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Guias e Dicas
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Implantação Florestal, Manuais, Projetos, Pesquisas de Agronomia

Projeto de Implantação de uma floresta de Eucalypto

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010
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Compartilhado em 04/04/2010

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Baixe Implantação Florestal e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Agronomia, somente na Docsity! 1 FACULDADES INTEGRADAS DE MINEIROS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS FACULDADE DE AGRONOMIA IMPLANTAÇÃO DE UMA FLORESTA DE EUCALIPTO PARA ENERGIA MARÇO / 2009 MINEIROS - GO 2 FACULDADES INTEGRADAS DE MINEIROS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS FACULDADE DE AGRONOMIA Laíze Aparecida Ferreira Vilela Diego Oliveira Ribeiro IMPLANTAÇÃO DE UMA FLORESTA DE EUCALIPTO PARA ENERGIA MARÇO / 2009 MINEIROS - GO 5 móveis, acabamentos refinados da construção civil, pisos, postes e mastros para barcos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS), no Brasil são aproximadamente três milhões de hectares de floresta de eucalipto que contribuem para a preservação da mata nativa, ocupando áreas antes devastadas pelo desmatamento, pela monocultura e a pecuária, além da comercialização ilegal de madeiras. O maior atrativo para a implantação da Floresta de Eucalipto é que essa planta exótica se desenvolve em qualquer tipo de terreno, principalmente em ambientes secos e solos pouco férteis. Em todo o mundo existem cerca de 700 diferentes espécies de Eucalipto sendo que o Viveiro Camará produz mudas de apenas três espécies: o Eucalyptus grandis, e o Eucalyptus urophylla destinados ao mercado de celulose; e o Eucalyptus citriodora para pequenos produtores rurais e para a produção de madeira (VITAL, 2007). Nos últimos anos com a chegada de empresas como a Perdigão e frigoríficos avícolas no Estado de Goiás e mais especificamente na região do Sudoeste Goiano houve também a preocupação com os dejetos que seriam gerados pela produção das aves. A cama de Frango ou de Peru pode ser reutilizada como adubo orgânico na adubação de lavouras, pastagens e também florestas. Como o custo para adubação com a cama é menor do que com adubos químicos, a mesma pode ser utilizada para o plantio de Eucalipto, além de acarretar benefícios ao solo, à médio e longo prazo. 6 2. JUSTIFICATIVA Promover a recuperação da referida área citada, tendo em vista, que a mesma apresenta deficiência de todos os nutrientes de acordo com a caracterização química e física, informada pela análise de solo. A área utilizada para a implantação da floresta de Eucalipto é uma gleba anteriormente usada sob pastagem, que ao longo dos anos tem mostrado sintomas de degradação. Como o eucalipto se desenvolve bem em áreas pouco férteis, e locais arenosos, o mesmo pode-se mostrar um ótimo potencial para a recuperação desta área em termos ambientais promovendo a adição de matéria orgânica, e deixando de ser um local subutilizado economicamente ao produtor rural. Além de minimizar os custos de produção, visto que, a adubação orgânica reduz drasticamente os custos da adubação, quando comparado com o adubo químico. Espera-se ainda alcançar alta produção de madeira com a finalidade de uso para energia (carvão e lenha). 7 3. OBJETIVO GERAL Implantar uma floresta de Eucalipto para recuperação de uma área de pastagem degradada e produção de madeira para energia. 3.1 OBJETIVOS ESPECÌFICOS Avaliar o efeito compensatório com o cultivo de uma floresta de Eucalyptos urophila. Avaliar a máxima produção possível da cultura em um solo arenoso. Avaliar o efeito da floresta sob as condições físicas e químicas no solo após a extração da madeira. Avaliar o comportamento da adição de matéria orgânica ao solo deixada pela cultura, após o cultivo do Eucalipto através do uso de cama-de-aviário. Promover menor custo para o cultivo da floresta, com o uso da adubação orgânica. 10 Não necessariamente o desbaste precisa ser anual. O bosque então vai sendo raleado, de modo que no décimo segundo ano encerram-se os desbastes, sobrando poucas plantas por hectare. Essas árvores remanescentes podem ser colhidas entre o 14º e 15º ano e são utilizadas para serraria. Nesse método, o ciclo da cultura é de apenas 15 anos. Leles (2001) estudando diferentes tipos de espaçamentos em 2 espécies de Eucaliptos, nos quais constavam os seguintes espaçamentos: 9 x 9m, 6 x 4m, 3 x 6m, 3 x 5m, 3 x 4m, 3 x 3m, 3 x 2m, 3 x 1,5m e 3 x 1m, pode concluir que os espaçamentos de 3 x 3m a 9 x 9m, as plantas não apresentavam diferença estatística significativa na sua altura. Com espaçamentos mais adensados (3 x 1,5m e 3 x 1m) as plantas reduziram a sua altura. Porém à medida que se aumentou o espaçamento entre plantas, aumentou-se também a produção de madeira e parte aérea, por planta. No entanto a maior produção de madeira por hectare, foi obtido com o espaçamento 3 x 2m, tendo sido observado contínuo decréscimo de produção/ha, com o aumento do espaçamento entre plantas. 4.3 ADUBAÇÃO ORGÂNICA A adubação orgânica compreende o uso de resíduos orgânicos de origem animal, vegetal, agroindustrial e outros, com a finalidade manter melhorar e até mesmo aumentar a fertilidade do solo e a produtividade das culturas (COELHO & VERGELENCIA, 1973). Os adubos orgânicos (estercos, compostos, etc) são considerados os fertilizantes mais completos e equilibrados. A matéria orgânica supre as plantas com elementos nutritivos, reduz as perdas de nutrientes por lavagem dos fertilizantes químicos de elevada solubilidade, favorece o desenvolvimento de microorganismos do solo e propicia melhor agregação das partículas do mesmo melhorando, assim, seu arejamento (KONZEN, 2003). Entretanto, para suprir as necessidades de nutrientes das plantas, são necessárias quantidades elevadas de adubos orgânicos, o que em muitas vezes pode inviabilizar seu uso exclusivo. A composição dos estercos de animais é variável, sendo influenciado por vários fatores. Dentre esses fatores, o que mais pode sofrer interferência do criador são a qualidade e quantidade de alimentos. Quanto mais rica for à alimentação do animal, mais rico serão as dejeções. Por esse motivo a cama de frango é tão rica em nutrientes. Pois a alimentação de aves é à base de concentrados muito ricos e em muita quantidade, sendo assimilado uma baixa taxa de nutrientes, e assim, o restante é eliminado nas camas (KONZEN, 2003) 11 O esterco é formado por excrementos sólidos e líquidos dos animais, misturados com materiais usados para cama, como palhas e capins. Sua composição é muito variável. Segundo Myiazaka (1984), os estercos são bons fornecedores de nutrientes para as plantas, tendo todo o potássio e fósforo praticamente disponíveis ou tão disponíveis quanto outras fontes de adubo mineral. O teor e a disponibilidade de nitrogênio estão na dependência da facilidade de degradação dos compostos orgânicos. Embora os adubos orgânicos sejam relativamente pobres em nutrientes, apresentando pequena proporção do total, estes se constituem um dos fertilizantes mais completos em nutrientes, pois os mesmos são compostos de muitos outros nutrientes não presentes nos fertilizantes químicos. A principal característica dos adubos orgânicos são que os mesmos apresentam teores elevados de Matéria orgânica. Contribuindo dessa forma para a melhoria do solo física e quimicamente. A cama de peru é o material utilizado para forrar o piso de uma instalação avícola e que recebe excrementos, restos de ração e penas durante o crescimento das aves, podendo apresentar concentrações variáveis desses resíduos, conforme o número de lotes de frangos que passam pelo galpão de criação, sem que seja realizada a troca da cama. Os materiais mais utilizados são sabugos de milho triturado, maravalha e casca de arroz (MENEZES et al., 2003). O aproveitamento das rações efetivamente convertidas em crescimento e aumento de peso atinge a uma média de 40 a 60%, sendo o restante eliminado pelas dejeções. As rações das aves são concentradas e, em função do baixo aproveitamento, mantêm alta concentração de elementos nas dejeções. Segundo Alves, (2007), a cama de peru um composto orgânico libera gradativamente macro e micronutrientes para a solução do solo. Tal liberação se dá à medida que o material orgânico vai sendo mineralizando, e a quantidade liberada depende do grau de mineralização do composto, da matéria-prima que deu origem ao mesmo e da quantidade aplicada de composto. Segundo Menezes et al. (2003), a utilização da cama de aves como insumo agrícola é recente. Sabe-se que os dejetos das aves, é uma excelente fonte de nutrientes, especialmente N, e quando manejados adequadamente, podem suprir, parcial ou totalmente, os fertilizantes químicos. Tecnicamente, a maneira adequada de se utilizar cama de peru como insumo agrícola é conhecer a composição química antes da aplicação. Com isso, muitas vezes, se torna difícil a execução, pode-se lançar mão de tabelas contendo os teores médios de nutrientes da amostra 12 representativa do material disponível. A composição varia de acordo com o tipo de resíduo utilizado como cama, com o número de lotes que foram passados sobre o material, bem como com o tipo da criação, como por exemplo, frangos de corte ou galinhas de postura e com as condições de armazenamento após a sua retirada dos galpões de criação. Desta forma, o aproveitamento da cama de peru como fertilizante não deve ser generalizados, requerendo a adoção de análises químicas da cama de peru disponível para determinação de sua composição e possibilidade de um melhor aproveitamento dos nutrientes nela contidos (MENEZES et al., 2003). 4.3.1 MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO (MOS) A matéria orgânica do solo (MOS) inclui todos os derivados de compostos vegetais e animais que foram incorporados ao solo ou dispostos sobre sua superfície em diferentes estágios de decomposição e os organismos vivos presentes no solo (LOPES, 1989). A matéria orgânica do solo possui diversas funções, onde a importância de cada uma varia com o tipo de solo, clima e uso da terra. As práticas agrícolas que contribuem para um equilíbrio positivo da matéria orgânica são essenciais para uma boa fertilidade do solo. O equilíbrio da matéria orgânica de um solo deve ser neutro ou positivo, ou seja, a quantidade de matéria orgânica adicionada no solo deve ser igual ou maior que a quantidade decomposta (KONZEN, 2003). No entanto, esse equilíbrio positivo é bastante complexo e raro de obter. Mesmo em condições favoráveis e um bom manejo de culturas, esse processo pode levar anos. Em solos tropicais a matéria orgânica apresenta uma estreita relação com as demais propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. Portanto, o manejo sustentável da matéria orgânica do solo é fundamental à manutenção da capacidade produtiva do solo em longo prazo. O efeito do manejo sobre os estoques de matéria orgânica é dependente do tipo de solo. Apesar da matéria orgânica do solo ser um excelente indicador de qualidade, a simples medição dos estoques de carbono total ou de suas frações e a comparação com as condições do solo no seu estado original, não nos dão valores capazes de serem extrapolados para situações de manejo diferentes das avaliadas, em diferentes locais, climas e solos. Os teores de MOS podem ser drasticamente modificados pela intervenção humana. De acordo com Salter & Green citados por Kliemman (dados não publicados), as perdas de N são mínimas quando há rotação de culturas contendo leguminosas. 15 rápido crescimento, características silviculturais desejáveis (incremento, forma, desrama), grande diversidade de espécies, possibilitando a adaptação da cultura às diversas condições de clima e solo, facilidades de propagação, tanto por sementes como por via vegetativa e possibilidades de utilização para os mais diversos fins, o que justifica sua aceitação no mercado. Às características desejáveis citadas, somam-se o conhecimento acumulado sobre silvicultura e manejo do eucalipto e ao melhoramento genético, que favorecem ainda mais a utilização do gênero para os mais diversos fins (ANGELI, 2009). Segundo Angeli (2009), a definição da espécie a ser plantada é a primeira etapa de um projeto de reflorestamento, levando-se em consideração o objetivo da produção (uso da madeira) e as condições edafoclimáticas (solo e clima) da região. Cada espécie se desenvolve em um ambiente adequado e por isso é indicado, sempre que possível, realizar testes para averiguar a adaptação do material ao ambiente, tanto para sementes quanto para clones. Entretanto, se não for possível a realização de testes, e tampouco houver dados experimentais da região, sugere-se que a escolha do material genético seja feita a partir de procedências cujas condições de origem sejam semelhantes ao local do plantio, sobretudo latitude, altitude, temperatura média anual, precipitação média anual, déficit hídrico e tipos de solos. Baseando-se nas informações cedidas por Angeli (2009), a espécie florestal que melhor se adapta para finalidade de energia (lenha e carvão), em um solo arenoso com clima úmido e quente é a espécie Eucalyptus urophila. Scanavaca (2001) caracterizou E. urophila como uma espécie de floresta aberta alta com casca lisa e/ou fibrosa. Suas árvores têm de 30 a 60 m de altura de fuste com boa forma, densidade básica ao redor de 0,5 g cm-3 e boa brotação devido ao lignotubérculo. Responde bem ao espaçamento e à adubação, apresentando bom desenvolvimento na segunda rotação, possui resistência ao déficit hídrico, no entanto é suscetível à geadas. Essa espécie é de grande interesse para zonas tropicais úmidas, clima no qual tem apresentado maior produtividade. 4.5 LOCAL DE IMPLANTAÇÃO Para escolha do local de implantação de florestas deve-se atentar ao tamanho da área que será plantada. Em propriedades onde ser pretende plantar na área total Schorn (2009) afirma que deve-se observar os Aspectos Legais de uso do solo, respeitando as áreas de preservação permanente (Código Florestal_Lei 471/65). 16 O primeiro passo para a implantação florestal é o mapeamento e levantamento topográfico da área. Esses dados são necessários para elaboração da malha viária, talhonamento, locação de áreas de preservação permanente e reserva legal, etc. Após o mapeamento da área, Schorn (2009) indica que se faça o reconhecimento da área, ou seja, verificação das características do solo, áreas sujeitas à erosão, características da vegetação e as condições das estradas já existentes. 17 5. MATERIAL E MÉTODOS 5.1 DESCRIÇÃO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO A floresta de Eucalipto será implantada na Fazenda Alvorada localizada no município de Portelândia, sudoestes de Goiás estando à 900 m de altitude. Segundo dados cedidos pelo CPTEC, a região de Portelândia apresenta temperatura média anual de 25,1°C e precipitação volumétrica anual de 1570-1734 mm. De acordo com a Classificação Climática de Köppen (WIKIPÉDIA, 2009), o clima predominante da região é tropical, semi-úmido e notadamente sazonal, com verão chuvoso e inverno seco. A floresta será implantada em uma área de 48 ha, sendo a vegetação predominante uma pastagem degradada que se encontra instalada há 11 anos. O solo da área de implantação é um Neossolo Quartzarênico Típico (EMBRAPA, 1999), com as características físicas e químicas da camada de 0-20 cm apresentadas na Tabela 01. Tabela 01. Resultados da análise de solos da área de implantação florestal. Profundidade MO pH K P K Ca Mg Al H+Al SB CTC V Argila Silte Areia (cm) % mg dm-3 ------------------------mmolc dm-3------------------------ % -------------g dm-3------------- 0-20 1,1 4,9 35 6 0,9 5 3 9 42 8,9 51 17,5 80 50 870 Fonte: Laboratório de Análises de Solos – FIMES, 2008. 5.2 PREPARO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO 5.2.1 CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS E ACEIROS Os talhões serão separados por aceiros de 4 a 5 m de largura com leito carroçável, sendo o maior comprimento dos talhões no sentido norte-sul, sempre ligado a uma estrada de escoamento no sentido leste-oeste de 15 m com leito carroçável e cascalhada, conforme mostra Figura 01. 20 Para realização do cálculo da quantidade necessária de nutrientes, utilizou-se primeiramente o nutriente mais exigido que neste caso é o Potássio sendo exigido na quantidade de 175,45 Kg/ ha. Para suprir essa necessidade serão necessários 9,093 ton ha-1 de MS (Matéria Seca) de cama-de-aviário. Como a porcentagem de nutrientes das análises são realizadas sobre a matéria seca neste caso serão necessários 11,102 ton ha-1 de Material Natural da cama-de-aviário. No total de matéria natural da cama-de-aviário serão aportados ao solo 175,45 kg ha-1 de K; 280,97 kg ha-1 de P; 209,13 kg ha-1 de N; 210,95 kg ha-1 de Ca e 42,73 kg ha-1 de Mg. A adição desse composto orgânico no solo será realizado através da incorporação ao lado da linha de plantio, com cerca de 15 a 25 cm de distância da cova. 5.3.3 SULCAMENTO Após o preparo do solo será feito o sulcamento em toda a área de implantação, com sulcos de 20 a 25 cm de profundidade e sempre acompanhando o nível do terreno. 5.3.4 CONTROLE DE CUPINS Para o controle preventivo será utilizado o inseticida Cabossulfan 10G com doses variáveis de 5 a 10 g aplicadas no fundo dos sulcos. Em caso de presença de cupinzeiros na área, o controle consistirá na retirada da parte superior com enxada ou enxadão até que se atinja a câmara de celulose onde serão aplicados fipronil ou clorpirifós. 5.3.5 PLANTIO PROPRIAMENTE DITO O plantio da área será feito manualmente, sendo antecedido pela marcação do espaçamento entre as mudas. A muda deverá ser colocada no sulco livre da embalagem e recoberta com solo. Como o plantio será feito na estação chuvosa (out/nov) não será necessário o uso da irrigação. Após 15 a 30 dias realizado o plantio será feito o Inventário de Sobrevivência da área com a finalidade de verificar qual a porcentagem de mudas que não conseguiram sobreviver, não devendo este valor passar de 7%. Caso a mortalidade seja muito alta recomenda-se fazer o replantio em área total. 21 5.4 TRATOS CULTURAIS Devido à sensibilidade das mudas de eucalipto durante à fase inicial deve ser realizado o controle das plantas daninhas até o pleno estabelecimentos das plantas, que no caso do E. urophila varia entre 2 a 3 anos. Para diminuição da competição inicial devem ser realizadas capinas ao redor das mudas e roçagem nos corredores ou controle químico com uso de herbicidas (glifosate) quantas vezes forem necessárias. Geralmente, são necessárias de duas a três capinas anuais. 22 6. ORÇAMENTO Tabela 04. Custos da implantação florestal com Eucalyptus urophila por ha. Descrição Especificação Quantidade Valor Unitário R$ Total R$ Operações Mecanizadas 440,50 Preparação das estradas e aceiros Hora/Máquina 1,25 70,00 80,50 Dessecação Hora/Máquina 0,80 40,00 32,00 Incorporação da cama de aviário Hora/Máquina 1,00 60,00 60,00 Sulcamento Hora/Máquina 0,80 60,00 48,00 Transporte de mudas R$/km 90 2,00 180,00 Roçagem Hora/Máquina 0,50 30,00 15,00 Marcação das mudas Homens/ha 0,50 50,00 25,00 Operações manuais 378,00 Controle de formigas Dias/Homem 1,00 21,00 21,00 Capina Dias/Homem 9,00 21,00 189,00 Controle de cupins Dias/Homem 1,00 21,00 21,00 Plantio Dias/Homem 7,00 21,00 147,00 Material Consumido 1.442,73 Glifosate Litros 6,00 10,00 60,00 Provence kg 0,05 388,52 19,43 Regente (fipronil) kg 0,05 610,00 30,50 Cama-de-aviário ton 11,2 65,00 728,00 Mudas Unidade 1666 0,30 499,80 Replantio Unidade 250 0,30 75,00 Formicida Granulado kg 6 5,00 30,00 Custos Operacionais Total Custo Operacional Efetivo 2.261,23 Arrendamento 396,00 Juros de Custeio 183,68 Outras despesas 104,96 Custo de Produção Total 2.945,87 25 MACHADO, Pedro Luís Oliveira de. Manejo da Matéria Orgânica em solos tropicais. 1 ed. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, n. 24, 2001. ISSN 1517- MALAVOLTA, Eurípedes. Manual de Nutrição Mineral de Plantas. São Paulo: Agronômica Ceres, 2006. 638p 2627. 25p. MALAVOLTA, Eurípedes. Manual de Nutrição Mineral de Plantas. São Paulo: Agronômica Ceres, 2006. 638p MENEZES, J.F.S.; ALVARENGA, R.C.; SILVA, G.P.; KONZEN, E.A.; PIMENTA,F.F. Cama-de-frango na agricultura: perspectivas e viabilidade técnica e econômica. Rio Verde: FESURV, 2003. 28p. (FESURV. Boletim técnico, 3). MYIAZAKA, S. Adubação orgânica, adubação verde e rotação de culturas no Estado de São Paulo. Campinas. Fundação Cargil, 1984. OMAR, Daniel. Capítulo IV: Implantação Florestal. Disponível em: <http://www.do .ufgd.edu.br/OmarDaniel/docs/a_matdid/silvicultura/Sil_06_Implantacao_CIV.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2009. RIBEIRO, A.C.; GUIMARÃES, P.T.G.; ALVAREZ, V.V.H.; Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais. 5°. aproximação. 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