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A Importância da Farmacoeconomia na Gestão da Saúde Hospitalar, Notas de estudo de Farmácia

A Importância da Farmacoeconomia na Gestão da Saúde Hospitalar

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 26/06/2009

ricardo-alex-de-sousa-8
ricardo-alex-de-sousa-8 🇧🇷

4.8

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Baixe A Importância da Farmacoeconomia na Gestão da Saúde Hospitalar e outras Notas de estudo em PDF para Farmácia, somente na Docsity! Farmácia Hospitalar o século XX, com o aumento da eficiência da prevenção de doenças e atendimento médico, a expectativa de vida, menor que 40 anos até o ano de 1940, ultrapassou os 65 anos em 1990 (WHO, 1997, Melo et al, 2006). Todavia, com este crescimento, vem o ônus: aumento dos gastos com equipamentos, materiais e medicamentos. Surge, ainda na década de 90, uma preocupação da sociedade como um todo e, principalmente, das enti- dades hospitalares, em relação aos custos com uso de medicamentos e, desta maneira, técnicas de economia em saúde têm sido utilizadas para avaliar as implicações do custo na farmacoterapia. Sabe-se que as implicações farmacoeconômicas impactam diretamente sobre o uso racional de medi- camentos, pois isto implica na adesão e continuidade de tratamento do paciente. Neste sentido, estudos farmacoeconômicos podem ajudar a prever variações econômicas no uso do medicamento corroborando com o cumprimento da farmacoterapia racional, principal- mente dentro dos hospitais. A Importância da Farmacoeconomia na Gestão da Saúde Hospitalar Leonardo R. L. Pereira, Camila Alves Areda e Karin Vicente Greco N Farmácia Hospitalar Os estudos farmacoeconômicos apresentam como objetivo central a identificação, quantificação e compa- ração dos custos versus as conseqüências econômicas, clínicas e humanísticas. Pode-se entender como custos os recursos consumidos com produtos farmacêuticos e serviços, sendo representados pelos investimentos financeiros em saúde e classi- ficados como diretos, indiretos e intangíveis (Drummond et al, 1997). Os custos diretos são asso- ciados diretamente com os cui- dados médicos e medicamentos (Robertson et al, 2003) e podem ser classificados em sanitários (médicos) ou não sanitários (não-médicos). Já os custos in- diretos são caracterizados pela perda de capacidade produtiva dos pacientes em conseqüência da morbidade ou mortalidade (Carlos et al, 2001). Entretanto, devido às dificul- dades de avaliação objetiva dos custos indiretos, algumas agên- cias internacionais estabelece- ram documentos que discutem a necessidade e a forma de se quantificar esses custos, tais como a Australian Pharmaceutical Benefits Advisory Committee e a The National Institute for Clinical Excellence. Os estudos farmacoeconômicos também permitem a realização da análise dos custos intangíveis, que são associados à dor e ao sofrimento, sendo os mais difíceis de quantificar e avalizar, pois consideram a qualidade de vida dos indivíduos (Robertson et al, 2003). Além da mensuração dos custos, a farmacoeconomia também analisa os benefícios, que podem ser econômicos ou não eco- nômicos, tais como efeitos na saúde, aumento na expectativa e na qualida- de de vida (Zanini et al, 2001). Quando custos e benefícios se estendem por vários anos, um fator deve ser utilizado para normalizar os valores, pois as perspectivas de hoje dependem de quando os custos serão pagos e o quanto de benefícios foi acumulado (Robertson et al, 2003). Na avaliação farmacoeconômica várias metodologias podem ser uti- lizadas, desde a simples análise de minimização de custo, isto é, a esco- lha da melhor, entre duas alternativas que tenham efeitos idênticos, até as análises mais complexas, tais como custo-benefício, custo-efetividade e custo-utilidade. As metodologias variam conforme o objetivo e a perspectiva da análise. Portanto, a análise far- macoeconônica não deve ser encarada como determinante, nem atribuí-la peso de decisão maior que a política de me- dicamentos, porém essa ferramenta representa importante fator na tomada de decisão.
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