seguida, em Desligar o computador, teremos uma janela em que é possível escolher entre três op- ções: Em espera, Desativar e Reiniciar. Em espera: clicando nesse botão, o Windows salvará o estado da área de trabalho no disco rígido e depois desligará o computador. Dessa forma, quando ele for ligado novamente, a área de trabalho aparecerá exatamente como você deixou, com os programas e arquivos que você estava usando abertos. Desativar: desliga o Windows, fechando todos os programas abertos, para que você possa desligar o computador com segurança. Reiniciar: encerra o Windows e o reinicia. ACESSÓRIOS DO WINDOWS O Windows XP inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferramentas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para melhorar a performance do compu- tador, calculadora etc. U N ID A D E 3 – S is te m a o p er ac io na l W in d o w s X P 41 I M P O R T A N T ESe fôssemos analisar cada acessório que temos, encontra- ríamos várias aplicações, mas vamos citar as mais usadas e importantes. Imagine que você está elaborando um manual para ajudar as pessoas a trabalharem com um determinado programa do computador. Nesse manual, com certeza você acrescentaria a imagem das janelas do programa. Para copiar as janelas e retirar só a parte desejada, utilizamos o Paint, que é um programa para trabalhar imagens. As pessoas que trabalham em criação de páginas para a internet utilizam o acessó- rio Bloco de notas, que é um editor de texto muito simples. Assim, vimos duas aplicações para dois acessórios diferentes. A pasta Acessórios torna-se acessível dando-se um clique no botão Iniciar na barra de tarefas, escolhendo a opção Todos os programas e, no submenu que aparece, Acessórios. Calculadora que fica em Acessórios e faça algumas operações matemáticas. 2) Depois, abra outras opções de Acessórios sua utilidade e funções. JANELAS Para exemplificarmos uma janela, utilizaremos a janela de um aplicativo do Windows: o Bloco de notas. Para abri-lo, clique no botão Iniciar, depois em Todos os programas, Acessórios e Bloco de notas. Barra de título: essa barra mostra o nome do arquivo (Sem título) e o nome do aplicativo (Bloco de notas) que está sendo executado na ja- nela. Por meio dessa barra, conseguimos mover a janela quando não está maximi- zada. Para isso, clique na barra de título, mantenha o clique, arraste e solte o mou- se. Assim, você estará movendo a janela para a posição desejada. Na barra de título encontramos os bo- tões de controle da janela. Eles são os seguintes. U N ID A D E 3 – S is te m a o p er ac io na l W in d o w s X P 44 Alterar data/hora do computador Duplo clique no ícone Data e hora ou no relógio que aparece no lado inferior direito da barra de tarefas. Faça agora o ajuste de seu computador para o horário de verão do ano de 2009 e depois volte ao normal. Alterar as propriedades de vídeo 1º. Clicar no ícone Vídeo ou, com o botão direito do mouse, na área de trabalho do Windows. 2º - No menu suspenso, escolher Propriedades. 3º - Na janela Propriedades de Vídeo, selecionar, nas guias disponíveis, as opções desejadas. Muito cuidado! As propriedades de vídeo, se alteradas indevidamente, podem fazer com que a imagem que aparece no monitor fique distorcida ou simplesmente suma. COMO SALVAR ARQUIVOS pendrive, para que não seja perdido com a falta de energia (lembramos que, quando criamos um arquivo, ele está arma- zenado na memória RAM, que só funciona com o computador ligado – por isso a necessidade de salvá-lo). Dessa forma, po- deremos utilizá-lo posteriormente. A primeira vez que vamos Na janela Propriedades de data e hora, realizar s,as alterações desejada selecionando as opções com o mouse e utilizando o teclado, caso seja necessário. U N ID A D E 3 – S is te m a o p er ac io na l W in d o w s X P 45 I M P O R T A N T Esalvar um arquivo, temos de dar um nome a ele e escolher uma pasta (um local no disco). Depois que o arquivo já tem um nome, o comando Salvar só atualiza as alterações. Quando criamos arquivos no editor de texto ou em uma planilha eletrônica, esses arquivos estão sendo guardados temporariamente na memória RAM. Para transferi-los para o disco rígido, devemos salvá-los. Para isso, execute os passos seguintes, quando for salvar um arquivo pela primeira vez. 1. Você está com o Bloco de Notas aberto. Então, digite a frase “Meu pri- meiro texto”. Agora, vamos gravar esse pequeno texto que você digitou. 2. Clique no menu Arquivo/Salvar. A tela ao lado será mostrada. A janela Salvar como no Windows XP traz uma barra de navegação de pas- tas à esquerda da janela (observe a figura ao lado). Essa barra fornece ata- lhos para locais em seu computador ou na rede, como: a pasta Histórico (ou Documentos recentes), que mos- tra as últimas pastas e arquivos que foram acessados; a Área de trabalho (Desktop); a pasta Meus documentos; Meu computador, que permite acessar as unidades disponíveis em seu micro, como disco rígido, disquete e unidade de CD; e, por último, a pas- ta Meus locais de rede. Quando você clicar em um local, ele aparecerá em Salvar em, e os arquivos e pastas no local sele- cionado serão listados à direita. Se, por exemplo, você deseja salvar o arquivo na pasta Meus documentos, não será neces- sário localizar essa pasta na caixa Salvar em. Basta clicar no ícone Meus documentos na barra de navegação de pastas, e a pasta já estará selecionada. 3. Como é a primeira vez que está salvando o arquivo, será aberta a tela do Salvar como, para você definir o local e o nome do arquivo no disco rígido. 4. Na caixa Salvar em, escolha a unidade de disco na qual de- seja gravar seu arquivo (C: ou Disco flexível). No nosso caso, vamos escolher (C:). 5. Escolha uma pasta, dando um clique duplo sobre ela. No nosso caso, Meus documentos. U N ID A D E 3 – S is te m a o p er ac io na l W in d o w s X P 46 6. Na caixa Nome do arquivo, digite um nome para o arquivo. Esse nome não poderá conter os caracteres: *, /, \,?. Pode ha- ver espaço no nome do arquivo. 7. Clique no botão Salvar. MEU COMPUTADOR EXIBIR O CONTEÚDO DE UMA PASTA Para você ter uma idéia prática de como exibir o conteúdo de uma pasta (elas são utilizadas para organizar o disco rígido, como se fossem gavetas de um armário), vamos, por exemplo, visualizar o conteúdo da pasta Windows. Siga os passos seguintes. 1. Dê um clique sobre a pasta correspondente ao disco rígido (C:). Será aberta uma janela com título correspondente ao rótulo da unidade de disco rígido C:. Nessa janela aparecem as pastas correspondentes às “gavetas” existentes no disco rígido C:, bem como os ícones referentes aos arquivos grava- dos na “raiz” (pasta principal) da unidade C. 2. Dê um clique sobre a pasta Windows. Ela será aberta como uma janela cujo título é Windows, mostrando todas as pastas (“gavetas”) e ícones de arquivos existentes na pasta Windows. Como você deve fazer para criar pastas Como mencionado anteriormente, as pastas servem para or- ganizar o disco rígido. Para conseguirmos essa organização, é necessário criar mais pastas e até mesmo subpastas. No Windows XP, tudo o que você tem dentro do computador – programas, acessível em um só local chamado Meu computador. Quando você inicia o Windows XP, o Meu computador aparece como um ícone no menu Iniciar. Veja a figura ao lado. Meu computador é a porta de entrada para o usuário navegar pelas unidades de departamentos, como administração, compras, estoque e outros. Para que os arquivos de cada departamento não se misturem, utilizamos o Meu computador para dividir o disco em pastas que organizam os arquivos de cada um dos departamentos. Em casa, se mais de uma pessoa utiliza o computador, também podemos criar pastas para organizar os arquivos que cada um possui. U N ID A D E 3 – S is te m a o p er ac io na l W in d o w s X P 49 I M P O R T A N T ELIXEIRA DO WINDOWS A Lixeira é uma pasta especial do Windows, que pode ser en- contrada na área de trabalho, como já mencionado, mas pode ser acessada por meio do Windows Explorer. Se você estiver trabalhando com janelas maximizadas, não conseguirá ver a Lixeira. Use o botão direito do mouse para clicar em uma área vazia da barra de tarefas. Em seguida, clique em Minimizar todas as janelas. Para verificar o conteúdo da Lixeira, dê um clique sobre o ícone, e surgirá a seguinte figura: Atenção para o fato de que, se a janela da lixeira estiver dife- rente da figura acima, os arquivos mostrados estarão dentro da lixeira. Para isso, vamos criar um arquivo de texto vazio com o Bloco de notas e salvá-lo em Meus documentos. Após isso, abra a pasta e selecione o arquivo recém-criado; e então pressione a tecla Delete. Surgirá uma caixa de diálogo com a figura a seguir. Clique em Sim, e, então, o arquivo será envia- do para a Lixeira. U N ID A D E 3 – S is te m a o p er ac io na l W in d o w s X P 50 Como fazer para esvaziar a Lixeira Ao esvaziar a Lixeira, você está excluindo definitivamente os arquivos do seu disco rígido. Estes não serão mais recupera- dos pelo Windows. Então, esvazie a Lixeira somente quando tiver certeza de que não precisa mais dos arquivos ali encon- trados. Para esvaziar a lixeira, siga os seguintes passos. 1. Abra a Lixeira. 2. No menu Arquivo, clique em Esvaziar Lixeira. Você pode também esvaziar a Lixeira sem precisar abri-la. Para tanto, basta cli- car com o botão direito do mouse sobre o ícone Lixeira e selecionar no menu de contexto Esvaziar Lixeira. PAINT O Paint é um acessório do Windows que permite o tratamento de imagens e a criação de vários tipos de desenhos para nos- sos trabalhos. Por meio desse acessório, podemos criar logomarcas, papel de parede, copiar imagens, capturar telas do Windows e usá- las em documentos de textos. Uma grande vantagem do Paint para as pessoas que estão iniciando no Windows é que com ele é possível aperfeiçoar- se nas funções básicas de outros programas, tais como: abrir, salvar, novo, desfazer, além de desenvolver a coordenação motora no uso do mouse. U N ID A D E 3 – S is te m a o p er ac io na l W in d o w s X P 51 I M P O R T A N T EPara abrir o Paint, siga até os Acessórios do Windows. A se- guinte janela será apresentada. Vejamos agora as ferramentas mais utilizadas para criação de imagens. selecionamos as ferramentas que iremos utilizar para criar nossas imagens. Podemos optar por: Lápis, Pincel, Spray, Linhas, Curvas, Quadrados, Elipses etc. iremos utilizar, bem como a cor do fundo em nossos desenhos. Lápis: apenas mantenha pressionado o botão do mouse sobre a área em branco e arraste para desenhar. Pincel: tem a mesma função do lápis, mas com alguns recursos a mais, com os quais podemos alterar a forma do pincel e o Spray: com essa ferramenta, pintamos como se estivéssemos com um spray de verdade, podendo ainda aumentar o tamanho da área de alcance dele, assim como o tamanho do pincel. Preencher com cor ou Balde de tinta: serve para pintar os objetos, tais como círculos e quadrados. Use apenas se a sua figura estiver essa ferramenta e clicar na área de desenho, devemos desenhar Você pode ainda salvar o seu desenho, para que possa abrir mais tarde ou mesmo imprimir. Para tanto, clique em Arquivo/Salvar. Basta inserir um nome para o desenho e clicar no botão Salvar. Após salvar seu desenho, você pode ainda colocá-lo como plano de fundo (papel de parede). Cli- que em Arquivo / Definir como plano de fundo. CALCULADORA A calculadora do Windows contém muito mais recursos do que uma calculadora comum, pois, além de efetuar as opera- ções básicas, pode trabalhar como uma calculadora científica. Para abri-la, vá até Acessórios. * | 4 / ] Editor de texto Word XP U N ID A D E 4 – E d ito r d e te xt o W o rd X P 56 INTRODUÇÃO Você conhecerá, nesta unidade, uma das categorias de pro- gramas mais conhecidas e utilizadas em todo o mundo: a dos editores de textos – programas que estimulam a produção de trabalhos escritos, dada a sua facilidade de uso e a sua riqueza de opções para a manipulação dos textos. Esses programas costumam surpreender as pessoas iniciantes no uso do com- putador, ao produzir trabalhos que antes eram feitos à mão ou com a ajuda das antigas máquinas de escrever. O editor de texto que você irá aprender a utilizar é o Word XP. Como na unidade anterior, serão apresentadas imagens das te- las para facilitar sua compreensão. Caso você se interesse, esse editor de texto faz parte de um pacote de outros programas cha- mado Microsoft Office, que além do Word, possui programas de grande utilidade (Excel, Power Point, Access e outros) para nossa vida. Se você aceitar o desafio, que tal pesquisar sobre eles? Para iniciar o Word XP, devemos seguir os seguintes procedi- mentos. 1. Clique no botão Iniciar. 2. Clique na opção Todos os programas. 3. Escolha a pasta Microsoft Office XP. 4. Escolha a opção Microsoft Word. Tela Inicial U N ID A D E 4 – E d ito r d e te xt o W o rd X P 59 I M P O R T A N T ENão encontrada: exibe uma palavra que não foi encontrada nos dicionários abertos. Sugestões: lista as substituições sugeridas, constantes do di- cionário principal e dos dicionários personalizados que estive- rem abertos. Ignorar: não corrige a ortografia da palavra relacionada na cai- xa Não encontrada. O Word XP continuará exibindo a palavra durante a verificação ortográfica. Ignorar todas: deixa a palavra relacionada na caixa Não en- contrada inalterada durante todas as ocorrências futuras na sessão atual do Word XP. Adicionar: permite a você selecionar o dicionário ao qual de- seja adicionar a palavra da caixa Não encontrada. Alterar: altera a palavra relacionada na caixa Não encontrada para a palavra selecionada na caixa Sugestões. Se esta caixa estiver vazia, deve-se clicar fora da caixa de diálogo e corrigir a palavra manualmente. Logo após, selecione o botão Reini- ciar para recomeçar a verificação ortográfica. Alterar todas: altera a palavra relacionada na caixa Não en- contrada para a palavra selecionada na caixa Sugestões, em todas as ocorrências no documento. Autocorreção: permite adicionar uma palavra à lista Autocor- reção, para que o Word XP possa corrigir automaticamente quaisquer ocorrências da palavra com ortografia incorreta à medida que o texto é digitado. Opções: exibe uma caixa de diálogo na qual se podem es- pecificar as regras que o Word XP utilizará para a verificação ortográfica. Desfazer: reverte às ações mais recentes de Ignorar, Alterar ou Adicionar durante a sessão de verificação ortográfica atual. Cancelar/Fechar: fecha a caixa de diálogo, mas não reverte a nenhuma das alterações efetuadas. O nome do botão Cance- lar será alterado para Fechar depois de efetuada alguma alte- ração no documento. Para utilizar o recurso de verificação gramatical, existe a caixa de Verificar gramática na parte inferior esquerda da caixa de diálogo Ortografia e gramática. Caso essa opção esteja marca- da, a verificação gramatical será utilizada durante o processo. U N ID A D E 4 – E d ito r d e te xt o W o rd X P 60 1) Digite numa página em branco do Word um relato sobre as atividades desenvolvidas por você durante a semana. seguintes para fazer a verificação ortográfica e gramatical: 2.2. selecione o menu Ferramentas ou clique no botão Ortografia e gramática; 2.3. selecione a opção Ortografia e gramática (se menu) ou F7 (se estiver 2.4. conforme as informações dadas anteriormente, 3) Ao final, salve o documento. FORMATAR Selecionar textos e elementos gráficos, usando o mouse PARA SELECIONAR PROCEDIMENTO Qualquer quantidade de texto Arraste sobre o texto. Uma palavra Clique duas vezes na palavra. Um elemento gráfico Clique no elemento gráfico. Uma linha de texto Mova o ponteiro para a esquerda da linha até que ele assuma a forma de uma seta para a direita e clique. Várias linhas de texto Mova o ponteiro para a esquerda das linhas até que ele assuma a forma de uma seta para a direita e arraste para cima ou para baixo. Uma frase Mantenha pressionada a tecla Ctrl e clique em qualquer lugar da frase. Um parágrafo Mova o ponteiro para a esquerda do parágrafo até que ele assuma a forma de uma seta para a direita e clique duas vezes. Você também pode clicar três vezes em qualquer lugar do parágrafo. U N ID A D E 4 – E d ito r d e te xt o W o rd X P 61 I M P O R T A N T E Vários parágrafos Mova o ponteiro para a esquerda dos parágrafos até que ele assuma a forma de uma seta para a direita, clique duas vezes e arraste para cima ou para baixo. Um bloco de texto grande Clique no início da seleção, role até o fim, mantenha pressionada a tecla Shift e clique. Um documento inteiro Mova o ponteiro para a esquerda de qualquer texto do documento até que ele assuma a forma de uma seta para a direita e clique três vezes. Cabeçalhos e rodapés No modo de exibição normal, clique em Cabeçalho e rodapé no menu Exibir; no modo de layout da página, clique duas vezes no texto de cabeçalho ou rodapé. Mova o ponteiro para a esquerda do cabeçalho ou rodapé até que ele assuma a forma de uma seta para a direita e clique três vezes. Comentários, notas de rodapé e notas de fim Clique no painel, mova o ponteiro para a esquerda do texto até que ele assuma a forma de uma seta para a direita e clique três vezes. Um bloco de texto vertical (exceto dentro de uma célula de tabela) Mantenha pressionada a tecla Alt e arraste RECORTAR, COPIAR E COLAR Recortar O comando Recortar remove o texto e os elementos gráficos selecionados e os insere na área de transferência. O comando estará disponível somente quando houver texto e elementos gráficos selecionados. O texto e os elementos gráficos que são inseridos na área de transferência permanecerão naquele local até serem substituídos por um novo item. Existe, para as versões do Windows mais recentes, um recurso que pos- Às vezes, há necessidade de movimentar e até copiar partes agilizar a edição de um determinado documento. Para tanto, U N ID A D E 4 – E d ito r d e te xt o W o rd X P 64 mostrado acima, na barra de ferramentas padrão, ou selecio- ne a respectiva opção no menu Editar. Por outro lado, há o comando Refazer, que repete a última alteração feita no documento. Nesse caso, o nome do coman- do também dependerá da última ação executada como, por exemplo, Refazer tipo ou Refazer negrito. O comando Refazer será alterado para Impossível refazer se a última ação não pu- der ser repetida. Utilize esse comando para rapidamente adi- cionar uma sentença ou efetuar a mesma revisão em diversos lugares em um documento longo. Para refazer ou repetir as últimas cem alterações realizadas no documento, clique sobre o Refazer, mostrado na página ante- rior, na barra de ferramentas padrão. MUDAR A APARÊNCIA DO TEXTO - FORMATAÇÃO Vamos aplicar tipos de efeitos especiais no texto, como mudar o tipo e o tamanho da fonte dos caracteres e formatar parágra- fos do texto. Com exceção dos estilos negrito, itálico e sublinhado, que po- dem ser ativados na barra de formatação, todos os outros efei- tos de caracteres são obtidos por meio do teclado ou, então, de uma caixa de diálogo. A próxima tabela mostra os efeitos disponíveis e a combinação de teclas necessária para ativar o efeito. Essas combinações são do tipo liga e desliga, ou seja, devem ser pressionadas para ativar o efeito e pressionadas novamente para desativá-lo. U N ID A D E 4 – E d ito r d e te xt o W o rd X P 65 I M P O R T A N T EMUDAR A FONTE DOS CARACTERES O Word XP permite mudar o formato da fonte e o seu tamanho, ou seja, um mesmo tipo de letra pode ser inserido no texto com tamanhos diferentes, para destacar títulos, cabeçalhos e outros elementos do texto. Para isso, você precisa selecionar o texto antes de fazê-lo. Selecionar é posicionar o cursor no início da palavra ou frase que deseja mudar a fonte e ir arrastando até o final. Veja alguns exemplos de fontes e tamanhos. Verdana – Tamanho 10 Times New Romam - Tamanho 12 Arial - Tamanho 14 Tahoma – Tamanho 16 A mudança ou ativação de uma nova fonte pode ser feita por meio da barra de formatação ou, então, de uma caixa de diá- logo. A barra de formatação é o meio mais rápido para realizar essas mudanças, se você utilizar um mouse. Nesse caso, basta dar um clique sobre o botão ao lado da caixa que mostra o nome da fonte, para abrir uma lista de fontes disponíveis. Essa lista é apresentada em ordem alfabética do nome das fontes. Contudo, ela guarda em sua memória as últimas doze fontes utilizadas e as exibe em primeiro lugar. Rolando a barra de rolagem, aparece uma divisão e as fontes em ordem alfa- bética. Basta dar um clique no nome da fonte desejada, que ela aparece- rá na barra de formatação como a fonte atual. A partir desse mo- mento, o texto que for digitado aparecerá sob o novo formato. ALTERAÇÃO DO TAMANHO DA FONTE Alterar o tamanho de uma fonte por meio da barra de formatação exige procedimento parecido com o da mudança de fonte. Basta dar um clique no botão ao lado da caixa que mostra o tamanho da fonte e selecionar o novo tamanho, como mostra a figura a seguir: U N ID A D E 4 – E d ito r d e te xt o W o rd X P 66 A CAIXA DE DIÁLOGO PARA ALTERAÇÃO DE FONTE E CARACTERES Passos para mudar a aparência do texto: 1. Selecione o texto que você deseja alterar. 2. No menu formatar, clique na opção Fonte. 3. Na caixa de diálogo, você poderá alterar Fonte, Tamanho de fonte, Estilo, Cor etc. CRIAR TEXTO ANIMADO O Word XP permite que várias operações de formatação sejam feitas de uma só vez por meio com o pressionamento de Ctrl+F ou, então, por meio da opção Fonte no menu Formatar. As duas formas ativam a ao lado. Ela contém um resumo com todas as formatações vistas até agora. A vantagem dessa mostra, na sua parte direita inferior, um modelo de como será a fonte e efeitos, dando chance ao usuário antes de aplicar os efeitos animado – que se move ou pisca – para documentos que serão lidos on-line. Os efeitos animados não são impressos. deseja animar ou clique na palavra que você deseja animar. 2. No menu Formatar, clique em Fonte e mudar a guia Animações. 3. Clique no efeito desejado na Observações 1. Você só pode aplicar um efeito de animação de cada vez. 2. Para remover um efeito Animações. U N ID A D E 4 – E d ito r d e te xt o W o rd X P 69 I M P O R T A N T Eimpresso na margem superior; o rodapé, na margem inferior. Você pode usar o mesmo cabeçalho e rodapé em um docu- mento inteiro ou pode alterar o cabeçalho ou o rodapé em parte do documento. Por exemplo, use um logotipo no cabe- çalho da primeira página e inclua o nome de arquivo do docu- mento no cabeçalho das páginas seguintes. Para definir um Cabeçalho ou Rodapé, observe as orientações seguintes. 1. No menu Exibir, clique em Cabeçalho e rodapé. 2. Para criar um cabeçalho, insira texto ou elementos gráficos na área de cabeçalho ou clique no botão Cabeçalho e rodapé na barra de ferramentas. 3. Para criar um rodapé, clique em Alternar entre cabeçalho e rodapé para se mover para a área de rodapé. Em seguida, repita a etapa 2. 4. Quando terminar, clique em Fechar. NUMERAÇÃO DE PÁGINA INSERIR SÍMBOLO 1. No menu Inserir, clique em Números de páginas. 2. Na opção Posição, especifique se o número de página deve ser impresso no cabeçalho, na parte superior da página, ou no rodapé, na parte inferior da página. 3. Se a opção Mostrar número na 1ª página estiver selecionada, a numeração será aplicada a todas as páginas. 4. O botão Formatar oferece vários tipos de formatos de números e letras que poderão ser usados no documento, tais como: algarismos romanos, arábicos, letras maiúsculas e minúsculas etc. 5. Selecione as outras opções desejadas. O comando Inserir símbolo será muito utilizado para acrescentar caracteres que não estão presentes no teclado, ícones etc. 1. Clique no lugar em que você deseja inserir o símbolo. 2. No menu Inserir, clique em Símbolo e na guia Símbolos. 3. Clique duas vezes no símbolo ou caractere que você deseja inserir ou clique uma vez para seleciona-lo e, depois, em inserir U N ID A D E 4 – E d ito r d e te xt o W o rd X P 70 FORMATAR EM COLUNAS INSERIR FIGURAS INSERIR LEGENDA NAS FIGURAS Esse recurso será muito utilizado em produções do tipo jornalísticas, uma vez que permite dividir o seu documento em várias colunas. que você deseja formatar. 2. No menu Formatar, clique na opção Colunas. você poderá alterar o recuo, o espaçamento, o alinhamento etc. Acrescente figuras ao seu documento. O pacote Microsoft Office possui diversas figuras que você poderá utilizar em qualquer lugar do seu documento. Observação: 1. Antes de inserir as figuras, posicione o cursor no local desejado do seu documento. 2. Clique no lugar em que você deseja inserir a figura. 3. No menu Inserir, clicar em Figura/Clipart. 4. Selecionar a figura e clicar no botão Inserir. Um dos recursos muito utilizado pelo Word é o uso de legendas nas figuras. 1º Passo: Selecionar a figura, dando um clique sobre ela. 4º Passo: Antes de confirmar, devemos indicar ao Word XP o lugar, ou seja, qual item selecionado. U N ID A D E 4 – E d ito r d e te xt o W o rd X P 71 I M P O R T A N T EINSERIR NOTAS INSERIR ÍNDICES Um dos recursos mais utilizados no Word, de forma profissio- nal, é o Inserir índices. Temos três tipos de índices: Remissi- vo, Analítico, Figuras e Autoridades. Índice Remissivo: indica os elementos da página em forma de ordem alfabética. Índice Analítico: indica os elementos da página de acordo com as páginas. Índice de Figuras: indica as figuras da página. Índice de Autoridades: indica por meio de uma hierarquia. No exemplo, vamos trabalhar apenas com o índice analítico. Podemos criar notas de digitado no Word XP. Essas notas serão muito utilizadas que está sendo comentado. 1º Passo: Selecionar a palavra que terá uma nota 2º Passo: Inserir. Referência. Notas. 3º Passo: Devemos definir o local da nota de rodapé: no fim ou no início da página. Além disso, podemos escolher o formato do número ou mesmo inserir caracteres especiais para ilustrar as notas. Observação: Podemos criar quantas notas de rodapé desejarmos. Para isso, basta selecionar a palavra que receberá as notas. U N ID A D E 4 – E d ito r d e te xt o W o rd X P 74 COMO PERSONALIZAR OS MARCADORES E A NUMERAÇÃO Você pode alterar o formato dos marcadores e da numeração de pa- rágrafos por meio da opção Marcadores e numeração do menu For- matar. Ao ativar essa opção, a próxima caixa de diálogo é exibida. A primeira das três pastas diz respeito aos marcadores. Você pode, de imediato, escolher um entre os seis tipos diferentes de marcadores disponíveis, simplesmente dando um clique sobre aquele que desejar. Note que existe um “x” que con- firma o recuo deslocado. Se você clicar sobre essa caixa de seleção, os recuos serão eliminados. U N ID A D E 4 – E d ito r d e te xt o W o rd X P 75 I M P O R T A N T EO botão Personalizar exibe uma outra caixa de diálogo, onde a formatação do parágrafo com marcador pode ser alterada. Nela, você pode alterar o tamanho do símbolo do marcador, sua cor, tamanho e posição dos recuos. Todas as alterações são visualizadas na caixa de visualização. As outras duas pastas dizem respeito à numeração de parágra- fos. A pasta Numerada funciona de maneira análoga à pasta com marcadores. Você pode selecionar um dos seis formatos disponíveis de numeração e ativar ou desativar o recuo de linhas. A última pasta permite selecionar a numeração de parágrafos em vários níveis hierárquicos. Os três primeiros formatos misturam números e símbolos, enquanto os três últimos, apenas números. ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS de parágrafos, você pode mudar o espaçamento entre as linhas de um parágrafo. As opções disponíveis são linhas simples – padrão, uma linha e meia, duas linhas ou, então, uma quantidade de pontos. A altura de uma linha é doze pontos. U N ID A D E 4 – E d ito r d e te xt o W o rd X P 76 TABELAS Uma tabela é formada por linhas e colunas, cujo ponto de encontro ou intersecção formará as células, que po- derão ser preenchidas com texto e elementos gráficos. Você poderá usar tabelas para alinhar números em co- lunas e, em seguida, classificá-los e realizar operações com eles. As tabelas também poderão ser usadas para organizar texto e elementos gráficos. Para criar uma ta- bela: 1. Clique no menu Tabela, opção Inserir Tabela. 2. Em seguida, selecione o número de linhas e colunas desejadas. 3. Clique em Ok. AS FERRAMENTAS DA TABELA RECURSO DESCRIÇÃO Ferramenta Desenhar tabela Permite criar e personalizar ta- belas. Você pode usar essa fer- ramenta intuitiva de desenho da mesma forma como usa uma caneta para desenhar uma ta- bela – basta clicar e arrastar os limites de tabela e partições de célula. Você agora pode fazer células individuais de qualquer altura e largura que desejar. Ferramenta Apagador ou Borracha Permite remover com facilida- de qualquer partição de célula, linha ou coluna para obter o mesmo efeito de mesclar duas células. Em versões anteriores do Word, você só podia mesclar células se elas estivessem na mesma linha. No Word XP, você pode mesclar quaisquer células adjacentes no sentido vertical ou horizontal. U N ID A D E 5 – N av eg ad o r In te rn et E xp lo re r 79 I M P O R T A N T E U N ID A D E 5 – N av eg ad o r In te rn et E xp lo re r 80 INTRODUÇÃO Nesta unidade, vamos trabalhar com o navegador chamado Internet Explorer, um programa que nos permite acessar o universo virtual da internet – a rede mundial de computadores. Por meio dela, podemos conhecer um mundo que nem sabí- amos que existia. Pela internet, é possível se comunicar, pes- quisar, comprar, movimentar conta bancária e muito mais. O QUE É INTERNET A internet, assim como diversas outras grandes invenções, teve seu início em instituições militares para fins bélicos. Mas, ainda bem, alcançou as universidades e, logo em seguida, as nossas casas. Hoje, a internet tem várias utilidades, como, por exemplo, propagação e intercâmbio de informações, comuni- cação e troca de mensagens por correio eletrônico, realização de compras, divulgação de produtos e acesso a vários tipos de serviços, como pagamento de contas, retirada de segunda via de tributos, certidões, entre outros. Em linhas gerais, a internet é um conjunto de computadores interligados entre si por meio de grandes estruturas de tele- comunicação e outros equipamentos – que fica a seu critério pesquisar depois – como provedores, roteadores e modems. Gostou do desafio? Para aguçar um pouco mais a sua curio- sidade, leia o histórico seguinte, produzido pela Universidade de Campinas (Unicamp) sobre a internet. HISTÓRICO A internet nasceu em resposta a uma necessidade militar. Nos anos 60, período de grande tensão entre as superpotências Estados Unidos e União Soviética, os americanos começaram a pesquisar uma forma de interconectar os vários centros de comando do país, de modo que o sistema de informações norte-americano continuasse funcionando, mesmo que hou- vesse um conflito nuclear. Com o fim da guerra fria, a estrutura criada para esse empreendimento militar foi empregada para o uso científico e educacional. No Brasil, as universidades foram as primeiras a se beneficia- rem com essa estrutura de rede. Havia conexões com a Bitnet, uma rede semelhante à internet, em várias instituições, como Internet pode ser considerada uma sociedade corporativa ou cooperativa virtual que hoje forma uma comunidade com características sui generis. U N ID A D E 5 – N av eg ad o r In te rn et E xp lo re r 81 I M P O R T A N T Eas universidades federais do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Os serviços disponíveis restringiam-se a correio ele- trônico e transferência de arquivos. Somente em 1990, a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo) conectou-se com a internet. A partir de abril de 1995, o Ministério das Comunicações e o Ministério da Ciência e Tecnologia decidiram lançar um esforço comum de implan- tação de uma rede integrada entre instituições acadêmicas e comerciais. Desde então, vários fornecedores de acesso e ser- viços privados começaram a operar no Brasil. É aqui que você deve clicar com o mouse para en- trar na internet Como é a cara de uma página: Saiba mais sobre o histórico da internet no site: http:// www.vdl.ufc.br/catedra/ telematica/historico_internet Página principal da Universidade de Brasília U N ID A D E 5 – N av eg ad o r In te rn et E xp lo re r 84 – localizador uniforme de recursos). Com ele, é possível localizar qualquer informação na internet. Vejamos o seguinte endereço: http://www.mec.gov.br . Cada parte do endereço tem um significado: http:// – É o método pelo qual a informação deve ser bus- cada. No caso, http:// é o método utilizado para buscar pági- nas na web. Você também vai encontrar outras formas, como ftp:// (para entrar em servidores de FTP), mail to: (para enviar mensagens), news: (para acessar grupos de discussão), entre outros. Esse protocolo gerencia e formaliza as requisições e as respostas que trafegam entre o cliente e o servidor web. www.mec – É o nome do computador onde a informação está armazenada, também chamado de servidor ou site. Pelo nome do computador você pode antecipar que tipo de informação irá encontrar. Os que começam com www são servidores de web e contêm principalmente páginas de hipertexto. Quan- do o nome do servidor começa com ftp, trata-se de um lugar onde é permitido copiar arquivos. gov – Tipo de organização, gov se refere a uma organização de caráter governamental. A maior parte dos domínios é co- mercial. Outros tipos são: edu (instituição educacional), mil (organização militar), org (em sua maioria, organizações sem fins lucrativos, não-governamentais), net (empresas que pro- vêem serviços para a internet). br – O final br indica apenas que o domínio foi registrado no Brasil (br é a sigla que identifica o Brasil na internet), e não a localização física do servidor, como muitos pensam. Domínios registrados nos Estados Unidos não têm o final que indica o país; isso só é válido para os outros países. São mais de du- zentas siglas no total. Conheça algumas delas: uk (Reino Uni- do), fr (França), jp (Japão), ca (Canadá), ru (Rússia), de (Ale- manha). NAVEGADORES Para que possamos explorar todos os recursos que a web nos oferece, precisamos de um programa chamado navegador. O navegador pode mostrar texto, imagens e animações, sendo que as novas versões já são capazes de reproduzir sons, músi- ca e vídeo, graças aos plugins, programas que se acoplam aos navegadores, estendendo suas capacidades multimídia. U N ID A D E 5 – N av eg ad o r In te rn et E xp lo re r 85 I M P O R T A N T EAtualmente, o navegador mais utilizado é o Internet Explo- rer. INTERNET EXPLORER Tela principal A tela principal do Internet Explorer pode ser dividida em três partes: Área de Comando (superior) – Traz a barra de endereço, barra de botões e barra de menus; Área de Exibição (central) – Onde você visualiza o conteúdo do site; Área de Indicadores (inferior) – Traz a barra de status, que in- forma sobre carregamento das páginas. U N ID A D E 5 – N av eg ad o r In te rn et E xp lo re r 86 BARRA DE ENDEREÇO Campo Endereço: para acessar um site na internet, basta digi- tar nesse campo o endereço da página desejada. Opção Links: permite definir atalhos para seus sites preferidos. No campo Endereço, posicione o cursor no ícone que antecede o endereço da página, clique uma vez com o botão esquerdo do mouse, segure, arraste e solte sobre a opção Links. Você estará criando uma barra de atalhos. Para excluir um atalho, clique com o botão direito do mouse sobre o atalho e escolha a opção Ex- cluir. BARRA DE BOTÕES Voltar: volta para a página anterior já visitada. Avançar: avança para a página seguinte já visitada. Fica ativo após você utilizar o botão Voltar. Parar: cancela o carregamento da página. Atualizar: recarrega a página atual. É útil para verificarmos se uma página sofreu alterações. Esse recurso é útil para quando você estiver acessando um portal de notícias que sofre constan- tes atualizações. Página inicial: acessa a página inicial definida nas propriedades do Internet Explorer. Favoritos: abre uma janela do lado esquerdo da área de exibição, permite guardar, organizar e acessar mais rapidamente os seus sites favoritos. Para utilizar a opção Favoritos, siga as seguintes orientações: 1. Para adicionar um endereço a Favoritos, clique em Adicio- nar. Clique no botão Criar em, se quiser adicionar o endere- ço dentro de uma determinada pasta já existente ou em uma nova pasta a ser criada. Outra maneira de fazer isso é clicar uma vez com o botão esquerdo do mouse no ícone que ante- cede o endereço da página, segurar, arrastar até a pasta/local desejado e soltar. 2. A opção Organizar favoritos permite criar novas pastas, re- U N ID A D E 5 – N av eg ad o r In te rn et E xp lo re r 89 I M P O R T A N T EBARRA DE MENUS – FERRAMENTAS Configurar a página inicial no navegador No menu Ferramentas, clique em Opções da In- ternet. Selecione a guia Geral. No item Página ini- cial, digite o endereço (URL) desejado no campo Endereço e clique em Ok. Se a página desejada estiver aberta no navegador, é só clicar em Usar atual e Ok. Para restaurar a home page original, clique em Usar padrão. Para iniciar o navegador com uma página em branco, clique em Usar em branco. CONFIGURAR O HISTÓRICO Os endereços visitados também ficam guardados em um his- tórico. Para configurar essa opção, abra o item de menu Fer- ramentas e selecione Opções da Internet. Na opção Geral, vá a Histórico. Em Número de dias das páginas no Histórico, es- colha quanto tempo os endereços visitados devem ficar guar- dados no histórico. Para limpar o histórico, clique no botão Limpar Histórico (se você não quiser que outras pessoas ve- jam os endereços que você acessou ultimamente, pode usar esse recurso). BARRA DE MENUS – AJUDA O menu Ajuda esclarece dúvidas sobre a utilização do Internet Explorer. CORREIO ELETRÔNICO O correio eletrônico é um dos serviços mais antigos e utilizados da internet. Além de enviar suas mensagens em se- gundos ao destinatário (que pode estar no edifício vizinho ou do outro lado do planeta), ele também permite o envio de arquivos de sons, imagens, vídeo e até programas. A vantagem é que o destinatário não precisa estar conectado à internet no momento em que a mensagem che- ga. O texto fica armazenado em uma espécie de caixa postal eletrônica até que o usuário entre de novo na rede. Depois de U N ID A D E 5 – N av eg ad o r In te rn et E xp lo re r 90 ler a mensagem, é possível responder a ela imediatamente, imprimi-la ou enviar cópias para outras pessoas. Um fato interessante é que, se por algum motivo a sua men- sagem não for entregue ao destinatário, ela retorna para a sua caixa postal, com informações, no cabeçalho, sobre os moti- vos de ela não ter sido entregue. Devido ao baixo custo, rapi- dez e facilidade de uso, o correio eletrônico já está ocupando o lugar de alguns meios de comunicação tradicionais, como o fax, a carta e a ligação telefônica. A mensagem vai para o servidor de correio eletrônico do re- metente, que a envia para o servidor do destinatário. Utilizan- do um gerenciador de correio eletrônico, o destinatário co- necta-se ao seu servidor e pega a mensagem. Todos os usuá- rios desse serviço possuem um endereço eletrônico, também denominado e-mail. Essa identificação é única. Não podem existir dois endereços iguais. De um modo geral, o e-mail tem o seguinte formato: seunome@provedor.com.br. Saiba o que significa cada parte do formato: Seu nome: um nome que você escolhe para usar como ende- reço eletrônico. É escrito sem espaços e sem acentos. @ : símbolo chamado arroba, que em inglês quer dizer “at”, ou seja, “em”. Provedor: nome da empresa ou instituição provedora de aces- so à internet. Pode ser um provedor comercial, uma empresa, uma universidade, um órgão do governo etc. com: tipo de organização, com se refere a uma organização de caráter comercial. A maior parte dos domínios é com. Ou- tros tipos são: edu (instituição educacional), mil (organização militar), gov (organização governamental), org (em sua maio- ria, organizações sem fins lucrativos, não-governamentais), net (empresas que provêem serviços para a internet). br: O final br indica apenas que o domínio foi registrado no Brasil (br é a sigla que identifica o Brasil na internet), e não a localização física do servidor, como muitos pensam. Domínios registrados nos Estados Unidos não têm o final que indica o país; isso só é válido para os outros países. São mais de du- zentas siglas no total. Conheça algumas delas: uk (Reino Uni- do), fr (França), jp (Japão), ca (Canadá), ru (Rússia), de (Ale- manha). Os endereços são usualmente escritos com letras minúsculas, U N ID A D E 5 – N av eg ad o r In te rn et E xp lo re r 91 I M P O R T A N T Eapesar de já surgirem endereços que contêm maiúsculas, mas isso só causa transtornos na hora de divulgação, pois fogem totalmente do padrão existente até hoje. Muitos provedores oferecem e-mail grátis. Para se cadastrar, entre, por exemplo, no site do BOL (www.bol.com.br) ou do IG (www.ig.com.br), preencha seus dados e pronto, você já é um internauta. Veja a tela 1) Faça seu cadastro em um site de e- mail gratuito, crie seu endereço eletrônico e troque mensagens com seus amigos. 2) Envie para seu amigo a ata do Conselho Escolar que você redigiu na unidade anterior. CERTIFICAÇÃO DIGITAL A Certificação Digital é um conjunto de técnicas comunicações e transações eletrônicas, permitindo também a guarda segura de documentos. Utilizando-se que hackers interceptem ou adulterem as comunicações realizadas pela internet. Também é possível saber, com certeza, quem foi o autor de uma transação ou de uma mensagem, ou, ainda, manter dados confidenciais protegidos contra a leitura por pessoas não autorizadas. Embora seja baseada em conceitos matemáticos altamente sofisticados, ela pode ser utilizada facilmente. A maioria dos U N ID A D E 6 – Li nu x 94 INTRODUÇÃO HISTÓRICO LINUX O Windows foi o primeiro sistema operacional amigável e acessível, o que o transformou numa espécie de opção default (padrão) para microcomputadores domésticos. A Apple1 tinha o Mac OS, outro sistema amigável e superior ao Windows em muitos aspectos, mas que só rodava nos computadores produzidos pela própria Apple, muito mais caros que os PCs. Quem precisava de um sistema robusto e confiável para seus servidores optava por uma das várias versões do Unix. Profis- sionais da área gráfica usavam Macs, e os outros conviviam com os problemas do Windows. O Linux surgiu de uma forma completamente despretensiosa, como o projeto de um estudante finlandês. Muitos sistemas são desenvolvidos como projetos de conclusão de curso ou apenas por hobby – o que permitiu ao Linux se transformar no que é. Tudo começou em 1983, pouco depois que a IBM lançou seu primeiro PC, e a Microsoft, sua primeira versão do DOS. Richard Stallman criava a Free Software Fundation, que, ao longo da década, produziu a licença GNU e toda a base fi- losófica relacionada a ela e, mais importante, um conjunto de ferramentas, como o editor Emacs e o compilador GCC. O Emacs é um editor de texto que combina grande quantidade de recursos e ferramentas úteis para programadores. O GCC é o compilador que permite transformar o código escrito nele em executáveis. A idéia era desenvolver um sistema operacio- nal completo, mas para isso faltava a peça principal: o Kernel. Imagine o Kernel como o cérebro e o coração de um sistema operacional. Ele sozinho não serve para nada, mas sem ele o resto do corpo também não vai muito longe. Em 1991, a Free Software Fundation ainda estava dando os primeiros passos no desenvolvimento do Hurd (que ainda hoje está muito lon- ge de ser concluído), enquanto o Linux de Linus Torvalds era utilizável desde suas primeiras versões. O corpo encontrava o cérebro. Por volta do final de 1994, foi lançada a primeira versão para Linux do Xfree. Ele é um “servidor gráfico”, uma interface gráfica usada em vários sistemas Unix. Basicamente, antes do Xfree, o Linux possuía apenas a velha interface de modo texto, o que explicava o fato de ele só ser popular entre programadores e administradores de sistemas. 1Empresa de computadores americana criada e dirigida por Steve Jobs U N ID A D E 6 – Li nu x 95 I M P O R T A N T ENessa época, começaram a surgir as primeiras distribuições Linux, que eram um jeito mais “fácil” de instalar o sistema. Ao invés de ficar compilando tudo, começando pelo Kernel e pas- sando por todos os aplicativos da Free Software Fundation e ou- tros que você pretendesse rodar, você simplesmente passava alguns dias editando arquivos de configuração com a ajuda de alguns manuais mal escritos. HISTÓRICO KURUMIN O Kurumin é uma distribuição Linux destinada a desktops, base- ada originalmente no Knoppix. Quando falo em desktops, estou falando em um sistema destinado a uso geral, que você pode usar para acessar a internet, trabalhar, assistir a filmes, jogar e fazer todo tipo de tarefas. O Kurumin difere das outras distribuições por ser desenvolvido para o usuário doméstico, e não para o super-geek que entende tudo de linha de comando. A primeira preocupação é que o sistema rode diretamente a partir do CD, de forma que você possa usá-lo em qualquer micro, sem precisar fazer backup de tudo, dividir o HD em partes e passar por um processo tedioso de instalação. Você simplesmente dá boot pelo CD, e ele roda sem alterar nada que está gravado no HD. A segunda é que o sistema seja pequeno, sempre menos de 200 MB, fazendo com que o download seja rápido. Outra van- tagem do tamanho reduzido é que você pode gravá-lo em um mini-CD e transportá-lo confortavelmente no bolso da camisa. O Kurumin é a distribuição Linux que contém mais programas dentro de um mini-CD. A idéia é que o sistema venha com os 10% de programas usados por 90% das pessoas – os melho- res dentro de cada categoria. Você tem o suficiente para assis- tir a filmes, navegar, ler e-mails, alguns games etc. dentro do CD e pode instalar outros programas mais especializados que tenha interesse por meio dos ícones mágicos. Para usá-lo, você precisa apenas gravar o CD-ROM e, se neces- sário, configurar o Bios do micro para dar boot por meio do CD- ROM. Você pode também usar um disquete de boot, ou mesmo usar o VMware para rodá-lo até mesmo dentro do Windows. Esse fantástico sistema operacional transformou o analista de sistemas Carlos Morimoto, 24 anos, seu criador, num dos prin- cipais propagadores do Linux no país. Com mais de dez livros escritos sobre Linux, hardware e redes, Morimoto viaja pelo Brasil, ministrando cursos sobre o sistema do pingüim. U N ID A D E 6 – Li nu x 96 TELA PRINCIPAL DO KURUMIN
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