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Vírus Influenza, Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Vírus Influenza

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 09/12/2009

paulo-roberto-da-s-machado-8
paulo-roberto-da-s-machado-8 🇧🇷

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Baixe Vírus Influenza e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! INFLUENZA Acadêmicas: Elisabete Orling Iara Pimentel Josiane Göegen vírus influenza + subtipo A e B  Os vírus da Influenza podem sofrer de forma permanente, pequenas alterações na sua superfície, caracterizadas como mudanças antigênicas leves. Estrutura do vírus 1-O RNA (Ácido Ribonucléico) Depois que o vírus entra na célula, o RNA guia a fabricação de novos microorganismos. 2-Espículas - Pequenas pontas que facilitam a fixação do vírus nas mucosas e nas membranas das células. 3-Cápside - Tipo de capa para proteger o RNA, núcleo do vírus. 4-Envelope - Estrutura que envolve a cápside, formada por proteínas e gorduras. Como o vírus age 1- O vírus penetra no organismo, principalmente através das mucosas, pele que serve de revestimento para o nariz, a boca e os olhos. 2-Pela mucosa do nariz, o Influenza atinge a corrente sanguínea. A passagem do vírus pela mucosa nasal aumenta a produção de secreção e provoca o primeiro sintoma da gripe: a coriza. 3-Na corrente sanguínea, os vírus atacam as células. 4-O vírus, quando penetra na célula, libera o RNA, que é transformado em DNA (outro tipo de livro de receitas) graças à ação de uma enzima, a transcriptase reversa. 5-Quando o RNA se transforma em DNA, a célula é enganada, pois não interpreta o vírus como corpo estranho. 6-O DNA do vírus se funde com o da célula, impedindo assim seu funcionamento normal e obrigando-a a produzir cópias do vírus.  Apenas segue as instruções genéticas inscritas no interior das suas paredes para fazer cópias de qualquer DNA.  A célula invadida transforma-se numa fábrica de vírus. Deixando de funcionar normalmente.  Estes abandonam a célula que os gerou e partem em busca de outras células para multiplicar-se.  E quando isto acontece em nosso corpo e o sistema imunitário não reconhece o vírus invasor ficamos doentes. Porque o vírus carrega parte do DNA das células. INFLUENZA B  É o vírus sazonal que habita naturalmente entre os seres humanos, é mais comum nas épocas de inferno, mas também pode ocorrer fora da estação. As complicações respiratórias  Traquiobronquite  Pneumonia bacteriana secundária. Outras complicações  Miocardite: quer no Influenza A quer no B  Síndrome de Reye Forma de transmissão  Pode ser transmitida por tosse, espirros saliva, secreções nasais, fezes e sangue.  Infecções também ocorrem por meio de contato com estes fluidos corporais ou com superfícies contaminadas.  A maior parte das variedades do influenza pode ser facilmente neutralizada por meio de desinfetantes e detergentes. Os principais cuidados são:  Descansar bastante e alimentar-se bem;  Beber muitos líquidos como consumos de frutas ou água;  Tomar sucos naturais;  Tomar os remédios na hora certa;  Usar o lenço ao tossir ou espirrar, o que contribui para evitar a contaminação de outras pessoas. Tratamento  Não existe um medicamento eficaz para o tratamento da gripe.  Os remédios servem apenas para diminuir os sintomas.  Considera-se o tratamento da gripe como um "tratamento sintomático  Na maioria das vezes, repouso, a ingestão abundante de líquidos e medicamentos sintomáticos são suficientes para o auxílio à recuperação total Influenza A  O vírus influenza A é classificado em subtipos, que são determinados por glicoproteínas (hemaglutininas e neuraminidases) presentes na sua superfície.  Atualmente está circulando o H1N1. Influenza A  O período de contágio inicia-se 1 a 2 dias e dura até 5 dias após o início dos sintomas, tendo o seu auge nos segundo e terceiro dias após a formação do catarro nos pulmões.  A introdução de um novo subtipo em uma região onde os indivíduos sejam susceptíveis pode desencadear uma epidemia e, eventualmente, uma pandemia, desde que possa ser transmitido de uma pessoa para outra com facilidade.  Influenza A subtipo H1N1 também conhecido como A(H1N1), é um subtipo de Influenzavirus A e a causa mais comum da influenza em humanos. A letra H refere-se à proteína hemaglutinina e a letra N à proteína neuraminidase. Este subtipo deu origem, por mutação, a várias estirpes, incluindo a da gripe espanhola (atualmente extinta), estirpes moderadas de gripe humana, estirpes endémicas de gripe suína e várias estirpes encontradas em aves. Influenza A  A doença diminui em até 95% a imunidade de um ser humano saudável.  Caso uma pessoa portadora do vírus comum seja contaminada com o vírus da gripe suína, as chances de recuperação diminuem 79% em relação a uma pessoa sem o vírus. Sintomas  Calafrios  Febre também é comum no início da infecção, com temperaturas corporais acima de 39 °C.  Dores por todo o corpo, que são piores nas costas e pernas. Sintomas  Dor de garganta  Tosse e espirros  Sensação de frio e febre  Fadiga  Cefaléia  Irritação nos olhos  Congestão nasal  Olhos, pele (especialmente a face), boca, garganta e nariz avermelhados. Pessoas com alto risco de desenvolver complicações :  Indivíduos com 65 ou mais anos de idade,  Pessoas residentes ou com internamentos prolongados em instituições,  Pessoas sem abrigo,  Crianças e adolescentes (6 meses - 18 anos) em terapêutica prolongada com salicilatos, estando portanto em risco de desenvolver a síndrome de Reye após a gripe. Procedimentos adotados em caso de gripe  As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.  Procurar isolar-se das outras pessoas, de forma a diminuir o contágio.  Descansar, ingerir muitos líquidos (água, sumos) e manter a alimentação.  Evitar mudanças de temperatura.  Não se agasalhar demasiado.  Contactar o médico assistente, se é portador de doença crónica ou prolongada.  Não tomar antibióticos sem aconselhamento médico.  Grávidas e mães a amamentar devem receber auxílio de seu médico.  Nas crianças, não se deve dar remédios sem conselho médico.  Durante o período de doença, o indivíduo não deverá ser vacinado. Transmissão  O vírus influenza é facilmente transmitido de uma pessoa para outra através de gotículas eliminadas através da tosse ou do espirro.  A transmissão também pode ocorrer através da contaminação das mãos com secreções respiratórias, pelo do contato direto com outras pessoas (aperto de mãos) ou indireto (tocar em superfícies contaminadas).  A transmissão ocorre quando o indivíduo coloca as mãos contaminadas em contato com a mucosa oral, nasal ou ocular.  Outro fator facilitador da transmissão do vírus é o agrupamento de pessoas em recintos fechados (escolas, lares, meios coletivos de transporte, discoteca). Aos viajantes procedentes de áreas afetadas: Viajantes procedentes, nos últimos 10 dias, de áreas com casos confirmados de influenza A (H1N1)em humanos e que apresentem febre alta repentina, superior a 38ºC, acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações, devem:  Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima.  Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem. Tratamento  Medicamentos anti-virais podem ser utilizados para o tratamento, especialmente os com inibidores de neuramidase.  Existem quatro drogas liberadas para o tratamento da gripe (amantadina, rimantadina, zanamivir e oseltamivir).  Apenas o zanamivir e o oseltamivir têm ação contra os dois tipos de vírus que habitualmente causam a doença em seres humanos (influenza A e B), inclusive novo subtipo A(H1N1).
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