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Dificuldades na metodologia de ensino e aprendizado da química en alunos , Trabalhos de Química Industrial

Trabalho de Campo - AS DIFICULDADES ENCONTRADAS NA METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZADO DOS ALUNOS DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO

Tipologia: Trabalhos

2010

Compartilhado em 20/01/2010

andreia-diniz-de-almeida-4
andreia-diniz-de-almeida-4 🇧🇷

4.5

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Baixe Dificuldades na metodologia de ensino e aprendizado da química en alunos e outras Trabalhos em PDF para Química Industrial, somente na Docsity! Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Educação Departamento de Ciências Aplicadas à Educação Disciplina: Psicologia da Educação Profª: Raquel Martins de Assis Alexandre Gouvêa Andréia Diniz João Francisco Wellington Marx RELATÓRIO DO TRABALHO DE CAMPO AS DIFICULDADES ENCONTRADAS NA METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZADO DOS ALUNOS DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO Belo Horizonte, 24 de junho de 2005. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Faculdade de Educação Psicologia da Aprendizagem 1° sem. 2005 Trabalho de Campo Objetivo Este trabalho tem como objetivo investigar as dificuldades encontradas na metodologia de ensino e aprendizado dos alunos na área de ciências. Referência Este trabalho é fundamentado na obra de Vigotsky que propõe um aprendizado lógico e estruturado baseado no meio em que o indivíduo está inserido e como isso afeta a sua aprendizagem. O texto utilizado como base de reflexão para este trabalho é “Sobre chamas e cristais: a linguagem cotidiana, a linguagem científica e o ensino de ciências” de Eduardo Fleury Mortimer. Este texto discute a linguagem científica escolar e sua estrutura diferenciada em relação à linguagem cotidiana e como esse distanciamento afeta a aprendizagem do ensino de ciências nas escolas. Roteiro Este trabalho segue é divido em 4 etapas. A primeira etapa é composta por uma pesquisa a ser realizada entre os diversos alunos do ensino médio e/ou fundamental para análise das dificuldades encontradas no aprendizado de ciências/química. Segue as informações que serão abordadas para uma análise de perfil e qual a influência de cada fator no aprendizado. Itens a serem abordados: • Características pessoais: Sexo dos estudantes, cor, idade e horário de estudo. • Características familiares: escolaridade da mãe, presença de livros em domicílio, indicador de condição sócio – econômica (se baseia em dados relativos à posse de bens de consumo, conforto e disponibilidade de empregados domésticos contratados, sendo, portanto, um indicador do poder aquisitivo das famílias). • Inserção no mercado de trabalho (horas dedicadas à obtenção de renda). • Características da trajetória escolar (repetências, abandono de escola, etc); dificuldades em relação a disciplinas diversas, tempo dedicado a leitura, tempo de realização de tarefas domiciliares,etc. • Características da escola:estrutura física e pedagógica, disponibilidade de professores, laboratórios, material didático utilizado, etc. A segunda etapa consiste em um levantamento dos dados obtidos e uma comparação dos mesmos com trabalho proposto por Enéas Torricelli. Na terceira etapa será realizada uma análise crítica entre os resultados da etapa 2 e o texto de reflexão, baseando-se na proposta da obra de Vigotsky. Na etapa final, serão apresentados as conclusões e resultados obtidos da análise do procedimento de campo, para discussão em sala de aula. Desenvolvimento em campo que cursaram apenas o ensino fundamental. Os dados fornecidos pelos estudantes apontam, portanto, que as mães dos alunos matriculados no período diurno possuem maior grau de escolaridade do que os jovens que freqüentam o curso noturno. • Quando se solicitou que indicassem que quantidade de livros havia em suas casas, 73% dos alunos do período diurno e 81.2% dos que freqüentavam o noturno responderam que esse número não ultrapassava os 15. Para obter uma classificação da condição econômica dos estudantes, utilizou-se um indicador que se baseia em dados relativos à posse de bens de consumo, conforto e disponibilidade de empregados domésticos contratados, sendo, portanto, um indicador do poder aquisitivo das famílias. Analisando-se a distribuição das respostas, verifica-se que os estudantes do período diurno são originários de famílias com melhores condições econômicas. Distribuição dos alunos da 1ª série, segundo indicadores de condição econômica da família (%) Posse de bens de consumo Diurno Noturno 2 ou mais televisores 59.99 48.79 2 ou mais rádios 69.24 61.7 Computador 12.73 7.41 Máquina de lavar roupa 85.17 80.73 2 ou mais banheiros 34.04 25.6 2 ou mais automóveis 17.29 11.56 Inserção no mercado de trabalho Diferenças significativas foram observadas entre os dois grupos de estudantes, segundo o tempo dedicado ao exercício de uma atividade remunerada. No período diurno, 81,3% dos jovens não exercem atividade remunerada. No período noturno, enquadra-se na mesma condição 34,4% dos estudantes. Distribuição dos alunos da 1ª série, segundo a condição de trabalho (%) Quantas horas trabalha, em média, por semana Diurno Noturno De 1 a 10 horas 11.20 31.59 De 11 a 20 horas 3.27 6.84 De 21 a 30 horas 2.22 6.10 31 horas ou mais 1.96 21.01 Não trabalha 81.34 34.45 Características da trajetória escolar Em resposta a questão "Você deixou de freqüentar a escola por algum tempo?", 7.1% dos estudantes do período diurno e 30.5% do período noturno responderam afirmativa-mente. Entre eles, 65% dos estudantes do diurno haviam abandonado a escola há 1 ano. No noturno, no entanto, a proporção é sensivelmente maior. Distribuição dos alunos da 1ª série, segundo a condição de abandono temporário da escola (%) Por quanto tempo deixou de freqüentar a escola Diurno Noturno Por 1 ano 4.61 13.30 Por 2 anos 1.53 7.22 Por 3 anos 0.43 4.30 Por 4 anos ou mais 0.44 5.63 Não deixou de freqüentar 92.99 69.55 Distribuições bastante diferenciadas foram encontradas nas respostas à pergunta "Você repetiu o ano alguma vez?", 32.9% dos estudantes e 66.7% dos estudantes do noturno já haviam passado por essa experiência negativa. No diurno, 34,7% dos alunos haviam repetido mais de duas vezes e no noturno essa porcentagem corresponde a 54%. Distribuição dos alunos da 1ª série, segundo a repetência de alguma série durante o percurso escolar (%) Repetiu o ano alguma vez Diurno Noturno 1 vez 21.37 30.33 2 vezes 8.05 22.42 3 vezes 2.42 9.59 Mais de 3 vezes 1.07 4.32 Não repetiu 67.09 33.33 Solicitados a indicar em que matéria haviam tido mais dificuldades de aprendizagem, aproximadamente metade dos estudantes apontou matemática e outros 25% indicaram Língua Portuguesa. (Nota minha - essas dificuldades são observadas na Química, porque o aluno não consegue entender o enunciado dos problemas e nem resolver os cálculos envolvidos). Distribuição dos alunos segundo a opinião a respeito de que matéria é de mais difícil aprendizagem (%) Em que matéria teve mais dificuldade até a 8ª série Diurno Noturno Língua Portuguesa 22.72 23.93 Matemática 44.72 46.05 Ciências 9.29 8.29 História 11.72 9.44 Geografia 11.56 9.29 Respondendo à questão “o que mais dificultou a aprendizagem até a 8ª série, 28% dos alunos responderam não ter tido dificuldades quanto ao que foi·ensinado no ano anterior”. Entre os demais, as causas das dificuldades sentidas foram distribuídas, pela ordem, aos seguintes fatores: Dificuldades, pela ordem dos alunos da 1ª série (%)· Fatores Diurno Noturno A maneira pela qual a matéria foi dada 31.4 30.30 Pouco interesse dos estudantes 20.60 21.30 Falta ou mudança constante de professores 14.50 14.20 Falta de dever de casa 7.00 5.00 Anexo Questionário de avaliação REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Texto: Dificuldades de aprendizagem no ensino de Química - Enéas Torricelli; Texto: O desenvolvimento das funções psicológicas superiores : o ponto de vista de Vigotsky- Salvador, C.C., Mestres, M.M., Goni, J.O, Gallart, I.S. Texto: Sobre chamas e cristais: a linguagem cotidiana, a linguagem científica e o ensino de ciências – Mortimer, E.F. 1- BELTRAN, N. O., CISCATO, C. ª M. , Coleção Magistério 2o grau. Série Formação Geral - São Paulo - Editora Cor-tez, 1991. 2- DOMÍNGUEZ, F. S., Metodologia e Prática de Ensino de Química, São Carlos , SP, Caixa Postal 379, CEP- 13560-970, p.15,33, 1994. 3- FOLGUERAS, D. S., Problemas de ensino-aprendizagem em Química. Livro de Resumo do IV Simpósio Sul Brasileiro do Ensino de Ciências, Santa Cruz do Sul, RS, p. 53, julho-Agosto de 1986. 4- GAGNÉ, R. M., Como se realiza a aprendizagem. Rio de Janeiro, Ao livro Técnico, S. ª, p.270, 1971. 5- TRUJILLO, F. A., Metodologia da Ciências. Rio de Janeiro, Kennedy Editora, p.242, 1974. 6- ISUYAMA, R., A Ciências ao Alcance de Todos., Jornal Escola Agora - ano1 - no 5, 1996. 7- LUTFI, M., Cotidiano e Educação em Química, Unijuí Editora, p.21, 1 “. ANEXO Trabalho de Psicologia da Educação Faculdade de Educação - UFMG Dificuldades no Aprendizado de Química Questionário de Avaliação Este questionário tem como objetivo avaliar o perfil dos alunos e quais os fatores que influenciam nas dificuldades de aprendizagem no ensino de química. Não coloque nome, os resultados serão usados para tratamento de forma estatística. 1.) Em que série você está? ( ) 8ª série ( ) 1° ano ( ) 2° ano ( ) 3°ano 2.) Em turno você estuda? ( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Noite ( ) Horário integral 3.) Qual seu sexo? ( ) Masculino ( ) Feminino 4.) Qual a sua idade? ( ) 15 anos ou menos ( ) 16 anos ( ) 17 ( ) 18 ou mais 5.) Qual a escolaridade da sua mãe? ( ) 1° grau ( ) 2° grau ( ) Faculdade ( ) nunca estudou
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