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biossegurança em Enfermagem, Notas de estudo de Biossegurança

biossegurança em Enfermagem

Tipologia: Notas de estudo

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gi-da-silva-3
gi-da-silva-3 🇧🇷

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Baixe biossegurança em Enfermagem e outras Notas de estudo em PDF para Biossegurança, somente na Docsity! Conteúdo desta Apostila 1. INTRODUÇÃO 2. BIOSSEGURANÇA 3. CONTROLE DE GERMES 4. CUIDADOS COM BIOSSEGURANÇA 5. MANUAL DE BIOSSEGURANÇA 0 0 0 1 1. INTRODUÇÃO A importância da educação como instrumento para que se consiga o cumprimento das normas de biossegurança tem sido bastante enfatizada. No entanto, será que quando se destaca a educação nestes estudos não se pensa basicamente em treinamento e transmissão de informação? Esta indagação é pertinente, uma vez que nestes estudos o termo educação geralmente está associado a treinamento e conscientização. Partindo-se da premissa de que a idéia de educação é mais ampla e complexa que treinamento e adestramento, o presente ensaio tem como objetivo refletir a respeito das funções da educação e suas implicações, contribuindo para que se compreenda melhor como a educação pode realmente ajudar no cumprimento das normas de biossegurança; pretende também destacar que a concepção de biossegurança como ação educativa pode trazer importantes contribuições à saúde do trabalhador. BIOSSEGURANÇA: CONCEITUAÇÕES ESSENCIAIS Existem várias definições para biossegurança, que a apresentam como ciência, conduta, conjunto de ações. Tais definições trazem como ponto comum, implícita ou explicitamente, a noção de controle dos riscos. No presente trabalho, será considerada a definição existente nas Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com material biológico do Ministério da Saúde, em que biossegurança é a condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e vegetal e o ambiente. Pode-se afirmar que o conceito de biossegurança implica em uma abordagem técnico- científica do risco, segundo a qual o risco é entendido como "uma realidade objetiva, que pode ser medida, controlada e gerenciada". A perspectiva técnico-científica considera que os riscos podem ser avaliados e controlados de maneira exclusivamente científica . Sendo assim, as discussões e conflitos envolvendo o tema biossegurança estão ligados basicamente a uma avaliação técnico-científica dos riscos. Tal perspectiva não oferece respostas completas e adequadas a questões fundamentais relacionadas ao risco, tornando-se urgente e necessária a confrontação das diversas noções de riscos, subjacentes ao debate sobre biossegurança. O debate sobre o risco na perspectiva técnico-científica tende a se focalizar nas maneiras pelas quais o risco foi identificado e calculado, no nível de seriedade dos riscos e seus possíveis efeitos, nos métodos dos cálculos de risco, na discussão sobre a abrangência dos modelos preditivos e nas formas como as pessoas percebem os riscos. Não se trata de se desconsiderar e negar as contribuições do enfoque técnico- científico, pois, apenas se pode considerá-lo analiticamente deficiente se for feita a separação do marco funcional que o gera. Este enfoque torna-se extremamente útil quando são combinados de maneira adequada outros elementos que o constituem, isto é, as representações individuais sobre insegurança, as formas institucionais de experiência e ordenar novamente o curso da ação; e também a idéia de desenvolvimento ou crescimento como algo contínuo . ARTICULANDO BIOSSEGURANÇA E EDUCAÇÃO Alguns estudos indicam que a informação e a formação centrada em aspectos técnicos não são suficientes para reduzir a ocorrência de acidentes de trabalho. Assim, além de considerar os aspectos técnicos, deve-se atentar para os conflitos vividos pelo trabalhador na realização de seu trabalho e os seus recursos subjetivos, que também são usados para solucionar problemas. De acordo com estudo epidemiológico recente realizado em hospitais públicos brasileiros, o conhecimento dos profissionais de saúde sobre o conceito e as normas de biossegurança, a disponibilidade destas normas no ambiente de trabalho e a realização de treinamento em biossegurança não influenciaram positivamente na redução de acidentes no trabalho. O presente estudo considera a biossegurança como ação educativa, ao invés de reduzi-la a treino e introjeção de normas (como muitas vezes é concebida), pois quando se faz referência à educação, alude-se à totalidade da experiência dos agentes envolvidos, a atividades comuns, algo que não se reduz a um processo de condicionamento. Deve-se voltar neste momento ao "mito da oposição entre riscos reais e riscos percebidos". Este "mito" implica em reconhecer que os riscos reais são aqueles objetivamente reconhecidos pela ciência , enquanto que os riscos percebidos são aqueles "irracionalmente" captados pelo público. Se esta oposição for efetivamente considerada, conseqüentemente as pessoas são concebidas como "tábulas rasas" que devem ser treinadas e conscientizadas para que ajam conforme os especialistas científicos esperam. É fundamental considerar que a comunicação pedagógica tem relação direta com a cultura do receptor, com seu meio familiar, com seus valores, enfim, com o habitus. A partir de Pierre Bourdieu, o habitus pode ser entendido como um conjunto disposições incorporadas (estruturas), que geram, unificam e retraduzem as características intrínsecas e relacionais de uma posição social em um estilo de vida. Porém, há nessa noção uma recusa a reduzir os agentes a meros recipientes passivos, considerando-os ativos e atuantes a partir de suas "matrizes de ação". Habitus geram práticas distintas e distintivas, sendo simultaneamente diferenciados e diferenciadores; habitus significa também uma espécie de senso prático, produto da incorporação de estruturas objetivas. O conceito de habitus expressa, de modo simultâneo, a negação da consciência e do inconsciente, do finalismo e do mecanicismo, indicando um conhecimento adquirido e também um haver, uma disposição incorporada, quase postural. Deve-se compreender o habitus como uma mediação fundamental entre os saberes e as circunstâncias que produzem uma ação. É também uma noção que permite escapar do determinismo cultural, ou seja, julgar os agentes sociais como "idiotas culturais". O conceito de habitus é ao mesmo tempo permeável e hábil, captando, assim, a mudança e a continuidade. A concepção pedagógica de aprendizagem significativa deve ser também enfatizada. Por aprendizagem significativa, compreende-se aqui a articulação dos diversos tipos de conhecimentos adquiridos pelo profissional de saúde com o intuito de analisar e resolver os problemas inesperados. Por isso, há que se trabalhar com uma pedagogia diferenciada, que considere cada ator social com seus potenciais e dificuldades que esteja voltada à construção de sentidos, abrindo, assim, caminhos para a transformação e não para a reprodução acrítica da realidade social. Se a biossegurança também pode ser compreendida como uma ação educativa, deve ser entendida então, não somente como um processo de aquisição de habilidades e conteúdos que objetivam preservar a saúde humana e ambiental, pois, como foi discutida neste ensaio, a idéia de educar ultrapassa a noção de transmissão de conhecimentos e treinos; educação implica em compartilhamento de ações em levar em consideração as disposições, habitus dos agentes, e sobretudo em conceber os agentes realmente como sujeitos de aprendizagem, envolvendo os indivíduos em sua totalidade, considerando suas diferenças e singularidades. Enfim, educar em seu sentido amplo significa recusar a visão dos educandos como recipientes passivos de informações, "tábulas rasas", que devem ser adestradas e conscientizadas, idéia tão cara ao "mito da oposição entre riscos reais e riscos percebidos" subjacente à abordagem técnico-cientifica dos riscos implícita ao conceito de biossegurança. Têm-se desta maneira um paradoxo e um desafio: como pode a biossegurança ser uma ação efetivamente educativa, se conceitualmente sugere transmissão de informações e treinamento? Trata-se apenas de antagonismo superficial, falso paradoxo, porque qualquer que seja a situação em que haja verdadeiramente educação, haverá reconstrução da experiência, reflexão sobre a mesma, reordenamento do curso da ação, a participação em atividades comuns. Além disto, a concepção de biossegurança como ação educativa implica também em uma ruptura, pois, assim, ultrapassa-se a idéia de simples normatização de formas de trabalhar seguras, que em determinadas situações, representam apenas uma prevenção simbólica. Conceber biossegurança como ação educativa significa considerar e respeitar o saber dos trabalhadores, propondo soluções a partir do conhecimento empírico dos agentes sobre os riscos no seu ambiente de trabalho, que se constitui em um dos pressupostos da idéia de uma saúde do trabalhador, ao invés de relacionada, pertencente ao próprio trabalhador. 2. BIOSSEGURANÇA A biossegurança no Brasil está formatada legalmente para os processos envolvendo organismos geneticamente modificados e questões relativas a pesquisas científicas com células-tronco embrionárias, de acordo com a Lei de Biossegurança - N.11.105 de 24 de Março de 2005. O foco de atenção dessa Lei são os riscos relativos as técnicas de manipulação de organismos geneticamente modificados. O órgão regulador dessa Lei é a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), integrada por profissionais de diversos ministérios e indústrias biotecnológicas. Exemplo típico de discussão legal da biossegurança são os alimentos transgênicos, produtos da engenharia genética. Por outro lado, a palavra biossegurança, também aparece em ambientes onde a moderna biotecnologia não está presente, como, indústrias, hospitais, laboratórios de saúde pública, laboratórios de análises clínicas, hemocentros, universidades, etc., no sentido da prevenção dos riscos gerados pelos agentes químicos, físicos e ergonômicos, envolvidos em processos onde o risco biológico se faz presente ou não. Esta é a vertente da biossegurança, que na realidade, confunde-se com a engenharia de segurança, a medicina do trabalho, a saúde do trabalhador, a higiene industrial, a engenharia clínica e a infecção hospitalar (Costa & Costa, 2002; Costa, 1999; 1998). 0 0 0 1 3. CONTROLE DE GERMES Os germes são seres vivos infinitamente pequenos, não sendo possível vê-los a olho nú. Para serem visualizados, precisamos da ajuda de um microscópio. Por isso são chamados de microrganismos ou micróbios = micro (pequeno) bio (vida). Estes micróbios são classificados em: - protozoários - fungos - vírus - bactérias Como exemplo de doenças causadas por protozoários temos a Giardíase, doença intestinal que causa diarréia, a Doença de Chagas causada pelo trypanossoma ou a Toxoplasmose, doença transmitida pelo gato ou carne mal cozida de porco e carneiro contaminados. Das doenças causadas por fungos, temos as micoses de pele e a Candidíase oral (sapinho) ou vaginal. Exemplos de doenças causadas por vírus temos a Gripe, a Hepatites e a AIDS. Como doenças bacterianas, os furúnculos, as amigdalites, as cistites, as diarréias e as pneumonias causadas por estes germes são alguns exemplos. Assim, fica ilustrado que os microrganismos, também chamados de agentes infecciosos, podem causar infecção. Infecção é uma doença caracterizada pela presença de agentes infecciosos que provocam danos em determinados órgãos ou tecidos do nosso organismo causando Manipule e transporte as roupas sujas com sangue, fluidos corporais, secreções e excreções com cuidado. Transporte-as em sacos plásticos. Os serviços de saúde que utilizam rouparia e campos reutilizáveis devem ter um sistema de lavanderia, própria ou terceirizada que garanta a desinfecção destas roupas. • Vacinação Todos os profissionais de saúde devem estar vacinados contra a hepatite B e o tétano. Estas vacinas estão disponíveis na rede pública municipal. Participe de todas as campanhas de vacinação que a Secretaria Municipal de Saúde promove. Vacina é proteção específica de doenças. Equipamentos de Proteção Individual • Luvas As luvas protegem de sujidade grosseira. Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue, fluidos corporais, secreções, excreções (exceto suor), membranas mucosas, pele não íntegra e durante a manipulação de artigos contaminados. As luvas devem ser trocadas após contato com material biológico, entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente, pois podem conter uma alta concentração de microrganismos. Remova as luvas logo após usá-las, antes de tocar em artigos e superfícies sem material biológico e antes de atender outro paciente, evitando a dispersão de microrganismos ou material biológico aderido nas luvas. Lave as mãos imediatamente após a retirada das luvas para evitar a transferência de microrganismos a outros pacientes e materiais, pois há repasse de germes para as mãos mesmo com o uso de luvas. As luvas estéreis estão indicadas para procedimentos invasivos e assépticos. Luvas grossas de borracha estão indicadas para limpeza de materiais e de ambiente. • Máscaras, Óculos de Proteção ou Escudo Facial A máscara cirúrgica e óculos de proteção ou escudo facial são utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos, nariz e boca de respingos (gotículas) gerados pela fala, tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistência e de apoio. Estas gotículas geradas por fonte humana tem diâmetro de até 5μ e se dispersam até um metro de distância quando se depositam nas superfícies. Elas podem ser de sangue, fluidos corporais, secreções e excreções ou líquidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais contaminados. Os procedimentos de maior risco e dispersão de respingos são: broncoscopia, aspiração oral, nasal ou endotraqueal, passagem de sonda gástrica, cirurgias, suturas, técnicas laboratoriais de bioquímica e microbiologia e atendimento odontológico. Outra indicação de uso destes equipamentos é durante a manipulação de produtos químicos como em farmácia hospitalar, áreas de expurgo ou de desinfecção de artigos onde existe o risco químico de contato. As máscaras cirúrgicas devem ter um filtro bacteriano de até 5 μ de diâmetro. São de uso único, mas durante procedimentos de longa duração, sua troca deverá ocorrer quando úmidas ou submetidas a respingos visíveis. • Protetor respiratório (respiradores) Usado para proteger as vias respiratórias contra poeiras tóxicas e vapores orgânicos ou químicos. É indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar, sarampo ou varicela, doenças que são transmitidas via aérea quando inalamos os núcleos de gotículas ressecadas suspensas no ar contendo os germes. Também é indicado no laboratório de microbiologia em técnicas de identificação do bacilo da tuberculose. Outra indicação para o uso do protetor respiratório, de um tipo específico, é no manuseio prolongado de glutaraldeído 2% usado para desinfecção de artigos em ambiente pouco arejado, desde que este protetor tenha uma camada de carvão ativado (máscara escura). Este protetor com carvão ativado filtra gases tóxicos e odores. Seu uso também está indicado para ambientes ou atividades com odor fétido e desagradável. É de uso individual, intransferível e reutilizável. Tem vida útil variável dependendo do tipo de contaminante, sua concentração, da freqüência respiratória do usuário e da umidade do ambiente. Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido), perfurado, rasgado ou com elástico solto, ou quando o usuário perceber o cheiro ou gosto do contaminante. Não deve ser feito nenhum tipo de reparo. Manusear com as mãos limpas e guardar em local limpo. Instruções de uso do protetor respiratório: - Segure o respirador na mão e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz. - Puxe o elástico de cima, passando-o pela cabeça e ajustando-o acima das orelhas. Depois faça o mesmo com o elástico inferior, ajustando-o na nuca. - Pressione o elemento metálico com os dedos de forma a moldá-lo ao formato do nariz. - Para verificar o ajuste, coloque as mãos na frente do respirador e assopre fortemente. O ar não deve vazar pelas laterais. - Para retirar, comece pelo elástico de baixo das orelhas e depois o outro. - Profissionais imunizados por sarampo e varicela não necessitam de proteção respiratória, devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenças infecciosas. • Avental e gorro O avental (limpo, não estéril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções. O avental será selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plástico ou tecido). O avental de plástico está indicado para lavagem de materiais em áreas de expurgo. O avental sujo será removido após o descarte das luvas e as mãos devem ser lavadas para evitar transferência de microrganismos para outros pacientes ou ambiente. O gorro estará indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersão de aerossóis, projeção de partículas e proteção de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos cirúrgicos. É o caso da equipe odontológica e outras especialidades como oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia geral, cirurgia vascular e outras especialidades cirúrgicas. Tanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos laváveis ou do tipo descartável de uso único. A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecção, por 30 minutos em solução de hipoclorito de sódio a 0,02% (10ml de alvejante comercial a 2 a 2,5% para cada litro de água). • Calçados Os calçados indicados para o ambiente com sujeira orgânica são aqueles fechados de preferência impermeáveis (couro ou sintético). Evita-se os de tecido que umedecem e retém a sujeira. Escolha os calçados cômodos e do tipo anti-derrapante. Se o local tiver muita umidade, como em lavanderias, usar botas de borracha. 0 0 0 1 5. MANUAL DE BIOSSEGURANÇA I. INTRODUÇÃO As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANÇA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua área profissional. Os líquidos biológicos e os sólidos, os quais manuseamos nos laboratórios, são, quase sempre, fontes de contaminação. Os cuidados que devemos ter para não haver contaminação cruzada dos materiais, não contaminar o pessoal do laboratório, da limpeza, os equipamentos, o meio ambiente através de aerossóis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Práticas em Laboratório Clínico (BPLC), seguindo as regras da Biossegurança. Para cada procedimento há uma regra já definida em Manuais, Resoluções, Normas ou Instruções Normativas. 1. O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem. 2. Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras, sendo os mesmos, responsáveis diretos por abusos e falta de capacitação profissional para utilizar os equipamentos, reagentes e infra-estrutura. 3. Antes de utilizar qualquer dependência que não seja a do laboratório em que se encontra trabalhando, o estagiário deverá pedir permissão ao responsável direto pelo mesmo. Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. 5. RISCOS BIOLÓGICOS Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros. Classificação de risco biológico: Os agentes de risco biológico podem ser distribuídos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1), classificados segundo os seguintes critérios: · Patogenicidade para o homem. · Virulência. · Modos de transmissão · Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes. · Disponibilidade de tratamento eficaz. · Endemicidade. MÉTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO Os elementos básicos para contenção de agentes de risco: A. - BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO - GLP · Observância de práticas e técnicas microbiológicas padronizadas. · Conhecimento prévio dos riscos. · Treinamento de segurança apropriado. · Manual de biossegurança (identificação dos riscos, especificação das práticas, procedimentos para eliminação de riscos). A.1. - RECOMENDAÇÕES GERAIS · Nunca pipete com a boca, nem mesmo água destilada. Use dispositivos de pipetagem mecânica. · Não coma, beba, fume, masque chiclete ou utilize cosméticos no laboratório. · Evite o hábito de levar as mãos à boca, nariz, olhos, rosto ou cabelo, no laboratório. · Lave as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de agentes químicos, material infeccioso, mesmo que tenha usado luvas de proteção, bem como antes de deixar o laboratório. · Objetos de uso pessoal não devem ser guardados no laboratório. · Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor, de algodão, apenas dentro do laboratório. Não utilize essa roupa fora do laboratório. · Não devem ser utilizadas sandálias ou sapatos abertos no laboratório. · Utilize luvas quando manusear material infeccioso. · Não devem ser usados jóias ou outros adornos nas mãos, porque podem impedir uma boa limpeza das mesmas. · Mantenha a porta do laboratório fechada. Restrinja e controle o acesso do mesmo. · Não mantenha plantas, bolsas, roupas ou qualquer outro objeto não relacionado com o trabalho dentro do laboratório. · Use cabine de segurança biológica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteção contra contaminação. · Utilize dispositivos de contenção ou minimize as atividades produtoras de aerossóis, tais como operações com grandes volumes de culturas ou soluções concentradas. Essas atividades incluem: centrifugação (utilize sempre copos de segurança), misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa), homogeneizadores (use homogeneizadores de segurança com copo metálico), sonicagem, trituração, recipientes abertos de material infeccioso, frascos contendo culturas, inoculação de animais, culturas de material infeccioso e manejo de animais. · Qualquer pessoa com corte recente, com lesão na pele ou com ferida aberta (mesmo uma extração de dente), devem abster-se de trabalhar com patógenos humanos. · Coloque as cabines de segurança biológica em áreas de pouco trânsito no laboratório, minimize as atividades que provoquem turbulência de ar dentro ou nas proximidades da cabine. · As cabines de segurança biológica não devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos tóxicos ou compostos carcinogênicos. Neste caso utilizam-se capelas químicas. · Descontamine todas as superfícies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos. Observe o processo de desinfecção específico para escolha e utilização do agente desinfetante adequado. · Coloque todo o material com contaminação biológica em recipientes com tampa e a prova de vazamento, antes de removê-los do laboratório para autoclavação. · Descontamine por autoclavação ou por desinfecção química, todo o material com contaminação biológica, como: vidraria, caixas de animais, equipamentos de laboratório, etc..., seguindo as recomendações para descarte desses materiais. · Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviço de manutenção. · Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas. Use-as somente quando não houver métodos alternativos. · Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes rígidos, a prova de vazamento e embalados como lixo patológico. · Vidraria quebrada e pipetas descartáveis, após descontaminação, devem ser colocadas em caixa com paredes rígidas rotulada “vidro quebrado” e descartada como lixo geral. · Saiba a localização do mais próximo lava olhos, chuveiro de segurança e extintor de incêndio. Saiba como usá-los. · Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gás, fora da área do laboratório e longe do fogo. · Zele pela limpeza e manutenção de seu laboratório, cumprindo o programa de limpeza e manutenção estabelecido para cada área, equipamento e superfície. · Todo novo funcionário ou estagiário deve ter treinamento e orientação específica sobre BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS e PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA aplicados ao trabalho que irá desenvolver. · Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado à chefia do laboratório, registrado em formulário específico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissão de Biossegurança da Instituição. · Fique atento à qualquer alteração no seu quadro de saúde e dos funcionários sob sua responsabilidade, tais como: gripes, alergias, diarréias, dores de cabeça, enxaquecas, tonturas, mal estar em geral, etc... e notifique imediatamente à chefia do laboratório. B. - BARREIRAS B.1. - BARREIRAS PRIMÁRIAS B.1.1. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI São empregados para proteger o pessoal da área de saúde do contato com agentes infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o equipamento servem também para evitar a contaminação do material em experimento ou em produção. São exemplos: F F F D F F F D F F F D F F F D F F F D F F F D LUVAS As luvas são usadas como barreira de proteção prevenindo contra contaminação das mãos ao manipular material contaminado, reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas mãos sejam transmitidos durante procedimentos. O uso de luvas não substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MÃOS porque elas podem ter pequenos orifícios inaparentes ou danificar-se durante o uso, podendo contaminar as mãos quando removidas. _ Usar luvas de látex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue, fluídos do corpo, dejetos, trabalho com microrganismos e animais de laboratório. _ Usar luvas de PVC para manuseio de citostáticos (mais resistentes, porém menos sensibilidade). _ Lavar instrumentos, roupas, superfícies de trabalho SEMPRE usando luvas. _ NÃO usar luvas fora da área de trabalho, NÃO abrir portas, NÃO atender telefone. _ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em solução e Hipoclorito de Sódio a 0,1% (1g/l de cloro livre = 1000 ppm). Verificar a integridade das luvas após a desinfecção. _ NUNCA reutilizar as luvas, DESCARTÁ-LAS de forma segura. JALECO Os vários tipos de jalecos são usados para fornecer uma barreira de proteção e reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a contaminação das Utiliza o bromoclorodifluorometano. É usado em líquidos inflamáveis, incêndio de rigem elétrica. O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado após seu uso. MANGUEIRA DE INCÊNDIO Modelo padrão, comprimento e localização são fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS. PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESÍDUOS GERADOS EM LABORATÓRIO 1 - RESÍDUOS INFECTANTES Estes resíduos podem ser divididos em quatro grupos a saber: MATERIAL PROVENIENTE DE ÁREAS DE ISOLAMENTO Incluem-se aqui, sangue e secreções de pacientes que apresentam doenças transmissíveis. MATERIAL BIOLÓGICO Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratórios línicos ou de pesquisa, meios de cultura, placas de Petri, instrumentos usados para anipular, misturar ou inocular microrganismos, vacinas vencidas ou inutilizadas, filtros e ases aspiradas de áreas contaminadas. SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS Composto por bolsas de sangue com prazo de utilização vencida, inutilizada ou com orologia positiva, amostras de sangue para análise, soro, plasma, e outros subprodutos. PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE _ As disposições inadequadas dos resíduos gerados em laboratório poderão constituir ocos de doenças infecto-contagiosas se, não forem observados os procedimentos para seu tratamento. _ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plásticos para o lixo tipo 1, de capacidade máxima de 100 litros, indicados pela NBR 9190 da ABNT. _ Os sacos devem ser totalmente fechados, de forma a não permitir o derramamento de seu conteúdo, mesmo se virados para baixo. Uma vez fechados, precisam ser mantidos íntegros até o processamento ou destinação final do resíduo. Caso ocorram rompimentos freqüentes dos sacos, deverão ser verificados, a qualidade do produto ou os métodos de transporte utilizados. Não se admite abertura ou rompimento de saco contendo resíduo infectante sem tratamento prévio. _ Havendo derramamento do conteúdo, cobrir o material derramado com uma solução desinfetante (por exemplo, hipoclorito de sódio a 10.000 ppm), recolhendo-se em seguida. Proceder, depois, a lavagem do local. Usar os equipamentos de proteção necessários. _ Todos os utensílios que entrarem em contato direto com o material deverão passar por desinfecção posterior. _ Os sacos plásticos deverão ser identificados com o nome do laboratório de origem, sala, técnica responsável e data do descarte. _ Autoclavar a 121 C (125F), pressão de 1 atmosfera (101kPa, 151 lb/in acima da pressão atmosférica) durante pelo menos 20 minutos. _ As lixeiras para resíduos desse tipo devem ser providas de tampas. _ Estas lixeiras devem ser lavadas, pelo menos uma vez por semana, ou sempre que houver vazamento do saco. 2 - RESÍDUOS PERFUROCORTANTES Os resíduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos, tanto de acidentes físicos como de doenças infecciosas. São compostos por: agulhas, ampolas, pipetas, lâminas de bisturi, lâminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que se quebre facilmente. PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE · Os resíduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes rígidas, com tampa e resistentes à autoclavação. Estes recipientes devem estar localizados tão próximo quanto possíveis da área de uso dos materiais. · Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes, contendo informações sobre o laboratório de origem, técnico responsável pelo descarte e data do descarte. · Embalar os recipientes, após tratamento para descontaminação, em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum, caso não sejam incinerados. · A agulha não deve ser retirada da seringa após o uso. · No caso de seringa de vidro, levá-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminação. · Não quebrar, entortar ou recapear as agulhas. 3 - RESÍDUOS RADIOATIVOS Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos com baixa atividade provenientes de laboratórios de pesquisa em química e biologia, laboratórios de análises clínicas e serviços de Medicina Nuclear. São normalmente, sólidos ou líquidos (seringas, papel absorvente, frascos, líquidos derramados, urina, fezes, etc.). Resíduos radioativos, com atividade superior às recomendadas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), deverão ser acondicionados em depósitos de decaimento (até que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminação). PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA O DESCARTE · Não misturar rejeitos radioativos líquidos com sólidos. · Preveja o uso de recipientes especiais, etiquetados e apropriados à natureza do produto radioativo em questão. · Coletar materiais como agulhas, ponteiras de pipetas e outros objetos afiados, contaminados por radiação, em recipientes específicos, com sinalização de radioatividade. · Os containers devem ser identificados com: Isótopo presente, tipo de produto químico e concentração, volume do conteúdo, laboratório de origem, técnico responsável pelo descarte e a data do descarte. · Os rejeitos não devem ser armazenados no laboratório, mas sim em um local previamente adaptado para isto, aguardando o recolhimento. · Considerar como de dez meias vidas o tempo necessário para obter um decréscimo quase total para a atividade dos materiais (fontes não seladas) empregadas na área biomédica. · Pessoal responsável pela coleta de resíduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartáveis. Estas serão eliminadas após o uso, também, como resíduo radioativo. · Em caso de derramamento de líquidos radioativos, poderão ser usados papéis absorventes ou areia, dependendo da quantidade derramada. Isto impedirá seu espalhamento. Estes deverão ser eliminados juntos com outros resíduos radioativos. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Os Procedimentos estabelecidos para a eliminação de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-6.05 (CNEN, 1985). O pessoal envolvido na manipulação desses rejeitos devem receber treinamento específico para realização dessa atividade, além de uma regular vigilância médico sanitária. 4 - RESÍDUOS QUÍMICOS Os resíduos químicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes às suas propriedades específicas. Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade, de minimizar, não só acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicológicos), como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo, tais como os teratogênicos, carcinogênicos e mutagênicos. São compostos por resíduos orgânicos ou inorgânicos tóxicos, corrosivos, inflamáveis, explosivos, teratogênicos, etc. Para a realização dos procedimentos adequados de descarte, é importante a observância do grau de toxicidade e do procedimento de não mistura de resíduos de diferentes naturezas e composições. Com isto, é evitado o risco de combinação a) Contaminados ou sujos com material proteico: Após o uso imergí-los em solução de hipoclorito de sódio a 1% em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por, no mínimo, 12 horas. b) Vidraria suja com material aderente (Nujol, Percoll, Adjuvantes oleosos, etc.): Lavar em água de torneira e colocá-los em solução de Extran a 2% próximos a pia das salas dos laboratórios por um período mínimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente). Observação: A vidraria maior que não couber dentro dos vasilhames deve ser tratada colocando-se a solução desinfetante ou detergente dentro da mesma. c) Vidrarias utilizadas com água ou soluções tampões sem proteínas: Os frascos deverão ser lavados pelo próprio usuário, em água corrente e, em seguida, três vezes em água destilada, colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratório, próximo a pia. Após secarem, deverão ser tampados com papel alumínio e guardados nos armários. Tubos e pipetas deverão ser processados como se estivessem contaminados. d) Pipetas sujas com gel: Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas. 2. Lâminas e Lamínulas Colocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com solução de hipoclorito a 1%. Após o trabalho, colocar as lâminas e lamínulas em vasilhames separados. Lavar as lamínulas no laboratório e colocar em vasilhames contendo álcool, na mesa de apoio do fluxo. 3 - Câmara e Lamínula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro: Após uso, colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1%. Após 1 hora, lavar em água corrente, secar e guardar. MATERIAL PLÁSTICO 1) Frasco, tubos de ensaio, seringas, ponteiras e tampas a) Contaminados: Imergir em hipoclorito de sódio a 1% no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias, com exceção das ponteiras, que deverão ser colocadas em recipientes menores, separados. Observação: Encher as ponteiras com a solução de hipoclorito ao desprezá-las. b) Não contaminados, porém sujos com material aderente (adjuvante oleoso, Nujol, Percoll,etc): Lavar em água corrente e imergir em Extran a 2% por tempo mínimo de 04 horas em vasilhame apropriado. 2) Pipetas Descartáveis a) Contaminadas: Colocar no vasilhame para pipeta de vidro. b) Sujas com material aderente: Lavar em água corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro. 3) Tampas pretas de poliestireno: Imergir em formol a 10% ou glutaraldeído a 2% por um mínimo de 24 horas ou 02 horas respectivamente. OUTROS MATERIAIS: 1) Agulhas descartáveis a) Contaminadas: Após o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10%, para isso destinado, pelo menos 24 horas. Observação: DESPREZÁ-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punção acidental do dedo). b) Sujas com material aderente: Desprezá-las com o respectivo protetor bem preso. Após a descontaminação deverá ser incinerado 2) Material Cirúrgico a) Contaminado: Imergir em solução de glutaraldeido a 2% por 02 horas para desinfectar. Após lavar em água corrente e destilada, secar com gase e guardar. Se desejar esterilizar o material, submeter a glutaraldeido a 2% durante 10 horas, lavar e secar com água e gaze estéreis dentro do fluxo laminar. Alternativamente. 3) Tampões de Gaze a) Molhados com cultura Colocar no vasilhame com hipoclorito de sódio a 1% para ser desprezado após desinfecção. b) Secos Deixar em vasilhame reservado por, no mínimo, 48 horas e em seguida reutilizá-los. 4) Filtros Millipore Pequenos Devem ser desmontados pelo operador, colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues à esterilização (até às 16 horas). 5) Culturas de parasitos não utilizados Colocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plásticos. 6) Imãs para agitadores magnéticos Após uso, lavar com água corrente e destilada, secar e guardar. 7) Placas de gel de poliacrilamida Após o uso, lavar em água corrente, água destilada e álcool, secar e guardar. EQUIPAMENTOS, BANCADAS E PIAS 1) Cada usuário deverá limpar e arrumar as bancadas e equipamentos após o uso. 2) No final do expediente as bancadas deverão ser limpas com hipoclorito a 0,5% e, a sexta-feira, à tarde, no caso, na sala de cultura, fazer a mesma limpeza com fenol semisintético (Germipol – 50 mL/L), utilizando máscara. 3) As pias deverão ser limpas no início do expediente, quando forem removidos os materiais a serem lavados. 4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpos, semanalmente, e executar a limpeza, se necessário. ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZAÇÃO A) - LAVAGEM: 1) Retirar, os vasilhames com materiais a serem lavados, da sala, no início do expediente. 2) Lavar o material que estava com hipoclorito de sódio, fenol ou glutaraldeído em água corrente. 3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames específicos para cada tipo de material, pelo período mínimo de 04 horas. 4) Retirar o Extran do material após escová-los (quando necessário), rinsando-os , repetidas vezes, com água de torneira seguido por água destilada. 5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas. 6) Secar o material em estufa. Colocar papel alumínio para cobrir a vidraria não autoclavável e devolver ao laboratório. B) ESTERILIZAÇÃO: 1) PIPETAS Colocar chumaço de algodão, empacotar em papel pardo ou porta-pipetas e esterilizar em forno (170O C – 180O C) por 01 hora. Anexo 1 Classes de risco biológico:
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