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BOAS PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS - Gado de Corte, Notas de estudo de Economia Agroindustrial

O que são Boas Práticas Agropecuárias ? É um conjunto de normas e procedimentos a serem observados pelos produtores para garantir a produção de alimentos seguros em sistemas produtivos sustentáveis. Importância da implantação das Boas Práticas Agropecuárias O comércio nacional e internacional de carnes requer dos seus fornecedores a implantação de processos de controle de qualidade, para certificar que os produtos ofertados estão de acordo com as normas e exigências do mercado. A imp

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 28/06/2009

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Baixe BOAS PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS - Gado de Corte e outras Notas de estudo em PDF para Economia Agroindustrial, somente na Docsity! BOAS PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS - BOVINOS DE CORTE - Sergio Raposo de Medeiros Eng. Agro. – Pesquisador III II. FUNÇÃO SOCIAL DO IMÓVEL RURAL Proprietários e trabalhadores Bem-estar Aproveitamento Racional e Adequado Relações de trabalho Legalizadas Ambientalmente Correta Socialmente Justo Rentável Recursos naturais e Ambiente Respeitados Econômicamente Justificada • Grau de Utilização da Terra (GUT) – Refere-se a utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente. • Grau de Eficiência na Exploração (GEE) – Referente ao aproveitamento racional e adequado dos recursos. Obrigações sociais e trabalhistas • Seguir a legislação: – Horário de Trabalho – Horas Extras – Alimentação – Moradia – Aviso Prévio – Homologação do Contrato Obrigações Fiscais, Tributárias & Outras • Além de INSS e FGTS: – Contribuição Sindical – Contribuição Confederativa – Outras obrigações: • facilitar o acesso à saúde preventiva; • garantir o acesso das crianças à escola; • proporcionar: segurança no trabalho, treinamentos e lazer. Legislação Ambiental • Normas amplas e rigorosas que podem resultar em: – Aplicação de Multas – Perda de benefícios fiscais – Impedimento a financiamento ou fomento público – Prisão Normas ambientais mais importantes – 1/2 • Código Florestal - Lei 4.771/65 e MP 2.66- 67/2001: – Limita o uso de algumas partes da propriedade: • ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE • ÁREAS DE RESERVA LEGAL Código Florestal ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) • Florestas e demais formas de vegetação natural situadas em diversos locais como: matas ciliares, topos de morros, encostas, etc. como definidos na lei. Normas ambientais mais importantes (2/2) • Lei 6.938/81: Lei da Política Nacional de Meio Ambiente – Determina obrigatoriedade de LICENCIAMENTO AMBIENTAL a inúmeras atividades realizadas no setor rural. – Produtor deve se informar junto ao Instituto do Meio Ambiente e Pantanal (IMAP)* antes de iniciar qualquer empreendimento ou fazer exploração dos recursos naturais. * Ou Órgão equivalente em outro estado. Autorizações Ambientais: • Atividades comuns, não contínuas e desobrigadas do licenciamento. regulamentadas por normas específicas dos órgãos ambientais. • Exemplo: – Corte avulso de árvores; limpeza de pastos; aproveitamento de material lenhoso seco; queima de leiras; queimadas; etc. V – Bem-estar e ética na produção animal. • Manejo considerando as necessidades fisiológicas e comportamentais dos bovinos: – Demanda de mercado. – Melhora eficiência. • Ganhos diretos e indiretos na produção de carne. V – Bem-estar e ética na produção animal. Recursos Necessários • Espaço: Mínimo contexto social equilibrado. • Abrigo – Vegetação mais densa (Matas) Abrigos naturais. • Alimentação: Fome e sede zero ! • Treinamento: Tratadores conscientes do bom manejo evitando estresse. VI. Formação e Manejo de Pastagens • Selecionar forrageira adequada • Formação e manejo corretos e dentro da lei. Exemplo: Licença para a derrubada (IBAMA) • Utilizar corretivos e fertilizantes, conforme análise física e química do solo. • Sementes certificadas, kgs recomendados, conforme Valor Cultural, épocas apropriadas. • Práticas mecânicas de conservação do solo Exemplo: áreas declivosas com terraços. a) Formação e Recuperação das Pastagens • Usar Integração Lavoura-Pecuária • Diversificar pastagens. ESCOLHA DA FORRAGEIRA SOLOS Baixa Fertilidade Média Fertilidade Alta Fertilidade Mal Drenados Declivosos ESPÉCIES FORRAGEIRAS Brachiaria decumbens, B. humidicola, Andropogon gayanus (cvs. Planaltina ou Baeti), B. decumbens, B. humidicola, Andropogon gayanus Brachiaria brizantha cv. Marandu, Tanzânia, Mombaça, Massai, Xaraés, Tifton 85 e Capim elefante Brachiaria humidicola, Capins tangola e pojuca Coast Cross, Tifton, B. humidicola (estoloníferas), Brachiaria decumbens (decumbente) Evitar cespitosos (Tanzânia, Mombaça,etc). OBSERVAÇÕES Consorciados com leguminosas, Solos com < 30% de argila Puros ou consorciados com leguminosas, solos corrigidos com dosagens moderadas de calcário, P e outros nutrientes Solos naturalmente férteis (ou fertilizados) Importante manter boa cobertura de solo VII. Manejo alimentar • Para intensificação da atividade: – Suplementação alimentar e/ou confinamento • Insumos livres de resíduos ou outra substância problemas à saúde animal e humana VII. Manejo alimentar: Não Usar Insumos Ilegais • Suplementos de origem animal – Exemplos: farinha de carne, farinha de osso, farinha de pena, cama de frango, etc; • Antibióticos como aditivo alimentar; • Hormônios ou promotores de crescimento de efeito anabólico. VII. Manejo alimentar: Insumos • Estocar os suplementos em locais pouco úmidos, sem roedores e contaminantes; • Cadastro dos insumos utilizados para efeitos de rastreamento; • Manter reservas de volumoso (cana , silagem, pasto diferido, etc.) para possíveis períodos críticos Identificação individual e o registro de ocorrências • Usar sistema de identificação auditável verificação e comprovação de informações do animal (SISBOV). • Identificação permanente, inviolável e duradoura no tempo, feita ao nascimento. – Exemplos: Brincos, Tatuagem, Ferro quente e “chips”. LOCAIS DE MARCA À FERRO (A) Forma incorreta de marcação à ferro. (B) Forma correta de marcação à ferro. Lei nº 4.714 de 29 de junho de 1965 Fonte: Processamento da Carne Bovina, 2004 Publicação Sebrae/Embrapa b) Manejo sanitário Recomendações Básicas • Medidas Preventivas: • Corte e desinfecção do umbigo dos bezerros, ao nascer (tintura de iodo), 1X/dia, 3 dias consecutivos; • Colostro nos 3 primeiros dias de vida; • Estabelecer calendário anual de controle sanitário e reprodutivo em harmonia com programas oficiais; • Utilizar vacinas e medicamentos aprovados pelo MAPA; Eliminação da Carcaça • A carcaça deve ser completamente queimada em local apropriado (vala sanitária) evitando contaminação das pastagens e do lençol freático. • Animais apenas enterrados: – Risco de formação de poças d’água contaminada. – Animais silvestres (e outros) podem desenterrar as carcaças. b1) Aplicação e uso de vacinas Recomendações • Aplicação em locais inadequados pode provocar lesões nas carcaças redução da lucratividade e produção. • Sempre vacinar na tábua do pescoço, b1) Aplicação e uso de vacinas Recomendações • Nunca congelar as vacinas; • Esterilizar seringas e agulhas em água fervente – Resíduos de desinfetantes Inativam a vacina; • Usar doses recomendadas; • Não vacinar animais debilitados ou estressados. c) Manejo Reprodutivo DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO E DESCARTES • Identificação precoce de fêmeas não prenhes durante a EM. • Diagnóstico > 45 dias após o final da EM. EXAME ANDROLÓGICO DOS TOUROS • Impacto da fertilidade: Touro baixa fertilidade > Vaca baixa fertilidade • Por longo tempo Grandes prejuízos. • Exame andrológico completo c) Manejo Reprodutivo CASTRAÇÃO DOS BEZERROS • Objetivo principal: Facilitar o manejo animais mais dóceis, elimina distúrbios da conduta sexual. • Aceitação no Mercado: Carcaças castrados > Carcaças inteiros. c) Manejo Reprodutivo ADOÇÃO DE PRÁTICAS DE DESMAMA • Desmama tradicional: 6 a 8 meses de idade. • Outros métodos: – Desmama precoce; – Desmama interrompida; – Amamentação controlada. • Para melhorar índices de reprodução, mantendo condição dos bezerros. IX. Instalações Rurais • Apropriados para a pecuária e seguras para os funcionários, sem colocar em risco os animais. • Instalações inadequadas: – Hematomas e feridas porta de entrada para microorganismos, – Furos e/ou cortes no couro ↓↓↓ R$. IX. Instalações Rurais Cercas & Corredores • Arame liso, com balancins. • Lascas ou mourões sem farpas ou pontos salientes. • Corredores para movimentação animais: Cuidado cercas, lascas e mourões não firam os animais. • Cercas elétricas, para a subdivisão das pastagens Volts adequados. IX. Instalações Rurais Curral • Funcional, seguro e confortável para as práticas de manejo. • Localização central da propriedade. • Terreno firme e seco manejo dos animais e embarque nos caminhões. • Paredes lisas e sem saliências (pontas de pregos, parafusos etc.). IX. Instalações Rurais Cochos para Minerais • Cobertos Evitar perdas; • Posicionados na pastagem permitir visita diária dos animais; • Disponibilidade: ~ 5 cm lineares, de cada lado, por animal adulto; • Possuir cerca de 30 cm de largura X 30 cm de profundidade. IX. Instalações Rurais Cochos para suplementação de concentrados e volumosos • Mais largos do que os de minerais: 40 x 50 cm; • Disponibilizados: – 40 cm lineares, para bezerros desmamados, – 70 cm lineares, para animais adultos • Suplementação em pasto cochos leves para facilitam mudanças de local. IX. Instalações Rurais Confinamento • Cochos de alimentação: – Parte frontal do piquete, – dimensionados para conter o volume de alimento ofertado; X - Manejo pré-abate • Visando qualidade da carne, do couro, aproveitamento da carcaça. • Embarque e desembarque Etapas mais críticas: – Bater, acuar contra cercas, porteiras, etc. ↑ contusões e de cortes escuros. • 40% danos couro embarque para o abate. X - Manejo pré-abate: Reduzindo Contusões • Agrupar, previamente, os animais no curral, em lotes uniformes (sexo, idade e peso); • Evitar: – Apartações e correria com os animais no momento de embarque; – O uso de aguilhões e do choque elétrico. – O uso de cães, paus, bandeiras e objetos pontiagudos; – Embarque de animais sem condições de transporte X - Manejo pré-abate: Reduzindo Contusões • Motorista: Acompanhar o embarque e respeitar a lotação máxima; • Aguardar ~ 20 minutos após o embarque Adpatação à gaiola; • De Preferência: Horários mais frescos.
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