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Guias e Dicas
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Compressor Parafuso, Notas de estudo de Tecnologia Industrial

Compressor Parafuso

Tipologia: Notas de estudo

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marlon-oliveira-2 🇧🇷

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Baixe Compressor Parafuso e outras Notas de estudo em PDF para Tecnologia Industrial, somente na Docsity! Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 27 Compressores Parafuso Introdução Os compressores parafuso são hoje largamente usados em refrigeração industrial para a compressão de amônia e outros gases. Conceitualmente simples, a geometria dessas máquinas é de difícil visualização, e muitas pessoas utilizam os compressores parafuso, tendo somente uma vaga idéia de como eles realmente operam. Uma compreensão dos princípios básicos de sua operação irá contribuir para a sua correta utilização, evitando problemas e alcançando um melhor desempenho global da instalação. Construção Um compressor parafuso típico, selado com óleo, é uma máquina de deslocamento positivo que possui dois rotores acoplados, montados em mancais para fixar suas posições na câmara de trabalho numa tolerância estreita em relação à cavidade cilíndrica. O rotor macho tem um perfil convexo, ao contrário do rotor fêmea, que possui um perfil côncavo. A forma básica dos rotores é semelhante à uma rosca sem-fim, com diferentes números de lóbulos nos rotores macho e fêmea (Figura 18). Freqüentemente, os rotores macho têm 4 e os fêmeas 6. Alguns compressores com tecnologia mais recente, possuem a configuração 5+7. Qualquer um dos dois rotores pode ser impulsionado pelo motor. Quando o rotor fêmea é acoplado ao motor com uma relação entre os lóbulos de 4+6, a capacidade é 50 % maior que o acoplamento feito no rotor macho, sob as mesmas condições. O torque é transferido diretamente de rotor para rotor e o sentido da rotação é fixo. O dispositivo de acionamento é geralmente conectado ao rotor macho, e este aciona o rotor fêmea por meio de uma película de óleo. Compressores Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 28 Compressores Figura 18. Geometria básica de um compressor parafuso. O ciclo de operação possui três fases distintas : sucção; compressão; descarga. Vedação Todos os compressores parafuso utilizados em refrigeração utilizam injeção de óleo na câmara de compressão para lubrificação, vedação e resfriamento. A vedação entre os diferentes níveis de pressão compreende uma estreita faixa entre o engrenamento dos rotores e a periferia dos mesmos na câmara de compressão. O óleo é injetado diretamente na câmara de compressão em uma quantidade suficiente, de forma a minimizar o vazamento e resfriar o gás. Posteriormente, este óleo é separado do gás em um separador de óleo. A utilização da quantidade adequada de óleo, permite que este absorva a maioria do calor proveniente da compressão, fazendo com que a temperatura de descarga seja baixa, mesmo quando a razão de compressão for alta. Por exemplo, operando numa razão de compressão 20:1 em simples estágio com amônia sem injeção de óleo, a temperatura de descarga pode chegar a 340ºC. Com o resfriamento de óleo, esta mesma temperatura não excede 90ºC. Entretanto, operando a 20:1 ou mesmo numa razão mais alta e em simples estágio, não há como superar a eficiência dos sistemas de duplo estágio, que não danificam o compressor. As instalações com sistema de duplo estágio são bastante comuns hoje em dia. Princípios de Operação Um compressor parafuso pode ser descrito como uma máquina de deslocamento positivo com dispositivo de redução de volume. Esta ação é análoga à de um compressor alternativo. É útil referir-se ao processo equivalente efetuado por um compressor alternativo, para se entender melhor como funciona a compressão em um compressor parafuso. O gás é comprimido simplesmente pela rotação dos rotores acoplados. Este gás percorre o espaço entre os lóbulos enquanto é transferido axialmente da sucção para a descarga. Sucção Quando os rotores giram, os espaços entre os lóbulos se abrem e aumentam de volume. O gás então é succionado através da entrada e preenche o espaço entre os lóbulos, como na Figura 19. Quando os espaços entre os lóbulos alcançam o volume máximo, a entrada é fechada. Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 31 Figura 21. Início da compressão. Posteriormente, em função da rotação do compressor, inicia-se a redução do volume no “V”, ocorrendo a compressão do gás. O ponto de intersecção do lóbulo do rotor macho e da ranhura do rotor fêmea é análogo à compressão do gás pelo pistão em um compressor alternativo (ver a Figura 22). Descarga Em um compressor alternativo, este processo começa quando da abertura da primeira válvula de descarga. Como a pressão no cilindro excede a pressão acima da válvula, esta se abre, permitindo que o gás comprimido seja empurrado para a descarga. O compressor parafuso não possui válvulas para determinar quando a compressão termina: a localização da câmara de descarga é que determina quando isto acontece, como mostrado na Figura 23. O volume do gás nos espaços entre os lóbulos na porta de descarga é definido como volume de descarga (Vd). Compressores Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 32 Figura 22. Continuação da Compressão. Figura 23. Início da descarga. São utilizadas duas aberturas: uma para descarga radial na saída final da válvula de deslizamento e uma para descarga axial na parede de final da descarga. Estas duas acarretam uma liberação do gás comprimido internamente, permitindo que seja jogado na região de descarga do compressor. O posicionamento da descarga é muito importante pois controla a compressão, uma vez que determina a razão entre volumes internos (Vi). Para se atingir a maior eficiência possível, a razão entre volumes deve possuir uma relação com a razão entre pressões. Compressores Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 33 Figura 24. Descarga Em um compressor alternativo, o processo de descarga é finalizado quando o pistão alcança o ponto superior da câmara de compressão e a válvula de descarga se fecha. No compressor parafuso, isto ocorre quando o espaço antes ocupado pelo gás é tomado pelo lóbulo do rotor macho (ver Figura 25). Figura 25.Fim da descarga. Os compressores alternativos sempre têm uma pequena quantidade de gás (espaço morto) que é deixado no topo do cilindro de compressão e se expande no próximo ciclo, desta forma, ocupando um espaço que poderia ser utilizado para aumentar a massa de refrigerante succionado. No final da descarga de um compressor parafuso, nenhum volume “nocivo” permanece no interior da câmara de compressão, ou seja, todo o gás é jogado para fora. Esta é uma razão que faz com que os Compressores Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 36 Figura 27. Sub-compressão - Diagrama P x V. Nos dois casos, o compressor ainda funcionará, e o mesmo volume de gás será deslocado, porém com uma potência requerida maior do que aquela que seria utilizada se as aberturas de descarga estivessem localizadas corretamente, de modo a equiparar a razão entre volumes com a necessidade do sistema. Isto gera um custo de energia maior. Projetos de razão entre volumes variável são usados para otimizar a localização da câmara de descarga e minimizar a potência requerida. Figura 28. Compressão ideal – Diagrama P x V. Controle de capacidade O controle de capacidade em um compressor parafuso é utilizado para variar a quantidade de gás que entra na câmara. Isto é necessário para providenciar um controle preciso da temperatura de sucção, quando a carga térmica variar. Alguns métodos comuns de controle de capacidade são : Válvula de deslizamento controlando a câmara de descarga; Válvula de deslizamento controlando a câmara de descarga e a razão entre volumes; Válvula de deslizamento não controlando a câmara de descarga; Compressores Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 37 Compressores Velocidade variável – Compressor Rotatune Válvulas de deslizamento controlando a câmara de descarga são muito comuns porque podem fornecer uma ampla faixa de controle de capacidade, freqüentemente entre 10 e 100%. Este tipo de válvula opera através da abertura de uma passagem de recirculação, na região de alta pressão, o que permite que uma porção do gás localizado entre os lóbulos seja direcionada novamente para a cavidade da sucção antes de iniciar-se a compressão (ver Figura 28). Este método oferece boa eficiência a cargas parciais por duas razões. Primeiro, o gás recirculado precisa somente superar uma ligeira queda de pressão antes de passar novamente à sucção desde que a cavidade de recirculação abra antes da compressão ter iniciado, evitando uma perda de trabalho na pré-compressão. Segundo, como a válvula de deslizamento é móvel, a descarga radial é também móvel. Como o volume da sucção é diminuído, a abertura da câmara de descarga é também atrasada, mantendo assim aproximadamente a mesma razão entre volumes à carga parcial como à carga total para ótima eficiência à carga parcial. Um compressor projetado para controle de capacidade e variação da razão entre volumes é mostrado na Figura 28. Neste projeto um deslizamento móvel é ajustado do mesmo modo que uma válvula de deslizamento. A posição da câmara de descarga e da cavidade de recirculação podem ser ambas ajustadas. Isto permite um grande número de posições para ambas as válvulas, as quais permitem ajuste da capacidade e da razão entre volumes desde a carga máxima até aproximadamente 40% da mesma, abaixo da qual continua o controle de capacidade até 10% da carga máxima. Este arranjo melhora a eficiência à carga total e parcial. Há muitas variedades de válvulas de deslizamento que não controlam a descarga, sendo a mais comum aquela que é ligada à cavidade do rotor por meio de ranhuras. Este tipo de descarga fornece uma boa redução de capacidade mas não a cargas parciais, pelo fato da razão entre volumes não permanecer constante durante a descarga. Pode haver também algum vazamento através das cavidades no rotor, o que pode prejudicar a eficiência em qualquer faixa de operação. Estes dispositivos têm um custo mais baixo que as válvulas de deslizamento convencionais e são utilizados em pequenos compressores. Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 38 Figura 28. Válvula de deslizamento controlando a capacidade e a localização da câmara de descarga. Carga total com Vi mínimo. Válvulas de encaixe são dispositivos que podem ser tanto axiais como radiais e que levantam para abrir uma passagem de recirculação dos espaços entre os lóbulos de volta para a sucção. Geralmente operam em faixas definidas de 75, 50 e 25 % da carga máxima para cada abertura do encaixe. Estes dispositivos não fornecem correção da razão entre volumes a cargas parciais como as primeiras válvulas de deslizamento; assim, a eficiência quando não se opera a carga máxima é comparável às válvulas de deslizamento que não regulam a localização da descarga. Também possuem um baixo custo e um controle simples. Compressores Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 41 Compressores O perfil de carga e as condições de operação esperados numa aplicação devem ser considerados para se determinar a utilização ou não do controle de velocidade para cargas parciais. O controle de velocidade variável com compressores parafuso não deve ser implementado sem antes consultar o fabricante do compressor. Há limites de velocidade abaixo dos quais pode haver falhas de lubrificação nos mancais. Grandes compressores terão menor velocidade mínima em comparação com os pequenos compressores. Muitos dos pequenos podem ser capazes de acoplarem um acionamento de velocidades acima da freqüência padrão, mas os limites do separador, o tamanho do resfriador de óleo e outras limitações da unidade devem ser investigadas. É possível também encher um compressor com óleo e ele falhar se a velocidade é reduzida abaixo de um limite aceitável com o compressor sem carga. Muitas destas limitações ainda não foram estudadas mas deverão ser analisadas num futuro próximo. Sistemas de óleo: separação e resfriamento Como dito anteriormente, a injeção de óleo cumpre muitas funções úteis no compressor parafuso. Entretanto, se este óleo não for desejável em outras partes do sistema de refrigeração, será preciso a utilização de um separador de óleo. A mistura do gás de descarga e óleo que deixa o compressor é dirigida ao separador de óleo onde há uma mudança de direção e uma grande redução na velocidade. As partículas de óleo maiores são encaminhadas para o reservatório por gravidade, enquanto que as partículas menores e a fumaça são carregados para os filtros de coalescência (aderência), onde se chocam com as fibras do filtro e coalescem (aderem) com as gotículas maiores, as quais são recolhidas no reservatório e retornam para a região de baixa pressão do compressor. Além de remover o óleo da linha de gás, o separador também permite que qualquer gotícula de refrigerante presente no tanque principal absorva calor e vaporize, ou borbulhe na superfície do óleo, fornecendo ao óleo a pureza necessária para a reinjeção no compressor. Já que a maioria do calor da compressão é transferido para o óleo durante a compressão, esta energia deve ser removida por um sistema de refrigeração do óleo. Os três sistemas mais comuns são resfriamento à água, por termosifão e injeção de líquido. Mesmo que o resfriamento a ar seja possível, este não é tão utilizado como os três sistemas acima que serão descritos a seguir. Resfriamento a água Referindo-se a Figura 32, o óleo quente deixa o separador passando através de um filtro na bomba de óleo. Este óleo é bombeado através de um trocador de calor tipo casco e tubo ou tipo placa, onde o calor é rejeitado numa corrente de água ou glicol. O óleo resfriado é então filtrado e retorna ao compressor para a injeção. A primeira desvantagem deste sistema envolve o custo inicial para a manutenção do sistema de água ou glicol, e o risco da Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 42 ruptura dos tubos ou encaixe se as condições da água não forem apropriadas. É preferível deixar o fluxo de água numa razão constante, e utilizar uma válvula de mistura reguladora de temperatura no lado que contém o óleo para misturar óleo quente e frio para se obter a temperatura desejada de injeção. Isto minimizará a formação de incrustações nos tubos, mantendo a velocidade da água num valor mínimo aceitável. O uso de glicol elimina o risco de incrustações. Figura 32. Compressor parafuso com resfriamento do óleo à água. Resfriamento por termosifão Atualmente, o termosifão é um tipo comum de resfriamento de óleo em instalações industriais. Um exemplo é mostrado na Figura 33. O sistema termosifão é semelhante ao sistema à água. A diferença é que a água é substituída por refrigerante em ebulição no tubo de óleo no trocador de calor. O sistema termosifão é basicamente um evaporador inundado, alimentado por gravidade a partir de um tanque de refrigerante líquido num receptor termosifão, colocado acima do nível do trocador de calor. Como o óleo quente entra no lado do casco do trocador, o refrigerante evapora no tubo, com as bolhas elevando-se numa linha de retorno de volta ao termosifão. O vapor gerado neste processo é direcionado para o condensador onde libera calor e retorna para o tanque de líquido. Assim, o resfriamento por termosifão é um evaporador inundado por gravidade, com a temperatura de evaporação controlada pela pressão do condensador. Compressores Este sistema é muito utilizado porque praticamente não requer manutenção e não afeta a performance do compressor. A instalação possui um baixo custo, e a tubulação pode ser ocasionalmente modificada, particularmente em salas com dimensões reduzidas (teto baixo), ou casa de máquinas antiga onde a tubulação precisa ser modificada. Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 43 Figura 33. Resfriamento por termosifão. esfriamento por injeção de líquido injeção de líquido resfria o óleo pela injeção direta de refrigerante na região de baixa pressão na válvula nos espaços entre os lóbulos dos rotores, leo-líquido na sucção. O vazamento de óleo tem pouco efeito, do muito utilizada há vários anos. R A câmara de compressão, interrompendo a compressão, como visto na Figura 34. O óleo e a descarga de gás são controlados pela temperatura mantida por uma válvula de expansão termostática. Esta válvula controla o fluxo de injeção de líquido para manter a temperatura de um termômetro de bulbo instalado na linha de descarga do compressor. Parte do líquido injetado expande através da solicitando uma potência adicional para compressão. Todo líquido remanescente mistura-se com o óleo e é transportado para a linha de descarga junto com o gás. O líquido injetado permanece no compressor durante aproximadamente 0,01 s. Como a transferência de calor precisa de tempo, a maioria do resfriamento acontece na linha de descarga e no separador de óleo, onde o líquido tem tempo de absorver calor e evaporar. Pode haver vazamento da mistura ó porém o líquido irá expandir na sucção como vapor, com um grande acréscimo no volume específico, reduzindo a quantidade de gás que pode ser succionado. Isto causa uma redução na capacidade com injeção de líquido, com influência em altas razões de compressão. Baixo custo inicial e pouca manutenção fazem da injeção de líqui Entretanto, as perdas de potência e capacidade fazem-na pouco atrativa para a maioria das aplicações com alto calor de compressão. Não é recomendada para sistemas com condições mesmo temporárias Compressores Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 46 Compressores deterioração do mancal quando ela se inicia. pesar dos esforços contínuos, os compressores muitas vezes têm problemas. É o propósito de uma efinir a causa dos mesmos sem precisar da substituição de componentes o baixa, as condições de operação devem ser investigadas, pois podem indicar uma A temperatura de descarga pode estar muito baixa porque o refrigerante líquido está sendo sucção ou economizador. A formação excessiva de espuma no o Alta te Alta temperatura de descarga pode ser causada pelo superaquecimento acima do valor de omizador. o filtro. indicaria diluição do óleo. Água em excesso podem afetar seriamente o compressor se permitido um retorno da mesma no sistema. A análise do metal pode detectar alguns problemas, mas usualmente os indica mais tarde, no que se refere a falhas mecânicas. A análise de vibrações é o melhor método de monitorar a condição dos mancais. É muito útil com mancais de deslizamento, fornecendo uma indicação da Um bom programa de análise de vibrações, planejamento de inspeções periódicas com o qual se traça um perfil de desempenho da máquina, ou uma monitoração direta elaborada no projeto pode eliminar a necessidade de desmontagens de rotina e pode minimizar de maneira eficiente o risco de uma falha irrecuperável no compressor. Correção de problemas A boa lista de problemas d caros ou errados. Uma das mais úteis lista de problemas é uma cuidadosa análise da temperatura de descarga. Se for muito alta ou muit grande distorção. Um processo lógico de correção deve ser seguido para determinar porque a temperatura de descarga está fora dos limites. Baixa temperatura de descarga carregado para a linha de separador ou o aparecimento de gelo na sucção tambémpode ser uma causa deste problema. Pode indicar a condensação de refrigerante na linha de descarga durante períodos em que o compressor estiver desligado, indo de volta para o separador de óleo e alimentando compressor com excesso de líquido até a instalação entrar em regime permanente. Também pode indicar fluxo de óleo acima do valor de projeto. A injeção de óleo está ajustada apropriadamente, ou poder-se-ia regular o pistão aumentando o fluxo de óleo. mperatura de descarga projeto na sucção ou econ Fluxo de óleo restrito no compressor provocará altas temperaturas de descarga. Verifique a válvula de injeção principal, orifícios de óleo ou o bloqueio d Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 47 Compressores ão entre volumes, uma er condição que cause uma mudança na posição do rotor provocará perando corretamente ? É FÁCIL DESCONSIDERAR ISTO O futu essores parafuso em refrigeração s condições na indústria estão se modificando e os compressores parafuso também estão mudando portunas são listadas abaixo. ramentas para ocorram, ou seja a eletrônica auxilia na manuteção r número de A razão entre volumes e a válvula de deslizamento estão calibradas para operarem corretamente? Se o compressor estiver operando numa incorreta raz potência excessiva será consumida na compressão, o que sempre acarreta um aumento na temperatura de descarga. O compressor está nos primeiros estágios de falha ou perdendo a posição axial devido a golpes do mancal? Qualqu um vazamento de lóbulo a lóbulo e altas temperaturas de descarga. Se isto for suspeito, a análise de vibrações é a melhor maneira de avaliar a condição do compressor. Se a análise de vibrações não for possível, a inspeção de trincas pode ser usada se todas as outras possibilidades tiverem sido investigadas. O resfriador de óleo está o COMO POSSIBILIDADE COM UM SOFTWARE PARA COMPRESSORES. Se o valor da temperatura de descarga numa elevada temperatura do óleo é a prevista em projeto, é provável que o compressor esteja livre de problemas, mas o resfriador de óleo deve ser investigado. ro dos compr A para satisfazer as demandas dos clientes. Algumas áreas o Modernas máquinas-ferramentas e equipamentos de inspeção automatizados tornam possível tolerâncias estreitas na fabricação de componentes, tais como o melhoramento em fer tornearia e o próprio meio de fabricação com o advento de máquinas controladas por computador (CNC). Isto melhora o desempenho do compressor de parafuso, por permitir ajustes mais finos e um melhor acabamento superficial dos lóbulos. A grande utilização da eletrônica está na economia de energia, simplificação da manutenção e na antecipação de problemas antes que eles preventiva e preditiva. Isso reduz o consumo de energia, custos operacionais e custos de manutenção e desgaste da máquina. Os computadores pessoais mudaram nossas vidas e estão também mudando a sala de máquinas. A indústria de refrigeração está significativamente atrás da indústria automotiva e agroindústria no que diz respeito ao uso da eletrônica, mas isto deve ser logo superado. Os requisitos para a regulagem e os projetos acerca dos vazamentos estão em novos níveis. Novos projetos de vedação do eixo, eliminação de tubos roscados, pequenas cargas e maio construções soldadas são áreas que estão avançando rapidamente, a simulação numérica por meio de elementos finitos, permite confeccionar partes dos compressores com maior rapidez, maior ajuste e minimizando as perdas de carga e o ruído. Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 48 Compressores de número de aplicações. Podemos pensar em áreas exibilidade. A inovação contínua no Sempre que uma superfície se move em relação à outra, haverá uma força contrária a esse to. Esta força denomina-se força de atrito ou resistência ao movimento, Carreteiro (1988). e Produção de fluxos irregulares de metal durante o processo de conformação; Aparecimento de tensões residuais no produto; Influência sobre a qualidade superficial dos produtos; Elevação da temperatura do material e do equipamento em geral a níveis capazes de Aumento do consumo de energia necessária a deformação. Apesar destes aspectos desfavoráveis, processos de conformação dependem do atrito, pois esta força é uando há contado de duas sup mento → Quando uma superfície se desloca diretamente em contato com a outra. cos Baixos níveis de ruído na sala de máquinas estão se tornando importantes. Compressores silenciosos estão sendo especificados para um gran hospitalares, aeroportos, portos, consultórios medico dentário. É certo que estas mudanças acontecerão. O compressor parafuso tem provado que é um componente fundamental em sistemas pela sua eficiência, segurança e fl projeto melhorará seu desempenho no futuro. Atrito movimen Na conformação mecânica dos metais, o atrito está presente em todos os processos. Entre os aspectos relevantes da conformação mais diretamente ligados ao atrito, segundo Helman (1993) pode-s assinalar: Alteração, geralmente desfavorável, dos estados de tensão necessários para a deformação; comprometer-lhe as propriedades mecânicas; Aumento do desgaste da ferramenta; necessária para a conformação do material, Helman (1993). Considerando o tipo de contato entre as superfícies em movimento, Carreteiro (1998), classifica o atrito em sólido e fluido. Atrito sólido Q erfícies entre si Figura 35 Pode ser dividido entre: Atrito de desliza Atrito rolante → Quando o deslocamento se dá através de rotação de corpos cilíndricos e esféri Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 51 Compressores uidez óleo é a menor temperatura na qual o vapor desprendido pelo mesmo, em presença do ar, inflama-se momentaneamente ao se lhe aplicar uma chama, formando-se um lampejo. Lubrif antes Pastosos: o graxas resultam da emulsão de óleos em uma substancia São mu as as aplicações onde a graxa é utilizada preferencialmente aos óleos . Uma de suas grandes vantagens está em proteger o mancal contra a entrada de pó , areia etc. , devido à camada protetora eixo sai da caixa do mancal de rolamento, por exemplo, dispensando as purezas arranhando e danificando os eixos e Os lubrificantes sólidos devem apresentar uma dureza menor que os corpos a separar e possuir um baixo coeficiente de cisalhamento e estabilidade a altas temperaturas, Carreteiro (1998). os onde os óleos tendem a fixar poeira e tornarem se gomosos. Evitam abstrato, Carreteiro (1998). 5- Ponto de fl O ponto de fluidez, também chamado de ponto de gota ou ponto de congelação, vem a ser a temperatura mínima na qual o óleo ainda flui. 6- Ponto de fulgor O ponto de fulgor de um ic Os lubrificantes pastosos conhecidos com espessante, geralmente um sabão e a natureza da base metálica que origina o sabão determinam a aparência, cor e textura da graxa, Carreteiro (1998). it que se forma no ponto onde o vedações delicadas necessárias à lubrificação com óleos, Carreteiro (1998). Uma outra vantagem é a proteção promovida em comparação com os óleos, onde os óleos contaminados podem servir de veículo para as im mancais. Um inconveniente no entanto é a baixa resistência das graxas a altas temperaturas, quando as graxas dependendo da natureza da emulsão tendem a dissociar o óleo do sabão, perdendo suas características e deixando de exercer sua função lubrificante, Carreteiro (1998). Lubrificantes Sólido: O lubrificante sólido é qualquer material usado como pó ou como um filme na superfície de forma a prover proteção e evitar danos durante o movimento relativo e para reduzir o atrito e o desgaste, Booser (1983). Sendo secos , são indicad também que possa haver o derramamento lubrificante, pela sua característica de ser usado a seco. Entre outros destacam se a grafite, o bissulfeto de molibdênio, os plásticos como o nylon e o teflon, a Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 52 Compressores sulfato de prata e o bórax, Carreteiro (1998). ásicos, reforçam algumas de sua edem novas qualidades ou eliminam propriedades indesejáveis. Os aditivos são eles que modificam certas características físicas, tais como ponto de fluidez, espuma e índice de viscosidade; segundo aqueles cujo efeito final e de natureza química, tais como inibidores de oxidação, detergentes, agentes extrema pressão (EP) e outros, btidos por síntese química, sendo que os principais óleos sintéticos podem ser lassificados como: Ésteres de ácidos dibásicos, sendo superiores aos óleos de petróleo na sua relação viscosidade – enos voláteis, quanto ao poder lubrificante, estabilidade térmica e resistência a sua volatilidade é baixa e sua relação viscosidade – temperatura é ligeiramente a estabilidade térmica e hidrolítica mica, o talco, o Helman (1993) descreve que as funções de um lubrificante são múltiplas e complexas. Descreve também que as características de um lubrificante ideal são: Manter inalteradas as condições de lubrificação, a altas temperaturas e pressões. Diminuir o atrito superficial até valores exigidos pelo processo. Dissipar o calor. Não apresentar características tóxicas. Aditivos em lubrificantes Os aditivos são compostos químicos que adicionados aos óleos b qualidades ou lhes c classificados em dois grupos, primeiro aqu Carreteiro (1998). Óleos sintéticos Carreteiro (1998), descreve que as necessidades industriais e especialmente militares de lubrificantes aptos a suportar as condições mais adversas possíveis conduziram ao desenvolvimento dos produtos sintéticos, isto é, o c temperatura e m oxidação são comparáveis a um bom lubrificante de petróleo, não são corrosivos para os metais, porém age como solvente sobre borracha, verniz e plásticos. Ésteres de organofosfatos, tem um poder lubrificante muito alto e não são inflamáveis como os óleos de petróleo, melhor que aos óleos de petróleo, tendo boa resistência a oxidação, mas sua estabilidade é até a 150 º C. Ésteres de silicatos, possuem qualidades de baixa volatilidade e relação viscosidade – temperatura que os colocam entre os melhores sintéticos, entretanto su deixam a desejar. Faculdades UNICEN Tecnólogo em Mecanização Agrícola Fundamentos de Hidráulica e Pneumática 53 Compressores s de fenil – siloxano ou polímeros de metil – fenil – siloxano, o aumento do teor de fenil temperatura. Silicones, o nome silicone é usado para designar fluidos que são polímeros de metil – siloxano, polímero aumenta a estabilidade ao calor mas diminui o índice de viscosidade, embora permanecendo acima dos óleos de petróleo.aplicados em campos que requerem a mínima variação possível da viscosidade com a Compostos ésteres de poliglicol, tem excelente relação temperatura – viscosidade e superam os óleos minerais em baixa volatilidade, estabilidade térmica, resistência a inflamação e poder lubrificante, mas perdem na resistência a oxidação. Mas podem ser melhorados com aditivos antioxidantes.
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