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Fichamento de Livro: O que é sociologia, de Carlos Martins, Notas de estudo de Sociologia

Este é um fichamento dos 2 primeiros capitulos do livro, O que é Sociologia, de Carlos Martins. O compartilhamento deste material é com ituito de ajudar quem não consegue fazer o fichamento deste livro. Obs.: Este arquivo não foi revisado. É extremamente proibido copiar este arquivo como trabalho, isso é crime. Este arquivo é somente auxilio.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010
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Compartilhado em 17/06/2009

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carlos-ricardo-cristino-4 🇧🇷

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Baixe Fichamento de Livro: O que é sociologia, de Carlos Martins e outras Notas de estudo em PDF para Sociologia, somente na Docsity! UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Aluno: Carlos Ricardo L. Cristino Matricula: Curso: Ciências Econômicas - Economia - Turno: Noturno Entrega do Trabalho: 20/06/2009 Martins, Carlos Benedito, 1948 – O que é sociologia / Carlos Benedito Martins – 38. ed. – São Paulo: Brasiliense, 1994. (Coleção primeiros passos; 57) Capítulo Primeiro: O surgimento A sociologia é uma ciência que surge em meio à queda da sociedade feudal e a consolidação na nova civilização, a capitalista. E com uma história “nova”, onde o homem confronta-se com problemas inéditos. A sociologia vem com intuito de compreender a nova sociedade formada. “ O surgimento [...] coincide com os derradeiros momentos da desagregação da sociedade feudal e da consolidação da civilização capitalista.” Martins (1994, p.10) A revolução industrial não ficou vinculada somente na introdução de maquinas a vapor e da mecanização do meio de produção. Ela foi o marco da “vitória” da indústria capitalista. Onde o empresário, uma nova figura para sociedade, foi aos poucos se tornando detentor das maquinas, das terras e das ferramentas, passando a converter grandes massas humanas em simples trabalhadores despossuídos. “ A dupla revolução que este século testemunha - a industrial e a francesa – constituía os dois lados de um mesmo processo, qual seja, a instalação definitiva da sociedade capitalista.” Martins (1994, p.11) No inicio da industrialização houve uma intensificação da pobreza de tal forma, que o ser humano que já era pobre passou a viver como verdadeiros animais, onde seus patrões não mostravam interesse em melhorar as condições de trabalho, somente de intensificar cada vez mais os lucros, independente da forma que fosse obtido. “A formação de uma sociedade que se industrializava e urbanizava em ritmo crescente implicava a reordenação da sociedade rural, a destruição da servidão, o desmantelamento da família patricial etc. A transformação da atividade artesanal [...] em atividade fabril, desencadeou uma maciça emigração do campo para a cidade, assim [...] engajou mulheres e crianças em jornadas de trabalho de pelo menos doze horas [...] ganhando um salário de subsistência.” Marins (1994, p.12-13) O rápido processo de industrialização não somente encheu as cidades com o êxodo rural, mas trouxe conseqüências terríveis para essa nova forma de vida, como o aumento da prostituição, do suicídio, do alcoolismo, do infanticídio, da criminalidade, entre outros problemas sociais que embora já existissem forma ficando cada vez mais perturbador na vida urbana “A desaparição dos pequenos proprietários rurais, dos artesãos independentes [...] tiveram um efeito traumático sobre milhões de seres humanos ao modificar radicalmente suas formas habituais de vida. Estas transformações [...] faziam-se mais visíveis nas cidades industriais, local para onde convergiam todas estas modificações e explodiam suas conseqüências.” Martins (1994, p. 13) A revolução industrial criou uma nova classe – o proletariado – formada por trabalhadores da indústria, que descontente com seu trabalho promoveram manifestações e formaram os sindicatos, pois descobriram que unindo forças poderiam combater expressivamente os males que os assolavam. “Um dos fatos de maior importância relacionados com os relacionados com a revolução industrial é sem dúvida o aparecimento do proletariado e o papel histórico que ele desempenharia na sociedade capitalista.” Martins (1994, p 14) Com os novos acontecimentos, a nova ciência tinha então o seu material de estudo, os novos problemas enfrentados pela sociedade. Onde os pensadores debatiam as novas condições no cotidiano da nova sociedade. “Pensados [...] podiam discordar entre si ao julgarem as novas condições que deveriam ser realizadas na nascente sociedade industrial, mas todos eles concordavam que ela produzira fenômenos inteiramente novos que mereciam ser analisados.” Martins (1994, p.15) Na sociedade pré-capitalista a sociologia era inexistente devido esta sociedade ser estática, de forma que o ritmo o nível das mudanças não chegavam a formar na sociedade um objeto a ser investigado. “O surgimento da sociologia, como se pode perceber, prende-se em parte aos abalos provocados pela revolução industrial, pelas novas condições de existência por ela criadas.” Martins (1994, p-16) A partir da sociologia o homem se desprende de seus dogmas e passar a analisar a sociedade de uma maneira racional. Verificando seus problemas através do emprego da razão sistemática, fazendo assim uma linha de pensamento na sua analise problemática. “ O emprego sistemático da razão do livre exame da realidade [...] representou um grande avanço para libertar o conhecimento do controle teológico [...] para a formulação de uma nova atitude intelectual diante dos fenômenos da natureza e da cultura.” Martins (1994, p-18) Em um século de alta produtividade onde os pensamentos alçavam novos rumos, século XVIII, foi deixado a idéia de analise individual e passando a observar com minúcia os grupos sociais. Fazendo com que sociologia torna-se uma ciência de analise generalista. “[...] desta época a disposição de tratar a sociedade a partir do estudo de seus grupos e não dos indivíduos isolados. Esta orientação [...] estava nos trabalhos de Ferguson, que acrescentava que para o estudo da sociedade era necessário evitar conjecturas e especulações.” Marins (1994, p-19) Os iluministas eram contrários a qualquer vinculo que o homem possuísse com instituições ou tradições, pois os acreditava, que já que o homem é individuo dotado de razão, tinha uma necessidade natural de liberdade. Desta maneira não poderia aceitar o mundo como algo imutável e imposto pelo sagrado, podendo ele sim desvincular de suas “correntes” dogmáticas. “Combinando o uso da razão e da observação, os iluministas analisaram quase todos os aspectos da sociedade. [...] Dessa forma reivindicavam a liberação do indivíduo de todos os laços sociais tradicionais, tal como as corporações, a
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