Baixe sitema digestorio e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! PATOLOGIAS DO SISTEMA DIGESTIVO Profª Enfª Misa Cadidé Para quê precisamos comer? ingestão de formas complexas digestão de formas complexas sistema digestivo complexo O Trato Gastrointestinal (TGI) Digestive System (Vander, Sherman & Luciano, Human Physiology, Cap. 17, 2002, McGraw Hill Peritônio O TUBO DIGESTIVO E SUAS PRINCIPAIS ESTRUTURAS Digestive System (Vander, Sherman & Luciano, Human Physiology, Cap. 17, 2002, McGraw Hill
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of muscle (Saladin, Anatomy and Physiology, Cap. 24, 2002, McGraw Hill)
O tubo digestivo e suas principais estruturas Digestive System (Vander, Sherman & Luciano, Human Physiology, Cap. 17, 2002, McGraw Hill Gastrite é a inflamação da mucosa do estômago. O QUE É? Úlcera é uma lesão da mucosa do esôfago, estômago ou duodeno (porção inicial do intestino). O principal agressor em relação à mucosa do estômago e do duodeno são o Helicobacter pylori e os medicamentos antiinflamatórios e aspirina. Biópsia gástrica: pesquisa a presença do Helicobacter pylori, bactéria descoberta em 1987. GATRITE E ÚLCERA Causas: • Acidez em excesso (Pepsina e HCl), • Infecção bacteriana: helicobacter Pylori; só ocorre em tecidos inflamados (Úlcera) • Medicamentos antiinflamatórios e Ac. Acetilsalicílico (uso indevido) • Fumo: facilita surgimento e dificulta cicatrização. • Stress, ansiedade, preocupação. INFLAM AÇ ÃO: m Características da inflamação:
= Dor,
a calor,
5 rubor
se edema
TRATAMENTO DA ÚLCERA POR H. PYLORI A eliminação do Helicobacter pylori com o uso de antibióticos associados a inibidores da secreção ácida resulta na cura da doença Se a bactéria é eliminada, a taxa de recidiva é insignificante. O uso indiscriminado de antiinflamatórios deve ser combatido. Desestimular o fumo também constitui uma ótima atitude preventiva. As restrições alimentares não parecem úteis na prevenção da úlcera péptica
superior mesenteric E
vein and artery descending colon
right and middle
colic veins
haustra jejunum
taenia coli
jejunal and
ileal veins
iliocolic vein
ileocecal valve
sigmoid veins
cecum
vermiform Enio
appendix sigmoid colon
ileum
external anal
sphincter muscles
O intestino delgado consta de três partes: duodeno, jejuno e íleo. A camada mucosa que reveste o seu interior apresenta invaginações que são as vilosidades intestinais, que absorvem as substâncias digeridas. O duodeno recebe a bile, que é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. Recebe também o suco pancreático produzido pelo pâncreas. A bilis é lançada no duodeno e transforma as gorduras em pequenas gotas, ajudando a ação do suco pancreático e do suco intestinal. Com os movimentos do intestino delgado e com a ação dos sucos (pancreático e intestinal) o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. • Meio Ambiente: estresse, tabagismo, incluindo dieta rica em gordura ou alimentos refinados. • Hereditariedade: Os pesquisadores já encontraram um gene que pode ser responsável pela suscetibilidade à DII. • Sistema imunológico. bactéria ou vírus desconhecido. O trato digestivo começaria a ficar inflamado quando o sistema imunológico do corpo inicia a batalha contra os microorganismos invasores. • Infecções ( intestinais) Retocolite ulcerativa - RCUI Doença inflamatória crônica da mucosa limitada ao cólon Caracteristicamente envolve o reto e pode se extender simetricamente por todo o cólon Etiologia indeterminada RCUI - Quadro clínico Diarréia sanguinolenta,tenesmo,mucorréia Dor abdominal, perda de peso,anorexia e náusea Doença leve a moderada: exame normal Doença grave: febre, queda do estado geral , abdomen doloroso RCUI - Abordagem terapêutica
* Tto.medicamentoso:aminosalicilatos,
corticóides e imunossupressores
* Tto. cirúrgico
RCUI- vigilância para câncer Colonoscopia anual após 8 a 10 anos de dça Risco de Ca cólon aumenta 1% ao ano após 10 anos de doença extensa Risco aumenta 1% após 30 anos de doença distal Doença de Crohn Inflamação crônica que pode acometer qualquer segmento do trato digestivo Distribuição assimétrica , segmentar Complicada por fístulas e/ou obstrução Etiologia indeterminada CD- Quadro clínico Dor abdominal e diarréia crônica Anorexia, perda de peso, febre, aftas orais Anemia Manifestações cutâneas, articulares e oculares CD- Diagnóstico História Exame físico Exames de fezes Provas de atividade inflamatória Colonoscopia com biópsia Diagnóstico das DII (Saladin, Anatomy and Physiology, Cap. 24, 2002, McGraw Hill) INTESTINO GROSSO Responsável pela absorção de água, armazenamento e eliminação dos resíduos da digestão, o intestino grosso começa no íleo e é dividido nos seguintes segmentos: ceco (tem configuração semelhante ao fundo cego de um saco e onde se localiza o apêndice vermiforme), cólon ascendente, cólon transverso e cólon descendente que desemboca no cólon sigmóide, reto e canal anal. DIVERTICULITE • O intestino grosso é formado por diferentes camadas de tecido A camada mais interna é constituída por uma mucosa cheia de glândulas que produz muco, enzimas e anticorpos. Em determinadas condições, a mucosa pode formar uma hérnia, semelhante a um dedo de luva invertido: é o divertículo. Nele pode penetrar e ficar retida pequena quantidade de fezes que recebe o nome de fecalito e bactérias também podem assestar-se nesse local. • A presença de numerosos divertículos no intestino recebe o nome de diverticulose. A diverticulite ocorre quando eles inflamam, podendo apresentar abscesso ou perfuração. DIVERTICULITE Causas, incidência e fatores de risco: • Podem ocorrer pequenas bolsas protuberantes em qualquer parte do revestimento interior do intestino (diverticulose), mas elas são mais comuns no cólon. Uma dieta pobre em fibras pode ser um fator que contribui para o desenvolvimento de divertículos. DIVERTICULITE Tratamento: • A diverticulite aguda requer tratamento com antibióticos. • Após a estabilização da infecção aguda, a doença diverticular é tratada com o aumento de volume na dieta por meio de alimentos ricos em fibra e de aditivos de volume, como o Metamucil. • Os ataques recorrentes ou a presença de perfuração (orifícios), fístula (passagem anormal de forma tubular) ou abscessos necessitam de ressecção cirúrgica da parte afetada do cólon. DIVERTICULITE Complicações: • formação de abscessos • perfuração do cólon, ocasionando a peritonite • estreitamento ou formação de fístula. APENDICITE AGUDA É a inflamação repentina do apêndice. O apêndice é um tubo pequeno e estreito, em forma de dedo, que se ramifica a partir do intestino grosso. A apendicite é causada, habitualmente, por um fecalito que obstrui o apêndice. É uma das causas mais comuns de cirurgia de emergência do abdome em crianças.
Pancreas
Create
| Os
/ Body of the pancreas
PÂNCREAS • O pâncreas é uma glândula alongada e afunilada, que está localizada atrás do estômago. O pâncreas secreta enzimas digestivas e os hormônios insulina e glucagon PANCREATITE
Duodeno
Insulina e
Glucagon
endócrina
pâncreas
DT —— = teens
Porção exócrina do pâncreas Langerhans)
PANCREATITE Sintomas • Pancreatite aguda: dor abdominal intensa, quase sempre de início abrupto, na região superior do abdômen, que se irradia em faixa para as costas. Náuseas, vômitos e icterícia • Pancreatite crônica: dor, diarréia e diabetes, A dor aparece nas fases de agudização da doença e tem as mesmas características daquela provocada pela pancreatite aguda. PANCREATITE Tratamento • Pancreatite aguda: o tratamento é clínico, requer internação hospitalar, porque o doente deve ficar em jejum e receber hidratação EV. • É preciso repouso até que a inflamação regrida, o que acontece em 80% dos casos. Os outros 20% evoluem para uma forma grave da doença, com lesão de órgãos, como pulmões e fígado, além do pâncreas. Esses doentes podem entrar em choque e têm de ser transferidos para a unidade de terapia intensiva. • Nos casos mais graves em que ocorre infecção e necrose da glândula, o tratamento cirúrgico é indicado para a retirada do material necrótico. PANCREATITE Tratamento: • Pancreatite crônica: inicialmente o tratamento também é clínico. Além do controle da dor, é preciso deixar o pâncreas em repouso, evitar alimentos gordurosos. • Os analgésicos devem ser prescritos com cuidado. Sempre que possível, deve-se fugir do uso crônico de opióides, para afastar a possibilidade de eventual dependência da droga. • Pacientes com diarréia que apresentam insuficiência exócrina devem receber, as enzimas pancreáticas (amilase, lípase, etc.) por VO. Para os diabéticos, é fundamental o controle da glicose com dieta e, freqüentemente, com a administração de medicamentos. LITÍASE BILIAR (COLELITÍASE) Formação de cálculos ou obstrução da vesícula biliar. LITÍASE BILIAR A vesícula biliar é uma bolsa localizada sob o fígado. Ela armazena e concentra a bile produzida no fígado. A bile é liberada pela vesícula biliar em resposta aos alimentos, especialmente às gorduras, na parte superior do intestino delgado (duodeno). As doenças que retardam ou obstruem o fluxo de bile para fora da vesícula biliar resultam na doença da vesícula biliar. O sintoma de litíase biliar mais específico e característico é a cólica biliar - dor tipo cólica, súbita de forte intensidade, do lado direito do abdômen, logo abaixo das costelas, com freqüente irradiação para as costas e ombro homolateral. Freqüentemente acompanhada por náuseas ou vômitos. LITÍASE BILIAR Os cálculos são formados por sais de bile, lecitina e colesterol. Podem ser pequenos como um grão de areia ou se tornarem grandes e alcançar até 2,5 cm de diâmetro. Um colecistograma num paciente com cálculos biliares. COLECISTITE AGUDA Sintomas: • Dor epigástrica ou cólicas. • Febre baixa • Anorexia (falta de apetite). • Náuseas e vómitos • A icterícia se surge sugere obstrução mais baixa no canal biliar comum. COLECISTITE AGUDA Complicações: • Peritonite frequentemente fatal. • Formação de fístula com o intestino. Por vezes é expulso assim um grande cálculo que vai obstruir a válvula ileocecal, provocando obstrução intestinal mecânica, também grave se não tratada. • Septicemia e choque mortais. • Formação de abcessos. ASCITE Definição: É o acúmulo patológico de líquido na cavidade peritoneal (revestimento da membrana do abdome). É normalmente provocada pela doença hepática. Os distúrbios que podem estar associados a essa doença incluem: Cirrose hepática Hepatite Câncer hepático Pancreatite Plano Escavado Globoso ASCITE Tratamento: • Os tratamentos mais importantes são a restrição de ingesta de sódio na dieta e o uso de diuréticos orais. A combinação de espironolactona (100 a 300mg/dia, VO, em 2 a 3 doses), e furosemida é o regime mais eficaz para minimizar a duração da hospitalização (acelerando o início da diurese) e sem causar perda acentuada de K. • A diurese maciça produz perda de líquido às custas do compartimento intravascular, especialmente na presença de edema periférico e pode causar insuficiência renal ou desequilíbrio eletrolítico (p. ex., hipocalemia) que podem precipitar a encefalopatia hepática. A restrição inadequada da ingestão de Na é a causa habitual da ascite persistente. • A paracentese é considerada terapêutica de escolha. A remoção de 4 a 6L/dia pode ser segura, desde que a albumina EV (aproximadamente 8 g/l ), seja administrada concomitantemente para evitar depleção do volume intravascular e os diuréticos devem ser empregados para de evitar um novo acúmulo de ascite. Obrigada!!! Profª Misa Cadidé