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Guias e Dicas
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Trabalho prático sobre a raiva, Trabalhos de Direito do Trabalho e da Segurança Social

TRABALHO BÁSICO SOBRE RAIVA

Tipologia: Trabalhos

2010

Compartilhado em 11/05/2010

eliel-ricardo-padovini-4
eliel-ricardo-padovini-4 🇧🇷

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Baixe Trabalho prático sobre a raiva e outras Trabalhos em PDF para Direito do Trabalho e da Segurança Social, somente na Docsity! ESCOLA ARQUIMEDES TÉCNICO EM ENFERMAGEM RAIVA ELIEL RICARDO PADOVINI MAIO/2007 ESCOLA ARQUIMEDES TÉCNICO EM ENFERMAGEM PAGE 2 RAIVA Eliel Ricardo Padovini – Nº22 Módulo I, Noturno, Sala 52 Disciplina: Microbiologia Profª: Wânia Maria B. Dei Santi PAULÍNIA-SP, MAIO/2007 SUMÁRIO • Prefácio............................................................................................... 03 • Agente Etiológico................................................................................ 04 • Reservatório........................................................................................ 04 • Período de Incubação......................................................................... 05 • Modo de Transmissão......................................................................... 05 • Período de Transmissibilidade............................................................ 06 • Suscetibilidade e Imunidade............................................................... 06 PAGE 2 Rabdoviridae lyssavirus RESERVATÓRIO Os animais silvestres são reservatórios primários da raiva na maior parte do mundo, porém, as principais fontes de transmissão da raiva para os seres humanos, ainda são os animais domésticos; principalmente o cão e o gato. Reservatórios PERÍODO DE INCUBAÇÃO É extremamente variável, desde dias até um ano, com uma média de 45 dias no homem e de 10 dias a 02 meses no cão. Em crianças, existe uma tendência para um período de incubação menor que no individuo adulto, portanto, o tempo de incubação depende muito da natureza do vírus, do local da inoculação (se a inoculação ocorrer na cabeça, pescoço ou nos membros superiores, o vírus atingirá a região predileta que é o sistema nervoso central, com maior rigidez, tendo então um período de incubação mais breve) e, depende também da quantidade de agentes inoculados. MODOS DE TRANSMISSÃO O cão e o gato são os principais transmissores da raiva para o homem nos ambientes urbanos. Mas todos os mamíferos, inclusive os silvestres, podem contrair a raiva, sendo, portanto, potenciais transmissores da doença. A transmissão ocorre quando o vírus existente na saliva do animal, penetra no organismo humano, através da lesão da pele ou mucosas do novo hospedeiro por mordedura, arranhadura ou lambedura do animal doente. Isso quer dizer, que para o vírus ser inoculado, o hospedeiro não precisa necessariamente sofrer agressão por parte do animal. Basta que um corte, ferida, arranhão profundo ou queimadura em sua pele entre em contato com a saliva do raivoso. PAGE 2 Momento da transmissão da raiva ao homem O morcego hematófago, da espécie Desmodus rotundus, é um importante transmissor da raiva, pois pode infectar bovinos, eqüinos e morcegos de outras espécies. Todos estes animais podem transmitir a raiva para o homem. - Na literatura só há referências de transmissão inter-humana através do transplante de córnea. - A fonte de infecção é o animal infectado pelo vírus da raiva. Em espaços urbanos, o principal transmissor é o cão, seguido do gato. Em espaços rurais é o morcego. - Animais silvestres são os reservatórios naturais do vírus, propiciando a contaminação de animais domésticos. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva se dá de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. Em relação aos animais silvestres, há poucos estudos sobre o período de transmissão, sabendo-se que varia de espécie para espécie. Por exemplo: especificamente os quirópteros podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente. SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADE A maioria dos animais de sangue quente é suscetível à infecção pelo vírus rábico. A existência de imunidade natural no homem é desconhecida. A imunidade pode ser adquirida pela vacinação preventiva de pessoas agredidas por animais suspeitos de terem adquirido a doença, bem como de pessoas sujeitas a alto risco de infecção por força de suas atividades, como veterinário, encarregado de canis, guarda florestal e outros. SINTOMAS PAGE 2 No início, os sintomas são característicos: transformação de caráter, inquietude, perturbação do sono, sonhos tenebrosos. Em seguida, instalam-se alterações na sensibilidade, queimação, formigamento e dor no local da mordida. Essas alterações duram de 2 a 4 dias. Posteriormente a vítima tem febre pouco intensa (38 graus centígrados), que depois torna-se mais elevada, 40 a 42 graus e instala-se um quadro de alucinações e espasmos dolorosos na laringe e na faringe que dificultam na respiração e na deglutição. Inicia-se o período de estado da doença por 2 ou 3 dias, onde qualquer tipo de excitação pode provocá-los (luminosa sonora ou aérea) e os espasmos estendem-se então aos músculos do tronco e das extremidades dos membros, de forma intermitente e acompanhado de tremores generalizados, ansiedade extrema, convulsões, violenta raiva, taquicardia. Frequentemente experimenta ataques de terror e depressão nervosa, apresentando tendência à vociferação, à gritaria e à agressividade, com acessos de fúria, alucinações visuais e auditivas, baba e delírio. O desconforto nessa fase é terrível. O homem tem um sintoma característico que é a hidrofobia (medo de água), sofre espasmos violentos quando vê ou tenta beber água. Esse período de extrema excitação dura cerca de três dias, vindo a seguir a fase de paralisia, mais rápida e menos comum nos homens do que nos animais. É então a paralisia flácida da face, da língua, dos músculos da deglutição, dos oculares e das extremidades dos membros. Mais tarde, a condição pode atingir o corpo todo. Às vezes, a moléstia pode manifestar evolução diferente: surge com a paralisia progressiva das extremidades e logo se generaliza. Não há perda de consciência até a instalação do coma, porém, após o surgimento do primeiro sintoma, a morte é certa. Animal raivoso TRATAMENTO Em caso de ataque de um animal ao ser humano, há uma série de medidas a serem tomadas imediatamente, mesmo que este animal estiver vacinado contra a raiva deve-se: • Lavar imediatamente o ferimento com água e sabão. • Procurar com urgência o Serviço de Saúde mais próximo. • Não matar o animal, e sim deixá-lo em observação durante 10 dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva. PAGE 2 As coberturas vacinais no país tem sido superior a 80% nos últimos 5 anos, atingindo 84,77% no ano de 1998 e 88,13% em 1999. De forma geral observa-se melhorias no controle da Raiva no Brasil, onde o desencadeamento das ações e direcionamento delas, são os fatores de efetividade para o avanço da eliminação da Raiva Humana em nosso País. CONCLUSÃO Logo se percebe que, a raiva realmente é uma patologia perigosa e fatal em 100% dos casos não tratados em tempo adequado, entretanto, tomando as medidas de controle cabíveis, sendo responsável, como por exemplo: vacinando seu animalzinho de estimação todos os anos, entre muitas outras medidas profiláticas necessárias, certamente um dia, mais essa patologia será erradicada não só no Brasil, como em todo o mundo. PAGE 2 BIBLIOGRAFIA • Desenvolvimento: Corpo Docente da Escola Arquimedes Apostila: Escola Arquimedes – Microbiologia, Revisão – Fevereiro/2007 • Lucia Helena Salvetti de Cicco - Disponível em <http:// www.saudevidaonline.com.br/raiva> Acesso em: 12/maio/2007 • Instituto Pasteur - Disponível em <http://www.pasteur.sp.gov.br> Acesso em: 12/maio/2007 • Disponível em <http://www.abcsaude.com.br> Acesso em: 12/maio/2007 • Maria Ramos - Disponível em <http://www.invivo.fiocruz.br> Acesso em: 12/maio/2007 • Disponível em <http://www.google.com.br> Acesso em: 12/maio/2007 PAGE 2
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