Impacto da Política Econômica do Governo Lula na Inflação e Crédito no Brasil (2003-2006), Trabalhos de Economia

Baixe Impacto da Política Econômica do Governo Lula na Inflação e Crédito no Brasil (2003-2006) e outras Trabalhos em PDF para Economia, somente na Docsity! Universidade Federal de Campina Grande Centro de Humanidades Unidade Acadêmica de Economia e Finanças Economia II O Primeiro Governo Lula Inflação O ano de 2005 registrou os melhores resultados do governo Lula no que se refere ao combate à inflação. Apesar do reconhecido esforço do governo Lula para combater a inflação, nos três primeiros anos de sua gestão não foi alcançado o centro da meta estipulada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Em 2006 é a primeira vez o governo Lula alcançará um resultado menor que o centro da meta estipulada pelo CMN O Brasil aparece em 82º lugar em volume de crédito (atrás de países muito menores, como Costa Rica,Bolívia e Panamá), Conforme o ranking elaborado pela Austin, o baixo nível da relação crédito/PIB no Brasil (32,6%) revela a fragilidade do crescimento econômico do país ao longo das últimas duas décadas. Política Monetária O Banco Central (BACEN) utilizava basicamente as taxas de juros como único instrumento de combate à inflação, mas o uso rígido de tais metas, desconsiderando os choques de oferta e a importância inercial dos preços administrados no Brasil fez com que o governo Lula não conseguisse alcançar o centro da meta nos três primeiros anos de mandato, apesar de utilizar as maiores taxas de juros reais do planeta. Política Fiscal Fica evidente que o governo ao adotar a redução do endividamento público como meta principal da política fiscal deixou o seu papel distributivo e desencadeador do crescimento em um plano secundário. Dentro do seu limitadíssimo papel, a política fiscal do governo Lula alcançou sucesso. A dívida mobiliária do setor público que era de R$ 623,20 bilhões em dezembro de 2002 alcançou assustadores R$ 1,01 trilhão em julho de 2006. Isso mostra que mesmo com um aperto fiscal sem precedentes, a trajetória ascendente do estoque da dívida pública se manteve. O secretário da Receita Federal Jorge Rachid, divulgou no período que o aumento da carga tributária nesses anos de governo Lula ocorreu de maneira “saudável” já que as causas dessa elevação teriam sido o crescimento dos lucros das empresas e da eficiência da administração. Ainda quanto à carga tributária brasileira, percebe-se que ela é comparável apenas aos países com excelentes índices de desenvolvimento humano, o que ratifica a visão de que o problema não é o peso dos tributos e sim o uso dado à arrecadação. ALUNO: Willyan D’amgellis Aires Costa ECONOMIA Período 2009.1