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Artigo: Análise Microbiológica de leite Pasteurizado comercializado, Notas de estudo de Microbiologia

Município de Muriaé e região- MG

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 31/03/2010

priscila-brustin-3
priscila-brustin-3 🇧🇷

4.4

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Baixe Artigo: Análise Microbiológica de leite Pasteurizado comercializado e outras Notas de estudo em PDF para Microbiologia, somente na Docsity! CBS-026 II Encontro de Iniciação Científica FAMINAS da Zona da Mata - MG Muriaé(MG), 28 e 29 de outubro de 2005 Revista Científica da FAMINAS - Muriaé - v. 2, n. 1, sup. 1, p. 26, jan.-abr. 2006. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE MURIAÉ-MG E REGIÃO Kênia Pereira Lemos Bastos1 (IC - kenianutri@yahoo.com.br), Daniela Moreira Gomes1 (IC), Lívia Tavares Mendes1 (IC), Edivan Moreira Arêdes2 (PQ) e Helvécio Cardoso Corrêa Povoa2 (PQ) 1. Acadêmicas do Curso de Nutrição - Faculdade de Minas - FAMINAS - 36880-000 - Muriaé-MG 2. Professores do Curso de Nutrição - Faculdade de Minas - FAMINAS - 36880-000 - Muriaé-MG Palavras-Chave: Leite pasteurizado, Microbiologia do leite. Introdução O leite é considerado o produto mais nobre dos alimentos, dada sua composição peculiar rica em proteína, gordura, carboidratos, sais minerais e vitaminas. Além disso, constitui o alimento essencial dos recém-nascidos para todas as espécies de mamíferos. Em particular para a espécie humana, as restrições ao seu uso são limitadas a casos excepcionais, o que se aplica para os derivados lácticos 1. Segundo Panetta2, os processos de beneficiamento garantem a qualidade do leite. O tratamento térmico é relevante na evolução da tecnologia alimentar3 e será eficiente se for respeitado o binômio tempo × temperatura para que sejam eliminados os microrganismos e preservadas as características sensoriais e o valor nutricional do produto. No mercado são encontrados leites tratados pelo calor, como é o caso do leite pasteurizado, e leite submetido à ultra alta temperatura (UAT) ou longa vida4. Quando obtido ou processado em más condições higiênico-sanitárias, pode tornar-se importante veículo de transmissão de microrganismos patogênicos ao homem5,6. Assim sendo, pretendeu-se com este trabalho analisar a qualidade microbiológica do leite pasteurizado comercializado em Muriaé e região. Para tanto, adicionaram-se 20 µL de leite pasteurizado tipo C em 2 mL do meio Caldo Verde Brilhante. Em seguida, homogeneizou-se e incubou- se o material por 18 horas a 370C. Após esse processo, a solução analisada foi diluída em água peptonada e plaqueada em meio EMB, Manitol e Ágar S.S., seguida de nova incubação a 37ºC por mais 18 horas. Os microrganismos isolados foram identificados utilizados provas bioquímicas descritas na literatura Resultados e Discussão Após análise microbiológica das amostras de leite pasteurizado, verificou-se crescimento de coliformes fecais (Escherichia coli) em um dos meios de cultura utilizado (EMB). Observou-se que não foi detectada a presença de Salmonella e Shigella em 100% das amostras analisadas. Foi detectada a presença de bactérias da espécie Staphylococcus aureus após seu crescimento em agar manitol. Em 100% das amostras foi detectada a presença de microrganismos do gênero Klebsiella sp. Conclusões Sendo o leite pasteurizado um produto muito consumido pela população em geral, não deveria constatar-se a presença de microrganismos patogênicos e/ou deteriorantes em sua análise microbiológica. Entretanto, foi encontrado na amostra de leite pasteurizado um microrganismo da espécie Escherichia coli que pertence ao grupo dos coliformes fecais, somente encontrados em fezes humanas e animais. O microrganismo do gênero Klebsiella sp, encontrado no leite, pertence ao grupo dos coliformes totais, comumente presentes nas fezes animais e na natureza. Portanto, não pode ser considerado um indício de contaminação fecal. O Staphylococcus aureus isolado do leite, não é um microrganismo comum na flora bovina, sendo um agente freqüentemente encontrado em quadros infecciosos, como a mastite bovina. A presença desses microrganismos no leite pasteurizado indica precárias condições higiênico- sanitárias e uma grande deficiência no controle de qualidade microbiológico do leite comercializado Agradecimentos Prestam-se agradecimentos a Laticínios Da Matta pela concessão de bolsas de iniciação científica, e a FAMINAS pelo apoio e incentivo à atividade de pesquisa científica. _________________ 1 OLIVEIRA, C. A. F.; FONSECA, L. F. L.; GERMANO, P. M. L. Higiene alimentar. São Paulo, 2005. 2 PANETTA, J. C. Denúncias sobre a qualidade do leite são procedentes? Higiene alimentar, v. 13, p. 3-4, 1999. 3 BASTOS, M. S. R. Leite longa vida UHT: aspectos do processamento e identificação dos pontos críticos de controle. Higiene alimentar, v. 13, p. 32-36, 1999. 4 PRATA, L. F. Leite UHT: solução ou problema? Uma análise da situação. Higiene alimentar, v. 12, p. 10-15, 1998. 5 HOFFMANN, F. L.; GARCIA-CRUZ, C. H.; VINTURIM, T. M. Microbiologia do leite pasteurizado tipo C, comercializado na região de São José do Rio Preto-SP. Higiene alimentar, v. 13, p. 51-54, 1999. 6 PONSANO, E. H. G.; PINTO, M. F.; FERREIRA de LARA, J. A. Variação sazonal e correlação entre propriedades do leite utilizadas na avaliação de qualidade. Higiene alimentar, v. 13, p. 35-40, 1999.
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