Teoria e Natureza do Conhecimento Científico: Diferença entre o Senso Comum e a Ciência, Manuais, Projetos, Pesquisas de Direitos Autorais

Baixe Teoria e Natureza do Conhecimento Científico: Diferença entre o Senso Comum e a Ciência e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Direitos Autorais, somente na Docsity! TEORIA E NATUREZA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO PENSANDO A CIÊNCIA O Conhecimento científico como mito (fora da realidade) • Especialização do aprofundamento do senso comum; • Conhecimento comum e cientifico igualitários; mesma importância; em busca da verdade; • Conhecimento cientifico é diferenciado do senso comum apenas pelo objeto de estudo e métodos de pesquisa. Ciência vs. Senso comum CIÊNCIA • Desenvolvimento ou especialização do senso comum: • Problematizarão com clareza – explicar os fragmentos que compõe um problema; • Projeto de pesquisa – método para resolução da problematização (iniciação). • Afastar do senso comum: • O senso comum não questiona a realidade e torna-a como um fato; • O senso comum possui sentimentos, ambigüidade, imediatismo, não distingue fenômeno (superfície) e essência. • O senso comum é acrítico. • Não é técnica; • Envolve imaginação e dedicação; • Busca a compreensão da realidade, mas o cientista não consegue compreender a realidade na sua totalidade: • A realidade é inapreensível na sua totalidade; • Pontos de vista limitado e parcial; • A realidade nunca é acabada, sempre está em modificação. ARTESANATO INTELECTUAL • Organizar um arquivo: • Sistematizar idéias; • O que é mais interessante. • Conhecer a bibliografia; • Debate. Demarcação cientifica • Separação do senso comum com a ciência; • Senso comum: • Fragmentada; • Acrítico; • Imediatista; • Emotivo; • Crédulo; • Sem sofisticação; • Não separa (fenômeno com essência); • Ambíguo. • Ideologia: justificativa política de posições sociais. • Comportamento: • Imparcial; • Incrédulo; • Citar autores; • Linguagem técnica; • Definir o que quero estudar de forma mais precisa possível através de técnicas. • Cuidados (apresentam a cientificidade): • Validade dos argumentos; • Originalidade do problema; • Profundidade na análise; • Alcance das conclusões; • Apreciação e juízo pessoal das idéias defendidas • Até que ponto ele reproduz o que os outros disseram. • PRODUTO: texto com redação própria e reflexões pessoais. PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA O QUE É UM PROJETO É uma espécie de carta de intenções do que se pretende fazer. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO • Parte do geral para o particular; • Pretende-se original – originalidade do objeto (novo estudo), tratamento diferenciado (rever pesquisas feitas anteriormente); • O projeto deve ser claro, com linguagem simples para todos compreenderem. ETAPAS DO PROJETO 1. Título: relacionado ao objeto e claro. 2. Introdução ou Apresentação: levar o leitor para meu tema. • Tema: área geral do tema (objeto estudado); • Objeto: aquilo que especificamente desejo estudar (recortar); • Objetivo: mostra onde quer chegar. 3. Justificativa: justificar a importância da pesquisa. 4. Problematização (quadro de referências teóricas): questionamento. • Mostrar as bases teóricas através das quais vou realizar no meu trabalho (autores – tema, objeto e objetivo; conceitos); • Hipóteses: afirmação feita para resolver meu objetivo. 5. Metodologia: como estudar, como realizar a pesquisa. • Documentação Direta: baseia-se na coleta de dados (entrevistas, questionários); • Documentação Indireta: coleta de dados (doutrina, legislação e jurisprudência1) 6. Cronograma: organização das atividades da pesquisa no tempo disponível para executar a pesquisa (plano de atividades). 7. Bibliografia: citação dos livros, artigos utilizados na pesquisa. • Bibliografia Consultada: aquela que efetivamente foi lida; • Bibliografia Complementar: textos citados, mas não lidos. 8. Sumário Provisório: divisão dos capítulos e subitens dos capítulos do TCC. 9. Apêndice: textos e dados que não serão importantes na argumentação. 1 PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA JURÍDICA ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 1. Capa Elemento obrigatório, para proteção externa do trabalho e sobre o qual se imprimem as informações indispensáveis à sua identificação. Deve possuir uma coerência estética. Contêm: • ; • ; • . 2. Folha de rosto A ficha de catalogação no verso não é necessária. Elemento obrigatório, que contém os elementos essenciais a identificação do trabalho. Deve conter: • Nome do autor: responsável intelectual do trabalho; • Título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação; • Subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao titulo principal, precedido de dois pontos (:); • Natureza (tese, dissertação, TCC) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros), nome da instituição e área de concentração. Todos localizados à direita; • Nome do orientador; • Local (cidade); • Ano da entrega. Na língua vernácula (português) consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. O resumo deve dar uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho; constitui-se em uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras-chave. Na língua estrangeira consiste em uma versão do resumo em um segundo idioma. Como acima, deve ser seguida de palavras-chave. 8. Sumário Elemento obrigatório, que consiste na enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, acompanhado do respectivo número de página. ELEMENTOS TEXTUAIS 1. Introdução Parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho. Não deve ser numerada. 2. Desenvolvimento (Capítulos) Parte principal do texto, que contêm a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Deve conter cerca de 3 e 4 capítulos. 3. Conclusão Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões, com base na argumentação utilizada, correspondentes aos objetivos ou hipóteses. É geralmente curta (1,5 páginas). • Concluir o que foi argumentado • Opinar com base na argumentação. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 1. Referências (Bibliografia); 2. Apêndice; 3. Anexo. APÊNDICE ANEXO Elementos elaborados pelo autor Elementos não elaborados pelo autor (tabelas, acórdãos) Fonte em tamanho maiúsculo Fonte em tamanho minúsculo Textos não essenciais à argumentação, mas colocados Se houver necessidade CITAÇÃO E NOTA DE RODAPÉ CITAÇÃO O que é? Exposição de conceitos não elaborados pelo autor do trabalho. • Mostra o conhecimento, a erudição na área; • MOTIVOS: se não o fizer, estará violando direitos autorais do autor e haverá falta de honestidade intelectual. Tipos de citação • 2 tipos – indireta ou livre: caracterizada pela explicação das idéias dos autores com as próprias palavras. • Direta (textual ou literal): citar usando as palavras do próprio autor. SUBTÍTULO • Escrito em minúsculas; • NÂO usar negrito, sublinhado e itálico. EDIÇÂO • Não é necessária. LOCAL • Não deixar em branco; • Se houver 2 editoras e/ou locais de publicação: São Paulo: Saraiva; Rio de Janeiro: UFRJ. • Se não tiver local: [s.l.] EDITORA • Se não houver editora: [s.e.] DATA • Se não houver menção da data: [s.d.] • Se souber, aproximadamente, a data de publicação: [200?] • Colocar somente números, sem o divisor de milhares (ponto). CITAÇÃO Indicação de Livro [SOBRENOME], [Nome]. [Título do livro]. [Local]: [Editora], [data] DINIZ, Ana. Fundamentos do direito. São Paulo: Saraiva, 2002 Indicação de Capítulo de Livro [SOBRENOME], [Nome]. [Capítulo]. In: [Título do livro]. [Local]: [Editora], [data] DINIZ, Ana. História do direito no Brasil. In: Fundamentos do direito. São Paulo: Saraiva, 2002 ou [SOBRENOME], [Nome]. [Capítulo]. In: [SOBRENOME DO ESCRITOR DO CAPÍTULO], [Nome do escritor do capítulo]. (Org.). [Título do livro]. [Local]: [Editora], [data] ROMANO, Giovanni. Imagens do direito. In: DINIZ, A. (Org.)2. Fundamentos do direito. São Paulo: Saraiva, 2002 Artigo de Revista Assinado [SOBRENOME], [Nome]. [Nome do artigo]. [Editora], [n° da revista], [pagina], [ano] COSTA, Antônio. A margem da lei. Revista dos Tribunais, Rio de Janeiro, n° 12, p. 134-157, 1998 Artigo de Revista Não-assinado [Nome do artigo]. [Editora], [n° da revista], [pagina], [ano] A margem da lei. Revista dos Tribunais, Rio de Janeiro, n° 12, p. 134-157, 1998 Documento em Meio Eletrônico • Igual a um livro (nome, título, local, editora e data) acrescido de: • Disponível em: • Colocar entre os sinais de menor (<) e maior (>) as informações sobre o endereço eletrônico. • A data de acesso. [SOBRENOME], [Nome]. [Título do livro]. [Local]: [Editora], [data]. Disponível em: http://<endereço do site> Acessado em [dia, mês e ano] 2 ALVES, Castro. Navio negreiro. [s.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: http:// <www.terra.com.br/books/port/port2.htm> Acessado em 10 de jan. de 2002 Norma/legislação [JURISDIÇÃO]. [Título] [edição]. [Local]: [Editora], [data] BRASIL. Constituição (1988) 46ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002