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Guias e Dicas
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socorros de urgencia, Notas de estudo de Farmácia

resgate do corpo de bombeiro RJ

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 13/09/2009

emerson-costa-12
emerson-costa-12 🇧🇷

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Baixe socorros de urgencia e outras Notas de estudo em PDF para Farmácia, somente na Docsity! ESTADO DE GOIÁS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR GRUPO DE SALVAMENTO EM EMERGÊNCIA SISTEMA INTEGRADO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA E EMERGÊNCIAS PROTOCOLO DE SUPORTE BÁSICO DA VIDA 2007 O presente trabalho visa o aprimoramento técnico profissional dos bombeiros goianos na área de pronto socorrismo. Buscando um padrão de atendimento no âmbito estadual, fortalecendo o serviço hoje prestado à comunidade e principalmente criando um padrão de atendimento dentro do Corpo de Bombeiros. Desta forma esperamos estar contribuindo para a criação de uma doutrina dentro da Corporação. Este trabalho foi embasado e aprovado para aplicação nas ocorrências de resgate realizadas pelo CBMGO. Todos os direitos deste trabalho foram cedidos gentilmente pelos autores ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Os autores. 11.7. Queimaduras nos olhos:.............. cr ceereereere res arerarareereranaa 45 11.8. Hipotermia................... 11.9. Hipertermia e Insolação .. EMERGÊNCIAS MÉDICAS MAIS COMUNS . 1. INFARTO DO MIOCÁRDIO.. 1.2. Tratamento: . Angina Peitoris.. 2.2. Tratamento: .......... 3. Acidente Vascular Cerebral (A.V.C.) 3.1. Reconhecimento; .. 3.2. Tratamento: ... 4. Diabetes Mellitus.. 4.1. Coma Diabético (hiperglicêmico):. 4.2. Choque insulínico (hipoglicemia OBS. Regra geral... 5. Epilepsia e Convulsões 5.1. Reconhecimento: .. 5.2. Tratamento: ............. 6. Crise de Hiperventilação 6.1. Reconhecimento: 6.2. Tratamento: 7. Desmaios........... 7.1. Reconhecimento: 7.2. Tratamento: ...... 8. Crise de asma ou bronquite 8.1. Reconhecimento 8.2. Tratamento: ...... 9. PARTO DE EMERGÊNCIA ...... 9.1. Procedimentos para o parto 9.2. Controle de Hemorragia após o parto: .. 9.3. Ressucitação carido-pulmonar em recém —natos SITUAÇÕES ESPECIAIS................ii ist 1. Politraumatizado... 1.1. Tratamento: ... 1.2. Prioridade de Atendimento: . 1.3. Escala de Trauma (Trauma Escore 2. Afogamento............. a 3. Choque Elétrico.................. ir sereaeeeaeererereeereresereeeaeeeaee rare aeee neeneeereneaaa 59 5 4. Envenenamentos............... ii rrreere eee aeeenereaate aura ane ares aea careca ares eneranaa 59 4.1. Reconhecimento: 4.2. Tratamento: ...... 5. Animais peçonhentos 5.1. Reconhecimento: 5.2. Tratamento: ...... 6. Doenças Infecto contagiosas 6.1. Reconhecimento: .. 6.2. Procedimentos Gerai START... . Referências Bibliográficas: ESTADO DE GOIÁS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR GRUPO DE SALVAMENTO EM EMERGÊNCIA SISTEMA INTEGRADO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA E EMERGÊNCIAS PROTOCOLO DE SUPORTE BÁSICO DA VIDA 2007 O presente trabalho visa o aprimoramento técnico profissional dos bombeiros goianos na área de pronto socorrismo. Buscando um padrão de atendimento no âmbito estadual, fortalecendo o serviço hoje prestado à comunidade e principalmente criando um padrão de atendimento dentro do Corpo de Bombeiros. Desta forma esperamos estar contribuindo para a criação de uma doutrina dentro da Corporação. Este trabalho foi embasado e aprovado para aplicação nas ocorrências de resgate realizadas pelo CBMGO. Todos os direitos deste trabalho foram cedidos gentilmente pelos autores ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Os autores. 11.7. Queimaduras nos olhos:.............. cr ceereereere res arerarareereranaa 45 11.8. Hipotermia................... 11.9. Hipertermia e Insolação .. EMERGÊNCIAS MÉDICAS MAIS COMUNS . 1. INFARTO DO MIOCÁRDIO.. 1.2. Tratamento: . Angina Peitoris.. 2.2. Tratamento: .......... 3. Acidente Vascular Cerebral (A.V.C.) 3.1. Reconhecimento; .. 3.2. Tratamento: ... 4. Diabetes Mellitus.. 4.1. Coma Diabético (hiperglicêmico):. 4.2. Choque insulínico (hipoglicemia OBS. Regra geral... 5. Epilepsia e Convulsões 5.1. Reconhecimento: .. 5.2. Tratamento: ............. 6. Crise de Hiperventilação 6.1. Reconhecimento: 6.2. Tratamento: 7. Desmaios........... 7.1. Reconhecimento: 7.2. Tratamento: ...... 8. Crise de asma ou bronquite 8.1. Reconhecimento 8.2. Tratamento: ...... 9. PARTO DE EMERGÊNCIA ...... 9.1. Procedimentos para o parto 9.2. Controle de Hemorragia após o parto: .. 9.3. Ressucitação carido-pulmonar em recém —natos SITUAÇÕES ESPECIAIS................ii ist 1. Politraumatizado... 1.1. Tratamento: ... 1.2. Prioridade de Atendimento: . 1.3. Escala de Trauma (Trauma Escore 2. Afogamento............. a 3. Choque Elétrico.................. ir sereaeeeaeererereeereresereeeaeeeaee rare aeee neeneeereneaaa 59 5 4. Envenenamentos............... ii rrreere eee aeeenereaate aura ane ares aea careca ares eneranaa 59 4.1. Reconhecimento: 4.2. Tratamento: ...... 5. Animais peçonhentos 5.1. Reconhecimento: 5.2. Tratamento: ...... 6. Doenças Infecto contagiosas 6.1. Reconhecimento: .. 6.2. Procedimentos Gerai START... . Referências Bibliográficas: PROTOCOLO PARA O SUPORTE BÁSICO DE VIDA DO CBMGO ATENDIMENTO INICIAL 1. SEGURANÇA NO ATENDIMENTO Regra dos três esses: e Situação e Cena do Acidente (Scene) e Segurança o Segurança do socorrista o Segurança do transeunte o Barreiras de proteção 2. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Visa checar os sinais vitais do acidentado/vítima e tratar condições que o colocam em risco iminente de vida. Para melhor avaliação adota-se uma sequência alfabética (A,B,C,D,E ). | Exposição da vítima: e Consiste em expor a vítima, retirando ou cortando as vestes no sentido da costura para melhor visualizar as lesões. e Tratamento de lesões de extremidades. 3. EXAME COMPLEMENTAR É realizado após a estabilização dos sinais vitais do acidentado. Consiste num exame minucioso, o qual se inicia na cabeça e vai até os pés, na parte anterior (frente) e posterior (costas), identificando fraturas e ferimentos que apesar de sua gravidade não colocam em risco iminente a vida do acidentado. Este exame é dividido em objetivo e subjetivo. 3.1. Subjetivo: A parte subjetiva é um rol de perguntas direcionadas a complementação da avaliação da vítima; e Relacionar local do acidente com a posição da vítima; e Conversar com a vítima, se consciente, fazendo história resumida (nome, idade, como foi o acidente, queixas principais, endereço e telefone); e Usaro AMPLA (Ambiente , Medicamentos, Passado médico, Líquidos e alimentos e Alergias); e Conversar com acompanhantes e testemunhas, e Aplicar a Escala de Glasgow; 10 - ESCALA DE COMA OU DE GLASGOW: Espontaneamente 4 Abrem Comando verbal 3 Olhos Dor 2 Não abrem 1 Comando Obedece 6 Melhor Verbal Resposta Localiza a dor 5 Motora Reação inespecífica 4 Estímulo Decorticação 3 Doloroso Descerebração 2 Não responde - Nulo 1 Orientado 5 Melhor Confuso 4 Resposta Palavras sem sentido 3 Verbal Sons incompreensíveis 2 Não responde 1 3.2. Objetivo: Exame da cabeça aos pés (apalpação) Exame da “cabeça aos pés”; Sinais vitais: respiração, pulso, pupilas, perfusão capilar, pressão arterial, nível de consciência; n 4. REAVALIAÇÃO E MONITORAÇÃO É realizado por um ou mais socorristas durante o transporte da vítima até a chegada da mesma ao hospital de referência. Os principais procedimentos são: e Aspiração de secreções das vias aéreas com o material adequado e disponível; e Controle dos sinais vitais através do pulso-oxímetro; e Aplicação da oxigeno terapia. Em vítimas de trauma é de 12 a 151 por minuto. e Controle da temperatura corporal através do cobertor aluminizado e/ou de lã. EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS 1. OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA 1.1. Adulto engasgado: e Vítima não consegue falar e tem dificuldade respiratória; e Ative o sistema de emergência e Se consegue tossir é sinal de obstrução parcial; e Se não consegue tossir e tem a face congesta, acinzentada ou azulada (cianose), é sinal de obstrução total; e Abraa sua boca e tente visualizar o corpo estranho; e Caso a vítima se encontre de pé aproxime-se pelas costas, e posicione-se atrás da mesma, abaixando a sua cabeça e efetuando 04 a 06 tapotagens nas costas; 12 e Verifique a consciência da vítima; e Estabilize a coluna cervical usando as mãos; e Desobstrua as vias aéreas com a extensão da cabeça (se não houver história de trauma); e Desobstrua as vias aéreas sem a extensão da cabeça (se houver história de trauma); e Verifique a respiração através do VOS; e Se não respira, efetue 02 ventilações boca a boca, se o tórax não expandir na primeira ventilação refaça a manobra e faça mais 01 ventilação; e Verifique pulso carotídeo; e Se houver pulso, continue ventilando a cada: e Adultos = 5 segundos; e Crianças (de 1 ano até antes da puberdade) = 3, 4 ou 5 segundos dependendo da avaliação do socorrista; e Bebês (menores de um ano exceto neonatos) = 3 segundos; e Cheque pulso carotídeo a cada 2 minutos; e Transporte ao hospital ou aguarde o suporte avançado. ! 2.2. MÁSCARA PORTÁTIL: e Proceda a análise como no item anterior, selecionando a máscara adequada; e Coloque a porção mais estreita da máscara sobre o nariz; e Posicione a máscara no rosto fixando-a com as mãos; e Efetue as insuflações conforme protocolo da respiração de boca a boca. * Siga o mesmo protocolo da ventilação boca a boca 2.3. AMBÚ: e Selecione o ambú adulto, infantil ou neonato conforme o caso; 15 e Posicione a máscara no rosto, fixando-a enquanto tracione a mandíbula anteriormente; e Insufle o ar pressionando o balão coma mão; * Siga o mesmo protocolo do item 2.1. 3. PARADA CARDIORESPIRATÓRIA 3.1. R.C.P. PARA TODAS AS VÍTIMAS COM 01 SOCORRISTA: e Verifique a consciência da vítima e Estabilize a coluna cervical usando as mãos ou se for o caso os joelhos; e Desobstrua as vias aéreas com a hiperextensão do pescoço (se não houver história de trauma) e Desobstrua as vias aéreas sem a hiperextensão do pescoço (se houver história de trauma) e Verifique a respiração através do VOS; e Se não respira, efetue 02 ventilações se o tórax não expandir na primeira ventilação refaça a manobra e faça mais 01 ventilação; e Verifique pulso carotídeo; e Caso não haja pulso realizar 30 compressões no esterno, , com as mãos espalmadas e braços esticados. Comprima rápido e forte e permita que o tórax recolha a sua posição normal; e Realize cinco ciclos de 02 ventilações por 30 compressões num tempo estimado de dois minutos; e Após os cinco ciclos verificar o pulso carotídeo; e Não havendo pulso use o DESA com aplicação de apenas um choque. e Reinicie RCP imediatamente após choque (não perder tempo verificando pulso) e faça mais cinco ciclos; e Após os cinco ciclos verificar o pulso carotídeo; e Não havendo pulso use o DESA com aplicação de apenas um choque e Os socorristas deverão intercalar e desfibrilar uma vez com o DESA a cada cinco ciclos enquanto aguarda suporte avançado ou transportar para o hospital de referência realizando RCP. ! e Veruso do DESA no item 3.7. 16 3.2. R.C.P. EM ADULTOS POR 02 SOCORRISTAS: e Realize a reanimação descrita no item 3.1 com a seguinte observação: 1. No final dos cincos ciclos, após a checagem do pulso carotídeo nulo, os socorristas deverão inverter as funções (de ventilação e de compressão torácica) de forma rápida. Esta mudança não pode ultrapassar 5 segundos. 3.3. RCP EM CRIANÇAS (1 ANO ATÉ INÍCIO DA PUBERDADE) : e Realize a reanimação descrita no item 3.1 com a seguinte observação. 1. A compressão do tórax deverá ser de um terço a metade do diâmetro antero- posterior do tórax da vítima e o socorrista poderá fazê-la com uma ou duas mãos sobre o esterno na linha inter-mamilar. 3.4. R.C.P. EM BEBÊS DE ATÉ UM ANO (EXCETO NEONATOS) POR 01 SOCORRISTA: e Verifique a consciência da vítima e Estabilize a coluna cervical usando as mãos; e Desobstrua as vias aéreas com a extensão da cabeça (se não houver história de trauma) e Desobstrua as vias aéreas sem a extensão da cabeça (se houver história de trauma) e Verifique a respiração através do VOS; e Se não respira, efetue 02 ventilações (somente o suficiente para expandir o tórax), se o tórax não expandir na primeira ventilação refaça a manobra e faça mais 01 ventilação; e Verifique pulso braquial ou femoral; 17 a. Neurogênico; b. Cardiogênico; e. Hipovolêmico; d. Séptico e. Anafilático; 4.2. Reconhecimento: Estes sinais e sintomas são os indicativos de estado de choque, alguns destes sinais nos indicaram o tipo de choque por serem específicos. SINAIS CLÁSSICOS (presente em todos podendo não ocorrer no neurogênico) e Pele pálida, úmida e fria; e Pulso anormal (rápido e superficial ou fraco); e Pressão arterial baixa e Pupilas dilatadas e opacas; e Perfusão capilar acima de 2 segundos; e Respiração curta e rápida; e Lábios arroxeados ou pálidos; e Náuseas e vômitos; e Tremores de frio; e Perda de consciência; e Lábios e face inchados (choque anafilático); e Pele arrepiada (pescoço de peru); e Sede, tremor e agitação (principalmente hipovolêmico); Observação: Choque Neurogênico: Devido à ausência da regulação do sistema nervoso nos vasos sanguíneos pode haver choque mesmo com seguintes sintomas: e Pele quente e rosada; e Perfusão capilar boa; Sempre há : e Ausência ou redução importante da motricidade quando lesionado a medula (ver trauma de coluna); Pode haver: e Priapismo. Obs: O choque neurogênico possui sinais mais característicos que não encaixam em todos os sinais clássicos. Ver também item 8 de emergências de trauma. 20 4.3. Tratamento: e Suporte Básico de Vida; e Tentar eliminar causa do estado de choque e Posicione vítima deitada com as pernas elevadas (tomar cuidado com as lesões); e Afrouxe as vestes; e Mantenha vítima aquecida com um cobertor aluminizado e ou de lã; e Administre oxigênio com fluxo de 12 a 15 1 por minuto; e Transportar ao Hospital de referência ou aguardo o suporte avançado. ! 5. HEMORRAGIA Atropelamento de uma criança 5.1. Tipos de Hemorragias: e Externa e Interna 5.2. Reconhecimento: e Hemorragia Externa e Saída de sangue pela ferida ou por orifícios naturais do corpo; e Presença de Fraturas Expostas; e Presença de hematoma; e Sinais vitais anormais; 21 e Sinais e sintomas do estado de choque. e Hemorragia Interna e Sinais vitais anormais*; e Sinais e sintomas do estado de choque; e Presença de hematoma; e Natureza do acidente; e Cinemática do Trauma; e Rigidez da parede abdominal. *Indicativo tardio que quando identificado significa que a hemorragia está em um estágio mais avançado. Portanto, não pode ser usado como fator isolado e soberano na constatação de uma hemorragia interna. 5.3. Tratamentos: Existem quatro procedimentos que são realizados na seguinte seqiiência quando o anterior falhar: 1. Compressão direta no ferimento e uso do curativo compressivo; 2. Elevação do segmento; 3. Compressão arterial; 4. Torniquete em casos de amputação traumática ou esmagamento de membros com hemorragia intensa. e Pode ser feito simultaneamente o procedimento 1 e 2 antes de realizar os próximos; e Prevenir o estado de choque; e Transportar para o Suporte Avançado (USA ou hospital de referência). ! 5.4. Técnicas: 22 6.4. AMPUTAÇÃO OU AVULSÃO COMPLETA: e Executar Suporte Básico de Vida e Proteja o local ferido; e Caso haja hemorragia intensa não controlada por outros meios usar o torniquete conforme descrito em hemorragias; e Envolva o segmento amputado/avulsionado em gazes ou atadura embebida em soro fisiológico; e Coloque o membro se possível em dois sacos plásticos com cuidado de manter ar dentro dos sacos e Logo após, coloque o membro em recipiente com gelo, ou água gelada, sem que o membro tenha contato direto com estes líquidos; e Tratar estado de choque; e Informar o centro de operações para que a equipe cirúrgica seja preparada no hospital de referência; e Transportar ao hospital de referência. ! 25 6.5. OBJETOS TRANSFIXADOS: e Executar Suporte Básico de Vida e Não tente remover o objeto do local (exceto objetos na bochecha); e Imobilizar e proteger o objeto de movimentações; e Prevenir o estado de choque; e Transportar para hospital de referencia e informar a regulação. ! 6.6. EVISCERAÇÕES TRAUMÁTICA e Executar Suporte Básico de Vida e Nunca tentar recolocar as vísceras no interior do abdômen; e Cobrir as vísceras expostas com bandagem, gazes ou ataduras embebidas em soro fisiológico; e Flexionar as pernas da vítima; e Tratar o estado de choque; e Transporte ao hospital de referência e informar a regulação. ! 7. TRAUMATISMOS DE EXTREMIDADES 7.1. Classificação: e Fraturas Fechadas; e Fraturas Expostas. 7.2. Reconhecimento de fraturas: e Dorlocal; e Hematoma; e Deformidade ou inchaço; e Incapacidade funcional ou mobilidade anormal; 26 e Pulso periférico deficiente (pode ocorrer); e Crepitação óssea; e Hemorragia e exposição do osso (fratura exposta). 7.3. Tratamento de fraturas dos membros superiores: e Executar Suporte Básico de Vida e Sempre imobilize uma articulação proximal e distal; e Cheque pulso periférico do membro afetado e a perfusão distal; e Cheque a motricidade; e Cheque sensibilidade; e Use talas moldáveis, bandagens e ataduras. As ataduras serão utilizadas apenas nas articulações, elas não devem envolver todo o membro como um processo de mumificação; e Use bandagem triangular para fraturas na clavícula, escápula e cabeça do úmero; e Nas luxações e fraturas em articulações imobilize na posição em que se encontra; e Nas fraturas anguladas, gentilmente tente alinhar o membro antes de imobilizar; e A tentativa de se alinhar o membro deve ser feita gentilmente, com leve tração e apenas uma única tentativa. Se encontrar resistência para alinhamento imobilize na posição em que se encontra com tala rígida; e Após a imobilização continue checando sensibilidade, pulso periférico e perfusão capilar; e Prevenir o estado de choque; e Transportar ao hospital de referência. ! 27 e Useo KED invertido com o coxim entre as pernas; e Coma vítima deitada de costas, coloque um cobertor dobrado ou travesseiro entre as pernas, caso não tenha o KED; e Prenda suas pernas unidas com faixas ou lençol, mantendo um coxim entre os membros inferiores caso não tenha o KED; e Transporte em prancha longa; e Prevenir o estado de choque; e Transporte para o hospital de referência. ! 8. Trauma de Crânio Acidente de bicicleta com um TCE grave 8.1. Reconhecimento: e Ferimento externo no couro cabeludo ou testa; e Deformidade do crânio; e Dor ou inchaço no local da lesão; e Hematoma nas pálpebras; e Pupilas anisocóricas; e Saídas de sangue ou líquido cefalorraquidiano pelo nariz ou ouvidos; e Tontura, desmaio e sonolência; e Paralisia unilateral; e Confusão mental progressiva; e Pulso lento e forte; e Alterações respiratórias e Visão dupla ou cegueira; e Náuseas, vômitos incontroláveis sem nausea e Cuidado! A vítima pode ficar agitada devido à hipóxia. 30 8.2. Tratamento: e Executar Suporte Básico de Vida e Há uma grande possibilidade de ter uma lesão na coluna cervical; e Administre oxigênio de 12 a 151/min; e Posicione a vítima deitada com a cabeça em plano mais elevado que o corpo, aproximadamente 30º de ascendente. Na maca articulada ajuste o pino na primeira posição inclinada e realize o transporte; e Mantenha a vítima coberta, porém não superaquecida; e Não obstrua a saída de sangue ou líquido cefalorraquidiano dos ouvidos ou nariz; e Use a bandagem triangular estendida de cabeça para proteção do ferimento. e Afrouxe as vestes da vítima; e Se estiver consciente, converse com ela deixando-a acordada; e Na avaliação secundária pergunte se a vítima quanto tempo a vítima está inconsciente e se ela vomitou; e Mantenha controle sobre os sinais vitais; e Aplique a escala de Glasgow e verifique sua evolução, ou processo de avaliação rápida do nível de consciência (AVDN): e Transporte para um hospital ou suporte avançado informando a situação da vítima. ! Trauma Raqui-Medular Radiografia de TRM 31 9.1. Reconhecimento: e Aplicar a cinemática do trauma associando o acidente com a possibilidade da lesão (acidentes automobilísticos, atropelamentos, quedas de altura, mergulho raso, em fim, todo acidente em que a vítima recebeu alta descarga de energia); e Dor intensa no local (em forma de cinturão); e Deformação; e Perda da sensibilidade e/ou mobilidade nos membros; e Somente respiração abdominal; e Perda de controle urinário e intestinal; e Vítima caída de costas com os braços mantidos estendidos acima da cabeça; e Em homens: priapismo (ereção persistente e sem estímulo sexual); e Sinais e sintomas do estado de choque neurogênico (ver estado de choque); e Inconsciência. 9.2. Tratamento: Uso de colar cervical e prancha longa e Toda vítima que recebeu alta descarga de energia é suspeita de lesão na coluna cervical; e Usarcolar cervical, prancha rígida e encostos laterais; e Use as técnicas adequadas de retirada de vítimas em veículos e as movimentações corretas na prancha; e Mantenha a cabeça alinhada com leve tração e aplique o colar cervical; e Se a vítima estiver sentada ou em pé, coloque-a na prancha longa; e Sea vítima estiver deitada, coloque-a na prancha longa. e Administre oxigênio de 12 a 15 I/min; e Prevenir estado de choque; 32 Ventilar paciente com ambú e oxigênio se o mesmo estiver em insuficiência respiratória Imobilizar vítima na prancha longa Não colocar ataduras em volta do tórax ou colocar pesos sobre o tórax flácido (restringe movimentos torácicos e favorece a atelectasia e pneumonia) Prevenir o estado de choque; Transporte para um hospital ou aguarde o suporte avançado informando a situação da vítima. ! 10.5. Pneumotórax Simples 10.5.1. Reconhecimento: Dor torácica em pontada , ventilatório-dependente Dispnéia Redução do murmúrio vesicular no hemitórax da lesão Hipertimpanismo local 10.5.2. Tratamento Executar Suporte Básico de Vida Administre oxigênio de 12 a 15 1/min; Ventilar paciente com ambú e oxigênio se o mesmo estiver em insuficiência respiratória Observar sinais de pneumotórax hipertensivo no decorrer do transporte (pode ser ocasionado pela ventilação por pressão positiva) Transporte para um hospital ou aguarde o suporte avançado informando a situação da vítima. ! 35 10.6. Pneumotórax Hipertensivo 10.6.1. Reconhecimento Além dos sintomas descritos no simples: Desvio da traquéia Dilatação das veias do pescoço Sinais de choque 10.6.2. Tratamento 10.7. Executar Suporte Básico de Vida Administre oxigênio de 12 a 15 1/min; Ventilar paciente com ambú e oxigênio se o mesmo estiver em insuficiência respiratória Se houver curativo em alguma lesão penetrante do tórax retira-lo imediatamente (se a lesão não estiver selada pelas estruturas da parede torácica o ar sairá pela lesão) e após a liberação da pressão oclui-lo novamente (isso pode ser repetido periodicamente) Aguardar suporte avançado para descompressão do espaço pleural ou se não disponível proceder ao transporte para hospital de referência. ! Pneumotórax Aberto 10.7.1. Reconhecimento Dor local intensa Dispnéia Sangue borbulhando em uma ferida no peito 36 Sinais de choque 10.7.2. Tratamento 10.8. Executar Suporte Básico de Vida Administre oxigênio de 12 a 15 1/min; Ventilar paciente com ambú e oxigênio se o mesmo estiver em insuficiência respiratória Colocar sobre o ferimento celofane ou plástico quadrangular (pode —se usar o plástico transparente do pacote de gazes), ocluindo três lados com esparadrapo Observar sinais de pneumotórax hipertensivo Retirar curativo para aliviar pressão se houver sinais de pneumotórax hipertensivo e recoloca-lo após. Transporte a vítima em decúbito dorsal; Prevenir o estado de choque; Aguardar suporte avançado ou se não disponível proceder ao transporte para hospital de referência. ! Hemotórax 10.8.1. Reconhecimento Dispnéia Redução do murmúrio vesicular no hemitorax da lesão Percussão com sons maciços Sinais de choque 10.8.2. Tratamento Executar Suporte Básico de Vida Administre oxigênio de 12 a 15 1/min; Ventilar paciente com ambú e oxigênio se o mesmo estiver em insuficiência respiratória Prevenir o estado de choque; Transporte para um hospital de referência ou aguarde o suporte avançado informando a situação da vítima. ! 37 Prevenir o estado de choque; Transporte para um hospital de referência ou aguarde o suporte avançado. ! 10.13. Asfixia traumática 10.13.1. Reconhecimento Coloração azulada na face e pescoço Hemorragia conjuntival e nasal 10.13.2. Tratamento Executar Suporte Básico de Vida Administre oxigênio de 12 a 15 1/min; Ventilar paciente com ambú e oxigênio se o mesmo estiver em insuficiência respiratória Prevenir o estado de choque; Transporte para um hospital de referência ou aguarde o suporte avançado. ! 10.14. Ruptura Diafragmática 10.14.1. Reconhecimento Dispnéia Redução do murmúrio vesicular do lado afetado Ruídos hidro-aéreos no tórax Em grandes roturas abdome escavado 10.14.2. Tratamento Executar Suporte Básico de Vida Administre oxigênio de 12 a 15 1/min; Ventilar paciente com ambú e oxigênio se o mesmo estiver em insuficiência respiratória Prevenir o estado de choque; Transporte para um hospital de referência ou aguarde o suporte avançado. ! 40 11.1. Classificação quanto à profundidade: 11. QUEIMADURAS QUEIMADURA DE PRIMEIRO GRATI Lesão na camada mais etema da pele cansando exitema, adema e dor locais QUEIMADURA DE SEGUNDO GRAU Lesão na camada mais extemma e em camadas adbjacentes Apresenta bolhas além dos sinais da queimadura de primeiro graa QUEIMADURA DE TERCEIRO GRAU Lesão estende-se para camadas amais profinidas, cantando extensos danos À pele pode estar insensível adam.com a) 1º grau: e Pele vermelha na área queimada (eritema); e Dorlocal; e Inchaço no local; b) 2º grau : e Formação de bolhas; e Dor intensa no local; 41 Áreas de tecidos exposto (bolhas se rompem); Queimaduras de 1º grau ao redor. co) 3 grau: 11.2. Rubor e necrose de tecido com áreas que variam do branco pálido ao marrom escuro; Lesão no tecido muscular e ósseo pode estar presente; Perda da sensibilidade nas áreas necrosadas; Exposição de camadas mais profundas do tecido; Queimaduras de 1º e 2º grau ao redor. Classificação quanto à extensão (adultos): Cabeça — 9% Membros superiores — 9% cada Membros inferiores — 18% cada Tronco completo — 36% Pescoço e área genital 1% cada. 11.3. Classificação quanto à extensão (Crianças): Cabeça e pescoço- 18% Membros superiores — 9% cada Membros inferiores — 13,5% cada 42 11.7. Queimaduras nos olhos: a) Térmicas: Cubra os olhos da vítima com compressa macia de gaze umidificada em água fria ou soro fisiológico, fixando com fita crepe sem efetuar pressão. b) Químicas : Identifique o agente agressor; Lave com água corrente e abundante, sem pressão ou fricção, da porção medial para a lateral, por 20 minutos; Logo após, cubra os olhos como na queimadura térmica; Retire a compressa e lave novamente os olhos da vítima por 5 minutos, se durante o transporte a vítima voltar a sentir queimação. c) Luz intensa: Cubra os olhos da vítima com compressas escuras, impedindo a passagem de luz; Em queimaduras dos olhos transporte a vítima par um hospital de referência oftalmológica. . Hipotermia Executar Suporte Básico de Vida; Retirar vestes molhadas para evitar perda futura de calor por evaporação; Aquecer a vitima com um cobertor aluminizado e de lã e administrar oxigênio; Manipular com muito cuidado (há descrição que movimentação brusca da vítima pode precipitar fibrilação ventricular); Transporte para um hospital de referência. . Hipertermia e Insolação Remover para local fresco, à sombra e ventilado; 45 * Remover o máximo de roupas; * Se consciente mante-lo em repouso e recostado (cabeça elevada); * Compressas frias na testa, pescoço, axilas e virilhas; * Transporte para um hospital de referência. ! EMERGÊNCIAS MÉDICAS MAIS COMUNS 1. INFARTO DO MIOCÁRDIO 1.1. Reconhecimento: e Dor opressiva contra o peito, podendo irradiar-se para ombros, pescoço, mandíbula, epigástrio e braços (normalmente o lado esquerdo); e Dificuldade respiratória; e Pele fria, úmida e pálida; e Fraqueza e desmaio; e Ansiedade e nervosismo; e Náuseas e vômitos; e A dor tem longa duração (acima de 30 minutos); 46 e Parada cardíaca; e Pulso irregular, fraco; 1.2. Tratamento: e Mantenha a vítima em repouso; e Posicione a vítima de modo a sentir-se confortável, normalmente sentado ou semi-reclinado; e Afrouxe suas vestes; e Mantenha-o coberto, porém não superaquecido; e Acalme e encoraje a vítima; e Administre oxigênio com fluxo de 12 a 15 1 por minuto e Se estiver ou vier a ficar com parada cardíaca inicie a R.C.P.; e Prevenir o estado de choque sem manter o tórax completamente abaixado, colocando o paciente a 45 graus; e Transporte urgente para o hospital. ! 2. Angina Peitoris 2.1. Reconhecimento: e Dor semelhante a do infarto; e Dor de curta duração (entre 3 e 8 minutos ); e Cessando a atividade física a dor diminui; e A dor diminui com o uso de comprimidos dilatadores coronários. 2.2. Tratamento: e Idêntico ao infarto do miocárdio; e Se a vítima possuir e fizer uso habitualmente, coloque seu comprimido sob a língua. 3. Acidente Vascular Cerebral (A.V.C.) 3.1. Reconhecimento; e Dor de cabeça; e Confusão mental e tontura; e Paralisia de extremidades e / ou face ( normalmente de lado do corpo ); 47 5.1. Reconhecimento: 1) Fase de aura: e Tontura, torpor; e Alucinações visuais e sonoras; e Gosto e cheiro peculiar na boca; e Sensação de movimento em alguma parte do corpo. 2) Fase tônica: e Contração da musculatura do corpo; e Dentes cerrados; e “Grito epiléptico”. 3) Fase clônica: e Espasmos sucessivos; e Convulsões; e Perda de controle urinário; e Salivação abundante. 4) Fase de estupor: e Vítima semiconsciente ou inconsciente; e Estado de prostração e torpor; e Amnésia e confusão mental. 5.2. Tratamento: e Identificar a fase da crise; e Afastar objetos do redor da vítima; e Proteger sua cabeça; e Manter liberadas suas vias aéreas; e Afrouxar as vestes; e Afastar curiosos; e Não tente abrir a boca com quaisquer objetos; e Não restrinja seus movimentos; e Após a crise preste apoio psicológico para a vítima; e Normalmente uma crise dura em média de 1 a 5 minutos; e Caso a crise dure mais do que 5 minutos, conduza a vítima ao atendimento médico para receber medicamentos anticonvulsivantes; e Sea vítima não respira, proceda ao suporte básico. 6. Crise de Hiperventilação 6.1. Reconhecimento: e Nervosismo e agitação; e Tontura e desmaio; e Formigamento nas mãos; e Visão embaçada; e Respiração curta e rápida. 6.2. Tratamento: e Estar atento, pois poderá ser indício de outro distúrbio mais grave; e Seacrise for exclusivamente de origem psicológica, fazer a vítima respirar por alguns segundos no interior de um saquinho de papel. 7. Desmaios Conhecido também como choque psicogênico. Está associado à deficiência respiratória, hipoglicemia e os fatores psicossomáticos. 7.1. Reconhecimento: e Tontura; e Sensação de mal estar; e Pele fria, pálida e úmida; e Suor frio; e Perda de consciência; e Sensação de formigamento. 51 7.2. Tratamento: e Afaste a vítima do local agressor; e Afrouxe suas vestes; e Se não estiver associada a outro distúrbio e a vítima não possuir nenhuma lesão, colocá-la sentada com a cabeça entre suas pernas; * Logo após, pedir para a vítima respirar profundamente e tentar forças a elevação da cabeça, enquanto o socorrista segura a cabeça da vítima tentando evitar o movimento (realizar tal procedimento 03 vezes); e A vítima pode ser colocada em decúbito dorsal com as pernas elevadas (posição de Trendelenburg); e Forneça oxigênio para a vítima; e Pode ser indício de outro distúrbio mais grave. 8. Crise de asma ou bronquite 8.1. Reconhecimento: e Dificuldade respiratória (principalmente na expiração); e Sensação de cansaço e ansiedade; e Tórax na posição respiratória; e Chiado na respiração; e Tosse com secreções; e Vítima cianótica. 8.2. Tratamento: e Coloque a vítima em posição sentada a 45 º; e Afrouxe as suas roupas e Acalme a vítima e Administre oxigênio a 15 litros/min sob máscara e Se perder consciência durante transporte realizar suporte básico de vida e Transporte para o hospital. 52 Se resposta afirmativa para todos itens Se resposta negativa para pelo menos um item Fornecer Calor Posicionar Desobstruir via aérea Estimular e secar Verificar e Realizar em 30 segundos : (B) Avaliar : Freqgiiência Cardíaca > 100 Observar - Frequência cardíaca Respirando e realizar - Respiração Coloração rosada transporte - Coloração As - Freqgiiência Cardíaca > 100 Dar Freqgiiência Cardíaca < 100 qu An: Respirando oxigênio ou A O o Cianótico sob Sem respiração Fo máscara t Ventilação com ambú para RN le Freqiiência de 40 por minuto k Se após ventilação com ambú para RN (B) Cianose persistente FC>100, respiração espontânea efetiva, rosado [+ Observar e realizar transporte US = (CJ 55 Freqiiência Frequência cardíaca < 60 cardíaca > 60 o , Manter Manter ventilação com ambú e ana ns - pa ventilação iniciar compressões torácicas - so com ambú e (3 compressões: 1 ventilação) . seguir Manter média de 2 segundos protocolo (B) para cada ciclo para realizar t 15 ciclos a cada 30 segundos A fase de expiração ocorre na Freqiiência primeira compressão de cada cardíaca > 60 ciclo Reavaliar coloração, freqiiência cardíaca e respiração a cada 15 ciclos piraç: —— Frequência cardíaca < 60 Manter RCP , reavaliar a cada 30s Aguardar suporte avançado ou Proceder ao transporte mantendo RCP SITUAÇÕES ESPECIAIS 1. Politraumatizado e Vítima de atropelamento 1.1. Tratamento: e Empregar o Protocolo de atendimento específico para cada uma das lesões; e Tratar as lesões de acordo com suas prioridades de gravidade; e Cheque continuamente os sinais vitais da vítima; e Transporte urgente para hospital; e Empregue a escala de trauma para facilitar triagem. 1.2. Prioridade de Atendimento: a) Prioridade I : Lesões Críticas e Parada Cardíaca; e Parada Respiratória; e Grandes Hemorragias; e Choque Traumático; e Grandes Ferimentos no Tórax e Abdômen; e Traumas Violentos no Crânio. b) Prioridade II : Lesões Sérias 57 e Diarréia; e Convulsão; e Alteração do estado de consciência; e Alteração de pulso e respiração. 4.2. Tratamento: 1) Intoxicação por contato: e Identificar o produto; e Evitar contato direto com qualquer produto que tenha entrado em contato com a vítima , pelo perigo de intoxicação secundária; e Retirar parte das roupas atingidas; e Lavaro local com água corrente e abundante por 15 minutos; e Prevenir o estado de choque; e Transporte para hospital de referencia. ! 2) Intoxicação por inalação: e Utilizando uma proteção respiratória, remova a vítima para local com ar puro; e Desobstrua as vias aéreas da vítima; e Administre oxigênio com máscara a 15 litros/min e Iniciar suporte básico se necessário e Prevenir estado de choque; e Transporte até recurso médico. 3) Intoxicação por ingestão: e Identificar o produto; e Provocar vômito até que o líquido esteja limpo; e Não induzir vômito quando a vítima: estiver inconsciente, estiver com ataques convulsivos, tiver ingerido derivados de petróleo, perfumes, produtos ácidos e básicos; e Prevenir o estado de choque; e Transporte até recurso médico. 60 Observações: e Recolha o vômito num saco plástico e leve ao hospital com a vítima; e Nas vítimas inconscientes ou que estejam vomitando, faça o transporte na “posição de coma”; e Telefone do Centro de Informações Tóxico Farmacológicas: 3291 4350 5. Animais peçonhentos 5.1. Reconhecimento: e Procure identificar o animal agressor, capturando-o se possível; e Se não conseguir identificar trate como se o animal fosse venenoso; e Não perca tempo para realizar esses itens; e Pequenas marcas causadas pela picada; e Dorlocal intensa; e Inchaço, hematoma e bolhas no local; e Queda das pálpebras (cara de bêbado); e Alterações de cor e volume da urina; e Distúrbios visuais; e Dificuldade respiratória; e Parada respiratória; e Náuseas e vômitos; e Convulsões; e Torpor e inconsciência; e Choque anafilático. 5.2. Tratamento: e Mantenha a vítima em repouso absoluto; e Lave a ferida com água e sabão; e Não se deve amarrar ou fazer torniquete; e Não cortar o local da ferida; e Não sugar o local da ferida; e Não colocar nenhum produto sobre a ferida; e Dê bastante líquido para a vítima beber; e Remova os anéis, braceletes e outros itens que estejam na extremidade afetada; 61 e Prevenir o estado de choque; e Transporte urgente para Hospital de Doenças Tropicais. Observação: Nos acidentes por animais peçonhentos o socorrista não deve perder tempo no local transportando a vítima pelo meio mais rápido possível ao Hospital de Doenças Tropicais, a fim de se iniciar o tratamento com soro específico. 6. Doenças Infecto contagiosas 6.1. Reconhecimento: e Realizar a avaliação secundária; e AMPLA; e Febre; e Transpiração abundante e Alterações na cor da pele e dos olhos; e Vômitos e diarréia; e Erupções ou manchas na pele; e Dor contínua na cabeça, peito ou abdômen; e Rigidez no pescoço; e Espirro e tosse; e Secreções anormais; e Informações médicas. 6.2. Procedimentos Gerais: e Entre em contato com a central reguladora e repasse a situação ao médico regulador; e Em qualquer ocorrência, nunca tenha contato direto na pele principalmente mucosas (boca, olhos, etc.,) com sangue e secreções da vítima (urina, fezes, vômitos, saliva e outros); e Empregue luvas de borracha, a máscara bico de pato e demais materiais de proteção e lave cuidadosamente mãos, braços e rosto, com água e sabão após o atendimento; e Não reutilize o material descartável; 62 'Nota: O transporte da vítima sempre deverá ser realizado para o hospital de referência conforme a situação desta vítima e/ou local do atendimento. Um dos objetivos do suporte básico é transportar ao suporte avançado no pré-hospitalar ou intra-hospitalar. A USA poderá ser acionada para atender vítimas graves quando for o caso. Nestas situações quem decidirá se a guarnição de suporte básico vai esperar o suporte avançado no local, ou se esta vai de encontro para USA ou transportar ao hospital será a central através do médico regulador. Os dois principais fatores a serem analisados para que a USA seja acionada são: 1- Natureza ou necessidade do caso; 2- Tempo resposta da UR para o hospital ou da USA até o local. Quando a central for informada da gravidade da vítima, o médico regulador deverá entrar em contato com o departamento médico do hospital que a vítima será encaminhada e solicitar equipe habilitada para receber à mesma. 65 Autores: Divino Aparecido de Melo - Cel QOC Leônidas Eduardo Dias - TC QOC Harisson de Abreu Pancieri - TC QOC Revisores e Colaboradores: Wilton Adriano da Silva Filho - Cap QOS Tiago Dias Coelho - 1º Ten QOC José Laerte Rodrigues da Silva Júnior - 2º Ten QOS Ciro Ricardo Pires de Castro — Coordenador do SIATE-GO Referências Bibliográficas: 1. LOPES, Mário. Emergências Médicas. 2. WILKE, Cap Luiz Carlos. E Luiz Roberto Carchedi — Protocolo de pronto 3. Socorrismo. 4. PHTLS, Basic and Advanced Prehospital Trauma Life Support — Fifth Edition 5. DIRETRIZES DA AMERICAN HEART ASSOCIATION PARA RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR, Circulation 2005 ; 112;1 - 205. Assinado de forma digital por Seção de Seção de Ensino DN: cn=Seção de Ensino, c=BR O=CEMGO, ou=Grupamento de Salvamento e Emergência, Ensino emEmsgiemraie me -0200 66
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