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Guias e Dicas
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Curso de Produção Gráfica, Notas de aula de Design

Curso ministrado pela Fundição e com o prof Buggy

Tipologia: Notas de aula

Antes de 2010

Compartilhado em 16/05/2009

fred-barros-6
fred-barros-6 🇧🇷

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Baixe Curso de Produção Gráfica e outras Notas de aula em PDF para Design, somente na Docsity! M A IO 2 0 0 4 | 0 6 5 P G S CURSO DE PRODUÇÃO GRÁFICA Ministrado por Buggy CORES CORES NO OFFSET PAPEL ARQUIVOS PRÉ-IMPRESSÃO OFFSET IMPRESSÃO OFFSET PÓS-IMPRESSÃO OFFSET GRÁFICA RÁPIDA SIGN BIBLIOGRAFIA © 2004 Fundição Design e Tecnologia | VENDA PROIBIDA Programa de cursos e treinamentos da Fundição Design e Tecnologia | www.fundicao.com cores cor | cor luz pg002 cores luz primárias pg003 cores luz secundárias pg004 cor pigmento | cores pigmento primárias pg005 cores pigmento secundárias pg006 cores terciárias pg007 círculo cromático pg008 cores análogas pg009 cores quentes pg010 cores frias pg011 cores complementares pg012 www.fundicao.com cores luz secundárias Curso de Produção Gráfica | 400 cores luz secundárias obtemos as cores secundárias pela combinação das primárias, duas a duas, em proporções iguais. as cores luz secundárias são: • amarelo limão = vermelho alaranjado + verde; • vermelho magenta = azul violeta + vermelho alaranjado; • azul ciano = verde + azul violeta. o branco é obtido através da soma das três cores luz primárias em proporções iguais. o preto é a ausência de cor. espectro solar como os tons de marrons por exemplo.Misturando as cores luz primárias, em proporções e intensidades variadas, podemos obter todas as outras, mesmo as que não estão no www.fundicao.com cor pigmento | cores pigmento primárias Curso de Produção Gráfica | 500 cor pigmento é a cor percebida através da reflexão de luz em uma superfície. cores pigmento primárias (CMYK) também chamadas de cores puras, pois não se formam pela mistura de outras cores, é a partir delas que todas as cores são formadas. as cores puras são: • azul ciano (ciano); • vermelho magenta (magenta); • amarelo limão (yellow). Pigmento é o que dá cor a tudo o que é material. www.fundicao.com cores pigmento secundárias Curso de Produção Gráfica | 600 cor pigmento secundárias do mesmo modo que nas cores luz obtemos as cores pigmento secundárias pela combinação das primárias, duas a duas, em proporções iguais. as cores pigmento secundárias são: • verde = amarelo limão + azul ciano; • vermelho alaranjado = vermelho magenta + amarelo limão; • azul violeta = azul ciano + vermelho magenta. o branco é a ausência de cor. o preto é obtido através da soma das três cores pigmento primárias em proporções iguais. www.fundicao.com cores análogas Curso de Produção Gráfica | 900 matiz gradativo é a mistura gradativa entre cores do círculo cromático, um “degradê” que forma uma escala entre duas cores. escala de cores análogas é um matiz gradativo feito entre uma cor pigmento primária e uma secundária que sejam vizinhas no círculo cromático. cores análogas são cores pigmento de composição semelhante. Analogia significa semelhança. As cores análogas são semelhantes em sua composição. www.fundicao.com cores quentes Curso de Produção Gráfica | 010 as cores quentes estimulam a circulação do observador, causando um ligeiro aumento na temperatura do corpo. as cores quentes tendem para o amarelo, e suas matizes com os alaranjados e avermelhados. vermelho • calor; • alegria; • verão. • vibração; • sangue; • vida. =amarelo = alguns conceitos associados a cores quentes www.fundicao.com cores frias Curso de Produção Gráfica | 110 ao contrário das cores quentes, as frias diminuem a circulação do observador, causando uma ligeira queda na temperatura do corpo. as cores frias tendem para o azul, e as matizes entre o verde, azul e violeta. • paz; • calma; • harmonia; • tristeza; • melancolia.=azul = alguns conceitos associados a cores frias www.fundicao.com indicação de cores Curso de Produção Gráfica | 410 alternativa 1 (pantone) dados sobre as cores indicadas na peça. alternativa 2 (pantone) PANTONE 102C PANTONE Orange 021C PANTONE 3282C PANTONE 102C PANTONE Orange 021C PANTONE 3282C www.fundicao.com Curso de Produção Gráfica | 510 alternativa 1 (CMYK) dados sobre as cores indicadas na peça. alternativa 2 (CMYK) 25c 0m 50y 0k 0c 10m 100y 0k 100c 0m 0y 0k C:25 M:0 Y:50 K:0 C:0 M:10 Y:100 K:0 C: 100 M:0 Y:0 K:0 referentes aos percentuais de composição da cor e o símbolo de percentagem. Ex.: C 25% M 0% Y 50% K 0%. As “cores processadas” CMYK ainda podem ser representadas utilizando os caracteres caixa-alta da sigla referente a cada tinta, os números www.fundicao.com escala pantone Curso de Produção Gráfica | 610 Formulação = combinação percentual de tintas para configuração de uma cor Pantone. escala de cores comumente utilizada na especificação cromática de peças gráficas. contém aproximadamente 1114 cores apresentadas em papel couchê com brilho e em offset. a escala traz a formulação de todas as cores e ainda indica através do símbolo :: as cores que são possíveis de serem reproduzidas na impressão em CMYK. especificação da cor PANTONE 213C 12 pts PANTONE Rhod. Red 75.0 4 pts PANTONE Warm Red 25.0 formulação A Pantone é uma empresa do segmento gráfico que já existe nos EUA há mais de 40 anos. A Escala Pantone é um padrão reconhecido mundialmente. www.fundicao.com retículas pantone Curso de Produção Gráfica | 910 retículas ou percentuais da cor o uso de retículas de uma mesma cor não representa o aumento do número de cores em uma peça gráfica, uma vez que se trata de percentuais de um mesmo Pantone. PANTONE Orange 021C PANTONE 2945C 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% www.fundicao.com Curso de Produção Gráfica | 020 podemos misturar os Pantones usados na nossa peça gráfica. assim, se nela há o amarelo PANTONE 102C e o azul PANTONE 3005C, criaremos a partir da mistura vários tons de verde. www.fundicao.com Curso de Produção Gráfica | 120 PANTONE 3005C PANTONE 102C + = 50% PANTONE 3005C 30% PANTONE 102C + = www.fundicao.com Curso de Produção Gráfica | 420 50y 100m0m 10m 20m 30m 40m 50m 60m 70m 80m 0c 10c 20c 30c 90m ... 50y 5k 50y 10k 50y 20k 50y 30k verificação de cores... Curso de Produção Gráfica | 520 50y 100m0m 10m 20m 30m 40m 50m 60m 70m 80m 0c 10c 20c 30c 90m ... www.fundicao.com impresso ferramenta de papel preto tabela CMYK www.fundicao.com policromia Curso de Produção Gráfica | 620 uso das 03 cores primárias e o preto (CMYK) como base para formação de “todas” as cores. composição das cores de uma imagem no processo de impressão offset. Trabalhos de 4 cores podem ou não ter foto. policromia + cor especial apesar da enorme variedade cromática proporcionada pela escala CMYK, muitas vezes não conseguimos chegar com exatidão ao tom desejado, neste caso, poderemos incluir na peça mais uma cor, a cor especial. ou ainda cores como prata ou dourado que não são obtidas através do processo CMYK. www.fundicao.com história do papel Curso de Produção Gráfica | 920 a palavra papel originou-se do termo grego papyrus que significa junco. Os egípcios foram os primeiros a desenvolver, de forma rudimentar, o processo de formação do papel [3000 A.C.]. o processo consistia em entrelaçar os juncos, ensopando-os em água e batendo-os sucessivamente até atingirem a lisura e espessura desejada. a invenção do “verdadeiro” papel, tal como o conhecemos hoje, tem sido atribuída a Ts’ai-Lun, da China, no ano de 105 da nossa era. forma chinesa de fabricação do papel • misturar casca de árvores, trapos e outro materiais fibrosos; • batê-los até formar uma substância pastosa; • diluir a substância pastosa em água numa grande tina; • mergulhar um molde raso e poroso na solução pastosa, retirando-a horizontalmente em seguida, de modo a escorrer a água, retendo somente as fibras; • retirar do molde a camada de fibra e coloca-la para secar. www.fundicao.com Curso de Produção Gráfica | 030 caminho percorrido pelo conhecimento da arte de fazer papel China....................................................ano 105 Coréia...................................................ano 600 Japão....................................................ano 610 Islã.......................................................ano 705 India [Samarcanda]................................ano 751 Espanha...............................................ano 1151 Itália...................................................ano 1276 França.................................................ano 1348 Alemanha.............................................ano 1390 Suíça..................................................ano 1411 Portugal...............................................ano 1411 Bélgica..................................................séc XV Turquia................................................ano 1453 Polônia.................................................ano 1491 Inglaterra.............................................ano 1494 Áustria.................................................ano 1498 Boémia................................................ano 1499 Morávia..............................................ano 1500 Rússia..................................................ano 1565 Dinamarca..........................................ano 1570 Lituânia..............................................ano 1577 Holanda..............................................ano 1586 Hungria................................................ano 1613 Estônia................................................ano 1632 Finlândia.............................................ano 1667 Noruega.............................................ano 1684 América............................................ano 1690 Brasil.................................................ano 1810 www.fundicao.com Curso de Produção Gráfica | 130 como podemos ver o papel foi um monopólio chinês durante 600 anos, passando para o domínio quase exclusivo dos muçulmanos durante outros 500 anos. mesmo depois de ser introduzido na Europa o papel demorou a se popularizar devido a obstáculos impostos a sua aceitação. inicialmente o pergaminho ainda tinha a preferência da maioria e realmente sua qualidade era superior se comparado aos rudimentares papéis fabricados até então. poucas pessoas eram alfabetizadas e sabiam escrever fator que restringia a evolução do papel. no século XI a civilizacão árabe possuia bibliotecas com cerca de 150.000 volumes e a européia se espantava com seus mosteiros quando abrigavam 150 obras. de modo geral a publicação de livros europeus era insuficiente para impulsionar uma demanda de papel imediata. por fim a origem muçulmana e judia do papel não era vista com bons olhos pela igreja católica da época que chegou a boicotar o uso do papel em tratados e documentos oficiais. mas com o aparecimento da imprensa na Europa o papel finalmente começou a ser utilizado em larga escala. www.fundicao.com etapas do fábrico do papel Curso de Produção Gráfica | 430 lavagem, peneiração e branqueamento após a obtenção da pasta de fibra ela é lavada, peneirada e branqueada removendo-se todas as impurezas remanecentes que determinem propriedades indesejáveis ao papel. estas impurezas podem fazer com que o papel perca cor e/ou tenha durabilidade reduzida. elas podem até afetar o desempenho do papel no processo de impressão, comprometendo sua absorção. refino o refino é responsável pela fibrilação ou esgarçamento das fibras e pela extração de substâncias gelatinosas das fibras. na fase do refino determina-se também a natureza básica do papel. se a duração do refino é curta, o papel será: • macio; • espesso; • opaco. se a duração é longa o papel será: • duro; • fino/liso; • menos opaco. www.fundicao.com Curso de Produção Gráfica | 530 preparação da pasta para que o papel seja liso, opaco e resistente à umidade a pasta deve receber aditivos, tais como: • cargas minerais; • cola; • corante. as cargas são pigmentos minerais finos que preenchem os espaços entre as fibras para criar uma superfície mais lisa e uniforme. elas aumentam também a opacidade e melhoram a qualidade da impressão. as cargas mais utilizadas são: • de calium; • de carbonato; • de cálcio; • de dióxido de titânio. ingrediente essencial na maioria dos papéis para impressão a cola conserva as fibras unidas e torna o papel resistente à penetração de água e tinta, de modo que esta última não borre quando escrevemos ou imprimimos sobre ele. a cola mais comum ao processo do fábrico de papéis é a de breu. www.fundicao.com esquema das etapas do fábrico do papel Curso de Produção Gráfica | 630 caixa de entrada rolo bailarino mesa plana ou foudrinié seção de plensagem seção de secagem cola colagem superficial seção de enrolamento 80% H2O 70% H2O 4 a 6% H2O ca la n d ra s www.fundicao.com corpo Curso de Produção Gráfica | 930 é o termo usado para descrever o volume, a espessura do papel. há duas formas de medir-se o corpo do papel: • calibre de 4 folhas; • PPC. calibre de 4 folhas usando um micrômetro, mede-se a espessura de 4 folhas, e o resultado é dado em milésimos de milímetro (micro). PPC (página por centímetro) este método consiste em contar o número de páginas por centímetro. é um método bastante comum na área de produção de livros. a espessura de um livro é determinada pelo corpo ou pelo peso de um papel. www.fundicao.com opacidade Curso de Produção Gráfica | 040 denomina-se opacidade, a capacidade de um papel de receber tintas sem que esta seja vista do outro lado da folha. a opacidade é afetada pelo peso do papel e pelo corpo, quanto mais pesado e volumoso, maior é o número de fibras a retardar a passagem de tinta e da luz, portanto maior a sua opacidade. a opacidade pode ser: • visual; • impressa. www.fundicao.com cor Curso de Produção Gráfica | 140 há uma infinidade de cores de papéis. essas cores podem ser superficiais ou impregnadas em toda a massa do papel. existem também uma infinidade de brancuras de papel, que vão desde o branco cremoso até o branco azulado. a brancura do papel é controlada pela adição de: • alvejantes; • tintas fluorescentes; • pigmentos; • outros aditivos. www.fundicao.com cotas Curso de Produção Gráfica | 440 para especificar o formato de uma peça, primeiro devemos indicar a dimensão horizontal (largura) e depois a vertical (altura). o exemplo a seguir mostra que existe um padrão reconhecido pela ABNT, que utiliza o metro como unidade de medida, para cotar uma peça. dimensões: 1,50m X 1,00m 1 ,0 0 m 1,50m www.fundicao.com marcas de corte Curso de Produção Gráfica | 540 também conhecidas como linhas de corte, essas marcas são pares perpendiculares de linhas contínuas de espessura máxima de 0,5 pontos situadas nos quatro cantos da arte final determinando o lugar exato do refil e consequentemente as dimensões finais do impresso. é preciso deixar uma margem nas bordas da peça, para minimizar as diferenças decorrentes de erros de corte na gráfica. esta margem deve variar em média de 2 a 5mm. a este recurso preventivo chamamos de sangria. detalhe da indicação das marcas de corte. www.fundicao.com marcas de dobra Curso de Produção Gráfica | 640 quando planejamos um impresso qualquer sabemos que podemos ter além dos cortes algumas possíveis dobras. dentro da arte-final elas serão indicadas através de linhas pontilhadas exatamente nos locais onde planejamos as dobras. detalhe da indicação das marcas de dobra. ou os formatos mais comuns encontrados no mercado brasileiro de papel são: 660 X 850 mm..................................papel oficial 660 X 960 mm...................................formato BB 760 X 1120 mm................................formato AA 870 X 1140 mm..........................formato americano 760 X 960 mm...........................formato francês 890 X 1170 mm...............................formato AM 500 X 650 mm................................cartolina SP 560 X 760 mm..................................cartolina A www.fundicao.com formatos de papel Curso de Produção Gráfica | 940 formatos econômicos o formato industrial mais utilizado pelas gráficas locais é o BB, 660x960mm. com base nesse formato podemos dispor de uma tabela de formatos econômicos que propiciam maior aproveitamento do papel, evitando grandes perdas de material. www.fundicao.com tabela de cortes econômicos de papel Curso de Produção Gráfica | 050 formato BB (660X960mm) Formato 1 - 96X66cm CORTE FINAL - 94X64cm Formato 4 - 33X48cm CORTE FINAL - 31,5X46cm Formato 6 “A” - 24X42cm CORTE FINAL - 22,5X41cm Formato 2 - 48X66cm CORTE FINAL - 46X64cm Formato 2 “A”- 96X33cm CORTE FINAL - 94X31,5cm Formato 3 - 32X66cm CORTE FINAL - 31X64cm Formato 3 “A”- 96X22cm CORTE FINAL - 95X21cm Formato 6 - 32X33cm CORTE FINAL - 30,5X32cm Formato 5 “A” - 66X19,2cm CORTE FINAL - 65X18cm Formato 5 - 32X34cm CORTE FINAL - 30,5X33cm Formato 4 “A” - 24X66cm CORTE FINAL - 22,5X64cm Formato 6 “B” - 22X48cm CORTE FINAL - 20,5X47cm Formato 7 - 22X37cm CORTE FINAL - 20,5X36cm Formato 8 - 24X33cm CORTE FINAL - 22,5X32cm Formato 9 - 22X32cm CORTE FINAL - 21X31cm Formato 12 “A” - 16X33cm CORTE FINAL - 15X32cm Formato 12 - 22X24cm CORTE FINAL - 21X23cm Formato 11 - 21X25cm CORTE FINAL - 20X24cm Formato 10 “A” - 19,2X33cm CORTE FINAL - 18X32cm Formato 10 - 22X26cm CORTE FINAL - 21X25cm Formato 14 - 19,2X23,4cm CORTE FINAL - 18X22,5cm www.fundicao.com tabela de cortes econômicos de papel Curso de Produção Gráfica | 150 Formato 15 - 19X22cm CORTE FINAL - 18X21cm Formato 16 - 16,5X24cm CORTE FINAL - 15X23cm Formato 18 - 16X22cm CORTE FINAL - 15X21cm Formato 22 - 13X22cm CORTE FINAL - 12X21cm Formato 25 - 13,2X19,2cm CORTE FINAL - 12X18cm Formato 24 “A” - 16X16,5cm CORTE FINAL - 15X15cm Formato 24 - 12X22cm CORTE FINAL - 11X21cm Formato 23 - 12,5X21cm CORTE FINAL - 11,5X20cm Formato 20 - 16,5X19,2cm CORTE FINAL - 15X18cm Formato 30 - 11X19,2cm CORTE FINAL - 10X18cm Formato 32 - 12X16,5cm CORTE FINAL - 11X15,5cm formato BB (660X960mm) www.fundicao.com imagem fotográfica Curso de Produção Gráfica | 450 a imagem fotográfica é representada no computador por um mapa de bits composto por píxels, ou seja, um conjunto de pontos quadrados independentes e densamente agrupados capazes de representar vários tons de cores. a resolução de uma imagem desta natureza é medida em dpi (dots per inches, pontos por polegadas). se alterarmos o formato de uma imagem de 300dpi que meça 5,00x10,00cm para 10,00x20,00cm teremos uma perda de 50% na resolução da imagem final. assim quanto mais aumentarmos o tamanho de uma imagem, partindo de uma matriz pré- definida, menor será a qualidade da imagem final. www.fundicao.com Curso de Produção Gráfica | 550 uma imagem fotográfica pode ser obtida de cinco maneiras elementares: • geração em meio digital; • digitalização de cromo; • digitalização de papel fotográfico; • digitalização de material impresso; • digitalização de objetos 3D. de modo geral, este tipo de imagem é melhor manipulada em softwares como o Adobe Photoshop e Corel Photo Paint, ferramentas que permitem a interferência no padrão de cores dos píxels da imagem. os formatos de armazenamento destas imagens mais comuns ao meio gráfico são: TIF, PSD, JPG ou JPEG e BMP. a imagem vetorial é constituida por fórmulas matemáticas que definem a posição de pontos e trajetórias de ancoragem na tela através de um sistema de coordenadas cartesianas. esta característica permite o cálculo imediato de escalonamento do objeto representado e armazenado na memória do computador proporcionando assim impressões sem perda de qualidade. www.fundicao.com imagem vetorial Curso de Produção Gráfica | 650 os formatos de arquivo mais comuns a este tipo de imagem são: CDR, AI e FH. estes formatos, que guardam imagens vetoriais, tambem podem guardar imagens fotográficas chegando a permitir pequenas edições em seus conjuntos de píxels. Uma imagem vetorial vista na tela de um computador é criada com pontos e curvas matemáticas chamadas de curvas de Bézier. o formato PDF (Portable Document Format) desenvolvido pela Adobe é hoje um formato aceito para o trânsito interno em boa parte das gráficas e pode ser considerado como sucessor do PS. mesmo contendo em si todas as informações necessárias a impressão de um peça gráfica o PDF pode ser editado e é compatível com as plataformas Windows, Macintosh e Unix. além dessas vantagens um PDF é em média 10% menor que um PS correspondente, graças a seus dispositivos de compressão, e apresenta livre transite pela web. www.fundicao.com pdf Curso de Produção Gráfica | 950 www.fundicao.com trânsito de arquivos Curso de Produção Gráfica | 060 contato do cliente com a gráfica solicitação de orçamento encaminhamento de solicitação análise de solicitação elaboração de orçamento conferência de orçamento envio da proposta aprovação da proposta atendimento atendente clientes outros arquivo de proposta www.fundicao.com Curso de Produção Gráfica | 160 verificação de prazos solicitação de reserva de insumos solicitação de arquivos, boneca, etc. envio de material enc. de material p/pré-impressão verificação de material geração de provas envio de provas atendimento atendente clientes outros www.fundicao.com pré-impressão Curso de Produção Gráfica | 460 é chamada de pré-impressão, o conjunto de ações ocorridas após a editoração das peças gráficas a ser produzidas e antes de sua impressão, de fato. esta etapa envolve finalização, conferência de arquivos, digitalização e tratamento de imagens para uso final, geração de fotolitos e/ou chapas de impressão. www.fundicao.com scanners Curso de Produção Gráfica | 560 um scanner (em português mesa digitalizadora) serve para digitalizar imagens, ou seja, a partir de imagens como fotografias, revistas ou livros, podemos transformá-las em imagens de formato digital. entre os scanners de mesa, existem diversos tipos, com conexões diferentes (paralela, USB, SCSI) e recursos variados. scanner plano é o tipo de scanner mais popular e serve para digitalizar uma grande variedade de formatos, tais como fotos, livros, documentos e até objetos com 3 dimensões. de transparências, o que permite digitalizar diapositivos (slides), ou negativos fotográficos. Alguns modelos de scanners planos dispõem de alimentador automático de documentos (ADF=Automatic Document Feeder) e/ou de unidade scanner plano www.fundicao.com Curso de Produção Gráfica | 660 scanner cilíndrico de filme é um aparelho concebido unicamente para a digitalização de filme e negativos fotográficos. resolução óptica é a medida do número de pontos por polegada que o scanner consegue ler. é apresentado, habitualmente, por dpi ou ppp (Dots Per Inch = Pontos Por Polegada). 300 dpi é suficiente para a maioria dos gráficos, texto e imagens para a Internet. se desejar imprimir imagens com qualidade, então recomenda-se um scanner com resoluções de 600 ou 1.200 dpi. este scanner, ao digitalizá-la, transforma a imagem do quadradinho em 90000 dados de informação. Um scanner com uma resolução de 300 dpi óptica consegue ler 90000 pontos por polegada quadrada do documento original. Se tomarmos no documento uma porção de forma quadrada com 2,5 cm de lado, scanner cilíndrico www.fundicao.com provas Curso de Produção Gráfica | 960 a prova de cor é um recurso que simula a impressão offset, ela nos permite verificar antecipadamente a qualidade da reprodução do material através das provas de cor podem-se fazer alterações, antes que todo o serviço seja impresso, evitando problemas com cores ou resolução de imagens. todas as provas devem possuir as marcas de corte que delimitam o tamanho do trabalho, barra de calibragem e escala densitômetro (auxiliam na qualidade e na carga de tinta). existem basicamente dois grupos de provas de cor: • provas obtidas a partir de fotolitos; • provas obtidas sem a necessidade de fotolitos. as principais provas de cor obtidas a a partir de fotolitos são: • prelo; • cromalin (DuPont); • matchprint (Imation); • pressmatch (Agfa). essas três últimas provas apresentam algumas particularidades em comum: • o papel que usam possui uma superfície diferente do que vai ser impresso (aspereza, cor, porosidade, brilho). • a película pigmentada, responsável pela aplicação das cores interage diferentemente da tinta offset na superfície do papel. • essas provas ainda recebem uma lâmina de revestimento protetor transparente. www.fundicao.com provas obtidas a partir de fotolitos Curso de Produção Gráfica | 070 Provas como a Cromalin, MatchPrint e PressMatch também chamadas de provas fotográficas ou de laminação. impressora de cromalin em geral as provas fotográficas são mais rápidas que os prelos, contudo os maiores inconvenientes dessas provas de laminação são: • a necessidade de produzir o fotolito; • o custo relativamente alto de cada prova; • a aparência “plastificada” que o revestimento dá ao papel; • a limitada capacidade de simular as características das impressoras (ganho de ponto, densidade de tinta etc.). prelo a prova de prelo é o mais tradicional dos sistemas de prova, pois consegue simular de forma mais aproximada o impresso final. a impressão é feita em pequenas impressoras manuais ou semi-automáticas, semelhantes à offset através de um proceso conhecido por “offset seco”. para fazer uma prova de prelo é preciso gerar o fotolito, gravar um jogo de chapas e utilizar as tintas e os papéis idênticos ao do produto final. essa prova é feita quando são utilizados papéis especiais no impresso. www.fundicao.com Curso de Produção Gráfica | 170 www.fundicao.com fotolito Curso de Produção Gráfica | 470 é o filme transparente que é utilizado para gravar nas chapas de impressão as informações a ser impressas em cada cor pelo processo do offset. normalmente o fotolito é a mídia intermediária entre a finalização ou arte final e o impresso no processo offset. o fotolito é gerado por máquinas conectadas a computadores servidores chamadas image setters. o processamento do filme do fotolito pode ser feito através de conexão on-line com uma processadora ou por um cassete externo. image setter Cada Pantone tem um fotolito correspondente, então se minha peça tem 3 cores, terá 3 fotolitos. No caso da policromia, a peça gráfica terá 4 fotolitos, um para cada cor (ciano, magenta, yellow e black). Já no caso das cores especiais a mesma coisa, um fotolito para cada, a parte. www.fundicao.com retícula Curso de Produção Gráfica | 570 é o conjunto de pontos obtidos com a decomposição de imagens pelo processo de reticulagem. na retícula a distância do centro de um ponto a outro é igual, o que varia é a distância entre eles. o tamanho do ponto é que se modifica, e é esta variável que define as diferentes tonalidades em uma foto. desta forma, nas áreas escuras os pontos são de dimensões maiores e nas áreas claras menores. reticulagem é um processo que transforma imagens - fotografias, por exemplo - em pontos, para que sejam reproduzidas em offset de maneira perfeita. www.fundicao.com lineatura Curso de Produção Gráfica | 670 No Brasil algumas gráficas utilizam a unidade lcm (linha por centímetro) em função do sistema métrico oficial do país. Uma tendência é o aumento da lineatura para até 80 linhas por centímetro, o que, dependendo do papel, melhora muito a qualidade de reprodução. é a medida que define a resolução de retículas usadas em fotolitos, relacionando as distâncias entre pontos. a unidade de medida da lineatura é o lpi (lines per inches, linhas por polegadas). um trabalho que será impresso, por exemplo, com uma retícula de 150 lpi (lineatura standard de impressão offset), terá melhor definição do que uma retícula com 100 lpi. esta variável é determinada no momento da geração do filme e pode ser facilmente alterada pelo operador em busca de um melhor resultado. 2 dpi1 lpi = 0,4 lcm1 lpi = impressão offset impressão pg080 www.fundicao.com impressão Curso de Produção Gráfica | 080 o offset é caracterizado pelo uso de formas que fazem a separação da área de grafismo da área de contra-grafismo através da repulsão entre tinta e água. uma das principais características do offset é a capacidade da matriz de impressão fazer a separação, durante o momento de impressão, da área impressa e da área não impressa de maneira a garantir a qualidade da imagem final. por este motivo o controle da solução de molhagem (composição aquecida de água, goma arábica e ácido) e da tinta utilizada são extremamente importantes para a qualidade do impresso final. O offset é um sistema de impressão planográfico pois não apresenta diferenças significativas de relevo entre o grafismo e o contra-grafismo (área impressa e não impressa da imagem) de seus produtos. cilindro de pressão papel cilindro de borracha cilindro da chapa cilindros molhadores cilindros entintadores www.fundicao.com Curso de Produção Gráfica | 180 impressora offset o processo offset é um processo de impressão indireto, ou seja, a imagem da matriz passa por um rolo de borracha (cauchú, manta ou blanqueta) que transferirá a tinta para o substrato final. esta técnica reduz o desgaste da chapa de impressão e, devido a elasticidade da borracha, se adapta melhor às superfícies mais ásperas. as áreas de contra-grafismo aceitam a solução dos cilindros molhadores e as áreas de grafismo aceitam a tinta. assim a solução aquosa não se mistura com a tinta oleosa, não permitindo que ela invada o espaço do contra-grafismo. gráfica rápida gráfica rápida pg085 vantagens do sistema de impressão lazer pg086 desvantagens do sistema de impressão lazer pg087 www.fundicao.com gráfica rápida Curso de Produção Gráfica | 580 a impressão lazer de 4 cores que é utilizada nas gráficas rápidas locais também é um processo de impressão planográfico. este processo se utiliza das mesmas cores que o off-set para obtenção das demais “cores”, ou seja a combinação das três cores primárias e o preto. as tintas, contudo, diferem das utilizadas no processo off-set. na impressão lazer elas são em pó. essas tintas são depositadas na superfície do papel uma por vez. a orientação de grafismo e contra-grafismo é dada por indução física. por fim esses depósitos de pó são aquecidos e se fixam em definitivo na superfície do papel. o resultado é uma impressão brilhante parecida com a aplicação de verniz em impressões off-set. formatos os formatos básicos para produção em gráfica rápida são A4, A3, carta e legal. de modo geral a gramatura máxima admitida pelas impressoras lazer é 60Kg ou 180g. papéis os papéis mais utilizados pelas gráficas rápidas são: • Off-set; • Couché brilho; • Couché fosco; • Xerocolt; • Adesivo; • Transfer. www.fundicao.com vantagens do sistema de impressão lazer Curso de Produção Gráfica | 680 muitas vezes uma pequena quantidade de impressos ou um prazo muito curto inviabilizam a escolha do processo off-set. as impressoras lazer imprimem direto no papel, não necessitam de fotolitos ou mesmo de chapas de impressão, e apresentam um custo mais baixo de operação, manutenção e instalação. Quase sempre tem-se a considerar um desconto de aproximadamente 1cm de margem dentro de cada formato utilizado pelas gráficas rápidas. São as áreas de segurança que evitam a ação da tinta da impressão nos cilindros das máquinas. www.fundicao.com sign Curso de Produção Gráfica | 980 é um sistema de recorte computadorizado que representou uma grande revolução na produção de banners, placas de sinalização, faixas, etc. o que antes era feito manualmente, na base da pintura a mão livre ou molde vazado, passou a ter mais definição e qualidade de recorte. de um modo geral os trabalhos passaram a ser executados em prazos mais curtos, uma vez que o sign é mais prático e bem mais rápido. sinalização feita com sign www.fundicao.com vinil Curso de Produção Gráfica | 090 material plástico adesivo que é recortado por um plotter de recorte, segundo as formas previamente estabelecidas. plotter de recorte é o equipamento que através de uma lâmina recorta a superfície do vinil. alguns dos tipos de vinil mais utilizados são: • vinil para aplicações internas; • vinil para aplicações externas; • vinil opaco; • vinil translúcido; • vinil refletivo; • vinil jateado; • vinil fluorescente; • vinil metalizado. www.fundicao.com substratos Curso de Produção Gráfica | 190 o vinil pode ser aplicado em diversos substratos, que devem ser escolhidos de acordo coma necessidade de utilização da peça: • lona (night and day); • panaflex; • papel; • plástico; • PVC; • chapa galvanizada; • aço escovado; • acrílico; • vidro.
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